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2 Buscando minimizar o impacto ambiental desta publicação, todas as tintas utilizadas na impressão são de base vegetal, a laminação da capa é biodegradável e o papel é de origem certificada.

3 Balanço SOCIAL Mercado Segurador Brasileiro 2012

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5 COMPROMISSO com a transformação da sociedade Para o mercado segurador brasileiro, em 2012, sustentabilidade deixou de ser apenas uma palavra para se transformar em uma de suas principais bandeiras de atuação. Exemplos disso são, entre outras ações, a participação na Conferência Rio+20; a premiação das iniciativas do mercado voltadas para a sustentabilidade na segunda edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros; a assinatura dos princípios para a Sustentabilidade em Seguros PSI, estabelecidos pelo programa da ONU para o meio ambiente; a incorporação dos parâmetros do PSI pelo Protocolo de Intenções assinado em 2009 e ampliado em 2012 com diretrizes alinhadas ao PSI; a revisão de uma Comissão Especial para acompanhar a adoção desses princípios e propor planos de trabalho para o desenvolvimento sustentável; a realização do 48º Seminário da Internacional Insurance Society IIS e do seminário Princípios para a Sustentabilidade em Seguros da Teoria para a Prática, onde a CNseg reiterou o compromisso das seguradoras brasileiras em assumir o papel de indutoras de boas práticas de sustentabilidade e também em incentivar seu público a exercer o consumo consciente dos produtos de seguros. Pesquisa realizada pela CNseg com a participação de 92 empresas, as quais representam cerca de 80 % da arrecadação do setor, mostrou que 59 % tem uma área destinada a ações de res ponsabilidade social e/ou sustentabilidade, 67 % tem um Código de Ética e Conduta e 43 % delas já criaram programas internos voltados para o trabalho voluntário. Além disso, 71 % das empresas consultadas têm politicas de contratação de fornecedores e 63 % possuem processos de monitoramento de fornecedores / prestadores de serviços. Entre aquelas que monitoram, 21 % fazem vistorias anuais em seus processos de monitoramento; 18 % o fazem anualmente; e 4 %, mensalmente. O relacionamento com o consumidor passou a ser um requisito estratégico para a sustentabilidade da indústria de seguros no País. A criação das ouvidorias das seguradoras é um sinal claro do amadurecimento do mercado. O Guia de Acesso às Ouvidorias do Mercado Segurador, lançado em 2012, é uma ferramenta que ajuda na transparência da relação entre empresas seguradoras e consumidores e ajuda na conciliação. Um mercado cuja soma de aplicações e investimentos permanentes e do patrimônio líquido das empresas representa quase 13 % do PIB brasileiro e emprega mais de 31 mil pessoas tem um papel fundamental no ritmo para o crescimento econômico, sustentável e inclusivo e no desenvolvimento de uma sociedade mais humana e menos desigual. A CNseg hoje tem certeza que a abordagem do seguro no que diz respeito à sustentabilidade é de fundamental relevância tanto para os demais setores corporativos da economia quanto para a sociedade como um todo. E tem consciência da necessidade de trabalhá-la em suas dimensões econômica, social e ambiental. Com base nestes parâmetros, a

6 CNseg tirou proveito de sua condição de órgão máximo do mercado segurador e trabalhou para a conscientização das empresas quanto à importância da sustentabilidade. A implementação do microsseguro, ferra menta de inclusão social e alternativa para impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento humano, foi uma das ações da agenda de sustentabilidade do mercado segurador. O projeto Estou Seguro, cuja segunda fase se desenvolveu em 2012 no Morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, foi um esforço para inclusão socioeconômica da população de baixa renda e a redução da vulnerabilidade de milhões de famílias. Na área de Recursos Humanos, as empresas do mercado segurador brasileiro se esforçaram, no sentido da criação de uma política de gestão de pessoas focada no socialmente justo, e inves tiram para oferecer a seus colaboradores treinamento, assistência médica e odonto lógi ca, seguro de vida em grupo, previdência complementar, auxílio creche, lazer e no incentivo à disseminação das práticas da sustentabilidade, contribuindo para o bem estar das famílias que, segundo pesquisa, atinge um universo de 22 mil dependentes. Embora otimistas, não podemos nunca nos sentir satisfeitos, pois temos que acompanhar as mudanças cada vez mais rápidas que o mundo moderno nos impõe. Precisamos ter o desejo de ir cada vez mais longe, levando nossos valores a mais pessoas novas e maiores oportunidades de desenvolvimento. Mas, com toda certeza, podemos afirmar que o compromisso com a transformação da sociedade em que vivemos está presente em tudo o que a CNseg faz. Contribuir na construção de uma sociedade mais justa e sustentável é parte do nosso planejamento de curto, médio e longo prazo. Jorge Hilário Gouvêa Vieira Presidente CNseg

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8 1 O que é Sustentabilidade? 10 Sustentabilidade: uma abordagem estratégica 12 Sistemas de gestão sustentáveis 15 Microsseguro, a macroproteção social 16 Projeto Estou Seguro 17 Jogo Caminhoneiro Estou Seguro 2 Lançamento dos PSI 22 O lançamento mundial dos PSI 26 O movimento internacional capitaneado pela ONU 31 O alinhamento do Protocolo de Intenções aos PSI 32 Princípios do Protocolo de Intenções do MMA 3 A adesão da CNseg 36 CNseg, uma das instituições apoiadoras dos PSI 38 A missão da Comissão de Sustentabilidade 4 Modelo de Governança 42 Governança corporativa: um caminho sem volta 44 Ouvidorias: transparência na relação com o consumidor 46 Código de Ética e Conduta 47 Formando profissionais para o mercado 49 Ensino Superior 5 O papel do Consumidor 52 A promoção do consumo sustentável 55 Ações do mercado com foco no cliente 56 Nova classe média inspira projetos de educação financeira 57 Parcerias internacionais

9 6 Responsabilidade Social 60 A responsabilidade social e a sustentabilidade incorporadas à gestão do seguro 62 Pesquisa mensura compromisso das empresas com a adoção de ações sociais e sustentáveis 77 Atuação das empresas 7 O Seguro e o Desenvolvimento 154 Números reforçam papel decisivo do mercado segurador no êxito socioeconômico do País 155 Valores que o seguro paga à Sociedade 156 Crescimento 158 Bens e rendas das famílias 164 Reservas garantem solidez do setor 167 Recursos destinados a impostos e contribuições 170 Estrutura patrimonial 172 Recursos Humanos 175 Investimentos na gestão de pessoas 180 Empresas x funcionários 8 Os Segmentos do Setor 194 Os Segmentos do Setor 196 Segmento de Seguros Gerais 198 Seguro DPVAT O seguro do trânsito 206 Segmento de Pessoas 210 Segmento de Saúde Suplementar 224 Segmento de Capitalização

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11 1 SUSTENTABILIDADE? O que é Como o seguro se insere neste conceito, a adoção de sistemas de gestão sustentáveis e as ações sociais do mercado segurador.

