AVALIAÇÃO DA DINÂMICA FOLICULAR DA CABRA (CAPRA HIRCUS) ATRAVÉS DA ULTRA-SONOGRAFIA TRANSRETAL AUGUSTO MAGNAVITA DE MELLO FILHO. Salvador - Bahia 2002

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1 Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária Mestrado em Medicina Veterinária Tropical i AVALIAÇÃO DA DINÂMICA FOLICULAR DA CABRA (CAPRA HIRCUS) ATRAVÉS DA ULTRA-SONOGRAFIA TRANSRETAL AUGUSTO MAGNAVITA DE MELLO FILHO Salvador - Bahia 2002

2 ii AUGUSTO MAGNAVITA DE MELLO FILHO AVALIAÇÃO DA DINÂMICA FOLICULAR DA CABRA (CAPRA HIRCUS) ATRAVÉS DA ULTRA-SONOGRAFIA TRANSRETAL Dissertação apresentada à Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia, como requisito para a obtenção do título de mestre em Medicina Veterinária Tropical, na áreade Saúde Animal Orientador: Prof. Dr. Alberto Lopes Gusmão Salvador - Bahia 2002

3 iii AVALIAÇÃO DA DINÂMICA FOLICULAR DA CABRA (CAPRA HIRCUS) ATRAVÉS DA ULTRA-SONOGRAFIA TRANSRETAL AUGUSTO MAGNAVITA DE MELLO FILHO Dissertação defendida e aprovada para obtenção do grau de Mestre em Medicina Veterinária Tropical. Salvador, 11 de abril de 2002 Comissão Examinadora: Prof. Dr. Alberto Lopes Gusmão -UFBA Orientador Prof. Dr. Carlos Enrique Peña Alfaro -UFPA Prof. Dr. José Carlos de Andrade Moura UFBA

4 Com resultado singular de aprendizado e crescimento profissional, dedico este trabalho à Tiago, meu filho, Eneida, minha esposa, que são eternas fontes de inspiração e alegria; aos meus pais, Augusto e Maria Lúcia que, com muita serenidade sempre estiveram ao meu lado e a meu orientador Alberto Gusmão, pela sua seriedade, dedicação e incentivo. iv

5 v AGRADECIMENTOS Ao Professor Dr. Alberto Lopes Gusmão, pela amizade, orientação e paciência para a realização com sucesso deste trabalho. Ao Hospital de Medicina Veterinária da UFBA, por conceder gentilmente as instalações para realização do experimento. Ao curso de Mestrado em Medicina Veterinária Tropical da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, pelo apoio na realização do Mestrado. À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da Bolsa de estudo. Aos colegas do curso de Mestrado pelo apoio, incentivo e amizade, durante todo o curso. Aos alunos Jaciara Campos e Masahiro Kanzaki pela participação e ajuda durante toda a fase experimental. Ao funcionário Jesuino Bispo dos Santos pelos bons serviços realizados de tratamento e alimentação dos animais na fase experimental. Aos funcionários do Hospital de Medicina Veterinária, pela ajuda durante o experimento. E a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para realização deste trabaho.

6 ÍNDICE LISTA DE TABELAS... vii LISTA DE FIGURAS... ix LISTA DE ABREVIATURAS... x RESUMO... xi SUMMARY... xii 1. INTRODUÇÃO GERAL Visão Mundial REVISÃO DE LITERATURA Importância da reprodução caprina nas condições de Nordeste Brasileiro Evolução e importância da Ultra-sonografia em pequenos ruminantes Dinâmica Folicular Dinâmica Folicular em bovinos Dinâmica Folicular em ovinos Dinâmica Folicular em caprinos ARTIGO CIENTÍFICO Introdução Animais Métodos Manejo Experimento Ultra-Sonografia Terminologia adotada Análises Estatísticas Resultados e Discussão Detecção do estro e ovulação Dinâmica Folicular CONSIDERAÇÕES GERAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 56

7 TABELA 1- TABELA 2 - TABELA 3 - TABELA 4 - TABELA 5 - TABELA 6 - TABELA 7 - TABELA 8 - vii LISTA DE TABELAS página Representação esquemática da sincronização do cio e cronograma do experimento das cabras SRD, realizado no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Intervalos em horas entre retirada do CIDR, cio e ovulação de todas as cabras SRD, avaliadas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Intervalos interestro e interovulatório de todas as cabras SRD avaliadas no Hospital de Medicina Veterinária da EMV-UFBA Dia da emergência por onda folicular(de), Diâmetro máximo do folículo dominante de cada onda(dm), Diâmetro máximo do 2º maior folículo por onda(dm2), Intervalo em dias da duração de cada onda(do) de todas as cabras, por pefil e por onda no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Fase de crescimento do folículo dominante (mm/dia) por onda (FC), Fase de regressão do folículo dominante (mm/dia) por onda(fr),número de folículos individualizados>4mm por onda (NFOL>4mm), Número de folículos contados 4mm por onda (NFOL 4mm),sem individualização e apenas contagem de todas as cabras, por perfil e por onda,no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Fase de crescimento (FC); Taxa de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm);Número de folículos menor ou igual a 4 milímetros (NFOL 4mm);Diâmetro máximo do maior folículo (DM) ; Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO) por onda, de todas as cabras no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm) ; Dia de Emergência da Onda (DE); Número de folículos menor ou igual à 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetro máximo do maior folículo (DM) ; Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO), na ONDA 1 entre cabras com 2, 3 e 4 ondas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm); Dia de Emergência da Onda (DE) ; Número de folículos menor ou igual à 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetro máximo do maior folículo (DM); Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO), na ONDA 2 entre cabras com 2, 3 e 4 ondas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia... 35

