INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE DO COMMUNITY INNOVATION SURVEY 4 (CIS 4)

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1 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE DO COMMUNITY INNOVATION SURVEY 4 (CIS 4) Rui Gama Ricardo Fernandes Instituto de Estudos Geográficos, Colégio de S. Jerónimo, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, CEP 31-41, Coimbra, Portugal, s: rgama@ci.uc.pt; Ricardogeografia17@gmail.com Resumo A inovação, num contexto marcado, quer por rápidas mudanças tecnológicas e sociais, quer por tendências de âmbito global das actividades económicas, é consensualmente considerada como motor do desenvolvimento sócio-económico que tem no conhecimento o seu principal recurso estratégico e na aprendizagem o seu principal processo. Encarando a criação de inovação como uma das variáveis para conseguir medir os territórios do conhecimento, o Community Innovation Survey 4 (CIS 4) pode ser uma fonte para compreender o comportamento das actividades e dos processos de inovação em Portugal, considerando os diversos tipos (produto, processo e inovação organizacional e de marketing), bem como dos seus condicionantes, consequências e potencialidades. Com efeito, paralelamente à análise do contexto sócio-económico dos territórios, tenta-se perceber de que forma a inovação é entendida pelas empresas portuguesas a partir dos resultados das estratégias de desenvolvimento do passado recente. Palavras-chave: inovação, território, empresas, políticas de desenvolvimento. Empresas, Inovação e Território A consideração do índice de industrialização permite evidenciar o desenvolvimento e as dinâmicas territoriais em Portugal (Figura 1). Apesar de algumas investigações referirem que o emprego industrial e as empresas se encontram num ligeiro processo de dispersão e desconcentração (Gama, 24; Fernandes, 28), constata-se ainda assim um padrão fortemente concentrado, destacando desde logo os espaços mais industrializados face a outros de fraca vocação industrial. Com efeito, o elevado peso do emprego industrial no litoral português destaca os concelhos historicamente marcados pela indústria e, em paralelo, novos espaços que começam a localizar novos tipos de indústria e/ou a se beneficiar da relocalização de empresas dos principais centros urbanos. Apresentando o Litoral os maiores índices de industrialização, identifica-se a existência de quatro grandes grupos de territórios industrializados, a que muitas vezes se associam fortes níveis de especialização (casos do Ave e Tâmega) (Figura 2). Num primeiro grupo, aparece-nos o eixo Ave, Cávado e Grande Porto, destacando-se concelhos como Felgueiras (com um índice de industrialização de 3,786), Vizela (3,785), Vila Nova de Famalicão (3,25), Guimarães (3,86), Santo Tirso (2,945) e Paços de Ferreira (2,651), com dinâmicas industriais expressivas e ligadas principalmente aos clusters do têxtil e da madeira e mobiliário. Um segundo grupo caracteriza os territórios do Baixo Vouga e Entre Douro e Vouga e principalmente os concelhos de São João da Madeira (6,565, concelho com o maior índice de industrialização em Portugal), Águeda (3,551), Oliveira de Azeméis (3,286), Ovar (2,819) e Feira (2,485), nomeadamente em sectores ligados ao calçado, cortiça e produtos metálicos. Um outro conjunto de territórios industrializados compreende espaços relacionados com as sub-regiões do Pinhal Litoral e Oeste, com contribuição determinante de concelhos como a Marinha Grande (3,37), Alcanena (2,991) e Batalha (2,368), e os sectores ligados ao vidro, moldes e cerâmicas. Por último, um grupo de territórios localizados na margem sul do rio Tejo, com forte tradição na indústria química, na metalomecânica, metalurgia e na fileira automóvel, caso do concelho de Palmela (2,859). Independentemente do registro de grandes grupos de territórios fortemente industrializados, existem outros espaços que, apesar da reduzida tradição e base industrial, apresentam expressiva relação do emprego industrial no contexto da sua população total. São os casos de Vila Nova de Cerveira (3,39), Constância (2,766), Belmonte (2,222), Oliveira de

