SINOPSE DAS OFICINAS
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- Domingos Graça Belmonte
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1 SINOPSE DAS OFICINAS Oficina 1: Título: Diversidade de quelônios do sul do Brasil: Distribuição e ameaças Oficineiras: Raíssa Bressan - bióloga, doutoranda em Biologia Animal pela UFRGS, com experiência na área de Zoologia, com ênfase em biologia e conservação de quelônios continentais; e Cariane Trigo - bióloga do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos, do Instituto de Biociências da UFRGS, com experiência na área de Zoologia, com ênfase em biologia e conservação de mamíferos marinhos e tartarugas marinhas. Objetivos da oficina: A oficina abordará as espécies de quelônios de água doce e marinhos que ocorrem na região sul do Brasil, seus padrões de distribuição e principais ameaças à sua conservação. Como será: As atividades serão distribuídas em duas horas de exposição teórica e meia hora de prática, quando os participantes poderão ter contatos com espécimes disponíveis em coleção didática. Material oferecido: Material proveniente da coleção didática do departamento de Zoologia da UFRGS; Material proveniente do Ceclimar; Cópias das chaves dicotômicas utilizadas nas aulas práticas da UFRGS. Apostila com introdução sobre o assunto (a combinar). Oficina 2: Título: Educação ambiental aplicada à conservação de anfíbios Oficineiro: Alexandre Krob (Instituto Curicaca) agrônomo, mestre em Ciências do Solo pela UFRGS, especialista em gestão ambiental pela CDG/FES (Alemanha) e pela JICA (Japão), educador ambiental com práxis em escolas, Unidades de Conservação e na formação de educadores desde Introdução: A educação ambiental é parte da educação e inclui uma prática
2 pedagógica capaz de sensibilizar para às questões ambientais e de provocar uma postura diferente frente aos desafios complexos de nossa sociedade. Muitas vezes reduzida ao informacionismo, à transmissão acrítica de conhecimentos, ao simplismo do faça a sua parte, acaba servindo mais como uma terapia para atores ambientais preocupados do que transformadora de consciências e realidades. Nessa necessidade de agirmos para mudar o mundo como parte integrante que somos da natureza, como seres sociais, como membros de um coletivo maior, sempre é bom trocarmos experiências sobre o fazer. Objetivos da oficina: Provocar algumas reflexões sobre as necessidades da educação ambiental e exercitar algumas dinâmicas que podem ser aplicadas quando o nosso tema gerador é a conservação de anfíbios, répteis e seu habitat. Como será: Um roda de conversa sobre as experiências individuais e coletivas existentes no grupo, seguida de um conjunto de atividades de sensibilização com base nas fontes de inspiração e na prática do Instituto Curicaca. Material oferecido: o que for necessário Material necessário (a ser trazido pelo participante): alegria, dinamismo, sorrisos e muita disposição ao lúdico. Oficina 3: Título: Foto identificação aplicada à herpetologia Oficineiras: Michelle Abadie de Vasconcelos (NuCAR/Instituto Curicaca e UFRGS) - Bióloga com experiência na área de ecologia populacional e conservação de anfíbios anuros. Atualmente é mestranda do PPG Biologia Animal, UFRGS e atua no Núcleo de Conservação de Anfíbios e Répteis do Instituto Curicaca; e Valentina Zaffaroni Caorsi (NuCAR/Instituto Curicaca e UFRGS) - Bióloga com experiência em taxonomia e bioacústica de anfíbios anuros, Mestre pelo PPG Biologia Animal, UFRGS. Atualmente atua no Núcleo de Conservação de Anfíbios e Répteis do Instituto Curicaca. Introdução: Técnicas de marcação e recaptura são ferramentas muito importantes para estudos que visam a conservação da fauna. Entretanto, muitas técnicas são invasivas e podem trazer efeitos negativos para o animal marcado, e, inclusive, interferir nos dados do trabalho. Por isso, é interessante desenvolver
