Adaptações Metabólicas do Treinamento. Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte

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1 Adaptações Metabólicas do Treinamento Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte

2 Adaptações ao Treinamento Aeróbio Adaptações centrais e periféricas Realização do exercício submáximo por tempo prolongado. Aumento do Vo2máx. (~5% a 30%) Green e col Observaram aumento de 15,6% no Vo2máx em 8 semanas de homens ativos que treinavam 5 a 6x/semana por 2h de ciclismo. Aumentos expressivos nas primeiras 4 semanas.

3 Adaptações Musculares Hipertrofia de 7 a 22% nas fibras tipo 1. Tamanho da fibra parece ter pouca relação com a capacidade aeróbia ou desempenho de atletas. Tamanho da fibra pode ser mais importantes em exercícios que demandam maior potência, como corrida de curta duração e levantamento de peso, sendo importante o aumento nas fibras tipo IIa. Conversão de fibras do tipo IIx para IIa.

4 Suprimento Capilar Aumento de até 15% nos capilares em indivíduos treinados com exercício aeróbio, comparados a não treinados. (Hermansen et.al, 1971) Melhora na troca gasosa, troca de calor e remoção de metabólitos, no exercício. Adaptações acontecem nas primeiras semanas de treinamento.

5 Não treinados x Treinados

6 Conteúdo de Mioglobina Armazena O2 para liberação no início do exercício para as mitocôndrias. Proteína carreadora de O2, presentes em grande quantidade nas fibras do tipo 1. Aumento de 75 a 80% com o treinamento.

7 Função Mitocondrial O treinamento aumenta a capacidade de produzir ATP pelas fibras musculares. Treino aumenta o número, tamanho e eficiência das mitocôndrias. Enzimas oxidativas aumentadas Menor utilização do glicogênio muscular (sparing effect) e menor produção de lactato para uma determinada velocidade.

8 Citrato Sintase e Succinato Desidrogenase aumentam expressivamente com o treinamento aeróbio; O aumento dessas enzimas refletem o aumento do tamanho e quantidade de mitocôndria; O Vo2máx pode ser mais influenciado pelas limitações do transporte de oxigênio do que pelo potencial oxidativo dos músculos.

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10 Fontes de Energia - CHO Glicogênio, utilizado amplamente durante cada sessão de exercício. Com a ingestão de CHO, indivíduos treinados, aumentam a concentração de glicogênio muscular quase o dobro comparado com sedentários. Permite tolerar o exercício por mais tempo.

11 Gorduras Aumento de TG intra-musculares em atletas treinados comparado a indivíduos sedentários. Foi descrito um aumento de 1,8x nos TGIM em apenas 8 semanas de treino aeróbio de longa distância (ESSEN, B. et.al, 1977). Vacúolos com TG são distribuídos próximos à mitocôndria facilitando sua utilização. Treinamento permite uma melhora na B- oxidação, podendo aumentar em até 30%, estimulando o Sparing Effect

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13 Treinamento do Sistema Aeróbio Qo2 reflete o consumo máximo de O2 no músculo. O Valor médio mais elevado do Qo2 descrito, foi no músculo deltóide de nadadores (5,2 L x h-1 x g-1) que gastaram mais de kcal/semana durante o treinamento.

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15 Volume de Treinamento Um programa ideal para aumento de performance proposto, é de um volume aproximado de 80 a 95 km por semana, como gasto calórico de ~5.000 a 6.000kcal/semana. O aumento do volume de treino promove um limite superior no aumento do Vo2máx.

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17 Intensidade do Treinamento A adaptação ao treinamento é dependente da intensidade. Treinamento intervalado Sessões de exercícios repetidos, rápidos e breves com pequeno intervalo de repouso produzem os mesmos benefícios aeróbios que o exercício contínuo, de alta intensidade e prolongado.

18 Treinamento Aeróbio Intervalado Base do condicionamento aeróbio, especialmente na natação competitiva. Envolve esforços repetidos e curtos que duram de 30seg a 5min (50 400m), realizados um pouco mais lentamente do que o ritmo de competição, porém com intervalos muito breves, (5-15seg). Para corredores 20rep x 400m, totalizando 8.000m.

19 Até o momento, não existem evidências diretas que o treinamento aeróbio intervalado produza maiores adpatações musculares comparado ao aeróbio contínuo. (Wilmore et al, 2001) Estudos recentes demonstram adaptações similares e até superiores do Treinamento Intervalado em diferentes populações estudadas, com diferentes desfechos.

20 Treinamento Anaeróbio Sistema ATP-CP Glicolítico Alático - Lático A melhora do desempenho anaeróbio está mais relacionada ao ganho de força muscular do que funcionamento do sistema energético anaeróbio. Aumento na eficiência do movimento. Capacidade aeróbia tb é aumentada; Capacidade de tamponamento aumentada suportando mais tempo o exercício.

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