UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALINE ZANGHELINI MAZON

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALINE ZANGHELINI MAZON INFLUÊNCIA DOS ATRIBUTOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, PARA O REQUISITO ENVOLTÓRIA, NOS CUSTOS DIRETOS DE UMA EDIFICAÇÃO: ESTUDO DE CASO CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2009

2 ALINE ZANGHELINI MAZON INFLUÊNCIA DOS ATRIBUTOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, PARA O REQUISITO ENVOLTÓRIA, NOS CUSTOS DIRETOS DE UMA EDIFICAÇÃO: ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Engenheiro Civil no Curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientadora: Esp. Profª Mônica Elizabeth Daré CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2009

3 ALINE ZANGHELINI MAZON INFLUÊNCIA DOS ATRIBUTOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, PARA O REQUISITO ENVOLTÓRIA, NOS CUSTOS DIRETOS DE UMA EDIFICAÇÃO: ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do grau de Engenheiro Civil no Curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma, Dezembro de BANCA EXAMINADORA Orientadora Profª. Eng. Esp. Mônica Elizabeth Daré (UNESC) Profª. Eng. Evelize Chemale Zancan (UNESC) Eng. Esp. Giovana Dal-Pont (SATC/CTCL)

4 Dedico este trabalho a minha família e ao meu namorado Julio, os quais acompanharam todas as etapas que vivenciei ao longo do curso.

5 AGRADECIMENTOS forças. Agradeço a DEUS por estar sempre do meu lado me guiando e me dando Aos meus Pais Lucrésio Mazon e Eliane Zanghelini Mazon, aos meus irmãos Eduardo Zanghelini Mazon e Tatiana Zanghelini Mazon, pelo apoio e incentivo nos momentos de dedicação aos estudos. últimos 6 anos. Ao meu namorado Julio Guollo, pelo amor e carinho concedidos nos A Professora orientadora Eng. Mônica Elizabeth Daré pela disponibilidade e orientação na elaboração deste trabalho. A Professora Eng. Evelise Chemale Zancan pela força, apoio e dicas dadas ao longo do desenvolvimento deste trabalho. A equipe da SATC Eng. Giovana Dal-Pont, Eng. Ademar José Sabadin e Eng. Tiago Machado Comim, pelas informações repassadas sem medirem esforços. Aos meus colegas do curso pelo companheirismo e em especial a minha amiga Maria Cláudia Damo Marcon pela forte amizade e por estar sempre disposta a me ajudar. Aos professores do curso de Engenharia Civil e a todos aqueles que direta ou indiretamente, colaboraram com o desenvolvimento deste trabalho.

6 Muitos dos fracassos desta vida estão concentrados nas pessoas que desistiram por não saberem que estavam muito perto da linha de chegada. (Thomas Alva Edison)

7 RESUMO A verificação da influência dos atributos de eficiência energética, para o requisito envoltória, nos custos diretos de uma edificação, se torna um estudo importante para revelar a viabilidade da introdução destes sistemas eficientes em uma edificação. Para auxiliar na obtenção dos dados, consideraram-se três situações de projetos, um com atributos de eficiência energética e dois sem estes atributos, com considerações diferentes. Depois de quantificar e desenvolver as planilhas orçamentárias fez-se o comparativo dos orçamentos. Encontrou-se em porcentagem a variação do orçamento do projeto com atributos de eficiência energética, como também as etapas e serviços que mais impactaram nestes custos diretos. Os resultados indicam uma elevação nos custos direto da obra com atributos de eficiência energética. O acréscimo de itens eficientes pode se tornar inviável no início do projeto, porém o custo e benefícios gerados ao longo dos anos recompensa. Palavras-chave: Eficiência Energética. Custos diretos. Envoltória. Etiqueta Nacional de Conservação de Energia ENCE.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Vista externa da Casa Eficiente Figura 2 Critérios analisados pelo AQUA...25 Figura 3 - Modelo de Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para edificações Figura 4 Fluxograma do processo de avaliação da conformidade Figura 5 Zoneamento bioclimático brasileiro (NBR )...36 Figura 6 Maquete Eletrônica CTCL / SATC...39 Figura 7 ENCE - CTCL / SATC Figura 8 Edifício CETRAGUA...41 Figura 9 ENCE CETRAGUA Figura 10 Sede da CAIXA Figura 11 ENCE Sede da CAIXA Figura 12 Agência Caixa Curitiba...44 Figura 13 ENCE Agência CAIXA de Curitiba Figura 14 FATENP Figura 15 ENCE FATENP Figura 16 Modelo de brise fixo Figura 17 Partes de uma telha sanduíche...59 Figura 18 Telha sanduíche completa...59

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Fluxograma com resumo das etapas Quadro 2 Equivalente numérico para cada nível de eficiência...32 Quadro 3 Síntese dos pré-requisitos da envoltória Quadro 4 - Relação entre pré-requisitos e nível de eficiência...38 Quadro 5 - Relação das ENCEs das obras...49 Quadro 6 Dados da edificação do estudo de caso...54 Quadro 7 Atributos de eficiência energética que contêm no projeto Quadro 8 Comparativo das etapas das situações...66 Quadro 9 Resumo da curva ABC dos serviços Quadro 10 Comparativo de esquadrias de PVC e alumínio...73

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Absortância de materiais e cores Tabela 2 Comparativo dos valores de cada etapa dos orçamentos...67 Tabela 3 Resumo dos orçamentos...68 Tabela 4 Curva ABC das etapas: Projeto com atributos de eficiência energética Situação I...69 Tabela 5 Curva ABC das etapas: Projeto sem atributos de eficiência energética Situação II...69 Tabela 6 Curva ABC das etapas: Projeto sem atributos de eficiência energética Situação III...69 Tabela 7 Comparativo dos serviços com alterações de valores...72 Tabela 8 Comparativo dos valores: esquadrias de alumínio e PVC...74

