Governança em empresas estatais Desafios e estratégias para adequação aos requerimentos da Lei nº /16. Pesquisa 2018
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- Diogo Carvalho Fialho
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1 em empresas estatais Desafios e estratégias para adequação aos requerimentos da nº /16 Pesquisa
2 em empresas estatais Índice Busca pelo aprimoramento da governança 3 nas empresas estatais A e seus impactos 4 e amostra da pesquisa 7 Atendimento aos requisitos 13 de transparência 14 Gestão de riscos e controles internos 17 Código de conduta e integridade 20 Conselho de administração 21 Comitê de auditoria estatutário 23 de adequação à 8 Auditoria interna 27 Conselho fiscal 30 Comitê de elegibilidade 31 2
3 em empresas estatais A busca pelo aprimoramento da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras Promulgada em junho de 2016, a nº /16 acompanhamento de estratégias, pré-requisitos Esperamos, com este levantamento, contribuir dispõe sobre modificações relevantes no estatuto social das empresas estatais para nomeação de seus níveis executivos, adoção de metodologias e ferramentas para gestão de para o debate em torno do avanço nos níveis de governança em nossas empresas estatais, brasileiras, incluindo sociedades de economia riscos e controles, além de instrumentos que tão importantes para a prestação de serviços mista e suas subsidiárias, nos âmbitos federal, favoreçam a condução dos negócios de forma aos cidadãos, a geração de empregos e o estadual e municipal. Em linhas gerais, essas ética e alinhada à regulamentação vigente direcionamento de importantes investimentos em transformações têm como objetivo fortalecer (conformidade). áreas estratégicas de nossa economia. as estruturas de governança corporativa e promover mecanismos de controle, transparência A pesquisa em empresas estatais Tenham todos uma ótima leitura! e prestação de contas à sociedade e aos órgãos reguladores, alinhadas às boas práticas já adotadas por empresas de padrão global. Desafios e estratégias para adequação aos requerimentos da nº , conduzida pela Deloitte em parceria com o Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil), tem como Paulo Vitale Sócio de Risk Advisory da Deloitte Brasil Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva Diretor-geral do IIA Brasil Os novos requerimentos deverão criar bases para objetivo mapear como as empresas estatais e um processo decisório mais formal, impessoal sociedades de economia mista estão se ajustando e robusto, amparado por mecanismos de a essa nova realidade, demonstrando de modo gestão e métricas adequadas para apuração objetivo os principais desafios e estratégias para e comunicação dos resultados de suas adequação aos novos requerimentos, cujo prazo operações. Entre as diversas mudanças previstas, limite é 30 de junho de destacam-se novas exigências para formulação e 3
4 em empresas estatais A e seus impactos A pesquisa em empresas O escopo de transformação requerido pela Uma das principais constatações é que a estatais Desafios e estratégias para adequação aos requerimentos da nº das Estatais é bastante abrangente: envolve desde a definição de um plano de negócios com amplitude destas exigências gera desafios adicionais para dimensionamento, alocação e buscou explorar como essas entidades objetivos claros e métricas de acompanhamento, coordenação dos recursos humanos e financeiros estão se estruturando para responder aos passa pela criação de uma estrutura robusta necessários para promover tais mudanças, de novos requerimentos de governança, levando de governança (incluindo, entre outros, regras modo a assegurar uma implementação adequada em conta fatores diversos como características para nomeação de executivos e formação e sustentável. de suas atividades, porte de suas operações, dos conselhos de administração e comitês de premissas orçamentárias e particularidades de auditoria estatutários), fomenta a transparência Além disso, esses novos requerimentos têm como seu segmento de atuação, não somente para na comunicação com órgãos reguladores e pano de fundo um cenário bastante heterogêneo, garantir um atendimento adequado às exigências, sociedade, bem como prevê outras exigências pautado por realidades distintas de entidades mas também para tomar proveito dos benefícios relacionadas à gestão de riscos e controles, com diferentes níveis de maturidade de seus esperados. bem como a criação de estruturas para processos, dotações orçamentárias, segmentos promover e monitorar aspectos de integridade e de atuação e quadros profissionais. conformidade. Adicionalmente, a estabelece novos requerimentos para licitações de bens e serviços e gestão de fornecedores, obras e projetos de investimentos tópicos que não foram foco primário desta pesquisa. 4
