PROJETO DIOCESANO DE RENOVAÇÃO PAROQUIAL

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1 PROJETO DIOCESANO DE RENOVAÇÃO PAROQUIAL Texto aprovado na Reunião do Conselho de Presbíteros de 22/05/2014 e ratificado no Conselho Diocesano de Pastoral de 26/05/2014. APRESENTAÇÃO A Assembleia de Revisão da Diocese de Toledo que ocorreu no dia 27 de outubro de 2013 para tratar do projeto Renovação Paroquial, no Instituto João Paulo II, iluminada pelo Documento de Aparecida, pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora propostas pela CNBB e pelo Documento Comunidades de comunidades, propôs os seguintes aspectos prioritários: 1. A Renovação Paroquial a partir de pequenos grupos, pequenas comunidades, setorização, reestruturação dos grupos de famílias e incentivo e valorização das comunidades ambientais; 2. A Dimensão Missionária com atitudes de ir ao encontro dos afastados com ênfase na pastoral da acolhida, escuta e formação de pessoas leigas para ouvir e aconselhar; 3. A Animação Bíblica da comunidade com destaque para a animação e formação bíblica, e para o processo de iniciação à vida cristã com adultos. Com o objetivo de motivar a elaboração de projetos missionários e despertar iniciativas paroquiais que contemplem as propostas da Assembleia Diocesana de Revisão, o Conselho de Presbíteros apresenta às Paróquias algumas indicações que possam contribuir para que todos tomemos uma decisão corajosa de passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (DAp, 370). A dimensão comunitária é fundamental na Igreja, pois se inspira na própria Santíssima Trindade, a perfeita comunidade de amor. Jesus chama seus discípulos para viver em comunhão com o Pai e com o Filho, na comunhão do Espírito Santo. Viver na intimidade com a Trindade é condição indispensável para alimentar a vida comunitária e a atividade missionária dos discípulos. É a partir da comunhão com a Trindade Santa que os discípulos missionários devem trabalhar por uma renovação eclesial, que envolve reformas espirituais, pastorais e também administrativas. O Documento de Aparecida afirma que, entre as comunidades eclesiais, se sobressaem as paróquias. Elas são células vivas da Igreja, mas no momento precisam de uma valente ação renovadora, a fim de que sejam de verdade espaços da iniciação cristã, da educação e da celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços e ministérios, organizados de modo comunitário e responsável, integradora de movimentos de apostolado já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra paroquiais e às realidades circundantes (DAp, 170). A renovação das paróquias exige reformular suas estruturas, para que sejam comunidade de comunidades e grupos. Também impõe-se a necessidade da criação de novas estruturas pastorais no mundo urbano e rural, visando oferecer uma educação integral capaz de atingir a todos. Assim sendo, os melhores esforços da paróquia devem ser a convocação e a formação de missionários leigos, multiplicando o número deles, para que se possa evangelizar o complexo mundo o trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da economia, assim como as esferas da família, da educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos onde a Igreja se faz presente somente por eles. Levando em consideração as dimensões de nossas paróquias é aconselhável que haja uma séria descentralização, setorização em unidades territoriais menores, com equipes próprias de

2 2 animação e coordenação, reestruturação de comunidades de famílias e incentivo às comunidades ambientais. Em todas as nossas atividades, sejamos inspirados nas palavras do papa Francisco na exortação Evangelii Gaudium n. 27: Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de saída e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade. Neste sentido, para fazer da paróquia uma Igreja em estado permanente de missão, servidora, defensora e promotora da vida, não se pode perder de vista algumas proposições e pistas de ações pastorais. O texto a seguir apresenta algumas indicações prioritárias, fundamentações teológicas e, sobretudo, proposições para orientar as ações pastorais e a organização das atividades diocesanas, paroquiais e de comunidades. 