12 de sistemas de gestão que incorporam os Sustentabilidade: uma abordagem ESTRATÉGICA Uma atividade sustentável é aquela que não provoca danos ao meio ambiente ou às pessoas e se mantém economicamente saudável. Na concepção das Organizações das Nações Unidas ONU, a sustentabilidade consiste no tipo de desenvolvimento que encontra soluções para as necessidades atuais, sem comprometer o atendimento às futuras gerações, e prioriza um planeta equilibrado nas vertentes social, ambiental e econômica. O desenvolvimento que se espera é aquele que permeia o bem-estar do ser humano, o respeito à finitude dos recursos naturais e a manutenção do crescimento com justiça social. Ancoradas num volume global de prêmios de mais de US$ 4 trilhões, além dos mais de US$ 24 trilhões em recursos sob sua administração, as companhias seguradoras que atuam em todo o mundo inclusive as brasileiras podem catalisar fluxos financeiros e de investimentos e perspectivas de longo prazo necessárias ao desenvolvimento sustentável se incluírem o conceito de sustentabilidade em suas operações comerciais. Seguro sustentável é uma abordagem estratégica em que todas as atividades na cadeia de valor do seguro, incluindo interações com o público, são feitas de uma forma responsável e prospectiva, por meio da identificação, avaliação, gerenciamento e monitoramento dos riscos e das oportunidades associados às questões ambientais, sociais e de governança ASG. Por meio da prevenção e da redução de riscos, o mercado segurador ajuda a proteger a socie-

13 11 dade, estimula a inovação e apoia o desenvolvimento econômico. Estas contribuições são fundamentais para que uma sociedade funcione bem e de forma sustentável. É também uma responsabilidade do mercado o fornecimento de produtos e serviços confiáveis e de qualidade o que pressupõe uma sintonia com as aspirações dos clientes e dos parceiros comerciais para compreender e gerenciar os riscos de forma eficaz. O desenvolvimento que se espera permeia o bem-estar do ser humano, o respeito à finitude dos recursos naturais e a manutenção do crescimento com justiça social. como um todo. Afinal, os riscos vêm evoluindo com rapidez, gerando ameaças para os ativos baseados na natureza, cada vez mais escassos, e minando o futuro de todos os seres vivos. A posição de vanguarda da indústria de seguros no entendimento e gerenciamento de riscos tem amplificado os sinais de alerta, funcionando como um importante sistema de prevenção para a sociedade e para a sustentabilidade do planeta. Ao prevenir e atenuar perdas, compartilhar riscos entre vários players e atuar como um investidor importante, o mercado de seguros tem protegido vidas, modelado mercados e amparado o desenvolvimento econômico. Portanto, o papel fundamental da indústria de seguros no desenvolvimento sustentável não é uma questão de escolha e sim de estratégia de vida no amplo sentido da palavra. capítulo1 O planeta vem enfrentando crescentes desafios nas três dimensões: ambiental, social e de governança. Esse cenário de mutação traz riscos diferentes, interligados e complexos, que representam novas oportunidades de negócios para o setor, uma vez que o papel das companhias de seguros é justamente o de identificar e avaliar riscos novos e emergentes. Nenhum outro setor econômico tem uma visão de longo prazo tão cuidadosa em relação ao futuro. O seguro é a proteção oferecida aos indivíduos e empresas, e deve considerar as três dimensões da sustentabilidade: na avaliação e na subscrição de riscos, nos processos de regulação de sinistros e nos investimentos de suas reservas. Não por acaso, a abordagem do seguro no que diz respeito à sustentabilidade é de fundamental relevância tanto para os demais setores corporativos da economia quanto para a sociedade A mensagem é clara: as companhias seguradoras estão emitindo sinais de riscos decorrentes de uma ampla gama de questões ambientais, sociais e de governança que passam pelas mudanças climáticas, perda de biodiversidade e degradação do ecossistema, escassez de recursos hídricos, pobreza e riscos à saúde, envelhecimento da população e corrupção. Guiar a economia global rumo a um caminho sustentável e firmar um novo pacto global em prol da sustentabilidade são opções viáveis para a consolidação de uma economia sólida e solidária, que dite um novo ritmo para o crescimento econômico, sustentável e inclusivo, e capte o verdadeiro valor do capital humano e da natureza. Esse mundo sonhado tem preço e devemos pagar um prêmio para segurá-lo um prêmio que implica a adoção de ações coletivas e investimentos transformadores de longo prazo.

14 Sistemas de gestão sustentáveis O princípio de um por todos, todos por um, que norteia o compartilhamento de riscos na indústria de seguros, tem demonstrado que a compreensão e o gerenciamento dos riscos de forma coletiva podem ajudar na descoberta de oportunidades futuras e no enfrentamento dos novos desafios que se impõem. A evolução do mercado e a necessidade premente de adotar posturas sustentáveis nas corporações levam a crer que o mesmo princípio deve ser usado para mensurar e enfrentar os riscos globais e sistêmicos impostos pelas questões ambientais, sociais e de governança ASG. Estas questões não podem mais ser tratadas com abordagens periféricas, uma vez que o caminho a ser trilhado rumo à economia verde deve ser compartilhado por todas as vertentes, para que todos façam parte da mesma solução e usufruam coletivamente de seus resultados. Fundamentais numa boa gestão corporativa, os fatores ASG devem ser entendidos por meio de uma integração sistemática, que possibilite às empresas do setor segurador sustentar sua atividade econômica e desempenhar seu papel na criação de uma economia global sustentável, que promova a geração de empregos e o crescimento de longo prazo real e inclusivo. Neste aspecto, os fatores ASG são importantes para as operações das companhias no âmbito tanto da subscrição do risco quanto do investimento institucional, uma vez que os riscos globais sistêmicos e de longo prazo, impostos por estes fatores, podem minar a solvência de uma empresa e a saúde econômica da indústria.

