ESCOLA PRÁTICA DE ARTILHARIA

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1 ESCOLA PRÁTICA DE ARTILHARIA a aquisição de objectivos E A ArtilhAriA na vanguarda da tecnologia Boletim de informação e divulgação ano X / II série

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3 Boletim da Escola Prática de Artilharia Ano X / IIª Série Propriedade Escola Prática de Artilharia Director Comandante, COR ART Henrique José Pereira dos Santos Supervisão e Edição 2º Comandante, TCOR ART Carlos Manuel Mendes Dias Redacção e Coordenação Director de Formação, TCOR ART Vitor Hugo Dias de Almeida Colaboração TCOR ART João Luís Morgado Silveira TCOR ART Luís Manuel Garcia de Oliveira TCOR ART Carlos Manuel Branco Valentim TCOR ART Élio Teixeira dos Santos MAJ ART Hélder Pilar Estriga CAP ART Nuno Miguel Lopes Duarte Salvado CAP ART João Paulo Catrola Martins TEN ART Luís Miguel Rebola Mataloto 1SAR ART Paulo Alexandre Costa Lambuzana Capa TCOR ART Joaquim Luís Correia Lopes Grafismo, Paginação e Impressão SecurityPrint-Sociedade de Indústria Gráfica Depósito Legal /04 ISSN Sumário A AQUISIÇÃO DE OBJECTIVOS E A ARTILHARIA NA VANGUARDA DA TECNOLOGIA Editorial 3 Prefácio 5 Servir 7 A Aquisição de Objectivos e a arquitectura ISTAR 9 A Aquisição de Objectivos no HQ NRDC-SP 19 A Aquisição de Objectivos nos Teatros de Operações contemporâneos 23 Equipamento de Observação Avançada de Artilharia: a Observação Avançada no início do III milénio 29 Os Sensores Acústicos de Localização de Armas: nova valência para a Artilharia de Campanha 35 Os UAV e o seu papel na Aquisição de Objectivos 47 Os UAV Tácticos: a procura de uma plataforma para o Exército 62 A EPA no ano de Tiragem 500 Exemplares Periodicidade Anual NOTA: Os artigos desta publicação periódica exprimem apenas a opinião dos seus autores.

4 BRASÃO DE ARMAS DA EPA DESCRIÇÃO HERÁLDICA Escudo: De vermelho, dois canhões antigos de oiro passados em aspa acompanhados de três lucernas flamejantes do mesmo, uma em chefe e uma em cada flanco. Elmo: Militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra. Correia: De vermelho, perfilada de oiro. Paquife e virol: De vermelho e de oiro. Timbre: Uma granada de negro flamejante de vermelho. Condecorações: Circundando o escudo, o Colar do Grau de Comendador da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor; Lealdade e Mérito. Divisa: Num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir MAIS AFINANDO A FAMA PORTUGUESA. Simbologia e alusão das peças: Os canhões são o emblema da Artilharia. As lucernas caracterizam as actividades de ensino da Escola Prática. O vermelho do campo é a cor tradicional da Artilharia. Representação e significado dos metais e Cores O oiro significa poder e fé. O vermelho significa valor, confiança e generosidade. O negro significa firmeza e sabedoria.

