Teoria de órbitas periódicas no espectro e condutância de grafos quânticos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria de órbitas periódicas no espectro e condutância de grafos quânticos"

Transcrição

1 Teoria de órbitas periódicas no espectro e condutância de grafos quânticos Ricardo Wickert Orientação: Profa. Dra. Sandra D. Prado Programa de Pós-Graduação em Física Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Agosto de 2008

2 Resumo 1 Introdução Motivação Descrição do problema Nossa proposta 2 Caos Caos clássico Caos quântico 3 Grafos Definições Op. de Schrödinger Grafos abertos 4 Exemplo Grafo duplo-degrau

3 Motivação: sistemas mesoscópicos Dispositivos nanométricos: nanotubos, quantum dots, etc. Propriedades tradicionais (clássicas) não se aplicam; surgimento de novos efeitos (quânticos) Fenômenos são ditos Universais. Objetivo: obter bons modelos teóricos.

4 Motivação: sistemas mesoscópicos Dispositivos nanométricos: nanotubos, quantum dots, etc. Propriedades tradicionais (clássicas) não se aplicam; surgimento de novos efeitos (quânticos) Fenômenos são ditos Universais. Objetivo: obter bons modelos teóricos.

5 Motivação: sistemas mesoscópicos Dispositivos nanométricos: nanotubos, quantum dots, etc. Propriedades tradicionais (clássicas) não se aplicam; surgimento de novos efeitos (quânticos) Fenômenos são ditos Universais. Objetivo: obter bons modelos teóricos.

6 Motivação: sistemas mesoscópicos Dispositivos nanométricos: nanotubos, quantum dots, etc. Propriedades tradicionais (clássicas) não se aplicam; surgimento de novos efeitos (quânticos) Fenômenos são ditos Universais. Objetivo: obter bons modelos teóricos.

7 Descrição do problema: o limite semiclássico Conexão: fazer h 0 - o limite semi-clássico. Região de coexistência no limiar clássico/quântico. Porém: Mec. Clássica é não-linear: hipersensibilidade às conds. iniciais. Mec. Quântica: operador de Schrödinger é linear. Como conciliar?

8 Descrição do problema: o limite semiclássico Conexão: fazer h 0 - o limite semi-clássico. Região de coexistência no limiar clássico/quântico. Porém: Mec. Clássica é não-linear: hipersensibilidade às conds. iniciais. Mec. Quântica: operador de Schrödinger é linear. Como conciliar?

9 Descrição do problema: o limite semiclássico Conexão: fazer h 0 - o limite semi-clássico. Região de coexistência no limiar clássico/quântico. Porém: Mec. Clássica é não-linear: hipersensibilidade às conds. iniciais. Mec. Quântica: operador de Schrödinger é linear. Como conciliar?

10 Descrição do problema: o limite semiclássico Conexão: fazer h 0 - o limite semi-clássico. Região de coexistência no limiar clássico/quântico. Porém: Mec. Clássica é não-linear: hipersensibilidade às conds. iniciais. Mec. Quântica: operador de Schrödinger é linear. Como conciliar?

11 Nossa proposta: grafos quânticos Sistemas unidimensionais Fácil implementação numérica Apresentam características típicas de modelos complexos

12 Nossa proposta: grafos quânticos Sistemas unidimensionais Fácil implementação numérica Apresentam características típicas de modelos complexos

13 Nossa proposta: grafos quânticos Sistemas unidimensionais Fácil implementação numérica Apresentam características típicas de modelos complexos

14 Resumo 1 Introdução Motivação Descrição do problema Nossa proposta 2 Caos Caos clássico Caos quântico 3 Grafos Definições Op. de Schrödinger Grafos abertos 4 Exemplo Grafo duplo-degrau

15 Caos clássico: definições Sistema é determinístico δ x(t) e λt δ x(0) : separação exponencial de trajetórias: Conceito de mistura: embaralhamento das trajetórias

16 Caos clássico: definições Sistema é determinístico δ x(t) e λt δ x(0) : separação exponencial de trajetórias: Conceito de mistura: embaralhamento das trajetórias

17 Caos clássico: definições Sistema é determinístico δ x(t) e λt δ x(0) : separação exponencial de trajetórias: Conceito de mistura: embaralhamento das trajetórias

18 Caos clássico: bilhar de três discos Trajetórias próximas se separam. Porém confinadas em região finita do espaço de fase. Entropia topológica: 2 n trajetórias de n colisões.

19 Caos clássico: bilhar de três discos Trajetórias próximas se separam. Porém confinadas em região finita do espaço de fase. Entropia topológica: 2 n trajetórias de n colisões.

20 Caos clássico: bilhar de três discos Trajetórias próximas se separam. Porém confinadas em região finita do espaço de fase. Entropia topológica: 2 n trajetórias de n colisões.

21 Caos quântico: evolução Dois estados Ψ 1 > e Ψ 2 > Operador de evolução temporal U(t, t 0 ) Calculamos a superposição: < Ψ 2 (t) Ψ 1 (t) > = < Ψ 2 (t 0 ) U (t, t 0 )U(t, t 0 ) Ψ 1 (t 0 ) > = < Ψ 2 (t 0 ) Ψ 1 (t 0 ) > = A sobreposição é preservada! Onde está o caos?

22 Caos quântico: evolução Dois estados Ψ 1 > e Ψ 2 > Operador de evolução temporal U(t, t 0 ) Calculamos a superposição: < Ψ 2 (t) Ψ 1 (t) > = < Ψ 2 (t 0 ) U (t, t 0 )U(t, t 0 ) Ψ 1 (t 0 ) > = < Ψ 2 (t 0 ) Ψ 1 (t 0 ) > = A sobreposição é preservada! Onde está o caos?

23 Caos quântico: evolução Dois estados Ψ 1 > e Ψ 2 > Operador de evolução temporal U(t, t 0 ) Calculamos a superposição: < Ψ 2 (t) Ψ 1 (t) > = < Ψ 2 (t 0 ) U (t, t 0 )U(t, t 0 ) Ψ 1 (t 0 ) > = < Ψ 2 (t 0 ) Ψ 1 (t 0 ) > = A sobreposição é preservada! Onde está o caos?