2 218 GAMA & FERNANDES Frades (1,95) e Oliveira do Hospital (1,461), traduzindo novas dinâmicas industriais que têm se beneficiado da criação de parques industriais e empresariais no quadro de uma estratégia de desenvolvimento territorial. Empresas e Inovação: o Community Innovation Survey 4 (CIS 4) Enquadramento do CIS 4 Sendo a inovação e o processo de inovação elementos essenciais para a criação de condições de competitividade dos territórios, será a partir do 4 o Inquérito Comunitário à Inovação (Community Innovation Survey CIS 4, 22-24) que se irá procurar compreender o processo de inovação e o comportamento dos diferentes agentes do sistema de conhecimento português. Esse inquérito assume-se como o principal instrumento de recolha de informação estatística sobre as características das actividades de inovação das empresas europeias, sendo que em Portugal vai na quarta edição. O processo de recolha, organização e tratamento dos dados esteve a cargo do Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES), considerando as directrizes europeias, da OCDE e da Eurostat (Fernandes, 28). Neste sentido, é necessário ter em conta o Manual de Oslo (OECD, 25), que enquadra todas as linhas de orientação para a recolha, armazenamento, tratamento e interpretação dos dados/ informação acerca da inovação. Esse quarto inquérito foi distribuído, em Portugal, a uma amostra de 737 empresas representativas de uma população de empresas dos ramos da indústria, construção e serviços, seleccionadas de forma aleatória tendo por base o Ficheiro Geral de Unidades Estatísticas do Instituto Nacional de Estatística. Após correcção, a amostra quantificou-se em 6482 de uma população total de 2494 empresas, tendo a recolha de dados decorrido em 25, entre junho e novembro. A taxa de resposta foi de 74%. Índice de industrialização <,25,25 a,5,5 a,75,75 a 1, 1, a 1,25 1,25 a 1,5 1,5 a 2, > 2, R. A. Açores R. A. Madeira 37, km Figura 1 Índice de industrialização. Fonte: Anuário Estatístico 23, INE, Lisboa.

3 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE Sub-regiões Ave EDV Tâmega B. Alentejo Baixo Vouga Algarve Cávado C. Beira G. Lisboa P. I. Norte ATM Douro Minho-Lima Serra da Estrela P. I. Sul P. Litoral A. Litoral Alto Alentejo A. Central B. I. Sul Médio Tejo B. I. Norte Oeste Dão-Lafões Pen. Setúbal Lez. Tejo Baixo Mondego G. Porto,258,253,249,22,219,218,23,195,191,178,168,166,164,164,158,126,126,114,112,112,89,85,83,71,34,327,388,386,5,1,15,2,25,3,35,4,45 Índicie de especialização na unidades Figura 2 Índice de especialização (pessoal ao serviço). Fonte: Anuário Estatístico 23, INE, Lisboa. Das variáveis do CIS 4, foram consideradas apenas as que permitem caracterizar o processo de inovação e o comportamento dos diferentes agentes no território português. Desta forma, retiveram-se as relacionadas com a inovação e as empresas que a desenvolvem; a existência de inovação organizacional e de inovação em nível do marketing e promoção das empresas com actividades de inovação; a despesa e intensidade de inovação; e, num último momento, a questão dos recursos humanos, nomeadamente a percentagem de empregados das empresas com formação superior. Os dados foram analisados tendo em conta os sectores de actividade das empresas, a sua dimensão e a região a que pertencem (NUTS 2). A Inovação nas Empresas Portuguesas: Beve Análise do CIS 4 Empresas e tipos de inovação Para compreendermos a inovação nas empresas é importante que, num primeiro momento, se analise a questão da inovação e das empresas que promovem e desenvolvem práticas de inovação. No cômputo geral, considerando as empresas que foram inquiridas sobre a introdução de produtos e/ou processos novos ou melhorados entre 2 e 24, verificamos que existem fortes disparidades no nível dos sectores de actividade (Figura 3), da dimensão das empresas (Figura 4) e da sua tradução territorial (Figura 5). Do total de empresas, 58,8% não desenvolvem actividades de inovação, sendo que um menor número (41,2%) realiza actividades de inovação. No campo dos sectores relacionados com os serviços, mais especificamente, a tendência mantém-se, porém, com menor diferença entre os dois tipos de empresas perante a inovação, diferença esta que se eleva se verificarmos as empresas dos sectores relacionados com a indústria. Na indústria portuguesa existe ainda uma grande percentagem de empresas sem actividades de inovação (cerca de 6,9% do total), contrapondo com uma ainda baixa percentagem de empresas que têm no seu seio actividades de inovação (39,1% das empresas inquiridas). De forma geral, verificamos que os sectores mais tradicionais, dos quais se espera grande empenho perante a inovação, ainda registram um número expressivo de empresas sem actividade de inovação, destacando-se as indústrias extractivas, dos têxteis e vestuário, madeira e cortiça, papel, edição e impressão, metalúrgicas e produtos metálicos. Contudo, existem sectores em que o comportamento registrado é diferente, traduzido-se numa maior percentagem de empresas com actividade de inovação (caso dos sectores do petróleo e indústria química; borracha e plásticos; máquinas e equipamentos; equipa-