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas AHS Ângulo Horizontal de Sombreamento AQUA - Alta Qualidade Ambiental Asbea - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura AVS - Ângulo Vertical de Sombreamento BCSD - Conselho Empresarial para Desenvolvimento Sustentável CBCS - Conselho Brasileiro de Construção Sustentável CETRAGUA - Centro de Tecnologias Sociais para Gestão de Água CGIEE - Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CTCL - Centro Tecnológico do Carvão Limpo EEE - Eficiência Energética em Edificações ENCE - Etiqueta Nacional de Conservação de Energia FANTENP Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos FUSP - Fundação da Universidade de São Paulo GT-Edificações - Grupo Técnico para Eficientização de Energia nas Edificações no País IDHEA - Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica Inmetro - Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial LabEEE - Laboratório de Eficiência Energética em Edificações LMBEE - Laboratório de Monitoramento Bioclimático e Eficiência Energética MDIC - Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MME - Ministério de Minas e Energia PAF T - Percentual de Área de Abertura na Fachada Total PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL EDIFICA - Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações RAC-C - Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RTQ-C - Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos

12 ST-Edificações - Secretaria Técnica de Edificações TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos ZB Zona Bioclimática

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Problema da pesquisa Justificativa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sustentabilidade na construção civil Eficiência energética em edificações Breve histórico Conceito Casa eficiente UFSC/ELETROBRÁS Certificação ACQUA / HQE Projeto FINEP PROCEL EDIFICA Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RTQ-C Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RAC-C Manual para aplicação dos Regulamentos: RTQ-C e RAC-C Projetos etiquetados Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL) - SATC Centro de Tecnologias Sociais para Gestão de Água - CETRAGUA Sede da CAIXA Belém Agência CAIXA Curitiba FATENP Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça Resumo das obras etiquetadas Atributos de eficiência energética Absortância térmica...49

14 Ângulos de sombreamento AHS e AVS Fator solar Percentual de área de abertura na fachada total - PAF T Transmitância térmica Custos Metodologia da composição orçamentária METODOLOGIA Caracterização da pesquisa Período de tempo da pesquisa Definição da edificação do estudo de caso Metodologia de coleta de dados Metodologia para obtenção e análise de resultados RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS Técnicas construtivas adotadas Parede externa Brises metálicos Janelas de alumínio de correr com bandeiras e vidros com espessura de 6 mm Telha sanduíche de aluzinc Atributos de eficiência energética Planilhas orçamentárias Planilha orçamentária para o projeto com atributos de eficiência energética Situação I Planilha orçamentária para o projeto sem atributos de eficiência energética Situação II Planilha orçamentária para o projeto sem atributos de eficiência energética Situação III Comparativo entre os custos diretos de cada projeto Esquadrias de alumínio e PVC CONCLUSÃO Sugestão para futuros trabalhos...76

15 REFERÊNCIAS...78 APÊNDICE A Questionário aplicado com a equipe técnica do projeto do Centro Tecnológico do Carvão Limpo da SATC...83 APÊNDICE B Planilha orçamentária do projeto com atributos de eficiência energética Situação I...86 APÊNDICE C Planilha orçamentária do projeto sem atributos de eficiência energética Situação II...91 APÊNDICE D Planilha orçamentária do projeto sem atributos de eficiência energética Situação III...96 APÊNDICE E Curva ABC dos serviços Situação I APÊNDICE F Curva ABC dos serviços Situação II APÊNDICE G Curva ABC dos serviços Situação III ANEXO A Projeto Arquitetônico do CTCL

16 15 1 INTRODUÇÃO O setor da construção civil consome matéria-prima em abundância, além de gerar uma grande quantidade de resíduos, interferindo diretamente no ambiente. Para minimizar, faz-se necessário o desenvolvimento de projetos e de novas tecnologias que proporcionem a redução da geração de resíduos, o uso racional de recursos naturais - tais como a energia e a água - e a utilização de materiais ambientalmente corretos. A diversificação do suprimento energia, focando especialmente nas fontes limpas é uma maneira de evitar um grande impacto ao meio ambiente. As edificações comerciais e residenciais podem optar pelo uso de fontes renováveis como a energia solar, combinando o abrigo do homem social à sua permanência de forma sustentável na natureza. Edificações sustentáveis visam balancear o que é retirado e o que é devolvido ao ambiente. Dentre os conceitos que compõem uma edificação sustentável, destaca-se a racionalização do uso da energia através da eficiência energética. A eficiência energética é adotada em projetos de edificações a fim de racionalizar o consumo evitando desperdícios e proporcionando o conforto e a segurança do usuário. O lançamento de uma etiqueta de conservação de energia para edifícios comerciais, de serviços e públicos, onde a classificação varia de A (mais eficiente) a E (menos eficiente), considerando três aspectos: envoltória, iluminação, condicionamento de ar, e que brevemente se tornará obrigatória, visa auxiliar na mudança da concepção dos projetos, tornando-os mais sustentáveis. Um projeto sustentável deve ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável, envolvendo com isto muitas variáveis. Assim, o objetivo deste trabalho tende a verificar a influência dos atributos de eficiência energética, para o requisito envoltória, nos custos diretos de uma edificação, descrevendo os custos e benefícios que estão envolvidos.