1. EXPERIÊNCIA PESSOAL DE FÉ E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Uma Igreja em estado permanente de missão a serviço da vida depende de discípulos missionários que tenham feito uma experiência pessoal de fé, profunda e intensa, de encontro pessoal com Jesus Cristo. Diante de tantos fiéis enfraquecidos na fé, os meios privilegiados são o testemunho dos evangelizadores, o anúncio querigmático, a espiritualidade Trinitária, que levam a um verdadeiro encontro com Jesus Cristo. Na história do amor Trinitário, Jesus de Nazaré, homem como nós e Deus conosco, morto e ressuscitado, nos é dado como Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). O início do discipulado é o encontro com um acontecimento, o encontro com a pessoa de Jesus (DAp, ). Por isso, é necessário desenvolver em nossas comunidades um processo de iniciação na vida cristã, que conduza ao encontro pessoal com Jesus Cristo, no cultivo da amizade com Ele pela oração, no apreço pela celebração litúrgica, na experiência comunitária e no compromisso apostólico, mediante um serviço permanente aos demais (DGAE , 86) Portanto, diante de tantos desafios à vivência da fé cristã, impõem-se a tarefa irrenunciável de oferecer uma modalidade de iniciação cristã que eduque realmente na fé. É necessário uma catequese permanente como itinerário continuado que constitua uma verdadeira escola de formação integral e vivencial. Pistas de ação: - Desenvolver o projeto de iniciação à vida cristã com adultos; - Conhecer os anseios das pessoas e comunidades favorecendo um encontro pessoal com Jesus Cristo; - Promover nas paróquias encontros de anúncio do querigma; - Proporcionar o encontro pessoal com Jesus Cristo através da leitura orante da Bíblia e da animação bíblica da ação evangelizadora; - Oferecer um itinerário catequético continuado com inspiração catecumenal; - Favorecer e incentivar as mediações privilegiadas deste encontro pessoal com Jesus Cristo (Cf. DAp, ):

3 3 a) Sagrada Escritura um maior contato com a Palavra de Deus por meio das diversas modalidades e em diferentes momentos de estudo, oração e missão nas pastorais e movimentos, especialmente nos grupos de reflexão; b) Eucaristia lugar privilegiado para o encontro com o Senhor, decorre daqui o valor do domingo como dia do Senhor; c) Reconciliação lugar onde o pecador experimenta de forma singular o encontro com Jesus Cristo; d) Oração pessoal e comunitária onde se cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo; e) Testemunho vivência em uma comunidade na fé e no amor fraterno, onde se vivem os valores do Reino; f) Pobres, aflitos e enfermos onde se visualiza o rosto sofredor de Jesus Cristo g) Cultivo da piedade popular as festas e novenas dos padroeiros, os rosários e vias-sacras, as procissões, as danças e os cânticos do folclore religioso, o carinho aos santos e anjos, as promessas, as orações em família, as peregrinações; h) Maria, discípula e missionária discípula mais perfeita do Senhor. 2. ANIMAÇÃO E FORMAÇÃO BÍBLICA Deus se dá a conhecer no diálogo que estabelece conosco. Esta é a novidade da revelação bíblica e que nos permite ouvir, ver, tocar e contemplar o Verbo da Vida (1Jo 1,1), já que a Vida mesma se manifestou em Cristo. Desta forma, através da Palavra inspirada, somos chamados à comunhão com Deus e entre nós (VD, 2 e 6) Faz-se, pois, necessário propor aos fiéis a Palavra de Deus como dom do Pai para o encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de autêntica conversão e de renovada comunhão e solidariedade (DAp, 248). Em nossos dias, torna-se urgente fazer essa redescoberta, na vida da Igreja, da Palavra divina, fonte de constante renovação, com a esperança de que a mesma se torne cada vez mais o coração de toda a atividade eclesial (VD, 1). Entre as muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura existe uma privilegiada à qual todos somos convidados: a Lectio divina ou exercício de leitura orante da Sagrada Escritura. Essa leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus-Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do universo (DAp, 249). A leitura orante da Bíblia não está separada do estudo [...]; antes pelo contrário, é dela que deve partir para procurar descobrir aquilo que essa mesma mensagem tem a dizer à sua própria