O NOVO na Economia. Vitória, 25/06/2018
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- Mônica Godoi Amorim
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1 O NOVO na Economia Vitória, 25/06/2018
2 Roteiro e temas 1. Economia perspectiva de longo prazo 2. Macroeconomia nos últimos anos 3. Novos princípios e novas ideias 4. Empreendedores 5. Abertura: a mãe das reformas micro 6. Finanças públicas, previdência, privatização
3 História
4 PIB per capita : milagre, tropeço e indecisão Indecisão Recuo? Substituição de importações industrialização Década perdida É possível crescer civilizadamente??? Inflacionismo Autosuficiência Responsabilidade Fiscal Globalização
5 A inflação brasileira, : nível. Log base 10 Mar/1939 = 1 Dez = Média 65% anual (94% para fev/39-jun/94), 7% anual depois de Jul/94
6 Renda per capita: ficamos para trás
7 Ficar para trás: como é a sensação Guo Guangchang estava na faculdade em 1987, fundada em 1992
8 Economia - eixos básicos de atuação Dois eixos básicos (na economia): (i) a redução do custo do capital a fim de generalizar o incentivo ao investimento, processo que deve ter como agente primordial a iniciativa privada; e [FBCF baixa, termos de troca presente/futuro] (ii) o aumento da produtividade, ou a ideia que o tempo de trabalho produza mais valor adicionado pela aplicação de mais conhecimento (capital humano) e habilidade. [K, L e resíduo, concorrência, qualidade do capital humano ]
9 Macroeconomia: Criação e destruição de riqueza
10 Superávit primário e dívida líquida: a derrocada Nova Matriz
11 Juro estrutural : a redução do custo do capital Convergência de juros pode ter efeito semelhante ao da estabilidade, sobretudo se alcançar as taxas no crédito
12 (1) Estoques: Criação de valor e o custo do capital Uma década virtuosa Destruição de valor com Dilma: New Matrix Ciclo Temer
13 (2) FLUXO: custo do crédito spread bancário Meia entrada - Metade do crédito total da economia (26% do PIB) é subsidiado e direcionado, e tem spread de 3,4%. Para a outra metade, o spread foi de 32,6%.
14 Economia - eixos básicos de atuação Novos princípios e novas ideias
15 Como fazer: 11 Princípios em 3 grupos 1. Objetividade. 2. Horizontalismo. 3. Equidade. 4. Transparência. 5. Livre iniciativa. 6. Individualismo. 7. Concorrência. 8. Extroversão. 9. Responsabilidade fiscal. 10. Simplicidade. 11. Leveza. Critérios para a ação do Estado e avaliação de políticas públicas Regulação e ambiente econômico a ser apoiado Sustentabilidade e natureza das finanças públicas
16 Princípios grupo 1 critérios 1. Objetividade. Paradigmas internacionais aferidos de forma independente. 2. Horizontalismo. Impessoalidade, pois a seletividade facilmente se torna privilégio. 3. Equidade. O combate à desigualdade deve se fazer através da criação de riqueza. [paradoxo de JPL: o sucesso empresarial eleva a desigualdade] 4. Transparência. Combate explícito à corrupção (mercados)
17 Rankings internacionais: deterioração Competitiveness FDI Confidence Corruption Happiness Human Dev WEF IMD EDB IEF ATK-FDI Rating TI-CPI GHP-n GHP-5+ HDI Brazil Ba Russia Ba India Baa China A Mexico A Argentina B Korea Aa Colombia Baa Peru A Chile Aa Total WEF- orld Economic Forum, Competitiveness Index, , IMD-Global competitiveness Index 2017 ranking; EDB-EDB - Ease of doing business index, IFC & The World Bank, June 2017; TI-CPI, Transparency International, Corruption Perception Index, 2016; ATK-FDI-AT Kearney FDI Confidence Index, 2017; GHP-Gallup Happiness Poll, 2006, "n"= now, "5+"=in 5 years; HDI-Human Development Index, United Nations, 2016; Moody-Sovereign risk rating LT obligations
18 Rankings internacionais: Roteiro de ação Atributos do Score "Doing Business" Nova Zelândia Coréia do Sul Brasil Score total Abertura de empresas Obtenção de alvarás de construção Obtendo eletricidade Registro de propriedades Obtenção de crédito Proteção dos investidor minoritário Pagamento de impostos Comércio internacional Execução de contratos Resolução de Insolvência
