mandioca natural e/ou modificada no mercado externo
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1 Inserção da fécula f de mandioca natural e/ou modificada no mercado externo Carlos Estevão Leite Cardoso Pesquisador da Embrapa Cruz das Almas - BA Pesquisador convidado Cepea/Esalq/USP Lucilio Rogerio Aparecido Alves Doutorando em Economia Aplicada Esalq/USP Pesquisador do Cepea/Esalq/USP Piracicaba SP
2 Estrutura da apresentação Comportamento do mercado mundial de amido de mandioca e a participação do Brasil no mercado internacional Desafios/restrições para inserção da fécula de mandioca no mercado externo Aspectos internos Aspectos externos
3 Comportamento do mercado mundial de fécula f de mandioca e participação do Brasil no mercado internacional
4 Comportamento das importações mundiais de fécula: f ton , , , , , , , , , , , , ,00 - Fonte: FAO (2006) Média: 984 (mil t) Média trienal (02 a 04): (mil t) Taxa de crescimento: 10,4% a.a.
5 Comportamento dos preços de fécula f (importações): 1994 a ,00 Fonte: FAO (2006) 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50, US$/ton Média: U$ 226,50/t Média trienal (02 a 04): U$ 196,30/t Taxa de crescimento: -4,0% a.a.
6 Comportamento das importações mundiais de fécula: f países ton , , , , , , , , , , , , China Excl.Intra-Trade Japan Malaysia Brazil Indonesia Fonte: FAO (2006)
7 Participação nas importações mundiais de féculaf 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% partic China partic Japão partic Indonésia Fonte: FAO (2006)
8 Comportamento das exportações mundiais de fécula: f países Ton , , , , , , , , , , , Thailand Indonesia Paraguay Brazil China TOTAL Fonte: FAO (2006)
9 100,00% 95,00% 90,00% 85,00% 80,00% 75,00% 70,00% 65,00% 60,00% 55,00% 50,00% Participação nas exportações mundiais de féculaf Tailândia ,00% 9,00% 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% China ,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% Brasil ,00% 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Indonésia Fonte: FAO (2006)
10 (mil t) 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 Participação dos exportações do Brasil nas importações mundias de fécula de mandioca: 1995 a 2004 (mil t) 14,00 12,00 10,00 Participação dos exportações da Indonésia nas importações mundias de fécula de mandioca: 1995 a ,00 6,00 4,00 0,50 2,00 0, (Ano) 0, (Ano) Participação dos exportações da Tailândia nas importações mundias de fécula de mandioca: 1995 a 2004 Participação dos exportações da China importações mundias de fécula de mandioca: 1995 a 2004 (mil t) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, (Ano) (mil t) 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, (Ano) Fonte: FAO (2006)
11 Tabela. Taxa de crescimento (%) da produção de mandioca por países selecionados a Países Taxa de crescimento (%) Vietnã 15,5 Angola 15,2 Paraguai 7,5 Brasil 3,6 Venezuela 3,3 Indonésia 2,6 Índia 2,3 Nigéria 1,8 China 1,7 Tailândia 1,3 Malásia 0,7 Fonte: Dados básicos FAO (2006)
12 Comportamento das exportações de raspa de mandioca: Vietnã (1995 a 2004) Comportamento das exportações de raspa de mandioca: Vietnã (1995 a 2004) Fonte: FAO (2006) 14,00 12,00 10,00 (%) 8,00 6,00 4,00 2,00 0, (Ano) Taxa de crescimento (Mundo) mundial: 2,1% a.a. Taxa de crescimento (Vietnã): 28,15% a.a.