8 viii TABELA 9 - Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm) ; Dia de Emergência da Onda (DE); Número de folículos menor ou igual `a 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetro máximo do maior folículo (DM) ; Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO), na ONDA 3 entre cabras com 3 e 4 ondas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia TABELA 10 - Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm) ; Número de folículos menor ou igual a 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetro máximo do maior folículo (DM) ; Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO), das ondas 1 e 2 nas cabras que possuíram 2 ondas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia TABELA 11 - Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm) ; Número de folículos menor ou igual à 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetro máximo do maior folículo (DM) ; Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO, das ondas 1, 2 e 3 nas cabras que possuíram 3 ondas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia TABELA 12 - Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm) ; Número de folículos menor ou igual à 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetro máximo do maior folículo (DM) ; Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) e Duração da onda (DO),das ondas 1, 2, 3 e 4 nas cabras que possuíram 4 ondas no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia TABELA 13 - Fase de crescimento (FC); Fase de regressão (FR); Número total de folículos maior que 4 milímetros (NFOL>4mm) ; Número de folículos menor ou igual à 4 milímetros (NFOL 4mm) ; Diâmetromáximo do maior folículo (DM) e Diâmetro máximo do segundo maior folículo (DM2) de todas as ondas não ovulatórias e ovulatórias, de todas as cabras no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia TABELA 14 - TABELA 15 - Resumo das avaliações estatísticas (por característica) no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia Diâmetro do maior folículo e segundo maior em milímetros (mm) em todos os dias do ciclo e em todas as cabras no Hospital de Medicina Veterinária em Salvador, Bahia... 39

9 ix LISTA DE FIGURAS FIGURA 1- Média do folículo maior e segundo maior em todos os dias do ciclo, de todas as cabras FIGURA 2- Representação gráfica da dinâmica folicular, caracterizada pelo perfil dos 2 FIGURA 3- ovários, durante todo o ciclo das CABRAS 80,86,84,95, Representação gráfica da da dinâmica folicular, caracterizada pelo perfil dos 2 ovários, durante todo o ciclo das CABRAS 88,93 e FIGURA 4- Imagens Ultra-sonográficas das estruturas ovarianas representação em desenho do ovário e localização no gráfico do dia, da CABRA 86, em todos os dias do ciclo FIGURA 5- Representação gráfica detalhada da dinâmica folicular, caracterizada pelo perfil dos 2 ovários, durante todo o ciclo da CABRA

10 LISTA DE ABREVIATURAS x cm - Centímetro mm - Milímetro RPM - Rotações por minuto FSH - Hormônio folículo estimulante FSHp - Hormônio folículo estimulante suino LH - Hormônio luteinizante Ecg - Gonodotrofina Coriônica Equina ANOVA - Análise de Variância pg - Picogramas ml - Mililitro µg - Microgramas D - Dia ºC - Graus Celsius SRD - Sem raça definida NDT - Nitrogênio digestível total PGF2α - Prostaglandina F2 alfa N - Número % - Porcentagem TC - Taxa de crescimento de cada onda em mm/dia TR - Taxa de regressão de cada onda em mm/dia NFOL>4 - Número total de folículos maior do que 4 mm NFOL 4 - Número total de folículos menor ou igual a 4 mm DE - Dia de emergência da onda DM - Diâmetro máximo do maior folículo em mm DM2 - Diâmetro máximo do 2 maior folículo em mm DO - Duração da onda folicular em dias MT - Mil Toneladas IA - Inseminação Artificial TE - Transferência de Embriões CIDR - Controled Intravaginal Droug Release

11 MELLO FILHO AM. Avaliação da dinâmica folicular da cabra (Capra hircus) através da ultra-sonografia transretal. Salvador, Bahia, p. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária Tropical) Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Bahia, xi RESUMO Constatou-se, no estado da Bahia nos últimos anos, uma retração do contigente do rebanho caprino, devido a uma soma de fatores como as intempéries climáticas, a baixa produtividade dos rebanhos, a alta mortalidade de animais jovens e a uma grande elevação do consumo de produtos de origem caprina. As biotécnicas aplicadas à reprodução em caprinos vêm sendo desenvolvidas, mas muito pouco foi descrito a respeito da fisiologia reprodutiva. Neste estudo, compreendeu-se um pouco mais sobre a dinâmica folicular em um intervalo interovulatório, em ambiente tropical.dez cabras multíparas mestiças anglo-nubianas (16 meses de idade e peso aproximado de 48 Kg) foram avaliadas durante o início do período de coberturas abril/junho, no anexo do Hospital da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia. Os estudos iniciaram com a sincronização do estro de todas as matrizes. Imagens ovarianas foram obtidas diariamente através de um equipamento B-mode, Aloka SSD-500 (Aloka,Japan), com transdutor rígido de 5,0 Mhz. Os resultados diários de acompanhamento ultra-sonográfico indicaram que o intervalo interovulatório em cabras é caracterizado pelo desenvolvimento de um padrão de ondas foliculares, que é similar ao perfil descrito em outras espécies. Observou-se que os folículos cresceram e regrediram inicialmente em grupos de 2 mm de diâmetro e desenvolveram um padrão de 2, 3 e 4 ondas foliculares. Este padrão de ondas reforçou a hipótese de que os folículos se desenvolvem em um ritmo e periodicidade similares durante o ciclo estral. O fenômeno de dominância foi confirmado neste estudo e se mostrou bem presente durante todo o ciclo. O dia de emergência das ondas que predominaram com perfil de 2 ( n=4) e 3 ( n-4) ondas foi em média nos dias 2, 7, 11 e 15 e o intervalo médio entre as ondas 1 e 2 foi de 5 dias entre as ondas 2 e 3, de 4 dias e entre as ondas 3 e 4, de 4 dias. Palavras chaves : Cabras, ultra-sonografia, dinâmica folicular.

12 MELLO FILHO AM. Evaluation of follicular dynamics of the gotas (Capra hircus) through transrectal ultrasonography. Salvador, Bahia, p.Dissertation ( Master of Science in Tropical Veterinary Medicine) School of Veterinary Medicine, Federal University of Bahia, xii SUMMARY It was verified in the state of Bahia in the last years, a high decrease of the goat s flock, due to a sum of factors as the climatic bad weather, the low productivity of the flocks, the high mortality of young animals and a great elevation of the consumption of goat s products. The biotecnologies applied the reproduction in goats comes being developed, but alittle informations was described regarding the reproductive physiology. In this study, understod a little more of the folicular s dynamics in an interovulaty interval, in tropical atmosphere. Ten goats cross-breeding anglo-nubians (16 months of age and approached weight of 48 Kg), they were appraised during the beginning of the period of coverings april/july, in the Hospital of the School of Veterinary Medicine, of the Federal University of Bahia. The studies began with the syncronhiz of the oestrus and ovarian images were obtained daily through an equipment B-mode, Aloka SSD-500 (Aloka,Japan),com rigid probe of 5,0 Mhz. The results of ultrasonography s accompaniment, indicated that the interovulatory s interval in goats is characterized by the development of a pattern of folicular s waves. This pattern of folicular s waves is similar to the profile described in another species. Observed that the follicles grew and regression initially in groups of 2 diameter millimeter and they developed a pattern of 2, 3 and 4 folicular s waves. This pattern of waves reinforced the hypothesis that the follicles are developed in a rhythm and similar periodicity during the oestrus cycle. The dominance phenomenon was confirmed in this study and it was shown very present during the whole cycle. The day of emergency of the waves, that prevailed with profile of 2 (n=4) and 3 (n=4) waves, it was on the average on the 2, 7, 11 and 15 and the medium interval among the waves 1 and 2, it was of 5 days, among the waves 2 and 3, of 4 days and among the waves 3 and 4, of 4 days. Key Words: Goats, ultrasonography and follicular dynamics

