EXPLORANDO A ARQUITETURA VERNACULAR AFRICANA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPLORANDO A ARQUITETURA VERNACULAR AFRICANA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL"

Transcrição

1 EXPLORANDO A ARQUITETURA VERNACULAR AFRICANA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Fabiana Pereira de Oliveira (Mestranda) 1 GD5 História da Matemática e Cultura Resumo: Apresentamos aqui um recorte de uma pesquisa de Mestrado (em andamento) cujo propósito é investigar o potencial de algumas tarefas envolvendo a arquitetura vernacular africana para a aprendizagem matemática de alunos de 6ª ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da periferia de Betim (MG). Tal proposta se fundamenta em uma perspectiva situada da aprendizagem. Os dados foram coletados por meio de gravações em áudio e vídeo dos encontros extraclasse nos quais se realizou o projeto, diário de campo da pesquisadora e registros produzidos pelos alunos. Nesse texto, relatamos uma das tarefas realizadas por um grupo de alunas e tecemos considerações iniciais sobre o processo. Palavras - chave: Educação Matemática, Ensino Fundamental, arquitetura vernacular africana. Introdução A inserção da cultura negra ou a cultura de outros diferentes grupos sociais, enfatizando as contribuições sociais, econômicas, culturais, experiências e valores na sala de aula, tem sido defendida por vários autores (ROCHA, 2007). É indispensável a conexão entre as situações de diversidade com a vida cotidiana nas salas de aula, pois os alunos aprenderão conceitos, analisarão fatos e poderão ser capacitados para intervir na sua realidade, a fim de transformá-la. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) no Art. 26, d 4º, já apontava que o ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia (BRASIL, 1997, p.15). Tal orientação também aparece nos 1 Mestrado Profissional em Educação Matemática, Universidade Federal de Ouro Preto, fabianaperoli@gmail.com. Ana Cristina Ferreira (Orientadora) Mestrado Profissional em Educação Matemática, Universidade Federal de Ouro Preto, anacf@iceb.ufop.br.

2 Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998), inclusive com sugestões a serem implementadas por meio dos temas transversais. Nesse contexto, a Lei /03 institui a obrigatoriedade do ensino da Historia da África e dos africanos no currículo do Ensino Fundamental e Médio representando um avanço no sentido de reverter o quadro até então existente. Com ela, torna-se obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio de toda a rede de ensino. 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo inclui o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e políticas pertinentes à História do Brasil. 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira. (Artigo 26-A da Lei de 09/01/03 disponível em Na área de Educação Matemática, destacam-se os estudos desenvolvidos por Paulus Gerdes 2 com a cultura africana. Essa é uma perspectiva próxima à que defendemos: de valorização da diversidade cultural, sem considerar algumas superiores as demais, aliada à ideia de que a Matemática escolar pode ser trabalhada de forma interligada à cultura, à vida e à História dos povos, em um processo de construção social de identidade. Gerdes (1992) estudou as noções geométricas presentes nas tradições dos povos africanos. Para ele, a cultura dos povos, dos artistas, dos artesãos, dentre outras, constituem-se uma fonte inesgotável para a pesquisa matemática, para a Educação Matemática, para professores e para alunos. O diálogo entre professor e estudantes, a experimentação, a surpresa e a beleza da descoberta e invenção desempenham um papel crucial no ensino e na aprendizagem da Matemática (GERDES, 2010). Nesse sentido, os diversos modos e contextos socioculturais pelos quais as ideias matemáticas são desenvolvidas em cada cultura oferecem um rico material para a experimentação e o estudo de aspectos matemático presente nos mesmos. 2 Em especial, Sobre o despertar do pensamento geométrico (1992) e Da etnomatemática arte-design e matrizes cíclicas (2010).

