Incidência de lesões em corredores

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1 Incidência de lesões em corredores

2 2008 2

3 Síndrome do trato iliotibial A síndrome do trato iliotibial é uma das causas mais comuns da dor sentida no lado de fora do joelho. JOELHO DO CORREDOR 3

4 O Trato Iliotibial (TIT), é uma estrutura complexa que se origina na parte superior do quadril e se estende até a porção inferior do joelho. A união dos músculos glúteo máximo, médio e tensor da fáscia. Síndrome do trato iliotibial Causas (multifatoriais): Função TIT é a estabilização anterolateral do joelho, juntamente ao tendão femoropatelar lateral, que mantém a orientação da patela, pois sem eles a patela excursionaria para a parte de dentro do joelho Alteração excessiva no arco plantar (pé cavo ou plano) somadas a calçado inadequado Erro nas técnicas de treinamento Mudança de superfície, irregularidades no terreno, como subidas, descidas em excesso e buracos, aumentam o atrito do trato iliotibial e podem causar a lesão 4

5 5

6 6

7 7

8 Exercícios para estabilização de quadril e joelho 8

9 Passada e passo durante a corrida Velocidade da corrida = Comprimento da passada * Frequência da passada Técnica de corrida Velocidades mais baixas Velocidades mais altas 9

10 Treinados Destreinado Técnica de corrida Geometria de colocação do pé: Velocidades submáximas retropé e médio-pé. Velocidades máximas antepé. 10

11 Frequência de passadas Consumo de O² 11

12 Calçados para corrida Calçados para corrida Economia de movimento. Melhora da performance. Absorção de impacto. Redução do risco de lesões. 12

13 Melhora de rendimento Redução do gasto energético: Peso do calçado. 13

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15 Introdução Década de 80: Maior interesse pela corrida como atividade física ou esportiva. Aumento nos índices de lesões. 2 em 3 corredores apresentam algum tipo de lesão, no prazo de 1 ano. Algumas funções do calçado de corrida: Controle do choque mecânico. Otimizar o rendimento. 15

16 Absorção de impacto Carga mecânica vs. Carga biomecânica Controle do choque mecânico Carga mecânica: Magnitude da carga transferida (força de reação do solo) ao calçado Carga biomecânica: Magnitude da carga transferida do solo (força de reação do solo) ao aparelho locomotor Estudos: Influência da densidade do material utilizado na entressola. 16

17 Controle do choque mecânico Controle do choque mecânico 17

18 Absorção de impacto Controle do choque mecânico 18

19 Controle do choque mecânico Controle do choque mecânico Alterações na característica de construção afetam pouco a absorção de choque mecânico. Adaptação diferenciada dos corredores às características dos calçados. Adaptação ao calçado é particular. Considerações: Não existe um único calçado ideal para todos os corredores. Mais importante que o calçado são as estratégias do aparelho locomotor para a atenuação do impacto flexão do joelho + contração excêntrica de quadríceps (por exemplo). 19

20 Distribuição de pressão plantar Distribuição de pressão plantar Características: A força de reação do solo distribuída na planta do pé durante a fase de apoio. Forças concentradas (picos de pressão) aumentam o estresse nas estruturas do pé aumenta o risco de lesão. 20

21 Distribuição de pressão plantar Distribuição de pressão plantar Características: Calçados com diferentes rigidez influenciam distribuição de pressão plantar? Ex: Maior pico de pressão no calçado duro do que no calçado macio. 21

22 Melhora de rendimento Distribuição de pressão plantar Ideia equivocada: Calçado transforma o impacto em impulso, melhorando a propulsão. Considerações: Como escolher um calçado que apresenta boa distribuição de pressão plantar? Percepção de conforto apresenta alta correlação com a distribuição de pressão. As pessoas tendem a classificar como confortável os calçados que apresentam boa distribuição de pressão. 22