13 1 INTRODUÇÃO GERAL Visão Mundial Os números humanos atuais são quatro vezes mais que os de um século atrás e a economia está 17 vezes maior. O crescimento é uma característica que define o século XX e tornou-se o princípio organizacional das sociedades mundiais. Levou-se toda história da humanidade para a população atingir 1,6 bilhões em O total só chegou aos 2 bilhões em O terceiro bilhão foi adicionado em 1960, o quarto em 1977 e o quinto em apenas 12 anos, em A população ultrapassou os 6 bilhões em Caso o crescimento populacional siga as projeções das Nações Unidas, os números humanos crescerão em mais 4,6 bilhões neste século. Todavia, há uma grande diferença histórica. Durante o século XX o crescimento se deu tanto nos países industrializados como nos países em desenvolvimento; para o próximo século, contrariamente, quase todo o crescimento se dará no Terceiro Mundo e principalmente nas cidades. População é um campo onde projeções detalhadas passam por revisões bianuais das Nações Unidas, dandonos um sentido de direção do Mundo. Em cerca de 32 países, os números humanos estabilizaram-se enquanto em outros estão projetados para dobrarem ou triplicarem. Com exceção do Japão, todos os países do grupo estável estão na Europa e América do Norte (UNITED NATIONS, 1996). A quantidade de pessoas em cerca de uma dúzia de países, inclusive a Rússia, Japão e Alemanha, deve cair um pouco durante o meio século seguinte. Contrastando com este grupo, alguns países em desenvolvimento estão projetados para triplicar suas populações. Por exemplo a população da Etiópia, de 59 milhões de habitantes, deverá chegar a 213 milhões em 2050, enquanto os 147 milhões do Paquistão provavelmente se transformarão em 357 milhões, suplantando a população projetada dos Estados Unidos, antes de A Nigéria, por sua vez, deverá passar de 122 milhões hoje, para 339 milhões maior número de habitantes do que toda a África, em O maior aumento absoluto está previsto para a Índia, que provavelmente terá mais 600 milhões de pessoas, ofuscando a China como o país mais populoso. Dezenas de países menores também se defrontam com um crescimento populacional potencialmente insuportável (UNITED NATIONS,1996).

14 2 Assim, ao olharmos para o futuro, torna-se evidente que as necessidades projetadas de uma crescente população mundial não serão compensadas por esta economia que atualmente possuímos. O modelo econômico no qual se vive, ao mesmo tempo que eleva dramaticamente o padrão de vida de parte da humanidade, destrói e deteriora os ecossistemas. A distância entre as sociedades mais abastadas e as mais pobres no mundo estão se alargando a cada ano, tornandose evidente que o modelo industrial existente é inviável a longo prazo. O desafio é projetar e construir um modelo mundial de progresso das nações, baseando-se em suas potencialidades, sem destruir seus sistemas de sustentação e proporcionando uma maior oferta de alimento. Como exemplo de avaliação dos potenciais globalizados, observa-se o grau de importância da caprinocultura mundial, ao comprovarmos os países que possuem os maiores efetivos ou os maiores produtores de leite de cabra do mundo, são aqueles que estão na escala mundial de maior pobreza ou os países em desenvolvimento. Este fato não se deve a uma opção pela criação, a um incentivo governamental ou a uma tendência de mercado e sim, basicamente, a incrível adaptação da espécie ao ambiente e situações edafo - climáticas adversas e mais rigorosas existentes no mundo. Observa-se também que segundo as tendências mundiais projetadas pelas Nações Unidas, o maior crescimento das populações ocorrerá em países do Terceiro Mundo. A população mundial de caprinos que girava em torno de 609 milhões de cabeças em 1979, apresentou uma elevação de 7,3% até 1987, enquanto que a população mundial de bovinos e ovinos cresceu 4,95% e 5,7%, respectivamente (RIBEIRO,1997). Com dados recentes da FAO (1998), estima-se hoje o rebanho caprino mundial em 698 milhões de cabeças, sendo distribuídas geograficamente, em 207 milhões na África, 434 milhões na Ásia, 18,8 milhões na Europa, 1,14 milhões na Oceania, 22,16 milhões na América do Sul e 15,02 milhões na América do Norte e Central. A região semi-árida brasileira corresponde a 95,2 milhões de hectares dos 166,2 milhões de toda região Nordeste (equivalente à 57%). Esta área se caracteriza pela adversidade de clima e pelas baixas condições sócio- econômicas. A média de pluviosidade/ano está entre mm, com um padrão bastante irregular. Os solos rasos e de baixa fertilidade se estendem por quase toda área e geralmente oferecem pouquíssima água acumulada. A caatinga, como vegetação natural, é predominante e serve como base de alimentação para os pequenos ruminantes.

