REVISTA SABER ACADÊMICO N 15 / ISSN SQUIZATTO, E. P. S. & HERCULANO, L. R. F

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1 61 Artigo original ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI: UMA DEMANDA PARA O SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO SQUIZATTO, E. P. S. 1 HERCULANO, L. R. F. 2 Nome Completo Ediléia P. dos Santos Squizatto Artigo submetido em: 20/13/2013 Aceito em: 25/05/2013 Correio eletrônico: leiasquizatto@hotmail.com RESUMO Este artigo tem como finalidade discutir o ato infracional como questão que envolve o espaço da educação e que requer atuação de caráter, não apenas punitivo, mas também educativo visto que a política educacional tem como objetivo preparar o individuo para o exercício da cidadania. Sendo assim, a atuação do Serviço Social deve estar voltada para a proposição de ações que visem a ampliação da cidadania e emancipação dos indivíduos compreendendo a totalidade da realidade em que os mesmos estão inseridos. Palavras-chaves: Adolescente; Educação; Serviço Social. ABSTRACT This article aims to discuss the offense as a matter that involves the area of education and character that requires action, not only punitive but also educational since educational policy aims to prepare the individual for the exercise of citizenship. Thus, the role of social work should be facing the proposition of actions aimed at the expansion of citizenship and emancipation of the individuals comprising the totality of reality in which they are inserted. Key-words: Teenager, Education, Social Service. 1 Graduada em Serviço Social pelas Faculdades Integradas Antônio de Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente; 2 Graduada em Serviço Social pelas Faculdades Integradas Antônio de Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. liviaroberta.fh@hotmail.com

2 1) INTRODUÇÃO 62 Este artigo teve como objetivo discutir o ato infracional como questão que envolve a educação e a função do Serviço Social nesta política considerando que a mesma tem como finalidade o preparo para o exercício da cidadania. Ao analisar o contexto histórico, é possível visualizar que crianças e adolescentes em conflito com a lei eram tratados com estereótipos, sendo considerados sujeitos que apresentavam periculosidade á sociedade, e assim era necessário o afastamento dos mesmos do meio social em nome da educação. Entretanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente afirma a que a infância e a juventude são sujeitos em condição peculiar de desenvolvimento e, portanto, ao cometer ato infracional não podem ser sentenciados como criminosos, mas designados a cumprir medida socioeducativa. Ao considerar que a educação tem o papel de preparar para o exercício da cidadania, contribuindo na consciência de direitos e deveres como parte da formação, o espaço de materialização desta política deve se fazer presente com seu caráter pedagógico e não apenas punitivo ao se referir ao ato infracional. Ponderando a educação como essência da formação da sociedade, a atuação do Serviço Social deve ser voltada para a construção de ações que visem a ampliação da cidadania e a emancipação dos indivíduos. Sendo assim, para a compreensão da relação entre a educação e o ato infracional como também da atuação do Serviço Social nesta questão, este artigo abordou, no item 2, o conceito de ato infracional, as razões que levam á pratica do ato infracional; no item 3, o conceito de educação, e a relação entre o ato infracional e a mesma; no item 4, o Serviço Social e a educação. Para a abordagem do tema a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e eletrônica. 2) CONCEITUANDO ATO INFRACIONAL O termo ato infracional foi criado pelos legisladores na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente publicado em 1990 como afirmado no artigo 103 considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Entretanto, não é se expressa que o adolescente é autor de crime ou contravenção penal, mas em conflito com a lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 considera adolescente entre 12 anos completos e 18 anos conforme colocado no artigo 2 considera-se criança, para os

