SISTEMA DE MONITORAMENTO NA POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: experiência do setor de Vigilância Socioassistencial de Pindamonhangaba/SP

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1 SISTEMA DE MONITORAMENTO NA POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: experiência do setor de Vigilância Socioassistencial de Pindamonhangaba/SP Vinicius Cesca de Lima Julia Rossato Oliveira Pereira Juliana Alves Barbosa

2 1. Introdução Vigilância Socioassistencial enquanto função da Política de Assistência Social Área de gestão da informação, que deve apoiar as atividades de planejamento, gestão, monitoramento, avaliação e execução dos serviços socioassistenciais. Produz e dissemina informações territorializadas sobre situações de vulnerabilidade e risco social, de eventos de violação de direitos e do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados na rede socioassistencial. Experiência na implantação de um Sistema de Monitoramento, com as seguintes etapas: 1. Implantação de metodologia de diagnóstico socioterritorial contínuo 2. Elaboração de modelos lógicos paraos serviços socioassistenciais prestados 3. Definição de um painel de indicadores para monitoramento tempestivo dos aspectos cruciais das ações desenvolvidas 4. Análise periódica de informações pormenorizadas referentes ao perfil dos usuários atendidos, ao volume e tipo de atividades realizadas, às formas de articulação em rede e às ações de gestão do trabalho.

3 2. Diagnóstico socioterritorial Forneceu os indicadores de contexto para subsidiar o planejamento da oferta de ações socioassistenciais e referenciar também o processo de avaliação dos impactos. Ao identificar prioridades em cada território, permitiu também orientar os processos de trabalho visando seu atendimento, estabelecendo com isso os parâmetros do que seria necessário monitorar. Principais fontes: Pesquisas do IBGE (especialmente o Censo Demográfico 2010), DataSUS, INEP, RAISe CAGED, SAGI/MDS, CadÚnico. 54 indicadores, organizados em grupos temáticos: Demográficos; Trabalho e Renda; Habitação e Saneamento; Educação; Infraestrutura urbana e acessibilidade; Proteção Social de Crianças e Adolescentes; Proteção Social de Jovens; Proteção Social de Idosos; Proteção Social de Pessoascom Deficiência. Em diferentes níveis territoriais: Município; Área de abrangência de CRAS; Bairro; Setor Censitário.

4 2. Diagnóstico socioterritorial Para cada indicador, em cada unidade territorial, foi calculado um NÍVEL DE VULNERABILIDADE NO TERRITÓRIO, que pode ser Inexistente, Muito Baixo, Baixo, Médio, Alto ou Muito Alto. Para cada conjuntotemático de vulnerabilidades sociais, em cada unidade territorial, foi atribuído um NÍVEL DE ATENÇÃO, que pode ser Muito Baixo, Baixo, Médio, Alto ou Muito Alto. Para isso,utilizou-se um Indicador Multicriterial de Ranqueamento calculado com o uso do Pradin. Para os dois procedimentos foram produzidos MAPAS que facilitassem a visualização dos resultados.

5 3. Modelos Lógicos A implantação do sistema de monitoramento envolveu também a construção do Modelo Lógico de cada serviço Modelo Lógico: instrumento que permite explicitar a teoria do programa, o seu desenho de funcionamento, e indica como, em certas circunstâncias, é possível resolver os problemas identificados. Explicita a cadeia de causalidade do programa, devendo identificar os recursos, as ações, os produtos, os resultados intermediários e finais, os impactos, as hipóteses sobre as quais se sustentam as relações entre estes elementos e como variáveis relevantes de contexto os influenciam. A construção de modelos lógicos para os serviços socioassistenciais se baseou no repertório normativo e regulatório do SUAS, com destaque para a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS e os diversos cadernos de orientações técnicas publicados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

6 4. Relatórios de Atividades Gradualmente, tem sido introduzida a elaboração, por parte dos equipamentos públicos e das organizações da sociedade civil referenciadas, de Relatórios Mensais de Atividades, com três tipos de conteúdo: 1. Perfil dos usuários atendidos 2. Volume e tipo de ações realizadas 3. Educação Permanente / Capacitação Os dados coletados através destes relatórios produzem: Um caráter contínuo ao diagnóstico socioterritorial. Através do relatório são monitoradas a presença de um amplo conjunto de vulnerabilidades e riscos sociais e de violações dedireitos napopulação atendida. Painéis de Indicadores, de atualizaçãomensal Estudos técnicos, deatualização quadrimestral

7 5. Painéis de Indicadores Os Painéis de Monitoramento envolvem um conjunto limitado, de não mais do que 10 indicadores sobre os aspectos mais centrais dos serviços prestados. Permitem monitorar tempestivamente o processo de trabalho, sinalizando para possíveis ajustes em sua execução. Ficam disponíveis publicamente em uma página eletrônica mantida pelo setor de Vigilância Socioassistencial: wordpress.com

8 6. Alguns resultados 1. Ao permitir mapear a origem das demandas recebidas pelas unidades e também o recebimento de expressivo volume de demandas que não correspondem a ofertas previstas para os serviços sociaossistenciais, o monitoramento apontou a necessidade de regulação dos fluxos de atendimento, fluxos de informação e protocolos na articulação intra e intersetorial. Indicou a necessidade de definir parâmetros e critérios para a prestação das ações. Contribuiu para avançar na delimitação das especificidades das ofertas socioassistenciais nointerior daspolíticas sociais. 2. O monitoramento do tipo e do volume dos atendimentos tem subsidiado um amplo processo de reorganização da prestação dos serviços socioassistenciais no município, visando garantir o cumprimento de seus objetivos. 3. O monitoramento do perfil dos usuários atendidos tem possibilitado verificar o atendimento das prioridades diagnosticadas em cada território, buscando efetivar a função protetiva da política de assistência social. 4. O monitoramento do perfil dos usuários atendidos permitiu territorializar a incidência de vulnerabilidades e riscos sociais, identificar as prioridades e definir e quantificar as ações necessárias para seu atendimento, subsidiando assim a organização da oferta de serviços, programase benefícios socioassistenciais narede referenciada.

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