15 3 Estes, principalmente os caprinos, desde sua introdução pelos colonizadores, há séculos atrás, vêm em constante adaptação às adversas condições do habitat, surgindo raças locais de alta rusticidade mas sem seleção, com baixos resultados de produtividade. Esta exploração baseou-se durante a evolução do homem no Nordeste, muito mais como uma atividade de subsistência, sem estabilidade em sua formação como cadeia produtiva, sem interação com os mecanismos de desenvolvimento e basicamente sem uma filosofia de modernização da atividade (CODEVASF,1996). O rebanho caprino do Brasil que é de 7,9 milhões de cabeças, das quais a região Nordeste está representada por um efetivo de 7,4 milhões (94% do total), vem sofrendo desde os anos 90, uma redução significativa no seu efetivo, com perdas que atingem a casa dos 34%. Especificamente o rebanho caprino da região Nordeste do Brasil, com aspecto similar de declínio, possuía 10,6 milhões em 1990, reduziu 30% do seu rebanho. (IBGE 1996) Os dados da FAO (1998) também indicam esta tendência. O estado da Bahia possui um rebanho caprino estimado em 2,7 milhões cabeças (IBGE 1996), sendo o maior rebanho do Brasil. Entretanto, diferenciando das características mundiais de rebanho caprino em muitos países, nos últimos anos, observamos uma retração deste contigente, devido a uma soma de fatores como as intempéries climáticas, a baixa produtividade dos rebanhos, a alta mortalidade de animais jovens e a uma grande elevação do consumo de produtos de origem caprina. Segundo o próprio IBGE (1996), o rebanho caprino na Bahia em 1990 era de 4,7 milhões cabeças, o que demonstra uma queda de aproximadamente 40%. Considerando que 92% dos rebanhos caprinos do mundo encontram-se em regiões pobres e em desenvolvimento (PRODUCTION YEARBOOK,1994), fato que evidencia sua reputação de animal rústico, é que o estudo científico com fundamentação cultural da caprinocultura e seu aprofundamento, melhoria e extensão das biotécnicas aplicadas à produção e reprodução da espécie, tornam-se fundamentais para melhoria dos índices mundias de produtividade.

16 4 Assim, não obstante as diferentes situações e particularidades da cadeia produtiva, observa-se a importância de estudos que maximizem a exploração dos rebanhos já adaptados à região, objetivando maior conhecimento e uso dos fenômenos reprodutivos, de acordo às condições do Nordeste Brasileiro. Dentre estes fenômenos, o conhecimento da fisiologia ovariana, em particular da dinâmica folicular e suas interações comportamentais, certamente contribuiriam para aplicação de modernas técnicas de reprodução. Apesar dos avanços nos estudos do desenvolvimento folicular dos bovinos e ovinos associados ao uso da ultra-sonografia terem demonstrado claramente o padrão de desenvolvimento folicular em forma de ondas, muito pouco tem sido feito na espécie caprina haja visto a escassez de publicações sobre o tema nesta espécie, gerando assim uma insuficiência de informações principalmente no estudo das alterações ovarianas, uterinas durante as fases do ciclo estral e da avaliação do corpo lúteo. Além desta excassez de informações, nos últimos 10 anos, as biotécnicas aplicadas à reprodução em caprinos no Nordeste brasileiro vêm sendo introduzidas e desenvolvidas de forma bastante acelerada. Dentre elas, podemos citar a Inseminação Artificial (IA), já difundida em vários estados, a Transferência de Embriões (TE), principalmente no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia e por último a Ultra-sonografia como auxílio no diagnóstico de patologias, diagnóstico de gestação e avaliação do sistema reprodutivo da cabra. Mas, apesar do progresso das tecnologias aplicadas à reprodução caprina, muito pouco foi descrito a respeito da fisiologia reprodutiva em condições de Nordeste Brasileiro. Aliados a este fato, algumas tentativas isoladas têm sido feitas pela iniciativa privada e governo, na utilização e disponibilização de material genético superior, através da importação de animais, sêmen e embriões, o que exige perfeito conhecimento da fisiologia e do comportamento reprodutivo da cabra. Em 1990, não houve registros de importação de caprinos enquanto que em 1999 o Brasil importou 721 cabeças destinadas basicamente a seleção, programas de Inseminação Artificial e Transferência de Embriões (FAO,1998). Este trabalho objetivou esclarecer através da ultra-sonografia transretal o comportamento das modificações ovarianas durante um ciclo inter-ovulatório, caracterizando a dinâmica folicular em seus diversos aspectos, como o padrão de ondas foliculares, o número de folículos nas etapas do ciclo estral, o efeito da dominância em cabras sem raça definida, em ambiente tropical.

17 2 REVISÃO DE LITERATURA Importância do estudo da reprodução caprina nas condições do nordeste brasileiro A duração do ciclo estral da espécie caprina varia de 19 a 21 dias, a depender da raça, idade e meio ambiente. Algumas raças e animais mais jovens possuem ciclo mais curto que difere na média geral. A cadeia de acontecimentos que se repetem e conduzem aos períodos estrais regulares, são denominados de ciclo estral. (EVANS,MAXWELL 1990). O controle do ciclo estral compreende um conjunto de técnicas que procura dominar importantes funções reprodutivas (MIES FILHO, 1987). Mas a utilização destas diferentes técnicas de controle da reprodução deve ser adotada com precaução para adaptá-las à raça, ambiente e ao sistema de criação (CHEMINEAU et al., 1993). Diferentes protocolos de superovulação e criopreservação de embriões foram propostos fundamentando-se basicamente nos exaustivos estudos realizados em bovinos e ovinos por todo o mundo. Com a evolução das técnicas de fertilização in vitro, a espécie caprina também passou a ser utilizada no estudo da bissecação embrionária e na produção de animais transgênicos. Mas, o conhecimento específico da dinâmica ovariana caprina, a resposta a superovulação, o grau de contaminação do hormônio luteinizante (LH), a dosagem da gonodotrofina utilizada, o protocolo a seguir, além dos fatores inerentes ao animal, como raça, peso corporal, nível nutricional e a interligação desses fatores com a época do ano, tornam-se fundamentais para que estas biotécnicas implantadas reflitam realmente em um incremento de produtividade cada vez mais acessível aos médios e pequenos criadores TRALDI (1999). Segundo GUIDO et al. (1997), a inexistência de planejamentos na exploração de caprinos leiteiros tem concentrado sua produção em determinados meses do ano, prejudicando a comercialização. A possibilidade de racionalizar esse tipo de exploração através da implementação de algumas tecnologias e ao mesmo tempo, utilizar o potencial genético dos animais em programas de seleção, vem despertando o interesse de muitos criadores e pesquisadores. O mesmo autor chama também atenção de que a reprodução programada pode

