PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

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1 2º Ciclo em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade Curricular: Psicologia da Educação Docentes: Professor Doutor Nuno Côrte-Real e Professor Paulo Castelar Discentes: Ana Félix, Ana Paula Rodrigues, Ana Sofia Ponte, Carla Santos, Catarina Ardérius, Luís Silva, Joana Monteiro, João Dias, João Mendes, Sandra Silva Porto, 2010

2 Índice Páginas 1. Síntese da Teoria do Desenvolvimento e a sua aplicação ao contexto real da Educação Física Interpretação do filme à luz da Teoria do Desenvolvimento Reflexão do Debate Apresentação das questões Bibliografia / Sitografia.. 18

3 1. Síntese da Teoria do Desenvolvimento e a sua aplicação ao contexto real da Educação Física A Psicologia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos: físico-motor, intelectual, afectivo-emocional e social, desde o nascimento até à idade adulta. Estudar o desenvolvimento humano é conhecer as características comuns de uma faixa etária, permitindo-nos reconhecer as individualidades dos indivíduos. Este conhecimento torna-se fundamental no contexto da Educação Física, pois planear o que e como ensinar implica conhecer o educando e atender às suas características individuais (por exemplo: na explicação de um exercício, a linguagem utilizada para uma criança de 6 anos não é a mesma que usada com um jovem de 14 anos). O desenvolvimento humano é influenciado por vários factores: hereditariedade, crescimento orgânico, maturação neuro-fisiológica e o meio. É essencialmente sobre este último factor que o Professor de Educação Física pode actuar, proporcionando condições favoráveis ao desenvolvimento humano da criança. Uma das principais teorias do desenvolvimento humano foi formulada por Jean Piaget. Este autor divide os períodos do desenvolvimento de acordo com o que o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por essas fases, contudo o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas do indivíduo e de factores educacionais, sociais. Estádios de desenvolvimento Estádio sensório-motor (do nascimento até cerca dos 2anos) - Para a criança olhar o mundo é apropriar-se dele; - A inteligência é sensorial e motora; - Surge a noção de objecto permanente: a criança procura um objecto escondido porque tem a noção de que o objecto continua a existir mesmo quando não o vê. 3

4 Estádio pré-operatório (2 aos 6/7 anos) - O aparecimento da linguagem, a imagem mental e o desenho são as mais importantes manifestações da função simbólica; - Com o aparecimento da linguagem surge o desenvolvimento do pensamento; - No plano afectivo a criança experimenta sentimentos interindividuais, nomeadamente o respeito que a criança nutre por aqueles que julga serem superiores a ela. - Uma característica deste estádio é o egocentrismo a centração impede a criança de compreender que, sobre a realidade, há outras perspectivas para além da sua. Domina, portanto, uma visão unilateral e superficial do real. Estádio das operações concretas (6/7 aos 11/12 anos) - Nesta fase a criança está pronta para iniciar um processo de aprendizagem sistemática; - A criança adquire uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar os seus próprios valores morais: a honestidade, o respeito mútuo, o companheirismo, a justiça; - O desenvolvimento da cooperação permite que o indivíduo trabalhe em grupo. Estádio das operações formais (12 anos em diante) - Caracteriza-se pela passagem do pensamento concreto para o pensamento abstracto; - A contestação é a marca deste período; - O alvo de reflexão é a sociedade sempre analisada como possível de ser transformada; - No plano afectivo, o adolescente vive conflitos. Durante a passagem por estes períodos de desenvolvimento, o Professor de Educação Física deve estar particularmente atento a partir do estádio das operações concretas, pois é uma fase marcada pela entrada da criança na escola e consequentemente nas aulas de educação física, sendo também uma fase em que a criança está pronta para iniciar um processo de aprendizagem sistemática. O professor 4

