EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE SÃO PAULO.

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1 EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE SÃO PAULO. Autos do Processo nº Sergio Valente, arquiteto, infra-assinado, perito nomeado por V. Excia. nos autos da ação judicial de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, que tem como requerente ARMANDO BERNARDINO FERREIRA E OUTRO, vem respeitosamente apresentar a Vossa Excelência, após ter vistoriado o imóvel, procedido a todas as diligencias necessárias ao cumprimento de sua missão, o seguinte. LAUDO PERICIAL São Paulo, 10 de abril de Sergio Loureiro Valente Junior Arquiteto Urbanista Perito Avaliador e Vistoria de Imóveis. CONPEJ/SP fls de 72

2 LAUDO DE AVALIAÇÃO MERCADOLÓGICA DE PERÍCIA JUDICIAL AVALIAÇÃO DE IMÓVEL O Perito Sergio Valente, matrícula nº do CONPEJ/SP, foi nomeado por V. Excia., para desempenhar as suas funções com honestidade, lealdade e disciplina, visando avaliar imóvel referente aos autos da ação judicial nº I HISTÓRICO Em 18 de maio de maio de 2015, este signatário foi nomeado V. EXA. para avaliação do bem penhorado. Após aguardar o andamento do processo e tendo sido realizado o depósito referente aos honorários, pelos requerentes, e V. Excia. solicitar o início dos trabalhos. Este signatário informou nos autos a data de vistoria (dia 29 de março de 2018), e assim, foi realizada. Após coletar informações de mercado e outras informações necessárias, juntamente com as já levantadas na vistoria do imóvel, foi possível realizar o presente laudo. II CARACTERÍSTICAS DOS EXAMES De Perícia do imóvel situado à Rua Pedro Malaquias, 177, Tatuapé - SP, para apuração do real valor do imóvel no mercado brasileiro. A avaliação de um imóvel, além da vistoria, são acrescentados diversos fatores, onde são observados as condições físicas exatas do imóvel; as condições de segurança, higiene, mobilidade, lazer e manutenção, a localização, o comércio, conduções; enfim toda a infraestrutura do bairro, pois são fatores que podem valorizar ou depreciar um imóvel. III EQUIPAMENTO UTILIZADOS Foram utilizados durante os exames: Câmera digital da marca Canon modelo EOS 550D, lente EF- S mm e 10.0 mega pixels e uma trena profissional da Marca Thompson de 10 metros. fls de 72

3 IV DA VISTORIA No dia 29 de março de 2018, às 9:00 horas (da manhã), o Perito acima designado, efetuou a vistoria para avaliação do imóvel em questão (R. Pedro Malaquias, 177, Tatuapé - SP) em propriedade de Cleber Metta e Maria Aparecida Metta com objetivo de coletar informações e fotografias do imóvel para elaborar o laudo pericial. As partes não indicaram assistentes técnicos, no entanto, fui acompanhado na vistoria pela proprietária Maria Aparecida, que alegou estar separada de Cleber Metta, e morar sozinha no imóvel em questão somente com seus filhos (Andreza e Cleber Junior). V DO TERRENO O Terreno ocupado pelo imóvel em questão possui formato regular e topografia plana em nível com a via publica. Encontra-se delimitado por muros de alvenaria. O solo aparenta ser seco e firme, medindo 10 metros de frente para a rua Pedro Malaquias, por 38,50 metros de um lado e 31,90 do outro, e tendo nos fundos idêntica medida da frente (10 metros), encerrando a Área total em: (trezentos e sessenta metros quadrados). O Imóvel Avaliando está registrado no 9 Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, Matriculado sob o n AREA TOTAL DO TERRENO: 360,00M² Está cadastrado com o numero de contribuinte n fls de 72