18 6 maximizar tanto a produção leiteira quanto a eficiência reprodutiva dos rebanhos. Corroborando estes dados, BARIL (1995) relata a importância das pesquisas na indução, sincronização do estro e ovulação de cabras através de progestágenos administrados por diferentes vias. Conclui que mesmo com a otimização de cada uma das etapas de produção e TE, a eficiência do método ainda é relativamente baixa (2 a 5 cabritos por cabra coletada). Trabalhando em condiçães de Nordeste brasileiro, OLIVEIRA e LIMA (1994) enfatizaram a necessidade do estabelecimento de estratégias com protocolos e tecnologias eficientes, para que atinjam mais rapidamente os produtores, obtendo assim melhores resultados de produtividade. Do ponto de vista reprodutivo, a cabra é considerada como poliéstrica estacional, apresentando assim vários ciclos durante uma determinada época do ano. Diferencia-se de outras espécies em seus parâmetros reprodutivos nas variações de ciclo estral, duração, forma de indução, sincronização do estro e ovulação. Tem sido demonstrado que diferentes fatores como o efeito macho, raça, nutrição e estação do ano, influenciam diretamente na duração do estro (JAINUDEEN e HAFEZ,1987; CHEMINAU et al., 1991). Trabalhando com cabras Anglo Nubiana, ROMANO e ABELLA (1997) concluíram que o efeito do serviço (efeito macho) reduziu a duração do estro comparado com cabras controle, mas o período de ovulação não foi influenciado. ROMANO et al (2000) demonstraram em estudo com 126 cabras também Anglo Nubianas e bodes vasectomizados, diferenças significativas na duração do estro e fertilidade entre diferentes grupos, mas não houve diferenças de prolificidade. Já CERBITO et al.(1995) evidenciaram a influência da estação do ano e do efeito macho na duração do ciclo estral em 155 ciclos de 32 cabras. 2.2 Evolução e importância da ultra-sonografia em pequenos ruminantes A Ultra-sonografia desde 1970 tem sido amplamente utilizada como auxílio para a avaliação das funções reprodutivas, assim como no diagnóstico de patologias. O desenvolvimento da técnica permitiu a adaptação para o seu emprego em eqüinos, bovinos, ovinos e caprinos. Em 1980, foi relatada a primeira ultra-sonografia em Modo B, diagnosticando precocemente uma gestação

19 7 equina (PALMER,E. e DRIANCOURT, M.A.,1980) As estruturas ovarianas que só podiam ser analisadas através de palpação retal, necrópsia ou cirurgia de remoção do orgão, começaram a ser visualizadas e associadas ao comportamento do animal. Desta forma, a ultra-sonografia como técnica não invasiva e não destrutiva, promoveu o crescimento do estudo da imagem direta,in situ, da anatomia dos orgãos e tecidos reprodutivos e na caracterização dos eventos da reprodução (NUTI,1994). Com os avanços tecnológicos da computação, muitos processadores de imagens digitais e sistemas de análise tornaram-se bastante eficientes na aplicação direta da ultra-sonografia. Novos equipamentos surgiram a cada ano, com melhor qualidade de processamento de imagem, resolução e funções. Funções estas, desenvolvidas através de programas específicos de mensuração de tamanho, volume, peso etc. O desenvolvimento da ultra-sonografia bidimensional (B-mode) associado ao aumento dos tons de cinza, o advento do doppler colorido, a maior variação de brilho e contraste, bem como a maior sensibilidade no dimensionamento das estruturas, também possibilitaram o desenvolvimento contínuo para realização de exames com mais exatidão e eficiência. A interpretação da imagem tornou-se assim mais homogênea, com melhor visualização das estruturas e suas mudanças (BUCKRELL, 1988). A maioria dos equipamentos utilizados em pesquisas e na clínica reprodutiva, é do tipo Modo B. A imagem é bidimensional e o brilho é proporcional a amplitude de reflexo do eco, na qual retorna para o transdutor. A ultra-sonografia em tempo real refere-se também a capacidade da visualização das imagens em movimento. Gera assim a possibilidade da gravação das imagens em tempo real em videotape, como o estudo da dinâmica das estruturas e dos eventos reprodutivos (NUTI,1994). Inicialmente a ultra-sonografia foi usada estritamente para o diagnóstico de gestação com desenvolvimento dos parâmetros de avaliação da idade de prenhez, viabilidade e número de fetos. Mais recentemente, outras aplicações na reprodução tornaram a técnica cada vez mais utilizada tais como, o monitoramento das mudanças foliculares, a determinação do momento da ovulação, a avaliação dos corpos lúteos, a morfologia ovariana e uterina, a avaliação de cada

20 etapa do ciclo estral, o diagnóstico de patologias uterinas e ovarianas, a determinação de morte embrionária e a avaliação das glândulas acessórias (NUTI,1994). 8 O estudo da ultra-sonografia do trato reprodutivo dos grandes animais iniciou com muitas pesquisas, gerando grandes avanços na área de eqüinos (GINTHER,1986); bovinos (PIERSON e GINTHER 1988, GINTHER et al, 1989; KAHN and LEIDL,1989).GINTHER (1986) descreveu o advento da ultra-sonografia como o maior avanço tecnológico no campo das pesquisas de grandes animais e da clínica reprodutiva, desde a palpação retal e o radioimunoensaio dos hormônios circulantes. Desde então inúmeras publicações foram realizadas, principalmente no estudo das imagens ovarianas, uterinas, imagens da concepção, avaliação das perdas embrionárias e do trato reprodutivo masculino, gerando assim dados e informações suficientes para o progresso das biotecnologias como a IA e a TE, que dependem de uma compreensão maior dos fenômenos envolvidos no ciclo estral. As variações da ecotextura do útero geram em efeito, um indicador imediato do status hormonal. Em vacas, a ecotextura foi caracterizada por PIERSON e GINTHER (1988), durante o período correspondente a dominância folicular. Em pequenos ruminantes, os primeiros trabalhos com imagens ultra-sonográficas foram realizados por BUCKRELL (1988) e HAIBEL (1990), documentando diagnóstico de gestação em ovelhas e cabras. Logo após, BOR et al. (1992) utilizando transdutores transretal de 3,5 e 5,0 Mhz demonstraram a eficiência da técnica em cordeiras superovuladas. Vários relatos antes desta data baseavam-se em diagnóstico de gestação em ovelhas, mas com a utilização de equipamentos simples do tipo Modo -A. (CAMPBELL e HERVE,1969). Em cabras, poucos trabalhos vêm sendo publicados durante todos estes anos na comunidade científica mundial, gerando assim uma insuficiência de informações principalmente no estudo da dinâmica folicular, alterações uterinas durante as fases do ciclo estral e da avaliação do corpo lúteo GINTHER e KOT (1994).

