Estima-se que o Brasil possua 13% da

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estima-se que o Brasil possua 13% da"

Transcrição

1 A Água como um Bem e o Saneamento Básico na RMSP Estima-se que o Brasil possua 13% da água doce do planeta 1, mas a sua distribuição é significativamente desigual em relação à distribuição da população. Enquanto se encontram nos rios da Amazônia, apenas 1,6% está no Estado de São Paulo, no qual habitam, aproximadamente, 22% da população brasileira. 70% da disponibilidade nacional de água Gráfico I Distribuição Populacional e Hídrica no Brasil Fonte: IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ANA Agência Nacional de Águas A Organização das Nações Unidas ONU classifica como crítica a disponibilidade hídrica abaixo de m 3 por habitanteano. No Brasil, a disponibilidade hídrica média atinge m 3 por habitante-ano, e, no Estado de São Paulo, m 3 por habitante-ano. Na Região Metropolitana de São Paulo RMSP, assim como em outras regiões metropolitanas brasileiras, a situação é crítica. (1) Fonte: World Bank Statistics.

2 Página 2 Tabela I Disponibilidade Hídrica Classificação ONU Fonte: ONU Organização das Nações Unidas ANA Agência Nacional de Águas Valores (m 3 /hab.ano) Abundante > Correta > Pobre < Crítica < Brasil Estado de SP Bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí 408 RMSP - Bacia do Alto Tietê 200 A RMSP localiza-se quase que totalmente dentro da Bacia Hidrográfica do superfície e 99% da sua população estão nesta bacia. Alto Tietê BH-AT, cerca de 70% de sua Figura I Mapa Sobreposição Geográfica - Região Metropolitana de São Paulo e Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Apesar de a BH-AT apresentar um alto índice pluviométrico mm, o seu solo pouco poroso tem baixa capacidade para reter as águas pluviais. Além disso, há um quadro crítico de degradação das águas em razão do despejo de efluentes domésticos e industriais sem o devido tratamento e da ocupação ambientalmente inadequada do território, em razão do processo de urbanização obser-

3 Página 3 do nas últimas décadas. Este conjunto de fatores faz com que a disponibilidade hídrica por habitante ao ano nesta bacia seja extremamente baixa: apenas 200 m 3 / hab.ano, quando o índice crítico é de m 3 /hab.ano 2. Devido à baixa disponibilidade natural, a RMSP importa mais da metade da água que consome. Cerca de 32,3 m³/s são transpostos, através do Sistema Cantareira, administrado pela SABESP, de bacias hidrográficas adjacentes, sobretudo da Bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí PCJ, que também apresenta um quadro crítico de disponibilidade hídrica. O restante da água é produzido pelos mananciais da região, em especial Tietê, e que sofrem intenso processo de ocupação, resultante da expansão da mancha urbana dos municípios que fazem parte da região metropolitana. Em razão desta condição de escassez quantitativa e qualitativa, observada na RMSP e em muitas outras regiões do planeta, a água deixou de ser pensada como um bem livre e passou a ser considerada como tendo valor econômico. Neste sentido, têm sido adotados em muitos países instrumentos regulatórios e econômicos com o objetivo estimular o uso racional da água e gerar recursos financeiros para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais das bacias. Billings, Guarapiranga e Sistema Alto Valor Econômico e a Cobrança pelo Uso da Água A legislação brasileira, Lei nº 9.433/1997, que trata sobre a gestão dos recursos hídricos reconhece a água como um bem dotado de valor econômico. A definição econômica de um bem está baseada no princípio de escassez deste recurso, que ocorre quando esse não está disponível para satisfazer a totalidade da procura. A água como um bem econômico tem um valor para quem a utiliza e este está relacionado ao preço que os usuários estão dispostos a pagar por esse bem. Conforme abordagem de PEREIRA (2002) (2) JACOBI, P. R.; FRANCALANZA, A. P.; CAMPOS, V. N. - BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ

4 Página 4 é possível identificar quatro usos passíveis de precificação da água: 1. Uso da água disponível no ambiente (água bruta) como fator de produção ou bem de consumo final. 2. Uso de serviços de captação, regularização, transporte, tratamento, distribuição de água (serviços de abastecimento) 3. Uso de serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de esgotos (serviços de esgotamento) 4. Uso da água disponível no ambiente como receptor de resíduos. Os usos (2) e (3) são comumente cobrados pelas companhias de saneamento sob a forma de tarifas. No entanto, a retirada de água bruta (1), assim como o lançamento de efluentes no ambiente (4) são usos que apenas recentemente alguns países instituíram a cobrança 3. De acordo com a literatura econômica (ROGERS et al. (1998)), para se avaliar o valor socialmente ótimo da água devese levar em consideração, não somente os custos econômicos de operação e de capital das companhias de saneamento, mas também os seus custos de oportunidade e as externalidades econômicas e ambientais, que geralmente não estão precificados. Os custos de oportunidade emergem em um ambiente de escassez, e se devem ao fato de que quando alguém consome água, está privando outro possível usuário de consumi-la. As externalidades econômicas e ambientais referem-se aos custos econômicos e ambientais envolvidos, por exemplo, no lançamento de resíduos nas águas dos rios. Existem diversas soluções econômicas para a internalização desses custos econômicos e ambientais, de forma que estes passem a estar refletidos no preço da água, e através deste sinalizando aos seus usuários a escassez relativa deste bem. De acordo com essa noção, surgiram os princípios do usuário-pagador e poluidorpagador, que estipulam que usuários e poluidores devem arcar com os custos de escassez quantitativa e/ou qualitativa decorrentes de suas ações. Do ponto de vista econômico, a cobrança da água deve atender a dois objetivos: induzir os usuários à utilização racional dos recursos hídricos e a geração de receitas para o financiamento dos custos de gestão associados à disponibilidade hídrica ou (3) Para uma discussão sobre a experiência internacional ver SANTOS (2002).

5 Página 5 controle de poluição, de forma a reduzir as externalidades ambientais. Esse duplo objetivo da cobrança é reconhecido e expresso na legislação da maioria dos países que, recentemente, passaram a adotar esse instrumento de gestão 4. De 1985 a 1994, o preço do m 3 de água na França subiu 92% e o volume de á- gua fornecido por operadores privados a cada pessoa conectada à rede de abastecimento, que em 1985 era em média 67 m 3 /pessoa.ano, atingiu 75 m 3 / pessoa.ano, em 1991, e caiu para 71 m 3 / pessoa.ano em No setor industrial, observou-se uma redução de 12% no consumo total anual entre 1981 e A Cobrança pelo Uso da Água no Brasil. Com o objetivo de dotar a água de valor econômico, a Lei nº 9.433/1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, introduziu a cobrança pelo uso da água no Brasil como um instrumento de gestão e como um instrumento econômico. Como instrumento de gestão, a cobrança é uma fonte de recursos para financiamento da implantação do sistema de gestão de recursos hídricos e dos projetos definidos pelos planos de bacia hidrográfica. Como instrumento econômico, a cobrança deve sinalizar para a sociedade o uso dos recursos hídricos de forma racional. Outro instrumento estabelecido pela Lei nº 9.433/1997, é a outorga de direito de uso de recursos hídricos, através do qual o poder público faculta ao outorgado o direito de uso da água, por prazo determinado, nos termos e nas condições predefinidas. A outorga é um instrumento não-econômico pelo qual o poder público exerce o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água. O modelo estabelecido na Lei 9.433/97 prevê a gestão dos recursos hídricos por bacias hidrográficas. Uma das dificuldades deste modelo é que dentro das bacias coexistem rios de domínio estadual e de domínio federal. Em cada bacia, é constituído o seu respectivo Comitê de Bacia e sua Agência de Água. Os comitês, que são formados por (4) PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS ESTADO DE SÃO PAULO. Impacto da Cobrança pelo Uso da Água por Tipo de Usuário; disponível em: (5) BARRAQUE et al. (1998) apud Ramos (2007).