3 Buscando criar um espaço de aprendizagem matemática que envolvesse efetivamente a cultura africana, encontramos na arquitetura vernacular um rico material. Arquitetura vernacular é todo o tipo de arquitetura em que se empregam materiais e recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída, caracterizando uma tipologia arquitetônica com caráter local ou regional (MARQUES, ASUMA e SOARES, 2009, p.47). No caso da arquitetura vernacular africana em terra, encontramos um exemplo interessante da transmissão de conhecimentos entre culturas. Os negros africanos, trazidos como escravos para o Brasil introduziram, na construção de suas casas, técnicas construtivas em barro que ainda hoje são utilizadas aqui. Dessa forma, nos parece significativo explorar tais práticas junto aos estudantes, tanto com o propósito de conhecer e valorizar a cultura africana e perceber sua influência na nossa própria, quanto de criar oportunidades de vivenciar conhecimentos matemáticos de uma forma distinta da rotineira. Não mais por meio de exemplos e exercícios, mas de sua aplicação em situações concretas surgidas em práticas sociais. Tendo em vista todo o exposto, estruturamos a presente pesquisa com o propósito de investigar o potencial de algumas tarefas envolvendo a arquitetura vernacular em barro enquanto prática social africana e brasileira para a aprendizagem matemática de alunos de 6ª ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da periferia de Betim (MG). No momento, concluímos o trabalho de campo e estamos organizando um relato do processo vivido. No presente artigo, apresentamos uma das atividades desenvolvidas no 1º semestre de 2013 com ênfase no trabalho de um dos grupos. Fundamentando o estudo Como Abreu (2005, apud VILELA, 2006), acreditamos que a representação social permite refletir sobre como um grupo se apropria, reconstrói, transforma, modifica, inventa, traduz, diferencia, combina e interpreta um conhecimento gerado por outro grupo, que a caracteriza. Nesse sentido, a noção de cultura envolveria o conjunto de crenças, costumes, formas de conhecimento, arte, etc., que são adquiridos pelos indivíduos enquanto membros de uma sociedade particular e que caracterizam uma

4 sociedade no tempo e no espaço e que podem ser estudados cientificamente (THOMPSON, 1995, p. 173 apud VILELA, 2006, p.45). Segundo Vilela (2006), a concepção simbólica de cultura diz respeito a capacidade de simbolizar. Essa interpretação envolve a aplicação de regras, códigos ou convenções de vários tipos que fazem parte de situações práticas, são sociais e não conscientes (THOMPSON 1995, p. 185, 186 apud VILELA, 2006). Além disso, a compreensão simbólica de cultura pode servir como um pano de fundo para a compreensão da aprendizagem situada, em que a situação é o instrumento mediador das atividades matemáticas em práticas sociais. (VILELA, 2006, p.45). Dentro dessa perspectiva ganha destaque a noção de aprendizagem situada, na qual aprendizagem e conhecimento são vistos contextualizados e relacionados com práticas sociais, o que os caracteriza como particular e local. Os modos de pensar e as formas de conhecimento são entendidos como fenômenos históricos, sociais e culturalmente situados. A aprendizagem situada considera que o que se aprende está ligado e não pode ser separado da situação em que ocorreu a aprendizagem, e que o conhecimento está distribuído entre os sujeitos, atividades e o conjunto do seu ambiente. Compartilhamos dessas ideias e entendemos, como Tomaz e David (2008, p.31), que a aprendizagem é uma atividade social e cultural embasada em componentes antropológicos e sociológicos inerentes às práticas escolares de que os sujeitos estão participando. Como Lave (1996 apud DEODATO 2012) acreditamos que a aprendizagem está intrinsecamente vinculada às práticas sociais. Assim, a aprendizagem passa a ser caracterizada como uma mudança de participação do indivíduo nas práticas de um grupo e, consequentemente, se traduz no desenvolvimento de sua identidade como membro desse grupo. Metodologia Nesse estudo, de natureza qualitativa, pretendemos compreender tanto o sentido atribuído pelos alunos ao processo, bem como verificar possíveis mobilizações do conhecimento matemático dos alunos. Além disso, importa-nos compreender se e como