5 deve conhecer o grau de desenvolvimento físico e intelectual da criança, de modo a que o processo de ensino-aprendizagem vá de encontro com as suas necessidades e capacidades. Além disso, de acordo com Piaget, é no final da infância que a criança começa a formar a sua personalidade (8-12anos), com a organização autónoma das regras, dos valores, a afirmação da vontade. São estes aspectos que se vão exteriorizar na construção de um projecto de vida que vai orientar o indivíduo na sua adaptação à realidade. Deste modo, o Professor deve estar atento ao processo de desenvolvimento da criança ao longo da sua infância, pois mais do que um agente transmissor de conhecimentos, o professor deve educar no sentido de ajudar os alunos a tornarem-se elementos activos na comunidade, capazes de construir o seu próprio projecto de vida. Assim, Piaget deixa claro que o desenvolvimento cognitivo é um prolongamento de processos motores inatos, isto é, a criança vem ao mundo geneticamente equipada para produzir certas respostas motoras. Contudo, considera que as diferenças entre os estádios se baseiam também em diferenças na forma como a criança interage com o meio. Defende, portanto, que as estruturas cognitivas e o conhecimento se constroem a partir da acção do sujeito sobre o meio, podendo este meio ser ou não potenciador do seu desenvolvimento. Deste modo, considera que embora os estádios de desenvolvimento não possam ser acelerados, estes podem ser retardados em condições de fraca estimulação ambiental. O indivíduo estrutura-se de dentro para fora. Para além do conhecimento sobre os estádios de desenvolvimento cognitivo, é importante para os educadores compreenderem o modo como ocorre esse desenvolvimento. Para tal, Piaget sugere os conceitos de assimilação, acomodação e equilibração, sendo apresentadas as suas inter-relações no esquema elucidativo que se segue. 5

6 Assim, a assimilação consiste em moldar novas informações para encaixar nos esquemas existentes. A acomodação é uma mudança nos esquemas existentes pela alteração de antigas formas de pensar ou agir. Quando a assimilação e a acomodação interagem tem lugar uma actividade de aprendizagem muito importante o processo de equilibração, que é o processo mediante o qual se equilibra aquilo que já sabemos (assimilação) com aquilo que podemos ser solicitados a aprender (acomodação). Todo o ser vivo procura manter um estado de equilíbrio com o meio, assumindo-se como um mecanismo auto-regulador. Em suma, o desafio mais importante que se coloca aos educadores passa por desenvolverem um variado leque de experiências que proporcione o maior desenvolvimento cognitivo possível dos seus alunos. As experiências de aprendizagem activas tendem a promover o desenvolvimento cognitivo, enquanto as experiências passivas tendem a ter uma importância mínima. Uma questão que deve ficar clara para os educadores é que as crianças não são adultos nem devem ser tratadas na sala de aula como adultos em miniatura. Contudo, são tecidas algumas críticas a esta teoria, pois trata-se de uma teoria bastante redutora, na medida em que não podemos assumir que todas as crianças da primária funcionam a nível concreto todo o tempo, nem que todos os adolescentes estão no nível formal. O desenvolvimento humano nunca está completo, pelo que o processo de desenvolvimento pode continuar se forem asseguradas condições de apoio e experiências de aprendizagem novas e apropriadas. A perspectiva de Piaget é frequentemente comparada com a de Vygotsky. Enquanto Piaget enfatiza o papel estruturante do sujeito (hiperconstrutivismo), Vygotsky dá importância à construção interaccionista do sujeito com o objecto. Assim, o conhecimento não só se dá a partir da acção do sujeito sobre a realidade, mas também na interacção com ela. Contudo, apresenta também uma visão construtivista por utilizar mecanismos de internalização para explicar as mudanças de desenvolvimento. 6