6 Página 6 representantes do poder municipal, estadual, federal e da sociedade civil, têm entre suas atribuições a aprovação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia, do valor da cobrança pelo uso da água. As agências, que atuam como um órgão executivo dos correspondentes comitês, são as responsáveis pela elaboração e implementação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia e por gerir os recursos oriundos da cobrança. Os recursos arrecadados através da cobrança são destinados ao financiamento de estudos, projetos e obras incluídos no Plano de Recursos Hídricos da Bacia. Em rios de domínio da União, a cobrança já foi implementada, na Bacia do Rio racicaba, Capivari e Jundiaí e na Bacia do Rio São Francisco. Em rios de domínio do Estado de São Paulo, além das bacias afluentes ao rio Paraíba do Sul e aos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a cobrança foi instituída nas bacias dos rios Sorocaba e Médio Tietê. A Bacia do Alto Tietê será a quarta unidade hidrográfica de gerenciamento de recursos hídricos do Estado de São Paulo a instituir a cobrança pelo uso da água. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê aprovou a cobrança e a implementará a partir de A Tabela II apresenta os valores cobrados para cada tipo de uso da água nas Bacias do Estado de São Paulo. Paraíba do Sul, nas Bacias dos Rios Pi- Tabela II - Valores Cobrados pelo Uso da Água (*) Bacias dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí PCJ, Alto Tietê, Paraíba do Sul e Sorocaba Médio Tipo de Uso Captação/Extração de água bruta Consumo de água bruta Unidade Paraíba do Sul PCJ Sorocaba Médio Alto Tietê R$/m 3 0,010 0,010 0,011 0,010 R$/m 3 0,020 0,020 0,029 0,020 Lançamento de carga R$/kg 0,070 0,100 0,130 0,100 orgânica DBO 5,20 Transposição de bacia R$/m 3-0, (*) Os valores referem-se aos Preços Unitários Básicos PUBs, sobre os quais ainda incidem coeficientes multiplicadores e critérios específicos definidos no âmbito dos comitês de cada bacia. Fontes: Agência Nacional de Águas ANA e Comitê da Bacia Hidrográfica do Sorocaba Médio

7 Página 7 A captação refere-se à retirada de á- gua existente nos corpos hídricos (rios) superficiais e extração refere-se à retirada de água de um aqüífero. O consumo é definido como a parcela do uso de captação que não é devolvida ao corpo hídrico. O lançamento de carga orgânica DBO 5,20 é o uso de uma quantidade de água para diluir a carga poluente lançada no corpo hídrico (nota), (a base de cálculo para o uso de lançamento é a carga de DBO 5,20 Demanda Bioquímica de Oxigênio (5 dias e 20 C) DBO 5,20, que representa quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica estável, durante um período de tempo de 5 dias numa temperatura de incubação de 20 C). A transposição de bacia é a cobrança pelo uso da água referente aos volumes de água que são captados e transpostos da bacia de referência para outras bacias. A transposição da bacia PCJ ocorre por meio do Sistema Cantareira, através Os valores da Tabela II foram implementados de forma progressiva. No caso da Bacia do PCJ, foram cobrados 60% destes valores em 2006, 75% em 2007 e, a partir de 2008, o valor integral. No caso da Bacia do Paraíba do Sul, em 2007 foram cobrados 88% destes valores; em 2008, 94% e a partir de 2009, o valor integral. A seguir, focaremos nossa análise nas bacias PCJ e Paraíba do Sul, nas quais a cobrança já está implementada e para as quais há disponibilidade de dados pela Agência Nacional de Águas ANA, referentes aos corpos hídricos de domínio da União, e pelo Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo SigRH, referentes aos corpos hídricos de domínio do Estado de São Paulo. No ano de 2010, do total arrecadado na Bacia do Paraíba do Sul, 58% foram referentes à cobrança federal nos corpos hídricos de domínio da União. Na Bacia do PCJ, a arrecadação federal representou, em 2010, 50% do total. do qual as águas da bacia são destinadas à RMSP.

8 Página 8 Gráfico II Distribuição da Arrecadação 2010 União e Estados Fonte: ANA Agência Nacional de Águas milhões na Bacia Paraíba do Sul. No O Gráfico III ilustra a evolução dos recursos auferidos com a cobrança pelo uso das águas das Bacias PCJ e Paraíba do Sul nos corpos hídrico de domínio da União. Em 2010, foram arrecadados R$ acumulado desde 2006, a receita auferida pela cobrança alcançou, respectivamente, R$ 85,3 milhões e R$ 44,9 milhões até agosto de ,6 milhões na Bacia PCJ e R$ 12,4 Gráfico III Valores Arrecadados - União a 2010 em milhões R$ Fonte: ANA Agência Nacional de Águas

9 Página 9 Dentre os valores arrecadados pela União na Bacia PCJ, parte significativa (52,4% em 2010) deve-se à cobrança pela transposição das águas por meio do Sistema Cantareira. O Gráfico IV abaixo tuados pela SABESP, responsável pelo sistema, e a participação das receitas da transposição no total arrecadado na bacia. Em 2010, foram pagos R$ 9,2 milhões referentes à transposição. mostra a evolução dos pagamentos efe- Gráfico IV Valores Arrecadados - Transposição - em milhões R$ Fonte: ANA Agência Nacional de Águas O Gráfico V mostra, de acordo com os dados do Sistema de informações para o gerenciamento de recursos hídricos do estado de São Paulo SigRH, a evolução dos recursos arrecadados através da cobrança pelo uso das águas das Bacias PCJ e Paraíba do Sul nos corpos Paulo. Em 2010, foram arrecadados R$ 17,7 milhões na Bacia PCJ e R$ 3,2 milhões na Bacia Paraíba do Sul. No acumulado desde 2007, a receita auferida pela cobrança alcançou, respectivamente, R$ 54,6 milhões e R$ 10,2 milhões até agosto de hídrico de domínio do Estado de São

10 Gráfico V Valores Arrecadados Estado de São Paulo a 2010 em milhões R$ Página 10 Fonte: Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo SigRH. Conforme pode ser observado nos Gráficos III e V, a arrecadação apresenta um progressivo aumento ano a ano, em grande parte, explicado pela progressividade da cobrança instituída. Os percentuais aplicados aos preços unitários básicos, apresentados na Tabela II, são ele- vados a cada ano. Os Gráficos VI e VII mostram, respectivamente, a evolução dos volumes utilizados para cada tipo de uso, disponibilizados pela ANA, nos corpos hídricos sob o domínio da União das Bacias Paraíba do Sul e PCJ. Gráfico VI Volumes Utilizados: Captação, Consumo (eixo esquerdo) e Lançamento (eixo direito) Bacia Paraíba do Sul União a 2010 Fonte: Agência Nacional de Águas - Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul - RELATÓRIO 2009.

11 Página 11 Gráfico VII Volumes Utilizados: Captação, Consumo, Transposição (eixo esquerdo) e Lançamento (eixo direito) Bacia PCJ União a 2010 Fonte: Agência Nacional de Águas - Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos nas Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - RELATÓRIO Quando observamos os volumes de á- gua, em todos os tipos de uso, não é possível perceber uma variação significativa da demanda por água tanto na bacia PCJ, quanto na bacia do Paraíba do Sul. A pequena variação dos volumes demandados para os diversos tipos de usos durante a fase de instituição da cobrança e da implementação progressiva dos Preços Unitários Básicos - PUBs, mostrou haver pouca sensibilidade da demanda por água à elevação do seu Conforme os dados divulgados pela A- gência Nacional de Águas ANA, nos Relatórios de 2009 sobre as cobranças pelo uso de recursos hídricos nas Bacias Hidrográficas dos rios PCJ e Paraíba do Sul, os valores cobrados, em geral, não foram suficientes para influenciar o comportamento dos usuários, sendo este influenciado por outros fatores. Tendo em vista que um dos objetivos da cobrança é estimular o uso racional da á- gua, verificou-se, ao longo destes anos, que, de forma geral, não houve uma preço. Ou seja, os usuários não responderam à instituição e aos aumentos progressivos dos preços com a redução do volume de água utilizado. redução nas captações nem lançamentos de cargas orgânicas nas águas da Bacia do rio Paraíba do Sul e da Bacia PCJ 6. (6) Com os dados de evolução dos usos e com a variação dos preços unitários de cobrança, ocorrida ente 2006 e 2009, os Relatórios da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos 2009 nas Bacias Hidrográficas dos rios PCJ e Paraíba do Sul calcularam as elasticidades - preços da demanda por água para os diversos setores e para os três tipos de uso. Constatam, de forma geral, que o aumento dos preços não influenciou o comportamento dos usuários.