5 Editorial A Escola Prática de Artilharia (EPA) tem o grato prazer de dar à estampa mais um número do seu Boletim, este ano subordinado ao tema A Aquisição de Objectivos e a Artilharia na vanguarda da tecnologia. Desta forma, é dada continuidade ao trabalho desenvolvido na Casa-Mãe da Artilharia, não só no âmbito da Formação, sua tarefa nobre e primária, mas particularmente ao estudo e investigação doutrinária, ao desenvolvimento técnico e à discussão de temas da maior importância e actualidade para a nossa Arma. No ano em que celebra o seu 148º aniversário, evocando a efeméride da publicação da Portaria da sua criação em 18 de Março de 1861, a EPA demonstra assim o seu dinamismo, plurivalência, inovação e capacidade de evolução, dando a conhecer a todos os que se interessam pelas temáticas da modernidade, o que de mais recente se tem feito nesta área nobre do saber artilheiro: a aquisição de objectivos. A escolha do tema central deste Boletim é justificada por três razões principais: em primeiro lugar pela sua actualidade, dado que se constitui como uma das temáticas de maior desenvolvimento tecnológico militar na actualidade, como o demonstram alguns dos artigos aqui apresentados; em segundo, porque a Escola de todos os artilheiros portugueses é também o berço e o lar de uma das mais modernas e sofisticadas Unidades do Exército Português, a Bateria de Aquisição de Objectivos (BAO), recentemente criada por despacho de S. Ex.ª o General Chefe do Estado-Maior do Exército; e por fim, mas não menos importante, porque esta é uma das áreas onde toda a comunidade artilheira deposita maiores esperanças de desenvolvimento futuro, através da aquisição de modernos equipamentos de radar, de meteorologia, de topografia, sensores acústicos e veículos aéreos não tripulados (UAV) entre outros, que permitirão manter as nossas Unidades ao nível das suas congéneres aliadas. O Boletim, como ferramenta privilegiada de divulgação do saber artilheiro, apresenta diversos artigos que pretendem abranger aquelas razões. Desde sempre a aquisição de objectivos se constituiu como um dos pilares fundamentais da actuação da Artilharia, pelo que a opção de criar novas valências e de desenvolver as existentes, é certamente a mais adequada, aproveitando um saber fazer resultante da experiência acumulada ao longo de décadas, por diversas gerações de artilheiros. Aos equipamentos e conhecimentos existentes na área da topografia, da meteorologia, da localização de objectivos, do targeting e do Comando e Controlo, vêm agora juntar-se novos desafios, como sejam os decorrentes da aquisição dos UAV e dos sensores acústicos de localização de armas, constituindo uma prova da enorme capacidade de adaptação da Arma e do seu pessoal, baseada em práticas que sempre foram apanágio do elevado tecnicismo dado à formação artilheira. O levantamento da BAO, integrando o conjunto de Forças de Apoio Geral da Força Operacional Permanente do Exército é, sem dúvida, um dos mais importantes desenvolvimentos da Artilharia portuguesa nos últimos anos, na medida em que materializa um nível de ambição elevado, na senda do que foi a criação do Pelotão de Aquisição de Objectivos (PAO), da aquisição do Obús M mm Light Gun ou da implementação do Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC), para só referir alguns dos mais significativos. O empenhamento directo do Comando do Exército, a necessidade de resposta afirmativa aos compromissos internacionais assumidos e a vontade de todos os artilheiros de melhor servir o seu Exército, contribuirão certamente para que este seja mais um desafio a vencer com sucesso. Nos últimos anos o PAO, sedeado na EPA, tem-se constituído como uma das áreas de excelência do desenvolvimento da Artilharia, como o comprovam a sua participação em praticamente todos os exercícios de maior envergadura, a par de inúmeras demonstrações, exposições e actividades de apresentação das capacidades do Exército. A criação da BAO e a sua manutenção nesta Escola, não é mais do que a natural sequência deste esforço de evolução. Para que a sua efectiva implementação se torne uma realidade plena, resta agora materializar as aquisições previstas BOLETIM DA EPA -