5 em empresas estatais A e seus impactos Principais mudanças propostas pela das Estatais Auditoria interna Avaliação independente de processos, controles e riscos de negócios, para minimizar a probabilidade de fraude, erros ou práticas ineficazes de controles internos e gerenciamento de riscos, conselho de administração, conselho fiscal e comitês de auditoria Estruturação de uma governança corporativa compatível com o porte e características da empresa, apta a responder às demandas e complexidade do ambiente de negócios Planejamento estratégico e modelos de gestão Formalização do plano estratégico e alinhamento dos modelos de gestão, de modo a potencializar o atingimento dos objetivos de negócio da entidade. Gestão de riscos e controles internos Aplicação de metodologias e ferramentas para identificação, mensuração e acompanhamentos dos riscos de negócios, bem como o desenvolvimento de estratégias de mitigação Integridade e conformidade Implementação de programas de integridade e conformidade incluindo, entre outros, a implementação de códigos de conduta, canal de denúncias e mecanismos de prevenção a fraudes e corrupção de transparência e comunicação Obras e projetos de investimento Fortalecimento dos instrumentos de gestão de projetos de investimento em bens de capital (CapEx) e despesas operacionais (OpEx) Licitação de bens e serviços e gestão de fornecedores Aprimoramento de processos de licitação de bens e serviços e governança de terceiros Mapeamento dos requerimentos de informação e disponibilização de dados ao mercado, acionistas, colaboradores, órgãos reguladores e sociedade 5
6 em empresas estatais A e seus impactos Principais desafios para adequação à nova legislação Restrições orçamentárias com impactos na gestão e em projetos Capacidade de atração e desenvolvimento de talentos Necessidade de maior clareza e assertividade do planejamento estratégico Nível de maturidade em temas relacionados a governança, riscos e controles Mensuração do desempenho por meio de indicadores precisos Acompanhamento e atendimento às regulamentações e decretos Transformações na governança e em mecanismos para gestão de riscos Maior exigência e qualificação dos órgãos reguladores e de controle Informações gerenciais de qualidade para suportar a tomada de decisão Crescente importância dos temas relacionados à ética e conformidade 6
7 em empresas estatais e amostra da pesquisa A pesquisa tem como base as respostas de 77 empresas estatais e sociedades de economia mista, coletadas por meio de questionário eletrônico entre dezembro de 2017 e abril de Esfera de atuação (em %) Cargo do respondente (em %) empresas participantes 23 Principais setores de atividade Energia/Petróleo e derivados Setor financeiro e securitização Saneamento/Habitação Federal Estadual Municipal 59 Presidente Superintendente/Diretor Gerente/Coordenador Demais cargos* * Analista, auditor, ouvidor e assessor 42 Transporte/Portuário Desenvolvimento regional 7
8 em empresas estatais de adequação à Áreas envolvidas Cerca de 80% das empresas pesquisadas estão suportadas por um plano estruturado e formalizado para o atendimento aos requisitos da nova legislação. Mudanças nos níveis executivos, com o objetivo de adequar a estrutura organizacional aos níveis de qualificação e independência exigidos pela, foram realizadas por 40% dos respondentes. De modo geral, essas mudanças estão vinculadas às regras para nomeação de membros de comitês, diretorias e conselhos (por exemplo: rotatividade desses executivos e restrições a ocupantes de cargos públicos, sindicatos, cônjuges ou parentes). Os resultados indicam que mais da metade das estatais que participaram desta pesquisa ainda espera mudanças em posições de liderança em função das restrições existentes na. Outros fatores que irão demandar mudanças na estrutura organizacional dessas empresas envolvem a criação de áreas especificas, como gestão de riscos e controles internos, bem como modificações no nível de reporte da área de auditoria interna, a partir da criação do comitê de auditoria estatutário. 81% têm plano de adequação à das Estatais formal e estruturado 60% ainda esperam mudanças nos níveis executivos e em sua estrutura organizacional em função das restrições existentes na 8
