TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO

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1 / gtv. ESTADO DA PARAÍBA # PODER JUDCÁRO 5 8 Agravo de nstrumento n" Relator: Des. Luz Slvo Ramalho Júnor Agravante: Antôno D'Avla Lns Flho e Espólo de Luz Antôno da Slvera D'Avla Lns. Advogado: Marcos Felcano Perera Barbosa e outro. Agravado: Cláudo da Slvera D'Avla Lns. Advogado: José Tarcíso Fernandes e outro. PROCESSUAL CVL. Concessão de tutela antecpada. Ausênca de fundamentação. Nuldade do decsung. Matéra de ordem públca. Declaração de ofco. - 1 nula a decsão que sem qualquer motvação acerca dos pressupostos ndspensáves. para a concessão dt tutela antecpada defere a respect 1 'a medda - A declaração de nuldcde por ausênca de.fundamentação. por se mtar de matéra de ordem publca..será proclamada de ofco. VSTOS relatados e dscutdos estes autos em que são partes as acma dentfcadas: ACOR DA a Quarta Câmara Cível do Trbunal de Justça do Estado da Paraíba â unanmdade conhecer do agravo de nstrumento e de ofco anular a decsão recorrda nos termos do relatóro e voto que ntegram o presente julgado. Relatóro: Trata-se de Agravo de nstrumento nterposto por Antôno D'Ávla Lns Flho que tem por escopo mpugnar decsão proferda pelo juz de dreto da 2" vara cível da comarca da Captal nos. autos da Ação de ndenzação por Danos Moras e Materas promovda por Cláudo da Slvera D'Avla Lns (agravado). Alegou a prncípo que o juz ao analsar o peddo de - tutela antecpada deverá ndcar de modo claro e precso as razões do seu convencmento (arts. 273 '' do CPC e art. 93 X da CF). No mérto sustentou_ em síntese que o agravado não 5 colgu aos autos prova nequívoca do dreto nvocado.

2 f$ k :; 4 '.géj. j.v * - '=-'' %; íe ' :_.: k. ;F.:::72; 1% ESTADO DA PARAÍBA :k.:':;1:: PODER JUDCÁRO _ Pugnou ao fnal pela reforma da decsão para cassar a antecpação de tutela deferda ao arrepo da le e va de conseqüênca tornar sem efeto a determnação de ndsponbldade dos móves pertencentes à empresa agravante. Preparo (fl. 50). Fo deferdo o peddo de efeto suspensvo (fls. 60/61). P Os agravados ofereceram contra-mnuta argündo prelmnarmente a legtmdade atva dos agravantes para nterpor o presente recurso urna vez que a ação de ndenzação fo proposta contra a Socedade Ávla Lns CA Admástradora de móves S/A e não em face dos sócos e espólo recorrente. No mérto pugnaram pela manutenção do dec.s.um (fls. 69/77). nstada a se pronuncar a Procuradora de Justça opnou pelo desprovmento do agravo (fls. 137/140). É o relatóro. -VOTO- Des. Luz Slvo Ramalho Júnor (Relator). T DA PRELMNAR DO RECURSO: V') legtmdade atva: Não merece guarda. Com efeto vê-se que o peddo de antecpação de tutela requerdo na prmera nstânca pelo autor/agravado não fo drgdo apenas contra a Socedade Ávla Lns CA Admnstradora de móves S/A como quer sustentar o recorrdo mas também em face de Antôno de D'Avla Lns Flho e Espólo de Luz Antôno da Slvera D'Avla Lns ora agravantes (fls. 120/127) de modo que estes possuem plena legtmdade para recorrer da decsão. Por tal razão rejeto ctada prelmnar. Por outro lado a decsão deve ser anulada. --. n De fato o juz sngular deferu peddo de antecpação de r2 tutela cngndo-se a afrmar que restam presentes os seus requstos autorzadores sem apontar contudo as razões fãtcas e jurídcas que.(q. O% a

3 1 * ::;;:f. Y:t Agt " e W=4 S:j 4.$ *. ' lf. ESTADO DA PARAÍBA -'4 Pr: - 4 PODER JUDCÁRO k r autorzem a concessão da medda (f. 48) numa volação ao art. 273 do CPC. Alás o referdo artgo é taxatvo ao estabelecer que "Na decsão que antecpar a tutela ()juz ndcará de modo claro e precso. as razões do seu convencmento." (art do CPC). Destaque-se anda as regras consttuconal (art. 93 X) e processual cvl (165 do CPC) que exgem expressamente que as decsões judcas sejam obrgatoramente fundamentadas. n ca.vu portanto a ausênca de pronuncamento judcal P. expresso acerca dos pressupostos essencas da tutela antecpada mplca na - declaração de nuldade do decsan agravado. Cumpre esclarecer outrossm que apesar de ventlar a ausênca de fundamentação do decsum descuraram os agravantes de pugnar ao fnal pela sua nuldade fato que a prncpo mpossbltara o juz de pronuncá-la (art. 2 e 128 do CPC). Entretanto por se tratar de nuldade de natureza absoluta posto que de ordem públca deve ser pronuncada de ofco pelo julgador. \f' lk A propósto a jursprudênca do Superor Trbunal de Justça acerca da matéra:. "CE 93 "X todos os julgamentos dos órgãos do poder judcáro serão públcos e.fundamentadas todas as decsões sob pena de mdclade" etc. "0 sstema jurdco-processual vgente é nfenso às decsões mplíctas. (('PC art. 458) es que todas elar devem ser.fundamentadas" (RST 94 57)" (Teotôno Negrão em Códgo de Processo e legslação processual cvl em vgor 343 ed. São Paulo: Sarava pág. 464) (grfo nosso).. "A nuldade da.fundamentação por ser ((l)so/m(j pode ser declarada de ofco (1?5T )." (Teotôno Negrão em Códgo de Processo e legslação processual cvl em vgor 34' ed. São Paulo: Sarava pág. 465) (grfe) Por tas razões conheço do presente agravo de nstrumento e de ofco anulo a decsão recorrda. É o voto. Presdu a Sessão o Exmo. Des. Abraham Lncoln da. Cunha Ramos. Partcparam do julgamento o Exmo. Des. Luz Slvo Ramalho Júnor e o Exmo. Des. Antôno de Pádua Lma Montenegro. 4 ;. È 1 g

4 . -A1:-;./' / tf ; : -.. :rzk'. *. ESTADO DA PARAÍBA '!:4':**- PODER JUDCÁRO V4 -- n`.. ;P- Presente ao julgamento o Exmo. Dr. Paulo Barbosa de Almeda Procurador de Justça Sala das Sessões da quarta Câmara Cível do Trbunal de Justça da Paraíba João Pessoa 15 de março de / Desembargador Luz Sílvo 1?anall Júnor RELATOR. ' lk Oh r. í g W"

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