24 Caos quântico: níveis de energia Manifestações indiretas do caos no nível quântico, por exemplo, na distribuição discreta dos níveis de energia Origens: estudo do espectro atômico por Wigner, assumindo matrizes com elementos aleatórios RMT Conjectura BGS: conexão entre sistema quântico com dinâmica clássica caótica e resultados preditos pela RMT

25 Caos quântico: níveis de energia Manifestações indiretas do caos no nível quântico, por exemplo, na distribuição discreta dos níveis de energia Origens: estudo do espectro atômico por Wigner, assumindo matrizes com elementos aleatórios RMT Conjectura BGS: conexão entre sistema quântico com dinâmica clássica caótica e resultados preditos pela RMT

26 Caos quântico: níveis de energia Manifestações indiretas do caos no nível quântico, por exemplo, na distribuição discreta dos níveis de energia Origens: estudo do espectro atômico por Wigner, assumindo matrizes com elementos aleatórios RMT Conjectura BGS: conexão entre sistema quântico com dinâmica clássica caótica e resultados preditos pela RMT

27 Caos quântico: níveis de energia (2) Sistemas com análogo clássico regular: P(X) = e X. Sistemas com análogo clássico caótico: P(X) = π 2 Xe π 4 X 2.

28 Caos quântico: fórmula do traço Fórmula do traço de Gutzwiller: d(e) d(e) + 1 i Re p T p (E)A n p(e)e n» is n n p (E) «ν pπ 2 T p (E) é o período da órbita primitiva p; A n p é o coeficiente de estabilidade da órbita; S n p = p.d q é a ação da órbita p e suas repetições n; e ν p é a fase de Maslov

29 Resumo 1 Introdução Motivação Descrição do problema Nossa proposta 2 Caos Caos clássico Caos quântico 3 Grafos Definições Op. de Schrödinger Grafos abertos 4 Exemplo Grafo duplo-degrau

30 Grafos: definições Grafo G(V, B): V vértices conectados por B elos.

31 Grafos: definições (2) Matriz de conectividade C i,j (V V ): m se i j, i e j conectados por m elos C i,j = C j,i = 2m se i = j e existem m laços no vértice i 0 se não há conexão entre i e j. Métrica: x b = x i,j denota a distância x do vértice i ao longo do elo b. Elo b tem comprimento L b. Comprimentos dos elos são incomensuráveis: mb L b = 0 só possui solução trivial

32 Grafos: eq. de Schrödinger Operador de Schrödinger em um elo b: [ ( ) d 2 H b = i + A b + V b (x b )] dx b Equação de Schrödinger: d 2 dx 2 ψ b(x) = k 2 b ψ b(x), k b = k 2 V b Soluções: ondas planas contra-propagantes: ψ b (x) = a b e ik bx + c b e ik bx

33 Grafos: condições de contorno ψ deve ser contínua e sem fontes ou sumidouros nos vértices: lim xb x i b ψ b (x b ) = φ i, b S (i) d dx b ψ b i = 0, 1 i V

34 Grafos: condições de contorno ψ deve ser contínua e sem fontes ou sumidouros nos vértices: lim xb x i b ψ b (x b ) = φ i, b S (i) d dx b ψ b i = 0, 1 i V

35 Grafos: condições de contorno ψ deve ser contínua e sem fontes ou sumidouros nos vértices: lim xb x i b ψ b (x b ) = φ i, b S (i) d dx b ψ b i = 0, 1 i V

36 Grafos Abertos Adicionamos M ( V ) fios estendendo-se ao infinito: Dada a onda incidente, como encontrar onda espalhada?

37 Grafos Abertos Adicionamos M ( V ) fios estendendo-se ao infinito: Dada a onda incidente, como encontrar onda espalhada?

38 Grafos Abertos (2) As amplitudes no fio e nos elos se relacionam-se conforme: O i a i,j1. a i,jvi = Σ(i) I i c j1,i. c jvi,i Σ (i) = ρ (i) τ (i) j 1. τ (i) j vi τ (i) j 1 τ (i) j vi σ (i) j 1,j 1 σ (i) j 1,j vi..... σ (i) j vi,j 1 σ (i) j vi,j vi ρ (i) : coeficiente de reflexão da onda no fio; : amplitudes de transmissão fio-elo/elo-fio; τ (i) j σ (i) j,j : coeficientes de transmissões entre os elos.

39 Grafos Abertos: matriz de espalhamento c i,j = r,s ( 1 S ) 1 B (k) D (s,j)τ (j) s (i,r),(s,j) I j O i = ρ (i) I i + j τ (i) j c ij onde S B (k) = D(k) R, com D ij,i j (k) = δ i,i δ j,j eik bl b é responsável pelas fases R ji,nm = δ n,i C j,i C i,m σ (i) ji,im introduz as amplitudes

40 Grafos Abertos: matriz de espalhamento (2) Combinando todos os fios, obtemos a matriz V V : S (V ) i,j = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + ( τ (i) r 1 S ) 1 B (k) D (s,j)τ (j) s (i,r),(s,j) τ (i) r ( ) 1 S B n (k) n=0 p T i j B p e i(sp+νp) (i,r),(s,j) D (s,j) τ (j) s = Amplitude de saída em termos da propagação interna.

41 Grafos Abertos: matriz de espalhamento (2) Combinando todos os fios, obtemos a matriz V V : S (V ) i,j = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + ( τ (i) r 1 S ) 1 B (k) D (s,j)τ (j) s (i,r),(s,j) τ (i) r ( ) 1 S B n (k) n=0 p T i j B p e i(sp+νp) (i,r),(s,j) D (s,j) τ (j) s = Amplitude de saída em termos da propagação interna.

42 Grafos Abertos: matriz de espalhamento (2) Combinando todos os fios, obtemos a matriz V V : S (V ) i,j = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + ( τ (i) r 1 S ) 1 B (k) D (s,j)τ (j) s (i,r),(s,j) τ (i) r ( ) 1 S B n (k) n=0 p T i j B p e i(sp+νp) (i,r),(s,j) D (s,j) τ (j) s = Amplitude de saída em termos da propagação interna.

43 Grafos Abertos: matriz de espalhamento (2) Combinando todos os fios, obtemos a matriz V V : S (V ) i,j = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + r,s = δ i,j ρ (i) + ( τ (i) r 1 S ) 1 B (k) D (s,j)τ (j) s (i,r),(s,j) τ (i) r ( ) 1 S B n (k) n=0 p T i j B p e i(sp+νp) (i,r),(s,j) D (s,j) τ (j) s = Amplitude de saída em termos da propagação interna.