5 os alunos alteram sua percepção acerca da cultura africana, de sua própria identidade afro-descendente e do valor dessa cultura para a formação do povo brasileiro. Nesse sentido, nos dispusemos a investigar as seguintes questões: Como explorar elementos da cultura africana em aulas de Matemática de modo contextualizado? Que contribuições essa exploração pode trazer para a aprendizagem matemática de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental? Nosso principal objetivo na pesquisa foi construir tarefas interessantes nas quais a cultura africana e, mais especificamente, a arquitetura em barro - oferecesse o material necessário para a construção de conceitos matemáticos, de modo contextualizado. Dessa forma, tanto a construção das tarefas quanto a forma de desenvolvê-las junto aos alunos e suas possíveis contribuições para a aprendizagem dos mesmos é o objeto de estudo. A partir da aprovação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa da UFOP (CAAE ), convidamos os alunos do 6º ano do ensino Fundamental de uma escola pública de Betim (MG) a participar da pesquisa. Vinte alunos aceitaram o convite e contaram com a autorização de seus pais. Os encontros aconteceram no contraturno na escola no horário de 13h às 15h. Escolhemos este horário, pois já é uma prática da escola oferecer atividades (ex. aulas de reforço) neste horário e os alunos poderiam participar do lanche da escola que é servido às 15h. Os encontros contaram, em média, com a participação de quinze alunos. Coletamos os dados por meio do diário de campo da pesquisadora, de registros produzidos pelos alunos, bem como de algumas gravações em áudio e vídeo dos encontros. O trabalho de campo foi dividido em dois momentos, o primeiro foi o desenvolvimento de atividades que exploravam a formação do povo brasileiro. Nosso propósito era que cada aluno participante se percebesse como fruto da miscigenação racial e, em particular, que a grande maioria era afro-descendente. Em seguida, exploramos as construções africanas em terra e sua influencia na arquitetura brasileira. Além de estudar distintas construções africanas em terra, desenvolvemos atividades que envolveram desde o planejamento, projeto e confecção de maquetes de casas de barro. Descrevemos aqui a atividade: Conhecendo casas da África. A análise está apenas iniciada, assim, teceremos apenas algumas reflexões acerca do processo.

6 Conhecendo casas da África Participaram desta atividade dezessetes alunos organizados em grupos. Apresentamos imagens de algumas casas da época da colonização, a casa da minha avó e a casa da avó do aluno Geraldo. Queríamos mostrar porque usar essa técnica, que é uma herança nossa dos africanos. Mostramos algumas construções dos escravos e a técnica de construção denominada taipa de mão. Como outras técnicas construtivas utilizadas pelos escravos negros no Brasil, a taipa de mão ainda está presente em nosso estado, principalmente nas moradias rurais. Destacamos a técnica da Taipa de mão, pois esta era a mais utilizada pelos escravos. Outro motivo foi o fato de a considerarmos mais simples para os alunos reproduzirem em maquetes. Relatei que minha mãe utilizou essa técnica na construção de nossa primeira casa em uma fazenda da Bahia, e que ela havia aprendido com seus pais. Ela só morou em uma casa construída com tijolos aqui em Minas, desde sua infância ela ajudou ou construiu sua própria casa utilizando o barro. Pedimos a ajuda do aluno Geraldo, que relatou que participou da reforma da casa do seu avô na qual essa técnica também era utilizada. P- essa casa é do século passado. Eu queria que vocês observassem bem a técnica nas imagens para termos uma idéia de como construir, observem as paredes, como eram preenchidas com o barro, as estruturas das paredes. Olha bem essa imagem, ela mostra bem a técnica de construção. Que posição é essa das madeiras? Nadia- é... Aline- horizontal. P- E essa outra, meninos? Nadia - vertical, elas se cruzam P- isso mesmo. Forma uma trança. Vamos fazer uma trança com madeiras horizontal e vertical. Nesses buracos a gente vai com a mão colocando o barro, vai tampar com a argila. Perguntamos quais eram as vantagens e as desvantagens da construção de utilizar o barro como principal matéria prima. Nadia - o barro é... Bruno - as desvantagens são se cair chuva quando está construindo não dá, derrete o barro e a casa cai. Nadia - o barro a gente encontra em qualquer lugar, não precisa comprar. [...] Bruno - uma das vantagens do barro é que você acha ele nas lagoas, em qualquer lugar e o cimento não, tem que comprar. [...]Nós pegávamos o barro em uma lagoa. A gente pegava com um balde e isso é barro. [...] Carlos- e a terra misturada com água vira barro. P- isso mesmo.