3 técnicas de marcação menos invasivas e ao mesmo tempo acessíveis e de baixo custo. A foto identificação, é uma técnica de marcação que utiliza os padrões de marcas naturais como código individual. Ela vem sendo utilizada em vários grupos de animais e tem demonstrado alta eficácia. Objetivos da oficina: Esta oficina oferece uma abordagem teórica sobre este método (implementação, desenvolvimento do trabalho e análises) feito manualmente pelo pesquisador e com a ajuda de um software (Wild_ID). Como será: A oficina constará de um parte introdutória sobre o assunto, seguida de uma prática utilizando os dois métodos de foto identificação abordados. Material oferecido: Apostila com introdução sobre o assunto. Material necessário (a ser trazido pelo participante): Computador próprio (se possível) e material para anotação. Oficina 4: Título: Modelagem de distribuição geográfica aplicada a conservação da herpetofauna. Oficineiro: Diego Janisch Alvares (UFRGS) Biólogo com experiência nas áreas de taxonomia, distribuição geográfica e conservação da natureza, desenvolvendo projetos ligados a modelagem de distribuição geográfica desde 2008 no laboratório de herpetologia da UFRGS. Atualmente realiza mestrado no Programa de Pós Graduação em Biologia Animal da UFRGS com taxonomia de serpentes. Introdução: Apesar de termos um conhecimento relativamente satisfatório sobre a herpetofauna do sul do Brasil, muitas lacunas sobre os padrões de distribuição das espécies ainda são evidentes. A Modelagem de nicho ecológico vem sendo usada como ferramenta para ajudar a prever a distrição geográfica, efeitos de mudanças climáticas e assim auxiliar no planejamento de ações de conservação. Objetivos da oficina: Explorar aspectos teóricos da modelagem de nicho ecológico, bem como as diferentes fontes de dados e os exemplos aplicados a
4 conservação da herpetofauna. Como será: A oficina será constituída de um apresentação teórica e um exercício prático, utilizando-se projetor multimídia. Material oferecido: Material impresso com instruções para o exercício. Material necessário (a ser trazido pelo participante): Computador próprio (se possível) e material para anotação. Oficina 5: Título: Manejo de Crocodilianos Oficineiro: Fidélis Marra (PUCRS/PPG Zoologia Laboratório de Herpetologia) Biólogo com experiência na área de Zoologia, em estudos de levantamento e monitoramento de répteis. Atualmente trabalha com sistemática de cobras Anomalepididae no doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Zoologia da PUCRS. Introdução: O Brasil é o país com a maior diversidade de crocodilianos do Mundo, com seis espécies pertencentes à família Alligatoridae. Em estudos de monitoramento de fauna o manejo correto dos animais é um princípio básico e importante, tanto para o objetivo do estudo quanto para a segurança dos pesquisadores e dos animais durante o manejo. E, no caso de animais de médio a grande porte e agressivos, como os crocodilianos, a atenção com este princípio básico (o manejo correto) deve ser redobrada. Objetivos da oficina: Informações básicas sobre os crocodilianos que ocorrem no Brasil e instruções para um manejo seguro de crocodilianos, com informações básicas de determinação de espécies, captura, biometria e marcação. Como será: A oficina será dividida entre uma breve teoria e prática, com demonstração de equipamentos e utilização em espécimes taxidermizados oriundos de coleção didática. Duração: 2 h e 30 min. Material oferecido: Material impresso com informações sobre o manejo de crocodilianos. Material necessário (a ser trazido pelo participante): Lápis, borracha, caneta e caderno para anotações.