7 2. Interpretação do filme à luz da Teoria do Desenvolvimento A Psicologia do Desenvolvimento estuda o homem em todos os seus aspectos: físico-motor, intelectual, afectivo-emocional e social. O desenvolvimento humano é influenciado por uma série de factores, estando este relacionando não apenas com as características biológicas dos indivíduos, mas também com factores educacionais e sociais, ou seja, na maneira como o indivíduo reage perante situações que envolvam a interacção social. No filme é notório que o dono da agência de solidariedade não reage da melhor forma a situações que impliquem o contacto com outras pessoas, pois ele apenas tem interesse no seu próprio bem e em ter cada vez mais lucro, apesar de o propósito da solidariedade ser dar apoio social a quem mais precisa. Na teoria do Desenvolvimento, os aspectos do desenvolvimento humano são influenciados por vários factores: a hereditariedade, o crescimento orgânico, a maturação neuro-fisiológica e o meio. No filme podemos observar um factor hereditário marcante, a etnia negra, que de certa forma vai influenciar o desenvolvimento dos indivíduos ao longo da sua vida, pois antes eram escravos com dono e actualmente são escravos sem dono. As oportunidades para estas pessoas são muito escassas. Podemos também observar no filme, que algumas atitudes desenvolvidas pelas crianças, demonstram uma falta de maturação neuro-fisiológica, visível por exemplo na cena em que estas recebem computadores e começam de imediato a destrui-los. Este padrão de comportamento é instituído pela falta de maturação. 7

8 Outro dos factores representado no filme é o meio em que ocorre o desenvolvimento dos indivíduos. Por um lado é retratado um ambiente pobre caracterizado pelas favelas onde a maior parte da população era negra, e por outro, um ambiente rico representado pelo mundo dos homens de negócios. Na teoria do desenvolvimento de Piaget o início e o fim de cada estádio dependem das características biológicas dos indivíduos e de factores educacionais e sociais. Essas características podem determinar o atraso do aparecimento das noções de honestidade, respeito e justiça, inerentes ao estádio das operações concretas. Durante a visualização do filme deparamo-nos com a ausência de valores, em certas personagens, como a honestidade, o respeito e a justiça. Todos aqueles responsáveis das agências de solidariedade que enriqueceram à custa dos que mais necessitavam mostram falta de honestidade e desrespeito pelos outros. Contudo, esta ausência de escassez de valores é sem dúvida ainda mais visível no tempo da escravatura, em que os negros era tratados sem qualquer dignidade, justiça e respeito pelos seus donos. 8

9 3. Reflexão do Debate Como forma de interacção entre os grupos, e no sentido de todos ficarmos a compreender os princípios fundamentais de cada teoria, foi realizado um debate, ao longo de duas aulas, onde as principais ideias se tornaram um foco de discussão. Assim, dois grupos diferentes, representados por um porta-voz, foram colocados em confronto. O debate inicia-se com a exposição dos princípios enunciados pela teoria que estudaram, lançando questões, relações com o filme visualizado Quanto vale ou é por quilo? e ainda alguns temas interessantes para os restantes colegas da turma. As primeiras Teorias apresentadas foram a da Personalidade e o Behaviorismo. De acordo com a Teoria da Personalidade, são os factores genéticos e ambientais que influenciam a personalidade do indivíduo. Contudo, gerou-se uma grande discussão em torno deste tema. As ideias são controversas relativamente à importância da contribuição da genética ou do meio. Para melhor perceber esta relação é importante compreender o que é o meio? Podemos falar num meio macro (ex. cultura) e num meio micro (ex. subcultura). Ambos têm de ser considerados, pois influenciam o comportamento humano. Assim, tomando como exemplo, o jovem que nasceu num bairro problemático mas que conseguiu alcançar uma bolsa de mérito para a Faculdade, facilmente se percebe que o seu contexto micro (bairro problemático) não a impediu de ter sucesso profissional. O macro também esteve presente e também influenciou as suas decisões. Transpondo para o filme, a Mónica, apesar de não ter muitas possibilidades financeiras, gostava de ajudar os menos favorecidos. Contudo, o meio não se pode separar da genética. Estes interagem entre si, não existindo uma concordância, entre os autores, de uma possível quantificação de cada parâmetro, ou seja, não se pode quantificar nem qualificar a importância de cada um. Os nossos genes definem-nos fisiologicamente, mas é na interacção com o meio que nos tornamos verdadeiros seres humanos e que potencializamos esses traços que possuímos à priori. Tendo como base o Behaviorismo, é importante clarificar o conceito de condicionamento. Assim, de acordo com esta perspectiva, o comportamento só é mantido se de alguma forma o sujeito adquirir ganhos com isso, isto é se obtiver reforço, seja ele positivo ou negativo. Transpondo para o filme, facilmente associamos 9