9 em empresas estatais de adequação à Áreas envolvidas Entre as empresas estatais participantes da pesquisa, conselho de administração e presidência apresentam um envolvimento significativo no plano de adequação à, focado substancialmente em aspectos estratégicos. O comitê de auditoria estatutário, importante instância de governança prevista na, apresenta entre os participantes um percentual expressivo (46%) de não envolvimento com essas iniciativas o que pode estar relacionado ao baixo grau de implementação desse órgão nas empresas estatais. As áreas de auditoria interna, gestão de riscos e controles internos das estatais pesquisadas engajam-se predominantemente nos aspectos táticos e operacionais do plano de adequação. O apoio de consultores externos na adequação à é considerado por menos de 40% dos respondentes, o que demonstra que essa iniciativa está substancialmente circunscrita aos gestores das estatais. Áreas envolvidas no plano de adequação (em %) Conselho de administração Conselho fiscal Presidente Diretoria/Gerência financeira Comitê de auditoria estatutário Auditoria interna Gestão de riscos Controles internos Consultores externos Estratégico Tático Operacional envolvido
10 em empresas estatais de adequação à atendidos Cerca de 90% dos respondentes consideram que estarão adequados em relação à formalização de um plano de negócios até o final de junho de 2018, o que está relacionado ao fato de que o prazo para o atendimento a esse requisito foi definido como 31 de dezembro de Os principais benefícios esperados pelas empresas participantes na definição de um plano de negócios são o maior alinhamento entre os níveis operacionais e executivos e a manutenção das diretrizes estratégicas, mesmo que haja mudança na gestão. A facilidade de implementação e os custos acessíveis para adoção de um canal de denúncias disponível aos públicos interno e externo justifica a expectativa de que 93% dos respondentes estejam adequados neste requisito até o prazo estipulado pela. Outras iniciativas mais complexas ou que envolvam mudanças estruturais na organização como, por exemplo, a criação de uma estrutura para controles internos e gestão de riscos ou a definição de um comitê de elegibilidade apresentam níveis inferiores de expectativa de adoção entre as empresas levantadas. 10
11 em empresas estatais de adequação à atendidos A aderência do conselho de administração tende a ser cumprida, considerando que as assembleias para a definição desse órgão ocorrem tipicamente no mês de abril ao mesmo tempo, portanto, do fechamento do campo deste levantamento. Atendimento aos requisitos da das Estatais (em %) Estrutura e práticas de auditoria interna Conselho fiscal Plano de negócios Canal de denúncias Código de conduta e integridade Composição do conselho de administração e diretoria de transparência Comitê de elegibilidade Estrutura e práticas de controles internos Estrutura e práticas de gestão de riscos Contratos e licitações Comitê de auditoria estatutário Encontra-se adequado Antes de 30/06/18 Após 30/06/2018 sei 11
12 em empresas estatais de adequação à Desafios enfrentados Treinamento e capacitação dos envolvidos são, com destaque, o principal desafio apresentado por mais da metade das empresas respondentes do estudo. Na sequência, por uma ampla distância, menos de um terço dos entrevistados indicou a pouca maturidade da empresa em relação aos temas governança, riscos e controles como entrave. Chama a atenção o alto percentual (32%) de organizações que declararam não observar desafios ou barreiras relevantes nesse processo o que pode ser pontuado como um fator positivo, dada a magnitude das mudanças previstas. Principais desafios para a adequação à das Estatais (em %; respostas múltiplas) Treinamento e capacitação dos envolvidos Pouca maturidade em relação a governança, riscos e controles Restrições orçamentárias Dificuldade para mensurar o valor agregado dessas iniciativas Pouca clareza em relação a requerimentos e formas de implementação Falta de suporte administrativo ou tecnológico Tema não é prioritário para os níveis diretivos Outros foram observados desafios ou barreiras relevantes