17 Problema da pesquisa A construção civil é uma das atividades praticadas pelo ser humano que mais tem impacto no meio ambiente. No Brasil, aproximadamente 40% da extração dos recursos naturais têm como destino a indústria da construção (CNPQ, 2009). Além desta extração, o consumo após a ocupação dos usuários também é preocupante. Grande consumo de energia, grande consumo de água, grande produção de esgotos e lixos, são alguns exemplos de impactos ambientais no uso dos edifícios. A tendência é a busca de construções sustentáveis, que minimizem os impactos ambientais, preservem os recursos naturais e gerem resultados financeiros. Mesmo com inúmeras vantagens ainda há grande número de construções que não buscam a sustentabilidade. Quanto mais um edifício conseguir dispor sua própria energia e água, mais estará contribuindo para um contexto de menor desperdício e racionalidade, buscando a adoção de ações que proporcionem a eficiência energética e o uso inteligente da água, ainda em fase de projeto. Diante do exposto faz-se o seguinte questionamento: Qual o impacto nos custos diretos de uma edificação causado pela introdução de atributos de eficiência energética? 1.2 Justificativa O cenário atual da construção civil está em grande crescimento. Com este desenvolvimento rápido da construção, fala-se bastante em sustentabilidade, devido ao impacto ambiental que as edificações proporcionam. Cita-se alguns exemplos de medidas para a sustentabilidade fatores relacionados com água (redução do consumo de água potável e reaproveitamento da água da chuva), energia (eficiência energética), insumos (redução, reciclagem e reutilização), entre outros.

18 Empregar métodos durante a fase de projeto que gerem comprometimento com o meio ambiente e economia após determinado tempo de uso são pontos importantes a serem considerados. Diante desse quadro e com o objetivo de aprimorar o conhecimento, optou-se em fazer o levantamento dos custos e avaliar a viabilidade de aplicação de recursos tecnológicos eficientes em um projeto de edificação não residencial Objetivos Objetivo geral Identificar, calcular e caracterizar o custo adicional para implantação de atributos de eficiência energética, referentes à envoltória, em uma edificação não residencial vertical de múltiplos pavimentos Objetivos específicos Analisar os projetos arquitetônicos da edificação; Identificar os atributos do projeto relacionados com os sistemas e medidas de eficiência energética referentes à envoltória; Levantar os quantitativos de serviços para o projeto do estudo de caso e para o mesmo projeto sem a presença dos atributos de eficiência energética; Calcular os custos diretos para as situações de projeto; Identificar e calcular os custos adicionais referentes aos atributos de eficiência energética adotados no projeto.

19 18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Sustentabilidade na construção civil Conforme Oliveira (2008) comenta-se muito nos dias atuais em habitações eficientes ou ecologicamente amigáveis nas quais quando possível há racionalização do consumo de energia e do uso da água, reutilizando e reduzindo o desperdício. Ele cita que também precisa ter uma política de redução da prescrição de materiais no momento da construção, cuja extração da natureza e processamento envolva a degradação ambiental. Sustentabilidade é viver dentro da capacidade de suporte do planeta e desenvolvimento sustentável é aquele desenvolvimento que conduz à sustentabilidade. (GIBBERD, 2003, apud SATTLER, 2007, p.22). A preocupação com a extensão dos danos causados pelo homem, com sua reparação, assim como com projetos de menor impacto ambiental só muito recentemente adquiriram consistência na história humana. (SATTLER, 2007). O Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA) define construção sustentável como um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de edificação e uso do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Feldmann (2007) refere-se a construção civil sustentável, que faz uso de materiais ecologicamente corretos e eficientes e de soluções tecnológicas inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos, como água e energia elétrica; a redução da emissão de gases de efeito estufa, tanto na produção de matéria-prima quanto na operação normal das edificações; a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Sondermann (2008 apud SOUZA, 2008) destaca que não existem fórmulas prontas quando o tema é construção sustentável, cada situação necessita de análise específica. Dependerá dos objetivos, custo/benefício, da dimensão do investimento, do destino e da função da edificação para identificar o melhor sistema aplicável. Mesmo com vantagens claras, ainda há grande número de construções

20 que não buscam a sustentabilidade. A arquitetura explica que há a questão de investimento inicial maior para retorno econômico futuro. Mais fácil obter aceitação dos conceitos quando há interesse realmente na questão sustentável, que o retorno virá com o tempo. No Brasil, a iniciativa mais importante e recente no assunto foi a criação do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) que surgiu da necessidade de integrar boas práticas de sustentabilidade e criar uma maneira estruturada de interagir com outros setores, além de promover o desenvolvimento sustentável por meio da geração e disseminação de conhecimento e da mobilização da cadeia produtiva da construção e seus consumidores. Nove passos são determinados pelo Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA) para uma obra sustentável: 1. Planejamento Sustentável da Obra; 2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais; 3. Eficiência energética; 4. Gestão e economia da água; 5. Gestão dos resíduos na edificação; 6. Qualidade do ar e do ambiente interior; 7. Conforto termo-acústico; 8. Uso racional de materiais; 9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis. 19 Dentro destes nove passos citados pelo IDHEA, foca-se neste estudo de caso apenas o item Eficiência Energética. 2.2 Eficiência energética em edificações Breve histórico O advento da crise de energia ocorrido em 2001 foi o marco da promulgação da Lei nº , de 17 de Outubro de 2001 que dispõe sobre a