23 Interatividade Durante a preparação de corrida, você ouve um corredor sugerir uma marca e um modelo de calçado a um corredor menos experiente. Leia as afirmações a seguir e marque a alternativa correta. a) Não existe um calçado que seja ideal a todos, pois a adaptação ao calçado é sujeito dependente. Portanto, um calçado adequado a um corredor pode não ser o melhor para outro. b) O corredor esqueceu de comentar que o calçado de corrida deve ser macio, pois quanto mais macio for o calçado melhor a absorção de choque mecânico. c) O corredor esqueceu de perguntar se o calçado era para treinamento ou para competição, pois o calçado de competição é melhor para absorver o choque mecânico. d) A variabilidade de resposta para um mesmo calçado é pequena, o que torna possível recomendar um calçado de corrida para outro sujeito, pois se ele é bom para um corredor, será para outro também. e) O corredor esqueceu de analisar como é o padrão de distribuição de pressão plantar do sujeito, por meio da análise da impressão do pé molhado numa toalha. Resposta A alternativa correta é a: a Não existe um calçado que seja ideal a todos, pois a adaptação ao calçado é sujeito dependente. Portanto, um calçado adequado a um corredor pode não ser o melhor para outro. 23

24 Teste mecânico de durabilidade Resposta ao teste mecânico de durabilidade de 20 a 30% na absorção do choque mecânico após 805 KM (500 milhas) 24

25 Efeito do uso no choque mecânico Características: Calçado se deteriora com o uso prolongado. Material perde rapidamente sua capacidade de absorção de impacto. Choque mecânico pouco se altera. Aparelho locomotor ajusta-se para garantir controle das cargas mecânicas. Durabilidade do calçado é maior do que se imagina. 25

26 26

27 Conclusões: 1.Seria sensato não usar os sapatos novos para percorrer longas distâncias até que ele seja usado suficientemente; 2.Através das milhas percorridas, não é possível determinar quando os sapatos seriam desgastados e deveriam ser substituido. Muitas pessoas buscam a melhora de rendimento na corrida por meio de um calçado de corrida que seja melhor. Contudo, de que forma o calçado pode influenciar o rendimento? O que efetivamente o calçado pode oferecer que melhoraria a corrida de uma pessoa? Essas são dúvidas recorrentes. Leia as afirmações a seguir e marque a alternativa correta. I. Uma única forma real que existe de melhora de rendimento está relacionada à massa do calçado. Nesse sentido, quanto menor for o peso do calçado, menor o gasto energético para movimentar o pé e o calçado. II. III. O controle de temperatura do pé é fundamental na eficiência da corrida, pois se a temperatura do pé aumentar excessivamente haverá produção de lactato que na corrente sanguínea interferirá no rendimento do corredor. É importante que o calçado não distribua bem a força na planta do pé, pois uma boa distribuição de pressão plantar diminui a concentração das forças propulsivas e diminui a eficiência de propulsão do corredor, piorando o rendimento. a) As afirmações I e III estão corretas e a afirmação II está errada. b) As afirmações I, II e III estão erradas. c) As afirmações I e II estão corretas e a afirmação III está errada. d) As afirmações I, II e III estão corretas. e) A afirmação I está correta e as afirmações II e III estão erradas. 27

28 Resposta Minimalistas A alternativa correta é a: e A afirmação I está correta e as afirmações II e III estão erradas. Entre os anos 2008 e 2009, os corredores descalços idealizaram um calçado minimalista, ou seja, que oferecesse a mesma sensação de correr descalço. 28

29 Para se enquadrar nesse conceito, o calçado precisa seguir algumas características, como: Drop zero (não pode haver diferença entre a altura do calcanhar e a frente dos pés). Ser totalmente dobrável. Ter forma larga, principalmente na região dos dedos. Nenhum ou pouco amortecimento. Nenhum suporte Ser bem leve. 29

30 Os povos primitivos não tinham outra opção de calçado, portanto a musculatura já era trabalhada para aguentar todo o impacto, irregularidades do solo, diferentes texturas. E é nesse ponto que os candidatos a usuários de calçados minimalistas devem ter cuidado: é preciso preparar o corpo para não causar fascite plantar ou túnel do tarso, além de inflamações da planta do pé e outras lesões. O trabalho para realizar esta corrida é progressivo e o uso deste tênis também. A mudança do padrão de correr, mais no antepé, mais rápido, com a base menor do pé sem apoiar os calcanhares como se fosse uma garça, é difícil no início. O domínio da técnica é muito importante para gerar a liberdade desejada sem causar lesões. 30

31 Minimalistas vs. tradicional 31

32 Produção de energia Produção de energia Amostra: 26 homens treinados (30 ± 7,9 anos) Avaliação aguda: Não houve adaptação ao calçado! Absorção de energia chance de lesões tornozelo Absorção de energia chance de lesões em joelho 32