15 13 Em um mercado competitivo e altamente regulado, esta é uma tarefa que impõe grandes desafios. No campo ambiental, além de atender à legislação vigente e às exigências para a promoção da atividade de seguros, toda empresa deve cuidar para que suas atividades causem o menor incômodo possível sobre a vida da vizinhança, reciclar e dar destinação adequada ao lixo e a outros resíduos produzidos em suas dependências, monitorar o consumo de água e de energia e apoiar iniciativas ecológicas locais. A dimensão social prevê que os funcionários recebam salários justos e tratamento digno, que as condições de saúde e segurança no trabalho na organização sejam adequadas, que todas as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades independentemente de cor, gênero, religião etc. e que os fornecedores sejam selecionados com base em critérios ambientais, sociais e econômicos e incentivados a disseminar práticas da sustentabilidade. Para atender à dimensão de governança, as empresas devem entregar produtos e serviços a custos razoáveis, atuar de forma legal, conduzir as negociações com os fornecedores de forma justa e transparente, e assegurar que o cliente receba produto ou serviço consonante com o valor que está pagando. O mercado de seguros cuja atividade principal é gerenciar riscos deve assumir a liderança no entendimento de um cenário de risco em rápida transformação e tratar das questões de sustentabilidade global com rigor e inovação. A escalada dos problemas ambientais, sociais e de governança tem sido muito rápida e exige ação coletiva e soluções de longo prazo.

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17 15 MICROSSEGURO, a macroproteção social capítulo1 A situação das populações de baixa renda é hoje uma preocupação mundial tanto pelas questões humanitárias, quanto pelas consequências sociais, econômicas e ambientais geradas pela desigualdade e pela miséria. O tema tem mobilizado pessoas e empresas de todas as áreas na busca de soluções que promovam, ao mesmo tempo, a redução da pobreza e a inclusão social. A questão torna-se ainda mais grave com os constantes efeitos das mudanças climáticas, cujos impactos nas áreas socialmente vulneráveis costumam ser ainda mais devastadores. Além das perdas sociais e econômicas que causam às pessoas de baixa renda, estas ocorrências geram, constantemente, uma série de gastos extraordinários para o Governo, cujos recursos poderiam ser mais bem empregados se houvesse mecanismos que oferecessem proteção adequada a esses segmentos da população. No Brasil, na última década, a ascensão social de grande parte da população proporcionou o acesso ao crédito, através de instituições financeiras, e demonstrou a capacidade desses brasileiros de assumir e manter compromissos. No entanto, são pessoas que, embora enfrentem riscos múltiplos, não contam com nenhuma proteção do seguro formal e continuam administrando suas perdas por meio de poupança pessoal, empréstimos de emergência e redes de proteção social, ferramentas que são incapazes de proporcionar a proteção adequada. Este é um cenário ideal para o desenvolvimento do produto microsseguro, que surge como ferramenta de inclusão social e alternativa para impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento humano. São coberturas que oferecem proteção para pessoas frequentemente mais expostas a riscos, como morte acidental, doenças, perda de propriedade ou de colheitas, decorrentes da maior vulnerabilidade social. O objetivo do microsseguro é atender a esse mercado, com tíquetes suficientemente pequenos que possam ter seus pagamentos honrados, exigência mínima de documentação e aposta em canais alternativos de distribuição para chegar às populações de baixa renda. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE revela a existência de milhões de brasileiros com renda de até três salários mínimos, que não contam com nenhum tipo de cobertura securitária. E a estimativa da Superintendência de Seguros Privados Susep, órgão regulador do setor, é de que esses clientes em potencial, que somam 100 milhões de pessoas, sejam alcançados pelo microsseguro nos próximos anos. Para viabilizar esse meganegócio e contribuir para a inclusão social deste universo de pessoas, o mercado segurador e o órgão regulador empreenderam um esforço comum que resultou na formulação do marco regulatório do microsseguro, possibilitando às empresas atuar nesse novo ramo de negócios.

18 Projeto Estou SEGURO Uma das iniciativas da agenda de sustentabilidade do mercado segurador, o projeto Estou Seguro, voltado para sensibilização da população de baixa renda para a importância do seguro e a educação financeira de comunidades carentes com foco em seguros, representa um passo decisivo para os esforços de inclusão socioeconômica da população e a redução da vulnerabilidade de milhões de famílias em relação a eventos seguráveis, por meio do microsseguro. Concebido pela CNseg, em parceria com o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade IETS, a Escola Nacional de Seguros e a Organização Internacional do Trabalho OIT, o pro jeto foi lan - çado em 2009, no Morro Santa Marta, em Botafogo, a primeira favela do Rio de Janeiro a re - ce ber uma Unidade de Polícia Pacificadora UPP, em A iniciativa despertou o interesse de 17 seguradoras brasileiras de grande porte. O projeto envolveu um levantamento socioeconômico da população local e um trabalho intenso de comunicação e educação. Uma pesquisa envolvendo 608 moradores da comunidade apontou, na época do lançamento do projetopiloto, que 87% da população local jamais haviam cogitado fazer um seguro em função do preço e do desconhecimento. Para apresentar os benefícios do seguro, as ações de comunicação do Estou Seguro incluíram iniciativas criativas, como um vídeo curtametragem, peças de teatro de rua, spots de rádio em forma de radionovela e um concurso de samba, todos realizados com participação ativa da comunidade. O projeto treinou e concedeu habilitação a alguns moradores da comunidade para atuar como corretores de microsseguros. A iniciativa de mobilizar o mercado em prol do microsseguro rendeu à CNseg, em 2010, o título de Entidade do Ano na 13ª edição do Prêmio Cobertura-Performance. A primeira fase do Estou Seguro foi concluída em meados de A segunda fase, iniciada em julho de 2012, apostou na linguagem circense para difundir conhecimentos sobre a importância do seguro e da gestão de riscos, com apresentações da trupe de saltimbancos Carroça de Mamulengos e de peças teatrais com o grupo de atores OsMartha, formado por moradores do Santa Marta. Ao longo de toda a segunda fase do projeto, foram feitas pesquisas para medir a absorção do conteúdo pelo público e fornecer subsídios para que as seguradoras pudessem conhecer os anseios e as necessidades dos novos consumidores.