7 Após as discussões, cada grupo começou a construção das estruturas das casas. Distribuímos pacote de palitos de churrasco e barbante. Queríamos que amarrassem os palitos com o barbante para montar a estrutura das paredes da casa conforme a planta baixa produzida no encontro anterior. Todos os grupos estavam empenhados no trabalho. Dadas as limitações de espaço, destacaremos aqui apenas o trabalho do grupo 1. Após contornarem uma dificuldade inicial para cortar os palitos no tamanho desejado, perceberam que dividindo o trabalho, avançariam melhor. Flavia- nossa, como vamos montar se o negocio não fica durinho? Renata - espera ai que eu vou segurar aqui, ai dá pra amarrar. Nesse instante perceberam que precisavam de mais pessoas para montar a estrutura. O grupo inteiro tinha que estar mobilizado na tarefa. Esse era um tipo de situação inusual e ao qual não estavam habituados: trabalhar em grupo, efetivamente, coordenando as tarefas, para uma tarefa comum. Percebemos que o desejo de realizar a construção da casa utilizando a técnica observada foi o principal elemento catalisador do processo. Precisavam se ajudar se quisessem construir a casa. Isso levou à redução de críticas (tão comuns entre eles) e ao desenvolvimento de ações conjuntas. Carla- se a gente não trabalhar juntas, a gente não vai conseguir. Não vai dar tempo. Bruna - Carla estou quase acabando, você quer ajuda? Carla - não pode deixar Bruna to quase acabando. Obrigada. Bruna - toma aqui, essa parte aqui Carla - a ta. Outra situação que ilustra esse momento de cooperação: Flavia- Carla, olha! eu conseguir amarrar todas. Carla - num, aqui, cadê a corda? Renata - deixa que eu corte no tamanho. Bruna - aqui gente, eu já tenho aqui. Flavia - me deixa eu segurar pra você. Carla - subiu muito. Bruna - não, tá certo. Renata - tá certinho. Bruna - segura aqui, olha. Flavia - to segurando. Renata - e ai também, olha.[...] amarra pra frente. Flavia - agora vou dar um monte de nós. Bruna - não dá muito perto daqui não, Flavia senão ele solta.

8 O grupo continuou na tarefa da amarração dos palitos. Quando soltaram a armação, perceberam que a casa estava ficando torta. Flavia - acho que a casa vai ficar torta. Renata - ixe, vai mesmo. A aluna F11 começou cantar uma música e as colegas acompanharam: Bruna - não tinha teto não tinha nada. Carla - não tinha teto mesmo não gente. Bruna - não tinha teto não tinha nada mesmo. Bruna - ninguém podia entrar nela não, porque na casa não tinha chão. Flavia - chão tem. Renata - isso é uma taboa. Retomaram novamente o trabalho no meio da música. Perceberam que algumas partes da estrutura estavam soltando. Quando terminaram a estrutura de madeira, começaram o trabalho de revestimento de argila. Nesse momento, perceberam que não sabiam como fazer a divisão de modo que ficassem todas as paredes com a mesma quantidade de argila. P- São quantas paredes? Renata - quatro. P- então vão dividir em quatro partes a argila. Mas são quatro parte iguais? Renata - são duas maiores e duas menores. P- isso. Dividam a argila de acordo com o tamanho das casas. [...] Renata - Como dá pra dividir? Flavia - usa a régua. Renata - calma ai, é duro. Bruna - pêra ai, mede assim primeiro. Flavia - tem que medir igual, né, gente? Bruna - esse lado pode ser pra parede pequena. Flavia - aqui é pra parede pequena. Bruna - e esse divide pra parede grande. Renata - não, assim não. Bruna - deixa eu cortar! Após medirem os tamanhos com a régua, riscaram a argila e cortaram. Consideraram que nas pontas havia menos argila, portanto ficaria para as paredes menores da casa e as do meio para as paredes maiores.

9 Cada um dos integrantes do grupo pegou um pedaço de argila e foi abri-la em formato retangular. As alunas Renata e Bruna estavam abrindo argila para cobrir a parede grande e a Flavia e Carla iriam cobrir com argila as paredes menores. P- o que você acha? Até onde vai a parede? Vai colocar argila até ai ou até em cima? Carla- até em cima. Flavia - mas como vai levantar a argila pra cima? P- então ela vai até em cima? Flavia - não. Perceberam que não poderiam por a argila até em cima, pois não teriam pauzinhos para sustentá-la. Então realizaram as medidas e começaram a aplicação na estrutura da casa O grupo estava preparando a argila para cobrir o outro lado da estrutura. Flavia - agora vamos fazer aqui pro lado. Renata - gente olha onde o palito veio parar. Carla- abre mais aqui no meio, ta ficando muito grosso. Bruna - já fôramos uma parede, agora vamos fazer a outra. Nesse momento estavam aplicando a argila na estrutura. Percebemos que o grupo estava entrosado e dividiram as tarefas, duas das alunas estavam abrindo a argila e as outras duas estavam aplicando a argila na estrutura.