21 Política Nacional da Conservação e Uso Racional da Energia (BRASIL, 2001). A partir disto, o Decreto nº 4.059, de 19 de Dezembro de 2001, veio para regulamentar esta Lei estabelecendo os níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no País, bem como as edificações construídas. O Decreto criou o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CGIEE e, especificamente para edificações, o Grupo Técnico para Eficientização de Energia nas Edificações no País GT-Edificações para regulamentar e elaborar procedimentos para avaliação da eficiência energética das edificações construídas no Brasil visando ao uso racional da energia elétrica. (BRASIL, 2001). Em 2005, o GT-Edificações gerou a Secretaria Técnica de Edificações ST-Edificações com intuito de discutir a parte técnica envolvendo os indicadores de eficiência energética. Desde 2003, o Procel (Eletrobrás) já havia lançado o programa Procel Edifica e através dele, organizou a estrutura necessária para viabilizar as exigências do Decreto. O Inmetro foi incluído no processo em 2005, através da Comissão Técnica CT-Edificações, onde ocorre a discussão e a definição do processo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia ENCE. O Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a Eletrobrás lançaram neste ano de 2009, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. O Quadro 1 resume as etapas do processo desde o ano de

22 21 Lei Nº Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2001 Decreto Nº Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética - CGIEE Grupo Técnico para Eficientização de Energia nas Edificações no País - GT- Edificações 2003 Eletrobrás/PROCEL Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações - PROCEL EDIFICA Secretaria Técnica de Edificações - ST-Edificações Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C) do Nível de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicos Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C) do Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais 2005 GT-Edificações Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE Comissão Técnica - CT-Edificações Regulamento de Avaliação de Conformidade do RTQ-C: RAC-C Regulamento de Avaliação de Conformidade do RTQ-R: RAC-R 2009 INMETRO e ELETROBRÁS Lançamento da ENCE Quadro 1 Fluxograma com resumo das etapas. Fonte: Autor, Conceito A eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia. (LAMBERTS et al., 1997, p.14) O Conselho Empresarial para Desenvolvimento Sustentável (BCSD) define que eficiência energética envolve a redução do consumo de energia para níveis aceitáveis de conforto, qualidade do ar e outros requisitos ocupacionais, incluindo a energia utilizada de materiais para e na construção.

23 Através de um uso racional da energia no edifício busca-se então, uma diminuição no consumo dos usos finais de iluminação, equipamentos, e aquecimento de água, junto à incorporação de fontes renováveis de energia. Edificações energeticamente mais eficientes, somente são possíveis através de projetos que desde a sua concepção incluam critérios de eficiência energética. O Grupo de Trabalho de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea, 2007) lista 10 itens de uso eficiente da energia: Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível na utilização do gás natural para todos os fins; 2. Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético possível com a adoção de sistemas eficientes como o ADC, (antecipação de chamadas); 3. Iluminação de baixo consumo energético nas áreas comuns de uso contínuo, e iluminação incandescente com acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou intermitente. Este princípio, com maior tolerância, também é válido para as unidades privadas; 4. Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em períodos de pico; 5. Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando-se em conta a necessidade do seu controle; 6. Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através da adoção de soluções arquitetônicas tipo brises-soleil, venezianas, telas termo-screen externas, prateleiras de luz, vidros especiais que dispensam o uso de brises; 7. Implementação e otimização de ventilação natural; 8. Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar; 9. Tratamento das coberturas do edifício analisando a possibilidade de implementação de áreas verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir a absorção de calor para o edifício; 10. Uso de soluções alternativas de produção de energia como a eólica ou a solar, de acordo com as condições locais. A indústria brasileira está se tornando cada vez mais forte na produção de equipamentos para estes fins, tornando viáveis estes projetos. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC, 2009) as edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por aproximadamente 45% do consumo de energia elétrica no Brasil. A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passaram por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde o projeto.

24 No caso de edifícios de escritórios, o uso de energia e a qualidade do ambiente interno devem ser considerados juntos. O uso de energia freqüentemente é visto como um pré-requisito para obter condições de conforto, mas um projeto usando técnicas passivas e recursos naturais podem produzir um bom ambiente interno com custo energético muito baixo. Estudos europeus recentes demonstraram que não há correlação entre uso global de energia e conforto. (AMORIM, 2004, p.02) Para Burton (2001 apud AMORIM, 2004, p.02) isto significa que um alto consumo energético não corresponde a alto índice de conforto, e que é possível aumentar o conforto sem necessariamente aumentar o consumo Casa eficiente UFSC/ELETROBRÁS A ELETROSUL e a ELETROBRÁS, através do PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, em busca de soluções inovadoras e eficientes no âmbito da construção civil, visando o uso racional de energia, criaram em parceria com a UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina / LabEEE - Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, um projeto de uma residência unifamiliar eficiente. Figura 1 Vista externa da Casa Eficiente. Fonte: arquivos/image009.jpg.

25 A Casa Eficiente é sede do LMBEE (Laboratório de Monitoramento Bioclimático e Eficiência Energética), em Florianópolis SC, responsável pelo desenvolvimento de pesquisas científicas destinadas a avaliar desempenho termoenergético. Conforme a Eletrosul, o projeto contempla: - Melhor aproveitamento das condições climáticas locais; - Sistemas e soluções integradas para eficiência energética e conforto térmico; - Geração de energia fotovoltaica interligada a rede; - Estratégias passivas de condicionamento de ar e aquecimento solar de água - Aproveitamento da água da chuva; - Reuso de águas; - Utilização de equipamentos que proporcionam baixo consumo de água; - Prioridade no uso de materiais locais (renováveis ou de menor impacto ambiental); - Projeto paisagístico privilegiando o uso de espécies nativas da Mata Atlântica em vias de extinção e o uso de espécies frutíferas. Aproveitamento da vegetação para criação de um microclima local agradável. 24 A Casa Eficiente foi projetada para se tornar uma vitrine de tecnologias de ponta de eficiência energética e conforto ambiental para edificações residenciais. E também tornar-se uma referência nacional para a disseminação dos conceitos de eficiência energética, adequação climática e uso racional da água Certificação ACQUA / HQE A Fundação Vanzolini lançou esta certificação em 2008, um sistema de certificação ambiental de edifícios. Chamado de AQUA (Alta Qualidade Ambiental), o sistema é uma adaptação do sistema francês HQE (Haute Qualité Environnementale) à realidade brasileira. Inicialmente foi lançado no mercado o referencial para edifícios comerciais e escolas.