6 Editorial no âmbito do reequipamento, associadas às capacidades de Informações, Vigilância, Aquisição de Objectivos e Reconhecimento (ISTAR), como sejam as relativas aos radares de localização de armas, de localização de alvos móveis, à estação meteorológica, aos UAV e aos sensores acústicos. Num outro âmbito, importa igualmente referir o trabalho diversificado e intenso, desenvolvido pela EPA e pelo seu pessoal, ao longo dos últimos meses, incluindo as tarefas de Formação, do cerimonial militar, da actividade operacional, incluindo outras missões de interesse público, para apenas referir as mais significativas. Mas outros desafios se avizinham, de que naturalmente se destacam os relacionados com a excelência da Formação, a revisão de manuais e o desenvolvimento doutrinário, o incremento das capacidades instaladas na componente operacional (não só através da BAO, mas igualmente na Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Intervenção, responsabilidade da EPA), a recuperação de infra-estruturas (eventualmente no âmbito do Programa de Regeneração Urbana da Cidade de Vendas Novas), a comemoração dos 150 anos da criação da Escola, entre tantos outros. Para todos eles esta Unidade continuará a dar o seu melhor, com o envolvimento de todas as suas capacidades e meios, em particular daquele que é, sem dúvida, o seu recurso mais precioso, isto é, o seu elemento humano. Não poderia deixar de mencionar um facto da maior relevância que, embora sem ligação directa à temática deste Boletim, se constitui como um marco da maior importância para todos nós artilheiros: também neste ano se comemora o 50º aniversário da escolha de Santa Bárbara, como Padroeira da Artilharia, o que muito nos orgulha e engrandece, ao mesmo tempo que nos faz reflectir sobre os valores imateriais das nossas tradições e, porque não, apelar à sua protecção, para grandeza da Arma e enobrecimento de todos os seus membros. Cumpre igualmente aqui uma palavra de agradecimento e estímulo a todos os que tornaram este Boletim numa realidade, não só aos seus autores e colaboradores, mas também aos patrocinadores, sem os quais uma vez mais, seria mais difícil a sua concretização. A todos o nosso bem-hajam. Termino com o meu reconhecimento e incentivo a todos quantos, militares e funcionários civis, servem a Artilharia, o Exército e o País na nossa Escola: sem a vossa dedicação, entusiasmo e profissionalismo não seria possível ultrapassar os constrangimentos que a todos nos afectam mas que, por essa mesma razão, se devem constituir como desafios que só as grandes almas são capazes de vencer. Vendas Novas, 04 de Dezembro de 2009 O Comandante Henrique José Pereira dos Santos Coronel de Artilharia - BOLETIM DA EPA

7 prefácio Na passagem de mais um aniversário da Escola Prática de Artilharia (EPA), desejava, em primeiro lugar, deixar uma particular saudação a todos os Oficiais, Sargentos, Praças e Funcionários Civis, que, nesta Unidade, vêm cumprindo a sua missão com competência, rigor e empenhamento, servindo o Exército e o País Para todos, uma palavra de reconhecimento, de estímulo e de confiança pela acção que vêm desenvolvendo em prol da Artilharia, num quadro de crescentes e reconhecidos constrangimentos que afectam a Arma, e que mais não são do que o reflexo das próprias dificuldades que o Exército vem atravessando. Em segundo lugar, felicitava o Comando da Escola por garantir a publicação de mais um número do Boletim da EPA, espaço privilegiado de informação e divulgação das matérias relacionadas com a Artilharia de Campanha (AC), convidando, deste modo, à consequente reflexão e debate sobre os assuntos técnicos da Arma. Na sequência de anteriores edições dedicadas a temas tão oportunos como actuais, casos do Targeting e do Treino e da Simulação na AC, o presente número do Boletim detém-se na problemática da Aquisição de Objectivos, sem dúvida uma das componentes fundamentais do Sistema de Artilharia de Campanha, de crucial importância na localização de objectivos, bem como na regulação dos fogos amigos. É conhecida a forma como os métodos relacionados com a aquisição de objectivos evoluiram de forma decisiva nas últimas décadas, primeiro, através do uso de balões de observação, passando, depois, pela utilização de meios aéreos na 2ª Guerra Mundial e, mais tarde, recorrendo aos sensores infravermelhos, sempre com o objectivo de detectar, identificar e localizar forças e meios inimigos, com a precisão suficiente, tendo em vista a sua neutralização e a consequente protecção das forças amigas. Nos dias de hoje, embora a sua utilização seja limitada, o papel da Artilharia, no quadro da conflitualidade actual, continua, no entanto, a assumir-se como o principal meio de apoio de fogos ao dispôr do Comandante da Força, constituindo-se, deste modo, como um incontornável elemento de dissuasão. Dessa realidade, resulta o esforço que a Artilharia portuguesa vem tentando manter no processo de actualização da componente da Aquisição de Objectivos, facto que se traduziu pela entrada recente ao serviço dos radares de localização de armas e de alvos móveis, bem como pela aquisição duma estação meteorológica e dos equipamentos destinados à modernização das subunidades de topografia. Por sua vez, é amplamente reconhecida a estreita relação existente entre a utilização dos UAV tácticos, com a sua capacidade de ver mais longe, a Aquisição de Objectivos e o Targeting, numa altura em que se assiste ao incremento do seu emprego integrado nos Campos de Batalha modernos, afirmando-se, definitivamente, como uma valência operacional única, em proveito da AC. Nesse sentido, e em consonância com a recente aprovação dos quadros orgânicos da EPA, o Comando da Escola decidiu, em boa hora, inserir no programa das comemorações do dia da Arma uma demonstração de capacidades da Bateria de Aquisição de Objectivos, subunidade vocacionada para garantir o aprontamento de módulos da capacidade ISTAR do Exército, facto que se constitui como uma efectiva mais-valia, que importa destacar. Entretanto, pela primeira vez, foi designada à Artilharia nacional a preparação de uma Força para a OTAN, com a participação de uma Btr AC na NRF 14, facto que se louva e se espera venha a marcar, finalmente, o início de uma tão desejada intervenção das nossas Unidades de Artilharia, no âmbito da segurança cooperativa da OTAN e da União Europeia. Contudo, esta perspectiva deverá obrigar o Exército a ponderar a obtenção dos adequados meios e equipamentos, donde se destaca a aquisição do GAC 155 LW e da Btr AA SHORAD, facto que se constitui como um desígnio incontornável para a modernização da Artilharia portuguesa, bem como para o reforço da credibilidade da participação nacional, no quadro das organizações e alianças de que Portugal faz parte. Trata-se de uma matéria fundamental, obrigando a um processo de tomada de decisão célere e oportuno em sede BOLETIM DA EPA -