4 VI DAS BENFEITORIAS (DESCRIÇÕES) (ANEXOS VIII ao XXXVI) Sobre o terreno acima descrito, encontra-se edificada uma construção residencial assobradada em dois pavimentos (térreo e superior). - Segue descrição dos cômodos do pavimento térreo: GARAGEM Garagem para 3 veículos com piso em ardósia. Parede em tinta PVA branco. E portões metálicos. SALA ESTAR E JANTAR Salas com piso em madeira, paredes em tinta PVA branco, portas e janelas em madeira com gradis, e teto em laje com tinta PVA branco. COZINHA E SALA DE ALMOÇO Cozinha possui piso frio cerâmico, paredes com azulejo até o teto, iluminação e ventilação naturais, com esquadrias de ferro basculantes. Existe uma parte de Armários Planejados. Teto em laje com tinta PVA branco e portas de madeira. LAVABO Lavabo com piso frio em cerâmica, paredes com azulejo até o teto. Teto em laje com tinta PVA branco e porta de madeira. DEPÓSITO Depósito em baixo da escada, com piso frio em cerâmica, paredes em tinta PVA branco e porta de madeira. SALA ÍNTIMA Sala intima com piso em madeira, paredes em tinta PVA branco, portas e janelas em madeira, e teto em laje com tinta PVA branco. EDÍCULA Edícula possui piso frio cerâmico, paredes com azulejo e tinta pva, e teto em laje com tinta PVA branco. fls de 72

5 BANHEIRO EDÍCULA O banheiro da edícula possui piso frio cerâmico, paredes com azulejo até o teto, este em laje com tinta PVA branco. QUINTAL Quintal com piso inacabado com parte do piso em cerâmica e parte do piso em concreto, paredes em tinta pva antigo. CORREDOR LATERAL Corredor lateral com piso cerâmico e parte do piso em concreto, paredes em tinta pva antigo. - Descrição dos cômodos do pavimento superior: SUÍTE Suíte com piso em madeira. Parede em tinta PVA branco. Esquadria em madeira e gradis de ferro. Porta de madeira. Forro em laje com tinta PVA branco. BANHO SUÍTE Banheiro com piso frio em cerâmica, e nas paredes revestimento cerâmico até o teto. Esquadria em ferro. Teto em laje. Porta de madeira. CLOSET Closet com madeira e teto em laje com tinta PVA branco. DORMITÓRIO 1 Dormitório com piso em madeira. Parede em tinta PVA branco. Esquadria em madeira e gradis de ferro. Porta de madeira. Forro em laje com tinta PVA branco. DORMITÓRIO 2 Dormitório com piso em madeira. Parede em tinta PVA branco. Esquadria em madeira e gradis de ferro. Porta de madeira. Forro em laje com tinta PVA branco. DORMITÓRIO 3 Dormitório com piso em cerâmica. Parede em tinta PVA branco. Esquadria em madeira e gradis de ferro. Porta de madeira. Teto em laje com tinta PVA branco. fls de 72

6 BANHEIRO Banheiro com piso frio em cerâmica, e nas paredes revestimento cerâmico até o teto. Esquadria em ferro. Teto em laje. Porta de madeira. SALA Sala com piso em cerâmica. Parede em tinta PVA branco. Esquadria em alumínio e gradis de ferro. Porta de madeira. Teto em laje com tinta PVA branco. BANHEIRO Banheiro com piso frio em cerâmica, e nas paredes revestimento cerâmico até o teto. Esquadria em ferro. Teto em laje. Porta de madeira. SACADAS Sacada com piso cerâmico, paredes em tinta pva e guarda corpo em ferro. COZINHA Cozinha possui piso frio cerâmico, paredes com azulejo até o teto, com porta em alumínio. Teto em laje com tinta PVA branco. LAVANDERIA Lavanderia possui piso frio cerâmico, paredes com azulejo até o teto. Teto em laje com tinta PVA branco. BANHEIRO SERVIÇO Banheiro com piso frio em cerâmica, e nas paredes revestimento cerâmico até o teto. Teto em laje. Porta de madeira. ESCRITÓRIO Escritório com piso em cerâmica. Parede em tinta PVA branco. Esquadria em madeira. Porta de madeira. Teto em laje com tinta PVA branco. AREA CONSTRUIDA TOTAL : 524,00M² (quinhentos e vinte e quatro metros quadrados) fls de 72