10 No momento que aplicaram a argila na última parede, ela rachou. A aluna Cristina do grupo 4 que estava observando se assustou, mas as meninas do grupo 1 já haviam desenvolvido estratégias para lidar com o problema. Cristina- nossa! rachou todinha. Bruna - tá bom, tá bom, a gente conserta com a mão depois. Renata - você puxou tanto pra esse lado aí que ficou... Flavia - espera aí, Renata, dá licença. Bruna - que ajuda Renata. Bruna - aqui, vai colocando aqui a massa e vai alisando assim olha que ela dá liga. Põem assim, olha e passa água que ela cola. Assim, nem dá pra ver. As alunas do grupo foram fazer a abertura da porta, mas cortaram menor, mesmo tendo medido antes suas dimensões. Buscaram então, ouras estratégias para solucionar o problema. As alunas começaram a fazer os retoques na estrutura e tamparem o buraco que ficou na lateral da porta. Após a construção da casa, o grupo passou para o telhado. Bruna- podemos fazer o telhado? P- pode sim. Bruna - mas como a gente vai fazer o telhado? Trouxemos os palitos. P- acho que agora é hora de vocês pensarem um pouco como podem fazer isso. Renata- a gente poderia colar com cola quente. Como não havíamos trazido cola quente, elas pediram permissão para solicitar à diretora da escola. Foram e voltaram com a cola quente. Todo o grupo 1 estava empenhado na construção do telhado.

11 Fizeram as medidas corretas e completaram a tarefa. Tiveram varias ideias (ex. molhar a argila para moldá-la na estrutura, molhar os palitos da estrutura antes de aplicar a argila, cortar as pontas dos palitos da estrutura). Dividiram as tarefas, onde cada uma ficava responsável por fazer uma parede. Mas, ao final, todas estavam se ajudando mutuamente. A casa construída pelo grupo ficou assim: O grupo não conseguiu pensar em uma estratégia para cobrir o vão que ficou na lateral da casa. Mesmo assim, ficaram satisfeitas com o resultado. À título de síntese No presente artigo, apresentamos uma atividade envolvendo a construção em barro de casas africanas e a Matemática presente nessa prática social com o propósito de analisar seu impacto sobre o interesse, engajamento e aprendizagem matemática dos participantes. Os dados evidenciam um grande interesse, envolvimento e participação ativa e coletiva dos alunos. O tema conseguiu surpreendê-lo em vários sentidos e proporcionou reflexões interessantes. Ampliamos o conhecimento dos alunos acerca de nossas origens e da composição do povo brasileiro, com destaque para as raízes africanas.

12 Procuramos aqui dar um exemplo de inserção da cultura africana nas aulas de Matemática de forma interdisciplinar, na qual as práticas sociais de um povo, sua história, cultura e tradições ofereceram o contexto para uma reflexão matemática acerca dos conhecimentos necessários para realizar as habitações africanas. Este estudo gerará um Produto Educacional, um livreto com uma proposta de ensino que será disponibilizado para professores, formadores de professores e demais interessados. Referências BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, (Série Texto Básicos; n.2).. Lei 10639, de 9 de janeiro de DOU. Brasília, 10 jan Lei de Diretrizes e Bases, Encarte Especial: Extra Classe 83. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC-SEF, DEODATO, A. A, Matemática no projeto escola integrada: distanciamentos e aproximações entre as práticas das oficinas e as práticas da sala de aula. Dissertação. UFMG/FaE, GERDES, P. Sobre o despertar do pensamento geométrico. Curitiba: Editora da UFPR GERDES, P. Da etnomatemática a arte-design e matrizes cíclicas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, LAVE, Jean. Teaching, as learning, in practice. Mind, Culture, and Activity 3, 1996, MARQUES, C. S. P; AZUMA, M. H; SOARES, P. F. A importância da arquitetura vernacular. Akrópolis, Umuarama, v. 17, n. 1, p , jan./mar ROCHA, R. M. C. Educação das relações Étnico-Raciais: Pensando referencias para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte, Mazza edições, TOMAZ. V. S; DAVID. M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, (Coleção Tendência em Educação Matemática) VILELA, D. S. Notas sobre a matemática escolar no referencial sócio-histórico-cultural. Horizontes, v. 24, n.1, p.43-50, jan/ jun