8 prefácio de próximas revisões da LPM, na perspectiva de um novo ciclo de renovação da Arma, o qual, seguramente, todos os artilheiros perfilham e anseiam, e que não é mais passível de hesitações e adiamentos. Da minha parte, tudo farei para, em permanência, alertar, esclarecer e sensibilizar as entidades e os órgãos competentes, tendo em vista a obtenção das soluções mais ajustadas, em cada momento, no sentido de procurar garantir, para a Artilharia, os meios e sistemas indispensáveis ao cumprimento das missões que, intrinsecamente, lhe estão associadas. Lisboa, 04 de Dezembro de 2009 O Director Honorário da Arma de Artilharia Joaquim Formeiro Monteiro Tenente-General - BOLETIM DA EPA

9 servir Quinze meses se passaram desde que tive a enorme honra e privilégio de assumir o cargo de Adjunto do Comandante da Escola Prática de Artilharia. Inteiramente preparado para esta difícil, mas gratificante, tarefa? Seria presunção dizer que sim. Mentalmente e em espírito, sim, mas a diversidade e aprendizagem de novas situações, resolução de problemas, aconselhamento consciencioso e acompanhamento diverso, não têm sido fáceis de gerir e tornaram mais difícil aquilo que visto a uma certa distância parecia mais fácil. Do período de desempenho do cargo, guardo gratas recordações das dificuldades e muitos afazeres a que a Escola teve que dar resposta pronta e eficaz, mantendo um elevado grau de operacionalidade e rigor em todas as suas acções, e dos homens e mulheres que aqui servem e que devido ao seu esforço e abnegação, espírito de sacrifício e privações, aceites em consciência e vividos em franca e leal camaradagem tornam tudo possível. Mesmo aquilo que parecia quase impossível. O Comando da Escola está perfeitamente consciente do esforço e elevado empenho de todos. A Escola sempre possuiu um elevado conjunto de insignes Oficiais que a prestigiaram. Hoje, como no passado, os que aqui servem possuem a craveira dos seus antecessores. O seu apoio tem sido fundamental na ligação de todas as categorias e só com uma conjugação de esforços e vontades se conseguiram soluções que em muito contribuíram para levar a bom termo algumas das missões que nos foram atribuídas e a resolução de algumas dificuldades surgidas. Aos Sargentos que tão devotadamente servem na Casa Mãe da Artilharia Portuguesa, como o fizeram ao longo dos tempos os seus e meus ilustres antecessores, o meu mais profundo agradecimento pelo elevado profissionalismo e competência demonstrados nas mais diferentes situações, sabendo prestigiar a categoria a que pertencem. Os tempos correntes assumem contornos difíceis no que respeita a meios, acumulação de tarefas, missões diferenciadas e diversificadas, executadas em tempo escasso, a que se junta a dificuldade de progressão na carreira, sendo estes factos motivo de preocupação de todos. Como em tantas outras circunstâncias passadas em que os Sargentos tiveram que enfrentar adversidades, também a actual categoria saberá dar a resposta que de si se espera: lealdade, profissionalismo e elevada competência, adaptabilidade, espírito de sacrifício e de missão e uma inquestionável vontade de bem servir, tornando-se um exemplo constante para as Praças. Constituindo a base de toda a estrutura, a categoria de Praças tem tido uma evolução qualitativa de extrema importância para o acompanhamento da evolução tecnológica e dos conceitos modernos aplicáveis em situações de conflito. Esta evolução não tem sido acompanhada de uma progressão quantitativa, exigindo um esforço suplementar de todos vós. Os vossos superiores sabem das dificuldades por que passeis, mas tenho a certeza que com camaradagem, empenho e dádiva de todos, será uma certeza o continuar do cumprimento das missões atribuídas à Escola com o mesmo nível de proficiência a que a todos nos habituámos. Como dizia um nosso Cabo Não importa quantos somos, mas sim o que fazemos.um sentido bem-haja pelo vosso esforço. Ainda uma palavra de estima e amizade para todos os Funcionários Civis que aqui servem o Exército e sem os quais seria bem mais difícil a nossa missão. Continuem o vosso imprescindível labor. Finalmente, manifesto a minha convicção que o futuro da nossa Escola será em tudo condizente com os pergaminhos de 148 anos da sua ilustre história, virado para o progresso, inovação tecnológica e saber artilheiro, e garantindo ao meu Comandante todo o empenho e dedicação da Categoria de Sargentos à qual me orgulho de pertencer. Vendas Novas, 04 de Dezembro de 2009 O Adjunto do Comandante Henrique José Rosa de Carvalho SMOR ART BOLETIM DA EPA -

