Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

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1 Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO

2 Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido sobre estrutura do pé Pé = triangulo onde a fascia evita o colapso entre o calcâneo e os MTT A fascia fica encurtada pela dorsiflexão das articulações MTF como na fase propulsiva da marcha As forças que incidem no pé durante a marcha podem lesar o arco medial, onde a função da fascia é um mecanismo passivo de estabilização j. athlet. Training 2004; 39 (1): Bolgia & Malone

3 FASES DA MARCHA Contato inicial; aceitação do peso; apoio médio; retirada dos dedos; retirada do hállux Na transição da aceitação do peso para apoio médio a articulação subtalar entra em pronação para permitir ao pé maior mobilidade e ajudar a absorver choques. Ao se retirar o calcâneo do solo o pé volta a supinar e torna-se uma alavanca rígida para impulsão A fáscia é a estrutura que permite a manutenção do arco medial durante estas fases, ajudando a manter os níveis de pronação e supinação

4 Biomecânica: fatores de risco PRONAÇÃO EXCESSIVA: pessoas com pés muito flexíveis, e arco medial baixo resultantes de músculos fracos principalmente tibial posterior, retração do tendão do calcâneo, e deformidades nos pés - o tibial posterior controla a pronação reduzindo a tensão sobre a fáscia, com pronação excessiva enfraquece o tibial posterior aumentando impacto sobre a fáscia A açâo combinada dos músculos flexores: longo dos dedos e do hállux; fibular longo e tríceps sural controla a supinação do pé e impõe tensão sobre a fáscia na fase de propulsão da marcha - o funcionamento correto do sistema implica numa rigidez do médio pé no tempo correto da fase de propulsão

5 EXERCÍCIOS PARA CONTROLE DE PRONAÇÃO EXCESSIVA problema objetivo opções Diminuição do controle de pronação Melhora da força do tibial posterior Suporte do arco. Inversão com elásticos. Inversão com pesos. Atividade em uma só perna, com controle do pé em neutro. Palmiha com suporte do arco Diminuição do controle de supinação Melhora da força de flexores plantares Melhora da força de musculatura intrínseca do pé. Flexão plantar sobre os pés. Aumento do arco do pé com sustentação de peso. Em pé levar o pé em pronação e supinação Diminuição do controle extrínseco do pé Melhora da força de musculatura proximal. Passos laterais mantendo pé em neutro. Ficar em um pé só e mantendo pé em neutro. Alongamento dos músculos posteriores de perna e quadril

6 Biomecânica: fatores de risco PÉS S COM FALTA DE PRONAÇÃO ÃO: os pés cavos são rígidos e com arcos mediais altos, não conseguem dissipar forças Fatores que contribuem: mobilidade articular diminuida; extensibilidade da fascia reduzida, e aumento de tônus muscular A redução da absorção de forças aumenta a tensão sobre a fascia O pé cavo implica em primeiro raio fixo, rígido e fletido que ajuda no encurtamento da fascia Os músculos posteriores da perna costumam estar retraidos, e fibras do tendão do calcaneo podem rodear e se fundir à fascia

7 EXERCÍCIOS PARA CONTROLE NA FALTA DE PRONAÇÃO Foco no alongamento da fáscia plantar, melhora do movimento, melhorar flexibilidade muscular e suporte do arco Alongamento de sóleo e gastrocnêmios, que baixam o estresse sobre a fáscia Alongamento dos isquiotibiais que permitem movimentos de joelho mais amplos durante a marcha Uso de órtese noturna para ganho de dorsiflexão. Durante a noite o pé fica em flexão plantar e os primeiros passos ao sair da cama tem impacto sobre a fáscia, na forma de dor Uso de sapatos adequados, com bons níveis de absorção, e palmilhas adequadas ao tipo de pé

8 FATORES DE RISCO resumo intrínsecos extrínsecos Idade Sobrepeso/ indice de massa corpórea Pé cavo (arco medial alto) Pé plano (arco baixo) Pronação da subtalar Desigualdade de comprimento MMII Tibia e subtalar em varo Torção tibial ou femoral Pouca dorsiflexão/ retração Aquiles Aumento de flexão plantar Flexores plantares fracos Características do coxim gorduroso Sapatos de sola fina e dura ou salto alto Propriedades da superfície de corrida Tipo de atividade Nível de atividade - Frequência da atividade - intensidade da atividade - duração da atividade Trauma Sports Med 2006; 36 (7): Wearing et all

9 Exame físico da paciente Espessamento da pele sob cabeças 2ª3ª e 5ª bilateralmente Dedos laterais muito flexíveis Perda de ADM de eversão na articulação subtalar (talocalcaniana) Ângulo entre os pé aumentado Hiperextensão IF do hállux bilateralmente (formação de hállux rígido) Joelhos valgos sem rotação no quadril Na marcha a carga passa pelo bordo lateral, mas o antepé faz muita pronação quando o joelho acentua o valgo

10 Exame físico da paciente Orientação do retro-pé Órtese noturna

11 ORIENTAÇÃO Continuar a usar a órtese noturna Alongamento várias vezes ao dia: - tríceps sural - isquiotibiais - fáscia plantar Uso de palmilha com leve apoio de arco medial e abóbada de Valenti para alívio das cabeças MTT Uso de sapatos macios e com salto 2-4 cm

12 BMC Musculoskeletal Disorders 2007, 8:41 Irving DB et all Dor crônica sob o calcâneo é um dos problemas mais comuns em pés 80 pacientes (33 H: 47 M); idade 52,3 anos sintomáticos X 80 controles Avaliado IMC, exame dos pés (Foot Posture Index); ADM de dorsiflexão; escala funcional Pacientes = IMC; pés com amior pronação anterior e ADM dorsiflexão Conclusão: obesidade a antepé pronado estão associados a queixas de fasciite e são fatores de risco BMJ 2003; 327:75 - Haake M et all Ondas de choque extra-corpóreas no tratamento da fasciite 272 pacientes refratários, acompanhados por um ano Conclui que a terapia é semelhante ao placebo (34% x 30%)

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