26 CARDOSO (2008) relata as datas do histórico desta certificação francesa: - Primeira versão experimental: dezembro de 2002; - Fase experimental entre 2003 e 2004; - Versão definitiva: fevereiro de 2004; - Primeira certificação: março de 2004; empreendimentos certificados (junho 2008). 25 O sistema se pauta na análise de 14 critérios divididos entre 4 grupos, conforme especifica a Figura 2: Figura 2 Critérios analisados pelo AQUA. Fonte: CARDOSO, De acordo com o Instituto AKATU (2008), são 14 os critérios analisados. Em cada um deles a construção recebe uma qualificação: bom, superior ou excelente. Para obter o selo, a obra tem que ser avaliada como excelente em, no mínimo, três quesitos e como superior em, no mínimo, quatro. Alguns dos critérios compreendem a relação da construção com o seu entorno, a gestão da água, da energia e dos resíduos de uso e operação da edificação, o conforto higrotérmico (relativo à umidade e à temperatura), acústico e visual e a qualidade sanitária dos ambientes da construção, bem como a qualidade da água e do ar. A certificação pode ser feita em três momentos: Programa: Fase durante a qual se elabora o programa de necessidades, documento destinado aos projetistas para a concepção arquitetônica e técnica de um empreendimento.

27 Concepção: Fase durante a qual os projetistas, com base nas informações do programa, elaboram a concepção arquitetônica e técnica de um empreendimento. Realização: Fase durante a qual os projetos são construídos, tendo como resultado final a construção de um empreendimento. 26 Conforme a Fundação Vanzolini, os benefícios de um Empreendimento Certificado pelo Processo AQUA são: qualidade de vida do usuário; economias de água, energia, disposição de resíduos e manutenção; e contribuição para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental da região Projeto FINEP Conforme Cardoso (2008), o Projeto Tecnologias para Construção Habitacional Mais Sustentável está em estudo e tem o objetivo de desenvolver soluções adequadas à realidade brasileira, para tornar a sua construção habitacional mais sustentável. O foco da pesquisa está nos conjuntos habitacionais unifamiliares de interesse social e na construção autogerida. Este projeto está sendo desenvolvido a partir do convênio entre a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e a FUSP (Fundação da Universidade de São Paulo). O Projeto envolve pesquisadores de cinco universidades: POLI/USP, UNICAMP, UFG, UFSC e UFU; e três organizações: CEDIPLAC, Construtora Y.Takaoka e SindusCon Florianópolis. Segundo o Projeto Habitação Mais Sustentável, apresentado à FINEP, no seu todo, possui as seguintes metas físicas: 1. Levantamento do Estado da arte (água, energia, energia solar, seleção de materiais, consumo de materiais e canteiro de obras); 2. Identificação de inovações tecnológicas necessárias; 3. Identificação de alternativas de políticas públicas; 4. Desenvolvimento de metodologia de avaliação da sustentabilidade de habitações;

28 5. Manuais de projeto, execução, uso e manutenção de habitações mais sustentáveis; e 6. Manual simplificado para habitação mais sustentável autogerida PROCEL EDIFICA O Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica PROCEL - foi criado em dezembro de 1985 pelo Ministério de Minas e Energia e da Indústria e Comércio, e gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás. Em julho de 1991, o PROCEL foi transformado em Programa de Governo, tendo suas abrangência e responsabilidades ampliadas. (PROCEL, 2009) O Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações PROCEL EDIFICA foi instituído em 2003 pela ELETROBRÁS/PROCEL e atua de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia, o Ministério das Cidades, as universidades, os centros de pesquisa e entidades das áreas governamental, tecnológica, econômica e de desenvolvimento. O PROCEL promove o uso racional da energia elétrica em edificações desde o seu surgimento, sendo que, com a criação do PROCEL EDIFICA, as ações foram ampliadas e organizadas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente. (ELETROBRÁS, 2003) Perrone (2009) explica o Plano de Ação do PROCEL EDIFICA, considerando 6 (seis) vertentes principais: 1. Capacitação - Capacitação de estudantes, professores, profissionais e laboratórios; - Criação de disciplinas e cursos. 2. Tecnologia - Ampliar as possibilidades do mercado de materiais, técnicas, sistemas construtivos e equipamentos em projetos de Eficiência Energética em Edificações (EEE).