7 VII DA LOCALIZAÇÃO (anexo V ao VIII) A residência está localizada na vila Carrão, com comércio e Condução muito próximos. A Rua Pedro Malaquias (onde esta o imóvel em questão), esta situada em uma região entre a Av. Aricanduva e Av. Rio das Pedras. O Bairro já é consolidado, e possui um comércio ativo com supermercados, padarias, farmácias, casas lotéricas, pizzarias, restaurantes, lojas de roupas, banca de jornal, imobiliárias, demais comércios e serviços em geral. Não possui comunidades vulgarmente denominadas de favelas e cortiços. Entretanto, a maioria das ruas do bairro possui transito intenso. O bairro de Vila Carrão entrou para o rol de empreendimentos imobiliários cinco estrelas na Zona Leste. De acordo com a lei de Zoneamento /16, que regula o uso e ocupação do solo, o imóvel pertence a Zona ZM Zona Mista. A taxa de ocupação vem fixada em 85% da área do lote e coeficiente de aproveitamento máximo vem fixado em 2 (duas vezes a área do lote). fls de 72

8 Mapa e dados coletados nos sites da Prefeitura de São Paulo VIII DA AVALIAÇÃO (AMOSTRAS - anexo I) Consiste em se determinar o valor do imóvel a partir do valor do terreno, soma-lo com o valor da construção com os custos diretos e indiretos e acrescentar ao total os custos financeiros, despesas de vendas e lucro do empreendedor, que devem ser contemplados no mercado por meio do calculo do fator de comercialização. fls de 72

9 1) Para a avaliação do TERRENO objeto da ação, foram obedecidos os critérios adotados nas recomendações da Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos do IBAPE/SP Segundo referidas Normas, temos a seguinte expressão para o cálculo do valor do terreno: VT = Vu { + [ F + F + F + F n ] } T Sendo: VT = Valor do terreno AT = Área do terreno Vu = Valor unitário básico de terreno F, F, F, F n = Fatores ou Coeficientes No Calculo do Vu (valor unitário médio), os elementos comparativos pesquisados sofrerão as seguintes transformações: a) Dedução de 10% no preço para cobrir risco de eventual superestimava por parte das ofertas (elasticidades dos negócios). No caso de transação, não haverá o referido desconto. b) A região já classificada anteriormente, de acordo com o item 9.1 da Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos, do Ibape São Paulo, onde são estabelecidos os seguintes parâmetros apresentados nas Tabelas I e II. fls de 72

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12 c) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função das testadas distintas das de referência, com o emprego da equação prevista nas Normas. A retro correção será considerada, desde a metade até o dobro da testada de referencia, ou seja: CF = (FR / FP)ᶠ, dentro dos limites FR / 2 FP 2FR Obs.: O expoente f admitido, bem como FR, são retirados das Tabelas I e II. d) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função da profundidade, com o emprego da equação prevista nas Normas. CP = 1,0 dentro dos limites : Pmin PE Pmax; CP = (Pmin / PE)ᵖ, dentro dos limites : ½ Pmin PE Pmin; CP = (0,5)ᵖ, para PE < ½ Pmin; CP = 1 / [ (Pmax / PE) + { [ 1- (Pmax / PE) ]. (Pmax / PE)ᵖ } ], dentro dos limites : Pmax PE 3,0. Pmax; CP = 1 / [ (Pmax / 3. Pmax) + { [ 1- (Pmax / 3. Pmax) ]. (Pmax / 3. Pmax)ᵖ }, para PE >3,0. Pmax Obs.: Os Valores de Pmin, Pmax admitidos, bem como as restrições de uso, são retiradas das Tabelas I e II. e) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função da área, com o emprego da fórmula prevista nas Normas. CA = ( A / 125) 0,20 Obs.: O Valor de A corresponde a área do comparativo. fls de 72

13 f) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função da presença de frentes múltiplas ou esquina, com o emprego previsto nas Normas e dos fatores na Tabela a seguir: g) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função da topografia do terreno, com o emprego dos valores previstos, conforme tabela abaixo: fls de 72