12 Página 12 Além de procurar estimular o uso racional da água, a cobrança também tem por objetivo gerar recursos financeiros para projetos, que visem à preservação e a recuperação das bacias. Os valores arrecadados pelo Estado e pela União, através da ANA, são repassados para as agências de água da respectiva bacia, que são as instituições de apoio técnico e administrativo aos comitês de bacias. Estes recursos são, então, direcionados para investimentos em projetos e obras definidos nos Planos de Recursos Hídricos, aprovados pelos respectivos comitês de bacia. A Tabela III apresenta os destinos dos recursos da cobrança federal nas bacias PCJ e Paraíba do Sul: Tabela III Aplicações dos Recursos da Cobrança Federal até 2009 Bacia do Rio Paraíba do Sul e Bacia dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí PCJ Modalidade Descrição Paraíba do Sul Nº de Ações Valores (R$) Nº de Ações PCJ Valores (R$) Ações de Gestão Educação ambiental e sanitária, monitoramento, mobilização e comunicação social, capacitação e a implementação dos instrumentos de gestão Estudos de concepção, planos diretores e Ações de projetos básicos e executivos necessários Planejamento à execução de ações estruturais e de gestão Ações Estruturais Obras de engenharia que visem à correção de problemas relativos à qualidade e quantidade de água TOTAL Fonte: Boletim sobre a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e Paraíba do Sul Exercício Segundo o Boletim sobre a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos 2009, os recursos da cobrança federal, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, foram integral- mente repassados pela ANA para a A- gência de Água da bacia, sendo aplicado em 81 ações um montante de R$ 29,4 milhões. Na Bacia PCJ, foram aplicados

13 Página 13 em 70 ações um montante de R$ 48,4 milhões. Igualmente, aos recursos da cobrança federal, o produto da arrecadação estadual é aplicado em ações na própria ba- cia em que o recurso foi arrecadado. A Tabela IV apresenta a destinação da soma dos recursos da cobrança estadual na Bacia PCJ e na Bacia do Paraíba do Sul: Tabela IV Aplicações dos Recursos da Cobrança Estadual até Bacia do Rio Paraíba do Sul e Bacia dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí PCJ Tipo de Empreendimento Nº de Ações Valores (R$) Coleta e Tratamento de Esgotos Estudos/Projetos Planejamento e Gerenciamento dos Recursos Hídricos Abastecimento de Água Recomposição da Mata Ciliar Outros Total Fonte: Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. Site: R$ 22,5 milhões foram investidos em empreendimentos de coleta e tratamento de esgotos. Somando os valores da arrecadação estadual das duas bacias, foram investidos, até 2009, R$ 30,5 milhões, distribuídos em 54 projetos. Deste total, 73,8%,

14 Página 14 Concessão dos Serviços de Água e Esgoto na RMSP Dos 39 municípios pertencentes à Região Metropolitana de São Paulo RMSP, 32 têm seus sistemas de abastecimento de água operados pela Sabesp - Companhia de Saneamento Básico Estado de São Paulo por meio de empresas ou autarquias ligadas às respectivas prefeituras. Tabela V - Prestadores dos Serviços de Água e Esgoto - RMSP Município Empresa Tipo de Serviço Natureza Jurídica Arujá SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Barueri SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Biritiba-Mirim SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Caieiras SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Cajamar SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Carapicuíba SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Cotia SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Diadema SANED Água e Esgoto Soc. Economia Mista Embu SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Embu-Guaçu SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Ferraz de Vasconcelos SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Francisco Morato SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Franco da Rocha SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Guararema SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Guarulhos SAAE Água e Esgoto Autarquia Itapecerica da Serra SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Itapevi SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Itaquaquecetuba SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Jandira SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Juquitiba SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Mairiporã SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Mauá SAMA Água Autarquia Mauá FOZ DO BRASIL Esgoto Empresa privada Mogi das Cruzes SEMAE Água e Esgoto Autarquia Osasco SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Pirapora do Bom Jesus SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Poá SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Ribeirão Pires SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Rio Grande da Serra SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Salesópolis SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Santa Isabel PMSI Água e Esgoto Adm. pública direta Santana de Parnaíba SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Santo André SEMASA Água e Esgoto Autarquia São Bernardo do Campo SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista São Caetano do Sul DAE Água e Esgoto Autarquia São Lourenço da Serra SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista São Paulo SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Suzano SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Taboão da Serra SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Vargem Grande Paulista SABESP Água e Esgotos Soc. Economia Mista Fonte: SNIS 2009

15 Página 15 Conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento 7 SNIS, em 2009, a rede de abastecimento de água da RMSP possuía mais de 5 milhões de ligações de água, num total de 38,6 mil quilômetros de extensão, en- quanto que a rede de esgotamento sanitário possuía cerca de 4 milhões de ligações e 26,6 quilômetros de extensão. A Tabela VI apresenta dados gerais dos sistemas de água e esgoto dos prestadores de serviços. Tabela VI - Caracterização Global dos Sistemas de Água e Esgotos dos Prestadores de Serviços RMSP Informação Unidade Valor Quantidade de ligações totais de água unid Extensão da rede de água km Volume de água produzido (1) mil m 3 / ano Volume de água consumido mil m 3 / ano Quantidade de ligações totais de esgoto unid Extensão da rede de esgoto km Volume de esgoto coletado mil m 3 / ano Volume de esgoto tratado (2) mil m 3 / ano Fonte: SNIS 2009 (1) Considerou-se o volume anual de água medido por meio de macromedidores permanentes (AG012) nas saídas das ETAs, das UTSs e dos poços, bem como nos pontos de entrada de água tratada importada, se existirem. Para os municípios que não são tratados pela Sabesp, considerase o volume de água produzido (AG006) e volume de água tratada importado (AG018). (2) Considerou-se o volume de esgoto coletado na área de atuação do prestador de serviços e que foi submetido a tratamento e o volume de esgoto bruto transferido para outro agente e que foi submetido a tratamento. Cobertura dos Serviços de Água Partindo dos dados disponibilizados pelo SNIS referente a 2009, o índice de atendimento total de água da RMSP foi de 95,5%, ou seja, do total da população da região, estimada em 19,77 milhões de habitantes, 18,89 milhões tinham acesso a serviços de água. Os municípios de Cotia, Taboão da Serra, Santo André (7) No mês de agosto / 2011, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, órgão vinculado ao Ministério das Cidades, divulgou o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto relativo ao ano de 2009, no qual apresenta a base de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS.

16 Página 16 e São Caetano do Sul apresentaram 100% da população coberta por esse serviço. Apesar do índice significativo de cobertura da RMSP, mais de 886 mil pessoas não possuem abastecimento de água. Comparando com a média nacional, 14 dos 39 municípios da região apresentaram um índice de atendimento de água inferior ao estimado para o Brasil, que foi de 81,7%. O Gráfico VII ilustra o índice de atendimento total de água por município da RMSP de Gráfico VII - Índice de Atendimento Total de Água (%) - Municípios da RMSP Fonte: SNIS 2009 O consumo de água na RMSP em 2009 foi de bilhões de litros, o que equivale a um consumo médio per capita de 166,8 litros de água por dia, consideran- do-se somente a população atendida pelo abastecimento de água. O Gráfico VIII exibe a estimativa do consumo médio per capita de água por município da RMSP.