19 capítulo1 Jogo CAMINHONEIRO Estou Seguro Em dezembro de 2012, em mais uma iniciativa de promover a educação financeira para a população, foi lançado o jogo eletrônico Caminhoneiro Estou Seguro, desenvolvido em parceria com a Guanabara Games. Nesta ação, a CNseg apostou na atração que os jogos exercem sobre o público infantojuvenil para divulgar a cultura do seguro. O objetivo é conscientizar a população infantojuvenil sobre a importância da gestão dos riscos cotidianos, por meio de uma experiência lúdica e educativa sobre seguros. Dois totens interativos foram instalados na Casa do Seguro espaço criado para interação do mercado de seguros com os moradores do Morro Santa Marta e a utilização é gratuita. As crianças e adolescentes poderão participar de campeonatos organizados pela equipe do projeto Estou Seguro e concorrer a prêmios atrativos. Além disso, o jogo é distribuído em pen drives para instalação em computadores pessoais e em breve estará disponível na internet para amplo acesso.

20 O produto microsseguro surge como ferramenta de inclusão social e alternativa para impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento humano. Morro Santa Marta

21 19 capítulo1

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23 2 Lançamento dos PSI Os Princípios para Sustentabilidade em Seguros, o movimento internacional capitaneado pela ONU e o Protocolo de Intenções do MMA.

24 O presidente da CNseg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, no lançamento dos PSI O lançamento mundial dos PSI O lançamento mundial dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI, na sigla em inglês), formulados pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente UNEP FI, aconteceu em junho de 2012, no Rio de Janeiro, durante o 48º Seminário da International Insurance Society IIS, realizado paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20. Considerada uma evolução do movimento mundial para a construção de uma economia verde, a ação selou o compromisso do mercado global de seguros com a sustentabilidade. A Confederação Nacional de Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização CNseg, patrocinadora oficial do lançamento dos PSI, foi signatária do termo de adesão aos Princípios junto com 33 seguradoras mundiais entre elas, quatro brasileiras: Bradesco Seguros, Itaú Unibanco Seguros, Mongeral Aegon Seguros e Previdência, Sul América Seguros. Na condição de instituição apoiadora dos PSI, a Confederação assumiu o compromisso de disseminá-los no mercado local.

25 23 Considerada uma evolução do movimento mundial para a construção de uma economia verde, a ação selou o compromisso do mercado global de seguros com a sustentabilidade. Os princípios visam orientar instrumentos de gestão de riscos em prol da sustentabilidade ambiental, social e de governança. O compromisso resulta de um processo de seis anos promovido pela UNEP FI, resumido em quatro metas básicas, que envolvem um plano de ação global para desenvolver e expandir o gerenciamento de risco e soluções inovadoras em seguros. Desde o lançamento dos PSI, vêm sendo formuladas parcerias com universidades e institutos de pesquisa para oferecer à população informações sobre os riscos que afetam seu cotidiano um papel significativo que as seguradoras podem exercer em benefício da sustentabilidade do planeta. Para a CNseg, a adesão das seguradoras brasileiras aos Princípios servirá de estímulo para que todas caminhem juntas no sentido de tornar o setor de seguros brasileiro um exemplo mundial de boas práticas em sustentabilidade. Até o final de 2012, os Princípios para Sustentabilidade em Seguros foram assinados por empresas dos seguintes países: Japão, Nova Zelândia, Reino Unido, Espanha, Holanda, França, Noruega, Grécia, África do Sul, Canadá, Austrália e Brasil. Representantes de 29 empresas internacionais, quatro nacionais e da CNseg assinaram o termo de adesão aos PSI

26 so gove Os três pilares da SUSTENTABIL em seguros são : : meio ama

27 LIDADE ciedade ernança mbiente

28 O movimento internacional capitaneado pela ONU O desenvolvimento dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros PSI começou a ser discutido entre 2006 e 2009 pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente UNEP FI, que realizou uma série de trabalhos de pesquisa, neste período, para identificar os riscos e as oportunidades em seguros associados às questões ASG Ambientais, Sociais e de Governança. No período entre a conclusão das pesquisas até o início de 2011, houve um longo processo de profundas discussões para elaborar a minuta dos Princípios. Esse trabalho foi supervisionado e administrado por várias instituições-membro da UNEP FI, por entidades observadoras do mercado de seguros e pela secretaria da própria Iniciativa Financeira da ONU. Naquele mesmo ano, a discussão se estendeu à África, Ásia, Europa, América Latina e Região do Caribe, Oriente Médio e África do Norte, América do Norte e Oceania, por meio de reuniões de consultas que contaram com a participação da UNEP FI além de mais de 500 representantes da alta administração do mercado de seguros, do Governo e de órgãos reguladores, de organizações intergovernamentais e não governamentais, de associações do comércio e da indústria e das comunidades acadêmica e científica. A intenção era obter insumo internacional sobre a minuta e possibilitar o estabelecimento de princípios de sustentabilidade para o mercado segurador mundial que pudessem catalisar e ampliar mudanças transformadoras e se ajustar às necessidades e anseios da indústria de seguros e de seu público consumidor. As discussões resultaram na definição de quatro abrangentes Princípios para Sustentabilidade em Seguros. Inspirados pelos Princípios para o Investimento Responsável PRI, lançados em 2006 pela UNEP FI, que reúnem mais de 560 instituições de investimento globais comprometidas com a inclusão

29 27 capítulo2 de questões ASG em decisões de investimento e práticas de propriedade, os PSI são uma estrutura para o mercado de seguros, que inclui a gestão de investimentos em seu escopo, e complementam os objetivos dos Princípios do Pacto Global das Nações Unidas, que promovem a adoção de práticas comerciais sustentáveis em todos os setores do mercado. A Iniciativa PSI Criada para promover a adoção e a implementação mundial dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros, a Iniciativa PSI é administrada pela UNEP FI e integra sua estrutura de governança. Sua administração é feita diretamente por um Conselho formado por representantes das instituições signatárias do mercado de seguros e da UNEP. Os PSI são uma estrutura para o mercado segurador que inclui a gestão de investimentos e complementa os objetivos dos Princípios do Pacto Global das Nações Unidas. Os membros do Conselho do mercado de seguros serão eleitos pelas instituições signatárias e devem reunir representantes da África, Ásia, Europa, América Latina e Região do Caribe, Oriente Médio e África do Norte, América do Norte e Oceania. O Conselho presidirá a Assembleia Geral Ordinária de signatários, ocasião em que questões relativas à Iniciativa PSI serão discutidas e decididas pelos signatários.

