AVALIAÇÃO DOS PARTOS E EVENTOS PERINATAIS NO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL FRANCISCO MORATO DE OLIVEIRA (HSPE FMO)

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1 Science in Health set-dez 2014; 5(3): AVALIAÇÃO DOS PARTOS E EVENTOS PERINATAIS NO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL FRANCISCO MORATO DE OLIVEIRA (HSPE FMO) Review of parturition and perinatal events in the Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira (HSPE FMO) Bruna Rafaela Torres de Carvalho 1 Michelle Caroline Ferreira dos Santos Cortez 1 Luciana Vieira Frias Marangoni 1 Eurípedes Balsanufo Carvalho 2 Ana Maria Gomes Pereira 3 Reginaldo Guedes Coelho Lopes 2 Resumo Objetivo: Estudo de natureza quantitativa com o objetivo de relacionar situações como: tipo de parto, idade gestacional, peso do recém-nascido, mortes neonatais e fetais, comparando os resultados em gestantes com idade maior ou igual a 35 e menores que 35 anos. Métodos: Foi delineado como estudo transversal, descritivo, com análise de 1114 prontuários das pacientes de 01/02/2011 a 31/03/2013 no HSPE-FMO, São Paulo SP. Foram incluídos todos os partos normais, fórceps e cesáreas. Foram selecionados os seguintes eventos: idade materna, idade gestacional, RN baixo peso (RNBP), hipertensão arterial (HAS), diabetes mellitus (DM), placenta prévia (PP), óbito fetal (OF) e neonatal (ON), descolamento prematuro de placenta (DPP) e morte materna (MM). A coleta de dados foi realizada por meio de análise de prontuários e os dados foram transferidos para uma planilha eletrônica (Excel Microsoft Office 2000). Para a análise estatística, foram utilizados o teste de Qui-quadrado ou teste de Fisher, quando adequado, estabelecendo-se nível de significância < 0,05. A medida de risco foi avaliada através de razão de prevalência (RP). Resultados: observamos as seguintes prevalências dos eventos: 54,01% de partos cesárea; 37,86% de parto normal; 8,14% de parto fórceps 14,18%; de partos com idade gestacional menor que 37 semanas; 15,26% de RNBP; 11,22% de HAS; 3,21% de DM; 0,17% de PP; 0,98% de DPP; 1,70% de OF; 0,98% de ON e 0,08% de MM. Conclusões: Em relação ao percentual de mulheres com idade igual ou maior que 35 anos, houve maior ocorrência de cesarianas, HAS, gestações pré-termos e RNBP, coincidindo com os dados da literatura, assim como menor número de ON, mostrando a qualidade do atendimento realizado pelo HSPE-FMO. Palavras-chaves: Idade materna Gravidez Assistência perinatal Prematuro. Abstract Purpose: Quantitative study with the purpose to relate situations such as: type of parturition, gestational age, birth weight of the newborn, neonatal and fetal deaths, comparing the outcome in pregnant aged greater than or equal to 35 and less than 35 years.methods: It was designed as a descriptive cross-sectional study, with analysis of 1,114 obstetric files from 01/02/2011 to 31/03/2013 in HSPE-FMO, São Paulo SP. All normal parturition, forceps and cesarean section were considered. The following events were selected: Maternal age, gestational age, low weight new born (LWNB), systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM), placenta previa (PP), fetal (FD) and neonatal death (ND), premature placental detachment and maternal death. Data collection was performed using a medical records analysis and the data were transferred to a spreadsheet (Excel Microsoft Office 2000). For statistical analysis, the chi-square or Fisher s test were used where appropriate, establishing significance level < 0,05. The risk measure was assessed by prevalence ratio (RP). Results: 1 Acadêmicas do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo UNICID 2 Médicos do serviço de ginecologia e obstetrícia do HSPE FMO. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual Franscisco Morato de Oliveira São Paulo SP. Docentes da disciplina de Saúde da Mulher do Curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID 3 Médica do serviço de ginecologia e obstetrícia do HSPE FMO. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual Franscisco Morato de Oliveira São Paulo SP. 136