21 2.3 Dinâmica Folicular Dinâmica Folicular em Bovinos O desenvolvimento folicular ovariano em forma de ondas, foi primeiramente descrito por RAJAKOSKI (1960), que tomando como base o tamanho dos ovários e os achados histológicos, propôs que a atividade folicular no ciclo estral de bovinos ocorria em duas ondas de crescimento. A hipótese de duas ondas não foi testada ou contestada por mais de vinte anos, quando MATTON et al. (1981), descreveram sobre a consistência da hipótese de duas ondas, também através de exame histológico. Baseado em estudos em bovinos, que envolveram mensurações foliculares, dosagem de hormônios esteróides no plasma e no fluido folicular, IRELAND e ROCHE (1983) chegaram a conclusão que ocorriam três ondas e que cada uma resultava em um folículo dominante. Estes estudos tomaram também como base os relatos de HODGEN (1982) que definiu e caracterizou pela primeira vez o processo de recrutamento, seleção e dominância folicular em primatas. A ultra-sonografia foi primeiramente utilizada na reprodução por PALMER e DRIANCOURT (1980), que utilizando um aparelho em Modo B, diagnosticaram precocemente uma gestação equina. A ultra-sonografia como técnica não invasiva e não destrutiva, promoveu o crescimento do estudo da imagem direta, in situ, da anatomia dos orgãos e tecidos reprodutivos e na caracterização dos eventos da reprodução, uma vez que permitia um direta e repetitiva monitoração e mensuração dos folículos independente de seu posicionamento e profundidade dentro do ovário (NUTI, 1994). Através de exames ultra-sonográficos, foi possível verificar que o perfil do número médio de folículos em grupos de vários tamanhos foi bimodal durante o ciclo estral e durante o início da prenhez em bovinos (PIERSON,GINTHER,1986 ; PIERSON,GINTHER,1987), o que dava bastante suporte à hipótese de duas ondas de desenvolvimento folicular.pierson e GINTHER (1988) usando equipamentos mais potentes e modernos para execução de ultra-sonografia

22 10 transretal, monitoraram o desenvolvimento individual e diário de folículos durante o ciclo estral de bovinos. Foi observado em 81% dos casos, a ocorrência de duas ondas por ciclo, entretanto alguns animais apresentavam três e outros, quatro ondas. Contrariando as informações anteriores, utilizando a ultra-sonografia em tempo real em 10 novilhas entre 2 e 3 anos de idade, SIROIS e FORTUNE (1988) tentaram demonstrar como se caracterizava o crescimento e regressão folicular durante um ciclo estral completo. Observaram que o comportamento folicular variou em crescimentos de 2 (20%), 3 ( 70%) e 4 (10%) ondas foliculares, com presença de folículo dominante em todas as ondas e diversos pequenos folículos. SÁVIO et al.(1988) também usando equipamento de ultra-sonografia transretal, verificaram a ocorrência em bovinos, de três ondas de desenvolvimento folicular em 80% dos animais estudados. GINTHER et al.(1989), trabalhando com 15 novilhas holandesas, examinaram através da ultrasonografia um total de 24 intervalos inter-ovulatórios e concluíram que 83% destes se caracterizaram por duas ondas foliculares e 17% com três ondas. Neste mesmo estudo analisaram e compararam o efeito dos ciclos com duas e três ondas sobre o intervalo interovulatório em dias, sobre o número de dias entre as emergências das ondas, sobre o primeiro folículo dominante não ovulatório, sobre o segundo folículo dominante não ovulatório, sobre o folículo ovulatório, sobre o corpo lúteo e sobre a relação de tempo de crescimento e regressão entre os folículos dominantes e subordinados. Estes dados divergiam dos resultados encontrados até então e geraram questionamentos sobre o padrão de desenvolvimento folicular em novilhas. Adicionalmente ao estudo do número de ondas por ciclo estral, o advento da ultra-sonografia na reprodução bovina, permitiu a realização de estudos que caracterizavam a composição das ondas foliculares, com seus grupos de folículos, a verificação do fenômeno do recrutamento, seleção, dominância e subordinação folicular (GINTHER et al.1989). Baseando-se nestes experimentos, inúmeras investigações foram desenvolvidas, objetivando obter uma maior e melhor compreensão da dinâmica de desenvolvimento folicular nas diferentes espécies domésticas (LUCY et al. 1992; BURKE et al.1994; BO et al.1995; RODHES et al.1995). LUCY et al. (1992) relacionaram os fatores que afetavam a dinâmica folicular nos bovinos, e observaram que além do padrão de duas ou três ondas foliculares até então questionados, diversos outros fatores estavam relacionados ao processo de crescimento e regressão folicular, tais como: nutrição, estágio da lactação e balanço energético negativo, que

23 11 em muitas circunstâncias representam uma relevante causa de ineficiência reprodutiva com significativa alteração do desenvolvimento folicular. BO et al.(1995), utilizaram na prática os conhecimentos relacionados ao ciclo ovariano, com o objetivo de suprimir o desenvolvimento folicular, através da utilização da combinação de progesterona e estradiol, e assim obter uma consistente emergência de uma nova onda, o que permitiu um melhor controle do momento ideal para se iniciar um programa de IA com tempo fixo ou para iniciar a superovulação em vacas doadoras de embriões. GINTHER et al. (1997) definiram a emergência da onda folicular (dia 0) como sendo o momento em que, após mais de um exame ao dia, o futuro folículo dominante apresentou um diâmetro de 4 mm. Foram examinadas através da ultra-sonografia 28 ondas foliculares a cada 8 horas. Foi encontrado um crescimento médio de 24 folículos a partir de 3mm, e o diâmetro máximo alcançado foi de 4 mm em 46%, 5 mm em 25% e 6 mm em 29% dos folículos. Nestas ondas, o folículo dominante começou a se desenvolver de 6 a 10 horas antes do segundo e terceiro maior folículo da referida onda, o que comprova que o folículo dominante tem uma vantagem diante dos subordinados pelo precoce desenvolvimento na onda. Mais recentemente, CORTÉS e ANGEL(1999), trabalhando com 17 vacas Zebu, monitoraram a dinâmica folicular ovariana através da ultra-sonografia transrestal, utilizando uma sonda de 7,5 Mhz e coletaram amostras de sangue a partir da detecção do corpo lúteo para análise da progesterona. Neste estudo demonstraram que o início do desenvolvimento das ondas foliculares variaram de 26 a 78 dias após o parto, que o número de folículos por onda variou de 6 a 17, que a média do diâmetro do folículo dominante era de 8 ± 1 mm e o máximo diâmetro dos folículos subordinados foi de 4,9 ± 1 mm. O estudo com vacas Zebu tentou agregar mais informações e testar a hipótese de que as condições tropicais, o animal, os fatores nutricionais estão diretamente interligados com a fisiologia reprodutiva em especial o desenvolvimento folicular e os fenômenos de regressão do corpo lúteo.