33 Amostra: Sujeitos treinados Avaliação aguda: 10 minutos de adaptação a cada calçado. Conclusão: O presente estudo dá uma visão sobre a diferença na pressão plantar no antepé quando correndo com um tênis minimalista vs. tênis de corrida padrão. Os resultados mostram que correr com um tênis de corrida minimalista aumenta a pressão plantar no antepé. Este aumento da pressão na região do antepé pode aumentar a chance da ocorrência de fraturas de estresse no metatarso em corredores que mudaram para o tênis minimalista. 33

34 Implicações práticas Os corredores devem ter cautela para mudar para o tênis de corrida minimalistas, pois isso pode aumentar o risco de fraturas por estresse no pé devido ao aumento da pressão na região do antepé. - Grupo controle: Calçado tradicional - Grupo experimental: Transição do calçado tradicional para o minimalista -Calçado minimalista foi definido como: sem elvação no calcanhar e /ou amortecimento. - Transição: 1ª semana de treinamento: executar entre 1 e 2 milhas com o calçado minimalista e o resto de sua milhagem típica com o tênis tradicionais. 2ª e 3ª semanas: Acrescentar mais 1 a 2 milhas por semana Após a 3ª semana: Aumentar a milhagem de acordo com os sintomas de desconfortos (dor) 34

35 VFF: Calçado minialista 35

36 Ginástica artística 36

37 37

38 Aparelhos ginásticos que possuem como característica a realização de saltos e acrobacias proporcionam cargas principalmente sobre a parte inferior do corpo. Como exemplo, pode ser citado o solo, definido como um dos mais complexos aparelhos, composto por elementos dinâmicos desenvolvidos pelos ginastas em uma superfície elástica, cujas forças externas atuantes sobre um ginasta durante a execução de seus movimentos podem chegar à ordem de 5 a 17,5 vezes o peso do seu corpo. 38

39 Centro de gravidade Estabilidade Pode ser definido pelo ponto onde toda massa corporal está igualmente distribuída. A posição vertical do CG varia do homem para a mulher entre 57 e 55% da altura (a partir do solo), respectivamente. Estabilidade é a capacidade de um objeto de retornar ao equilíbrio ou a posição inicial após ser deslocado. Fatores que influenciam a estabilidade: Altura do CG, tamanho de suporte da base e peso corporal; 39

40 Propriocepção Propriocepção Conceito Propriocepção é definida como o conjunto de informações aferentes oriundas das articulações, músculos, tendões e outros tecidos projetados ao SNC para processamento das respostas reflexas e o controle motor voluntário. Conceito Propriocepção também definida como a sensação de movimento (cinestesia) e posição (senso posicional) articulares baseada em informações de outras fontes que não seja visual, auditiva ou cutânea 40

41 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo A descrição desse mecanismo neuromuscular foi proposta por Sherrington em 1906, para descrever todas as informações neurais originadas das articulações, músculos e tendões. A propriocepção contribui para o controle postura, estabilidade articular e diversas sensações conscientes. Aquino,

42 Treinamento proprioceptivo As informações proprioceptivas são oriundas de receptores específicos Treinamento proprioceptivo Receptores térmicos Recptores de Ruffini 42

43 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo Mecanorreceptores de tendão - OTG Responde a tensão imposta ao músculo inibindo o recrutamento das UM, favorecendo o relaxamento muscular. 43

44 Treinamento proprioceptivo Mecanorreceptores articulares Identifica a posição e a velocidade de mudança de posição das articulações. A manutenção da postura estática e dinâmica depende desses proprioceptores Corpúsculos de Paccini (mecanorreceptores): derme, vísceras e articulações Treinamento proprioceptivo Mecanorreceptores ligamentares Reflexo ligamento muscular Os ligamentos: limitar (papel mecânico) movimentos excessivos da articulação garantindo estabilidade; Mecanorreceptores ligamentares: papel sensorial e estimulação reflexa muscular via receptores articulares. 44

45 Treinamento proprioceptivo Estabilizadores dinâmicos Ex: Forças anteriores à tíbia, o LCA é alongado e seus receptores geram estímulo que resulta em contração dos músculos posteriores de coxa. A presença deste reflexo em outras articulações, como a coluna e o ombro, já foram demonstradas! Treinamento proprioceptivo Propriocepção e estabilidade articular dinâmica Definição Estabilidade articular dinâmica é definida como a capacidade de resistir a uma perturbação ou prontamente retomar a postura adequada após perturbações 45