17 Página 17 Gráfico VIII - Consumo médio per capita de água (L/hab.dia) RMSP Fonte: SNIS 2009 Produção e Perdas de Água O volume de água produzido 8 na RMSP, conforme dados do SNIS referente ao ano de 2009, foi de bilhões de litros. Do total do volume de água produzido no ano, 162,9 milhões de litros, o equivalente a 8,06%, foram usados para atividades operacionais e especiais, ou seja, utilizados como insumo operacional para desinfecção de adutoras e redes, para testes hidráulicos de estanqueidade e para limpeza de reservatórios, de forma a assegurar o cumprimento das obrigações estatutárias do operador. A partir desses dados, foi possível estimar o índice de consumo de água, que corresponde à relação entre o volume de água consumido e o volume de água disponibilizado para distribuição, de 61,92% e o índice de perdas na distribuição, que se refere à parcela do volume de água disponibilizado para distribuição, que não foi consumida, de 38,08%. Ressalte-se que o índice de perda de água é calculado por diferença entre volume de água produzido e consumido, o que não traduz somente a perda de á- gua no trajeto entre as estações de tratamento e os consumidores, mas também as distorções provocadas pelas conexões informais com a rede de água e (8) Volume anual de água medido por meio de macromedidores permanentes: nas saídas das estações de tratamento, das unidade de tratamento e dos poços, bem como nos pontos de entrada de água tratada importada, se existirem. Para os municípios que não são tratados pela Sabesp, considera-se o volume de água produzido e volume de água tratada importado.

18 Página 18 problemas de medição. O Gráfico IX exibe os indicadores de consumo de água e de perdas na distribuição por município da RMSP. Gráfico IX - Índice de Consumo de Água x Índice de Perdas na Distribuição (%) - Municípios da RMSP Fonte: SNIS 2009 Cobertura dos Serviços de Esgoto Em relação à rede de coleta de esgoto, estimou-se um índice de atendimento de 80,98% para a RMSP, o que corresponde uma cobertura de mais 16 milhões de habitantes. Conforme os dados, 13 municípios da RMSP possuem índice de atendimento de esgoto inferior à média nacional, de 44,5%. Apenas São Caetano do Sul obteve índice de atendimento de esgoto de 100% em Ressalta-se, também, a grande dispersão dos índices municipais. O desvio médio (média das diferenças absolutas entre índice municipal e o índice médio da RMSP) do índice de atendimento de esgoto foi de 24,8%. O Gráfico X mostra o índice de atendimento total de esgoto por município da RMSP de 2009.

19 Página 19 Gráfico X - Índice de Atendimento Total de Esgoto (%) - Municípios da RMSP Fonte: SNIS 2009 De acordo com o SNIS, em 2009, foram coletados 815,6 milhões de metros cúbicos de esgoto na RMSP. Este volume representava 70,98% do volume de água consumido no mesmo período na região. Embora a rede de coleta de esgoto a- tenda uma parcela considerável da população, grande parte do esgoto cole- tado ainda não é destinado para tratamento. Do volume total de esgoto coletado na RMSP, somente 495,5 milhões de metros cúbicos foram tratados 9, o que equivale a um índice de tratamento de esgoto de 60,76%. A Figura II e a Tabela VII mostram o referido índice para cada município da RMSP. (9) Como volume de esgoto tratado considerou-se o volume de esgoto coletado na área de atuação do prestador de serviços e que foi submetido a tratamento e o volume de esgoto bruto transferido para outro agente e que foi submetido a tratamento.

20 M un ic íp io Tabela VII - RMSP - Índice de Tratamento de Esgoto (%) Ín d ic e d e tr a ta m e n to d e e s g o to (% ) M u n ic íp io Í n d ic e d e t ra ta m en t o d e es g o to (% ) Página 20 1 A ru já 9 7, M airip or ã 6 2,0 0 2 B ar ue r i 4, M au á 3,7 4 3 B iritib a- M ir im 6 1, M og i d a s C ru z e s 4 2,0 7 4 C a ie ira s O s a s c o 2 0,4 7 5 C a ja m a r P ir a p or a d o B om J e s u s 5 4,0 0 6 C a r ap ic uí b a 2 6, P o á 9 3,0 0 7 C o t ia 2 7, R ib e irã o P ire s 6 9,9 9 8 D ia d em a 1 2, R io G ra n d e d a S er ra 8 5,0 0 9 E m b u 5 5, S a le s ó p o lis 9 0, E m b u -G u a ç u 1 0 0, S a n ta I s ab e l F e rra z d e V as c o n c e lo s 5 6, S a n ta n a d e P ar n aí b a 2, F ra n c is c o M o ra t o S a n to A n d r é 2 6, F ra n c o d a R o c h a S ã o B er n ar d o d o C a m p o 2 5, G u a ra re m a 3 1, S ã o C ae t an o do S u l 8 0, G u a ru lh o s S ã o L o ur e nç o d a S e r ra 1 0 0, It a pe c e ric a d a S e rra 5 7, S ã o P a ulo 8 1, It a pe v i S u z a n o 6 9, It a qu a q u e c e t u ba 6, T a b o ã o d a S e r ra 1 1, J a n dira V a rg e m G ra n d e P a u lis t a J u q uitib a 1 0 0,0 0 R M S P 60,7 6 Fonte: SNIS 2009 Figura II - RMSP - Índice de Tratamento de Esgoto (%) Fonte: SNIS 2009

21 Página 21 Esses dados podem ser melhor compreendidos quando o volume de esgoto coletado e tratado são comparados com o volume consumido de água. Como já foi dito, o volume de esgoto coletado na RMSP representava 70,98% do volume de água consumido em Já o volume de esgoto tratado, partindo da mesma comparação, representava 43,13%. O Gráfico XI apresenta os índices estimados pelo SNIS 2009 para coleta de esgoto e esgoto tratado referido à água consumida. Gráfico XI - Índice de Coleta e Tratamento de Esgoto referido à Água Consumida (%) - RMSP Fonte: SNIS 2009

22 Página 22 Tarifa dos Serviços De acordo com as informações do SNIS, em 2009, a tarifa média dos serviços de água e esgoto da RMSP, calculada pela relação da receita anual operacional direta de água e esgoto (incluindo a derivada de água exportada e esgoto importado) e o volume anual de água e esgoto faturado, foi estimada em R$ 2,44 por metro cúbico, enquanto que a média nacional foi de R$ 2,03 por metro cúbico. No Gráfico XII são apresentados os valores da tarifa média de água e esgoto dos prestadores de serviços em 2009, por município da RMSP. Gráfico XII - Tarifa Média Praticada (R$/m 3 ) - RMSP Fonte: SNIS 2009