44 Resumo 1 Introdução Motivação Descrição do problema Nossa proposta 2 Caos Caos clássico Caos quântico 3 Grafos Definições Op. de Schrödinger Grafos abertos 4 Exemplo Grafo duplo-degrau

45 Grafo duplo-degrau fechado Modelo didático, variação estudada em M. Quântica I. Ray splitting: energias acima do potencial Resolvemos as condições de contorno para encontrar os autovalores a partir das raízes de: tan k 1 L 1 + tan k 2 L 2 = 0 Calculamos a distribuição de primeiros vizinhos (NND) para os primeiros 5 mil autovalores, com L 1 = 3, L 2 = 5, V 1 = 1.0 e V 2 = 2.0.

46 Grafo duplo-degrau fechado Modelo didático, variação estudada em M. Quântica I. Ray splitting: energias acima do potencial Resolvemos as condições de contorno para encontrar os autovalores a partir das raízes de: tan k 1 L 1 + tan k 2 L 2 = 0 Calculamos a distribuição de primeiros vizinhos (NND) para os primeiros 5 mil autovalores, com L 1 = 3, L 2 = 5, V 1 = 1.0 e V 2 = 2.0.

47 Grafo duplo-degrau fechado Modelo didático, variação estudada em M. Quântica I. Ray splitting: energias acima do potencial Resolvemos as condições de contorno para encontrar os autovalores a partir das raízes de: tan k 1 L 1 + tan k 2 L 2 = 0 Calculamos a distribuição de primeiros vizinhos (NND) para os primeiros 5 mil autovalores, com L 1 = 3, L 2 = 5, V 1 = 1.0 e V 2 = 2.0.

48 Grafo duplo-degrau fechado: histograma

49 Grafo duplo-degrau aberto: coef. transmissão Variação aberta para estudar problema de espalhamento Resolvemos as condições de contorno para encontrar o coeficiente t : transmissão do lado direito do potencial t = 8k 1e ik(l 1+L 2 ) k 2 k den den = k 2 1 ei(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k k 2 1 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k k 2 1 ei(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 + e i( e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 + e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 + k 2 1 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k + k +k 2 2 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k k 2 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 1 + k 2 1 ei(k 2L 2 k 1 L 1 ) k + e +e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 k 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 k 2 k 2 2 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 1 + k 1 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k + k 2 1 ei(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 + e

50 Grafo duplo-degrau aberto: coef. transmissão Variação aberta para estudar problema de espalhamento Resolvemos as condições de contorno para encontrar o coeficiente t : transmissão do lado direito do potencial t = 8k 1e ik(l 1+L 2 ) k 2 k den den = k 2 1 ei(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k k 2 1 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k k 2 1 ei(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 + e i( e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 + e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 + k 2 1 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k + k +k 2 2 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k k 2 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 1 + k 2 1 ei(k 2L 2 k 1 L 1 ) k + e +e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 k 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 k 2 k 2 2 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 1 + k 1 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k + k 2 1 ei(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 + e

51 Grafo duplo-degrau aberto: coef. transmissão Variação aberta para estudar problema de espalhamento Resolvemos as condições de contorno para encontrar o coeficiente t : transmissão do lado direito do potencial t = 8k 1e ik(l 1+L 2 ) k 2 k den den = k 2 1 ei(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k k 2 1 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k k 2 1 ei(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 + e i( e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 + e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 + k 2 1 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k + k +k 2 2 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k k 2 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 1 + k 2 1 ei(k 2L 2 k 1 L 1 ) k + e +e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 k 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 k 2 k 2 2 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 1 + k 1 e i(k 2L 2 k 1 L 1 ) k 2 k 2 2 e i(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k + k 2 1 ei(k 2L 2 +k 1 L 1 ) k 2 + e

52 Grafo duplo-degrau aberto: Condutância G = e h tr(t t )

53 Grafo duplo-degrau aberto: transformada de Fourier Órbitas não-newtonianas!

54 Grafo duplo-degrau aberto: fórmula do traço Seguindo o formalismo matricial, obtemos: G(k) = G(k) + 1 2π Re p Bpe ν iν(sp+µp) (2) ν=1 B p = τ (1) 13 σ(3) A 13,31 σ(3) B 13,32 σ(3) C 23,31 σ(3) D 23,32 σ(1) E 31,13 σ(2) F 32,23 τ (2) 32 : coeficientes de reflexão e/ou transmissão entre elos ij e nm no vértice V : variam conforme a energia σ (V ) ij,nm A, B,... F : contadores do número de vezes em que houve reflexão ou transmissão no vértice em questão. G(k) = k 4 : média suave (via ajuste numérico).

55 Grafo duplo-degrau aberto: fórmula do traço Seguindo o formalismo matricial, obtemos: G(k) = G(k) + 1 2π Re p Bpe ν iν(sp+µp) (2) ν=1 B p = τ (1) 13 σ(3) A 13,31 σ(3) B 13,32 σ(3) C 23,31 σ(3) D 23,32 σ(1) E 31,13 σ(2) F 32,23 τ (2) 32 : coeficientes de reflexão e/ou transmissão entre elos ij e nm no vértice V : variam conforme a energia σ (V ) ij,nm A, B,... F : contadores do número de vezes em que houve reflexão ou transmissão no vértice em questão. G(k) = k 4 : média suave (via ajuste numérico).

56 Grafo duplo-degrau aberto: fórmula do traço Seguindo o formalismo matricial, obtemos: G(k) = G(k) + 1 2π Re p Bpe ν iν(sp+µp) (2) ν=1 B p = τ (1) 13 σ(3) A 13,31 σ(3) B 13,32 σ(3) C 23,31 σ(3) D 23,32 σ(1) E 31,13 σ(2) F 32,23 τ (2) 32 : coeficientes de reflexão e/ou transmissão entre elos ij e nm no vértice V : variam conforme a energia σ (V ) ij,nm A, B,... F : contadores do número de vezes em que houve reflexão ou transmissão no vértice em questão. G(k) = k 4 : média suave (via ajuste numérico).

57 Grafo duplo-degrau aberto: fórmula do traço Seguindo o formalismo matricial, obtemos: G(k) = G(k) + 1 2π Re p Bpe ν iν(sp+µp) (2) ν=1 B p = τ (1) 13 σ(3) A 13,31 σ(3) B 13,32 σ(3) C 23,31 σ(3) D 23,32 σ(1) E 31,13 σ(2) F 32,23 τ (2) 32 : coeficientes de reflexão e/ou transmissão entre elos ij e nm no vértice V : variam conforme a energia σ (V ) ij,nm A, B,... F : contadores do número de vezes em que houve reflexão ou transmissão no vértice em questão. G(k) = k 4 : média suave (via ajuste numérico).