4 22 GAMA & FERNANDES mento eléctrico e de óptica; e electricidade, gás e água). Devido à especialização, mercados e contexto competitivo, é central que essas empresas apostem na investigação e desenvolvimento para potenciarem os seus processos e produtos, criando no seu seio departamentos de I&D e laboratórios, e qualifiquem o pessoal no sentido de serem competitivas. A aposta no estabelecimento de relações com instituições de inovação e formação deve ser também uma estratégia a privilegiar neste quadro. Por outro lado, a dimensão das empresas indica que, para as empresas de pequena dimensão ( a 49 trabalhadores), a percentagem daquelas sem actividades de inovação (63,6%) é bastante maior do que as que investem nesse domínio (36,4%). Contudo, no que se refere às empresas com 5 a 249 trabalhadores, observamos que o comportamento se inverte, registrando-se maior percentagem de empresas com actividades de inovação (56,3%). Essa diferença amplia-se quando observamos as grandes empresas (com 25 trabalhadores ou mais), em que a percentagem de empresas com actividades inovadoras cresce para os 63,2% e as empresas sem actividades de inovação passa para os 36,8%. Num outro contexto, verificamos que em todas as regiões portuguesas a presença de empresas sem actividades de inovação é a tendência mais representativa. Todavia, há regiões em que as diferenças são menores, como é o caso de Centro e Lisboa e Vale do Tejo. As maiores percentagens de empresas sem actividades de inovação registam-se no Algarve, Madeira, Norte, Alentejo e Açores. Mas, apesar de em certas regiões as disparidades serem mais atenuadas, pode afirmar-se que o panorama é ainda desfavorável, facto que deve motivar nos empresários e na estratégia política (política industrial, tecnológica e de inovação) maior atenção, favorecendo determinadas opções. Tendo em conta as diferentes práticas de inovação, verificamos que a maior percentagem de empresas (como já tinha sido observado) são aquelas sem actividade de inovação, destacando-se ligeiramente, no caso de Portugal, a indústria no contexto dos diferentes sectores (Figura 6). Porém, das empresas com actividades de inovação, as maiores percentagens, independentemente do sector, referem-se àquelas com inovação de processo, seguidas das que apostam na inovação do produto. A leitura espacializada dos dados destaca uma tendência semelhante à descrita anteriormente, sublinhando pela positiva as regiões do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, no que se refere à inovação do processo, notando ainda que, no que se refere à inovação do produto, a maior percentagem de empresas está sediada no Alentejo (possivelmente devido à aposta em novos produtos tradicionais/regionais e ao seu melhoramento e aquisição de patente e registo) (Figura 7). Total país Total serviços Total indústria 58,82 41,18 55,87 44,13 6,91 39,9 Sectores de actividade Ensaios e análises técnicas Arquitectura e engenharia Outras actividades de serviços Investigação e desenvolvimento Actividades informáticas Actividades financeiras Correios e telecomunicações Transportes e armazenagem Alojamento e restauração Comércio por grosso e a retalho Construção Electricidade, gás e água Outras ind. transformadoras Material de transporte Equip. eléctrico e de óptica Máquinas e equipamentos Metalúrgicas e produtos metálicos Minerais não metálicos Borracha e plásticos Petróleo e ind. química Papel, edição e impressão Madeira e cortiça Ind. couro Têxteis e vestuário Ind. alimentares, bebidas e tabaco Ind. extractivas Empresas sem actividades de inovação Empresas com actividades de inovação Figura 3 Empresas com e sem actividade de inovação por sector. Fonte: OCES CIS 4.

5 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE Empresas com actividades de inovação 63,59 56,26 Empresas sem actividades de inovação 63, ,41 43,74 36, ou + Dimensão das empresas Figura 4 Empresas com e sem actividade de inovação por dimensão da empresa. Fonte: OCES CIS Empresas com actividades de inovação Empresas sem actividades de inovação 7,55 66,62 62, 6,12 59,63 54,17 55, , 45,83 44,38 39,88 29,45 4,37 33,38 2 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Regiões (NUTS 2) Figura 5 Empresas com e sem actividade de inovação, por sector, dimensão da empresa e região. Fonte: OCES CIS 4. Outros aspectos recentes, no que se refere ao processo relativo à medição da inovação, são as questões da inovação organizacional e da inovação de marketing. Esses conceitos foram introduzidos pela primeira vez no quarto CIS, aparecendo no inquérito como elementos distintos das restantes actividades de inovação analisadas para o período de 22 a 24. No que concerne à inovação organizacional (Figura 8) observamos ser mais representativo no grupo dos serviços (76,6%), por comparação à indústria (6,3%), para uma média nacional de 67,3%. É de referir, igualmente, que a percentagem de empresas que utilizaram esse tipo de inovação é sempre superior à inovação de marketing, à excepção dos casos da indústria de alimentação, bebidas, tabaco e outras indústrias transformadoras. Assim, para além dos valores referentes à inovação organizacional serem semelhantes em todos os sectores, destacam-se os serviços, principalmente os relacionados com a arquitectura e engenharia (sector com maior percentagem de empresas com inovação organizacional), os ensaios e análises técnicas, correios e telecomunicações. No campo da indústria é de referir pela positiva os sectores dos minerais não metálicos, do petróleo e indústria química. Em relação à inovação de marketing, destacam-se os sectores da indústria de alimentação, bebidas e tabaco e outras indústrias transformadoras, ultrapassando o outro tipo de inovação referido, porém, com percentagens igualmente elevadas nos sectores dos correios e telecomunicações, análises e ensaios técnicos.

