ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABIOETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA HABEAS CORPUS CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO ORDEM DENEGADA. .

Transcrição

1 ge"..34v 4A k?a 4. h JusrmrS ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABIOETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA ACÓRDÃO HABEAS CORr US I'N o /00 RELATOR!I : Des. Nlo Lus Ramalho Vera IMPETRANTE! : F?aulo Roberto de Lacerda Squera PACIENTE : AOttno Tavares de Sousa 7. I HABEAS CORPUS CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO ORDEM DENEGADA. Ị I É certo que toda e qualquer decsão judcal deve ser devdamente fundamentada a fm de que se conheçam os motvos que levaram à convcção do julgador. t. No caso em tela resta sufcentemente demonstrada a necessdade da manutenção da custóda preventva tendo em vsta os ndícos de autora e materaldade bem como a necessdade de assegurar o bom andamento da nstrução e como garanta da ordem públca. Vstos relatade e dscutdos os presentes autos de Habeas Corpus ACORDA a Colendâ Câmara Crmnal do Egrégo Trbunal de Justça do Estado da Para haem denegar o peddo em harmona com o parecer mnsteral à urnn-ndade. n.

2 I } RELATÓRIO:.t Cuda-se de habeas-corpus lberatóro mpetrado em favor ANINIO TAVARES DE SOUSA em face do MM. Juz de Dreto da 8 a Vara Crmnal da Comarca da Captal. 0 Em suma narra o mpetrante que o magstrado denegando peddo.de relaxamento da prsão em flagrante decretou a prsão preventva do pacente sem a devda fundamentação retratando-se apenas à natureza hedonda do delto dexando de consderar a prhaledade e a resdênca fxa favoráves ao pacente. ( I O peddo lmnar fo denegado às fls. 48/49 por ) não preencher os requstos legas.. Instada a prestar nformações a autordade apontada corro coatora manfestou-se às fls. 55/56 reterando os termos da decsão atacada. 00 A D. Procuradora de Justça emtu parecer pela denegação da brdem pleteada (fls. 70/72). E o relatóro. VOTO Des. NILO LUIS FtAMALHO VIEIRA Exsurge dos autos que o pacente ANTÔNIO TAVARES DE. SOUSA juntamente com mas dos ndvíduos fo denuncado perante o Juízo da 8 a Vara Crmnal da Comarca da Captal como ncurso.no art. 33 e art. 35 da -.343/2006 c/c art. 2 da Le 0.826/03. ' 4drn

3 . n :I ' 4 I.. Segundo a exordal acusatóra em operação que nvestga a atuaçãc de quadrlhas e assocações voltadas para o tráfco nterestadual :m:22 de julho do corrente ano agentes federas! drgram-se às rnegações da "Gauchnha" a fm de nterceptar veículo que transporta a vultosa quantdade de cocaína para a captal. ' De fato segundo o flagrante um dos denuncados Antôno Batst ' fcl surpreenddo por polcas federas transportando cerca de 20k (vnte qulos) de cocaína acondconada em vnte pacotes tpo tjolos guardados sob o banco trasero de uma camnhonete m ' d4) S-0. e I Após a nterceptação do veículo os agentes se portão de casa. drgram à rescênca do segundo denuncado o ora pacente ANTÔNIO TAVARES DE SO SA para dar cumprmento ao mandado de busca e /-U apreensão endsp pelo juízo coator onde apreenderam uma pstola Taurus PT 58 SD albre (sessenta) munções ntactas 02 (dos) carregadores 4èt)rn: capacdade para 9 (dezenove) munções uma balança dgtal de precsão R$ (quatro ml reas) em espéce e 0 (uma) motoccleta Honda que sera dada como parte do pagamento do carregamento de cocaína pelo qual aguardava o pacente já no Em decsão de fls. 39/45 o magstrado manteve o flagrante e d retou a prsão preventva por entender demonstrada a '.. autora do crm'2 e ndícos de envolvmento de ambos no tráfco lícto de entorpecentes como prováves ntegrantes de uma organzação crmnosa de dráter nterestadual que tem como ponto de partda o Estado do Mato Grosso e destnatáras prncpas as cdades de João Pessoa e Nata-RN.? Dante dos fatos o magstrado reconheceu a legaldade do flagrante e decretou a prsão preventva dos ndcados tendo posterormente recebdo a denúnca (fls. 349/352) desgnando a data para audê'ca de nstrução e ju.t o. n -.

4 . s l l j. ' '. I Percebe-se portanto que no merece respaldo o fundamento :da : legaldade da medda extrema posto que a prmaredade'os ons antecedentes e o domcílo no dstrto da culpa são crcunstt jhcas que não obstam a custóda provsóra quando I ocorrentes oslmotros que legtmam a constrção do acusado. I. Comprovadas como foram a materaldade do crme e os ndícos!de autora cabe ao prudente arbítro do juz avalar a I. mprescndbldade da medda fundamentando-a em qualquer das hpóteses prefstas. no art. 32 do CPP. f '!4 I No caso em tela a necessdade da custóda fo I sufcentemente demonstrada quando da comuncação do flagrante pelo decreto da p são I reventva e pelo recebmento da denúnca cujo teor fo ratfcad por ocasão das nformações prestadas (fls. 55/56) demonstrando-se a necessdade de resguardar a ordem públca sempre ll t abalada por' crles que envolvem a assocação para o tráfco nterestadual de ehtorpecentes e uso de armas de fogo. Corpus.. I I I Por todo o exposto denego o peddo de Habeas E como voto.!i DECISÃO I. 9 I -. parecer. Ulanmp." "Ordem denegada em harmona com o c Presdu a sessão o Exmo. Des. Joás de Brto. Perera Flh. Partcparam do julgamento além do relator o Exmo Des. Nlo Lus R- alhol Vera o Exmo. Des. Antôno Carlos Coelho da Franca e o Exmo.qDr. /Mm' r Carnero da Fonseca flho Juz convocado para substtur o5.xmo IDes. I Leônco Texera Câmara. }. Presente ao j damento - Exma. Dra. Joséla Alves....pr. de Fretas n"?rocurdora de Justça I

5 . Sala Des. M. Tagy Flho das sessões da Colenda Câmara Crmnal do Egrégo Trbunal de Justça do Estado da Páraa João Pessoa 6 de dezembro de 2008 (data do julgamento). João Pessoa 07 de janero de 2008 _...eniiinniiiiib" " De NILO LUIS FtAMALHO VIEIRA Relator I. I I : I t

6 TRIBUNAL DE JUSTIÇ" Coordenadora Jxãoára R408~. fror k2á".l.4qo