58 Grafo duplo-degrau aberto: fórmula do traço (2)

59 Grafo duplo-degrau aberto: fórmula do traço (3)

60 Conclusões Evidência de caos em um modelo unidimensional. Menor esforço numérico Simplificado ao ponto da integrabilidade Conceito de ray splitting Necessidade de incluir órbitas não-newtonianas. Coeficientes r e t dependentes da energia Melhor estudo do limite semiclássico Fórmula do traço não envolve aproximações: exata

61 Conclusões Evidência de caos em um modelo unidimensional. Menor esforço numérico Simplificado ao ponto da integrabilidade Conceito de ray splitting Necessidade de incluir órbitas não-newtonianas. Coeficientes r e t dependentes da energia Melhor estudo do limite semiclássico Fórmula do traço não envolve aproximações: exata

62 Conclusões Evidência de caos em um modelo unidimensional. Menor esforço numérico Simplificado ao ponto da integrabilidade Conceito de ray splitting Necessidade de incluir órbitas não-newtonianas. Coeficientes r e t dependentes da energia Melhor estudo do limite semiclássico Fórmula do traço não envolve aproximações: exata

63 Conclusões Evidência de caos em um modelo unidimensional. Menor esforço numérico Simplificado ao ponto da integrabilidade Conceito de ray splitting Necessidade de incluir órbitas não-newtonianas. Coeficientes r e t dependentes da energia Melhor estudo do limite semiclássico Fórmula do traço não envolve aproximações: exata

64 Conclusões Evidência de caos em um modelo unidimensional. Menor esforço numérico Simplificado ao ponto da integrabilidade Conceito de ray splitting Necessidade de incluir órbitas não-newtonianas. Coeficientes r e t dependentes da energia Melhor estudo do limite semiclássico Fórmula do traço não envolve aproximações: exata

Partícula na Caixa. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

Partícula na Caixa. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Partícula na Caixa Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Caixa unidimensional Caixa tridimensional Degenerescência Partícula no anel (mov. de rotação) Partícula na Caixa Partícula numa caixa unidimensional

Leia mais

ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS

ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS Paulo S. Varoto 7 . - Classificação de Sinais Sinais dinâmicos são geralmente classificados como deterministicos e aleatórios, como mostra a figura abaixo: Periódicos Determinísticos

Leia mais

Universidade de São Paulo em São Carlos Mecânica Quântica Aplicada Prova 1

Universidade de São Paulo em São Carlos Mecânica Quântica Aplicada Prova 1 Universidade de São Paulo em São Carlos 9514 Mecânica Quântica Aplicada Prova 1 Nome: Questão 1: Sistema de dois níveis (3 pontos) Considere um sistema de dois estados 1 e ortonormais H do sistema seja

Leia mais

8/Maio/2015 Aula 19. Aplicações: - nanotecnologias; - microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. 6/Maio/2015 Aula 18

8/Maio/2015 Aula 19. Aplicações: - nanotecnologias; - microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. 6/Maio/2015 Aula 18 6/Maio/2015 Aula 18 Conclusão da aula anterior 3º oscilador harmónico simples 4º barreira de potencial, probabilidade de transmissão. Efeito de túnel quântico: decaimento alfa. 8/Maio/2015 Aula 19 Aplicações:

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF

Dispositivos e Circuitos de RF Dispositivos e Circuitos de RF Prof Daniel Orquiza de Carvalho Análise de Redes de Micro-ondas (Páginas 74 a 88 do Livro texto) Tópicos: Matrizes de Impedância [Z] e Admitância [Y] (cont) Matrizes de Espalhamento

Leia mais

Função de Onda e Equação de Schrödinger

Função de Onda e Equação de Schrödinger 14/08/013 Função de Onda e Equação de Schrödinger Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr A Função de Onda (ψ) A primeira formulação para esta nova interpretação da Mecânica, a Mecânica Quântica, teoria foi proposta

Leia mais

Formalismo de funções de Green em Problemas de Espalhamento

Formalismo de funções de Green em Problemas de Espalhamento Formalismo de funções de Green em Problemas de Espalhamento Lucas Medeiros Cornetta Universidade de São Paulo Instituto de física - IFUSP Conteúdo Introdução e Motivações. Formalismo dependente do tempo:

Leia mais

Teoria de bandas nos sólidos

Teoria de bandas nos sólidos Teoria de bandas nos sólidos Situação: átomos idênticos, distantes níveis de energia desse sistema têm degenerescência de troca dupla. A parte espacial da autofunção eletrônica pode ser uma combinação

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 12. Barreira de potencial, efeito túnel, poço finito, e oscilador harmônico

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 12. Barreira de potencial, efeito túnel, poço finito, e oscilador harmônico UFABC - Física Quântica - Curso 2017.3 Prof. Germán Lugones Aula 12 Barreira de potencial, efeito túnel, poço finito, e oscilador harmônico 1 Barreira de potencial Uma barreira de potencial é descrita

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 11. Soluções da equação de Schrödinger: potencial degrau

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 11. Soluções da equação de Schrödinger: potencial degrau UFABC - Física Quântica - Curso 2017.3 Prof. Germán Lugones Aula 11 Soluções da equação de Schrödinger: potencial degrau 1 Partícula em presença de um potencial degrau Imaginemos um potencial com o perfil

Leia mais

Mecânica Quântica para Sistemas Fechados

Mecânica Quântica para Sistemas Fechados 1 / 21 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Programa de Pós-Graduação em Física Grupo de Teoria da Matéria Condensada Mecânica Quântica para Sistemas Fechados Jonas

Leia mais

6. Mecânica Quântica

6. Mecânica Quântica 6. Mecânica Quântica Sumário A função de onda A equação de Schrödinger Partícula em uma caixa Poço de potencial Barreira de potencial e o efeito túnel Oscilador harmônico A função de onda Ψ descreve uma

Leia mais

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change Físico-Química 01 Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change, 2nd Ed., Oxford, 2014 Prof. Dr. Anselmo E

Leia mais

Teoria de órbitas periódicas no espectro e condutância de grafos quânticos

Teoria de órbitas periódicas no espectro e condutância de grafos quânticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA Programa de Pós-Graduação em Física Teoria de órbitas periódicas no espectro e condutância de grafos quânticos Ricardo Mariense Wickert Dissertação

Leia mais

O poço de potencial finito

O poço de potencial finito O poço de potencial finito A U L A 13 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico ao caso de um potencial V(x) que tem a forma de um poço (tem um valor V 0 para x < -a/ e para x > a/, e um valor 0 para