2 the prevalence of the following events were observed: 54.01% of cesarean births, 37.86% of vaginal parturition, forceps parturition 8,14% 14,18% of births with gestational age less than 37 weeks; 15.26% of LWNB; 11.22% of HAS, 3.21% DM, 0.17% of PP, 0.98% of DDP, 1.70% of FD, 0.98% for ND and 0.08% of MD. Conclusions: Regarding to the percentage of women aged 35 years or more, it was observed higher cesarean occurrence rates, HAS, preterm pregnancy and RNBP, coinciding with the literature data, as well as fewer ON, showing the quality of care given by HSPE-FMO. Key words: Maternal age, Pregnancy Perinatal care Infant, premature. Introdução O mundo tem observado um número crescente de maternidades tardias (mulheres com idade igual ou maior que 35 anos) desde as últimas décadas do século XX. Na Europa, os países Espanha e Itália se destacam com mães de mais 35 anos, sendo a porcentagem de 29,5 e 34,7 % respectivamente 1. A gravidez nesta faixa etária se deve ao número de mulheres que se vinculam ao mercado de trabalho, assim como à reprodução assistida. No Brasil, em 2006, 8,05% dos recém-nascidos vivos foram de mães com idade maior ou igual a 35 anos, de acordo com dados demográficos do IBGE 2 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A população de mulheres atendidas no HSPE- -FMO estende-se desde adolescentes até mulheres acima de 35 anos (esta faixa etária se destaca). Este estudo, além de mostrar a natureza quantitativa de situações perinatais, demonstra atenção especial e comparativa à gravidez em mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (Tabela 1), faixa etária com significado epidemiológico no contexto mundial. Cunningham e Leveno 3 (1990), Huang et al. 4 (2008) e o projeto realizado em 2010 pelo Euro- -Peristat 1 evidenciam, dentre outros marcadores de saúde perinatal, o aumentode recém-nascidos de baixo peso com menos de 2,5 quilogramas e bebês prematuros em mães com mais de 35 anos. Além destes, mortalidade perinatal, hipertensão arterial 5, 6, 7, diabetes 8, descolamento prematuro de placenta 9 e placenta prévia 10 são eventos que têm se elevado nessa população (Tabela 2) e relacionam-se com a qualidade das instituições e com o desenrolar dos eventos obstétricos e perinatais. Objetivos Estudo de natureza quantitativa com o objetivo de relacionar situações como: tipo de parto, idade gestacional, peso do recém-nascido, mortes neonatais e fetais, comparando os resultados em gestantes com idade maior ou igual a 35 e menor de 35 anos. Método Foi delineado como estudo transversal, descritivo, clínico com análise de 1114 prontuários dos pacientes de 01/02/2011 a 31/03/2013 no HSPE- -FMO, São Paulo SP. Foram incluídos todos os partos normais, fórceps e cesáreas. No HSPE-FMO não se usa vácuo-extrator. Foram selecionados os seguintes eventos: idade materna, idade gestacional, RN baixo peso, hipertensão arterial, diabetes, placenta prévia, óbito fetal e neonatal, descolamento prematuro de placenta e morte materna. A coleta de dados foi realizada através da análise dos prontuários das puérperas e de tabela com registros do resumo da internação dos recém-nascidos, sendo posteriormente transferidos para planilha eletrônica (Excel Microsoft Office 2007). Os dados foram submetidos à análise bioestatística/epidemiológica pelo programa Epi Info 2000, utilizando-se teste de Qui-quadrado ou teste de Fisher, quando adequado, estabelecendo-se nível de significância < 0,05. A medida de risco foi avaliada através de razão de prevalência (RP), por se tratar de um estudo transversal. 137