23 Página 23 Referências Bibliográficas: BARRAQUÉ, B.; BERLAND, J.M., CAMBON, S., 1998, Country Reports: France. In: F. N. Correa (Ed) Selected Issues in Water Resources Management in Europe 1. A. A. Balkema, Rotterdam, pp GERÊNCIA DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS / SAG. RELATÓRIO Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul. 2010, 53p. il. Agência Nacional de Águas, Brasília. GERÊNCIA DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS / SAG. Boletim sobre a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos - Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e Paraíba do Sul - Exercício , 22p. Agência Nacional de Águas, Brasília. JACOBI, P. R.; FRANCALANZA, A. P.; CAMPOS, V. N. - BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ PEREIRA, J. S. (2002). A Cobrança pelo Uso da Água como Instrumento de Gestão dos Recursos Hídricos: da Experiência Francesa à Prática Brasileira. Tese de Doutorado, IPH/UFRGS, Porto Alegre/RS. PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS ESTADO DE SÃO PAULO. Impacto da Cobrança pelo Uso da Água por Tipo de Usuário; RELATORIO/CRH/1054/r9_impacto.pdf RAMOS, M. Gestão de Recursos Hídricos e Cobrança pelo Uso da Água. In: Seminário - Taller: "Economía Ambiental y Coordinación de Políticas de Desarrollo Sostenible". Brasília ROGERS, P., BHATIA, R., HUBER, A Water as a Social and Economic Good: How to Put Principle into Practice. Stockolm: Global Water Partnership, etools/docs/library/80637/iwrm4_tec02-waterassocialecongood-rogers.pdf SANTOS, M. O. R. M. O impacto da cobrança pelo uso da água no comportamento do usuário p. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Coordenação dos Programas de Pós - Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos Brasília: MCIDADES. SNSA, CONSULTORIA TÉCNICA DE ECONOMIA E ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO: Consultores Técnicos Legislativos Economistas: Adriano Nunes Borges, Alexandre Henrique Cardoso, Bruno Nunes Medeiro, Emerson Rildo Araújo de Carvalho, Fernanda Graziella Cardoso, Gilberto Rodrigues Hashimoto, Márcia Akemi Endo, Regina Eiko Kimachi, Rodrigo Mantovani Policano, Sidney Richard Sylvestre e Thiago de Carvalho Alves.

24 Página 24 Vereadores da 3ª Sessão Legislativa da 15ª Legislatura MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO 2011: Presidente: José Police Neto 1º Vice-Presidente: Antônio Goulart 2º Vice-Presidente: Claudio Prado 1º Secretário: Netinho de Paula 2º Secretário: Atílio Francisco 1º Suplente: Ushitaro Kamia 2º Suplente: Adolfo Quintas Abou Anni Adilson Amadeu Agnaldo Timóteo Alfredinho Anibal de Freitas Antonio Carlos Rodrigues Arselino Tatto Attila Russomanno Aurelio Miguel Aurélio Nomura Carlos Apolinario Carlos Neder Celso Jatene Chico Macena Claudinho de Souza Claudio Fonseca Dalton Silvano David Soares Donato Edir Sales Eliseu Gabriel Fernando Estima Floriano Pesaro Francisco Chagas Gilberto Natalini Gilson Barreto Ítalo Cardoso Jamil Murad José Américo José Ferreira (Zelão) José Rolim Juliana Cardoso Juscelino Gadelha Marco Aurélio Cunha Marta Costa Milton Ferreira Milton Leite Noemi Nonato Paulo Frange Quito Formiga Ricardo Teixeira Roberto Tripoli Sandra Tadeu Senival Moura Souza Santos Tião Farias Toninho Paiva Wadih Mutran

2.6. Sistemas de Abastecimento de Água

2.6. Sistemas de Abastecimento de Água 2.6. Sistemas de Abastecimento de Água A RMSP está localizada na porção sudeste do estado de São Paulo e abrange 39 municípios. Destes, 33 são operados pela SABESP e 6 têm Administração Municipal. Do total

Leia mais

ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ

ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ Dalto Favero Brochi Consórcio PCJ Rio de Janeiro Novembro / 2008 LOCALIZAÇÃO DAS BACIAS PCJ CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS

Leia mais

1. Mudança na estrutura etária da Região Metropolitana de São Paulo - 1970 a 2010

1. Mudança na estrutura etária da Região Metropolitana de São Paulo - 1970 a 2010 nº 22 Março 2013 1. Mudança na estrutura etária da Região Metropolitana de São Paulo - 1970 a 2010 O censo demográfico é um estudo estatístico referente a uma determinada população que possibilita a obtenção

Leia mais

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate Câmara dos Deputados 14 de Julho de 2015 Comissão Especial da Crise Hídrica O porque do colapso dos sistemas A Pergunta é: Precisávamos

Leia mais

GOVERNANÇA METROPOLITANA. As cidades e os desafios da Mobilidade Urbana

GOVERNANÇA METROPOLITANA. As cidades e os desafios da Mobilidade Urbana As cidades e os desafios da Mobilidade Urbana Março / 2012 Mobilidade é o deslocamento de pessoas e bens nas cidades. É sustentável quando: Valoriza o deslocamento do pedestre. Proporciona mobilidade às

Leia mais

- RJ O Gerenciamento dos Recursos HídricosH nas grandes Cidades. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp

- RJ O Gerenciamento dos Recursos HídricosH nas grandes Cidades. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp III Pré-ENCOB - RJ O Gerenciamento dos Recursos HídricosH nas grandes Cidades Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp 5ª Maior

Leia mais

Água. Restauração Florestal para Gestão da Água. Mata Atlântica e Serviços Ambientais

Água. Restauração Florestal para Gestão da Água. Mata Atlântica e Serviços Ambientais Água Mata Atlântica e Serviços Ambientais Restauração Florestal para Gestão da Água Malu Ribeir Coordenadora da Rede das Água Fundação SOS Mata Atlântic Dia Mundial da Água Instituído por resolução da

Leia mais

COSEMA - FIESP Programas e Ações A para os grandes problemas da RMSP. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp

COSEMA - FIESP Programas e Ações A para os grandes problemas da RMSP. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp COSEMA - FIESP Programas e Ações A da Sabesp para os grandes problemas da RMSP Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp Evolução Populacional - RMSP Reversão da centrifugação Menor pressão

Leia mais

1. Trabalho Infantil na Região Metropolitana de São Paulo - Censo 2010

1. Trabalho Infantil na Região Metropolitana de São Paulo - Censo 2010 nº 25 Junho 2013 1. Trabalho Infantil na Região Metropolitana de São Paulo - Censo 2010 O IBGE, em atendimento ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, ao Ministério Público do Trabalho

Leia mais

1. Mudanças demográficas e o comportamento das matrículas no ensino básico

1. Mudanças demográficas e o comportamento das matrículas no ensino básico nº 36 Maio 2014 1. Mudanças demográficas e o comportamento das matrículas no ensino básico 1.1 - Introdução O presente artigo tem por objetivo analisar alguns dados sobre matrículas na educação básica

Leia mais

Desafios e metas do Estado de São Paulo

Desafios e metas do Estado de São Paulo 1º Seminário Saneamento Básico Universalização do Saneamento: Desafios e Metas para o Setor 07 de novembro de 2011 Desafios e metas do Estado de São Paulo Edson Giriboni Secretário de Saneamento e Recursos

Leia mais

METODOLOGIA E AMOSTRA

METODOLOGIA E AMOSTRA SOBRE A PESQUISA METODOLOGIA E AMOSTRA Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas pessoais. Objetivo Geral O projeto tem por objetivo geral mapear as percepções,

Leia mais

"Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil".

Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil. 1 "Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil". Autora: Regina Cavini, mestranda do Curso de Desenvolvimento,

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.139, DE 16 DE JUNHO DE 2011

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.139, DE 16 DE JUNHO DE 2011 Página 1 de 7 LEI COMPLEMENTAR Nº 1.139, DE 16 DE JUNHO DE 2011 Reorganiza a Região Metropolitana da Grande São Paulo, cria o respectivo Conselho de Desenvolvimento e dá providências correlatas O GOVERNADOR

Leia mais

Soluções em Transporte APRESENTAÇÃO

Soluções em Transporte APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO A Transparlog é uma empresa nova no mercado, com profissionais que vieram do setor de Transporte Rodoviário de Carga, tanto como contratante quanto contratado do serviço. Onde foi possível

Leia mais

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO ASSEMAE VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do trabalho O SEMASA E O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ Nome do Autor ISABEL CRISTINA ALEIXO DIAS CURRÍCULO DO AUTOR

Leia mais

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ BOLETIM DE MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA CANTAREIRA ANO 2012 BOLETIM DE MONITORAMENTO

Leia mais

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí O que é? O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é uma associação de direito privado, sem

Leia mais

Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança

Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança Seminário Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Urbanos e Industriais Comitê da Bacia Hidrográfica Sorocaba e Médio Tietê Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança Sorocaba, 10 de setembro