46 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo Causas da instabilidade articular dinâmica Instabilidade mecânica - Deficiência estrutural Lesão ligamentar Instabilidade mecânica Predisposição a novas lesões!? Instabilidade funcional - Feedback neuromuscular Qualidade proprioceptiva Instabilidade funcional 46

47 Treinamento proprioceptivo Mecanorreceptores musculares Fusos Musculares Treinamento proprioceptivo Fuso muscular Sistema Alfa - Gama 47

48 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo Estabilizadores dinâmicos Co-contração; O nível de co-contração entre músculos antagonistas é um dos principais fatores para a manutenção da estabilidade articular dinâmica; 48

49 Treinamento proprioceptivo Estabilizadores dinâmicos Treinamento proprioceptivo Feedfoward: a ativação muscular anterior à sobrecarga articular; Informações sensoriais periféricas geradas em experiências pregressas que são aprendidas, armazenadas e usadas para planejar e executar a atividade muscular adequada. 49

50 Treinamento proprioceptivo Exercício e propriocepção Treinamento proprioceptivo Exercício e propriocepção Metodologia: 1º) Posicionamento passivo do joelho em um determinado ângulo 2º) Retornar á posição determinada Antes e cols,

51 Treinamento proprioceptivo Exercício e propriocepção - Prevenção Treinamento proprioceptivo Exercício e propriocepção - Prevenção Objetivo Analisar o efeito do treinamento proprioceptivo e de força resistente sobre a incidência de entorses de tornozelo e lesões musculares em futebolistas Sujeitos 13 atletas que disputavam o Campeonato Paulista da 1ª divisão 1ª temporada (Com treino adicional) X 2ª temporada (Sem treino adicional) 51

52 Treinamento proprioceptivo Ginástica de academia Exercício e propriocepção - Prevenção Característica: Surgimento com duas modalidades: Step e Aeróbica. Grande popularidade aumento incidência de lesão. Lesões atribuídas à presença do impacto. Possível causa: Alto impacto. Preocupação em reduzir o Impacto. 52

53 Movimento básico do STEP Descida força de impacto de 1,5 PC (semelhante à marcha). Lesões no joelho (menisco) não associadas ao impacto. Cargas externas não são altas. WIECZOREK, DUARTE e AMADIO (1997) Movimentos do joelho Movimento Natural: Extensão do joelho associada à rotação lateral da tíbia. Flexão do joelho associada à rotação medial da tíbia. Meniscos acompanham os côndilos durante as rotações. 53

54 Movimento específico do STEP Ginástica aeróbica Característica: Alguns movimentos executados de forma incorreta flexão de joelho com rotação lateral. Movimento não natural Aumenta a chance de pinçamento do menisco. Ter cuidado com falta de habilidade e com fadiga. 54

55 Ginástica aeróbica Características: Incidência de lesão no joelho chamou a atenção para a modalidade. Mesmo Aeróbica de Alto Impacto, apresenta impacto relativamente baixo. Incidência de lesão pode estar associada ao Volume alto de prática. Ginástica aeróbica ROTHENBERGER et al. (1988): 726 praticantes de aeróbica. 49% apresentaram lesões em 1 ou 2 anos. Frequência semanal de prática: Menos de 4x/semana incidência de lesão de 43% 4x/semana incidência de lesão de 60% Mais de 4x/semana incidência de lesão de 66% Lesões associadas ao volume de prática, não à modalidade em si. 55

56 Interatividade Ao analisar a carga externa das aulas de step e aeróbica, podemos perceber que as lesões ocorrem por alguns motivos bem específicos. Leia atentamente as alternativas e marque a correta. a) O problema das aulas de step e de aeróbica é que o impacto nessas aulas é muito alto. Esse impacto pode ser considerado como o causador de diversas lesões na articulação do joelho. b) De forma geral, a força externa de impacto dessas aulas não é alta, mas a lesão eventualmente pode ocorrer em parte pela grande quantidade de vezes que esta carga é aplicada. c) Nas academias, o step utilizado não é muito eficiente para absorver impacto. Assim, ao pisar no step o impacto aumenta muito durante a subida, que por sua vez aumenta o risco da pessoa desenvolver uma lesão. d) Os praticantes dessas aulas, geralmente, não se preocupam com o calçado esportivo que estão usando e um calçado inadequado é o maior motivo das lesões observadas. e) Os iniciantes começam a praticar essas atividades nas turmas avançadas, nas quais a música muito rápida aumenta o impacto e isso pode ser lesivo. Resposta A alternativa correta é a: b De forma geral, a força externa de impacto dessas aulas não é alta, mas a lesão eventualmente pode ocorrer em parte pela grande quantidade de vezes que esta carga é aplicada. 56