Leia mais

Estabilização de Sistemas a Excitação Persistente

Estabilização de Sistemas a Excitação Persistente 13 de janeiro de 2014 CMAP, École Polytechnique França Tópicos 1 Introdução Problema de interesse Sistemas a excitação persistente 2 (T, µ)-estabilizador Estabilização com hipóteses espectrais sobre A

Leia mais

FISC TÓPICOS ESPECIAIS DE FÍSICA TEÓRICA (Introdução à Teoria Quântica do Espalhamento)

FISC TÓPICOS ESPECIAIS DE FÍSICA TEÓRICA (Introdução à Teoria Quântica do Espalhamento) FISC-7048 - TÓPICOS ESPECIAIS DE FÍSICA TEÓRICA (Introdução à Teoria Quântica do Espalhamento) Márcio H. F. Bettega Departamento de Física Universidade Federal do Paraná bettega@fisica.ufpr.br Ementa:

Leia mais

MAPEAMENTO DE SÉRIES FINANCEIRAS EM REDES COMPLEXAS

MAPEAMENTO DE SÉRIES FINANCEIRAS EM REDES COMPLEXAS MAPEAMENTO DE SÉRIES FINANCEIRAS EM REDES COMPLEXAS Amanda Leite de Camargo Marcio Eisencraft Universidade Federal do ABC Universidade de São Paulo 27 de outubro de 2015 1 / 31 Sumário 1 Introdução 2 Redes

Leia mais

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento)

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento) CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento) Márcio H. F. Bettega Departamento de Física Universidade Federal do Paraná bettega@fisica.ufpr.br Ementa: Motivação:

Leia mais

6/Maio/2013 Aula 21. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 29/Abr/2013 Aula 20

6/Maio/2013 Aula 21. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 29/Abr/2013 Aula 20 29/Abr/2013 Aula 20 Equação de Schrödinger. Aplicações: 1º partícula numa caixa de potencial 2º partícula num poço de potencial finito 3º oscilador harmónico simples 4º barreira de potencial, probabilidade

Leia mais

4 e 6/Maio/2016 Aulas 17 e 18

4 e 6/Maio/2016 Aulas 17 e 18 9/Abril/016 Aula 16 Princípio de Incerteza de Heisenberg. Probabilidade de encontrar uma partícula numa certa região. Posição média de uma partícula. Partícula numa caixa de potencial: funções de onda

Leia mais

Vibrações Mecânicas. Sistemas Contínuos. DEMEC UFPE Ramiro Willmersdorf

Vibrações Mecânicas. Sistemas Contínuos. DEMEC UFPE Ramiro Willmersdorf Vibrações Mecânicas DEMEC UFPE Ramiro Willmersdorf ramiro@willmersdor.net Sistemas contínuos ou distribuídos Equações diferenciais parciais; Cabos, cordas, vigas, etc.; Membranas, placas, etc; Processo

Leia mais

Quantização. Quantização da energia (Planck, 1900) hc h. Efeito fotoelétrico (Einstein, 1905) Espectros atômicos (linhas discretas) v 2

Quantização. Quantização da energia (Planck, 1900) hc h. Efeito fotoelétrico (Einstein, 1905) Espectros atômicos (linhas discretas) v 2 Mecânica Quântica Quantização e o modelo de Bohr (revisão) Dualidade Onda-Partícula Princípio da Incerteza Equação de Schrödinger Partícula na Caixa Átomo de Hidrogênio Orbitais Atômicos Números Quânticos

Leia mais

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Quântica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Clássica O movimento de uma partícula é governado pela Segunda Lei de Newton:

Leia mais

O poço quadrado finito

O poço quadrado finito O poço quadrado infinito FNC375N: ista 8 5//4. Um próton se encontra num poço infinito de largura. Compute a energia do estado fundamental para (a), nm, o tamanho aproximado de uma molécula, e (b) fm,

Leia mais

Índice. 1. Uma visão histórica. 2. Óptica de raios. 3. Ondas eletromagnéticas

Índice. 1. Uma visão histórica. 2. Óptica de raios. 3. Ondas eletromagnéticas Índice i 1. Uma visão histórica 1.1 Considerações preliminares...1 1.2 Desenvolvimentos iniciais...2 1.3 Óptica ondulatória versus corpuscular...4 1.4 Ressurgimento da teoria ondulatória...6 1.5 Ondas

Leia mais

Tunelamento em Teoria Quântica de Campos

Tunelamento em Teoria Quântica de Campos Tunelamento em Teoria Quântica de Campos Leonardo Peixoto de Moura Orientador: Prof. Dr Gabriel Flores Hidalgo March 29, 2017 Sumário 1 Introdução 2 N-dimensional 3 T.C. 4 Método de Aproximação 5 Método

Leia mais

Aula de Física Atômica e molecular. Operadores em Mecânica Quântica Prof. Vicente

Aula de Física Atômica e molecular. Operadores em Mecânica Quântica Prof. Vicente Aula de Física Atômica e molecular Operadores em Mecânica Quântica Prof. Vicente Definição Seja f uma quantidade física que caracteriza o estado de um sistema quântico. Os valores que uma dada quantidade

Leia mais

Ondas e Dispersão. Seminário de Matemática. Jorge Drumond Silva. Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico.

Ondas e Dispersão. Seminário de Matemática. Jorge Drumond Silva. Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico. Ondas e Dispersão Seminário de Matemática Jorge Drumond Silva Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico jsilva@math.ist.utl.pt 1 Ondas 2 3 4 Ondas de Choque 5 Interacção e Interferência 6 Definição

Leia mais

Representação de Fourier para Sinais 1

Representação de Fourier para Sinais 1 Representação de Fourier para Sinais A representação de Fourier para sinais é realizada através da soma ponderada de funções senoidais complexas. Se este sinal for aplicado a um sistema LTI, a saída do

Leia mais

SUMÁRIO BACKGROUND. Referências 62 MATLAB Seção B: Operações Elementares 62 Problemas 71

SUMÁRIO BACKGROUND. Referências 62 MATLAB Seção B: Operações Elementares 62 Problemas 71 SUMÁRIO BACKGROUND B.l Números Complexos 17 B.l-l Nota Histórica 17 B.I-2 Álgebra de Números Complexos 20 B.2 Senóides 30 B.2-1 Adição de Senóides 31 B.2-2 Senóides em Termos de Exponenciais: A Fórmula

Leia mais

Aula 9 Mais ondas de matéria I. Física Geral F-428

Aula 9 Mais ondas de matéria I. Física Geral F-428 Aula 9 Mais ondas de matéria I Física Geral F-48 Resumo da aula passada: Dualidade onda-partícula e o princípio da complementaridade; Comprimento de onda de de Broglie: = h/p Função de onda (x,y,z,t A