10 Rua S. João de Deus Tel: Mail: Vendas novas - BOLETIM DA EPA

11 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar TCOR ART Élio Teixeira dos Santos 1 1. InTRODuÇÃO 1 Pretende-se com o presente artigo definir e caracterizar a Aquisição de Objectivos, enquanto componente do Sistema de Apoio de Fogos, quer do ponto de vista doutrinário quer do ponto de vista organizacional, e enquadrar a mesma na arquitectura de Informações, Vigilância, Aquisição de Objectivos e Reconhecimento (ISTAR - Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance), do Exército Português. Para tal, o presente artigo aborda numa primeira fase o enquadramento doutrinário nacional, tendo por base o Regulamento de Campanha Informações, ao que se segue a caracterização das Unidades ISTAR e de Aquisição de Objectivos da Força Operacional Permanente do Exército (FOPE), com Figura 1 Sistema ISTAR Fonte: wikileaks.org destaque para o Batalhão ISTAR (BatISTAR) 2 e para a Bateria de Aquisição de Objectivos (BAO), recentemente criados, tendo por finalidade estabelecer as respectivas valências, bem como identificar os contributos da Aquisição de Objectivos para o sistema ISTAR (figura 1). Face à abrangência do tema em assunto, esta reflexão circunscreve-se à caracterização do sistema ISTAR, e da Aquisição de Objectivos em particular, no âmbito do treino e emprego operacional das Brigadas da FOPE do Exército Português. 2. EnquADRAMEnTO DOuTRInÁRIO Tal como definido no Regulamento de Campanha Informações, a arquitectura ISTAR inclui o conjunto de meios de pesquisa e a sua gestão, elementos de análise, utentes do produto e da infra-estrutura SIC 4 que os liga entre si e a todos os níveis de comando (CID, 2007). Ainda de acordo com o mesmo documento, o ISTAR define-se como uma actividade de informações que integra e sincroniza o planeamento e o emprego de sensores e equipamentos e os sistemas de processamento, exploração, Targeting e disseminação, em apoio directo a operações correntes e futuras (CID, 2007). Para tal, e como a própria designação indica, o ISTAR integra sensores e órgãos / Unidades de Informações, Vigilância, Aquisição de Objectivos e Reconhecimento, tendo por objectivo a produção de notícias e informações que respondam às Necessidades de Informação Crítica do Comandante (CCIR - Commander s Critical Information Requirements) 5, essenciais à tomada de decisão. Neste âmbito, releva-se o papel da Aquisição de Objectivos, sendo esta definida como a detecção, identificação e localização de um objectivo, de forma suficientemente detalhada que permita o emprego efectivo de armas de fogos directos e indirectos. A Aquisição de Objectivos localiza forças adversárias com uma precisão suficiente, que 1 Professor da Academia Militar. 2 Quadro Orgânico nº de 18Ago09. Quadro Orgânico nº de 29Jul09. 4 Sistemas de Informação e Comunicações. 5 Questões que dizem respeito ao estado de operacionalidade e capacidades de Forças Amigas, ao estado de operacionalidade, capacidades e intenções do inimigo e características da Área de Operações. BOLETIM DA EPA -