3 63 efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Sendo assim, é necessário visualizar o adolescente numa perspectiva de direitos, possui direitos e deveres. Entretanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente é criado no sentido de garantir o direito da criança e do adolescente como pessoa situação peculiar de desenvolvimento, se impondo contrario ao que estava posto no Código de Menores, o qual apresentava doutrina irregular e centralizadora como afirma Volpi (2006). Desta forma, crianças e adolescentes em conflito com a lei eram tratados com estereótipos sendo designados como marginais, delinquentes, meninos de rua, pequenos batedores de carteira, utilizados termos como vadiagem infantil, corrupção da infância, pequenos bandidos, malandros, enfim, sujeitos que apresentam periculosidade, agressividade à sociedade e, portanto, no senso comum era necessário serem afastados do meio social em nome da educação como destaca Volpi (2002, p.15) Todo sistema de contenção do adolescente do antigo Código e da Política de Bem- Estar do Menor estava organizando para tratar um delinqüente, e não para atender um adolescente que transgrediu uma norma. Por isso consideramos fundamental a distinção entre o que é ser infrator ocasional e o que é ser delinquente habitual. Diante disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente transmite a sociedade que adolescentes são penalmente inimputáveis e quando perpetram os atos, não poderão ser sentenciados como criminosos, mas, designados a cumprir medidas socioeducativas. Entretanto, é necessário que a criança e o adolescente sejam reconhecidos pela sociedade como sujeitos de direitos em situação peculiar de desenvolvimento e que, o ato infracional tem razões construídas historicamente e, que, portanto, as medidas socioeducativas são alternativas postas no sentido de reintegrá-los à sociedade. 2.1 Razões que levam ao ato infracional As razões que levam adolescentes a cometer ato infracional são complexas e diversas entre elas, a influência dos amigos, o uso de drogas, a situação de pobreza, valores que limitam o que é certo ou errado, enfraquecimento de vínculos familiares, o não acesso as políticas públicas, entre outros, como coloca Paula (1989, p. 146) A família foi colocada como a grande orquestradora da marginalidade, eis que os pais ou responsáveis são considerados como causadores da situação irregular de seus filhos ou pupilos,seja ela concebida como carência de meios indispensáveis à subsistência, abandono material e ate mesmo a prática de infração penal.

4 64 Adolescentes que pertencem a núcleos familiares disfuncionais, com pais desempregados, usuários de álcool e drogas, vítimas de injustiças sociais também se constituem como fatores que leva o adolescente a cometer o ato infracional. A reprodução da violência sofrida também se constitui como um motivo que pode levar o adolescente a cometer ato infracional como afirma Teixeira (1994, s.p apud SILVEIRA, s.a, p.9) [...] quando a criança ou adolescente,é exposto a situações de extrema violência, elas poderão responder com condutas também violentas, o delito, provando desta forma imensos prejuízos na formação de sua identidade, nas relações que trava consigo mesmo e com outros. Entretanto, são muitas circunstâncias que levam adolescentes a cometer ato infracional, independente da situação econômica, visto que envolve fatores sociais e psicológicos. 2.2 Estatuto da Criança e do Adolescente e as Medidas Socioeducativas O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi instituído com o intuito de romper um pensamento controlador e de exclusão, pautando uma doutrina de Proteção Integral no sentido de garantir o direito da criança e do adolescente como pessoa em situação peculiar de desenvolvimento. Desta o Estatuto da Criança e do Adolescente aponta as medidas de proteção e as medidas socioeducativas como aponta o artigo 98 Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta. Assim, situações de ameaça ou violação de direitos da criança ou adolescente, tais como a vida, saúde, educação, as medidas de proteção serão cabíveis em sua aplicação. Sendo assim, é necessário analisar as medidas socioeducativas como proposta pedagógica visando à inclusão social de adolescentes em conflito com a lei, dado o grau de gravidade do ato infracional. 3) CONCEITUANDO EDUCAÇÃO Segundo o dicionário educação é a ação de desenvolver as faculdades psíquicas, intelectuais e morais: a educação da juventude (Dicionário Online de Português). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no artigo 2 afirma que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade

5 65 humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Entretanto, na prática, estes princípios muitas vezes não são efetivados dada a desigualdade de acesso á educação no país, como também a educação voltada para a reprodução de valores capitalistas, não afirmando a liberdade, principio este contido nesta lei. Tendo em vista as influencias do rearranjo da educação no Brasil, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é preciso considerar que o currículo é intencional visto que conteúdos e metodologias podem ser escolhidos para oprimir ou emancipar. O espaço escolar ao invés de ser reconhecido como lugar de socialização de conhecimento diversos reproduz a classificação e a hierarquização presente na sociedade, visto que não considera as diferenças, as estórias de cada sujeito. 3.1 O Ato Infracional e a Educação È papel da escola contribuir para que os alunos tenham consciência acerca de seus direitos e deveres, como parte de sua formação. Assim, podem perpetrar um ato indisciplinar ou um ato infracional quando não se atentam para a observância das normas e regimentos. O artigo 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente define o ato infracional cometido por crianças e ou adolescentes como a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Sendo assim, um ato pode ser considerado indisciplinar ou infracional, depende do contexto eu que foi perpetrado, considerando a legalidade e a intenção e, desta forma, os encaminhamentos são distintos. Para ato indisciplinar, devem ser aplicadas, pelos educadores, as sanções disciplinares previstas no regimento escolar, conforme a especificidade de cada caso. Já para o ato infracional, as providências são de responsabilidade da autoridade policial se perpetrado por adolescente, e se for praticado por criança, deve ser encaminhado ao conselho tutelar. Contudo, as sanções aplicadas nos casos de ato indisciplinar não pode impedir o direito à educação, garantido em legislação. Mas devem ser acompanhados pelos serviços disponíveis na rede, considerando a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. Sendo assim, Ferreira (s.a, p.10) afirma que em qualquer circunstância, quer seja em relação ao ato infracional como o ato indisciplinar, a escola deve ter presente, o seu caráter educativo/pedagógico, e não apenas autoritário/punitivo. A escola precisa constituirse como espaço de ampliação de cidadania, considerando a realidade, as diferenças, a estória

6 66 de vida de cada sujeito visando a efetivação de uma política educacional que promova a emancipação dos indivíduos. Ferreira (s.a, p.13) ainda afirma que a conquista da cidadania e de uma escola de qualidade é projeto comum, sendo que no seu caminho, haverá tanto problemas de indisciplinas como de ato infracional e conclui enfrentá-los e superá-los é nosso grande desafio. Sendo assim, o enfrentamento desta questão que envolve o âmbito escolar como também da garantia de direitos à estes sujeitos em condição peculiar de desenvolvimento requer intervenção do assistente social como parte da equipe interdisciplinar. 4) SERVIÇO SOCIAL E A EDUCAÇÃO Considerando a educação como caminho para a cidadania, essencial á formação de toda sociedade, a atuação do Serviço Social deve ser voltada para a construção de ações que incidem na ampliação da cidadania. O assistente social tem como centralidade a questão social e atua em suas múltiplas expressões, com competência para propor, formular, articular, coordenar e executar ações na amplitude da realidade institucional e social. Desta forma, dado a complexidade da realidade social, as expressões da questão social também estão presentes no espaço escolar, o que requer uma aproximação desta com o contexto social em que estão inseridos os indivíduos e suas famílias. Sendo assim, é de fundamental importância a inserção do Serviço Social no âmbito educacional visto que sua atuação pode contribuir na realização de diagnósticos sociais e na proposição de respostas ás demandas apresentadas pelos sujeitos inseridos neste espaço como afirma o CFESS (2001, p. 12) A contribuição do Serviço Social consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto, tais como: evasão escolar, baixo rendimento escolar, atitudes e comportamentos agressivos, de risco, etc. Entretanto, dada à complexidade das demandas que abrangem o âmbito escolar, a intervenção do Serviço Social deve ser conjunta com os diversos profissionais, famílias, e todos os sujeitos envolvidos no processo educacional. A intervenção social pode estar voltada para a articulação dos serviços que materializam as políticas publicas no território em que a escola esta inserida visando articular o conhecimento com a realidade social a fim de instrumentalizar os sujeitos a entender e intervir no contexto vivenciado.