57 Tipos de lesões A sobrecarga do sistema musculoesquelético é inerente à prática esportiva e dentro de limites fisiológicos ocorre uma compensação. A sobrecarga excessiva ou mal compensada impede um processo adequado de reequilíbrio, levando à desorganização do sistema causando lesões. Lesões crônicas: Cargas repetidas de baixa magnitude. Mais frequente em atividades físicas. Lesões agudas: Uma única carga de alta magnitude. Acidentes, traumático. 57

58 Tipos de lesões Fatores que predispõem a lesão: A contratilidade diminuída de músculos fatigados limita a sua capacidade de absorção de choques e estresse O volume de treinamento: Sendo sugerido que em corredores existe uma relação direta entre a quilometragem e a ocorrência desse tipo de trauma. 58

59 Controle da sobrecarga Fatores que predispõem a lesão: Estudo no qual acompanharam jogadoras de softball por um período de dois anos, mostraram que mais de 70% dos atletas apresentaram lesões musculoesqueléticas e que 70% destas estavam relacionadas com os mecanismos de lesão por uso excessivo, demonstrando a importância desse mecanismo. Características: Controle da sobrecarga: volume associado à intensidade. Conhecer a intensidades das cargas. Quanto maior intensidade, mais controlado deverá ser o volume. 59

60 Controle de incidência de lesão Fatores adicionais: Conhecer o mecanismo de lesão das estruturas do aparelho locomotor. Tomar cuidado com fadiga. Fadiga piora controle do movimento, mecanismos de proteção são afetados. Carga interna vs. Carga externa 60

61 Método de TRIMP Método de TRIMP TRIMP: Impulso do treinamento Banister et al Trata-se de um índice global da carga de treino que utiliza o produto do volume (tempo) e da intensidade (FC), para calcular a intensidade do treino em U.A. (unidades arbitrárias). Calculado pela multiplicação da: TRIMP (U.A) = FC * Tempo de exercício TRIMP: Impulso do treinamento Banister et al Calculado inicialmente pela multiplicação da: FC * Tempo de exercício Ex: Sujeito de gênero masculino de 27 anos Treino a 145 bpm TRIMP = 4350 U.A Treino a 135 bpm TRIMP = 5400 U.A 61

62 Escala CR-10 Borg Foster (2001), propôs o uso da PSE para quantificar a CIT e esse método ficou conhecido como PSE da sessão. A. Zonas de treino B. Monotonia C. Tensão 62

63 Método de TRIMP CR-10: 30 min após a sessão! CIT = CR-10 * Tempo da sessão Resultado em unidades arbitrárias (U.A) Validado para esportes coletivos (futebol), individual (natação e endurance). Impellizzeri et al., 2004; Alexiou e Coutts,2008; Wallace et al., 2009; Seiler e Tonnessen, Como foi seu treinamento? Pergunta realizada 30min após o término da sessão (evitar influências da sessão de treino) Exemplo Sessão de 35 com nível 7 (CR-10) CIT = 35 * 7 CIT = 245 U.A. 63

64 Lactato Parâmetros Fisiológicos Monitoramento do lactato sanguíneo durante uma carga conhecida e/ou máxima LA X Carga de Trabalho; Razão LA/Percepção de Esforço Carga (km/h) LA Mmol TEP ,5 19 LA está associado á: Estoques de glicogênio; Atividade simpática; Níveis de catecolaminas; Ou uma combinação dos fatores 64

65 LA - mmol 4 mmol Sem sintomas de ST Com sintomas de ST Parâmetros Fisiológicos Monitoração da FC repouso, FC para uma carga conhecida e FC de recuperação após exercício submáximo. FC > 10 bpm reflete estágio inicial de fadiga e supertreinamento Vel Km/h