12 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar permite atacá-las com sistemas de armas de fogos directos ou indirectos, proporcionando ainda outros efeitos com o emprego posterior de INFO OPS 6 e da EW 7 (emprego efectivo de sistemas letais e não-letais) (CID, 2007). Concorrentemente, o ISTAR contribui para o processo de Targeting 8, ao fornecer elementos de informação essenciais sobre objectivos, promovendo a sua selecção, a determinação dos efeitos a aplicar (pelo emprego de sistemas de fogo directo ou indirecto, ou de meios não-letais), bem como para a avaliação do resultado do combate. Face à estreita ligação existente entre o ISTAR e o Targeting, os recursos humanos afectos ao ISTAR integram necessariamente qualquer equipa de Targeting que venha a ser constituída. Tal imperativo resulta da necessidade de: - Selecção e coordenação dos sensores e capacidades de pesquisa, aos diferentes níveis de comando, nas fases de planeamento e execução; Figura 2 Sistema de GE Prophet Fonte: - Avaliação dos Danos no Espaço de Batalha (BDA Battlefield Damage Assessment), verificando se os efeitos definidos pelo Comandante da Força foram alcançados, ou atestando a necessidade de novo ataque. Neste âmbito, destaca-se uma vez mais o papel da Aquisição de Objectivos, ao facultar meios de: - Localização oportuna e precisa de forças inimigas (In) assegurando o emprego eficaz dos meios de apoio de fogos disponíveis e contribuindo para a Protecção da Força, ao fornecer dados sobre a ameaça; - Execução da BDA, permitindo a aferição da adequabilidade dos meios de ataque empregues versus efeitos pretendidos. A Aquisição de Objectivos é, pois, parte integrante e fundamental do ISTAR, respondendo inicialmente à necessidade de detecção, identificação e localização precisa e oportuna de objectivos (permitindo posteriormente o seu ataque, de forma eficaz e eficiente, através dos meios de apoio de fogos disponíveis), e posteriormente à necessidade de avaliação dos efeitos obtidos.. A ARquITECTuRA ISTAR no ExéRCITO PORTuguêS O BATALHÃO ISTAR Uma vez exposto o enquadramento doutrinário da arquitectura ISTAR, e da Aquisição de Objectivos em particular, importa agora identificar as Unidades da FOPE que consubstanciam esta arquitectura no Exército Português, bem como as respectivas capacidades. Assim, da análise dos Quadros Orgânicos (QO) em vigor, constata-se que as componentes do sistema ISTAR se encontram materializadas quer ao nível das Brigadas, mais concretamente nas Unidades de manobra de escalão Batalhão, como ainda ao nível das Forças de Apoio Geral (FApGer). Concretizando, e no que às Brigadas diz respeito, podemos identificar as seguintes Unidades/órgãos com capacidades no âmbito da Aquisição de Objectivos: - Nas Brigadas Mecanizada e de Intervenção (BrigMec e BrigInt) Secções de Vigilância do Campo de Batalha (figura ), Pelotões de Reconhecimento ou Exploração, Observadores dos Pelotões de Morteiros Pesados e Secções de Mini UAV, orgânicos das Unidades de manobra de escalão Batalhão e do Esquadrão de Reconhecimento (ERec); Pelotões de Aquisição de Objectivos (PAO) e Secções de Observadores Avançados dos Grupos de Artilharia de Campanha (GAC). 6 Acções coordenadas que visam influenciar os decisores e o processo de decisão do inimigo ou terceiros, em apoio dos nossos objectivos políticos e militares, afectando os seus sistemas de Comando e Controlo (C2) e os seus Sistemas de Informação 7 Electronic Warfare (Guerra Electrónica - GE). 8 Processo de selecção dos objectivos, sua prioritização, e definição dos efeitos a obter sobre os mesmos, tendo em consideração o ambiente operacional e as capacidades (AJP Land Targeting) BOLETIM DA EPA