13 Evolução dos preços de exportação no Brasil e na Tailândia US$/t 550,00 500,00 450,00 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50, Thailand Brazil Fonte: FAO (2006)
14 Evolução da exportação e importação de amidos do Brasil
15 Evolução da exportação e importação de fécula no Brasil: jan/96 a abr/06 toneladas , , , , , , , , , , , , , ,00 - jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 vol. export. vol. import. Fonte: SECEX (2006)
16 Balança a comercial de fécula no Brasil: jan/96 a abr/ Fonte: SECEX (2006) jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 t
17 Evolução dos preços recebidos e pagos pelas exportações e importações de fécula no Brasil: jan/96 a abr/06 US$/kg 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 - jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 US$/kg export US$/kg import Fonte: SECEX (2006)
18 Principais destinos das exportações de fécula do Brasil em 2005 Canadá Colômbia Chile 2,59% 4,39% Peru 4,72% 5,33% Outros (19) 4,79% Estados Unidos 33,81% Venezuela 6,96% Argentina 7,28% Uruguai 9,24% Paises Baixos (Holanda) 20,88% Fonte: SECEX (2006)
19 Principais portos de saída das exportações de fécula do Brasil em 2005 São Francisco do Sul - SC 4,1% Chuí - RS 8,8% Itajaí - SC 9,4% Rio de Janeiro Porto (Sepetiba) RJ 3,2% Imbituba - SC 1,8% Paranagua - PR 1,3% Outros 1,3% Foz do Iguaçu - Rodovia PR 12,0% Santos - SP 58,1% Fonte: SECEX (2006)
20 Evolução da exportação e importação de dextrina e outros amidos e féculas f modificados do Brasil: jan/96 a abr/ , , , ,00 Ton 2.000, , ,00 500,00 - jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 volume export volume import Fonte: SECEX (2006)
21 Evolução dos preços de exportação e importação de dextrina e outros amidos e féculas f modificados: jan/96 a abr/06 2,40 2,10 1,80 1,50 1,20 0,90 0,60 0,30 - jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 US$/kg US$/kg expot US$/kg import Fonte: SECEX (2006)
22 Principais destinos da exportação de dextrina e outros amidos e féculas f modificados entre 2002 e 2005 Argentina 28,81% Outros (39) 12,33% Chile 16,95% Alemanha 4,19% Japão 4,68% Estados Unidos 6,37% Austrália 7,50% 2005 África do Sul 8,50% Paises Baixos (Holanda) 5,4% Reino Unido 10,67% Uruguai 5,7% Colômbia 6,8% Canadá 2,8% Peru 2,7% México 2,2% Paraguai 1,3% Outros (31) 7,4% Venezuela 17,4% África do Sul 7,5% Chile 8,1% Estados Unidos 15,4% Argentina 17,3% Fonte: SECEX (2006)
23 Evolução dos preços de mandioca e derivados, comparativamente aos concorrentes em área e em comercialização
24 Evolução dos pre ão dos preços da mandioca e de fécula no Paraná: : base ago/95 a dez/05 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 - ago/94 jan/95 jun/95 nov/95 abr/96 set/96 fev/97 jul/97 dez/97 mai/98 out/98 mar/99 ago/99 jan/00 jun/00 nov/00 abr/01 set/01 fev/02 jul/02 dez/02 mai/03 out/03 mar/04 ago/04 jan/05 jun/05 nov/05 Índice pr recebido mand PR pr fécula mand PR Fonte: FGV e DERAL (2006)
25 Evolução dos preços da mandioca e da farinha crua no Paraná: base ago/94 a dez/05 Índice 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 ago/94 jan/95 jun/95 nov/95 abr/96 set/96 fev/97 jul/97 dez/97 mai/98 out/98 mar/99 ago/99 jan/00 jun/00 nov/00 abr/01 set/01 fev/02 jul/02 dez/02 mai/03 out/03 mar/04 ago/04 jan/05 jun/05 nov/05 pr recebido mand PR pr farinha crua PR Fonte: FGV e DERAL (2006)
26 Evolução dos preços da mandioca e do milho no Paraná: : base jan/80 a jan/06 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - jan/80 jan/81 jan/82 jan/83 jan/84 jan/85 jan/86 jan/87 jan/88 jan/89 jan/90 jan/91 jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 Índice pr recebido mand PR pr milho PR Fonte: FGV (2006)
27 Evolução dos preços da mandioca e do trigo no Paraná: : base jan/80 a jan/06 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - jan/80 jan/81 jan/82 jan/83 jan/84 jan/85 jan/86 jan/87 jan/88 jan/89 jan/90 jan/91 jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 Índice pr recebido mand PR pr trigo PR Fonte: FGV (2006)