vida. A leitura espiritual dum texto deve partir do seu sentido literal (EG, 152). A prática da leitura orante permite ao discípulo missionário estabelecer uma relação com a Palavra de Deus a qualquer momento e em qualquer lugar (DGAE , 52). As diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil afirmam que o contato profundo e vivencial com as Escrituras é condição indispensável para encontrar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus (DGAE , 46). A familiaridade com os textos bíblicos, mediante leitura assídua e o estudo cuidadoso, é necessário para que os encarregados do ministério da Palavra não se tornem como dizia Santo Agostinho por fora vão pregador da Palavra, sem dentro a ouvir. Os discípulos missionários precisam de formação bíblico-teológica que seja integral, querigmática e permanente. Eles precisam aprofundar o conhecimento da Palavra de Deus e os

4 4 conteúdos da fé, sendo condição para o amadurecimento desta última o crescimento espiritual, pessoal e comunitário. É necessário, enfim, formar discípulos numa espiritualidade da ação missionária, que se baseia na docilidade do Espírito e à sua potência de vida que mobiliza e transfigura todas as dimensões da existência. Pelo impulso do Espírito cada vocação tem um modo concreto e diferente de espiritualidade, que dá profundidade e entusiasmo para o exercício concreto de suas tarefas. Pistas de ação: - Incentivar para que todas as pessoas tenham a sua própria Bíblia; - Ensinar a todos a Leitura Orante da Bíblia, especialmente na sua forma fundamental de Lectio Divina, seguindo os passos da leitura, meditação, oração e contemplação; - Valorizar a proclamação da Palavra em todas as celebrações e ritos; - Valorizar também outras modalidades de oração com a Bíblia, tais como o Ofício Divino das Comunidades, a oração de Salmos, os círculos bíblicos; - Zelar pela homilia e reflexão da Palavra; - Preparar leitores e ministros da Palavra para as comunidades; - Formar agentes e equipes de animação bíblica nas paróquias e comunidades; - Proporcionar encontros e escolas para formação bíblica a fim de favorecer a interpretação, a espiritualidade, o testemunho e a proclamação da Palavra de Deus; - Oferecer subsídios para leitura individual, familiar e comunitária da Bíblia; - Incentivar novos meios para o anúncio e a vivência da Palavra tais como a arte, a música e as novas tecnologias. 3. VIVÊNCIA COMUNITÁRIA DA FÉ No Documento de Aparecida a Paróquia é definida e deverá se tornar Rede de Comunidades, de pequenas comunidades. Percebemos atualmente a crise das instituições, o anonimato social, a afirmação da subjetividade, busca da afetividade, são todos indícios de que grandes estruturas já não correspondem mais às aspirações da contemporaneidade. Verificamos, pois, por toda parte a organização em pequenos grupos, afins e seletivos, das mais diversas naturezas, sejam virtuais, profissionais, religiosas, esportivas. Na Igreja a dinâmica é a mesma. Surgem novas experiências, grupos de convívio, partilha e reflexão. O trabalho com grupos menores se revela uma tendência sociocultural e uma necessidade pastoral. Atenta aos sinais dos tempos, as paróquias, sobretudo as que se situam em áreas com alto índice de urbanização, não podem criar uma verdadeira consciência comunitária a não ser através da formação de pequenas comunidades, vivas e dinâmicas, que atuam como fermento na coletividade. A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, nº 58: afirma que as pequenas comunidades cristãs, comunidades de base, são o lugar privilegiado para se viver a verdadeira comunhão eclesial. Entre tantos benefícios que podem ser apontados em relação às pequenas comunidades para vida comunitária eclesial, destacam-se o sentimento de pertença, a partilha, o reconhecimento dos anseios, uma vida litúrgica mais celebrativa, o despertar da consciência, críticas frente às injustiças sociais, a formação humana e teológica mais intensa, consegue-se chegar mais próximo aos afastados, aos indiferentes, e aos que alimentam descontentamento, ou ressentimentos em relação a Igreja (DAp, 325). A renovação paroquial, portanto, deve necessariamente, passar pela multiplicação de pequenos grupos eclesiais, comunidades de base e de vida.