6 222 GAMA & FERNANDES País Indústria Construção Serviços 58,82 6,91 54,86 55, ,1 23,85 22,2 34,4 31,84 38,5 37, ,61 Empresas com inovação de produto Empresas com inovação de processo 1,72 1,43 4,31 2, Empresas apenas com actividades abandonadas ou incompletas Empresas sem actividades de inovação Empresas por tipo de processo de inovação Figura 6 Empresas por tipo de processo de inovação, no nível dos grandes sectores. Fonte: OCES CIS 4. Empresas por tipo de processo de inovação (%) Empresas com inovação de produto Empresas com inovação de processo Empresas apenas com actividades abandonadas ou incompletas Empresas sem actividades de inovação 2,38 3,83 1,93 62, 25,12 39,71 2,49 54,17 26,4 36,7,96 55,62 26,88 28,62 1,13 6,12 15,77 25,83 1,19 7,55 17,18 34,78,4 59,63 22,36 26,25 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Regiões (NUTS 2) Figura 7 Empresas por tipo de processo de inovação, no nível das regiões. Fonte: OCES CIS 4.,81 66,62 Encarando os dados na esfera da dimensão das empresas (Figura 9), verificamos que, à medida que a dimensão aumenta, a percentagem de empresas com actividade de inovação que utiliza esses dois tipos de inovação também aumenta, contudo, com quantitativos mais elevados no caso da inovação organizacional. Numa perspectiva territorial (Figura ) e no que se refere à inovação organizacional, verificamos que os dados são distribuídos de forma quase equitativa, exceptuando a Região Autónoma dos Açores, que assume valor mais baixo (abaixo dos 6%) em comparação com as restantes regiões portuguesas. No quadro da inovação de marketing, o comportamento é semelhante, juntando-se aos Açores a Região do Algarve, com percentagens mais baixas (menos de 3% de empresas), espelhando um quadro de aspectos materiais mais desfavoráveis. Empresas e intensidade de inovação Num segundo momento e no que se refere à análise da intensidade da inovação, os dados foram analisados e comparados na óptica dos sectores de actividade (Figura 11), para as diferentes dimensões das empresas (Figura 12) e por região (Figura 13). Em relação à intensidade da inovação (medida pelo rácio entre a despesa em inovação e o volume de negócios das empresas com actividades de inovação), existe, no nível dos sectores, equilíbrio tendo

7 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE em atenção a média nacional. Uma análise mais detalhada, porém, mostra que alguns sectores têm forte intensidade da inovação, isto é, do seu volume de negócios existe uma percentagem elevada que é gasta em inovação, ao contrário de outros que investem pouco em actividades neste campo. Assim, no quadro dos sectores ligados à indústria, destacam-se aqueles referentes a outras indústrias transformadoras (com 8,7%), as empresas de máquinas e equipamentos e de papel, edição e impressão (6,5% e 6,3%, respectivamente). No entanto, é no contexto dos serviços que as percentagens mais se destacam, como é o caso dos sectores dos ensaios e análises técnicas e da investigação e desenvolvimento, com 13,4% e 14,1%, respectivamente. A esses sectores juntam-se ainda os transportes e armazenagem, actividades informáticas e outras actividades de serviços com percentagens menos elevadas, mas com representatividade (mais de 5% de despesa em inovação do total do volume de negócios). Total país Total serviços Total indústria 37,13 4,38 35,72 6,31 67,26 76,63 Sectores de actividade Ensaios e análises técnicas Arquitectura e engenharia Outras actividades de serviços Investigação e desenvolvimento Actividades informáticas Actividades financeiras Correios e telecomunicações Transportes e armazenagem Alojamento e restauração Comércio por grosso e a retalho Construção Electricidade, gás e água Outras ind. transformadoras Material de transporte Equip. eléctrico e de óptica Máquinas e equipamentos Metalúrgicas e produtos metálicos Minerais não metálicos Borracha e plásticos Petróleo e ind. química Papel, edição e impressão Madeira e cortiça Ind. couro Têxteis e vestuário Ind. alimentares, bebidas e tabaco Ind. extractivas Empresas com inovação de marketing Empresas com inovação organizacional Figuras 8 Inovação organizacional e de marketing nas empresas com actividades de inovação, por sector de actividade. Fonte: OCES CIS Empresas com inovação organizacional 65,24 69,5 Empresas com inovação de marketing 85, ,57 37,46 43, ou + Dimensão das empresas Figura 9 Inovação organizacional e de marketing nas empresas com actividades de inovação, por dimensão da empresa (n o de trabalhadores). Fonte: OCES CIS 4.