24 Dinâmica Folicular em Ovinos Usando peças de matadouro, injeção de tinta nanquim e através de dosagem da secreção de estradiol, SMEATON e ROBERTSON (1971), MATTNER e BRADEN (1972), BRAND e de JONG (1973), sugeriram um padrão de duas a três ondas de crescimento e atresia folicular durante o ciclo estral da ovelha, entretanto estes achados foram bastante controversos e discutidos, uma vez que HAY e MOOR (1975), TURNBULL et al. (1977), trabalhando nas mesmas condições, não foram capazes de identificar nenhuma ordem confiável de padrão de desenvolvimento folicular. Estes experimentos foram questionados por serem muito subjetivos, pelo fato de que o método de avaliação utilizado foi bastante invasivo e estressante. O advento da ultra-sonografia na reprodução permitiu a monitoração diária do desenvolvimento folicular no ovário de vacas durante o ciclo estral, demonstrando-se um claro padrão de crescimento e regressão de folículos antrais e possibilitou um perfeito entendimento do processo de recrutamento, seleção e dominância nesta espécie (FORTUNE et al.,1988: PIERSON e GINTHER, 1988 ; SIROIS e FORTUNE,1988; KNOPF et al., 1989 ;GINTHER et al.1996; GINTHER et al. 1997; WILTBANK et al. 2002). SCHRICK et al.(1993) e RAVINDRA et al. (1994) informaram da inexistência de dados semelhantes, sobre a ovelha, principalmente devido ao fato de que até então nenhum equipamento ultra-sonográfico havia sido aperfeiçoado para executar, de forma repetitiva e não invasiva, o monitoramento dos eventos foliculares e ovarianos em pequenos ruminantes, e se propuseram a desenvolver estudos no sentido de adaptar o equipamento usado para bovinos, com o objetivo de estudar o crescimento e a regressão de folículos antrais nesta espécie. SCHRICK et al.(1993) usaram a ultra-sonografia para estudar o ciclo estral de ovelhas sincronizadas com prostaglandina F 2 alfa (PGF2α) e registraram um média de 11 folículos em crescimento com diâmetro acima de 4 mm, sendo que cinco destes se tornaram dominantes durante o ciclo estral. Os autores observaram que, na ovelha, a emergência de folículos acima de 2 mm de diâmetro aconteceu continuamente durante todo o ciclo.

25 13 RAVINDRA et al.(1994) trabalhando com 8 ovelhas durante um ciclo ovulatório, desenvolveram um experimento mais completo, usando a ultra-sonografia com transdutor retal de próstata humano e quantificaram através de coletas diárias de sangue, as dosagens de FSH, Progesterona e Estradiol. Neste experimento, constataram que o intervalo inter-ovulatório foi de 17,2 ± 0.4 dias. Foi possível observar que folículos antrais emergiram e ou desenvolveram a partir de um grupo de folículos 2mm de diâmetro em todos os dias do ciclo, exceto nos dias 1, 5, 15, 16 e 17, o que confirmou os achados de SCHRICK et al.(1993). Um número significativamente maior de folículos emergiu entre os dias dois e onze do ciclo estral. A emergência do folículo ovulatório ocorreu em média no dia 11,1 ± 0,3 do ciclo. A taxa de crescimento dos folículos que emergiram no final do ciclo foi maior que a daqueles que emergiram no início. A emergência de folículos em duas fases observadas por SCHRICK et al.(1993) e RAVINDRA et al.(1994), pode refletir o formato de ondas de desenvolvimento folicular descrito na vaca, entretanto, não foram verificados nestes experimentos, as significantes mudanças no número de folículos antrais e a emergência de folículos associados a ondas de crescimento folicular observado na vaca. A dominância folicular associada ao crescimento da onda folicular descrita para a vaca, também não foi proeminente nestes experimentos. Os autores concluíram que as observações do padrão de crescimento e regressão folicular, diâmetro e número total de folículos sugerem que a dominância folicular é um fenômeno vulnerável na ovelha em comparação com a vaca. O fato de que a dominância folicular é um evento com pouca importância ou ausente na ovelha pode ser lógico, uma vez que o animal é fisiologicamente multiovulatório, necessitando que mais de um folículo mantenha o seu potencial ovulatório até o final do ciclo estral. Esse fato foi claramente observados em ovelhas que apresentam genótipos para elevada prolificidade (CASTONGUAY et al.1990). Mais recentemente LOPEZ-SEBASTIAN et al.(1997), trabalhando com ovelhas da raça Merino Del País, que é uma raça espanhola, consistentemente monovular, relataram a presença de poucas evidências de dominância folicular, até o momento em que o folículo ovulatório foi identificado.