19 Microeconomia: o Brasil do empreendedor
20 Princípio da Livre Iniciativa A Constituição fala em seu preâmbulo em valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (Artigo 1, IV). O país precisa prestigiar o empresário, o da birosca e o da internet. Todos são trabalhadores, com a diferença de que quem empreende cria trabalho. [ Todos no mesmo barco ] [reforma trabalhista pró colaboração e anti luta de classes ]
21 POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO POPULAÇÃO Quantos empreendedores nós somos? EM IDADE DE TRABALHAR NA FORÇA DE TRABALHO OCUPADA DESOCUPADA 27 M EMPREGADO NO SETOR PRIVADO COM CARTEIRA (exclusive trabalhadores domésticos) EMPREGADOR + CONTA PRÓPRIA (EMPREENDEDORES) EMPREGADO NO SETOR PRIVADO SEM CARTEIRA (exclusive trabalhadores domésticos) TRABALHADOR DOMÉSTICO EMPREGADO NO SETOR PÚBLICO (inclusive servido r estatutário e militar) TRABALHADOR FAMILIAR AUXILIAR
22 Quantos empreendedores? Imposto de renda # declarantes %% renda tribut. (R$ bi) Aposentados % % Empregados (set priv) % % Empregados (sis fin pub e priv) % 102 4% Servidor e empr estatais % % Empreendedor (MEI prop., prof. lib) % % outros % 107 4% TOTAL % % %%
23 Abertura: A mãe de todas as reformas micro
24 Somos isolados sim! Grau de abertura: Importações + exportações como % do PIB
25 Capital estrangeiro no Brasil: censo BCB, declarantes Faturamento PIB do grupo % do Brasil 18% 33% exportaçõess (USD Bi) % do total do país 43% 29% empregos (mil) % do total do país 2,0% 3,4% Valor adicionado por trabalhador empregado (US$ correntes) Companias do Censo 74,2 173,2 Brasil 10,1 17,6 razão 7 10 US MOFAs, Exports como % das vendas (%) Média mundial 42,4 43,4 Filiais no Brasil 14,0 17,5
26 Abertura são 10 temas Melhores práticas 1.Tarifas. 2.Conteúdo nacional 3.Regimes especiais (automotivo, ZFM) 4. Padrões 5. Carga tributária 6. Aduana 7. Acordos bilaterais 8. OECD* 9. Serviços 10. IBE [* melhores práticas é muito mais que comércio]
27 As finanças públicas
28 Pontos críticos da agenda de finanças públicas Reforma do Estado. LRF, Teto, LFP, LDO, OGU. Desfuncionalidade orçamentária. Repensar direitos adquiridos? Lipo constitucional? Reforma administrativa. Reforma da Previdência 2.0. Paramétrica e capitalização. [H. Zylberstajn] Reforma tributária. [Appy] Privatizações (e desobstruções). [recuperar o superávit primário o mais cedo possível] *****
29 Recuperar o primário pela despesa (1 de 2)
30 Recuperar o primário pela despesa (2 de 2)
31 Peso da Folha do Funcionalismo Público o Prêmio 67%
32 Previdência e tensão inter-generacional Tensão distributiva entre gerações. [tb aparente na tensão em torno da dívida pública] Tensão público/privada: A média de aposentadoria no setor público executivo é de R$ 9 mil, no Legislativo R$ 28 mil, no Judiciário R$ 25 mil, já no MPF é acima de R$ 30 mil. Enquanto a média do setor privado fica em R$ Parâmetros: idade mínima, integralidade, paridade, etc. Em vista desse problema (e da dívida pública), dá para entender por que os jovens querem deixar o país?
33 Demografia e previdência em bases correntes aposentados ativos MEMO axa de Fertilidade , ,8
34 Previdência em 4 pilares: modelo USP
35 Previdência 2.0 tratar do problema inteiro Reforma nos 4 pilares. Capitalização. Inexistência de Papai Noel. Como construir pilares superiores? Transformação do FGTS em um FP. FGTS é um empréstimo compulsório sub-remunerado, caro e mal gerido: tem $486b em ativos para 80 milhões de participantes. 262 FPs (EFPCs) 804 b em ativos (2,5M de participantes 0,8M assistidos). PVGBLs ~ 700 b. Diferencial de rendimento : EFPC 641%, CDI 511%, FGTS 95%
36 Privatização panorama geral das estatais
37 Privatização o que tem valor
38 Privatização o que não tem valor (PL negativo)
39 O NOVO na Economia Vitória, 25/06/2018
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