8 224 GAMA & FERNANDES 9 Empresas com inovação organizacional Empresas com inovação de marketing ,96 64,16 61,89 37,57 37,66 37,1 71,99 72,12 39,38 24,28 53,18 21,47 76,76 39,7 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Regiões (NUTS 2) Figura Inovação organizacional e de marketing nas empresas com actividades de inovação, por região. Fonte: OCES CIS 4. Se analisarmos a intensidade da inovação através da dimensão das empresas (Figura 11), observamos que, apesar de os dados não diferirem muito entre si, é mais intensa nas pequenas e médias empresas. Embora não exista uma maior percentagem de empresas com actividades de inovação de grande dimensão, a percentagem do volume de negócios gasta em despesa em inovação é maior nas empresas com menos de 25 trabalhadores (2,7% nas empresas de 5 a 249 trabalhadores e 2,5% nas empresas com a 49 trabalhadores). Encarando os dados numa perspectiva territorial (Figura 13), verificamos que é no Algarve e Alentejo que se verificam maiores intensidades da inovação, apesar de serem as regiões com menores percentagens de empresas com actividades inovadoras, principalmente no caso da região algarvia (região com menos empresas com actividades de inovação). Com menores intensidades de inovação registramos a Região Autónoma da Madeira, a Região Autónoma dos Açores e a Região de Lisboa e Vale do Tejo, funcionando esta última numa lógica diferente, uma vez que, sendo a segunda região no que se refere à percentagem de empresas com actividades inovadoras, apresenta uma intensidade de inovação menor. O efeito estatístico deve ser aqui considerado (mais empresas, ramos com volumes de negócio diversos). Uma análise evolutiva considerando o segundo, o terceiro e o presente Community Innovation Survey permite compreender, apesar das diferenças nas amostras, qual o comportamento, ao longo do tempo, da intensidade da inovação registrada nas empresas dos diferentes sectores ligados à indústria. No cômputo geral, na passagem entre o CIS 2 e o CIS 3, houve crescimento em quase todos os sectores de actividade, como as empresas de material de transporte, as indústrias alimentares, de bebidas e tabaco, excluindose a percentagem referente aos casos da madeira e cortiça e papel, edição e impressão, que não têm disponíveis os valores do CIS 2. Contudo, contrariamente à tendência que se registrou na evolução das empresas com actividades de inovação, do CIS 2 para o CIS 3 o sector do material de transporte foi o único a registrar decréscimo, neste caso de,5% do volume de negócios. Numa outra perspectiva, considerando a evolução entre o CIS 3 e o CIS 4 no que concerne à intensidade da inovação, verificamos que as descidas na quase totalidade dos sectores são da ordem dos 1% a 2%, à excepção dos sectores da madeira e cortiça e papel, edição e impressão. Por outro lado, com um registro crescente ainda se mantiveram sectores como as indústrias extractivas, máquinas e equipamentos, electricidade, gás e água, e também o sector das outras indústrias transformadoras, tendo os ramos de equipamentos eléctricos e de óptica um crescimento nulo. Globalmente, considerando os três inquéritos analisados (desde 1998 até 24), verificamos que só dois sectores decresceram: material de transporte (com um decréscimo de 2%) e minerais não metálicos (com um decréscimo de 2%). Existe igualmente um grupo de sectores (têxteis e vestuário, do petróleo e indústria química, da borracha e plásticos) que apresentaram evoluções nulas nesse período. Empresas e despesas em inovação As despesas em inovação, componente central da intensidade da inovação, estão distribuídas entre a despesa I&D intramuros (inclui despesas de investimento em edifícios e equipamentos específicos para I&D); aquisição de I&D I&D extramuros; aquisição de maquinaria, equipamento e software; e aquisição de outros conhecimentos externos. Os dados mostram algumas disparidades que devem ser realçadas no nível dos grandes sectores e das regiões. A Figura 14 permite sublinhar que a maior despesa em inovação respeita à aquisição de maquinaria, equipamento e software, destacando-se os sectores da

