Lea Lúcia Cecílio Braga Diretora do Departamento de Proteção Social Básica/DPSB Secretaria Nacional de Assistência Social / SNAS Ministério
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1 Lea Lúcia Cecílio Braga Diretora do Departamento de Proteção Social Básica/DPSB Secretaria Nacional de Assistência Social / SNAS Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome/MDS Brasília Dezembro/2014
2 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: NÍVEIS DE PROTEÇÃO PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Serviços, Programas, Projetos e Benefícios Prevenir situações de risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL Destina-se a proteger as famílias e indivíduos cujos direitos tenham sido violados e, ou, que já tenha ocorrido rompimento dos laços familiares e comunitários.
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4 O Território no SUAS Território com objeto de intervenção É necessário que o território seja tomado como objeto de intervenção na Política de Assistência Social, para além das intervenções no plano individual e familiar que naturalmente ocorrem no cotidiano dos serviços. Embora o próprio fato de instaurar unidades de provisão de serviços nos territórios vulneráveis (e o exemplo mais óbvio são os CRAS) já signifique, por si só, uma intervenção da política pública no território, isto não é o suficiente para garantir que a operação cotidiana dos serviços assuma o território como objeto de intervenção. Construir a intervenção no território, no cotidiano dos serviços, requer uma intencionalidade e um projeto. Os serviços socioassistenciais não podem abdicar de seu papel político na própria história dos territórios. Esta ação dos serviços no plano coletivo deve buscar influenciar, de forma orientada, os processos e relações sociais que perpassam e se materializam nos territórios.
5 TERRITÓRIO Desproteção Proteção do SUAS Direitos assegurados Fortalecimento das relações familiares e comunitárias Rupturas dos ciclos de violência Respeito a diversidade: ciclos de vida, pessoas com deficiência, raça, etnia, gênero e orientação sexual Acesso a renda e trabalho, educação, saúde, moradia, lazer, esporte e cultura Construção de novos projetos de vida Organização e participação social
6 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAIF O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. CRAS PAIF
7 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAIF Principal serviço da Proteção Social Básica ofertado nos Centros de Referência de Assistência Social Tem como princípios dois pilares do SUAS A família é reconhecida como o núcleo primário de afetividade, acolhida, convívio, sociabilidade, autonomia, sustentabilidade e referência no processo de desenvolvimento e reconhecimento da cidadania. E o Estado tem o dever de prover proteção social às famílias a fim de possibilitá-las ao exercício de sua função protetiva. O território é o lócus de operacionalização do PAIF, o lugar a ser resignificado pelas suas ações. A equipe do CRAS, responsável pela implementação do PAIF, sob coordenação do gestor municipal deve ainda contribuir para a organização das ações no território, tendo as famílias como referência.
8 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Unidade pública estatal de base territorial, localizada em áreas de vulnerabilidade social e tem como função: Gestão da Proteção Básica no Território Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família
9 O CRAS e a Gestão do Território Articula a rede socioassistencial de proteção básica estabelecendo contatos, alianças, fluxos e encaminhamentos entre o CRAS e as demais unidades de proteção social; Promove o acesso dos usuários aos demais serviços socioassistenciais e possibilita que as famílias mais vulneráveis sejam acompanhadas pelo PAIF; Assegura o compartilhamento de informações para a proteção à família e garantia de direitos. Realiza a busca ativa com o objetivo de identificar as situações de vulnerabilidade e risco social e ampliar o conhecimento do território, possibilitando ação preventiva e a priorização do acesso a serviços e beneficios.; O coordenador do CRAS exerce um papel fundamental nas ações de gestão do território, no planejamento e organização das informações oriundas da busca ativa.
10 O CRAS e a Organização do Território CRAS Ampliação do Acesso aos serviços do SUAS e rede das demais políticas Acesso a Serviços e Programas do SUAS e das demais políticas públicas Acompanhamento Busca Ativa Inclusão no Cadastro Único Ampliação do Acesso à Segurança de Renda e Direitos. Acesso a Benefícios e Programa Bolsa Família, quando contemplado perfil
11 REDE RELAÇÕES CIDADANIA TERRITÓRIO Acesso a direitos e serviços públicos (AS, Saúde, Educação, Habitação, Renda) Inclusão no mundo do trabalho Acesso à Justiça Autonomia, auto-estima Relacionamentos intrafamiliares Projetos de vida, redes sociais de apoio Consciência da realidade social Participação social Protagonismo Acesso a Esporte, Cultura e Convívio Coletivização das demandas e de estratégias de enfrentamento das vulnerabilidades e riscos
12 Trabalho Social e Intersetorialidade Delegacias Direitos Humanos Conselho Tutelar Sistema de Justiça Conselhos de Direitos INTERSETORIALIDADE Saúde Trabalho e renda Cultura e Esporte Habitação Educação Assistência Social Segurança alimentar
13 Pela atenção agradecemos! Léa Lucia Cecílio Braga Diretora de Proteção Social Básica Secretaria Nacional de Assistência Social Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome protecaosocialbasica@mds.gov.br
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