PARTICIPAÇÃO POPULAR NO SUAS
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- Joaquim Sabrosa de Mendonça
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1 PARTICIPAÇÃO POPULAR NO SUAS MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE Á FOME MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Departamento de Gestão do SUAS DGSUAS Coordenação Geral de Regulação da Gestão do SUAS CGRGS
2 Participação popular no SUAS: Tem sido viabilizada pela criação de comissões locais, conselhos, fóruns, mesas, comissões, entre outros mecanismos de manifestação das reivindicações e opiniões dos usuários. A NOB-SUAS/2005, (p. 15), assinala que a dinâmica democrática sob controle social prevê a participação da população e da sociedade na formulação e controle das ações em cada esfera de governo Destaca ainda como um dos eixos estruturantes da gestão a valorização da presença do controle social (p. 16), e aponta como um dos princípios organizativos do SUAS.
3 Para efetivação da participação popular: Acesso à informação. A expressão da democratização, do acesso dos usuários e dos conselhos ao conhecimento e às informações é requisito fundamental para o exercício da participação e do controle social. Democratizar a gestão das políticas públicas significa participar no processo de formulação e avaliação da política, da gestão de sua implantação e operação e da fiscalização de sua execução, através de mecanismos institucionais.
4 Controle Social: Participação da população na elaboração, implementação e fiscalização das políticas sociais; Relação Estado-Sociedade: estabelecer práticas de vigilância social; Capacidade que a sociedade tem de influenciar a gestão pública com o objetivo de banir as práticas clientelistas; Garantir os direitos socioassistenciais.
5 Vigilância social (instrumento de gestão para fortalecer participação e controle social) O que é? A Vigilância Socioassistencial é uma área vinculada à Gestão do SUAS que tem como responsabilidade precípua a produção, sistematização e análise de informações territorializadas sobre as situações de risco e vulnerabilidade que incidem sobre famílias e indivíduos, assim como, de informações relativas ao tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial.
6 Vigilância social (instrumento de gestão para fortalecer participação e controle social) O objeto central da Vigilância Socioassistencial é realizar a análise da adequação entre as necessidades da população e a oferta dos serviços, vistos na perspectiva do território. Esta visão de totalidade, integra necessidades e ofertas e permite traçar melhores ações e estratégias para prevenção e para redução de agravos, contribuindo para o planejamento, gestão e execução da política e dos serviços, objetivando sempre o fortalecimento da função de proteção social do SUAS.
7 Por que a vigilância é a prioridade da gestão do SUAS? Contribui com as áreas de gestão e de proteção social básica e especial fornecendo subsídios para a elaboração de planos e diagnósticos com vistas ao planejamento e gestão dos serviços socioassistenciais; Disponibiliza informações sobre a rede socioassistencial e sobre os atendimentos por ela realizados para a gestão, os serviços e o Controle Social contribuindo com a função de fiscalização e controle desta instância de participação social.
8 IGD-SUAS e VIGILÂNCIA SOCIASSITENCIAL Por ser uma área diretamente vinculada à gestão no âmbito das Secretarias de Assistência Social, a Vigilância Socioassistencial pode e deve dispor dos recursos do IGD- SUAS com prioridade para sua estruturação e manutenção em nível municipal, do Distrito Federal e estadual. Desta forma, o recurso deve ser gasto com a composição de sua equipe (indica-se que a equipe da Vigilância seja multidisciplinar, constituída por profissionais com experiência em elaboração de diagnósticos socioterritoriais, indicadores, relatórios, produção e coleta e análise de dados, qualitativos e quantitativos, manuseio de bancos de dados e softwares estatísticos, entre outros).
9 PRINCIPAIS AÇÕES DA VIGILÂNCIA: Utilizar a base de dados do Cadastro Único de Programas Sociais CadÚnico como ferramenta para construção de mapas de vulnerabilidade social dos territórios, para traçar o perfil de populações vulneráveis e para estimar a demanda potencial dos serviços de Proteção Social Básica e sua distribuição no território; Fornecer sistematicamente às unidades da rede socioassistencial, especialmente aos CRAS e CREAS, informações e indicadores territorializados produzidos a partir de dados do CadÚnico e de outras fontes objetivando auxiliar as ações de busca ativa e subsidiar as atividades de planejamento e avaliação dos próprios serviços;
10 PRINCIPAIS AÇÕES DA VIGILÂNCIA (continuação): Apoiar a organização das ações de busca ativa; Elaborar diagnósticos socioterritoriais; Coordenar, em âmbito nacional, estadual e municipal, o processo de realização anual do Censo SUAS, zelando pela qualidade das informações coletadas; Responsabilizar-se pelo preenchimento mensal do Sistema de Registro dos Atendimentos do SUAS (Resolução CIT nº 04/2011), coletando as informações produzidas pelos serviços socioassistenciais e lançando o dados no aplicativo eletrônico.
11 Obrigada! Clara Carolina de Sá
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