9 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE construção e indústria com valores acima da média do país. Verificamos, assim, que as despesas de melhoramento das empresas portuguesas, como seria de esperar e ao contrário das melhores práticas, estão centradas no melhoramento das infra-estruturas e das máquinas, desvalorizando-se a componente do I&D intra e extramuros e a aquisição de outro tipo de conhecimento. Para os empresários portugueses, o conhecimento, o capital intelectual e a presença de recursos humanos qualificados ainda não são uma questão prioritária, valorizando-se o material em detrimento do imaterial (recursos humanos, conhecimento tácito, formação e know-how). Figura 11 Intensidade de inovação nas empresas (despesa em inovação em percentagem do volume de negócios das empresas com actividades de inovação), por sector de actividade. Fonte: OCES CIS 4. Figura 12 Intensidade de inovação nas empresas (despesa em inovação em percentagem do volume de negócios das empresas com actividades de inovação), por dimensão da empresa. Fonte: OCES CIS 4.

10 226 GAMA & FERNANDES Figura 13 Intensidade de inovação nas empresas (despesa em inovação em percentagem do volume de negócios das empresas com actividades de inovação), por região. Fonte: OCES CIS 4. Proporção da despesa em inovação ,7 País Indústria Construção Serviços 19,99,77 14,54 Despesa em I&D (I&D intramuros) 6,6 6,27 11,97 6,41 Despesa em aquisiçãode I&D (I&D extramuros) 7,6 72,36 Aquisição de maquinaria, equipamento e software Tipo de despesa em I&D 75,98 66,95 6,27 1,37 1,28 12, Aquisição de outros conhecimentos externos Figura 14 Despesa em inovação nas empresas, por tipo de despesa. Fonte: OCES CIS 4. No quadro das regiões (Figura 15), a tendência continua, na globalidade, a mesma, destacando-se contudo algumas dinâmicas. No que se refere às despesas em maquinaria, verificamos que a intensidade da inovação registrada para o Algarve e Alentejo traduz a compra de maquinaria, equipamento e software (com cerca de 93,% e 91,8% de proporção da despesa em inovação, respectivamente). Contudo, verificam-se dinâmicas com significado diferente no caso da Região Autónoma da Madeira e da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com percentagens importantes de despesa em I&D intramuros (com 25,1% e 23,%, respectivamente), acompanhadas de percentagens igualmente elevadas nas despesas de aquisição de outros conhecimentos externos e de aquisição de I&D (I&D extramuros), principalmente na Madeira, demonstrando desta forma aplicação mais direccionada e qualificada das apostas das empresas em inovação. Recursos humanos e inovação Outro aspecto prende-se à importância dos recursos humanos qualificados para as empresas e para o desenvolvimento das suas actividades de inovação nos diferentes níveis (produto, processo, organizacional e de marketing). Assim, a partir dos dados do CIS 4 pode-se analisar os

11 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE empregados/trabalhadores com formação superior nas empresas com e sem actividades de inovação (Figuras 16 a 18). Na perspectiva geral do país, observamos um panorama pouco favorável, com o predomínio de pessoal empregado sem ensino superior nas empresas que não têm actividades de inovação (cerca de 7,7%), tendência que também se observa nas empresas com actividades de inovação, uma vez que o pessoal com formação superior representa 12,3% do total, o que é ainda insuficiente no quadro das intenções e políticas definidas para esses campos. Nesse contexto, o pessoal com formação superior é mais expressivo nos sectores do grupo dos serviços, quer nas empresas com actividades inovadoras (com 15,1%), quer naquelas que não as têm (com 11,%), sendo qualquer um desses valores superior aos registrados para as empresas industriais (Figura 16). Figura 15 Despesa em inovação nas empresas, por sector e por região. Fonte: OCES CIS 4. Total país Total serviços Total indústria 7,66 12,29,96 15,13 4,47 9,37 Sectores de actividade Ensaios e análises técnicas Arquitectura e engenharia Outras actividades de serviços Investigação e desenvolvimento Actividades informáticas Actividades financeiras Correios e telecomunicações Transportes e armazenagem Alojamento e restauração Comércio por grosso e a retalho Construção Electricidade, gás e água Outras ind. transformadoras Material de transporte Equip. eléctrico e de óptica Máquinas e equipamentos Metalúrgicas e produtos metálicos Minerais não metálicos Borracha e plásticos Petróleo e ind. química Papel, edição e impressão Madeira e cortiça Ind. couro Têxteis e vestuário Ind. alimentares, bebidas e tabaco Ind. Extractivase Empresas sem actividades de inovação Empresas com actividades de inovação Figura 16 Empregados com ensino superior nas empresas por sector. Fonte: OCES CIS 4.