3 Resultados Neste trabalho, analisando-se prontuários de 1114 mulheres, observamos as seguintes prevalências dos eventos: 14,18% de partos com idade gestacional menor que 37semanas; 15,26% de RN com baixo peso ao nascer; 11,22% de HAS; 3,21% de DM; 0,17% de placenta prévia; 0,98% de DPP; 1,70% de óbito fetal; 0,98% de óbito neonatal e 0,08% de morte materna. Tabela 1: Porcentagens de gestantes de acordo com a idade Idade N.º gestantes % Menor de 35 anos Maior ou igual 35 anos Total Tabela 2: prevalência dos eventos nos grupos estudados Eventos Menor que 35 anos Maior ou igual 35 anos N.º % N.º % Cesárea , ,24 Normal , ,24 Fórcipe 63 8, ,53 HAS 58 7, ,71 DM 19 2, ,29 PP 2 0,26 0 0,00 DPP 7 0,90 4 1,18 IG < , ,12 RNBP 82 10, ,88 OF 12 1,55 7 2,06 ON 8 1,03 3 0,88 MM 1 0,13 0 0,00 Tabela 3: Razão de prevalência (RP) e nível de significância (P) dos eventos Eventos Menor que 35 anos Maior ou igual 35 anos RP p N.º % N.º % HAS 58 7,49% 67 19,71% 2,63 <0,0001 DM 19 2,45% 18 5,29% 2,157 0,01488 PP 2 0,26% 0 0,00% NAP* NAP* DPP 7 0,90% 4 1,18% 1,301 0,4458 IG < ,82% 82 24,12% 1,923 <0,0001 RNBP 82 10,59% 88 25,88% 2,443 <0,0001 OF 12 1,55% 7 2,06% 1,328 0,2731 ON 8 1,03% 3 0,88% 0,572 0,2834 MM 1 0,13% 0 0,00% NAP* NAP* NAP* = não aplicável por não ocorrência do evento em um dos grupos 138

4 Total Discussão Este estudo teve como objetivo comparar os eventos adversos, tanto perinatais quanto obstétricos em duas faixas etárias, compreendidas então como mulheres com idade inferior a 35 anos e superior ou igual a esta. Embora se saiba que a participação na faixa etária maior ou igual a 35 anos tenha aumentado 2, 11, ainda assim, pouco contribuiu para o desvio da média de idade, ainda que discreto, pois essa tendência demonstra o comportamento reprodutivo de um grupo com condições socioeconômicas peculiares. A média de idade deste estudo situou-se em 31 anos, justificando-se, então, nesse contexto, pois as mulheres atendidas no HSPE-FMO são funcionárias públicas, em sua maioria com nível socioeconômico e cultural diferenciado, podendo ter adiado suas gestações para obtenção de estabilidade econômica e profissional, como mostra estudo citado 12. A porcentagem de cesáreas foi maior nas mulheres com mais de 35 anos, condição também prevista na literatura obstétrica 12, 13, 14 devido provavelmente à maior prevalência de eventos obstétricos, tais como diabetes e hipertensão arterial, os quais exigem maiores cuidados com a mãe e a vida fetal. Embora o presente estudo não tenha correlacionado hipertensão arterial com baixo peso do recém-nascido (lembrando que há dados literários demonstrando maior chance deste sob influência daquele 15 ), ambos os eventos foram mais prevalentes na população de mulheres maiores de 35 anos. Ainda nesse grupo de mulheres observou-se maior prevalência de descolamento prematuro de placenta, prematuridade e óbito fetal, no entanto, variáveis de confusão como a hipertensão arterial ou mesmo diabetes (tabela 3), prejudicam a avaliação de riscos associados à maternidade tardia 14. Os óbitos neonatais estatisticamente não foram significantes quando comparados com a faixa de mulheres menores de 35 anos, algo que pode ser justificado pelo nível de complexidade da estrutura do HSPE-FMO com atenção diferenciada ao parto de alto