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br Resumo O presente projeto O ar existe? foi desenvolvido no CEMEI Juliana Maria Ciarrochi Peres da cidade de São Carlos com alunos da fase

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Tema: Consciência Negra Público-alvo: O projeto é destinado a alunos do Ensino Fundamental - Anos Finais Duração: Um mês Justificativa:

Leia mais

A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância

A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância Nilce Fátima Scheffer - URI-Campus de Erechim/RS - snilce@uri.com.br

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA FACULDADE EÇA DE QUEIROS Edna Cristina do Nascimento Marineide Gonçalves Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA MARÇO 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIROS PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE O LIVRO: MENINA BONITA

Leia mais

informações em documentos.

informações em documentos. C O L É G I O L A S A L L E EducaçãoInfantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Guarani, 2000- Fone (045) 3252-1336 - Fax (045) 3379-5822 http://www.lasalle.edu.br/toledo/ DISCIPLINA: PROFESSOR(A): E-MAIL:

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional Sequencia Didática destinada aos Anos Finais do Ensino

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Público: Oitavos anos Data: 25/5/2012 181 Dentro deste tema, foi escolhida para

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA JURUMENHA, Lindelma Taveira Ribeiro. 1 Universidade Regional do Cariri URCA lindelmafisica@gmail.com FERNANDES, Manuel José Pina 2 Universidade Regional do Cariri

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H.

O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H. O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H. Resumo O tema das formigas foi escolhido de maneira espontânea devido ao grande número das mesmas em nossa escola,

Leia mais

Tema: Educando Para a Vida

Tema: Educando Para a Vida Tema: Educando Para a Vida 1- JUSTIFICATIVA: Uma parte dos alunos utiliza o transporte escolar e carros de familiares para locomover até a Escola, a outra parte que reside próximo fazem uso das faixas

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 Metodologias de Aprendizagem: humanidades na sala de aula Paola Gomes Pereira Bolsista de Iniciação Científica Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) paola.pereira@ufrgs.br Antonio Carlos Castrogiovanni

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar. Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB

Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar. Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB Transcrição do vídeo Projeto Participar Duração: 10 minutos e 43 segundos Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X DA INVISIBILIDADE AFROBRASILEIRA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

Relatório de Atividades Maio e Junho

Relatório de Atividades Maio e Junho Relatório de Atividades Maio e Junho ANA LISE MENSAL MAIO/JUNHO Devido a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 o horário do Projeto Construindo o Saber Pré Vestibular durante a semana foi modificado (16h50min

Leia mais

Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental

Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental Luciane de Fatima Bertini Universidade Federal de São Carlos Brasil lubertini@terra.com.br ) Nacir Aparecida Bertini Prefeitura

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Criando e estofando um banco reutilizando materiais

Criando e estofando um banco reutilizando materiais Criando e estofando um banco reutilizando materiais Oi gente hoje vou postar um PAP de transformar alguns materiais em um banco com estofagem, esse foi o meu trabalhinho de domingo.bem um deles por que

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

NIVEL PRATICANTE. Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3. Tranformações e Prosperidade

NIVEL PRATICANTE. Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3. Tranformações e Prosperidade NIVEL PRATICANTE Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3 Tranformações e Prosperidade 1 MÓDULO 1 Sua Consulta : Legacia Financeira Esta parte do nível dos profissional é uma sessão de 3 partes que vai

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE De inicio nos reunimos com alguns monitores do Programa Mais Educação para realizarmos a

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Institucional. Realização. Patrocínio. Parceria

Institucional. Realização. Patrocínio. Parceria Relatório Fotográfico Março, Abril e Maio de 2009 Institucional Realização Patrocínio Parceria Introdução Existe uma grande diferença entre as águas do mar e o azul das ondas. A água é concreta, objetiva,

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras Chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet Móvel.