12 228 GAMA & FERNANDES 16 Empresas com actividades de inovação Empresas sem actividades de inovação Empregados com ensino superior (%) ,82 12,47 11,61 8,54 7,38 7, ou + Dimensão das empresas Figura 17 Empregados com ensino superior nas empresas por dimensão da empresa. Fonte: OCES CIS 4. 2 Empresas com actividades de inovação Empresas sem actividades de inovação 18 16, ,56 9,68 4,85 4,95 12,4 11,49 9,21 5,9 5,94 5,63 5,85 6,79 5, Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Regiões (NUTS 2) Figura 18 Empregados com ensino superior nas empresas por região. Fonte: OCES CIS 4. Uma análise mais detalhada indica que na indústria os comportamentos são relativamente homogéneos, destacando-se os sectores do petróleo e indústria química, equipamento eléctrico e de óptica, e também a electricidade, gás e água, por apresentarem percentagens mais elevadas de empresas inovadoras com pessoal com o ensino superior. Porém, é no quadro dos serviços que constatamos os sectores que mais se evidenciam nesta variável. Para além da investigação e desenvolvimento, sem qualquer valor nas empresas sem actividades inovadoras, distinguem-se com elevadas percentagens os sectores das actividades informáticas, arquitectura e engenharia, actividades financeiras, ensaios e análises técnicas. No que se refere aos empregados com ensino superior, à medida que a dimensão das empresas é maior, a percentagem de empresas que assume ter pessoal com qualificação superior decresce, quer nas que têm actividades de inovação, quer nas restantes (à excepção das empresas sem actividade de inovação com 5 a 249 trabalhadores, em que se registra ligeiro aumento). Nesta perspectiva, sente-se uma valorização e aposta neste tipo de recursos por parte das empresas de menor dimensão, quer devido a necessidades e estratégias definidas, quer devido a possíveis normas e/ou imposições europeias e nacionais. Territorialmente, sublinha-se a Região de Lisboa, que se destaca das outras devido às elevadas percentagens de empresas com pessoal qualificado no ensino superior, sendo mais vincado no caso das empresas com actividades de inovação. Porém, o Algarve, o Centro e o Alentejo apresentam igualmente percentagens importantes, sendo os valores mais baixos de empresas com actividades inovadoras registadas nos Açores e Madeira, comportamentos que espelham o quadro produtivo de partida.