29 3. Disseminação - Divulgar os conceitos de Conforto Ambiental e EEE para arquitetos, projetistas e escritórios, por meio de entidades representativas do setor; - Orientação técnica a Planos Diretores e Códigos de Obras. 4. Subsídio à Regulamentação - Regulamentação da Lei de Eficiência Energética, no que tange as edificações. 5. Habitações de interesse social - Pesquisa e projeto de unidades de demonstração, em especial para habitações de cunho social; - Parceria com a Caixa Econômica Federal. 6. Marketing e Suporte Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE Conforme publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME, 2009), eles juntamente com a Eletrobrás e o Inmetro - lançaram neste ano de 2009, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. A idéia pertence ao Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). Desenvolvida em parceria pela Eletrobrás e pelo Inmetro, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), a etiqueta consiste em uma avaliação do desempenho em consumo de energia em três níveis de eficiência nas construções civis. Para receber a etiqueta, os edifícios são avaliados nos seguintes aspectos: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. São considerados Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos: Edifícios públicos e/ou privados usados com finalidade que não a residencial ou industrial. São considerados comerciais, de serviços e públicos: escolas; instituições ou associações de diversos tipos, incluindo prática de esportes; tratamento de saúde de animais ou humanos, tais como hospitais, postos de saúde e clínicas; vendas de mercadorias em geral; prestação de serviços; bancos; diversão; preparação e venda de alimentos; escritórios e edifícios empresariais, de uso de entidades, instituições ou organizações públicas municipais, estaduais e federais, incluindo sedes de

30 empresas ou indústrias, desde que não haja a atividade de produção nesta última; edifícios destinados à hospedagem sejam eles hotéis, motéis, resorts, pousadas ou similares. As atividades listadas nesta definição não excluem outras não listadas A intenção é diminuir o recebimento de calor pela envoltória do prédio, além de aproveitar melhor a iluminação e a ventilação natural. Na prática, a idéia resulta em menor consumo energético e incentiva a utilização de formas alternativas de energia, como a energia solar, além do uso racional da água. (BRASIL, 2009) Nesta vertente desenvolveu-se o Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ- C) e seus documentos complementares, como o Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RACC), ambos publicados pelo Inmetro, e o Manual para aplicação do RTQ-C. (Inmetro et al, 2009) A Figura 3 demonstra o modelo desta etiqueta, neste caso, apresentando níveis de eficiência energética A. 29

31 30 Figura 3 - Modelo de Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para edificações. Fonte: Manual de Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RTQ-C Lançou-se este Regulamento no ano de 2009, ele especifica requisitos técnicos, bem como métodos para classificação de edifícios comerciais, de serviços e públicos quanto à eficiência energética. Por enquanto é de caráter voluntário para

32 edificações novas e existentes e passará a ter caráter obrigatório para edificações novas em data ainda não definida. Os edifícios submetidos a este regulamento devem atender a todas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT vigentes e aplicáveis. O objetivo deste regulamento é a criação de condições para a Etiquetagem do nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. Aplica-se a edifícios com área total útil mínima de 500 m² e/ou com tensão de abastecimento superior ou igual a 2,3 kv (subgrupos A1, A2, A3, A3a, A4 e AS), incluindo edifícios condicionados, parcialmente condicionados e não condicionados. A classificação do nível de eficiência de edificações é dividida em três requisitos: envoltória, sistemas de iluminação e sistema de condicionamento de ar. Todos estes requisitos têm níveis de eficiência que variam de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). As exigências contidas no RTQ-C devem ser avaliadas por um laboratório de inspeção designado ou acreditado pelo Inmetro, de forma que este verifique as características projetadas e construídas do edifício para indicar qual o nível de eficiência alcançado por este Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RAC-C O RAC-C apresenta os métodos de avaliação, os procedimentos para submissão para avaliação, direito e deveres dos envolvidos, a lista de documentos que devem ser encaminhados, modelos de formulários para preenchimento, etc. O objetivo é estabelecer critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos com foco na eficiência energética, para concessão da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), atendendo ao Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). A avaliação do projeto pode ser feita pelo método prescritivo ou método de simulação.

33 Método Prescritivo: aplicação de uma equação fornecida. Esta equação é composta por uma relação entre pesos para cada sistema e pelo equivalente numérico de seu nível parcial de eficiência (Envoltória = 30% / Iluminação = 30% / Condicionamento de Ar = 40 %). O equivalente numérico de um nível de eficiência é estabelecido da seguinte forma: 32 Nível de Eficiência Equivalente Energética Numérico A 5 B 4 C 3 D 2 E 1 Quadro 2 Equivalente numérico para cada nível de eficiência Fonte: Regulamento Técnico da Qualidade RTQ-C. Método de simulação: é uma alternativa para avaliação da eficiência de forma mais completa e/ou flexível. É indicado para permitir: - A liberdade de projeto, seja na forma do edifício, na natureza de suas aberturas ou proteções solares ou nos sistemas utilizados; - A incorporação de inovações tecnológicas, comprovando níveis de eficiência elevados; - O uso de estratégias passivas de condicionamento, possibilitando edifícios não condicionados ou parcialmente condicionados; - A incorporação de soluções não previstas no RTQ-C. O mecanismo de Avaliação da Conformidade utilizado neste regulamento são o da etiquetagem e o da avaliação. As etapas destes dois processos serão detalhadas a seguir. Primeira etapa Avaliação do Projeto Etiquetagem: Objetiva avaliar o nível de eficiência energética do edifício na fase de projeto, segundo os seguintes passos: 1º passo: O proprietário solicita a avaliação de projeto para concessão da ENCE de projeto com a entrega dos documentos necessários, ao laboratório de inspeção. Nesta etapa, o proprietário deve informar também qual o método a ser aplicado à edificação em questão;

