ESTRATÉGIA REGIONAL DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE: ATELIÊ DA CULTURA, CRIAÇÃO E MODA
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- Luiz Castel-Branco Cordeiro
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1 ESTRATÉGIA REGIONAL DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE: ATELIÊ DA CULTURA, CRIAÇÃO E MODA ccdr-n.pt/norte2020 4DE JUNHO DE 2013 GUIMARÃES
2 Principais Conceitos A competitividade das regiões deve fundar se nas respetivas características e ativos existentes no seu território, concentrando recursos nos domínios/atividades económicas em que exista ou possa reunir se massa crítica relevante; As regiões têm de reavaliar o seu posicionamento competitivo em função do mercado global e da sua capacidade de afirmação internacional, tendo subjacente o princípio de que it is not possible to excel in everything. Está se em presença de um paradigma de desenvolvimento baseado em regiões e na sua capacidade de se afirmarem, diferenciando se, no mercado internacional. 2
3 Principais Conceitos Escolhas e massa crítica: identificando um conjunto limitado e concreto de prioridades que deverão concentrar a maioria dos recursos financeiros; Variedade relacionada: explorando sinergias intersectoriais, combinando bases cognitivas e produtivas, combinando visões verticais e horizontais; Construção de vantagens competitivas: aproveitando as capacidades de C&T e da economia regional e promovendo processos de articulação, desenvolvendo um mercado tecnológico; Conetividade e clusters: promovendo a conetividade interna e internacional e a variedade relacionada de atividades económicas; Hélice quádrupla: adotando uma perspetiva da inovação colaborativa envolvendo empresas, universidades, instituições e utilizadores. 3
4 Focus Diversificação Fileira Mudança Estrutural Principais Conceitos INOVAÇÃO BASE EMPRESARIAL POLÍTICA PÚBLICA RECURSOS & ATIVOS Inimitabilidade Não transferência UTILIZADORES AVANÇADOS Evolução Tecnológicos Não Tecnológicos Recomposição 4
5 Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação Setor da Economia Área Científica % Agricultura e Pesca 0,9 Ind. Aliment. 3,8 Moda 8.6 Indústrias Florestais 2,4 Fab. Químicos 0,8 Borracha e Plásticos 2,1 Minerais não 1,3 metálicos Metalúrgicas e Prod. 4,3 Metal Máquinas e Equipamentos 3,8 (incluindo Eléctricos e Inf.) Automóveis e 1,6 Componentes Mobiliário e 1,2 colchões Energia 3,6 Construção e Imob. 15,6 Ativ. de inf. e de comunicação Ativ. de consult e cient. 2,1 4,9 Ativ. administrativas 4,3 Saúde e dispositivos Med 7,8 Atividades Criativas 1,8 Ciências Agrárias 2,1 Ciências da Terra da Vida e Ambiente 6,0 Engenharia Civil 4,3 Criativas 5,5 Energia 0,4 Física e Matemática 2,3 Ind. Aliment. 0,5 Moda 0,4 Materiais 0,6 Metalurgia e Mecanica 3,8 Química 3,9 Saúde 15,8 TICE 8,5 1. Análise quantitativa dos recursos e ativos (bases de conhecimento analítico e sintético) e da base empresarial regionais: identificação dos pontos nodais de cruzamento das dimensões do capital humano e das atividade económica mais relevantes. 2. Identificação de recursos e ativos não tecnológicos (base de conhecimento simbólico): identificação de oportunidades de valorização económica de recursos endógenos (ex: mar e vento, condições edafo climáticas, Douro, cultura ) 5
6 Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação 1. Capital Humano Cultura e Criatividade: graduados/ano entre 2000 e 2010 Moda: 259 graduados/ano entre 2000 e 2010 Materiais: 83 graduados/ano entre 2000 e Produção científica Taxas de crescimento assinaláveis (TCMA 2000/ %) Norte Ciências dos Materiais, Engenharia Química 3. Patentes Intensidade muito baixa do esforço de patenteamento Domínios tecnológicos em destaque Mobiliário, Jogos Fonte: FCT,
7 Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação Base empresarial o Predomínio de setores de bens e serviços transacionáveis com baixa e média incorporação em conhecimento o Moda [VAB]: 8,6% o Mobiliário [VAB]: 1,2% o Atividades Criativas [VAB]: 1,8% o Baixa taxa de emprego de doutorados nas empresas (6,5%) (ex: 30% Holanda ou Bélgica) Utilizadores avançados o Experiência e acesso fácil a um conjunto de utilizadores avançados com relevância na definição das tendências de mercado 7
8 Domínio Prioritário: Cultura, Criação e Moda INOVAÇÃO / BASE EMPRESARIAL RACIONAL Exploração das indústrias criativas (sobretudo nas áreas de design e arquitetura), de novos materiais e de tecnologias de produção inovadoras, na criação de novas vantagens competitivas em setores ligados à produção de bens de consumo com uma forte componente de design (design based consumer goods), nomeadamente o têxtil e vestuário, calçado, acessórios, mobiliário, joalharia, etc. BELAS ARTES ARTES DO ESPETÁCUL O MODA ÁUDIO VISUAIS CORTIÇA TICE INDÚSTRIAS CRIATIVAS HABITAT SAÚDE MOBILIÁRIO CONSUMIDORES ARQUITETURA E DESIGN ARTESANATO MARKETING E PUBLICIDADE, DESPORTISTAS HOTELARIA TÊXTIL, VESTUÁRIO, CALÇADO E COURO QUÍMICA MATERIAIS E NANOTECNO LOGIAS SISTEMAS DE SAÚDE RECURSOS & ATIVOS UTILIZADORES AVANÇADOS 8
9 Tendências intrenacionais ESTRATÉGIA REGIONAL DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE Domínio Prioritário: Cultura, Criação e Moda Dos produtos básicos aos produtos especializados: novas fibras especiais e fibras compósitas para produtos inovadores, funcionalização de materiais e processos relacionados, biomateriais, biotecnologias e métodos de transformação ecológica; Novas aplicações têxteis: novos produtos têxteis para melhoria do desempenho, para aplicações técnicas inovadoras e têxteis e vestuário inteligentes; Rumo à personalização: customização em massa de vestuário e moda, novos designs, processos e tecnologias de desenvolvimento de produtos, e processos de gestão integrados do ciclo de qualidade e vida. Era digital: surgimento de novos players, transformação progressiva das cadeias de valor, evolução do comportamento do consumidor e das suas expectativas, experiências digitais e aplicações móveis. 9
10 Objetivos do Ateliê Temático A Estratégia Regional de Especialização Inteligente deve resultar de um processo de co construção com os diferentes atores regionais. Os ateliers são apenas uma etapa inicial de um processo de iteração regional. Os objetivos deste ateliê são: Testar e melhorar o racional do domínio prioritário Conhecer as principais linhas de trabalho das unidades de I&D e as intenções de investimento das empresas, desafiando todos a participarem ativamente na definição da Estratégia Regional de Especialização Inteligente Iniciar um processo de definição de um número restrito de linhas de trabalho e de desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços considerados de maior potencial e prioritários (existência de massa crítica ou wildcards) Identificar as dimensões de intervenção da política pública, construindo se uma análise SWOT e uma matriz de objetivos e metas por domínio Colaborar na definição do espectro e incidência dos instrumentos de política pública 10
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