13 Atendimento aos requisitos 13
14 em empresas estatais de transparência Algumas legislações anteriores à das Estatais (incluindo a nº /2011, de Acesso à Informação) já exigiam a divulgação de inúmeros documento e dados, o que pode explicar o nível satisfatório de adesão dos respondentes aos requisitos relacionados à transparência. Também vale destaque que a apuração, a manutenção e a definição de indicadores é um desafio de adequação mencionado por 27% das empresas participantes. O baixo grau de resposta à implementação, entre as estatais pesquisadas, de políticas de transações com as partes relacionadas e distribuição de dividendos revela uma lacuna importante a ser endereçada no plano de adequação dessas empresas. de transparência já adequados (em %) Demonstrações financeiras com notas explicativas Acesso irrestrito aos documentos e às informações Existência de plano de negócios Regras estruturadas, transparentes e divulgadas de apuração de custos e receitas Divulgação da análise anual do atendimento às metas do plano de negócio Divulgação de documentos do cumprimento dos requisitos de transparência Mensuração dos impactos econômicos e financeiros dos objetivos declarados Emissão de carta anual de objetivos pelo conselho de administração Parcialmente
15 em empresas estatais de transparência Têm uma política de divulgação de informações, em conformidade com a legislação em vigor e com as melhores práticas (em %) Estão suportadas por uma política de distribuição de dividendos (em %) Contam com uma política de transações com partes relacionadas, revista anualmente e aprovada pelo conselho de administração (em %) Elaboram e divulgam anualmente um relatório integrado ou de sustentabilidade (em %)
16 em empresas estatais de transparência De modo geral, a nº /16 prevê avanços em relação aos requisitos de transparência, tais como a exigência de divulgação anual de relatório integrado ou de sustentabilidade, carta anual de governança corporativa e dos objetivos do conselho de administração. Entretanto, alguns desses instrumentos ainda são pouco conhecidos e implementados pelas empresas que participaram da pesquisa. 56% das empresas preparam e divulgam uma carta anual de governança corporativa Temas mais abordados na carta anual de governança Políticas e práticas de governança corporativa Estrutura de controle Fatores de risco Remuneração da administração Atividades desenvolvidas Dados econômico-financeiros Descrição e composição da administração Comentários dos administradores sobre o desempenho 16
17 em empresas estatais Gestão de riscos e controles internos Têm área responsável por gestão de riscos e conformidade (em %) 60 A área provê uma avaliação consistente e ampla dos riscos (em %) % respondem para o diretor-presidente 19 Parcialmente Parcialmente 29% respondem a diretores estatuários 17
18 em empresas estatais Gestão de riscos e controles internos Pouco mais da metade dos respondentes indicou ter uma área de controles internos, e mais de um terço conta parcialmente com uma estrutura para a função, o que sinaliza um desafio adicional às empresas para adequação aos requerimentos previstos. Entre os respondentes da pesquisa que têm uma área de controles internos, a maior parte considera que os aspectos de finanças e contabilidade (por exemplo, demonstrações financeiras, controles financeiros, tesouraria e execução orçamentária) representam o foco atual das atividades da área. Aspectos relacionados à gestão, operação e conformidade são lembrados, mas apresentam espaço para crescer. Destaque para o número elevado de respondentes que consideram inadequadas as avaliações dos controles relacionados ao ambiente de tecnologia e sistemas de informação, mesmo em um cenário de crescente importância destes aspectos no apoio às áreas administrativas e operacionais das empresas, bem como no amparo às decisões de negócios. 18