34 2º passo: De posse da documentação, o laboratório de inspeção realiza uma avaliação da conformidade da documentação e/ou projetos arquitetônicos, elétrico, de condicionamento de ar e demais itens, pelo método prescritivo ou pela simulação; 3º passo: O proprietário assina o Termo de Ciência sobre o Entorno (Representa o interesse do proprietário em utilizar o sombreamento de edifícios vizinhos para obter nível de eficiência energética mais elevado em conformidade com as regras e procedimentos definidos no RAC-C), quando aplicável; 4º passo: O laboratório de inspeção informa ao proprietário a classificação do nível de eficiência alcançado, e é expedida uma ENCE de projeto; 5º passo: O laboratório de inspeção deve expedir a ENCE sob autorização do Inmetro, identificando a classificação do nível de eficiência energética; 33 Segunda etapa Avaliação do Edifício Inspeção: Finalizada a obra e expedido o Alvará de Conclusão, o proprietário deve solicitar a confirmação da ENCE de projeto. Nesta etapa é verificado pelo laboratório de inspeção se os itens previstos no projeto, que levaram a classificar a edificação em determinado nível de eficiência energética, conforme o RTQ, estão em conformidade no edifício construído. 1º passo: O proprietário solicita a inspeção para expedição da ENCE, com a entrega dos documentos ao laboratório de inspeção; 2º passo: O laboratório de inspeção executa a inspeção do edifício visando o atendimento ao proposto em projeto na primeira etapa; 3º passo: Caso se confirma o nível de eficiência estabelecido em projeto, o proprietário deve assinar o Termo de Compromisso (Termo feito entre Inmetro e proprietário); 4º passo: O laboratório de inspeção deve expedir a ENCE sob autorização do Inmetro, com a classificação. O processo de etiquetagem de edifícios construídos antes da publicação do RTQ deve também atender aos requisitos da primeira e segunda etapa, visando à obtenção da ENCE.

35 Na Figura 4 tem-se o fluxograma das etapas que resumem o processo para obtenção da ENCE. 34 Figura 4 Fluxograma do processo de avaliação da conformidade. Fonte: Regulamento de Avaliação da Conformidade RAC-C.

36 Manual para aplicação dos Regulamentos: RTQ-C e RAC-C O manual visa detalhar os tópicos do Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C) do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Público, de forma a esclarecer possíveis dúvidas sobre métodos de cálculo e aplicação de seu conteúdo. Está agrupado em três temas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. ENVOLTÓRIA Envoltória: planos externos da edificação, compostos por fachadas, empenas, cobertura, brises, marquises, aberturas, assim como quaisquer elementos que os compõem. A classificação da envoltória faz-se através da determinação de um conjunto de índices referentes às características físicas do edifício. Componentes opacos e dispositivos de iluminação zenital são definidos em pré-requisitos enquanto as aberturas verticais são avaliadas através de equações. Estes parâmetros compõem a pele da edificação (como cobertura, fachada e aberturas), e são complementados pelo volume, pela área de piso do edifício e pela orientação das fachadas. A envoltória deve estar de acordo com pré-requisitos para cada nível de eficiência. Quanto mais elevado o nível, mais restritivos são os requisitos a serem atendidos. O Quadro 3 representa uma síntese dos pré-requisitos da envoltória exigidos por nível de eficiência. Nível de Eficiência Transmitância térmica da cobertura e paredes exteriores Cores e absortância das superfícies Iluminação Zenital A X X X B X X C e D X Quadro 3: Síntese dos pré-requisitos da envoltória. Fonte: Manual de Aplicação dos Regulamentos: RTQ-C e RAC-C. A envoltória protege o interior do edifício. Quanto mais expõe o interior do edifício, maior a troca térmica permitida entre o interior e o exterior. Assim,

37 envoltórias com maiores trocas térmicas implicam em elevados ganhos de calor em climas mais quentes (radiação solar, temperatura, etc.) ou maiores perdas de calor em climas frios (infiltração, diferenças de temperatura, etc.) O extenso território do Brasil abrange diferentes realidades climáticas que exigem estratégias distintas para alcançar condições de conforto térmico e da eficiência energética das edificações. Há oito zonas bioclimáticas no Brasil, definidas segundo dados climáticos (de temperatura e umidade) para a determinação de estratégias de projeto necessárias para atingir o conforto térmico de moradias de interesse social. A Figura 5 demonstra o mapa da divisão deste zoneamento. 36 Figura 5 Zoneamento bioclimático brasileiro (NBR ). Fonte: Manual de Aplicação dos Regulamentos RTQ-C e RAC-C. A Zona Bioclimática tem por objetivo determinar as estratégias que um edifício deve seguir para obter o conforto térmico dos seus ocupantes. Desta forma, uma Zona Bioclimática é o resultado geográfico do cruzamento de três tipos diferentes de dados: zonas de conforto térmico humano, dados objetivos climáticos e estratégias de projeto e construção para atingir o conforto térmico.

38 37 CONDICIONAMENTO DE AR A classificação da eficiência do sistema de condicionamento de ar pode ser dividida em duas diferentes classes. Uma classe lida com sistemas individuais e split, já classificados pelo Inmetro. Desta forma, deve-se apenas consultar os níveis de eficiência fornecidos nas etiquetas do Inmetro para cada um dos aparelhos instalados na edificação para posteriormente aplicar o resultado na equação geral do edifício. Já a eficiência de sistemas de condicionamento de ar como os centrais, que não são classificados pelo Inmetro, devem seguir prescrições definidas no texto do regulamento. Assim, a classificação do nível de eficiência destes sistemas é mais complexa, pois sua definição depende da verificação de um número de requisitos e não pode ser simplesmente obtida pela consulta da etiqueta. A classificação do sistema de condicionamento de ar permite classificações parciais. Isto significa que se pode certificar somente uma sala, um conjunto de salas, um piso ou parte de um edifício. Neste aspecto, a classificação do sistema de condicionamento de ar funciona da mesma forma que a classificação da eficiência da iluminação que também permite classificações parciais. ILUMINAÇÃO Calcula-se a potência instalada de iluminação, a iluminância de projeto e a iluminância gerada pelo sistema para determinação da eficiência. Quanto menor a potência utilizada, menor é a energia consumida e mais eficiente é o sistema, desde que garantidas as condições adequadas de iluminação. Este item deve ser avaliado por ambiente, uma vez que estes podem ter diferentes usos e, portanto, distintas necessidades de iluminação. A iluminação artificial é essencial para o funcionamento dos edifícios comerciais permitindo o trabalho em locais distantes da fachada e em horários em que a luz natural não atinge os níveis de iluminação mínimos adequados. Quanto mais elevado o nível de eficiência maior o número de prérequisitos a atender. O Quadro 4 mostra quais pré-requisitos devem ser atendidos para cada nível de eficiência do RTQ-C.