28 Evolução dos preços da mandioca e da cana-de de-açúcar no Paraná: base jan/80 a jan/06 Índice 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - jan/80 jan/81 jan/82 jan/83 jan/84 jan/85 jan/86 jan/87 jan/88 jan/89 jan/90 jan/91 jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 pr recebido mand PR pr cana PR Fonte: FGV (2006)
29 Desafios/restrições para inserção da fécula f de mandioca no mercado externo (Aspectos internos)
30 Custos matéria ria-prima e processamento Custo de produção agrícola de mandioca em Paranavaí e em Marechal Cândido Rondon/PR R$ 114,72/t e R$ 117,54 Custo de produção de fécula f em Paranavaí/PR R$ 624,61/t Fonte: CONAB (2006) e Embrapa (2006)
31 Pressões sobre os custos de produção... Aumento real do custo da mão-de-obra (escassez e encargos sociais) Competição com outras culturas (soja, milho, cana-de-açúcar) que implica aumentos no custo de oportunidade da terra Exigências ambientais (tratamento dos resíduos e economia de lenha e água)
32 Gestão da cadeia Gestão da cadeia (coordenação inadequada da cadeia) Especificidades do produto (produto perecível com elevado custos de transporte) Contratos só contemplam preço mínimo A qualidade da matéria-prima nem sempre é valorizada As informações quanto ao preço necessitam ser ampliadas (difundidas) As negociações entre os atores da cadeia não se dão no mesmo nível de correlação de forças (faltam organizações) Forte relação entre os mercados de fécula e de farinha
33 Evolução da produção de féculaf (1990 a 2005) 700,0 600,0 575,0 667,0 546,5 500,0 400,0 300,0 200,0 400,0 368,0 290,0 300,0 328,0 240,0 170,0 185,0200,0 220,0 235,0 428,1 395,4 100,0 0, Mil toneladas Fonte: CEPEA/ABAM (2006)
34 Capacidade instalada e ociosidade Capacidade instalada no Brasil Moer +/ t raiz dia Rendimento médio m de amido +/- 25% = t de fécula f dia Se trabalhasse 240 dias/ano = t fécula/ano f
35 Perspectivas de exportação 40% 35% 34% 30% 25% 20% 18% 15% 10% 5% 0% 2% 2% GExpFeculaSim GPlan_ExpProxAnoSim GImpFeculaSim GPlan_ImpFecProxAnoSim Fonte: CEPEA/ABAM (2006)
36 Qualidade, escala e instabilidade nos preços Qualidade equivalente aos padrões internacionais Escala média ainda com dificuldade para enfrentar a competição via preço, e pode aumentar os custos de transação para gerar grandes volumes (padronização) O coeficiente de variação simples dos preços da mandioca é mais elevado do que o do milho, por exemplo
37 Aspectos internos: tarifas de importação no Brasil Descrição Amido de trigo Amido de milho Fécula de batata Fécula de mandioca Outros amidos e fécula Alíquota (%)
38 Desafios/restrições para inserção da fécula de mandioca no mercado externo (Aspectos externos)
39 Participação de amidos na produção total Fonte: VILPOUX (2005)
40 Políticas protecionistas na União Européia Restituição sobre a produção Restituição sobre as exportações Everything but Arms (EBA) Tudo exceto armas. Negociações iniciaram em 2000 deverá vigorar a partir de Países do grupo ACP Economic Partnership Agreement (EPA) Acordos bilaterais de parceria econômica. Negociações iniciaram em 2000 deverá vigorar a partir de Países do grupo ACP
41 Tarifas dos países importadores para amidos gerais do Brasil Países Regime de tarifa Fécula de mandioca Fécula de batata Amido de milho Dextrina e amidos modificados nível de proteção Japão Ad valorem 559,0% 7,8% 72,4% 0,0%, 4,26% Alta China Tarifas gerais 10,0% 15,0% 20,0% 12,0% Média Malásia Tarifas gerais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Baixa Filipinas Tarifas gerais 20,0% 3,0% 20,0% 3,0% Baixa a média Estados Ad valorem 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% Baixa Unidos Indonésia Ad valorem 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% Baixa Fonte: UNCTAD/WTO (2006)
42 Questionamentos? Obrigado.
43 Inserção da fécula f de mandioca natural e/ou modificada no mercado externo Carlos Estevão Leite Cardoso Pesquisador da Embrapa Cruz das Almas - BA Pesquisador convidado Cepea/Esalq/USP Lucilio Rogerio Aparecido Alves Doutorando em Economia Aplicada Esalq/USP Pesquisador do Cepea/Esalq/USP Piracicaba SP
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