Leia mais

DOSSIÊ Sistema Alto Tietê

DOSSIÊ Sistema Alto Tietê Espaço das Águas Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp DOSSIÊ Sistema Alto Tietê Fevereiro 2009 1. Histórico da Implantação

Leia mais

Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas

Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas Bacia Hidrográfica do Piracicaba, Capivari e Jundiaí Plano de Segurança da Água na SANASA Um Breve Histórico A SANASA sempre se preocupou

Leia mais

Nova Política Comercial

Nova Política Comercial A Cultura já tem grade de programação diferenciada. Agora também com proposta comercial diferenciada. O cálculo da tabela de preços da TV Cultura deixou de ser baseado no IPC - Índice Potencial de Consumo

Leia mais

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário 171 9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB de Rio Pardo sugerem-se algumas ações,

Leia mais

COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS Apresentação A Companhia de Saneamento de Minas Gerais, COPASA, criada em 1963, é uma empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política

Leia mais

AS CORPORAÇÕES E A CRISE DA ÁGUA

AS CORPORAÇÕES E A CRISE DA ÁGUA AS CORPORAÇÕES E A CRISE DA ÁGUA CENÁRIO GLOBAL A empresa do novo milênio está comprometida com a preservação dos recursos naturais respeitando sua capacidade de renovação. Tem como meta utilizar recursos

Leia mais

} Fundado em novembro de 2004. } É composto por um conjunto de mais de 45 empresas. operadoras. } Operam nos 39 municípios da RMSP

} Fundado em novembro de 2004. } É composto por um conjunto de mais de 45 empresas. operadoras. } Operam nos 39 municípios da RMSP Cartão BOM CMT- Consórcio Metropolitano de Transportes } Fundado em novembro de 2004. } É composto por um conjunto de mais de 45 empresas operadoras } Operam nos 39 municípios da RMSP O sistema do CMT

Leia mais

Curso de Gestão de Águas Pluviais

Curso de Gestão de Águas Pluviais Curso de Gestão de Águas Pluviais Capítulo 4 Prof. Carlos E. M. Tucci Prof. Dr. Carlos E. M. Tucci Ministério das Cidades 1 Capítulo 4 Gestão Integrada Conceito Marcos Mundiais, Tendência e Estágio Institucional

Leia mais

Apresentação do Modelo SISAR: envolvimento da população, gestão compartilhada, pagamentos dos serviços e resultados obtidos

Apresentação do Modelo SISAR: envolvimento da população, gestão compartilhada, pagamentos dos serviços e resultados obtidos SEMINÁRIO REGIONAL DE SANEAMENTO RURAL Apresentação do Modelo SISAR: envolvimento da população, gestão compartilhada, pagamentos dos serviços e resultados obtidos Campinas(SP), 23 de Junho 2015 Mobilização

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO DE VIABILIDADE DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS PARA PROTEÇÃO DA ÁGUA PARA O SUB-SISTEMA CANTAREIRA

ESTUDO TÉCNICO DE VIABILIDADE DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS PARA PROTEÇÃO DA ÁGUA PARA O SUB-SISTEMA CANTAREIRA ESTUDO TÉCNICO DE VIABILIDADE DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS PARA PROTEÇÃO DA ÁGUA PARA O SUB-SISTEMA CANTAREIRA Joanópolis, São Paulo Julho de 2011 Associação Terceira Via foi fundada em 20 de fevereiro

Leia mais

INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM O PLANO DE BACIA

INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM O PLANO DE BACIA INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM O PLANO DE BACIA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA Reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor Incentivar

Leia mais

82,5% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada

82,5% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada Saneamento no Brasil Definição: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem

Leia mais

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE Companhia Pernambucana de Saneamento Compesa Economia Mista de Direito Privado 42 anos de existência

Leia mais

- Dezembro, 2010 - Organismos de Bacia Estado da arte, Brasil

- Dezembro, 2010 - Organismos de Bacia Estado da arte, Brasil - Dezembro, 2010 - Organismos de Bacia Estado da arte, Brasil ASPECTOS CONSTITUCIONAIS Organismos de bacia Histórico Constituição de 1988 estabeleceu, entre outros aspectos, que as águas são bens públicos,

Leia mais

PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS. Instituto de Engenharia

PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS. Instituto de Engenharia PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS Instituto de Engenharia Introdução quem é a EMTU/SP Estrutura Organizacional EMTU/SP responsabilidades Gerenciamento do sistema de transporte público intermunicipal

Leia mais

Órgão de Coordenação: Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente SECTMA

Órgão de Coordenação: Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente SECTMA 12.4 SISTEMA DE GESTÃO PROPOSTO 12.4.1 ASPECTOS GERAIS O Sistema de Gestão proposto para o PERH-PB inclui órgãos da Administração Estadual, Administração Federal, Sociedade Civil e Usuários de Água, entre

Leia mais

ALEXANDRA FACCIOLLI MARTINS Buenos Aires - 05/06/14

ALEXANDRA FACCIOLLI MARTINS Buenos Aires - 05/06/14 ALEXANDRA FACCIOLLI MARTINS Buenos Aires - 05/06/14 1 SISTEMA CANTAREIRA: LOCALIZAÇÃO 2 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Disponibilidade Hídrica = Regiões Áridas 7.900 km² (quase coincidente com a Bacia

Leia mais

Gestão de Recursos Hídricos no Complexo da Penitenciária Feminina de Santana

Gestão de Recursos Hídricos no Complexo da Penitenciária Feminina de Santana Gestão de Recursos Hídricos no Complexo da Penitenciária Feminina de Santana Autor Edson Geraldo Vitorino de Souza SABESP Superintendência de Gestão de Empreendimentos da Metropolitana Disponibilidade

Leia mais

PERDAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: DIAGNÓSTICO, POTENCIAL DE GANHOS COM SUA REDUÇÃO E PROPOSTAS DE MEDIDAS PARA O EFETIVO COMBATE

PERDAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: DIAGNÓSTICO, POTENCIAL DE GANHOS COM SUA REDUÇÃO E PROPOSTAS DE MEDIDAS PARA O EFETIVO COMBATE PERDAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: DIAGNÓSTICO, POTENCIAL DE GANHOS COM SUA REDUÇÃO E PROPOSTAS DE MEDIDAS PARA O EFETIVO COMBATE SUMÁRIO EXECUTIVO ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

Leia mais

PLANO COPARTICIPAÇÃO PME

PLANO COPARTICIPAÇÃO PME PLANO COPARTICIPAÇÃO PME Além das coberturas e vantagens já oferecidas em todos os planos comercializados pela UP, estamos disponibilizando os planos Coparticipação PME: O que é o plano Coparticipação?

Leia mais

Fontes de Financiamento para o segmento de Saneamento junto à Caixa Econômica Federal

Fontes de Financiamento para o segmento de Saneamento junto à Caixa Econômica Federal Fontes de Financiamento para o segmento de Saneamento junto à Caixa Econômica Federal Piracicaba, 07 de Agosto de 2013 Atuação da CAIXA Missão: Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável

Leia mais

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015 Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015 O saneamento básico no Brasil não condiz com o país que é a 7ª. economia do mundo da população não possui coleta

Leia mais

A DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

A DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO A DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO CAMILA CRISTINA PACHECO LOMBA (Mestranda em Geog. Humana - USP/Bolsista ANPUR/IPEA) camilageografia@yahoo.com.br RESUMO A Região Metropolitana

Leia mais

Os desafios da gestão de recursos hídricos e as ações para redução do potencial de escassez de água

Os desafios da gestão de recursos hídricos e as ações para redução do potencial de escassez de água Os desafios da gestão de recursos hídricos e as ações para redução do potencial de escassez de água Mierzwa, José Carlos Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

verifica-se haver número legal. Estiveram presentes durante a sessão os Srs. Abou Anni,

verifica-se haver número legal. Estiveram presentes durante a sessão os Srs. Abou Anni, 365ª SESSÃO ORDINÁRIA 14/06/2012 - Presidência do Sr. José Police Neto. - Secretaria do Sr. Ítalo Cardoso. - À hora regimental, com o Sr. José Police Neto na presidência, feita a chamada, verifica-se haver

Leia mais

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol Vice Presidente de Gestão e Assuntos Institucionais Resumo Planejamento das atividades de Infraestrutura de Saneamento

Leia mais

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS Instituição privada e sem fins lucrativos. Criada em 1990. É uma das organizações que mais financia projetos de conservação da natureza no Brasil.