risco, cuidado na atenção ao parto e ao pré-natal de alto risco, assim como à UTI neonatal com número adequado de leitos e profissionais especializados 16. Conclusão A frequência de gestações em mulheres com idade maior ou igual 35 anos no HSPE foi 3,85 vezes maior do que na população brasileira, segundo dados do IBGE 2 de Em relação ao percentual de mulheres com idade igual ou maior que 35 anos houve maior ocorrência de cesarianas, hipertensão arterial, gestações pré- -termos e recém-nascidos de baixo peso, coincidindo com os dados da literatura, assim como menor número de óbitos neonatais, mostrando a qualidade do atendimento realizado pelo HSPE-FMO. Este trabalho avaliou quantitativamente os eventos obstétricos e perinatais, não tendo o propósito de avaliar variáveis de confusão ou ajuste, no entanto, uma investigação epidemiológica mais detalhada sobre o assunto vem sendo elaborada. 139

5 Referências 1. Anthony S, Jacobusse GW, van der Pal-de Bruin KM, Buitendijk S, Zeitlin J. Do differences in maternal age, parity and multiple births explain variations in fetal and neonatal mortality rates in Europe?--Results from the EURO-PERIS- TAT project. Paediatr Perinat Epidemiol 2009 Jul;23(4): IBGE. Nascimentos no Brasil: o que dizem as informações? 2009 [Acesso em fev. de 2013]; Disponível em: populacao/indic_sociosaude/2009/com_nasc.pdf. 3. Cunningham FG, Leveno KJ. Childbearing among older women - the message is cautiously optimistic. N Engl J Med 1995 Oct 12;333(15): Huang L, Sauve R, Birkett N, Fergusson D, van Walraven C. Maternal age and risk of stillbirth: a systematic review. CMAJ 2008 January 178(2): Miguil M, Chekairi A. Eclampsia, study of 342 cases. Hypertens Pregnancy (2): Mounier-Vehier C, Delsart P. [Pregnancy-related hypertension: a cardiovascular risk situation]. Presse Med 2009 Apr;38(4): Lecarpentier E, Tsatsaris V, Goffinet F, Cabrol D, Sibai B, Haddad B. Risk Factors of Superimposed Preeclampsia in Women with Essential Chronic Hypertension Treated before Pregnancy. PLoS One (5):e Arora D, Arora R, Sangthong S, Leelaporn W, Sangratanathongchai J. Universal screening of gestational diabetes mellitus: prevalence and diagnostic value of clinical risk factors. J Med Assoc Thai 2013 Mar;96(3): Tikkanen M. Placental abruption: epidemiology, risk factors and consequences. Acta Obstet Gynecol Scand 2011 Feb;90(2): Fitzpatrick KE, Sellers S, Spark P, Kurinczuk JJ, Brocklehurst P, Knight M. Incidence and risk factors for placenta accreta/increta/percreta in the UK: a national case-control study. PLoS One (12):e Lima LC. Revisão sistemática: idade materna e mortalidade infantil: efeitos nulos, biológicos ou socioeconômicos?. Rev bras Est Pop 2010 jan/ jun;27(1): Andrade PC, Linhares JJ, Martinelli S, Antonini M, Lippi UG, Baracat FF. Resultados perinatais em grávidas com mais de 35 anos: estudo controlado. Rev Bras Ginecol Obstet 2004 out;26(9): Azevedo GD, Freitas Júnior RAO, Freitas AKMSO, Araújo ACPF, Soares EMM, Maranhão TMO. Efeito da Idade Materna sobre os Resultados Perinatais. Rev Bras Ginecol Obstet (3): Santos GHN, Martins MG, Sousa MS, Batalha SJC. Impacto da idade materna sobre os resultados perinatais e via de parto. Rev Bras Ginecol Obstet 2009 jul;31(7): Franciotti DL, Mayer GN, Cancelier ACL. Fatores de risco para baixo peso ao nascer: um estudo de caso-controle. Arq Catarinenses Medicina (3): Silva ZP, Almeida MF, Ortiz LP, Alencar GP, Alencar AP, Schoeps D, et al. Morte neonatal precoce segundo complexidade hospitalar e rede SUS e não-sus na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública 2010 jan.;26(1):

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