66 Diagnósticos 3,7min/km 3,7min/km 16Km/h 16Km/h 66

67 Existe uma linha muito tênue entre ótimo desempenho e o ST A avaliação da redução de desempenho específico ainda representa o padrão-ouro no diagnóstico do ST. Testes máximos até a exaustão podem identificar uma diminuição no desempenho específico do esporte. Atletas em ST normalmente apresentam uma diminuição no desempenho anaeróbico láctico, redução no tempo de exaustão em testes de alta intensidade e uma pequena diminuição na FCM. 67

68 Marcadores biológicos do overtraining! Testes de desempenho Avaliações fisiológicas Escalas Questionários Melhora do rendimento Características: Conhecer característica da modalidade. Características de produção de força e potência. Saber o que e de que forma deve ser treinado. Conhecer técnica de movimento adequada. Treinar aparelho locomotor para realizar o movimento da melhor forma possível. 68

69 Durante uma partida de futebol, um atleta percorre em torno de 10 km, divididos em: Corrida (40%) Andar (25%) Trote (15%) Velocidade (10%) Corrida de costas (10%) Uma característica do futebol é a presença de movimento brusco a cada seis segundos, facilitando a ocorrência de lesões. A contratura é uma contração involuntária e inconsciente, dolorosa e permanente, localizada em um músculo ou um feixe muscular, permanecendo espontaneamente com o repouso. 69

70 Interatividade Para diminuir a incidência de lesões é importante controlar algumas variáveis, principalmente no que diz respeito às lesões crônicas. Essas lesões podem e devem ser controladas, pois dependem das características do treinamento imposto ao sujeito. As alternativas a seguir apresentam afirmações a cerca desse assunto. Leia atentamente as alternativas e marque a que estiver incorreta. a) Uma lesão traumática ocorre devido a uma força tão alta que com uma única aplicação sobre o aparelho locomotor, ela já causa a lesão no tecido. Esse tipo de lesão decorre, na sua grande maioria, de acidentes ou quedas. b) As lesões crônicas necessariamente envolvem cargas aplicadas excessiva quantidade de vezes, sem tempo suficiente de recuperação. Esse mecanismo de lesão ocorre apenas com cargas altas. Cargas de baixa magnitude não são capazes de produzir lesões crônicas. c) Para evitar uma lesão traumática, o ambiente deve ser estruturado de forma segura para a prática do exercício físico. d) Conforme a pessoa vai se adaptando ao treinamento, o aparelho locomotor dela passará a tolerar cargas cada vez maiores ou irá tolerar que a mesma carga seja aplicada um número maior de vezes. e) Nas lesões crônicas as cargas não são suficientemente altas para produzir lesão em uma única aplicação, mas eventualmente as lesões ocorrem pelo grande número de aplicações de carga, sem tempo suficiente de recuperação. 70

71 Resposta Salto vertical no esporte A alternativa correta é a: b As lesões crônicas necessariamente envolvem cargas aplicadas excessiva quantidade de vezes, sem tempo suficiente de recuperação. Esse mecanismo de lesão ocorre apenas com cargas altas. Cargas de baixa magnitude não são capazes de produzir lesões crônicas. 71

72 A eficiência no salto vertical é imprescindível para atletas de várias modalidades esportivas. Estudos mostram que sujeitos que realizaram atividades com potência muscular (saltos e corridas de velocidade) obtiveram maior êxito no salto vertical, quando comparados a levantadores de peso e indivíduos fisicamente ativos. Estudos mencionam que a velocidade de saída do solo é preponderante para a altura do salto e que esta depende, sobretudo, da potência muscular. 72

73 73

74 Análises: Altura do SV EMG: VL;RF;BF Maiores amplitudes podem comprometer a produção de força, mas não a altura do SV Maior produção de força no entanto menor tempo para a transferência. 74

75 Análise cinemática Em ações dinâmicas, além dos elementos contráteis, a produção total de força muscular é muito influenciada pelos elementos elásticos. Em maiores comprimentos musculares houver uma maior contribuição destes elementos, reduzindo a participação do maquinário contrátil (sarcômeros), diminuindo o recrutamento neural e, consequentemente, a atividade EMG. 75

76 76

77 Step (2º apoio na articulação superior do tornozelo (talocrural) 18.0 kn, assim como para Hop (1º apoio) na articulação femuro-tibial 18.0 kn. A curva da do tendão de Aquiles mostrou valores médios em torno de 11.5 kn para Step kn = 1800 kg Talocrural - formada pela extremidade inferior da tíbia e fíbula com o dorso do tálus. 77

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