14 h) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função da consistência do terreno a presença ou ação da água, com o emprego dos valores previstos, conforme tabela abaixo: i) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função da localização do terreno, serão utilizadas, se necessário, através de índices empíricos do mercado ou da relação entre os valores de lançamentos fiscais, obtidos da Planta de Valores Genéricos do Município. j) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função do posicionamento de unidades padronizadas, serão utilizadas, se necessário, através de pesquisa mercadológica. k) Atualização dos elementos comparativos será realizada, se necessário, através da variação dos Índices de Custo de Vida, publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas FIPE USP. l) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função de possuir restrições legais ao seu pleno aproveitamento, bem como as benfeitorias. Podemos Citar as seguintes restrições: áreas com aedificandi de qualquer natureza, projetos de alinhamento com recuo, imóveis tombados, zona de vida silvestre, unidade de conservação da natureza, reserva florestal, manguezais, outras zonas com restrição ecológica e outras restrições. Faixa non aedificandi de qualquer natureza...0,10 Reserva Florestal...0,10 fls de 72

15 m) Considerações de valorização ou desvalorização do unitário, em função de não possuir acesso direto. Fator terreno encravado...0,50 Fator terreno de fundo...0,60 Fator terreno interno...0,70 2) No que se refere às BENFEITORIAS, utilizou-se o Estudo Valores de Edificações de Imóveis Urbanos de IBAPE/SP. A ABNT NBR foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de Estudo de Avaliação na Construção Civil (CE- 02:134.02). a) VALORES UNÍTARIOS Os valores unitários médios, assim como os intervalos de valores relativos aos padrões construtivos, esta vinculados ao valor do H8-N do SINDUSCON, conforme tabela a seguir: fls de 72

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17 b) Depreciação pelo obsoletismo e pelo estado de conservação das benfeitorias: O valor unitário da edificação avaliada, fixado em função do padrão construtivo, é multiplicado pelo FATOR DE ADEQUAÇÃO AO OBSOLETISMO E AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO Foc para levar em conta a depreciação, através da seguinte expressão: Foc = R + K *(1-R), onde: R = coeficiente residual correspondente ao padrão, expresso em decimal, obtido na Tabela 1. K = coeficiente de Ross/Heidecke Ross: D = 1 ( 1 r ) ( x + x² ) 2 n n² Heidecke: D = A + ( 1 C ). C fls de 72

18 Tabela de Vida Referencial e Valor Residual (R) fls de 72

19 O estado de conservação da edificação deve ser classificado segundo a graduação que consta do quadro a seguir: O fator k é obtido Na tabela a seguir, mediante dupla entrada, onde: Na linha entra-se com o numero da relação percentual entre a idade da edificação na época de sua avaliação (Ie), e a vida referencial (Ir) relativo ao padrão dessa construção. Na coluna, utiliza-se a letra correspondente ao estado de conservação da edificação, fixado segundo as faixas especificadas no quadro anterior. O estado de conservação entre os elementos comparativos, com relação ao imóvel avaliando, será procedido da em função das constatações em vistorias, observandose o estado aparente em que se encontram: sistema estrutural, de cobertura, hidráulico e elétrico; paredes, pisos e forros, inclusive seus revestimentos; pesando os seus custos para uma eventual recuperação. fls de 72

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21 IX VALOR DO IMÓVEL Os Critérios adotados no desenvolvimento do presente laudo técnicos obedeceram às recomendações da Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos do Ibape/2011, que atende as exigências do item da NBR , de A metodologia empregada na presente avaliação é o Método Comparativo Direto, indicado para estimar o valor de mercado de terrenos, casas padronizadas, lojas, apartamentos, escritórios, armazéns, entre outros, sempre que houver dados semelhantes ao avaliando. Consiste em se determinar o valor do imóvel a partir do valor do terreno e soma-lo com o valor da construção com os custos diretos e indiretos, conforme descritos neste capitulo. A fórmula básica para o emprego do método é : X PESQUISA DE MERCADO VI = (VT + VB) Sendo: VI = Valor do imóvel procurado VT = Valor do Terreno VB = Valor das Benfeitorias Para a coleta dos dados de mercado para a determinação do valor unitário básico de área que reflita a realidade mercadológica imobiliária da região avalianda, pesquisou-se junto a diversas empresas imobiliárias, os valores ofertados para venda de imóveis na mesma região geoeconômica e negócios efetivamente realizados. Da pesquisa efetuada obteve-se os elementos comparativos listados na sequência. fls de 72