Leia mais

F 789 A - MECÂNICA QUÂNTICA II -Prof. Eduardo Granado - PROVA 1 (01/04/2015) (θ,ϕ), em que u k,l. (r). Nesta equação, E k,l e l (l+1)ħ 2 são os

F 789 A - MECÂNICA QUÂNTICA II -Prof. Eduardo Granado - PROVA 1 (01/04/2015) (θ,ϕ), em que u k,l. (r). Nesta equação, E k,l e l (l+1)ħ 2 são os F 789 A - MECÂNICA QUÂNTICA II -Prof. Eduardo Granado - PROVA 1 (01/04/2015) 1) Considere um sistema de duas partículas de massa m 1 e m 2 que interagem através de um potencial central V(r), onde r é a

Leia mais

Cadeias de Markov em Tempo Continuo

Cadeias de Markov em Tempo Continuo Cadeias de Markov em Tempo Continuo Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 6 Taylor & Karlin 1 / 44 Análogo ao processo

Leia mais

Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional

Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional Caio Vaz Rímoli Resumo: Partículas Livres não relativísticas estão entre os sistemas mais básicos e mais

Leia mais

Óptica Coerência e interferência. Princípio da superposição:

Óptica Coerência e interferência. Princípio da superposição: Princípio da superposição: ET () r = E1() r + E() r + E3()... r - Equações de Maxwell são lineares - Em certos meios o princípio falha meios não-lineares Princípio da superposição: caso de duas ondas planas

Leia mais

ANALISE DE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE AUTOVALORES DEENERGIA EM BILHARES QUÂNTICOS

ANALISE DE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE AUTOVALORES DEENERGIA EM BILHARES QUÂNTICOS ANALISE DE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE AUTOVALORES DEENERGIA EM BILHARES QUÂNTICOS Hudison Loch Haskel (iniciação cientifica voluntaria) e- mail:hudisonhaskel@hotmail.com, Eduardo Vicentini (Orientador)

Leia mais

Análise Espectral de Sinais Caóticos Gerados pelo Mapa de Bernoulli com r Segmentos

Análise Espectral de Sinais Caóticos Gerados pelo Mapa de Bernoulli com r Segmentos Análise Espectral de Sinais Caóticos Gerados pelo Mapa de Bernoulli com r Segmentos Rafael Alves da Costa, Murilo Bellezoni Loiola e Marcio Eisencraft Universidade Federal do ABC Universidade de São Paulo

Leia mais

QuVis: Energy Uncertainty of Quantum States. Responda a todos os 5 challenges

QuVis: Energy Uncertainty of Quantum States. Responda a todos os 5 challenges Praticando sobre E e E = E 2 E 2 QuVis: Energy Uncertainty of Quantum States https://www.st-andrews.ac.uk/physics/quvis/simulations_html5/sims/energyuncertainty/energyuncertainty.html Responda a todos

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares quadrimestre 0 (P-0003D) (HAYKIN, 00, p 9) Use a equação de definição da TF para obter a representação no domínio da

Leia mais

Fis-26 Lista 06 Resolução

Fis-26 Lista 06 Resolução Fis-6 Lista 6 Resolução João Paulo de Andrade Dantas Questão 1. V φ = gλ π K = π λ V φ = g K Sendo esta a velocidade de fase, podemos definir, para cada K, uma frequência ω tal que: V φ = ω K Igualando-se

Leia mais

Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1

Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1 Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1 Introdução Para iniciar a investigação da contribuição eletrônica para as propriedades físicas relevantes, vamos considerar

Leia mais

Rotação de Wick para o tempo Euclideano

Rotação de Wick para o tempo Euclideano Teoria Quântica de Campos I 81 só temos a parte de aniquilação no futuro livre é autovalor de Como verificamos que isto é o mesmo que as condições 75.1. O que ganhamos fazendo de novo este caminho? Para

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P3 25 de novembro de 2014

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P3 25 de novembro de 2014 Física IV - 4320402 Escola Politécnica - 2014 GABARITO DA P3 25 de novembro de 2014 Questão 1 Um elétron em repouso espalha um fóton incidente que possui comprimento de onda λ. Observa-se que o fóton espalhado

Leia mais

Não é permitido nenhum tipo de consulta!

Não é permitido nenhum tipo de consulta! INSTRUÇÕES de PRÊMIO IFT-ICTP PARA JOVENS FÍSICOS Não escreva seu nome em nenhum lugar da prova. Em cada das seis folhas de questões, escreva o número do seu RG. Verifique que você tem as seis folhas de

Leia mais

Processos estocásticos

Processos estocásticos 36341 - Introdução aos Processos Estocásticos Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília Processos estocásticos Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Leia mais

Introdução aos Sinais e Sistemas

Introdução aos Sinais e Sistemas Introdução aos Sinais e Sistemas Edmar José do Nascimento (Análise de Sinais e Sistemas) http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia

Leia mais

Teoria de Grupos e Simetria Cristalina

Teoria de Grupos e Simetria Cristalina Teoria de Grupos e Simetria Cristalina Teorema de Bloch Tiago de Campos Resumo Neste texto serão apresentados conceitos fundamentais para o entendimento de estruturas cristalinas bem como suas simetrias.

Leia mais

No limite. é livre. é livre. Note que a equação 78.1 está na forma:

No limite. é livre. é livre. Note que a equação 78.1 está na forma: Teoria Quântica de Campos I 78 (aqui está a vantagem dos estados coerentes, se tentássemos fazer o mesmo no espaço de Fock apareceriam problemas pois o termo com fontes mistura níveis de Fock diferentes)

Leia mais

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 2

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 2 FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 2 Prof. Iury V. de Bessa Departamento de Eletricidade Faculdade de Tecnologia Universidade Federal do Amazonas Agenda Resposta no espaço de estados Representações

Leia mais

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009 PS Física IV - FAP2204 Escola Politécnica - 2009 GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009 Questão 1 Considere os campos elétrico E = (0,E y,0) e magnético B = (0,0,B z ) onde E y (x,t) = A e a(x ct) e B z

Leia mais

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal:

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal: Tipos de sinal: Tipos de sinal: Determinístico:Sinais determinísticos são aqueles que podem ser perfeitamente reproduzidos caso sejam aplicadas as mesmas condições utilizadas sua geração. Periódico Transiente