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31 1Incluiremos em nosso processo de tomada de decisão questões ambientais, sociais e de governança que sejam relevantes para nossa atividade em seguros. Ações possíveis Estratégia para a companhia Estabelecer uma estratégia para a companhia aos níveis de Administração e executivo para identificar, avaliar, gerenciar e acompanhar questões ASG pertinentes à atividade de seguros. Dialogar com os empresários quanto à relevância das questões ASG para a estratégia da companhia. Integrar questões ASG nos programas de recrutamento, treinamento e contratação de colaboradores. Gestão de risco e subscrição Estabelecer processos para identificar e avaliar questões ASG inerentes à carteira e estar ciente das potenciais consequências relacionadas às questões ASG das operações da companhia. Integrar questões ASG nos processos de tomada de decisão relativos a gestão de risco, subscrição e adequação de capital, incluindo pesquisa, modelos, análises, ferramentas e métricas. Desenvolvimento de produtos e serviços Desenvolver produtos e serviços que reduzam o risco, tenham um impacto positivo sobre questões ASG e estimulem uma melhor gestão de riscos. Desenvolver ou apoiar programas de educação sobre riscos, seguros e questões ASG relativas à atividade de seguros. Administração de sinistros Responder aos clientes sempre de forma rápida, ética, sensível e transparente, e certificar-se de que os processos de sinistros sejam explicados e entendidos claramente. Integrar questões ASG aos serviços de reparos, reposições e demais serviços de sinistros. Vendas e marketing Educar a equipe de vendas e marketing sobre questões ASG atinentes aos produtos e serviços, integrando mensagens-chave de maneira responsável nas estratégias, campanhas e canais de comunicação. Certificar-se de que a cobertura, os benefícios e custos do produto e serviço são relevantes e estão explicados e entendidos claramente pela Gestão de investimento. Integrar questões ASG no processo de tomada de decisão sobre investimento e práticas de responsabilidade por exemplo, implementando os Princípios de Investimento Responsável.

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35 31 O alinhamento do Protocolo de Intenções aos PSI O setor segurador vem colocando em prática diversas iniciativas para incorporar à sua cadeia de valor as diretrizes e os princípios de sustentabilidade assumidos com o Governo, em 2009, quando a CNseg e o Sindicatos das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santos firmaram um Protocolo de Intenções com o Ministério do Meio Ambiente MMA. Desde então, o compromisso com valores e iniciativas sustentáveis conquista cada vez mais espaço na gestão e na atuação das seguradoras no País embora a consolidação das políticas de cunho sustentável ainda pressuponha um longo caminho a ser percorrido. Em setembro de 2012, as partes envolvidas no Protocolo de Intenções assinaram um termo aditivo ao documento, que alinhou o compromisso aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros PSI ao compromisso assumido anteriormente; instituiu uma Comissão Especial para acompanhar a adoção dos princípios e propor planos de trabalho para o desenvolvimento sustentável; e incluiu a participação da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro SEA. A assinatura do termo aditivo ocorreu durante o seminário Princípios para Sustentabilidade em Seguros da Teoria para a Prática, realizado no Rio de Janeiro, pela CNseg. Documento precursor dos PSI, que deve nortear as ações em torno do tema da sustentabilidade em seguros nos próximos anos, o Protocolo de Intenções já havia estabelecido princípios e linhas de ação de responsabilidade socioambiental para o mercado segurador, reforçando o posicionamento do setor na promoção de um mundo sustentável, com respeito ao meio ambiente e inclusão de todos os segmentos sociais. Antes mesmo do lançamento dos PSI, que ocorreu no ano passado, paralelamente à realização da Conferência Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, a CNseg encomendara uma pesquisa à BSD Consultoria, para aferir o nível de alinhamento e comprometimento das empresas do setor ao Protocolo de Intenções. O estudo reuniu seguradoras, entidades de previdência complementar, operadoras de planos de saúde e empresas de capitalização, cuja amostra correspondia a 80% do volume de prêmio arrecadado no País em O peso da representatividade fez da pesquisa um registro singular do movimento em curso no setor para torná-lo setor cada vez mais sustentável. Mas, apesar dos avanços já observados naquele ano, a pesquisa concluiu que o setor deveria continuar empenhado na incorporação dos princípios e diretrizes de sustentabilidade à sua prática cotidiana e apontou dois desafios: adoção de postura mais propositiva em relação às questões ambientais e sociais e construção de posicionamento coeso diante dos públicos de interesse e da sociedade. capítulo2

36 Princípios do Protocolo de Intenções do MMA Princípio da Integração de Sustentabilidade na Tomada de Decisão e nos Processos Considerar os impactos e custos socioambientais e de governança na gestão de seus ativos e nas análises de risco, tendo por base as políticas internas de cada instituição e as seguintes diretrizes: a) promover o consumo consciente de recursos naturais e de materiais deles derivados, nos processos internos; b) requerer, na análise de proposta de seguros referente à cobertura de instalações e equipamentos potencialmente causadores de significativa degradação ambiental, a apresentação por parte do proponente das licenças ambientais exigidas pela legislação vigente; c) incorporar critérios socioambientais e de governança ao processo de subscrição de riscos, considerando os seus potenciais impactos e a necessidade de medidas de proteção tecnicamente recomendáveis; d) considerar, na aplicação dos ativos garantidores das provisões técnicas, a exclusão de títulos emitidos por empresas com padrões de desempenho ambientais, sociais e de governança inferiores aos aceitáveis;