26 14 HOUGTHON et al.(1995) desenvolveram dois experimentos no sentido de estudar a dinâmica folicular em ovelhas tratadas com PGF 2 α em diferentes dias do ciclo. No primeiro experimento os animais receberam 2 aplicações de 5 mg de PGF 2α nos dias 5, 8 e 11 após o estro. Todas foram submetidas a laparotomia para contagem do número, tamanho e localização dos folícuos acima de 2 mm e corpos lúteos (CL). Os folículos foram classificados de acordo com o tamanho e os dois maiores folículos foram marcados com tinta nanquim. As respostas ovulatórias dos folículos marcados foram determinados em uma segunda laparoscopia. No segundo experimento, os ovários foram avaliados diariamente através de ultrasonografia, seguindo o mesmo protocolo de indução de cio do experimento anterior. Todos folículos foram também classificados e mensurados até a ovulação. O tratamento com PGF 2α alterou a dinâmica folicular, mas não de forma dramática e não tão diferente da regressão fisiológica do CL no final do ciclo estral. Nos dois experimentos, o número total de folículos foi constante após o dia dois do ciclo e um ou dois folículos que poderão ovular imediatamente após a regressão luteal estão sempre presentes após o dia quatro do ciclo. Entretanto, a resposta ovulatória de um folículo individual não está relacionada somente ao tamanho, mas também a sua localização no ovário, a presença ou ausência de tecido luteal naquele ovário e à idade relativa do folículo no momento da luteólise. Finalmente concluíram que na ovelha, como não acontecem períodos de significativa dominância de folículos que não ovulam, folículos aptos a ovular estão presentes nos ovários, independentemente da fase do ciclo estral. Com intenção semelhante, RUBIANES et al (1997) avaliaram os efeitos endócrinos e ultrasonográficos após administração de PGF 2α e GnRH, em diferentes estágios da fase luteal de ovelhas. Os resultados apresentados sugeriram que os folículos com tamanho ovulatório eram evidentes tanto no início como no final da fase luteal, quando foi administrado GnRH. Os folículos existentes durante o início da fase luetal apresentam maior sincronia e são capazes de ovular em maior frequência e formar um corpo lúteo funcional em conseqüência da administração do GnRH exógeno. Mas em contraste a isto, folículos presentes durante o final da fase luteal, normalmente falham na ovulação, e só responderam a estimulação de GnRH quando

27 15 a luetólise foi induzida anteriormente, para que os altos níveis de progesterona circulante não bloqueiem a resposta ovariana ao GnRH. Foi observado que estes folículos podem persistir e subsequentemente ovular após a redução da progesterona. Portanto concluem que a manipulação endócrina a qual o folículo é exposto a partir da utilização de fármacos, é provavelmente mais importante do que seu tamanho e relação direta com ovulação e formação de corpo lúteo. RAVINDRA e RAWLINGS (1997) realizaram ultra-sonografia ovariana transretal em dez ovelhas adultas mantidas sob condições de pastagem para avaliação do efeito da época do ano sobre a dinâmica folicular. Os exames foram executados no período de anestro estacional em duas etapas, por cinco dias consecutivos e na fase de plena atividade reprodutiva, permanecendo os animais sob avaliação e observação contínua até que fosse completado um ciclo ovulatório. O tamanho médio e o número de folículos antrais durante o período de anestro foram similares ao observado durante a estação de monta. A primeira e segunda ovulação da estação de monta envolveeu folículos antrais que cresceram de um diâmetro de 2,0 mm para 5,7 ± 0,3mm e 6,2 ± 0,3mm em um período de 4,7 ± 0,3mm e 4,6 ± 0,3mm, respectivamente, com intervalo inter ovulatório de 16,6 ± 0,2 dia. Em onze dias, dos 17 do ciclo, ocorreram emergência e crescimento folicular, partindo de folículos com 2,0 mm de diâmetro, contudo um pique de emergência folicular ocorreu nos dias dois e onze do ciclo. Através da ultra-sonografia ovariana transretal BARTLEWSKI et al. (1999a) estudaram o efeito da estação do ano sobre a dinâmica folicular, com especial interesse em verificar o efeito da transição entre o período de anestro estacional e a estação de monta sobre o padrão de crescimento folicular em forma de ondas e a associação dessas ondas com os níveis circulantes de FSH e estradiol. Nesta fase, o ritmo endógeno da secreção de FSH não foi afetado pelo final do período sazonal de anestro e permaneceu relacionado com a emergência de ondas foliculares. Não foram observadas mudanças aparentes no padrão de emergência ou crescimento de sucessivas ondas foliculares antes do início do primeiro ciclo estral da estação de monta. BARTLEWSKI et al. (1999b) inverteram o período e avaliaram o efeito da transição entre a plena atividade reprodutiva durante a estação de monta e o anestro estacional das ovelhas. O ritmo endógeno de liberação de FSH nesta fase falhou em manter uma ordenada emergência de ondas foliculares. A cessação do ciclo ovulatório nas ovelhas estudadas foi associado à

28 16 significativa reduzida secreção de estradiol pelos folículos ovarianos e baixa concentração plasmática de progesterona, quando comparado com os níveis de ovelhas no meio da estação de monta. Os autores concluíram que todas as alterações observadas no padrão normal da função do ciclo ovariano são provavelmente provocadas pela reduzida capacidade de resposta ovariana aos estímulos gonadotróficos e ou pelo início da supressão da liberação de LH provocada pelo fotoperíodo. EVANS et al (2000) desenvolveram um estudo no sentido de caracterizar estatisticamente as mudanças diárias no número de folículos durante o ciclo estral ovino, objetivando testar a hipótese de que o desenvolvimento folicular na ovelha ocorre em um padrão de ondas, associando à ultra-sonografia, a dosagem e comparação da concentração de esteróides entre os folículos. Em ovelhas com duas ondas foliculares, o número de folículos pequenos, médios e grandes alcançou o pique nos dias quatro, cinco e oito e novamente nos dias dez, doze e dezesseis, respectivamente. Esse achado demonstrou a existência de um crescimento progressivo de folículos de uma classe de tamanho para outra, em um número determinado de dias, caracterizando um padrão de ondas. Embora uma seqüência similar de eventos tenha sido menos clara em ovelhas com três ondas, provavelmente devido ao maior número e maior velocidade nas modificações ocorridas nos folículos, o padrão foi evidente. Esta observação pode esclarecer o motivo da não detecção de ondas em estudos citados anteriormente. A dominância folicular é um fenômeno que até então demonstrava pouca consistência em ovelhas, contudo, após os estudos de EVANS et al.(2000), em ovelhas monovulares, ficou claro que dentro de cada onda um folículo cresce significativamente mais que o segundo maior, o maior folículo da onda continha mais estradiol e tinha uma maior taxa de estradiol/progesterona em comparação com outros folículos da mesma onda, sugerindo que, não ocorre somente uma diferença no diâmetro dos folículos dentro de uma onda mas também na capacidade de realizar a esteroidogênese e provavelmente outras atividades bioquímicas. Baseado nestes achados, afirmaram que é razoável sugerir que a emergência de sucessivas ondas de desenvolvimento folicular na ovelha, só ocorre após a atresia de todos os folículos da onda anterior. Em ovelhas com ovulações múltiplas, os autores relatam a ocorrência de uma situação denominada codominância, em que os folículos ovulatórios assumem o perfil de crescimento de folículo

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