39 38 Pré-requisito Nível A Nível B Nível C Divisão dos circuitos Sim Sim Sim Contribuição da Luz Natural Sim Sim Desligamento automático do sistema de iluminação Sim Quadro 4 - Relação entre pré-requisitos e nível de eficiência. Fonte: Manual de Aplicação dos Regulamentos: RTQ-C e RAC-C. Terminado o cálculo da eficiência destes três sistemas (Iluminação, Condicionamento de ar e Envoltória), os resultados parciais são inseridos na equação geral para verificar o nível de eficiência global da edificação Projetos etiquetados Conforme a ELETROBRÁS (2009), cinco edifícios do país já receberam a Etiqueta Nacional de Eficiência Energética em Edificações conhecida como etiqueta A. As primeiras cinco organizações que receberam a etiqueta são listadas a seguir. O objetivo da etiquetagem é reconhecer os edifícios comerciais, de serviços e públicos eficientes. Os dados citados em seguida foram retirados de um documento técnico realizado por Carlo e Ordenes (2009) Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL) - SATC A envoltória do Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL) da SATC, objeto da presente pesquisa, foi avaliada para emissão da etiqueta parcial, visto que os demais projetos não estão concluídos. Está localizado na Zona Bioclimática 2.

40 39 Figura 6 Maquete Eletrônica CTCL / SATC. Fonte: Arquiteto João Rieth, As proteções foram projetadas para as orientações norte e sul. Os pré requisitos foram alcançados, com as devidas ponderações, como a de transmitância térmica das diferentes partes da cobertura, dividida em parcelas com telhas metálicas e parcelas com revestimentos metálicos para manutenção e acesso às futuras unidades condensadoras de split. Salienta-se que há indicações na arquitetura referentes ao futuro atendimento do pré requisito específico do Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética em Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) para o sistema de condicionamento de ar, ainda não submetido à etiquetagem. Amostras de cerâmicas e tintas previstas para o revestimento das fachadas foram fornecidas para medição da absortância solar ainda na etapa de avaliação de projeto, o que evita não conformidades na etapa de inspeção do edifício construído, pois qualquer não atendimento aos pré requisitos são mais fáceis de serem corrigidos, caso seja interesse do proprietário, na presente etapa de projeto. A envoltória desta edificação obteve ENCE parcial indicando o nível A de eficiência energética, o que permite que, quando desejado e pelos proprietários, sejam avaliados os sistemas de iluminação e condicionamento de ar para obtenção das ENCEs parciais e da ENCE geral do edifício.

41 40 Figura 7 ENCE - CTCL / SATC. Fonte: CARLO e ORDENES, Centro de Tecnologias Sociais para Gestão de Água - CETRAGUA O Programa Petrobrás Ambiental e o Ministério da Ciência e Tecnologia através da Financiadora de Estudos e Projetos e o Ministério das Cidades financiaram na Universidade Federal de Santa Catarina a implantação de uma estrutura física permanente para sediar o Centro de Tecnologias Sociais para a Gestão da Água CETRAGUA, sob a coordenação do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

42 41 Figura 8 Edifício CETRAGUA. Fonte: CARLO e ORDENES, O edifício CETRAGUA, localizado na Zona Bioclimática 3, foi avaliado pelo método prescritivo para a envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. A envoltória tem destaque neste projeto devido às proteções solares diferenciadas por orientação que atenderam às necessidades específicas de cada fachada. A cobertura central do edifício também apresenta participação no sombreamento das janelas das fachadas laterais e o pórtico azul na entrada reduziu a área envidraçada inserida no cálculo do Indicador de Consumo. Os projetistas submeteram antecipadamente à etapa de inspeção do edifício construído as amostras de cerâmica do revestimento das fachadas para medição da absortância solar. Este procedimento garante que estes materiais estejam de acordo com absortâncias limites do RTQ C (máximo de 0,4 para nível de eficiência A e B) desde a sua especificação e evita não conformidades na etapa de inspeção, após o edifício construído. O sistema de iluminação é composto por ambientes com sub sistemas que variam de níveis A a níveis E. O nível E ocorre em alguns sanitários de pequenas dimensões. Níveis C e D ocorrem em ambientes de circulação e depósitos, enquanto a grande maioria dos ambientes de permanência prolongada apresentam níveis A e B para os seus sistemas de iluminação. A ponderação final dos equivalente numéricos dos ambientes pelas suas áreas resultou em um equivalente numérico para o sistema de iluminação do edifício que obteve nível B de eficiência energética. Já o sistema de condicionamento de ar é composto por condicionadores do tipo split hi wall, etiquetados com nível A pelo Inmetro. As suas unidades condensadoras são todas sombreadas, que apresenta ventilação natural suficiente para atender ao pré requisito específico e manter o nível de eficiência A para o sistema de condicionamento de ar do edifício.

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