Leia mais

Probabilidade de Ruína e Processos de Lévy α-estáveis

Probabilidade de Ruína e Processos de Lévy α-estáveis Apresentação Probabilidade de Ruína e Processos de Lévy α-estáveis Universidade de São Paulo IME - USP 08 de abril, 2010 Apresentação Distribuições Estáveis e Processos de Lévy α-estáveis Convergência

Leia mais

O degrau de potencial. Caso I: energia menor que o degrau

O degrau de potencial. Caso I: energia menor que o degrau O degrau de potencial. Caso I: energia menor que o degrau A U L A 8 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico ao caso de uma partícula quântica que incide sobre um potencial V(x) que tem a forma de um

Leia mais

Não serão aceitas respostas sem justificativa:

Não serão aceitas respostas sem justificativa: Primeira Prova de Conceitos de Mecânica Quântica -(,5) Uma partícula de massa m encontra-se no estado ψ(x,t)= A exp[ω(mx /ħ+it)], onde A e a são constantes reais e positivas. a- Normalize ψ(x,t); b- Calcule

Leia mais

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Mecânica Quântica Spin 1/ e a formulação da M. Q. Parte II A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 10 de Maio de 01 Mais dois postulados, agora

Leia mais

Mecânica Quântica:

Mecânica Quântica: Mecânica Quântica: 2016-2017 5 a Série 1. Considere o movimento de uma partícula, no caso unidimensional, em que esta é sujeita a um potencial que é nulo na região x a e innito em x > a. Num determinado

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 9. Soluções da equação de Schrödinger: partícula numa caixa infinita

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 9. Soluções da equação de Schrödinger: partícula numa caixa infinita UFAB - Física Quântica - urso 017.3 Prof. Germán Lugones Aula 9 Soluções da equação de Schrödinger: partícula numa caixa infinita 1 Dada uma função de energia potencial V(x) que representa um certo sistema,

Leia mais

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA P3 8 de dezembro de 2009

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA P3 8 de dezembro de 2009 P3 Física IV - FAP2204 Escola Politécnica - 2009 GABARITO DA P3 8 de dezembro de 2009 Questão 1 Numaexperiência deespalhamentocompton, umelétrondemassam 0 emrepousoespalha um fóton de comprimento de onda

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 7 SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER INDEPENDENTE DO TEMPO Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 07 SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER

Leia mais

Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera

Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera http://www.fe.up.pt/maspwww Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Gil M. Gonçalves Gil.Goncalves@fe.up.pt 2004/2005 Outline

Leia mais

CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II. q exp( q 2 ) ( 2 π. 2 (2q 2 1) exp( q 2 )

CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II. q exp( q 2 ) ( 2 π. 2 (2q 2 1) exp( q 2 ) CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II 1) Dadas as funções ψ 1 (q) e ψ 2 (q), definidas no intervalo < q < + : ψ 1 (q) = ( 2 π ) 1/2 q exp( q 2 ) Calcule: a) (ψ 1, ψ 2 ); b)

Leia mais

Raios atômicos Física Moderna 2 Aula 6

Raios atômicos Física Moderna 2 Aula 6 Raios atômicos 1 2 8 8 18 18 32 2 Energias de ionização 3 Espectros de R-X A organização da tabela periódica reflete a distribuição dos e - nas camadas mais externas dos átomos. No entanto, é importante

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 4 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Edição de junho de 2014 CAPÍTULO 4 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 4.1- Postulados de

Leia mais

pessoal.utfpr.edu.br/renan

pessoal.utfpr.edu.br/renan Aula 2: Espectro de emissão do hidrogênio: Balmer e Rydberg O átomo de Bohr Princípio da incerteza Partícula na caixa Prof. Renan Borsoi Campos pessoal.utfpr.edu.br/renan O espectro eletromagnético da

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA PR 4 de fevereiro de 2016

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA PR 4 de fevereiro de 2016 Física IV - 43242 Escola Politécnica - 215 GABARITO DA PR 4 de fevereiro de 216 Questão 1 (I) Um farol A emite luz verde de frequência f 1 = 6 1 14 Hz. Outro farol B, em repouso em relação ao farol A,

Leia mais

Métodos Iterativos para a Solução da Equação de Poisson

Métodos Iterativos para a Solução da Equação de Poisson Métodos Iterativos para a Solução da Equação de Poisson Valdirene da Rosa Rocho, Dagoberto Adriano Rizzotto Justo, Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada, PPGMap, UFRGS, 91509-900, Porto Alegre,

Leia mais

Formalismo de Projeção de Feshbach I: Boomerang Model e visão pictórica da Aniquilação

Formalismo de Projeção de Feshbach I: Boomerang Model e visão pictórica da Aniquilação Formalismo de Projeção de Feshbach I: Boomerang Model e visão pictórica da Aniquilação Prof. Sergio d Almeida Sanchez Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná Motivação H C C H ħω = 2216

Leia mais

sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor

sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor A Equação de Calor Uma das EDP s clássica da FísicaF sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor em um corpo sólido. s E uma aplicação mais recente é a que descreve

Leia mais

Difração de elétrons por uma fenda

Difração de elétrons por uma fenda Difração de elétrons por uma fenda Uma introdução à formulação de Feynman da mecânica quântica A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 29 de Março

Leia mais

só temos a parte de aniquilação no futuro Até agora viemos fazendo integrais que tipicamente envolviam exponenciais do tipo:

só temos a parte de aniquilação no futuro Até agora viemos fazendo integrais que tipicamente envolviam exponenciais do tipo: Teoria Quântica de Campos I 38 só temos a parte de aniquilação no futuro livre é autovalor de Como verificamos que isto é o mesmo que as condições 32.1. O que ganhamos fazendo de novo este caminho? Para

Leia mais

Desenvolvimento. Em coordenadas esféricas:

Desenvolvimento. Em coordenadas esféricas: Desenvolvimento Para que possamos resolver a equação da onda em coordenadas esféricas, antes é necessária a dedução do operador Laplaciano nessas coordenadas, portanto temos: Em coordenadas esféricas:

Leia mais

E a proporcionalidade entre os dois vai ser, de novo, a seção de choque: ( eq ) densidade por área

E a proporcionalidade entre os dois vai ser, de novo, a seção de choque: ( eq ) densidade por área Teoria Quântica de Campos I 30 E a proporcionalidade entre os dois vai ser, de novo, a seção de choque: ( unidades de área, consistentemente ) densidade por área ( eq. 30.1 ) velocidade relativa volume

Leia mais

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO 21º POSMEC Simpósio do Programa de Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Mecânica Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica www.posgrad.mecanica.ufu.br SOLUÇÃO