5 5 Há tempo as Conferências Episcopais latino-americanas pedem a flexibilização das estruturas: Medellín viu a premência da descentralização pastoral paroquial no tocante à lugares, funções e pessoas em vista de uma maior inserção de todas as diferenças humanas na universalidade da Igreja (CELAM, Medellín). Puebla, por sua vez, ao definir a paróquia como Centro de Coordenação e animação de comunidades, grupos e movimentos, convocava a multiplicação de pequenas comunidades territoriais ou ambientais que correspondam a uma evangelização mais personalizante (CELAM, Puebla, 111). Santo Domingo propõe em relação à paróquia uma estrutura que favoreça o surgimento de pequenas comunidades eclesiais que garantam uma maior responsabilidade de leigos e impulso à missão (SD, 60). Aparecida retoma com vigor a tradição das conferências episcopais que afirmam ser a paróquia Comunidades de Comunidades (DAp 309; SD, 58). Para Aparecida, a ordem é flexibilizar (DAp, 365; 372). Novos, diversificadores e pequenos espaços comunitários resgataram o sentido original da paróquia que quer ser Igreja ao redor das casas, uma realidade acolhedora de novas e diversas formas de vida comunitária presentes nos mais diversos ambientes, alimentadas por uma forte consciência eclesial. O caminho que a Conferência de Aparecida indica na formulação paroquial, a partir do qual novas perspectivas surgiram, está, portanto, numa descentralização aberta. A iniciativa dos indivíduos e grupos que se reúnem em ambientes diversos, ao estilo das CEBs, círculos bíblicos, grupos de famílias, de reflexão no contexto das novas comunidades. É necessário primar pela liberdade de ação, incentivar a criatividade pastoral, organizar a partilha das necessidades das pequenas comunidades, os diversos ministérios e serviços de evangelização. A tarefa de renovação eclesial para que seja mais eficaz exige a descentralização em grupos menores e uma ação pastoral integrada. Pastorais, movimentos eclesiais, associações católicas, comunidades educativas, comunidade de vida consagrada e cada pequena comunidade deve se inserir na pastoral orgânica da diocese (DAp, 184). A) A Comunhão Fraterna nas pequenas comunidades: Segundo o Documento de Aparecida, as pessoas procuram comunidades cristãs onde sejam acolhidas fraternalmente e se sintam valorizados, visíveis e se sintam incluídas, membros de uma comunidade eclesial e corresponsáveis no seu desenvolvimento (cf. DAp, 226 b). A Comunidade-Igreja encontra seu fundamento e origem no Espírito Santo. Ele leva a Igreja ao conhecimento da verdade total (Cf. Jo 16,13). Unifica-a na comunhão e no ministério. Para Aparecida, não há cristãos sem Igreja (156). A Igreja lembra que Jesus, no início de seu ministério elege os Doze para viver em comunhão com Ele. O mistério da Trindade é a fonte, o modelo e a meta do mistério da Igreja, sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo gênero humano (DAp, 155). A Comunhão da Igreja se nutre com o pão da palavra de Deus e com o pão do Corpo de Cristo. A Eucaristia, participação de todos no mesmo pão de vida e no mesmo cálice de salvação, nos faz membros do mesmo corpo (Cf.1Cor. 10,17). A Igreja que a celebra é casa e escola de comunhão, onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora. Cada Igreja particular, porção da Igreja Católica sob a guia do seu bispo é chamada à conversão missionária. Ela é o sujeito primário da evangelização. É a Igreja encarnada num espaço

6 6 concreto, dotada de todos os meios de salvação dados por Cristo, mas com rosto local (Cf. Christus Dominus, 11). Para que o impulso missionário seja cada vez mais intenso, generoso e fecundo, exorta também cada uma das Igrejas particulares a entrar decididamente num processo de discernimento, purificação e reforma (Cf. EG, 30). A Pastoral em chave missionária exige o abandono deste cômodo critério pastoral: Fez-se sempre assim. O Papa Francisco convida a todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades (EG, 33). Uma Igreja em saída é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção sem sentido. Muitas vezes é diminuir o ritmo, deixar de lado a ansiedade para olhar nos olhos e escutar ou renunciar as urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho (Cf. EG, 46). A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz a viver em comunhão, em unidade com os outros. Ao recebermos o batismo