7 67 O Serviço Social também pode contribuir na promoção da inclusão social visto que as escolas precisam garantir uma educação universal e com qualidade. Para tanto, programas podem ser criados no intuito de discutir os fatores que causam esta problemática como a violência, discriminação, evasão, necessidade de geração de renda, entre outros. Sendo assim, o Serviço Social poderá trabalhar diretamente com as organizações existentes, tais como Programas Sociais de Apoio à Família, Programas de Educação Complementar e Conselhos Tutelares, conforme indicado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (CFESS, 2001, p.15). A escola também pode ser constituída como espaço de gestão democrática e participativa envolvendo os interesses de todos que estão inseridos na política educacional de forma direta ou indireta. Desta forma, a inserção do Serviço Social na política da Educação apresenta fundamental importância visto que pode contribuir nas respostas a problemática instaurada na educação no tocante ao direito ao acesso e a permanência do aluno na escola. Assim, as questões manifestadas referentes ao acesso á educação podem ser melhor enfrentadas com a contribuição efetiva do Serviço Social considerando que a materialização do direito á educação se constitui como um desafio. Entretanto, analisar e diagnosticar as causas dos problemas sociais referentes á escola se constituem como atribuições do Serviço Social visto que influenciam a efetivação do direito á educação. A violência, drogadição, comportamentos agressivos, entre outros são elementos que atingem alunos e que são determinantes para o baixo rendimento escolar e até mesmo a evasão escolar. A pobreza e a miséria também se apresentam como condição relacionada ás problemáticas presentes no âmbito social que interferem no acesso dos sujeitos á educação. Sendo assim, a inserção do Serviço Social no espaço escolar pode contribuir para criar condições de efetivação do exercício da cidadania, o que colaborará com a inclusão social, de forma ampla, de crianças e adolescentes na escola concretizando o que afirma o artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Para tanto, é necessário propor mecanismos que garantem a efetivação deste direito considerando que é dever do Estado prover a educação. Desta forma, a inserção do Serviço Social no espaço escolar pode contribuir não somente para a análise e diagnósticos da realidade social, mas para propor alternativas que visem evitar a evasão escolar e garantir a permanência do aluno na escola como também promover o acesso dos alunos e famílias aos serviços que materializam as políticas públicas. Diante disso, o CFESS (2001, p.29-30) coloca como atribuições do Serviço Social na escola

8 Pesquisa de natureza socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar; Elaboração e execução de programas de orientação sóciofamiliar, visando prevenir a evasão escolar e melhorar o desempenho e rendimento do aluno e sua formação para o exercício da cidadania; Participação, em equipe multidisciplinar, da elaboração de programas que visem prevenir a violência; o uso de drogas e o alcoolismo, bem como que visem prestar esclarecimentos e informações sobre doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública; Articulação com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações comunitárias locais, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para atendimento de suas necessidades; Realização de visitas sociais com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sócio familiar do aluno, de forma a possibilitar assisti-lo e encaminhá-lo adequadamente; Elaboração, desenvolvimento de programas específicos nas escolas onde existam classes especiais;empreender e executar as demais atividades pertinentes ao Serviço Social, previstos pelos artigos 4 e 5 da Lei 8662/93, não especificadas acima. Como afirmado, a finalidade do Serviço Social contribuirão diretamente com os objetivos da educação no sentido de promover o pleno exercício da cidadania articulando a escola com as famílias e a comunidade, integrando o espaço escolar à sociedade em que a mesma esta inserida. Para tanto, ocupar os espaços da educação requer compreensão do território escolar, da importância do papel do Serviço Social no mesmo como também entender que o currículo é o espaço pulsante da escola e que se constituindo assim, ele apresenta a intencionalidade do âmbito escolar. Também é preciso considerar o trabalho com a família e com a rede. Entretanto, todos estes elementos se apresentam como desafios a serem enfrentados considerando que os mesmos podem não dar conta de incluir ou podem promover a inclusão perversa. Enfim, a inserção do Serviço Social na política educacional se constitui de fundamental importância visto que pode contribuir na efetivação do acesso e permanência do aluno na escola como também no enfrentamento da problemática que envolve este espaço e assim, colaborar na garantia deste direito universal. 68 5) CONSIDERAÇÕES FINAIS A reflexão sobre o tema apresentado leva a considerar que o adolescente em conflito com a lei deve ser visualizado numa perspectiva de direitos. Sendo assim, as políticas públicas precisam estar voltadas para garantir o desenvolvimento pleno de adolescentes, mesmo os que perpetraram ato infracional, se apresentando contrária á doutrina do Código de Menores e da concepção ainda presente na sociedade, que estigmatiza, que afastam do meio social adolescentes em conflito com a lei em nome da educação.