Leia mais

6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF

6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF 6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF O Método de Elementos Finitos é uma técnica de discretização de um problema descrito na Formulação Fraca, na qual o domínio é aproximado por um conjunto de subdomínios

Leia mais

O Modelo de Bose-Hubbard

O Modelo de Bose-Hubbard O Modelo de Bose-Hubbard Alvaro Montaña Guerrero Teoría quântica de muitos corpos Instituto de Física Universidade de São Paulo SP, Brasil 10 de Dezembro de 2015 O Modelo de Bose-Hubbard 1 / 21 Introdução

Leia mais

Escoamento potencial

Escoamento potencial Escoamento potencial J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Escoamento potencial 1 / 26 Sumário 1 Propriedades matemáticas 2 Escoamento potencial bidimensional

Leia mais

UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 2017/2 - Mestrado

UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 2017/2 - Mestrado UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 27/2 - Mestrado A prova é composta de 6 (seis) questões, das quais o candidato

Leia mais

CF372 Mecânica Quântica I Os Postulados da Mecânica Quântica

CF372 Mecânica Quântica I Os Postulados da Mecânica Quântica CF372 Mecânica Quântica I Os Postulados da Mecânica Quântica 1 Introdução. Vamos apresentar nestas notas os postulados da mecânica quântica de acordo com o livro texto. Antes iremos fazer um paralelo entre

Leia mais

3 IMPLEMENTAÇÃO DO ELEMENTO FINITO

3 IMPLEMENTAÇÃO DO ELEMENTO FINITO 3 IMPLEMEAÇÃO DO ELEMEO FIIO este capítulo apresentam-se as considerações mais importantes para a implementação do elemento finito generalizado com funções spline. 3.1. Hipóteses Cinemáticas a formulação

Leia mais

Potenciais cisalhados em mecânica

Potenciais cisalhados em mecânica Potenciais cisalhados em mecânica clássica e mecânica quântica Carlos Farina Instituto de Física - UFRJ Mestrado Profissional em Ensino de Física Instituto de Física - UFRJ (16 de abril de 2013) Roteiro

Leia mais

A barreira de potencial: casos E < V 0

A barreira de potencial: casos E < V 0 A barreira de potencial: casos E < V e E > V A U L A 11 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico ao caso de uma partícula que incide sobre uma barreira de potencial, em que a energia potencial tem um

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Ronaldo Rodrigues Pela Tópicos O problema de 1 elétron O princípio variacional Função de onda tentativa Átomo de H unidimensional Íon H2 + unidimensional Equação

Leia mais

Prefácio 11. Lista de Figuras 15. Lista de Tabelas 19

Prefácio 11. Lista de Figuras 15. Lista de Tabelas 19 Sumário Prefácio 11 Lista de Figuras 15 Lista de Tabelas 19 8 Transformada de Laplace 21 8.1 Definições Iniciais.............................. 21 8.2 Propriedades da Transformada de Laplace................

Leia mais

2 Propagação de ondas elásticas em cilindros

2 Propagação de ondas elásticas em cilindros 2 Propagação de ondas elásticas em cilindros 2.1 Elastodinâmica Linear As equações que governam o movimento de um corpo sólido, elástico e isotrópico são: τ ij,j + ρf i = ρ ü i (2-1) τ ij = λ ε kk δ ij

Leia mais

Sílvia Mara da Costa Campos Victer Concurso: Matemática da Computação UERJ - Friburgo

Sílvia Mara da Costa Campos Victer Concurso: Matemática da Computação UERJ - Friburgo Convolução, Série de Fourier e Transformada de Fourier contínuas Sílvia Mara da Costa Campos Victer Concurso: Matemática da Computação UERJ - Friburgo Tópicos Sinais contínuos no tempo Função impulso Sistema

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA REC 14 de fevereiro de 2019

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA REC 14 de fevereiro de 2019 Física IV - 43304 Escola Politécnica - 018 GABARITO DA REC 14 de fevereiro de 019 Questão 1 Luz monocromática de comprimento de onda λ incide sobre duas fendas idênticas, cujos centros estão separados

Leia mais

Princípios Gerais da Mecânica Quântica

Princípios Gerais da Mecânica Quântica Princípios Gerais da Mecânica Quântica Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias (DFNAE) Instituto de Física Armando Dias Tavares (IFADT) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Leia mais

distribuição perto do pico

distribuição perto do pico Teoria Quântica de Campos I 178 Em espalhamentos relativísticos o mesmo ocorre, as partículas iniciais podem se combinar para formar estados instáveis, que então decaem em outros, por exemplo: Na amplitude

Leia mais

2 Animação com Harmônicos de Variedade

2 Animação com Harmônicos de Variedade 2 Animação com Harmônicos de Variedade Hoje em dia, podemos encontrar vários métodos de visualização de música, porém muito poucos relacionam a música à deformações (ou até movimentos rígidos) de modelos

Leia mais

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento)

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento) CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento) Márcio H. F. Bettega Departamento de Física Universidade Federal do Paraná bettega@fisica.ufpr.br Espalhamento por

Leia mais

V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO

V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

Física Quântica. Aula 6: Operadores, Equação de Schrödinger. Pieter Westera

Física Quântica. Aula 6: Operadores, Equação de Schrödinger. Pieter Westera Física Quântica Aula 6: Operadores, Equação de Schrödinger Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/quantica.html Como determinar a função de onda? Física

Leia mais

Mecânica Quântica:

Mecânica Quântica: Mecânica Quântica: 206-207 a Série. Considere o modelo de Bohr para o átomo de hidrogénio. (vide le Bellac, ex..5.2).. Mostre que o raio de Bohr, o menor raio que verica a condição 2πr = nλ, é dado por

Leia mais

Exame Unificado EUF. 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010

Exame Unificado EUF. 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010 Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010 Instruções: NÃO ESCREVA O SEU NOME NA PROVA. Ela deverá ser identificada apenas através do código (EUFxxx). Esta prova

Leia mais

Exame Unificado EUF. 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010

Exame Unificado EUF. 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010 Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010 Instruções: NÃO ESCREVA O SEU NOME NA PROVA. Ela deverá ser identificada apenas através do código (EUFxxx). Esta prova

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Sinais e Sistemas. A Transformada de Fourier de Tempo Contínuo. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Sinais e Sistemas. A Transformada de Fourier de Tempo Contínuo. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Sinais e Sistemas A Transformada de Fourier de Tempo Contínuo Renato Dourado Maia Universidade Estadual de Montes Claros Engenharia de Sistemas Introdução Nas últimas aulas, desenvolvemos a representação

Leia mais