na fé, somos chamados a viver e transmitir a comunhão com a Trindade. A comunhão é missionária e a missão é para comunhão (DAp, 173). Não há comunidade cristã que não seja missionária, se ela esquece a missão, deixa de ser cristã. Por isso, a comunidade vive a comunhão na diversidade, aberta a acolher quem se aproxima e possibilita que muitos participem, isto é, tomem parte da comunidade que se empenha em viver a comunhão com a Trindade. Por isso, a Igreja que se organiza em dioceses, paróquias e comunidades é porque busca viver a comunhão trinitária. B) Lugares Eclesiais para a Comunhão dos Discípulos Missionários: 1. A Igreja Local A Diocese. A vida em comunidade é essencial à vocação cristã. O discipulado e a missão sempre supõem a pertença a uma comunidade. Deus não quis salvar as pessoas de forma isolada, mas formando um povo. Este é um aspecto que distingue a experiência da vocação cristã de um simples sentimento religioso, individual, que, aliás, atinge grande parte dos cristãos católicos. Por isso, a experiência de fé é sempre vivida em uma Igreja particular. A Igreja católica reunida e alimentada pela Palavra e pela Eucaristia existe e se manifesta em cada Igreja particular, em comunhão com o Bispo de Roma. A Diocese, em todas as suas comunidades e estruturas, é chamada a ser uma comunidade missionária, indo ao encontro de todos os que ainda não creem em Cristo e os batizados que não participam da vida das comunidades (DAp, 168). A Diocese é o primeiro espaço da comunhão e missão, devendo promover uma pastoral orgânica, renovada e vigorosa, de modo que a variedade dos carismas, ministérios, serviços e organizações se orientem a um projeto missionário comum. É importante dizer que todos: comunidades, paróquias, comunidades de vida consagrada, associações, movimentos, e pequenas comunidades, devem se inserir na pastoral orgânica de sua diocese, chamados a evangelizar de um modo harmônico e integrado no plano diocesano da ação evangelizadora (DAp, 169). 2. Paróquia: Comunidade de comunidades. A Paróquia descentralizada, organizada em comunidades menores permite chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao compromisso social em nome do Evangelho, ao surgimento de novos serviços leigos; de movimentos e pastorais preparadas especificamente para animar as pequenas comunidades.

7 7 O termo comunidade pode abranger todos os agrupamentos por diferentes meios. O que a caracteriza é o fato de agregar seus membros numa identidade coletiva. É ter algo em comum. Teologicamente a palavra comunidade significa a união íntima ou a comunhão das pessoas entre si e delas com Deus Trindade. Essa comunhão se realiza fundamentalmente pelo Batismo e Eucaristia. A Paróquia, entendida como comunidade, é o local onde se ouve a convocação feita por Deus em Cristo para que todos sejam um e vivam como irmãos. É a Igreja que está onde as pessoas se encontram, independentemente dos vínculos de território, de moradia ou de pertença geográfica. É a casa-comunidade onde as pessoas se encontram (CNBB, anteprojeto pastoral 2014). Ao destacar o espírito comunitário não se pode desprezar o valor do território paroquial para estimular a pertença e a acolhida dos fiéis. Mesmo com a delimitação territorial, pessoas de diferentes condições sociais, culturais ou econômicas podem se unir na paróquia. A paróquia basicamente é uma comunidade formada por aqueles fiéis que se reúnem para participar da Eucaristia. A comunidade cristã é a experiência de Igreja que acontece ao redor da casa. É a Igreja que está onde as pessoas se encontram, independentemente de território, moradia ou pertença geográfica. No Novo Testamento, a palavra casa muitas vezes significa a comunidade-igreja, construída por pedras vivas (Cf. 1Pd 2,5). O objetivo é que a comunidade paroquial se torne a Casa da Palavra (Palavra de Deus), Casa do Pão (Eucaristia), Casa da Caridade (Cf. Jo 15,13). O testemunho da comunidade cristã é missionário quando ela assume os compromissos que colaboram para garantir dignidade do ser humano e a humanização das relações sociais. A Missão requer o anúncio explícito da boa nova de Cristo, o querigma, anunciar Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. É necessário adesão a Jesus Cristo, viver o seu programa de vida, a serviço do Reino, sem medo de desmascarar as mentiras e trabalhar pela justiça. Para ser missionária, a paróquia