19 em empresas estatais Gestão de riscos e controles internos Têm área de controles internos (em %) 55 Aspectos adequadamente avaliados pelas atividades de controles internos (em %) Controles que suportam a elaboração das demonstrações financeiras Controles financeiros, de tesouraria e de execução orçamentária Controles existentes no âmbito corporativo Aspectos regulatórios/ Conformidade Áreas de apoio e gestão Parcialmente 34 Processos operacionais Tecnologia e sistemas de informação Parcialmente
20 em empresas estatais Código de conduta e integridade 77% das empresas pesquisadas elaboraram ou divulgaram adequadamente um código de conduta e integridade Temas mais abordados no código de conduta e integridade Vedação de atos de corrupção e fraude Canal de denúncias, para recebimento de relatos externos e internos Sanções aplicáveis em caso de violação Previsão de treinamento Princípios, valores e missão da empresa Prevenção de conflitos de interesse Instâncias responsáveis pela atualização e aplicação do código Impedimento e proteção a qualquer espécie de retaliação 20
21 em empresas estatais Conselho de administração A estruturação da mais alta instância de governança o conselho de administração ainda apresenta desafios nas empresas estatais consultadas. Em geral, menos da metade declarou atender requisitos básicos, como presença de, pelo menos, 25% de membros independentes, realização de avaliação de desempenho anual com a diretoria e o conselho de administração e política de porta-vozes para alinhamento de informações. 65% 43% 47% 46% Têm um conselho de administração composto por no mínimo 7 e no máximo 11 membros Têm, pelo menos, 25% de membros independentes no conselho de administração Realizam avaliação de desempenho anual com a diretoria e o conselho de administração Dispõem de uma política de porta-vozes para alinhamento de informações 21
22 em empresas estatais Conselho de administração Quase 60% dos respondentes destacaram que o conselho de administração de sua empresa conduz anualmente uma análise efetiva de Conselho analisa metas e resultados (em %) 13 Membros do conselho realizam treinamentos (em %) alcance de metas e resultados na execução do plano de negócios e das estratégias de longo prazo. Somados aos 28% que consideram a realização dessa prática parcial em suas organizações, há uma aderência expressiva entre 28 os participantes. 59 Já em relação à participação em treinamentos, o engajamento dos membros do conselho de administração é menor. Apenas 39% participam 32 Parcialmente de treinamentos específicos, por exemplo, sobre legislação societária e de mercado de capitais, divulgação de informações, controles internos, códigos de conduta e outros aspectos regulatórios. 22
23 em empresas estatais Comitê de auditoria estatutário A maioria das empresas estatais que participaram da pesquisa ainda não adotaram um comitê de auditoria estatutário. Em 18% dos casos, outra área desempenha a função desse comitê, geralmente, o conselho fiscal. Contudo, essa estratégia deverá ser repensada em função dos novos requerimentos da das Estatais. Entre as empresas pesquisadas que contam com esse órgão, pode-se dizer que a sua atuação é madura, com grande parte apresentando membros independentes em sua composição e autonomia operacional de dotação orçamentária, dentro de limites aprovados pelo conselho de administração. Têm comitê de auditoria estatutário (em %) Comitê não estatutário Atividade desempenhada por outra área/comitê 4 73% dos respondentes que contam com o comitê de auditoria estatutário ou estrutura correlata têm 3 a 5 membros em sua composição, em sua maioria independentes Em 61% dessas instituições, o órgão dispõe de autonomia operacional de dotação orçamentária, dentro de limites aprovados pelo conselho de administração 23