37 33 e) definir e contemplar critérios ambientais, sociais e de governança nos processos de compras e contratação de serviços; e f) racionalizar procedimentos operacionais visando promover a máxima eficiência no uso dos recursos naturais e de materiais deles derivados. Princípio de Integração na Cadeia de Valor Oferecer produtos de seguros, previdência privada complementar e de capitalização que fomentem a qualidade de vida da população e o uso sustentável do meio ambiente, observadas as seguintes diretrizes: capítulo2 a) aprimorar continuamente a oferta de produtos e serviços destinados a promover projetos que apresentem adicionalidades ambientais, sociais e de governança; b) oferecer produtos voltados à cobertura de danos causados ao meio ambiente e incentivar a sua contratação; c) adotar critérios ambientais, sociais e de governança na seleção e avaliação de fornecedores, prestadores de serviços e parceiros comerciais; e d) orientar o consumidor de seus produtos para a adoção de práticas sustentáveis de produção e de consumo consciente. Princípio do Esforço Promover a cooperação e a integração de esforço entre os partícipes e outros órgãos importantes para o compartilhamento de experiência, acompanhamento da efetividade e governança dos princípios e diretrizes deste protocolo, bem como propor melhorias no seu processo de implementação. Princípio da Prestação de Contas Informar, sensibilizar e engajar continuamente as partes interessadas nas políticas e práticas de sustentabilidade da instituição, observadas as seguintes diretrizes: a) capacitar o público interno para desenvolver as competências necessárias à implantação dos princípios e diretrizes deste protocolo; b) desenvolver mecanismo de diálogo e realizar processos de engajamento com as partes interessadas; e c) divulgar os resultados da implementação dos princípios e diretrizes estabelecidos neste protocolo.

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39 3 A adesão da CNseg O que a iniciativa representa para o setor, o compromisso público com a sustentabilidade e o papel de sua Comissão Temática.

40 CNseg, uma das instituições apoiadoras dos PSI Instituição apoiadora dos Princípios para Su stentabilidade em Seguros PSI, lançados em junho pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente UNEP FI, a CNseg promoveu, apenas dois meses após o lançamento, o evento Princípios para Sustentabilidade em Seguros da Teoria para a Prática, com o objetivo de divulgar oficialmente os Princípios para o mercado segurador brasileiro e fomentar a conscientização para sua adoção e implementação. O evento realizado no Rio de Janeiro, com a participação de mais de 250 pessoas, teve como objetivo inserir o conceito de sustentabilidade na cadeia de valor do seguro, por meio de ações concretas, para atender aos PSI nas dimensões social, ambiental e de governança, amparadas em suas diretrizes. Para a CNseg, a sustentabilidade tornou-se uma palavra de ordem nas empresas do setor segurador, que trazem em seu DNA a prevenção e o gerenciamento de riscos e, dessa forma, estão aptas a induzir a adoção de boas práticas e a oferecer soluções em prol do desenvolvimento sustentável. Uma forma de dar sua contribuição nesse sentido, na avaliação da Confederação, é estabelecer metas para cada um dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros e sugerir ações para adoção imediata, de modo a dar consistência à política de adesão aos PSI e responder aos anseios da sociedade, que quer conhecer as ações práticas do mercado em defesa do planeta. A expectativa da Confederação é que, após a assinatura do termo aditivo ao Protocolo de

41 Intenções, as seguradoras brasileiras passem a adotar, progressivamente, regras cada vez mais rígidas para os clientes corporativos que adotem práticas socioambientais condenáveis. A CNseg também lançou uma página na internet para ajudar a promover mudanças no comportamento do mercado, de segurados e de investidores. O espaço virtual reúne, entre outros itens, informações sobre iniciativas sustentáveis do setor, artigos, eventos, glossário, linha do tempo dos principais marcos legais e links na web que tratam de questões relacionadas ao tema da sustentabilidade. Nos planos para um futuro próximo, está o estudo para a criação de um Código de Ética de Boas Práticas em Sustentabilidade, que pretende ser um instrumento indutor de parâmetros de comportamento do mercado brasileiro de seguros. Os Princípios para Sustentabilidade em Seguros encerraram 2012 com 14 instituições apoiadoras entre elas, a CNseg e 34 empresas signatárias, seis delas brasileiras: Bradesco Seguros, Itaú Seguros, Mongeral Aegon, Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais, Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT e Sul América Companhia de Seguros Gerais. A adesão demonstra o notório interesse do mercado segurador brasileiro em prol da sustentabilidade e sua firme determinação em apresentar propostas efetivas para sair do campo das intenções e passar à adoção de práticas verdadeiramente sustentáveis.

42 A missão da COMISSÃO de Sustentabilidade Para dar início aos trabalhos relacionados à sustentabilidade no mercado segurador, a CNseg constituiu, em agosto de 2011, um Grupo de Trabalho especial sobre o tema, composto por 13 integrantes, representantes de oito seguradoras. Um dos primeiros esforços empreendidos pelo grupo foi a contratação de uma consultoria especializada em sustentabilidade, a BSD Consulting, para avaliar o desempenho das seguradoras brasileiras em relação ao tema. aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros PSI, elaborados pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente UNEP FI. Apoiando o lançamento oficial dos PSI, ocorrido em junho de 2012, em paralelo à realização da Conferência da ONU a Rio+20, o Grupo de Trabalho da CNseg foi responsável pela tradução do texto dos Princípios para o português. A ação resultou em duas pesquisas: uma para medir o grau de aderência das empresas às diretrizes definidas no chamado Protocolo de Intenções do MMA; e outra para analisar o alinhamento das práticas cotidianas das segu radoras Após o lançamento dos PSI, o Grupo de Trabalho ganhou status de Comissão, composta por representantes indicados pelas Diretorias das quatro Federações associadas e pela CNseg. A reunião de instalação foi realizada no dia

43 39 17 de julho de 2012, com a participação de cinco integrantes da CNseg, sete da FenSeg, quatro da FenaPrevi, quatro da FenaSaúde e cinco da FenaCap. À Comissão compete auxiliar a CNseg no engajamento do mercado segurador para a disseminação de conceitos de sustentabilidade, estimulando a troca de experiências, fomentando a adoção das melhores práticas de desenvolvimento sustentável pelas empresas e elaborando, em conjunto com a Confederação, um plano de ação para a implementação dos PSI nas empresas do setor. As empresas que participam da Comissão de Sustentabilidade coordenada pela Superintendência de Relações com o Mercado da CNseg estabeleceram quatro Grupos de Trabalho para mapear as ações necessárias à transformação da teoria em práticas de gestão empresarial sustentáveis. Com base nos resultados da pesquisa elaborada pela BSD Consulting, os grupos foram divididos em: Educação e Comunicação; Legislação Ambiental; Mudanças Climáticas; e Materialidade do Setor. A expectativa é que as atividades desenvolvidas a partir do plano de ação permitam ao mercado conscientizar seus novos players para a importância do tema e disseminar na sociedade a imagem do setor de seguros como um regulador da sustentabilidade uma vez que possui ferramentas para lidar com emergentes riscos sociais e ambientais e para transformar os desafios em oportunidades de negócio, promovendo assim a imagem da instituição do seguro. Reunião de instalação da Comissão de Sustentabilidade realizada em julho de 2012

44

45 4 Modelo de GOVERNANÇA As iniciativas da CNseg para estimular a adoção de gestão transparente, de Código de Ética e Conduta e de Ouvidorias. E a formação de profissionais.

46 Governança corporativa: um CAMINHO sem volta A sustentabilidade dentro das empresas é uma questão estratégica, que só existe quando integrada aos processos de negócio e tem seu conceito estendido a todos os stakeholders. E este é justamente o papel da governança corporativa melhorar as relações entre os diversos atores envolvidos na organização, o que geralmente se dá através da transparência, da prestação de contas e do atendimento aos anseios do consumidor. O constante aperfeiçoamento das boas práticas de governança tem resultado em gestões mais transparentes, melhoras significativas no ambiente regulatório, além de mais proteção aos investidores, de modo a maximizar a criação de valores na empresa e propiciar às partes interessadas elementos que embasem a tomada de decisões estratégicas. Um bom modelo de governança corporativa procura dar voz aos acionistas, inibir fraudes e evitar conflitos com órgãos governamentais e reguladores ou desrespeito às leis. Mas essa proposta inicial acaba por se refletir em uma ad ministração voltada para o coletivo, a igualdade entre as pessoas e o compromisso com o futuro. Imbuída da missão de promover o desenvolvimento do mercado segurador, de incentivar a adoção de boas práticas de conduta empresarial e de desenhar um modelo de governança para suas práticas internas, a CNseg promoveu um encontro entre seus dirigentes no ano de 2010, em Itaipava, na região serrana de Petrópolis, no Rio de Janeiro. As metas foram traçadas em alinhamento com os anseios das seguradoras. Consolidadas no documento que ficaria conhecido como Carta de Itaipava, as decisões nortearam as iniciativas da Confederação para promover o desenvolvimento do seguro com ênfase na sustentabilidade, em atendimento às demandas da sociedade brasileira. Uma das primeiras ações práticas resultou na reestruturação interna da CNseg para acompanhar a crescente participação do setor na economia nacional.

47 43 Naquele mesmo ano, a CNseg remodelou sua estrutura organizacional de acordo com as orientações da Carta, implementando uma série de medidas para profissionalizar e modernizar a gestão. O pontapé inicial para a adoção do novo modelo de governança foi dado com a transformação da Diretoria em Conselho Diretor, conforme sugeria o documento. O Conselho definiu as atribuições da Diretoria Executiva, que passou a ter sob sua batuta as tarefas estabelecidas pela presidência e a supervisão das atividades da Confederação nos planos institucional, técnico e operacional. A nova estrutura levou a uma maior interação dos trabalhos, atividades e interesses das quatro federações FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap com a Confederação. Na mesma época, foi criada a Central de Serviços e Proteção ao Seguro Ceser, cujas funções deliberativas sobre questões estratégicas e orientação dos negócios ficaram sob a responsabilidade do Conselho de Administração Codam, subordinado ao Conselho Diretor. O Conselho de Desenvolvimento Conde, este de natureza consultiva, se manifesta a respeito de novos produtos, melhoria da qualidade dos serviços, preços e novas demandas do mercado. Ainda fruto da nova estrutura organizacional, oficializada pelo Conselho Diretor em fevereiro do ano passado, foram criados a Controladoria, o Núcleo de Estudos e Projetos e o Centro de Documentação e Memória (este último, em desenvolvimento) e adotados manuais de Organização, Guias de Processos e Políticas da CNseg, para alinhar visões e condutas no novo sistema de governança. Num claro esforço para valorizar o papel fundamental da Comunicação na oferta de informações aos públicos estratégicos, principalmente aos consumidores, a Confederação elevou a gerência da área assim como a de Eventos à condição de superintendência. A decisão revela a intenção da entidade de promover a transparência na gestão do setor, uma vez que somente uma comunicação empresarial efetiva permite à sociedade ter acesso a informações relevantes de uma corporação, com vistas a seu próprio desenvolvimento. áreas internas na implementação de ações que promovam mais transparência, segurança e credibilidade aos processos e serviços ofertados ao mercado. Outro passo em direção à governança corporativa foi dado em maio do ano passado, com a criação da área de Controles Internos da entidade, cuja missão é implantar e manter um sistema de controles que promova a confiabilidade nas informações, a eficácia e eficiência nas operações e a aderência às leis e normas internas e externas, com base nas melhores práticas de mercado adotadas no País. A Confederação também aperfeiçoou sua gestão orçamentária, reestruturando atividades e fixando novos critérios para o acompanhamento do orçamento, e consolidou o processo de reestruturação, aprovando, em fevereiro do ano passado, a reformulação de seus estatutos, ampliando o número de conselheiros de 18 para 27 membros. capítulo4 Dentro da nova filosofia, a Controladoria passou a responder pela disseminação da cultura de controles internos na organização, pelo desenvolvimento e implementação da estrutura formal de documentos, além de atuar na identificação, mitigação e monitoramento dos principais riscos envolvidos nas atividades da CNseg. A Controladoria também auxilia as Todas as ações e iniciativas promovidas pela CNseg em busca da adoção de uma gestão sólida e transparente têm um só objetivo: tornar o mercado segurador brasileiro cada vez mais comprometido com as demandas do consumidor, com a subsistência do negócio do seguro e com a sustentabilidade do planeta.

48 Ouvidorias: transparência na relação com o consumidor No ano passado, a CNseg lançou o Guia de Acesso às Ouvidorias do Mercado Segurador, uma publicação que relaciona nomes e contatos dos ouvidores das seguradoras de saúde, capitalização, previdência privada e seguros gerais. Disponível na internet, o guia aborda também o funcionamento das Ouvidorias e apresenta conceitos envolvidos nesse mecanismo de comunicação e conciliação. Inspiradas na comemoração dos 22 anos de promulgação do Código de Defesa do Consumidor CDC, as empresas que integram a Comissão de Ouvidoria da CNseg decidiram elaborar um documento único, que é esse Guia de Acesso, contendo as informações necessárias para o acesso às suas Ouvidorias, de modo a facilitar o contato dos consumidores, para a solução de conflitos envolvendo as relações de consumo. Entre as atribuições da Comissão, destacam-se a promoção da troca de experiências e informações entre as empresas; o acompanhamento das principais demandas dos consumidores; o compartilhamento de dados das empresas por meio de relatórios semestrais; e o fortalecimento institucional do setor perante os órgãos de defesa do consumidor, a Superintendência de Seguros Privados Susep e a Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS. O aperfeiçoamento do trabalho das Ouvidorias das seguradoras vem contribuindo para reduzir o número de reclamações contra o setor nos órgãos de defesa do consumidor um sinal claro do amadurecimento do mercado e da resolução das questões demandadas pelos clientes ainda no âmbito interno das empresas.

49 45 De acordo com análise comparativa da CNseg, entre 2010 e 2011, as queixas registradas nas Ouvidorias do setor foram reduzidas em 18 %, passando de para O universo de empresas pesquisadas corresponde a cerca de 90 % do volume de prêmios arrecadados pelo mercado, excluído o segmento de Saúde Suplementar. O número de queixas feitas à Susep também vem caindo nos últimos anos. A adoção desse mecanismo de solução de conflitos nas empresas de seguros, na forma prevista no Código de Defesa do Consumidor, foi incentivada pela própria Susep, a partir de Apesar de sua constituição não ter sido obrigatória até 2012, as empresas que integravam a Comissão de Ouvidoria da CNseg naquele ano já contavam com canais estruturados e bem-sucedidos. Essas empresas representavam 92 % da arrecadação de prêmios excluído o segmento de Saúde Suplementar, que ainda dependia de resolução normativa da ANS para criar suas Ouvidorias. Essa forma de mediação traz benefícios evidentes tanto para o consumidor quanto para as empresas. Para o consumidor, porque possibilita uma solução mais rápida e gratuita para sua insatisfação com o produto ou serviço contratado; e para as empresas, porque permite detectar, com agilidade e transparência, a opinião e as demandas do cliente sobre a qualidade dos serviços e produtos ofertados no mercado. Esse retorno possibilita às empresas fazerem correções eventuais de rumo para eliminar o foco das reclamações. Para o mercado segurador, as Ouvidorias são parte de um arcabouço de instrumentos que fortalecem as relações com os clientes o principal deles, o próprio Código de Defesa do Consumidor, do qual o ouvidor é o maior guardião. Além de funcionar como um canal de resolução de conflitos, as Ouvidorias têm uma função muito mais abrangente, uma vez que ajudam a aproximar as empresas de consumidores e promovem melhorias nos processos.

50 Código de ÉTICA e Conduta Uma empresa comprometida com a integração dos fatores ASG da sustentabilidade (ambiental, social e de governança), em suas práticas de gestão interna, procura também definir um Código de Ética e Conduta para ser aplicado em todas as suas operações. O objetivo é evitar que os produtos do seguro protejam companhias cujas ações não compartilhem os mesmos valores e práticas sustentáveis. Ano após ano, esta filosofia ganha mais força no cotidiano das empresas do mercado segurador brasileiro, de acordo com a segunda edição de uma pesquisa feita pela CNseg para medir as ações internas das companhias com foco na responsabilidade social e na sustentabilidade. Entre as 92 empresas consultadas no levantamento que representam cerca de 80% da arrecadação anual do setor de seguros, 67% afirmaram ter um Código de Ética e Conduta que norteia sua atuação, garante o comprometimento com a sustentabilidade e define diretrizes para a escolha de fornecedores e parceiros. Desde 2006, o mercado segurador conta com um Código de Ética, lançado pela CNseg com o objetivo de estreitar o relacionamento com o consumidor de seguros e a sociedade em geral, priorizando a transparência nas suas relações. A iniciativa pioneira surgiu depois de um amplo debate e consolidou as condutas que devem ser adotadas pelo setor para o desenvolvimento de suas atividades, em harmonia com os princípios da livre iniciativa, da autonomia institucional, da preservação da livre concorrência e da boa-fé contratual, que devem ser valorizados pelas empresas na relação com os consumidores. O Código de Ética do mercado reúne um conjunto de normas e princípios a que as empresas do setor, associadas às respectivas federações, decidiram sujeitar-se voluntariamente com o objetivo de propiciar seu desenvolvimento, em harmonia com os princípios da livre iniciativa, da autonomia institucional dos operadores do mercado, da preservação da livre concorrência e boa-fé contratual que devem existir entre as empresas e nas relações negociais estabelecidas com os consumidores e demais participantes do mercado. O Código de Ética, lançado pela CNseg, objetiva estreitar o relacionamento com o consumidor de seguros e a sociedade em geral, priorizando a transparência nas suas relações. Ao aderir ao Código de Ética, o mercado segurador reafirma perante a sociedade brasileira a rejeição às condutas empresariais moralmente censuráveis e o compromisso de combater as práticas comerciais não equitativas e desleais, além do abuso de poder nas relações de produção e de consumo. Dois anos depois de elaborar seu Código de Ética, o mercado segurador elegeu, em 2008, os membros do Conselho de Ética, que é formado por 13 executivos do setor.

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