10 este condicionamento às cenas onde uma das personagens matava por dinheiro, para demonstrar à família que podia sustentá-la. Esta teoria valoriza, então, o comportamento, o estímulo, o ambiente no desenvolvimento da personalidade, não atribuindo importância à componente genética. Para a segunda parte do debate foram chamados os porta-vozes da teoria de Vygostsky e de Piaget (Psicologia do Desenvolvimento). Segundo Vygostsky, o desenvolvimento do indivíduo depende do contexto sócio-histórico. O ser humano interage com o meio ambiente, respondendo a estímulos externos. Refere ainda a apropriação do meio através da mediação. A aprendizagem ocorre de fora para dentro. A segunda teoria apresentada foi também alvo de análise por parte do nosso grupo, contudo, enquanto nós nos centramos mais nos Estádios de Piaget para a análise do filme, o outro grupo centralizou-se mais nas questões da assimilação, acomodação e equilibração, sendo estes os conceitos base para a compreensão do modo como ocorre o desenvolvimento ao longo dos diferentes estádios. Transpondo para o filme, entendemos que, todos os indivíduos passam por essas fases, contudo o início e o término de cada uma delas dependem das suas características biológicas e de factores educacionais e sociais que alteram a forma e a velocidade com que se alcançam os diferentes estádios. Alguns exemplos podem ser visualizados no capítulo anterior. Relativamente à Psicologia da Aprendizagem, esta baseia-se em duas teorias. A Teoria do Condicionamento, onde um estímulo é procedido de uma resposta, estando associado a uma aprendizagem por repetição, levando a uma menor retenção. E a Teoria Cognitivista, onde é estabelecida uma relação entre o homem e o meio. Há uma recolha de informação para posteriormente se conseguir dar uma resposta. Pressupõe o pensamento e a lógica e, por isso, o sujeito não esquece tão facilmente, porque percebe o porquê das coisas. Está associado a uma progressão pedagógica, levando, por isso, a uma melhor retenção e transferência de aprendizagem. De acordo com a Psicologia Social, pode-se concluir que o sujeito influencia e é influenciado pelo meio; é produto e processo, assumindo-se como um elemento activo na comunidade. O homem é visto como um ser social, como um ser de relações sociais que está em permanente movimento. 10

11 É importante esclarecer três conceitos: identidade psíquica (o que as pessoas pensam de nós pode influenciar a percepção que temos de nós próprios); consciência; e actividade (refere-se à acção, interacção com os objectos, tornar o estranho em conhecido, apropriação das coisas). De salientar ainda, que nem sempre as psicologias e as pedagogias são entendidas e compreendidas como importantes na área da leccionação da Educação Física. São muitos os que entendem estas áreas como sendo do senso comum, mas, felizmente, cada vez mais, estes pré-conceitos vão sendo afastados da nossa actividade profissional. O homem não é só corpo, não é só biológico, inclui também o pensamento, o raciocínio, sendo esta a principal característica que o distingue dos outros seres. E quando nos referimos à leccionação, neste caso particular no contexto da Educação Física, é importante ter em conta que estamos a lidar com seres que pensam, e que, por isso, são capazes de realizar um movimento de uma forma mais eficaz se o compreenderem. Mas para isso é necessário conhecer o Homem, as suas formas de pensar, agir e sentir. Acabou por ser com grande agrado que não ficámos apenas pela abordagem teórica de cada teoria. Foi realmente interessante fazer o transfer para a prática e verificar que, por exemplo, um simples exercício de uma aula pode ser dirigido à luz das diversas teorias, pois como foi referido, existem várias formas de analisar o mesmo fenómeno. De uma forma geral, e reflectindo sobre o que foi enunciado anteriormente, consideramos que a estratégia utilizada para expor os vários princípios inerentes às diferentes teorias pode ser interessante, mas é também, por vezes, confusa. Por um lado, constitui, sem dúvida, uma estratégia inovadora e que vai para além da simples transmissão dos conhecimentos por parte dos docentes. Por outro lado, nem sempre o debate é bem dirigido, e por vezes surgem comentários que não obedecem à lógica da discussão e promovem alguma confusão. Consideramos que devido ao elevado número de alunos presentes, a existência de um moderador será uma boa estratégia a adoptar em futuros debates para que as principais ideias sejam de facto discutidas e respondidas. Também o facto de terem sido utilizadas sete aulas para a discussão desta temática, acabou por gerar alguma desmotivação. 11