24 em empresas estatais Comitê de auditoria estatutário As principais atividades que fazem parte do comitê de auditoria estatutário são: Supervisionar e monitorar a qualidade das atividades dos auditores independentes, das áreas de controle interno, de auditoria interna e de elaboração das demonstrações financeiras da empresa estatal; Monitorar exposições de risco da empresa estatal, especialmente, em relação a remuneração da administração, gastos e utilização de ativos da empresa (por exemplo, carros e imóveis); Verificar se há divergências entre relatórios de auditores independentes, das áreas de controle interno, de auditoria interna, especialmente, em relação às demonstrações financeiras. Entre as empresas estatais participantes do estudo que têm comitê de auditoria estatutário, mais de dois terços dispõem de meios adequados para o recebimento de denúncias (internas e externas) relacionadas ao seu escopo de atividade. De modo geral, entre os respondentes, ainda existe pouca ênfase em temas como acompanhamento de riscos estratégicos (internos e externos), mudanças e ameaças relevantes de processos e tecnologia, tendências e desafios no desenvolvimento dos negócios e cenários econômico e político. A formalização e o registro de reuniões e atividades por meio de atas e relatórios contam com uma adesão um pouco menor entre as organizações que fazem parte do levantamento, não sendo realizadas por uma parcela expressiva das instituições. 24
25 em empresas estatais Comitê de auditoria estatutário Comitê de auditoria estatutário tem... Meios de recebimento de denúncias relacionadas a suas atividades (em %) Reuniões no mínimo bimestrais, formalizadas e divulgadas por meio de atas (em %) Práticas e processos para divulgação das atas de reuniões (em %) Relatório anual com informações sobre as atividades desempenhadas (em %) Parcialmente Parcialmente Parcialmente Parcialmente 25
26 em empresas estatais Comitê de auditoria estatutário O monitoramento dos mecanismos de controles internos, a supervisão das atividades desenvolvidas na elaboração das demonstrações financeiras e a supervisão da função de auditoria interna são os aspectos que mais envolvem a atuação do comitê de auditoria estatutário, entre as empresas pesquisadas que contam com essa estrutura. Aspectos relacionados a gestão de riscos, auditoria independente e controles internos podem ser considerados temas importantes, porém, com menor foco na atuação dos comitês estatutários das estatais participantes, o que sinaliza uma perspectiva de mudança importante. Os aspectos atuariais importante fator de atenção para a geração de passivos relacionados, por exemplo, a de fundos de pensão são observados por menos de um terço dessas instituições. Aspectos que envolvem a atuação do comitê de auditoria estatutário (em %; respostas múltiplas) Monitoramento dos mecanismos de controles internos, das demonstrações financeiras e dos planos de ação de auditoria interna Supervisão das atividades desenvolvidas de elaboração das demonstrações financeiras Supervisão das atividades desenvolvidas pela auditoria interna Avaliação e monitoramento de exposições de riscos da empresa Avaliação e monitoramento da adequação das transações com partes relacionadas Contratação, supervisão e destituição do auditor independente Supervisão das atividades desenvolvidas pela área de controles internos Avaliação dos cálculos atuariais e resultado atuarial dos planos de benefícios mantidos pelo fundo de pensão Outros
27 em empresas estatais Auditoria interna A área de auditoria interna está plenamente implementada em três quartos das estatais participantes do levantamento. Destaca-se, entre as instituições estatais entrevistadas que contam com esta função, a presença de um plano Dispõem de uma área de auditoria interna que atua de modo abrangente e independente (em %) Pautam as atividades de auditoria interna por meio de um plano anual de riscos (em%) Têm metodologias adequadas e estrutura compatível com o porte e as atividades da empresa (em %) de trabalho anual que prioriza os riscos e as preocupações relevantes dos níveis executivos Porém, apenas pouco mais da metade dessas 78 empresas que contam com uma área de auditoria interna considera que a área conta com estrutura compatível com o porte e a natureza 35 das atividades da empresa, que é dotada de 13 metodologias e ferramentas suficientes para desempenho adequado de suas funções. Parcialmente 12 27