Leia mais

Paulo Massato Yoshimoto. Diretor Metropolitano - Sabesp

Paulo Massato Yoshimoto. Diretor Metropolitano - Sabesp Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp O papel da SABESP no ciclo de vida da água Redução do volume produzido. Preservação e despoluição dos mananciais. Água de reúso Controle de Perdas

Leia mais

Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda

Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda Secretaria Nacional de Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda PLANEJAMENTO E CONTROLE SOCIAL COMO ESTRATÉGIAS PARA UNIVERSALIZAR O SANEAMENTO Marcelo

Leia mais

ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2013

ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2013 Primeiro Termo Aditivo Contrato nº 003/ANA/2011 INDICADOR 4 OPERACIONALIZAÇÃO DA COBRANÇA Indicador 4B Cadastro de Usuários ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2013 4B - Cadastro

Leia mais

RESOLVEM celebrar e finnar o presente TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, mediante as cláusulas e condições que se seguem:

RESOLVEM celebrar e finnar o presente TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, mediante as cláusulas e condições que se seguem: TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA que entre si celebram o Consórcio Intennunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - Consórcio PCJ, entidade delegatária para exercer as funções de Agência

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico 1) O ICMS ecológico é um imposto adicional? O consumidor paga a mais por isso? R. Não. O ICMS Ecológico não é um imposto a mais, sendo apenas um critério de

Leia mais

INSTRUMENTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS PARA GIRH. Aplicação de instrumentos financeiros

INSTRUMENTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS PARA GIRH. Aplicação de instrumentos financeiros INSTRUMENTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS PARA GIRH Aplicação de instrumentos financeiros Metas e objetivos da sessão Examinar em maior detalhe o que foi apresentado no Capítulo 5 em relação às principais

Leia mais

Celulares já funcionam com o nono dígito neste domingo na Grande SP

Celulares já funcionam com o nono dígito neste domingo na Grande SP Celulares já funcionam com o nono dígito neste domingo na Grande SP De acordo com a Anatel, são esperadas instabilidades momentâneas. Ligações sem o 9 ainda acontecem normalmente até 7 de agosto. Márcio

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil cristian sippel Diogo Angelo Stradioto Rio Grande Energia SA APS Engenharia de Energia

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

PODER EXECUTIVO MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMPRAS E LICITAÇÃO

PODER EXECUTIVO MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMPRAS E LICITAÇÃO ANEXO VIII INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA AS LICITANTES deverão elaborar a PROPOSTA TÉCNICA observando o disposto no presente documento, descrito em duas partes a saber: - PARTE A- DIRETRIZES

Leia mais

Água e esgoto na grande São Paulo

Água e esgoto na grande São Paulo Marussia Whately Lilia Toledo Diniz Água e esgoto na grande São Paulo Situação atual, nova lei de saneamento e programas governamentais propostos São Paulo, maio de 2009. O Instituto Socioambiental (ISA)

Leia mais

OBJETIVO prioridade da agenda política.

OBJETIVO prioridade da agenda política. SANEAR É VIVER OBJETIVO Propor ao governo e à sociedade ações que melhorem o desempenho do saneamento do país e elevem o tema ao status de prioridade da agenda política. A exemplo da ação que resultou

Leia mais

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro.

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro. Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro. Nós, membros do poder público, usuários e sociedade civil organizada, estudantes e profissionais da educação, reunidos

Leia mais

Modelo de gestão SISAR. Novo Hamburgo, 03 de Dezembro de 2013

Modelo de gestão SISAR. Novo Hamburgo, 03 de Dezembro de 2013 Modelo de gestão SISAR Novo Hamburgo, 03 de Dezembro de 2013 DADOS POPULACIONAIS Brasil População Total 190.755.799 hab. Ceará População Total 8.452.381 hab. População Urbana 84,35% 160.914.804 hab. População

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli)

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) 1 REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo sugerindo à Agência Nacional de Águas que determine às empresas concessionárias deste serviço a divulgação em suas

Leia mais

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste No Brasil as políticas afirmativas tiveram inicio com a Constituição de 1988. A Legislação de Recursos Hídricos avançou em mecanismos de gestão e governança

Leia mais

2ª Seminário Internacional de Biotecnologia Bacia Hidrográfica: Unidade de Gerenciamento para Ações Descentralizadas

2ª Seminário Internacional de Biotecnologia Bacia Hidrográfica: Unidade de Gerenciamento para Ações Descentralizadas 2ª Seminário Internacional de Biotecnologia Bacia Hidrográfica: Unidade de Gerenciamento para Ações Descentralizadas Mesa Redonda Cobrança pelo Uso da Água e Aplicação Recursos Arrecadados Cláudia Hornhardt

Leia mais

4º Fórum Internacional Habitat do Cidadão

4º Fórum Internacional Habitat do Cidadão 4º Fórum Internacional Habitat do Cidadão Painel 2 - Gestão, operação e capacitação para enfrentar os desafios do saneamento e enfrentar a crise hídrica 01 de Outubro de 2015 Agenda Desafios no Setor de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Geraldo Resende) Estabelece a Política Nacional de Captação, Armazenamento e Aproveitamento de Águas Pluviais e define normas gerais para sua promoção. O Congresso Nacional

Leia mais

Núcleo União Pró-Tietê. Água : O ouro azul do planeta

Núcleo União Pró-Tietê. Água : O ouro azul do planeta Núcleo União Pró-Tietê Água : O ouro azul do planeta Água A água é um mineral, elemento químico simples (H 2 O) fundamental para o planeta. Forma oceanos, geleiras, lagos e rios. Cobre ¾ da superfície

Leia mais

Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE. Edição 26/03/08

Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE. Edição 26/03/08 Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE Edição 26/03/08 1 Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto

Leia mais

Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ n o 048/06, de 28/09/2006

Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ n o 048/06, de 28/09/2006 Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ n o 048/06, de 28/09/2006 Aprova a proposta para implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo, nas bacias hidrográficas

Leia mais

Estratégia de Financiamento

Estratégia de Financiamento Sustentabilidade Conforme o art. 29 da Lei nº 11.445/07, os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela

Leia mais

No presente estudo foram consideradas as seguintes premissas:

No presente estudo foram consideradas as seguintes premissas: 11. ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA O presente capítulo consiste da avaliação econômica do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Esta avaliação objetiva quantificar e demonstrar os impactos da implementação

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES MODELOS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO: um estudo no Estado da Bahia

CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES MODELOS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO: um estudo no Estado da Bahia CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES MODELOS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO: um estudo no Estado da Bahia ALINE LINHARES LOUREIRO PATRÍCIA CAMPOS BORJA LUIZ ROBERTO

Leia mais

Departamento de Águas e Energia Elétrica

Departamento de Águas e Energia Elétrica 13 de Novembro de 2012 Departamento de Águas e Energia Elétrica O DAEE foi criado há 60 anos, em 12/12/1951, tendo como principais competências, no âmbito do Estado de SP: Elaborar o planejamento, os estudos,

Leia mais

Qual crise? Qual a verdade? O que podemos fazer?