13 INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E INDÚSTRIA EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE Empresa e processo de inovação Tendo por base os aspectos analisados anteriormente, as empresas assumem os processos de inovação de diferentes formas, dependendo da estratégia delineada, do seu contexto, das redes onde se inserem e do sector de actividade em que operam. Deste modo, é importante compreender o comportamento perante a inovação e os seus efeitos, considerando as empresas com actividades de inovação da amostra inquirida que citaram alguns efeitos da inovação como sendo de importância alta, descortinando-se alguns aspectos valorizados e a forma como percepcionam o feedback do seu investimento em determinados processos e produtos. Quer no nível do país, dos sectores, quer no das regiões, um dos efeitos que as empresas destacam como de importância alta é a premência da redução do consumo de energia e de materiais por unidade produzida de bens ou serviços. Poderá apontar-se que o efeito da inovação em grande parte das empresas com actividades de inovação em Portugal tem como primeira preocupação esse elemento, verificando-se inicialmente uma preocupação financeira, na poupança e planeamento dos diferentes custos de produção e prestação de serviços, mas também algumas indicações para o incremento das preocupações ambientais. É de sublinhar a legítima preocupação das empresas na redução dos custos, facto visível em nível nacional como os dois efeitos da inovação considerados mais importantes (redução do consumo de energia e de materiais por unidade produzida de bens ou serviços; e redução dos custos de trabalho por unidade produzida de bens e serviços). Desta forma, tanto na indústria como na construção estes são os efeitos considerados mais importantes, ao contrário daquilo que as empresas do sector dos serviços entendem. No que se refere aos serviços, os efeitos da inovação considerados mais importantes prendem-se com o alargamento da gama de bens e serviços e com a melhoria da qualidade dos mesmos, demonstrando assim lógicas diferentes no contexto dos sectores. No nível das regiões portuguesas os comportamentos são, de forma geral, semelhantes, com a questão da redução dos custos bastante valorizada. Contudo, na Região Autónoma da Madeira a lógica não é a mesma, considerando-se como efeitos da inovação de importância alta aspectos ligados à resposta às exigências legais (neste caso de nível europeu e do governo português, com vista a uma política tecnológica e de inovação uniforme no território nacional) e à entrada em mercados novos ou aumento da sua quota de mercado. Neste caso, a par igualmente da valorização de aspectos de melhoria da qualidade e alargamento da gama de bens e serviços, é necessário enquadrar as suas actividades numa lógica de inovação justificando-se nesta etapa os efeitos considerados importantes no momento. No restante território, verificamos as tendências apontadas inicialmente com a valorização dos efeitos ligados à redução dos custos, porém, existindo alguns dados a evidenciar regionalmente. Como se observou para a Madeira, também a Região Autónoma dos Açores, para além de valorizar uma redução de custos, destaca a importância da entrada em mercados novos e aumento das suas quotas de mercado. Neste sentido, dada a sua posição insular, estas duas regiões querem expandir os seus mercados a partir de uma possível internacionalização. No caso do Alentejo foi considerado, igualmente, um efeito de inovação importante que se prende com a redução do impacto ambiental e/ou melhoria da saúde, higiene e segurança no trabalho. Esta elevada percentagem é compreendida facilmente devido ao contexto de atraso estrutural do Alentejo. Da mesma forma que as diferentes empresas apontam efeitos positivos da inovação, conseguem também no seu quotidiano identificar dificuldades e impedimentos de elevada importância, associados à falta de informação sobre tecnologia e mercados e inexistência de procura/mercado para inovações, pelo facto de existirem inovações no mercado dominadas por empresas estabelecidas e a dificuldade de encontrarem parceiros para a cooperação em projectos de inovação. Considerações Finais Em suma, o quarto Community Innovation Survey é uma nova fonte para poder compreender o comportamento dos processos e actividades de inovação em Portugal, no nível do produto, do processo e da inovação organizacional e de marketing, bem como dos seus factores, efeitos e impedimentos. Nesta perspectiva, tendo por princípio que a inovação é um elemento intangível dos sistemas de conhecimento, verifica-se que a situação portuguesa, quer sectorial, quer territorialmente, não é ainda muito desenvolvida. Encarando a inovação como uma das variáveis para poder medir os territórios do conhecimento, o que se registra é que a dinâmica portuguesa ainda se encontra aquém do necessário e daquilo que se passa em países como a Finlândia, Suécia, Dinamarca e Holanda, demonstrando que as estratégias aplicadas no passado não conduziram a resultados substantivos nessas temáticas. Os resultados do CIS 5 poderão indicar alterações que reflictam avanços das estratégias e dos investimentos dos últimos quadros comunitários de apoio. Os comportamentos da base produtiva portuguesa ao longo dos tempos estão reflectidos na tradução territorial e sectorial da sua industrialização e terciarização. A posição portuguesa no contexto europeu mostra, assim, fortes debilidades no nível da despesa e apostas em inovação, principalmente no sectores tradicionais e dominantes no país. Desta forma, a predominância de empresas sem actividades de inovação é visível em quase todos os sectores industriais e menos visível no nível dos serviços. Contudo, pensando no tecido empresarial português no nível da dimensão das empresas, é nas pequenas e médias empresas, agentes predominantes no quadro do sistema

14 23 GAMA & FERNANDES produtivo português, que se verifica menor percentagem de empresas inovadoras, traduzidas territorialmente em quase todo o país. Numa outra perspectiva, pensando as empresas com actividades de inovação, verificam-se novas tendências que se prendem com a inovação organizacional e de marketing, bem como inovações de produto e processo. Porém, as debilidades do território nacional são mais visíveis quando se analisa a intensidade de inovação, verificandose que são poucos os sectores e as regiões que se destacam. Com efeito, apesar da evolução positiva desde o CIS 2 em grande parte dos sectores, observa-se que grande parte do investimento ainda reside em apostas de índole tangível, nomeadamente nos campos de aquisição de maquinaria, equipamento e software, bem como na potencialização das infra-estruturas físicas. As empresas portuguesas, no quadro da nova sociedade do conhecimento e da nova economia, continuam a direccionar o investimento para bens materiais, em detrimento da aposta na aprendizagem, formação, conhecimento e em outros elementos intangíveis, tal como as mostram os recursos humanos pouco qualificados nas empresas inquiridas pelo CIS 4. Referências Bibliográficas FERNANDES, R. Cidades e regiões do conhecimento: do digital ao inteligente estratégias de desenvolvimento territorial: Portugal no contexto europeu. 28. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Coimbra. GAMA, R. Dinâmicas industriais, inovação e território: abordagem geográfica a partir do centro litoral de Portugal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 24. OECD Oslo Manual. Paris: OECD, 25.

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