precisa ir ao encontro das pessoas, experimentar que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (Cf. Jo 4,2); ao encontro, procurando os afastados e chegar nas encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos no verdadeiro espírito de misericórdia (Cf. EG, 24). A descentralização da paróquia e a consequente valorização das pequenas comunidades poderá ser a primeira missão da Igreja que busca desenvolver a cultura da proximidade e do encontro. Afinal o que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente, a missionariedade (Pronunciamentos do Papa Francisco no Brasil. São Paulo: Paulus: Loyola, 2013, p 71-72). Os melhores esforços da paróquia neste inicio do terceiro milênio devem estar na convocação e na formação de leigos e missionários. Só através da multiplicação deles poderemos chegar a responder as exigências missionárias do momento atual em nossas comunidades. (Cf. LG, 31). Para isso é necessário investir na formação humana, espiritual, bíblico e eclesial, para que os leigos possam assumir a missão como discípulos missionários e com entusiasmo e perseverança. Pistas de ação: - Descentralizar a ação evangelizadora paroquial da Matriz; - Criar comunidades territoriais menores (setorização) sem muitas estruturas administrativas, com equipes próprias para pastorear, animar e coordenar as comunidades; - Fortalecer o Conselho Pastoral Paroquial CPP, os Conselhos Pastorais de Comunidade CPC e as Equipes Executivas de Administração e Economia EEAE; - Formar nas comunidades equipe de celebrações fortes incentivando a vida eucarística; - Motivar o dízimo em comunidade; - Favorecer e incentivar o surgimento de novos serviços e ministérios;

8 8 - Formar grupos de vida e de oração; - Incentivar momentos de reconciliação; - Adotar comunidades mais pobres como comunidades irmãs ; - Formar equipes interdisciplinares que atendam a formação de pais, educadores e agentes de pastoral; - Formar equipes de caridade para dar atendimento aos pobres e indefesos; - Priorizar a pastoral da visitação como forma de escuta e acolhimento, família e do idoso; - Motivar as pequenas comunidades, pastorais e movimentos eclesiais para estarem em comunhão com os planos diocesano e paroquial da ação evangelizadora - Criar estruturas novas para atingir condomínios, prédios, empresas, escolas, pensionatos, albergues, prisões, etc. - Valorizar os grupos de reflexão, círculos bíblicos e outros; - Acolher as famílias em situações difíceis; - Oportunizar a escuta e o aconselhamento personalizado. 4. COMPROMISSO MISSIONÁRIO DA COMUNIDADE A missão é a razão de ser da própria Igreja. Ela foi pensada por Cristo para levar em frente a missão, que empenhou por inteiro toda a sua vida, e que Ele confiou à Igreja para que a continuasse até o fim dos tempos. Foi a missão que definiu a vida de Cristo. É a missão que define sua Igreja. Os cristãos não podem permanecer passivos, reduzindo, muitas vezes, sua pertença eclesial a momentos rituais. É preciso colocar toda a Igreja em estado permanente de missão. A Igreja é toda missionária em seus membros, que agem de diversos modos, de acordo com a multiplicidade e a variedade dos carismas e dons. É em cada um de seus membros, que a comunidade cristã coloca-se a serviço da evangelização, e é enviada para pregar o Evangelho a toda criatura. Cada comunidade cristã, portanto, deve ser convertida em um poderoso centro de irradiação da fé em Cristo. Pistas de ação: - Fazer com que a igreja matriz e capelas sejam verdadeiros centros de irradiação e animação da fé, da espiritualidade e de comunhão; - Formar pequenas comunidades unidas pela fé cristã; - Valorizar os leigos e incentivar a instituição de novos ministérios; - Fomentar a pastoral da acolhida que promova a escuta, acompanhamento e orientação das pessoas na comunidade, indo ao encontro, especialmente dos católicos afastados; - Valorizar a dimensão da caridade fraterna; - Descobrir grupos humanos ou categorias sociais que mereçam atenção especial; - Promover a pastoral urbana: ir ao encontro dos diversos grupos de profissionais liberais; dos meios de comunicação social; presença de lideranças da igreja nas escolas e centro de formação; diálogo com os formadores de opinião e instituições de saúde; acompanhar jovens, adolescentes e famílias; - Desenvolver projetos de missão ad gentes.

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