22 Obtidos os elementos comparativos homogeneizados, fez-se os cálculos estatísticos tendo como resultado a média aritmética e seus limites de confiança, compreendido no intervalo de mais ou menos 30% em torno da média, cuja média final homogeneizada para o valor do metro quadrado de área útil resultou em: Qmf = R$ 3.559,04 /m² OBS.: O valor unitário, de R$ 3.559,04/m² (três mil quinhentos e cinquenta e nove reais e quatro centavos por metro quadrado) foi obtido através de Pesquisa de Comparativos, cujas características constam da pesquisa de mercado de imóveis a seguir: fls de 72

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29 XI AVALIAÇÃO DO TERRENO Através dos critérios fixados anteriormente, tem-se, então, para o cálculo do valor do imóvel em questão: VT = Valor do terreno procurado At = 360,00 m² Média Saneada obtida na pesquisa = R$ 3.559,04 /m² Fp = 10,00 m Pe = 36,00 m Fr = 10,00 m (testada de referência) Pmin = 25,00 (profundidade mínima) Pmax = 40,00 (profundidade máxima) Expoente do fator frente f = 0,20 Expoente do fator profundidade p = 0,50 Área de referência = 250,00 m² Área Mínima = 200,00 m² Área Máxima = 400,00 m² fls de 72

30 De posse dos valores listados anteriormente (referenciados segundo as características da região onde se encontra o imóvel avaliando), pode-se calcular os fatores pertinentes. Os valores dos fatores de referencia utilizados são mostrados a seguir: Fator Testada : 1,00 Fator de Profundidade : 1,00 Fator de Área : 1,00 Fator de Frentes Múltiplas : 1,00 Compondo os fatores segundo os critérios estabelecidos pelas normas vigentes, segue-se ao cálculo do valor do terreno. Substituindo e calculando : VT = Vu { + [ F + F + F + F n ] } T VT = (3.559,04 x 360,00) / { 1 + [ (1-1) + (1-1) + (1-1) + (1-1)]} VT = R$.., (Hum milhão duzentos e oitenta e hum mil, duzentos e cinquenta e quatro reais) fls de 72

31 XII AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS Considerando-se que a construção se enquadra na seguinte classificação: Casa Padrão Médio ; segundo Tabela de Classificação da Edificações e Tipologia Construtiva, temos: Valor Unitário Adotado: 1,611 X R8-N Vu = 1,611 x R$1.337,98/m² = R$ 2.155,48/m² Área Construída : 524,00 m² Idade Estimada: 36 anos Adotando-se, para a depreciação das edificações, o obsoletismo e o estado de conservação, conforme recomenda o Estudo Edificações Valores de Venda 2007, temos: Onde: VB = A x Vu x (R + K x (1 R)) VB = Valor da benfeitoria A = Área Construída = 524,00 m² Vu = Valor Unitário = R$ 2.155,48/m² R = Valor residual = 0,20 X = Idade estimada = 36 anos Ie = Vida Referencial = 70 anos Estado de conservação = Necessitando de reparos simples: K = 0,495 fls de 72

32 Substituindo e calculando, vem: VB = A x Vu x (R + K x (1 R)) VB = 524,00 x 2.155,48 x (0,20 + 0,495 x (1 0,20)) VB = ,52 x 0,596 (seiscentos e setenta e três mil cento e sessenta e cinco reais e dois XIII VALOR TOTAL DO IMÓVEL centavos) Será dado através da soma das parcelas anteriormente calculadas, através da seguinte expressão: V = R$., VI = VT + VB VI = , ,02 VI = R$ ,42 fls de 72