12 Uma outra questão que se coloca é a formação dos grupos que, de facto, como o professor referiu tantas vezes, trabalhar com dez pessoas nem sempre é fácil. A reunião com todos os elementos é difícil, senão mesmo impossível. Houve necessidade de distribuir tarefas, nem sempre de uma forma equitativa, como é de pressupor pela dimensão do grupo. Ainda assim, o resultado do nosso esforço conjunto foi positivo e a experiência foi gratificante. 12

13 4. Apresentação das questões Unidade curricular: Psicologia da Educação Docentes: Professor Doutor Nuno Corte-Real Professor Paulo Castelar Porto, 2010 Discentes: Ana Félix Ana Paula Rodrigues Ana Sofia Ponte Carla Santos Catarina Ardérius Luís Silva Joana Monteiro João Dias João Mendes Sandra Silva 13

14 As crianças recebem os computadores, e desde logo começam a destruí los, demonstrando também falta de respeito uns para com os outros (ex: empurrões, brigas). Filme: Quanto vale ou é por quilo? À luz da Teoria de Jean Piaget justifique o comportamento inadequado das crianças, quando algumas delas já deveriam possuir características como o respeito pelos outros (estádio pré operatório), ou o companheirismo, a honestidade, a justiça (estádio das operações concretas). Todos os indivíduos passam pelos quatro períodos/fases na sequência que Jean Piaget elaborou (períodos sensório motor, pré operatório, das operações concretas e das operações formais) O início e o fim de cada estádio dependem de características tanto biológicas como de factores educacionais, sociais do indivíduo. Essas características podem determinar o atraso ou o avanço do aparecimento das noções do próprio estádio. O excerto apresentado do filme, remete nos para um bairro social (favela) onde era evidente a carência de estímulos, assim como a inexistência da implementação de certos valores. Assim, as crianças não foram estimuladas a desenvolver capacidades que estavam inerentes a cada estádio de desenvolvimento. 14

15 De acordo com a teoria de Jean Piaget, de que modo é que o desenvolvimento humano da criança pode ser influenciado pelo contexto? Factores que influenciam o desenvolvimento humano (hereditariedade, crescimento orgânico, maturação neuro fisiológica, meio). Piaget divide os períodos de desenvolvimento de acordo com o aparecimento de novas qualidades de pensamento que, por sua vez, influenciam o desenvolvimento global. Período sensório motor, pré operatório, operações concretas, operações formais. Todos os indivíduos passam por estas fases, porém o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas do indivíduo e de factores educacionais e sociais logo dependem do contexto (raça, estatuto económico, grau de educação/formação, meio onde vive, etc.). 15

16 De que modo é que a construção do projecto de vida pode ser influenciado pelo processo de desenvolvimento da criança? De acordo com Piaget, é no final da infância que a criança começa a formar a sua personalidade (8 12 anos), com a organização autónoma das regras, dos valores, a afirmação da vontade. São estes aspectos que se vão exteriorizar na construção de um projecto de vida. É o projecto de vida que vai nortear o indivíduo na sua adaptação à realidade, que ocorre com a sua inserção no mundo do trabalho ou na preparação para ele. Ocorre um equilíbrio entre o real e os ideias do indivíduo, isto é, de revolucionário no plano de ideias, ele torna se transformador no plano de acção. 16

17 17

18 5. Bibliografia / Sitografia Netto, S. P. (1977). Manual de Psicologia da Criança - Volume 4 - Desenvolvimento Cognitivo I. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Sprinthall, N. A. & Sprinthall, R. C. (1993). Psicologia Educacional - Uma abordagem desenvolvimentista. Editora McGraw - HILL de Portugal, Lda. 18

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