28 em empresas estatais Auditoria interna De modo geral, as grandes prioridades da área de auditoria interna, nas empresas pesquisadas que contam com essa estrutura, estão relacionadas à conformidade com as normas internas e a regulamentação vigente, bem como a adequação do ambiente de controle internos. Temas relevantes, como governança, gestão de riscos e apuração de situações não condizentes com o código de conduta e integridade são menos endereçados por essas organizações, atrás de outros aspectos operacionais, como confiabilidade nos processos de elaboração de demonstrações financeiras e sistemas da informação. Segmentos abordados na atuação da auditoria interna (em %; respostas múltiplas) Conformidade com normas internas e regulamentação vigente Adequação do ambiente de controles internos Confiabilidade dos processos de preparação das demonstrações financeiras Controles sobre o ambiente de tecnologia e sistemas de informação Efetividade dos processos de governança Efetividade do gerenciamento de riscos Apuração de situações não condizentes com o código de conduta e integridade Outros
29 em empresas estatais Auditoria interna Mais da metade das áreas de auditoria interna mapeadas se reportam ao conselho de administração, o que é considerada uma boa prática para garantir a independência dos auditores internos frente à gestão executiva da empresa. No entanto, 28% ainda se reportam ao diretor-presidente ou diretor-executivo Nível de reporte da área de auditoria interna (em %) Percebe-se, portanto, que o pleno atendimento à nº demandará, em várias empresas, esforços significativos para adequação de sua estrutura organizacional exigências que talvez envolvam aperfeiçoamentos a serem promovidos ao longo dos próximos meses. 28 Conselho de administração Diretor-presidente Comitê de auditoria estatutário Diretor estatutário Outros 53 29
30 em empresas estatais Conselho fiscal A aderência e a formação dos conselhos fiscais entre as empresas estatais pesquisadas apresentam características de maturidade, tais como atuação permanente (não apenas para exercícios fiscais específicos) e composição adequada aos requisitos da. O principal desafio apresentado é a avaliação de desempenho anual a ser realizada pelos membros do conselho fiscal, feita por apenas 38% das empresas do levantamento que têm essa estrutura. Atuação do conselho fiscal (em %) 5 95 Permanente Exercícios sociais específicos Entre os conselhos fiscais das empresas entrevistadas 99% são compostos por três a cinco membros e respectivos suplentes 95% contam com pelo menos um membro indicado pelo ente controlador 38% têm membros sujeitos a avaliação de desempenho anual 30
31 em empresas estatais Comitê de elegibilidade Um dos novos requisitos apresentados pela de Estatais é a estruturação de um comitê de elegibilidade, que tem como objetivo verificar a conformidade do processo de indicação e de avaliação dos membros de conselho de administração, conselho fiscal, comitê de auditoria estatutário e diretorias. das estatais participantes da pesquisa 59% têm comitê de elegibilidade Comitê de elegibilidade divulga atas com deliberações acerca do cumprimento dos requisitos (em %) 9 Comitê de elegibilidade armazena documentação comprobatória de conformidade por cinco anos (em %) 9 Apesar de o atendimento a este requisito ainda não estar tão disseminado entre as estatais participantes da pesquisa, vale ressaltar entre essas empresas a alta aderência aos demais requerimentos relacionados à indicação e à avaliação destes executivos, como a divulgação de deliberações acerca do cumprimento dos requisitos por meio de atas e o armazenamento da documentação comprobatória da conformidade dos níveis executivos, que deve, de acordo com a, ser mantida na sede da empresa pelo prazo Parcialmente 73 Parcialmente 74 mínimo de cinco anos. 31
32 Canais digitais da Deloitte Acesse nossos canais digitais e conheça os conteúdos produzidos pela Deloitte sobre as principais tendências do ambiente de negócios. Website Portal da Mundo Corporativo Portal para investidores estrangeiros Aplicativo Deloitte Brasil Disponível para Android e ios Mídias sociais deloittebrasil DeloitteBR deloitte-brasil deloittebrasil deloittebrasil 32
33 A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ( DTTL ), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada Deloitte Global ) não presta serviços a clientes. Consulte para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 33
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