Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Maio de 2010
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- Thomas Marques Silva
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1 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Maio de 2010
2 Emoção: a outra inteligência Muitos estudiosos discutem a relação entre pensamento e emoções. Algumas definições segundo o artigo de Grewal e Salovey (2007, p.35) : Quociente emocional (QE): conjunto de habilidades úteis para o convívio social. Inteligência Emocional: estágio de evolução do pensamento humano. Sinaliza uma importante expansão de novas teorias da inteligência. O quanto as emoções influenciam nossas vidas e aprendizagens? m.wp-content.uploads.inteligenciaemocionalnuevo_thumb.jpg
3 Inteligência Social: habilidade de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos outros, e de agir de acordo com essa percepção. As interações sociais e afetivas influenciam no reconhecimento de emoções de outras pessoas, dependendo das vivências que tiveram. A Inteligência Emocional interfere nas relações sociais. Fonte:
4 A emoção influencia nossas escolhas e decisões. Emoção e razão são inseparáveis; se não se levar em consideração uma, a outra também será prejudicada.
5 Inteligência Emocional na definição de diferentes teóricos
6 As emoções podem prejudicar o processo de aprendizagem, que está ligada à motivação. As aprendizagens ocorrem principalmente por meio de interações sociais (daí a importância de saber controlar suas emoções e reconhecer a dos outros).
7 A dança da empatia A maior parte do tempo de nossas vidas estamos interagindo com outras pessoas. É a partir da interação que aprendemos e sobrevivemos. As nossas expressões revelam nossos estados mentais (tristeza, alegria, raiva...).
8 A pesquisa a respeito da interação humana pode ser dividida em três partes: plano social, cognitivo e neural. A partir de estudos, foi possível concluir que a cooperação causa uma sensação de bemestar ao cérebro, ao contrário do que causa a desonestidade, por exemplo. 1sBNrymeVI/s320/enigma-da-coopera%C3%A7%C3%A3o-thumb jpg
9 Outros estudos mostram que o fato de nos colocarmos no lugar do outro (empatia) também é uma questão cerebral. Nós não compreendemos os sentimentos dos outros simplesmente porque nosso cérebro apreende sua perspectiva, mas porque realmente compartilhamos tais sentimentos ou sensações. (SINGER e KRAFT, 2007, p.48)
10 A capacidade de empatia tem a ver com um sistema que codifica experiências sociais, ou seja, usamos informações armazenadas em algum tipo de banco de dados emocionais para antecipar certos eventos, seja para nós ou para os outros. (SINGER e KRAFT, 2007, p.49)
11 Tramas da cooperação A empatia pode ser dividida em dois tipos, segundo Aglioti e Avenanti (2007, p.51): a cognitiva: capacidade de adotar e compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas. a afetiva: habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
12 Espectro Autista Em pessoas autistas, os mecanismos empáticos estão aparentemente deficientes, pois elas possuem dificuldade de interação social e comunicação. Conforme a pesquisa de Henriques (2009), a criança autista tem dificuldade em se relacionar com outros indivíduos, mantém-se distante, evita o contato visual, demonstra falta de interesse pelas pessoas e não busca conforto quando se machuca, consequentemente, mantém uma distância das pessoas e de suas emoções, não permitindo aproximações íntimas, seja de amizade ou de qualquer outra ordem.
13 A Inteligência Emocional pode ser vista como uma Inteligência Social, pois ela influenciará nossa relação com os outros. Howard Gardner conceituou-a como inteligência intrapessoal.
14 Inteligência Intrapessoal A característica principal dessa inteligência é a facilidade em compreender e identificar as próprias emoções e lidar com elas de forma adequada às várias situações e aos objetivos pessoais. Implica a necessidade de refletir e de autoavaliar. As pessoas conhecem os seus pontos fracos e fortes e conseguem definir objetivos e desafios adequados, não alimentando expectativas irrealistas. Veem o sucesso como resultado do seu esforço, do seu trabalho consciente e planificado e da sua persistência. Estudantes caracterizados por este tipo de inteligência, responsabilizam-se pela sua própria aprendizagem, autorregulando o seu estudo. Por isso, gostam de estudar sozinhos. (ZENHAS, 2005)
15 Para Gardner, o propósito da escola deveria ser o de desenvolver as inteligências múltiplas e ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos de ocupação adequados ao seu espectro particular de inteligência. Gardner propõe uma escola centrada no indivíduo, voltada para um entendimento e desenvolvimento ótimos do perfil cognitivo do aluno. (TRAVASSOS, 2001, p.2) AAAAAAAAAtc/-5RATd5wsG0/s320/escolas+ers.gif
16 Como pode o professor/educador ajudar os alunos no desenvolvimento da inteligência intrapessoal? Promovendo a definição de objetivos pessoais e realistas e a definição de estratégias adequadas. Ajudando-os a estabelecer metas pessoais para o seu estudo, de acordo com os seus objetivos, as suas dificuldades e o seu ritmo. Levando-os a praticar uma autoavaliação da sua aprendizagem após cada sessão de estudo. Proporcionando diferentes estratégias de aprendizagem e promovendo uma autoavaliação da sua utilização, para que cada aluno se torne mais consciente do seu estilo de aprendizagem. (ZENHAS, 2005)
17 Referências Essas lâminas foram baseadas em: AGLIOTI, Salvatore M.; AVENANTI, Alessio. Tramas da cooperação. In: Revista Mente e Cérebro. Duetto. Ano XV. Nº 179. Dez/2007. GREWAL, Daisy; SALOVEY, Peter. Emoção: a outra inteligência. In: Revista Mente e Cérebro. Duetto. Ano XV. Nº 179. Dez/2007. SINGER, Tania; KRAFT, Ulrick. A dança da empatia. In: Revista Mente e Cérebro. Duetto. Ano XV. Nº 179. Dez/2007. Outras referências: HENRIQUES, Solange. O que é autismo infantil. Disponível em: < Acesso em: 04 fev TRAVASSOS, Luiz Carlos Panisset. Inteligências Múltiplas Disponível em: < > Acesso em 28 maio ZENHAS, Armanda. Inteligência intrapessoal Disponível em: < 3BA2C8E70&channelid= BB03A1FE BA2C8E70&schemaid=&opsel=2> Acesso em 28 maio 2010.
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