33 XIV CONCLUSÃO Em virtude do exposto acima, cabe a este avaliador afirmar que: Com as amostras encontradas na pesquisa com os imóveis mais similares possíveis e a aplicação ao método utilizado para chegar ao valor de mercado, este perito avaliador chega à conclusão de que o presente imóvel está avaliado dentro do mercado imobiliário para a venda no valor de: V IMÓVEL = R$ ,42 Ou, em números redondos: VI = R$ ,00 (Hum milhão novecentos e cinquenta e cinco mil reais) São Paulo, 10 de abril de Sergio Loureiro Valente Junior Arquiteto Urbanista Perito Avaliador e Vistoria de Imóveis. CONPEJ/SP fls de 72

34 XV ANEXOS ANEXO I AMOSTRAS (software geoavaliar pro da unidesk) ANEXO II MAPA DE LOCALIZAÇÃO ANEXO III MAPA DE LOCALIZAÇÃO ANEXO IV CROQUI ANEXO V ao XXXVI FOTOGRAFIAS E LOCALIZAÇÃO fls de 72

35 ANEXO I AMOSTRAS fls de 72

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53 IMÓVEL ANEXO II MAPA DE LOCALIZAÇÃO ANEXO III MAPA DE LOCALIZAÇÃO Imagem GEOSAMPA Imagem GEOSAMPA fls de 72

54 ANEXO IV CROQUI DA CASA fls de 72

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56 ANEXO V RUA PEDRO MALAQUIAS (IMOVEL AVALIANDO DO LADO DIREITO) ANEXO VI RUA PEDRO MALAQUIAS (IMOVEL AVALIANDO DO LADO ESQUERDO) fls de 72

57 ANEXO VII TESTADA IMOVEL AVALIANDO ANEXO VIII VISTA IMÓVEL AVALIANDO fls de 72

58 ANEXO IX - PAVIMENTO TÉRREO GARAGEM (3 CARROS) ANEXO X SALAJANTAR E ESTAR fls de 72

59 ANEXO XI SALA DE ALMOÇO ANEXO XII COZINHA fls de 72

60 ANEXO XIII DEPÓSITO ANEXO XIV LAVABO fls de 72

61 ANEXO XV QUINTAL ANEXO XVI QUINTAL fls de 72

62 ANEXO XVII CORREDOR LATERAL ANEXO XVIII EDÍCULA fls de 72

63 ANEXO XIX BANHEIRO EDÍCULA ANEXO XX PAVIMENTO SUPERIOR SUITE fls de 72

64 ANEXO XXI CLOSET ANEXO XXII BANHO SUITE fls de 72

65 ANEXO XXIII DORMITÓRIO 1 ANEXO XXIV VARANDA EM COMUM (DORM. 1 E SUITE) fls de 72

66 ANEXO XXV BANHEIRO DORMITÓRIOS ANEXO XXVI DORMITÓRIO 2 fls de 72

67 ANEXO XXVII DORMITÓRIO 3 ANEXO XXVIII VARANDA EM COMUM (DORM. 2 E DORM. 3) fls de 72

68 ANEXO XXIX CIRCULAÇÃO ANEXO XXX COZINHA (FUNDOS) fls de 72

69 ANEXO XXXI BANHEIRO (FUNDOS) ANEXO XXXII SALA (FUNDOS) fls de 72

70 ANEXO XXXIII ESCADA (PARA QUINTAL) ANEXO XXXIV LAVANDERIA fls de 72

71 ANEXO XXXV ESCRITÓRIO ANEXO XXXVI BANHEIRO (ESCRITORIO) fls de 72

72 XVI ENCERRAMENTO Consta o presente Laudo 72 (setenta e duas) folhas datilografadas de um só lado, vindo a primeira pagina, a 33 pagina e esta ultima pagina, datada e assinada pelo Perito nomeado Judicialmente pelo(a) EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE SÃO PAULO. Termos em que, P. Deferimento. São Paulo, 10 de ABRIL de 2018 Sergio Loureiro Valente Junior Arquiteto Urbanista Perito Avaliador e Vistoria de Imóveis. CONPEJ/SP fls de 72