9 69 Assim, considerando o ato infracional como uma questão que está presente no âmbito escolar e que exerce influencia no processo de aprendizado, é papel da escola colaborar para que os alunos tenham consciência acerca de seus direitos e deveres, preparando os mesmos para o exercício da cidadania como parte da formação. Desta forma, a escola deve ser constituída como espaço de ampliação de cidadania visando não só o caráter punitivo, mas também educativo para que a política educacional promova a emancipação dos indivíduos. Tanto os problemas de indisciplinas como de ato infracional estão presentes no cotidiano da escola e o enfrentamento e superação desta problemática cabe aos profissionais, a comunidade e a todos que estão envolvidos com a educação. Sendo assim, o assistente social, como parte da equipe interdisciplinar, precisa intervir na realidade social destes indivíduos visando a garantia de direitos á estes sujeitos em condição peculiar de desenvolvimento como também realizar um trabalho junto á família e á comunidade em que os mesmos estão inseridos visando a alteração desta realidade. Este trabalho deve ser realizado em rede a fim de promover o acesso de crianças e adolescentes como também das famílias aos serviços que materializam as políticas públicas no território visando o atendimento pleno aos mesmos e a efetivação dos direitos assegurados em legislação. Para tanto, o assistente social precisa compreender o contexto social em que cada indivíduo está inserido, considerando as diferenças, estórias de vida, enfim, todos os elementos que compõe a totalidade da realidade, para que sua intervenção provoque mudanças na mesma. Entretanto, a inserção do Serviço Social na política educacional é de importância significativa no que tange á contribuição na efetivação do acesso e permanência do aluno na escola como também no enfrentamento das problemáticas que envolvem este espaço, entre elas a questão do ato infracional, para assim, cooperar na ampliação da cidadania, na garantia do direito universal á educação. REFERÊNCIAS

10 AMARO, S. Serviço Social na educação: bases para o trabalho profissional. Florianópolis: Ed. da UFSC, BRANDÃO, C. H. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, Coleção primeiros Passos, 28 ed BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.. Disponível em: < Acesso em: 03 nov BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n de 13 de julho de Dispõe sobre o Estatuto da criança e Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: < Acesso em: 03 nov CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Serviço Social na Educação. Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 18 nov FERREIRA, L. A. M. A indisciplina escolar e o ato infracional. Promotoria de Justiça de Presidente Prudente Infância e Juventude, Pessoa com Deficiência. Disponível em: < Acesso em: 06 nov NAKANI, N. Adolescente em conflito com a lei: reflexões acerca da responsabilidade penal e a problemática quanto a redução da idade penal f. Monografia (Bacharelado em Direito) Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo, Presidente Prudente, PAULA, P. G. Menores, Direito e Justiças: Apontamentos para um novo direito das crianças e adolescentes. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, RIZZINI, I. O Século Perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. Rio de Janeiro: Petrobras BR: Ministério da Cultura: USU. Ed. Universitária: Amais, SILVEIRA, R. C. C. Adolescência e o ato infracional. Faculdades Integradas do Brasil UNIBRASIL. VOLPI, M. (Org.) O adolescente e o ato infracional. 4. Ed. São Paulo: Cortez, VOLPI, Mário. O adolescente e o ato infracional. 6. ed. - São Paulo: Cortez, VOLPI, M. Sem liberdade, sem direitos: a experiência de privação de liberdade na percepção do adolescente. São Paulo: Cortez,

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