5 Oficina 6: Título: Prática sobre cantos de anuros Oficineiro: Patrick Colombo (NuCAR/Instituto Curicaca) Biólogo com experiência nas áreas de zoologia, ecologia e conservação da natureza, em levantamentos e monitoramento de anfíbios e em estudos sobre ecologia da defesa química de anuros do gênero Melanophryniscus. Atualmente realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Zoologia da PUCRS e atua no Núcleo de Conservação de Anfíbios e Répteis do Instituto Curicaca. Introdução: Os anuros são popularmente conhecidos por causa do seu canto ou vocalização. A vocalização possui inúmeras finalidades: reprodução (principalmente), defesa de território, intimidação de predadores, alerta sobre predadores próximos, entre outras. Cada espécie possui um canto próprio, o que facilita a identificação de espécies diferentes. A percepção e o conhecimento das vocalizações é uma das ferramentas mais importantes para a realização de uma série de estudos, tanto de cunho acadêmico quanto aplicado. Objetivos da oficina: Trazer noções básicas para percepção e reconhecimento do canto reprodutivo de algumas espécies de anuros que ocorrem no Rio Grande do Sul. Como será: A oficina será constituída de um exercício prático, utilizando-se projetor multimídia. Material oferecido: Material impresso com instruções para o exercício. Material necessário (a ser trazido pelo participante): Lápis, borracha, caneta e caderno para anotações. Oficina 7: Título: Ferramentas para identificação de larvas de anuros. Oficineiro: Leonardo Felipe B. Moreira. Biólogo com experiência nas áreas de ecologia e zoologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Anura, girinos, conservação de espécies em paisagens modificadas, história natural e áreas
6 campestres. Atualmente é candidato a estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Zoologia da PUCRS. Introdução: Apesar de características que os tornam bons modelos para estudos em estruturação de comunidades e monitoramentos de ambientes aquáticos (ocorrência em vários corpos d água, maior abundância e tempo de permanência no habitat reprodutivo que os adultos, distribuição limitada aos corpos d água), girinos são pouco utilizados em estudos de avaliação de impactos em escalas espaciais amplas. A dificuldade de identificação é o principal obstáculo em inventários de anuros e para o desenvolvimento de programas de manejo e conservação. Objetivos da oficina: Apresentar recomendações para coleta e descrição de caracteres morfológicos de girinos. Como será: A oficina será constituída de uma parte teórica sobre ferramentas utilizadas na identificação de girinos e uma parte prática sobre identificação de algumas espécies do RS. Material oferecido: Roteiro para aula prática e livros e artigos sobre girinos em meio digital a ser disponibilizado pelo oficineiro durante a oficina. Material necessário (a ser trazido pelo participante): material para anotações, pen drive para cópia de material que será disponibilizado pelo oficineiro, duas agulhas histológicas e pinças para manuseio de girinos. Oficina 8: Título: Estudo da dieta na Ecologia Trófica de Anuros Oficineiros: Mateus de Oliveira (LEVERT/Unisinos) - Biólogo com experiência nas áreas de zoologia, ecologia e conservação. Atualmente realiza o doutorado no Programa de Pós Graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Nathália Pio (LEVERT/Unisinos) - Graduanda de Biologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, bolsista FAPERGS, com experiência em dieta e comportamento animal. Fernanda Avila (LEVERT/Unisinos) - Graduanda de Biologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, bolsista UNIBIC, com experiência em dieta e comportamento animal. Introdução: As relações tróficas entre os organismos constituem uma linha básica do estudo em ecologia animal. A partir do conhecimento da dieta é
7 possível estabelecer generalizações sobre aspectos ecológicos, bem como particularidades associadas ao uso dos recursos pelas espécies. Além disso, o conhecimento das relações tróficas permite inferir sobre o papel de cada espécie dentro do ecossistema. Objetivos da oficina: Compreender a importância do estudo da dieta para o entendimento da ecologia trófica de anuros, e conhecer os materiais e métodos utilizados, bem como as análises que podem ser empregadas em tal estudo. Como será: A oficina será constituída de uma parte inicial teórica e outra prática com análises de conteúdo estomacal. Duração: 2 h e 30 min (das 18h às 20h30min). Material oferecido: Slides e planilhas das apresentações (por ou PenDrive). Material necessário (a ser trazido pelo participante): Lápis, borracha, caneta, caderno para anotações e/ou um Laptop (caso queiram praticar a análise dos dados).
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