Qual crise? Qual a verdade? O que podemos fazer? Qual crise? Qual a verdade? O que podemos fazer? LATA DE LIXO De quem é a culpa? 1 2 3 4 Qual o risco? 1 2 3 O que não poderia ter sido feito? 1 2 3 4 5 O que nós podemos fazer? 1 2 3 4 LATA DE LIXO De

Leia mais

Ranking da criminalidade nos maiores municípios Paulistas

Ranking da criminalidade nos maiores municípios Paulistas Ranking da criminalidade nos maiores municípios Paulistas Este trabalho desenvolvido pelo pesquisador estatístico José Peres Netto, cria um ranking de criminalidade nos 60 maiores municípios de São Paulo

Leia mais

AGÊNCIA DE ÁGUA PCJ PARECER TÉCNICO Nº: 01/2007. Assunto: SOLICITAÇÃO DE ABATIMENTO DO VALOR DBO - 2006 1. IDENTIFICAÇÃO

AGÊNCIA DE ÁGUA PCJ PARECER TÉCNICO Nº: 01/2007. Assunto: SOLICITAÇÃO DE ABATIMENTO DO VALOR DBO - 2006 1. IDENTIFICAÇÃO AGÊNCIA DE ÁGUA PCJ CONSÓRCIO PCJ COMITÊS PCJ PARECER TÉCNICO Nº: 01/2007 Assunto: SOLICITAÇÃO DE ABATIMENTO DO VALOR DBO - 2006 1. IDENTIFICAÇÃO Tomador: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São

Leia mais

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. 1 AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ BOLETIM DE MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA CANTAREIRA MAIO DE 2014 BOLETIM DE MONITORAMENTO

Leia mais

3º Congresso Científico do Projeto SWITCH. Belo Horizonte, MG, Brasil 30 de novembro a 04 de dezembro

3º Congresso Científico do Projeto SWITCH. Belo Horizonte, MG, Brasil 30 de novembro a 04 de dezembro 3º Congresso Científico do Projeto SWITCH Belo Horizonte, MG, Brasil 30 de novembro a 04 de dezembro Gestão Integrada de Águas Urbanas em Diferentes Escalas Territoriais: a Cidade e a Bacia Hidrográfica

Leia mais

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais

Leia mais

: Sistemas de Abastecimento de Água

: Sistemas de Abastecimento de Água PROGRAMA DA DISCIPLINA Fls 01 de 05 UNICAMP CÓDIGO: NOME CV641 : Sistemas de Abastecimento de Água T:02 P:01 L:OO0:01 D:01 E:02 HS:07 SL:03 C:04 EX:S EMENTA: Introdução. Previsão populacional. Consumo

Leia mais

Mesa Redonda 5: Monitoramento de Águas Subterrâneas, Estratégias para Implantação de um Modelo Cooperativo

Mesa Redonda 5: Monitoramento de Águas Subterrâneas, Estratégias para Implantação de um Modelo Cooperativo Mesa Redonda 5: Monitoramento de Águas Subterrâneas, Estratégias para Implantação de um Modelo Cooperativo Adriana Niemeyer Pires Ferreira Gerência de Águas Subterrâneas Superintendência de Implementação

Leia mais

A Sabesp STATUS: Fundada em 1973 como sociedade de (Governo do Estado de São Paulo, acionistas privados e municípios) ATRIBUIÇÕES:

A Sabesp STATUS: Fundada em 1973 como sociedade de (Governo do Estado de São Paulo, acionistas privados e municípios) ATRIBUIÇÕES: Novembro/2007 A Sabesp STATUS: Fundada em 1973 como sociedade de participação acionária (Governo do Estado de São Paulo, acionistas privados e municípios) ATRIBUIÇÕES: PATRIMÔNIO LÍQUIDO: L EMPREGADOS:

Leia mais

Observando os Rios. Programa de Educação Ambiental e Mobilização para Gestão em Recursos Hídricos, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica

Observando os Rios. Programa de Educação Ambiental e Mobilização para Gestão em Recursos Hídricos, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica Observando os Rios Programa de Educação Ambiental e Mobilização para Gestão em Recursos Hídricos, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica OBJETIVO: Capacitar cidadãos, usuários de água, sociedade

Leia mais

DISCURSO PROFERIDO PELO DEPUTADO JOÃO HERRMANN NETO (PDT/SP), NA SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EM.../.../... Senhor Presidente

DISCURSO PROFERIDO PELO DEPUTADO JOÃO HERRMANN NETO (PDT/SP), NA SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EM.../.../... Senhor Presidente DISCURSO PROFERIDO PELO DEPUTADO JOÃO HERRMANN NETO (PDT/SP), NA SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EM.../.../... Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados, As águas subterrâneas que formam os aqüíferos

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

SOFTWARES DA ELIPSE SÃO UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA DA ÁGUAS GUARIROBA

SOFTWARES DA ELIPSE SÃO UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA DA ÁGUAS GUARIROBA SOFTWARES DA ELIPSE SÃO UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA DA ÁGUAS GUARIROBA Soluções E3 e Elipse Mobile são utilizadas pela concessionária Águas Guariroba

Leia mais

Notas técnicas. Objetivo

Notas técnicas. Objetivo Notas técnicas A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB-foi realizada pelo Departamento de População e Indicadores Sociais - DEPIS-, da Diretoria de Pesquisas - DPE-, contando com o envolvimento

Leia mais

ANEXO III INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA

ANEXO III INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ANEXO III INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ENVELOPE 1 PROPOSTA TÉCNICA 1 ) Descrição Sintética da Documentação Exigida Envelope II Proposta Técnica: I -CONHECIMENTOS GERAIS DO SISTEMA

Leia mais

O Desempenho do Investimento Público do Ceará, 2007 2012, uma análise comparativa entre os Estados.

O Desempenho do Investimento Público do Ceará, 2007 2012, uma análise comparativa entre os Estados. Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Nota técnica Março/2014

Nota técnica Março/2014 Nota técnica Março/2014 Sistemas de Saneamento no Brasil - Desafios do Século XXI João Sergio Cordeiro O Brasil, no final do ano de 2013, possuía população de mais de 200 milhões de habitantes distribuídos

Leia mais

VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL

VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOSH NA RMSP - SABESP MAIO DE 2010 Gestão de Recursos Hídricos PANORAMA GLOBAL Aumento da população mundial: 1950 2,52 bilhões

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

UM ESTUDO DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA PARA A CIDADE DE CAMPINA GRANDE PB.

UM ESTUDO DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA PARA A CIDADE DE CAMPINA GRANDE PB. UM ESTUDO DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA PARA A CIDADE DE CAMPINA GRANDE PB. Elton Silva Cruz, Engenheiro Civil; Djalena M. de Melo, Engenheira Civil; Melissa F. da Silveira, Graduanda da UFCG. Departamento

Leia mais

XVIII Congresso Brasileiro de Recursos Hídricos

XVIII Congresso Brasileiro de Recursos Hídricos SECRETARIA DE SANEAMENTO E ENERGIA XVIII Congresso Brasileiro de Recursos Hídricos Mesa redonda: Marco Regulatório do Setor Saneamento Desafios do Saneamento e Regulação dos Serviços no Estado de São Paulo

Leia mais

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias Novembro de 2009. Gestão Participativa e os Comitês de Bacias Suraya Modaelli DAEE 1,2 bilhão de pessoas sem acesso a água potável no mundo 2 bilhões sem infra-estrutura de saneamento milhões de crianças

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE É uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1984. Os associados

Leia mais

Distribuição da água no planeta

Distribuição da água no planeta Água A água é fundamental para a preservação da vida em todos os ecossistemas e é indispensável para o desenvolvimento e manutenção das atividades econômicas em suas múltiplas possibilidades. Distribuição

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 001, de 30/07/2007

INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 001, de 30/07/2007 INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 001, de 30/07/2007 Atualizada em 01/04/2013 Objeto: Esta Instrução tem por objeto complementar o item 6 da Norma da Portaria DAEE nº 717/96. Trata dos requerimentos, documentação

Leia mais