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras Chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet Móvel. A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL Márcia Santos Melo Almeida Universidade Federal de Mato Grosso do Sul marciameloprofa@hotmail.com Marcos Henrique Silva Lopes Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Fala, CMO! Com Marina Xavier da UnYLeYa

Fala, CMO! Com Marina Xavier da UnYLeYa Fala, CMO! Com Marina Xavier da UnYLeYa Fala, CMO! De volta à série Fala, CMO! conversamos dessa vez com a Marina Xavier, Gerente de Marketing na UnYLeYa, uma empresa que nasceu com a missão de universalizar

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara

Leia mais

Projeto de Zoneamento Ecológico Econômico Participativo Diretrizes, estratégias e ações para a sustentabilidade

Projeto de Zoneamento Ecológico Econômico Participativo Diretrizes, estratégias e ações para a sustentabilidade 1 Projeto de Zoneamento Ecológico Econômico Participativo Diretrizes, estratégias e ações para a sustentabilidade Realização: Prefeitura de Nova Bandeirantes - MT Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA)

Leia mais

O Coração Sujo. Tuca Estávamos falando sobre... hm, que cheiro é esse? Tuca Parece cheiro de gambá morto afogado no esgoto.

O Coração Sujo. Tuca Estávamos falando sobre... hm, que cheiro é esse? Tuca Parece cheiro de gambá morto afogado no esgoto. O Coração Sujo Personagens - Tuca - Teco - Tatá - Tia Tuca e Tatá estão conversando. Teco chega. Teco Oi, meninas, sobre o que vocês estão falando? Tuca Estávamos falando sobre... hm, que cheiro é esse?

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ:

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: Quando Sérgio Arouca assumiu a Secretaria Municipal de Saúde do RJ, publicou um decreto colocando o sistema funerário para controle dos assistentes sociais.

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro!

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro! Capítulo 3 N o meio do caminho tinha uma casa. A casa da Laila, uma menina danada de esperta. Se bem que, de vez em quando, Fredo e Dinho achavam que ela era bastante metida. Essas coisas que acontecem

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

PROJETO INTELECTUAL INTERDISCIPLINAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA 7º ANO A ESCRAVIDÃO EM UBERABA: PASSADO E PRESENTE

PROJETO INTELECTUAL INTERDISCIPLINAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA 7º ANO A ESCRAVIDÃO EM UBERABA: PASSADO E PRESENTE PROJETO INTELECTUAL INTERDISCIPLINAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA 7º ANO A ESCRAVIDÃO EM UBERABA: PASSADO E PRESENTE Professores Responsáveis: Marcus Oliveira e Franceline Miranda Quantidade de vagas: 15 a 25

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Matemática (TICEM) GT 06 Manoel Luiz de Souza JÚNIOR Universidade Estadual

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

1. Ao clicar no link http://edukatu.org.br/ você verá a página inicial do Edukatu.

1. Ao clicar no link http://edukatu.org.br/ você verá a página inicial do Edukatu. Bem vindo ao Edukatu! Para nós, do Instituto Akatu, é uma grande alegria contar com sua participação e engajamento no Edukatu Rede de Aprendizagem para o Consumo Consciente! Para participar, é fácil! Siga

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

MBA MARKETING DE SERVIÇOS. Turma 19. Curso em Ambiente Virtual

MBA MARKETING DE SERVIÇOS. Turma 19. Curso em Ambiente Virtual MBA MARKETING DE SERVIÇOS Turma 19 Curso em Ambiente Virtual São Paulo, 1 de Setembro de 2011 1. Apresentação O MBA em Marketing de Serviços, coordenado pelos Professores Marcos Cortez Campomar e Geraldo

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO?

COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO? COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO? COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO? Engajar funcionários é conseguir envolver as pessoas em um mesmo propósito que a empresa

Leia mais

A PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE DE ENSINO

A PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE DE ENSINO A PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE DE ENSINO Silvana Sousa Andrade - UESC 1 GT15 - O Professor e a Pesquisa RESUMO: Este estudo aborda a relação entre

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. Eu quero não parar coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - de consigo.o usar que eu drogas f o? aç e Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O piado da coruja 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O piado da Coruja

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

4ª - Sim, já instalei o programa em casa e tudo. Vou fazer muitas músicas e gravar-me a cantar nelas também.

4ª - Sim, já instalei o programa em casa e tudo. Vou fazer muitas músicas e gravar-me a cantar nelas também. Entrevistas: Por escrito: A_5: 1ª - É fazer uma música sozinha, como eu gosto, com a ajuda do computador. Abrimos a Ableton Live, criamos as faixas que precisamos, escolhemos a forma e como é que cada

Leia mais

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito.

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito. DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA Balinha e Dentinho 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S) Os óculos da vovó 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio Os óculos da vovó faz parte

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais