CNBB - DOCUMENTO 100 Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia.

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1 CNBB - DOCUMENTO 100 Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia. ======================= Capítulo 1 Título: Sinais dos Tempos e Conversão Pastoral INTRODUÇÃO Sub-títulos: Novos contextos: desafios e oportunidades Novos cenários da fé e da religião Realidade da paróquia A nova territorialidade Revisão de estruturas obsoletas A urgência da Conversão Pastoral Conversão para a Missão Breve Conclusão A Paróquia é, há séculos, referência para os batizados, mas, a mudança de época da sociedade e o processo de secularização diminuíram a sua influência sobre o cotidiano das pessoas Não é uma estrutura caduca (EG), mas possui plasticidade (flexibilidade) e, por isso, pode assumir as formas que requerem a criatividade missionária do pastor e da comunidade. A Assembleia Ordinária tratou do tema em 2013 (documento 104 Estudos da CNBB). Houve uma participação intensa de várias instâncias. Em 2014, o tema foi aprofundado. Foi enriquecido com os pronunciamentos do Papa, na JMJ e pela Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Fruto está entre nós: o documento 100! 1.1: Novos contextos: desafios e oportunidades Reconhecer os sinais dos tempos: sinais da presença de Deus (GS, 4, 11, 44; PO,9; UR,4;AA,14) Pastoral e ação evangelizadora: ser presença de Cristo no mundo (LG,15; GS,43) Ecclesia semper reformanda (UR,6) novas demandas: acontecimentos, exigências e aspirações. Discernimento evangélico: olhar de discípulo, que se nutre da luz e da força do Espírito Santo (EG,50) Novas tecnologias, comodidade, experiências inimagináveis no passado. Emergência da subjetividade, preocupação ecológica, voluntariado, tolerância, respeito pelo diferente. Nova consciência consciência planetária. Luta contra a corrupção, contra as injustiças e os a luta pelos direitos humanos. Mas, por outro lado... Fortalecimento da subjetividade individual, enfraquecimento dos vínculos comunitários, consumismo, egoísmo que desenraiza o indivíduo da comunidade e da sociedade. Felicidade reduzida à satisfação do ego. Instituições e Organizações (e a própria comunidade) não são capazes de oferecer sentido à felicidade. Ser Feliz é ser livre e autônomo, isto implica a desvinculação da FAMÍLIA, DA RELIGIÃO E DA SOCIEDADE.

2 Indiferença pelo outro e imediatismo: viver aqui e agora! Importa mais a sensação do momento. Consumismo: a pessoa existe enquanto consome seja no shopping ou no camelódromo, a pessoa busca comprar a satisfação ou o sentido de sua individualidade. Índices de pobreza, violência, exclusão social. O grande desafio da drogadição. Utilitarismo e imposição da sociedade do descartável. Na sociedade do descartável, o idoso e o doente não representam nada, porque não produzem e não consomem. Crescimento desordenado das grandes cidades. Para estes, a Igreja deve apenas satisfazer as demandas, pois, não buscam viver em comunhão, tampouco participar do grupo de cristãos. Dificuldade em perceber individualmente (migrantes e novos vizinhos). Meios de Comunicação mudaram hábitos e atitudes. Pessoas informadas e conectadas. Privacidade ameaça a e novo conceito de espaço. A Sociedade quer se pautar pelo laicismo. Relativismo e se pensa em uma sociedade pós-cristã. Cultura cada vez mais secularizada quer afastar o cristianismo das decisões morais da sociedade. 1.2 Novos cenários da fé e da religião Religião ligada aos interesses pessoais e não institucionais. Busca de curas e prosperidade. Aumento substancial do ateísmo, do deísmo e do teísmo. O pluralismo liberta da rigidez, mas, desorienta e o seu extremo é o indiferentismo. Católicos que buscam outros cultos, para complementar sua necessidade. Participar da vida social é uma opção frente ao pluralismo. Diante das várias pertenças: trabalho, cultura local, política, lazer etc., torna-se um desafio manter a identidade e a vocação cristã. Jovens e idosos se utilizam dos recursos tecnológicos (internet e TV), para viverem a expressão religiosa. Trata-se de uma adesão parcial. Não há sentimento de pertença e engajamento paroquial. Um exemplo é que muitos colaboram com as campanhas da TV, mas, não com o dízimo local. É NECESSÁRIA a presença católica entre as mídias, mas, deve ser pensado o sentido de pertença. Religiosidade não institucional: interesses pessoais busca de soluções imediatas: curas, prosperidade financeira... Os que se declaram sem religião (mesmo os batizados); Pluralismo: perda de referências fundamentais, fragmentação da vida e da cultura, desrespeito e indiferença, sincretismo; Perda do sentido comunitário e solidário da fé e a dificuldade de manter a identidade e vocação cristãs; Religiosidade midiática: redes sociais, TVs (menor senso de pertença e engajamento comunitários)- novas modalidades de se viver a fé A realidade da Paróquia Unida às outras paróquias da diocese e na sociedade não é autônoma / independente; Dificuldades: não assumir a eclesiologia do Vaticano II (sacramentalismo e devocionalismo), sem plano pastoral sincronizado com a diocese, catequese sem iniciação cristã, centralismo na pessoa do pároco (ausência da atuação eficaz dos leigos), falta de preocupação missionária, pequenas comunidades fracas, grupos fechados e sem comunhão com a diocese ou diálogo com o mundo

3 (fundamentalismo), paróquias instituições (clubes...), cheia de vetos, burocracia, distante e sem preocupação com os pobres ou com a evangelização,; Há exemplos de conversão pastoral: processo de Iniciação Cristã (catequese), animação bíblica, ministérios leigos, CPP, CAE, busca dos afastados, novos métodos (EG,33), planos evangélicos, místicos e participativos. Procura integrar fé, esperança e caridade na intersubjetividade A nova territorialidade Há séculos o principal critério da experiência eclesial (fixista e estável). Hoje as relações sociais se sobrepõem: sem delimitação geográfica, mobilidade, fluidez do território; Espaço: lugar habitado (interação e convivência da fé) sentido de pertença não depende do território; Não se despreza a territorialidade como referência, pois acolhe os diferentes modos de viver a fé; A territorialidade paroquial impede que a comunidade se torne apenas um grupo de pessoas que se reúnem por afinidade (42) Cânon 518: define a paróquia em função do território, mas, acena para a realidade de paróquias não territoriais (rito, nacionalidade, razão pastoral); (43) Atualmente essa segunda forma de criação de paróquias precisa ser aprofundada. Mídias: grupos de pertença espaço virtual: comunidades virtuais, que superam a noção de espaço e tempo Revisão de Estruturas Obsoletas Ativismo estéril: manutenção de práticas e estruturas (energia desperdiçada), longe das novas inquietações (45); Tornar a paróquia mais missionária (constante saída EG,27): nova linguagem, conceitos compreensíveis para que as verdades de sempre sejam uma novidade (Mistério de Deus espiritualidade que o torne desejável), indo além do meramente administrativo e sacramental; Excesso de Burocracia: Em muitas partes predomina o administrativo sobre o pastoral, bem como uma sacramentalização sem outras formas de evangelização (48). Não basta multiplicar ministérios! Atendimento: doentes, solitários, enlutados, deprimidos, dependentes químicos, povo da rua, famílias, quilombolas, etc... ampliar os ministérios leigos, na mística do discípulo missionário, para uma paróquia missionária (EG,28); 1.6. A Urgência da conversão Pastoral Transformação permanente, interior e integral, que sugere a renovação missionária das comunidades e cristãos para o Cristo (Dap,370), nas estruturas e métodos, ultrapassando o modelo de conservação e manutenção (fechamento e defesa sem diálogo), para uma pastoral missionária; Mudança não é somente prática, requer nova mentalidade. A conversão pessoal e a pastoral andam juntas, pois se fundam na experiência de Deus (55). Contínua (LG,8): nova mentalidade pastoral no exercício da maternidade da Igreja, fundada na experiência de Deus; Comunidade acolhedora, samaritana (EG 49), orante e eucarística;

4 1.7. Conversão para a Missão Passar de uma pastoral limitada pelas atividades internas da Igreja para o diálogo com o mundo, fiel à proposta do Evangelho para a comunidade, renovando costumes, estilos, horários e linguagem; Favorecer mais a evangelização que a autopreservação da paróquia, superando a espiritualidade intimista para dar-se mais aos outros Breve Conclusão Desafio: renovar-se diante das aceleradas mudanças deste tempo; Exigência para o discípulo missionário: coragem e ousadia diante dos novos contextos e ter como fonte perene o encontro com Jesus Cristo, renovado constantemente pelo anúncio do querigma. ======================= Capítulo 2 Título: Palavra de Deus, Vida e Missão nas Comunidades Sub-títulos: A Comunidade de Israel Jesus: O novo modo de ser pastor A Comunidade de Jesus na perspectiva do Reino de Deus As primeiras comunidades cristãs A Igreja comunidade Breve Conclusão 2.1. A comunidade de Israel Israel é o povo eleito e convocado por Deus (qahal Yahweh). É assembleia dos chamados por Deus (Aliança) para formarem o seu povo santo. As famílias de Israel se reuniam como comunidade religiosa e social. A experiência familiar e comunitária marcou a constituição do Povo de Deus em diversas épocas: Abraão pai da grande nação Isaac e Israel patriarcas das doze tribos Moisés libertador da escravidão e organizador do povo em pequenos grupos Juízes surgem os primeiros reis Profetas anunciam a vontade de Deus e denunciam a infidelidade à Aliança Exílio remete à saudade da Terra Prometida. Diversos processos formaram o grupo que foi fortalecendo seus vínculos especialmente após o exílio. No tempo de Jesus a vida comunitária em Israel estava se desintegrando. A estrutura da sinagoga continuava existindo, mas a comunidade estava se enfraquecendo: *Os impostos aumentavam endividamento das famílias ameaça de escravidão famílias fechadas nas próprias necessidades pessoas sem ajuda e defesa (viúvas, órfãos e pobres). Jesus participava da vida comunitária de Israel: o o o Rezava todos os dias (manhã, meio-dia, pôr do sol) como o povo Aos sábados participava das reuniões da comunidade da sinagoga Participava das peregrinações para anualmente visitar o Templo em Jerusalém.

5 2.2. Jesus: o novo modo de ser pastor Jesus com bondade e ternura acolhia o povo, sobretudo os pobres (Bom Pastor). Seu agir revelava um novo jeito de cuidar das pessoas. Cuidado especial para os doentes, afastados do convívio social. Lançava-lhes um novo olhar; tocava-os para curá-los tanto da enfermidade quanto da exclusão social. Jesus anunciava a Boa-Nova do Reino para todos, sem exclusões mesmo para os que não tinham vez na convivência humana: prostitutas e pecadores, pagãos e samaritanos, leprosos e possessos, mulheres, crianças, doentes, publicanos e soldados; muitos pobres! Jesus andou pelos povoados da Galiléia anunciando o Reino de Deus, mas o povo se admirava pela pregação ser ligado ao cotidiano da vida (sal, luz, semente, crianças, pássaros) um ensinamento novo e com autoridade (Mc 1,27). Sua própria vida era o testemunho que ensinava A comunidade de Jesus na perspectiva do Reino de Deus. Jesus tinha a certeza da presença do Espírito de Deus em sua vida e a consciência clara de ser chamado para anunciar a Boa-Nova aos pobres, proclamar a libertação aos presos, recuperar a visão dos cegos, libertar os oprimidos e anunciar um ano de graça da parte do Senhor (cf. Lc 4, 18-19). Jesus valorizou a casa das famílias * casa de Pedro, Mateus, Zaqueu, Bethânia (Marta, Maria e Lázaro). Entrar na casa significava entrar na vida daquela pequena comunidade que nela habitava. Jesus dá inicio ao Povo de Deus. O número dos Doze Apóstolos remete às tribos de Israel. Ao redor de Jesus nasce uma pequena comunidade de discípulos missionários à qual foram revelados os mistérios do Reino de Deus. A comunidade de apóstolos e discípulos foi aprendendo com Jesus um novo jeito de viver. a. Na comunhão com Jesus: todos são irmãos e irmãs; b. Na igualdade de dignidade homem e mulher. À samaritana disse ser o Messias e a Madalena apareceu por primeiro depois de ressuscitado e a enviou para anunciar a Boa-Nova aos apóstolos; c. Na partilha dos bens: ninguém tinha nada de próprio; d. Na amizade: Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo que ouvi do meu Pai (Jo 15,15); e. No serviço: nova forma de entender o poder. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve! (Mc 10,43); f. No perdão: poder dado a Pedro, apóstolos e comunidades; g. Na oração em comum: Jesus se retirava com eles para rezar; h. Na alegria: a alegria do Reino convive com dores e perseguições; Jesus também apresentou quatro recomendações para a missão dos discípulos: a. Hospitalidade: atitude de missionário devia provocar o gesto comunitário da hospitalidade não levar duas túnicas somente à paz; b. Partilha: não andar de casa em casa, mas conviver de maneira estável como membros da comunidade que lhes dava sustento;

6 c. Comunhão de mesa: comer o que o povo lhes oferecesse, mesmo que a comida não fosse ritualmente pura. O valor da convivência fraterna prevalecia sobre a observância de normas rituais; d. Acolhida aos excluídos. O reino de Deus implica sempre uma nova maneira de viver e conviver, nascida da boa-nova que Jesus anunciava As primeiras comunidades cristãs. Na manha de páscoa, a comunidade dos discípulos fez a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. O Ressuscitado transmitiu aos apóstolos o Espírito Santo para que se tornem testemunhas do evangelho. poder do Espírito Santo recebido em pentecostes concedeu diversos carismas que acompanhavam o anuncio evangélico e gerou as decisões fundamentais da Igreja: Admitir os pagãos, superar obstáculos da Lei Mosaica e fazer missão no mundo pagão. 78. Convocada por Deus a comunidade primitiva era a reunião dos fieis que sentiram o mesmo chamado (FÉ e BATISMO). 79. Os primeiros Cristãos trilhavam um caminho buscando se manter fieis à proposta do Evangelho. Eles eram perseverantes em ouvir os ensinamentos dos apóstolos na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações (At 2,42). Merece destaque o verbo perseverar indicando que a vida cristã é um comportamento constante em vista do crescimento. Toda comunidade cristã se inspira nos quatro elementos distintivos da Igreja primitiva: a. O ensinamento dos apóstolos: os cristãos tiveram a coragem de romper com os ensinamentos dos escribas e dos doutores da época e passaram a seguir o testemunho dos apóstolos. Eles consideravam a palavra dos apóstolos como a Palavra de Deus; b. A comunhão fraterna: partilha não só dos bens materiais ( colocavam tudo em comum ), mas também dos bens espirituais, dos sentimentos e experiências da vida, almejando uma convivência que superasse as barreiras provenientes das tradições religiosas, classes sociais, sexo e etnias; c. A fração do pão (Eucaristia); d. As orações (unidos a Deus e entre si). A perseverança na doutrina dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações unia os seguidores de Jesus na mesma família e estreitava sempre mais seu vinculo com Cristo e com os irmãos A Comunhão A comunhão fundamentava-se na experiência eucarística e se expandia nas diversas dimensões da vida pessoal, comunitária e social. A eucaristia nutre a esperança da realização plena do cristão no mistério de Cristo. Naquela época amizade e comunhão eram pensadas somente entre pessoas da mesma condição social. A comunhão cristã se expressava na unidade entre judeus e gregos, romanos, árabes, mulheres, crianças e idosos A partilha A partilha, ao contrário do antigo Israel, não era imposta pelos apóstolos, mas expressão natural do amor a Cristo e aos irmãos;

7 As coletas que Paulo promove são sinais concretos de solidariedade e comunhão dos cristãos convertidos do paganismo para os judeu-cristãos de Jerusalém. O dom material é sinal visível da profunda relação das pessoas e da comunidade com a Trindade; A comunhão de bens é uma atitude concreta vivida pela comunidade que surge da Páscoa. Todos colocam o que possuem a serviço dos outros, assim os bens pessoais se tornavam comunitários por livre decisão da pessoa que participa da comunidade A iniciação cristã. O batizado é ungido no Espírito Santo; o cristão é um homem novo transformado em Cristo. Nos primeiros séculos, a comunidade cristã realizava o processo de iniciação dos futuros cristão. Antes de receber o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia, o candidato passava por um processo que lhe permitia mergulhar no mistério de Cristo (catecumenato). A iniciação cristã cuidava de instruir os catecúmenos tanto na adesão à pessoa de Jesus Cristo quanto na vida comunitária. A comunidade fazia uma formação forte e gradual para que a pessoa compreendesse o mistério do qual era convidada a participar. Na vigília pascal o candidato aceito pela comunidade era batizado, crismado e recebia o Corpo e o Sangue do Senhor. Toda comunidade acompanhava, formava e conduzia todo esse processo de iniciação A Igreja comunidade Enquanto as comunidades do cristianismo palestinense eram profundamente itinerantes, a proposta de Paulo sugeria um cristianismo de forma sedentária. Paulo usa a imagem da casa, lugar estável onde se reúne a família (conceito de Igreja doméstica). As comunidades de Jerusalém, Antioquia, Roma, Corinto e Éfeso, entre outras, são comunidades formadas por Igrejas domésticas: as casas serviam de local de acolhida dos fiéis que ouviam a Palavra, repartiam o pão e viviam a caridade que Jesus ensinou. Paulo faz da casa a estrutura fundamental das Igrejas por ele fundadas. A Igreja do novo testamento será denominada como ekklesia tou theou, isto é, assembleia convocada por Deus. O conceito de ekklesia indicava a comunidade reunida para a liturgia, para ouvir a palavra e celebrar a ceia (cf 1 Cor 11,18). A comunidade de Jerusalém se denominava ekklesia de Deus (cf 1 Cor 15,9). Ekklesia no grego, significa reunião pública, que tem seu equivalente no Antigo Testamento, conforme a tradição dos setenta, como o termo qahal, designando a reunião do povo da antiga Aliança. A comunidade cristã primitiva é compreendida, portanto, como o povo eleito de Deus, o verdadeiro Israel. A comunidade cristã também foi marcada por poderosas obras do Espirito Santo. Ocorreram fenômenos como curas, profecias e visões. Eram dons do Espirito que confirmavam os apóstolos e discípulos de Jesus. A comunidade primitiva foi marcada pela experiência da presença viva do Espírito Santo, pois o reino de Deus se revela na palavra e nas obras Breve conclusão Na visão bíblica o ser humano não é concebido como indivíduo isolado e autônomo. Ele é membro de uma comunidade, faz parte do povo da Aliança, encontra sua identidade pessoal como membro do povo de Deus. Biblicamente, o ser humano se forma nas relações que estabelece com a comunidade de fé. Essas primeiras comunidades de cristãos servem de inspiração para toda comunidade que pretenda ser discípula missionária de Jesus Cristo, Para tanto, seus membros prestarão o culto devido a Deus, cuidarão uns dos outros, formarão comunidades de amizade e caridade, partilharão os bens, serão fieis à doutrina dos apóstolos e viverão na comunidade da Igreja, se comprometerão com a missão de anunciar e testemunhar Jesus, o Cristo.

8 O Novo testamento não sugere um modelo único de comunidade cristã. Mas apresenta elementos e critérios comuns para a vivencia comunitária da fé cristã nos diferentes contextos culturais e em épocas distintas. Por isso a Igreja, fiel a Cristo e guiada pelo Espírito Santo, não deveria ter medo de aceitar e criar novos modelos, satisfazendo assim as exigências de sua vida e missão nos diversificados contextos em que atua. MOTIVAÇÃO O retorno às fontes garante sempre maior fidelidade às origens, ao mandato de Cristo, ao jeito de ser da comunidade primitiva. O que seria importante recuperar e revalorizar nesse retorno à tradição? A missionariedade é um aspecto constitutivo do ser Igreja. Porém, muitas vezes o Sair para fora supõe que tudo esteja pleno, correto e eficaz internamente. Como relacionar a renovação das estruturas com o mandato missional? O Espírito Santo é sempre livre e dinâmico, o que permite sempre novos modelos de comunidade de acordo com diferentes contextos e épocas. Como fomentar essa dinamicidade suscitada pelo próprio Espírito? É o olhar do discípulo missionário que nutre da luz e da força do Espírito Santo (EG, 50) ======================= Capítulo 3 Título: Surgimento da Paróquia e sua evolução Sub-títulos: As comunidades na igreja antiga A origem das paróquias A formação das paróquias no Brasil A paróquia no Concílio Ecumênico Vaticano II A renovação paroquial na America Latina e no Caribe A renovação paroquial no Brasil Breve conclusão; 3.1. As Comunidades na Igreja Antiga Clandestinidade, perseguição, martírio. Delineamento dos carismas e ministérios. Cristãos se distinguiam dos costumes pagãos. Modo de vida dos Irmãos: estar no mundo sem se identificar com ele A origem das paróquias Da liberdade religiosa em 313 para a religião oficial do Estado em 381. Século III - enfraquecimento Igreja casa, locais fixos Domus eclesiae. Paróquias = comunidades rurais afastadas das cidades onde moravam o bispo e seu presbitério. Século V: presbíteros assumem novas funções: presidir a Eucaristia, batizar e promover a reconciliação. Do rural para o urbano = papel da territorialidade.

9 Fermentum Reorganização da iniciação cristã = batismo e crisma. Presbítero realizava os ritos batismais e ao bispo ficava reservada a consumação. Estreita ligação Igreja Estado Sociedade. Mundo dividido entre dois poderes: espiritual e o temporal. Reforma Gregoriana regresso as origens e a afirmação do poder papal. Concílio de Trento = residência do pároco e instituição do seminário. Não ocorreu uma modificação no perfil estrutural da paróquia. Estabeleceu critérios de territorialidade, propôs a criação de novas paróquias para enfrentar o problema do crescimento populacional A formação das Paróquias no Brasil Ordens religiosas e a irmandades leigas. Realidade = paróquia a única instância institucional do catolicismo no Brasil. Separação Estado Igreja com a República. Chegada das Congregações religiosas europeias ao Brasil. Dificuldades Pluralidade de congregações e carismas, apostolados e atuações, não havia preocupação de formar uma unidade entre as paróquias. Muita reza e pouca missa. Leigos atuavam nas capelas. Restauração paroquializar a capela, onde se preservava o catolicismo leigo e popular. Paróquia identificada como lugar exclusivo do clero. O catolicismo popular sobreviveu sem se alinhar muito à vida paroquial. Paróquia = lugar para receber os sacramentos e atender as necessidades religiosas. Católicos não praticantes, apareciam em atos religiosos ou para buscar atendimento sacramental. Paróquia = menor circunscrição local, pastoral e administrativa CCD A Paróquia no Concílio Vaticano II Paróquia compreendida à partir da diocese. Comunidade local dos fieis; Igreja visível estabelecida em todo o mundo; porção do povo de Deus; parte da Igreja particular da diocese. Paróquia = célula da diocese. Entendida como parte (pars) da Igreja particular (diocese). Concílio insiste no valor da Igreja reunida em Assembleia eucarística. Fonte e cume de toda a vida cristã, em que se realiza a unidade do Povo de Deus. Comunhão de seus membros. Autocompreensão = Mundo é o lugar dos discípulos que o Cristo convocou para formarem a Igreja. G.S.

10 Apostolado leigo - caráter comunitário da vida cristã na paróquia. Comunidade paroquial com maior abertura e deixe de ser autorreferencial: para responderem às necessidades das cidades e das zonas rurais A Renovação paroquial na América Latina e Caribe Mudanças sócio políticas e econômicas na América Latina após Comunidades serviram de refúgios a perseguidos, de centros de denúncia de tortura e instância de reflexão. Drama da população refletido nas Conferências Episcopais. Medellin Puebla 1979 missão integral de acompanhar as pessoas e famílias no decorrer de toda a sua existência, na educação e crescimento da fé. Novidade paróquia como centro de coordenação e animação de comunidades, grupos e movimentos Reconhece mais a reunião de fieis do que o território. Puebla expansão da experiência das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs). São comunidades porque integram famílias, adultos e jovens numa intima relação interpessoal na fé, são eclesiais porque nutrem da Palavra de Deus e da Eucaristia, vivendo o compromisso do mandamento de amor de acordo com o ensinamento de Jesus e são base por serem constituídas de poucos membros, como células da grande comunidade. Santo Domingo 1992 Paróquia como Família de Deus e destacou sua missão: a paróquia, comunidade de comunidades e movimentos, acolhe as angustias e esperanças dos homens, anima e orienta a comunhão, participação e missão. Paróquia = comunidade de comunidades. Aparecida 2007 conversão pastoral que sugere abandonar as estruturas obsoletas de pastoral e situações de mera conservação para assumir a dimensão missionária da renovação paroquial. Sugestão renovação das paróquias como rede de comunidades capazes de se articular para viver como autênticos discípulos missionários de Jesus Cristo. Paróquias células vivas da Igreja e o lugar privilegiado na qual a maioria dos fieis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. Casa e escola de comunhão. Sugestão dos Bispos paróquias: comunidade de comunidades. Centro da vida cristã, todo orgânico que envolva os diversos aspectos da vida Renovação paroquial no Brasil 1962 = Plano de Emergência = Urge pois, vitalizar e dinamizar nossas paróquias, tornandoas instrumentos aptos a responder à premência das circunstancias e da realidade em que nos encontramos. Múnus = Comunidade de fé (profético), culto (sacerdotal) e caridade (régio). C.F tema: Igreja em renovação ; lema Lembre-se, você também é Igreja.

11 C.F tema: Paróquia em Renovação; lema: Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor. CNBB Paróquia importante papel na vivencia da fé. Para a maioria dos fieis único espaço de inserção na Igreja. Comunidade de comunidades. Em 2013 CNBB reflexão sobre a paróquia na Assembleia Ordinária. Texto 104 da Coleção estudos da CNBB. Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia. Não podemos ficar fechados na paróquia, em nossa comunidade, em nossa instituição paroquial ou em nossa instituição diocesana, quando tantas pessoas estão esperando o Evangelho. Paróquia é a presença eclesial no território, âmbito para escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o dialogo, a anuncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração. O apelo a revisão e renovação das paróquias ainda não deu suficiente fruto, tornando-se ainda mais próximas das pessoas, sendo âmbitos da viva comunhão e participação e orientando-se completamente para a missão Breve conclusão Necessidade de expandir o atendimento aos cristãos. Recuperação dos sentido de comunhão. Paróquia = rede de comunidades. Atraso deve ser compensado uma autentica conversão pastoral, que não se reduz a mudanças de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade. E de prática pastoral. ======================= Capítulo 4 Título: Comunidade Paroquial Sub-títulos: Trindade: fonte e meta da comunidade Diocese e paróquia Definição de paróquia Comunidade de fiéis Território paroquial Comunidade: casa dos cristãos Casa da Palavra Casa do Pão Casa da caridade-ágape Comunidade para a missão Breve conclusão; O documento está aí! Cada um ouve o documento a seu modo, isto é, a partir de suas experiências vividas e de suas expectativas. Este documento não quer dizer coisas novas. Mais do que coisas novas, o documento diz mais uma vez aquilo que vem sendo dito há bastante tempo pelos pastores da Igreja, pois, o sonho de renovação das estruturas paroquiais não é novo. A estrutura paroquial, ou melhor, o sistema paroquial, já tem uma idade avançada, e, é comum aos

12 idosos e às instituições idosas certa perda de audição e muita resistência a mudanças. Por isso, parece que o discurso agora vem meio gritado, com certo esgotamento da paciência. Supondo que todos já tenham lido o texto a que nos referimos, vamos logo aos seus destaques. Destaques que nos ajudam a desenhar o perfil de uma paróquia renovada. ========== A comunidade-igreja encontra seu fundamento e origem na Trindade! a paróquia é a última localização da Igreja desde a origem a paróquia traz em si o prolongamento da Igreja Particular e da Eucaristia episcopal a paróquia como célula da diocese visibiliza a Igreja universal e representa a Igreja visível espalhada por todo o mundo a paróquia é a localização última da Igreja que vive nas casas de seus filhos e filhas (cf n. 124) A Trindade: fonte e meta da comunidade Igreja projetada pelo Pai, é criatura do Filho e constantemente vivificada pela ação do Espírito Santo. A dimensão comunitária da Igreja se inspira na própria Santíssima Trindade Como a Trindade, também a comunidade cristã vive no amor que permite acolhida e doação, que une as diferenças num só coração Não há comunidade cristã que não seja missionária. A Igreja se organiza em dioceses, nas quais estão as paróquias e comunidades na busca de viver a comunhão trinitária Diocese e Paróquia. A diocese porção do povo de Deus na diocese a paróquia é uma nova presença de Igreja não divide torna presente A Igreja é mais do que se vê: ela é mistério a Igreja da qual a paróquia é concretização, não se reduz às estruturas e organismos pastorais. Sem prescindir dessas realidades, ele visa a salvação que considera e transcende o mundo visível A paróquia constitui-se na menor parte de uma comunidade mais ampla que é a Igreja Particular. A paróquia não pode ser concebida como independente Definição de Paróquia a paróquia estação onde se vive de forma provisória é uma hospedaria no Catecismo da Igreja Católica e no Código de Direito Canônico = comunidade de fiéis e comunhão com a Igreja Particular Comunidade de fiéis A paróquia encontra no conceito de comunidade a autocompreensão de sua realidade histórica. Ela é portanto uma comunidade de fiéis que, de alguma maneira, torna presente a Igreja num determinado lugar A comunhão das pessoas entre si e dela Deus Trindade. Essa comunhão se realiza fundamentalmente pelo Batismo e pela Eucaristia A paróquia é a Igreja que está onde as pessoas se encontram é a casa comunidade onde as pessoas se encontram Território paroquial não se pode desprezar o valor do território paroquial espaço geográfico delimitado (cf nn 38-44) a paróquia é a comunidade à qual pertencem todos os fiéis associações, movimentos etc.

13 177 - Comunidade: casa dos cristãos A comunidade cristã é a experiência de Igreja que acontece ao redor da casa: paróquia: está a última localização da Igreja a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas Casa da Palavra a comunidade cristã é casa da Palavra A liturgia é o lugar privilegiado para a Igreja escutar a voz do Senhor A comunidade é casa da iniciação à vida cristã Casa do Pão. Comunidade para a missão O testemunho da comunidade cristã é missionário quando ela assume os compromissos que colaboram para a garantir a dignidade do ser humano e a humanização das relações sociais A missão supõe testemunho a missão requer anúncio explicito o querigma inclui necessariamente o testemunho O estado permanente de missão supõe que a comunidade cristã tenha consciência de que ela é por sua natureza missionária A descentralização da paróquia e a conseqüente valorização das pequenas comunidade deveria ser a grande missão da Igreja que busca desenvolver a cultura da proximidade e do encontro. ============================= Anotações Aí está a ontologia da Paróquia. Este é o seu ser. Este ser, com muitas carências do ser em sua realização concreta, está presente em nossas paróquias, pois, a paróquia nunca deixou de ser Igreja. Desde a origem a paróquia traz em si o prolongamento da Igreja Particular e da Eucaristia episcopal a paróquia como célula da diocese visibiliza a Igreja universal e representa a Igreja visível espalhada por todo o mundo a paróquia é a localização última da Igreja que vive nas casas de seus filhos e filhas (Doc 100, n 153; cf ainda SC 42). Mas este discurso se parece com os discursos de retiro de presbíteros, que fala do presbítero que a gente é chamado a ser. É um discurso ontológico. Nem parece que está falando da gente mesma, do ente que somos. Mas é uma imagem brilhante da paróquia, uma utopia, que desconcerta a topia, ou seja, aquela imagem com a qual estamos habituados a viver, a paróquia institucional, filial administrativa da diocese, agencia de prestação de serviços religiosos, devocional, configurada e reconfigurada pelos párocos. Agora somos chamados a voltar às origens da paróquia. A paróquia aqui já não é pensada só a partir do Direito Canônico, que rege a instituição, mas a partir da eclesiologia eclesiologia trinitária. Por isso a paróquia está compreendida como COMUNIDADE, COMUNHÃO. Igreja na cidade; visibiliza a Igreja universal; célula da Igreja Particular. E a reflexão, com a categoria Igreja, corre livremente de um nível a outro de Igreja: universal, particular, paroquial. O que se diz da Igreja universal, se diz da Igreja Particular, e, se diz da Paróquia. A paróquia virou Igreja! Mais do que unidade administrativa, é vista como Igreja célula da diocese, Igreja como comunidade, ou melhor, como rede de comunidades e movimentos, lugar, estação, casa de iniciação à vida cristã, casa da Palavra, casa do pão, casa dos cristãos etc... A Paróquia se torna Igreja. E, se é Igreja, como a Igreja, é missionária. Nada disso é novo! Essa compreensão de paróquia já nos segue há muito tempo. E agora se avoluma e não permite que se fique indiferente (cf n 61).

14 ================== Perfil da paróquia renovada Paróquia-Igreja, visibiliza a Igreja universal, por sua natureza missionária, prolongamento da Igreja Particular, célula da diocese, Paróquia rede de comunidade e movimentos, comunidade de fiéis, casa da Palavra, casa do Pão, casa dos Irmãos, casa da iniciação à vida cristã, na busca de viver a comunhão trinitária que é sua fonte e sua meta. QUESTÕES PRELIMINARES ======================= Capítulo 5 Título: Sujeitos e tarefas da conversão paroquial Sub-títulos: Os Bispos Os Presbíteros Os Diáconos permanentes Os Consagrados Os Leigos Comunidades Eclesiais de Base Movimentos e associações de fieis Comunidades ambientais e transterritoriais Breve conclusão; Toda a tarefa e ministério depende de um encontro pessoal com Jesus Cristo (Vaticano II). Jesus é o Bom Pastor que acolhe o povo, sobretudo os pobres. (Igreja da nova era Franciscana). A renovação paroquial depende sobretudo de uma sensibilização e da descoberta do ser humano. Ninguém dá o que não tem 5.1. Os Bispos São os primeiros a fomentar a conversão pastoral em toda a diocese. Eles são os responsáveis em desencadear o processo de renovação das comunidades, especialmente na missão com os afastados, chamados a fazer da Igreja casa e escola da comunhão. Pessoas próximas: pacientes, misericordiosas, acolhedoras, mantenedores da unidade. Devem cuidar da esperança para que haja luz nos corações. A conversão pastoral da paróquia supõe animar e ajudar os presbíteros que enfrentam diariamente os desafios e as dificuldades da pastoral. O sacerdote que sai pouco de si mesmo, que unge pouco, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. Daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, em vez de serem pastores com o «cheiro das ovelhas», pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens (Francisco, Homilia da Quinta-feira Santa, 2013).

15 5.2. Os Presbíteros - Padre-pastor: dedicado, generoso, acolhedor e aberto ao serviço da comunidade. - Síndrome Burnout o excesso de atividades pastorais é sinal preocupante, pode prejudicar o equilíbrio pessoal do padre. - Sensibilidade diante dos sofrimentos dos irmãos presbíteros. - Atualização dos presbíteros. Será fundamental acolher bem as pessoas, exercer sua paternidade espiritual sem distinções, renovando sua espiritualidade para ajudar tantos irmãos e irmãs que buscam a paróquia. Desse modo estará mais disponível para ir ao encontro de tantos sofredores que nem sempre são bem acolhidos na sociedade e na comunidade eclesial. QVJ acolher a pessoa; renovar a comunidade e transformar a sociedade. A renovação paroquial requer novas atitudes dos párocos. Em primeiro lugar, o pároco precisa ser um homem de Deus que fez e faz uma experiência profunda de encontro com Jesus Cristo. Essa vivência de discípulo fará o pároco ir ao encontro dos afastados de sua comunidade; caso contrário, contentar-se-á com aspectos da administração e promoverá uma pastoral de conservação. O ministério sacerdotal tem uma forma comunitária radical e só pode se desenvolver como tarefa coletiva Os Diáconos Permanentes - Atuação em novas comunidades extraterritoriais - Atuação nestas novas comunidades a partir da inserção do ministério diaconal na realidade. Motivar a vocação diaconal nas realidades! 5.4. Consagrados (as) - O carisma é sempre uma maneira de enriquecer a paróquia. - As famílias religiosas devem atuar em comunhão com a Igreja particular sem criar uma Igreja paralela Leigos - A sua ação dentro das comunidades eclesiais é tão necessária que, sem ela, o próprio apostolado dos pastores não pode conseguir, na maior parte das vezes, todo o seu efeito. - Processo de formação contínuo considerando especialmente a Doutrina Social da Igreja. Assim leigos(as) se compreenderão como sujeitos da comunhão eclesial e engajados na missão. O pároco clericaliza e o leigo lhe pede por favor que o clericalize, porque, no fundo, lhe resulta mais cômodo. O fenômeno do clericalismo explica, em grande parte, a falta de maturidade e de liberdade cristã em parte do laicato da América Latina: ou não cresce (a maioria), ou se comprime sob coberturas de ideologizações como as indicadas, ou ainda em pertenças parciais e limitadas (Francisco. Discurso pela ocasião da reunião geral dos bispos do CELAM, 2013).

16 Família Valorizar a família, Santuário da vida. Atenção às novas configurações de famílias. Não há somente a família nuclear As mulheres A Evangelii Gaudium insiste que a presença das mulheres deve ser garantida nos diversos âmbitos onde se tomam as decisões importantes na Igreja e na sociedade Os jovens Trata-se de fazer uma opção afetiva e efetiva pelos jovens, considerando suas potencialidades. Para isso, é importante garantir espaços adequados para eles nas paróquias, com atividades, metodologias e linguagem próprias, assegurando a participação e o engajamento comunitário Os idosos Nas comunidades encontram-se muitos idosos que participam da vida paroquial. Nem sempre eles são escutados em suas preocupações Comunidades Eclesiais de Base (CEB s) Presença viva de uma Igreja junto aos pobres, lutando para a construção de uma sociedade justa e solidária. Forma privilegiada de fé, inserida no meio da sociedade, com uma perspectiva profética. Trazem um novo ardor evangelizador. Capacidade de diálogo com o mundo. Precisam estar em comunhão com a paróquia, o projeto diocesano, sendo sinal de vitalidade da Igreja particular Movimentos e Associações de fiéis Movimentos e associações não podem colocar-se no mesmo plano das comunidades paroquiais como possíveis alternativas. Ao contrário, têm o dever de serviço na paróquia e na Igreja particular. E é nesse serviço que é dado na estrutura paroquial ou diocesana que se revelará a validade das respectivas experiências no interior dos movimentos e associações Comunidades ambientais e transterritoriais Pensar e planejar ações de evangelização em ambientes integrando-os à paróquia. Hospitais verdadeiras comunidades a serviço da vida.

17 Escolas viver a experiência do Evangelho dentro da vida paroquial (Escolas Católicas sobretudo). Universidades grandes areópagos em busca do diálogo entre fé e razão. Para refletir: O que é preciso em nossa Igreja Particular (estrutura Arquidiocesana) passar por transformações a fim de que estejamos mais próximos às orientações do Documento 100 e às palavras do Papa Francisco? E em nossas comunidades/paróquias/foranias o que será possível projetar para transformar? Propostas e Pistas de Ação; ======================= Capítulo 6 Título: Proposições Pastorais Sub-títulos: Comunidades da comunidade paroquial Acolhida e vida fraterna Iniciação a Vida Cristã Leitura Orante da Palavra de Deus Liturgia e Espiritualidade Caridade Conselhos, organização paroquial e manutenção Abertura ecumênica e diálogo Nova Formação Ministérios leigos Cuidado Vocacional Breve conclusão; PROPOSIÇÕES PASTORAIS Perigo - tentação de uma postura pastoral que pretende contar puramente com os esforços humanos: Há uma tentação que sempre insidia qualquer caminho espiritual e também a ação pastoral: pensar que os resultados dependem de nossa capacidade de agir e programar. É certo que Deus nos pede uma real colaboração com sua graça, mas ai de nós se esquecermos que, sem Cristo nada podemos fazer (cf. Jo 15,5) (EN 75) É preciso recuperar o primado de Deus e o lugar do Espírito Santo na ação evangelizadora Comunidades da comunidade paroquial A grande comunidade pode ser setorizada em grupos menores, visando os vínculos humanos e sociais entre todos. Descentraliza-se seu atendimento e favorece o aumento de líderes e ministros leigos, indo ao encontro dos afastados.

18 A setorização é um meio, mas é preciso identificar e capacitar aqueles que irão pastorear, animar e coordenar as pequenas comunidades, numa nova organização, com uma estrutura mais simples, nestas pequenas comunidades. Pequenas Comunidades = pequenos grupos de pessoas que se conhecem, que partilham a vida, cuidam-se uns dos outros, como discípulos missionários de Cristo. Formam-se a partir daqueles que já estão engajados na vida pastoral, numa experiência mais comunitária do discipulado. Pode-se setorizar territorialmente ou por critério de adesão por afeto e interesses/ afinidades. Desafios dos ambientes urbanos. Frequência semanal, quinzenal ou mensal (observar o ritmo e situação das pessoas!). Fundamento da comunidade Palavra de Deus e Eucaristia (Lectio Divina). Dar opção quanto a locais, horários e dias. Importante: criar comunidades com pessoas que interagem para viver melhor a fé cristã. Comunidades abertas a acolherem novas pessoas. A partir de subsídios propostos, podem ser uma excelente opção de itinerário para vivência da fé, ajudando no engajamento dos mesmos na vida eclesial. Proposta de subsídio seguir a metodologia da Leitura Orante da Bíblia. Esse acolhimento visa superação do anonimato e desenvolvimento do vínculo de pertença na vida de comunidade Acolhida e vida fraterna Comunidade é o lugar do perdão, apesar das possibilidades de tensões em seu meio. Conversão pastoral depende também da revisão das relações existentes entre as pessoas na comunidade. Ser verdadeiro discípulo de Jesus Cristo. Deve-se fomentar nesses relacionamentos a alegria, o perdão, o amor mútuo, o diálogo, a correção fraterna. A busca da superação dos conflitos é essencial para que a comunidade consiga exercer sua missionariedade. Trata-se de recuperar as relações interpessoais e de comunhão. A comunidade missionária é também acolhedora! Acolher melhor é tarefa urgente... Maior zelo nas secretarias paroquiais porta de entrada da comunidade! Priorizar a escuta do outro! Acolher com carinho aqueles que nos procuram em momento difíceis, acolhendo e aconselhando (preparar pessoas para isso, leigos e/ou religiosos). Sacramento da Reconciliação. Ter atitude misericordiosa diante da realidade de cada pessoa, sem obstáculos doutrinais e morais, de imediato. Fazer da paróquia, uma casa de portas abertas, promotora da cultura do encontro. Rever nossos horários Iniciação a Vida Cristã Comunidade: Casa da iniciação cristã! Catequese deve ser uma prioridade!

19 Adotar a metodologia ou processo catecumenal, conforme o RICA e Diretório Nacional de Catequese. Conversão pastoral dos padres e catequistas. Catequese centrada na Palavra de Deus Leitura Orante da Palavra de Deus Comunidade: Casa da Palavra! Familiarizar os paroquianos com a Bíblia, através da experiência comunitária da Leitura Orante, sem reducionismos intimistas, fundamentalismos e ideologias. Homilia centrada nas leituras da Bíblia, proclamada na celebração e confrontada com a realidade. Como são as nossas homilias? Estão próximas do exemplo de Nosso Senhor, que falava como quem tem autoridade, ou são meramente perceptivas, distantes, abstratas? (Papa Francisco) Celebração da Palavra de Deus como ocasião privilegiada de encontro com o Senhor, principalmente nas comunidades onde não há o Sacrifício Eucarístico nos dias festivos de preceito Liturgia e Espiritualidade Desenvolvimento da dimensão participativa nas celebrações litúrgicas fruto do Concílio Vaticano II. Perigo: fala-se demais e reza-se pouco! Evitar-se a separação entre culto e misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço aos irmãos. Valorização do domingo enquanto dia do Senhor, através da participação na Celebração Eucarística ou Celebração da Palavra, nas comunidades que não tem oportunidade de participar da Eucaristia. Matriz paroquial como centro de convergência dos momentos fortes de espiritualidade da rede de comunidades. A verdadeira celebração e a oração exigem conversão, nos remetem a solidariedade e nos ajudam a superar o cansaço da missão. Nada de fugas intimistas da realidade! Valorização da religiosidade popular como lugar de encontro com Cristo Caridade As comunidades da paróquia precisam acolher a todos, especialmente os moralmente perdidos e os socialmente excluídos. O amor ao próximo é um dever de toda comunidade cristã! Defender a vida desde a sua concepção até o seu fim natural! Reconhece as muitas iniciativas já existentes na prática da caridade nas comunidades. No modelo do Bom Samaritano, acolher com carinho os dependentes químicos, migrantes,

20 desempregados, dementes, moradores de rua, sem-terra, soropositivos, doentes e idosos abandonados. Acolhida e caridade para com a situação dos divorciados, casais em segunda união, homossexuais, solitários, deprimidos e doentes mentais. Presença da comunidade diante dos grandes desafios da humanidade: defesa da vida, ecologia, ética na política, economia solidária e cultura da paz. Evitar a comercialização e consumo de álcool nos espaços da comunidade iniciativa difícil de ser aplicada, mas urgente. Buscar outras alternativas para a manutenção da comunidade Conselhos, organização paroquial e manutenção Casa dos discípulos missionários: para seu bom funcionamento, é necessário comunhão, participação e engajamento, para provisão de recursos e para a administração paroquial. Compromisso de todo cristão! Organização e conscientização do dízimo. Importância dos processos participativos na comunidade paroquial. Funcionamento do Conselho de Pastoral Paroquial e do Conselho de Assuntos Econômicos, com uma caminhada de comunhão entre os mesmos. As reuniões e encontros visam sempre, em última estância, à salvação e reconciliação de todos. Cuidado com a personalidade jurídica das paróquias. Fundo de solidariedade entre as paróquias da diocese. Unidade da comunidade paroquial com a vida diocesana. Projetos de paróquias-irmãs e Igrejas-irmãs Abertura ecumênica e diálogo Desafio do pluralismo religioso: atitude de respeito e acolhimento na convivência. Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Superação do espírito de divisão entre os cristãos, principalmente no serviço à vida e na defesa dos direitos humanos. Diálogo inter-religioso Nova Formação A conversão da paróquia exige um novo estilo de formação. Buscar novos métodos e processos que possam desencadear uma conversão nas pessoas e uma mudança na comunidade. Revisão do processo formativo (ministros ordenados, seminaristas e leigos). É preciso ter coragem... (Papa Francisco). Conversão pastoral = presbíteros com uma nova mentalidade de missão!

21 Não bastam encontros com palestras que informam... É necessário promover um processo metodológico capaz de envolver as pessoas no saber, no fazer e no ser cristão Ministérios leigos Pluralidade de ministério na Igreja. Os ministérios laicos refletem a dignidade de todos os batizados e a corresponsabilidade de todos os cristãos na comunidade. Estimular a participação dos leigos e do florescimento de seus ministério, sobretudo o da Palavra, com a devida formação Cuidado Vocacional Paróquia: lugar do cuidado vocacional. Organizar uma permanente animação da pastoral vocacional, através de diversas iniciativas. Importância do testemunho dos presbíteros Comunicação na pastoral Novas possibilidades de comunicação e novos tipos de relacionamento através das mídias: forma diferenciada de interação com os fiéis. Atualização da linguagem junto a juventude atual. Reuniões pastorais: comunicação mais direta e objetiva. Experiência religiosa através dos meios midiáticos e virtuais: não menosprezar; convocá-los para ajudarem a promover a conversão pastoral e no estímulo do vínculo da pessoa a comunidade paroquial. Desafio: desenvolver uma pastoral de conjunto que respeite a pluralidade de opções, mas garanta a comunhão efetiva na missão de renovar as paróquias Sair em Missão Ir ao encontro dos que se afastaram da comunidade. Ter um olhar mais acolhedor e menos julgador perante os que buscam a Igreja apenas no sacramento!

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