13 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar - Na Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) Secções de Vigilância do Campo de Batalha (figura ) dos Batalhões de Infantaria Pára-quedista (BIPara); Pelotões de Reconhecimento dos BIPara, ERec e Unidade de Aviação Ligeira do Exército; Observadores Avançados dos Pelotões de Morteiros Médios dos BIPara; PAO e Secções de Observadores Avançados do GAC. Tais meios contribuem para o esforço de pesquisa no âmbito das Informações, bem como para a produção de objectivos, e estão naturalmente vocacionados para o apoio directo às Brigadas, quando empenhadas em treino ou emprego operacional. Cabe às FApGer, através da BAO e do BatISTAR em especial, reforçar Figura Radar de Vigilância do CB Fonte: as Brigadas no âmbito da Aquisição de Objectivos, guarnecendo parte dos respectivos meios orgânicos, bem como providenciar aos Comandantes da Brigadas os meios necessários à obtenção da informação necessária ao planeamento e conduta do combate em profundidade. Deixando para o próximo parágrafo a caracterização da BAO, importa agora proceder à análise do BatISTAR, cujo organigrama se apresenta na figura 4, privilegiando uma vez mais a sua vertente de Aquisição de Objectivos. Legenda: AWL = Acoustic Weapon Locating (Sensores Acústicos de Localização de Armas - SALA) CCS = Companhia de Comando e Serviços C2 = Comando, Controlo GE = Guerra Electrónica OAv = Observação Avançada Recon = Reconhecimento RLA = Radar de Localização de Armas RLAM = Radar de Localização de Alvos Móveis UAV / LAME = Unmanned Aerial Vehicle / Low Altitude Medium Endurance UGS = Unattended Ground Sensor Nota: As subunidades assinaladas a verde são asseguradas pela BAO / FApGer. Figura 4 Organigrama do Batalhão ISTAR Fonte: QO de 18Ago09 BOLETIM DA EPA - 11

14 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar Tal como definido no respectivo QO, cabe ao BatISTAR garantir o levantamento da capacidade ISTAR das Brigadas, de acordo com o treino e emprego operacional determinado superiormente para as Grandes Unidades da FOPE. Conformemente, o BatISTAR apresenta as seguintes possibilidades/capacidades neste âmbito: Integrar e sincronizar o planeamento e a operação de sensores e equipamentos e os sistemas de processamento, exploração, Targeting e disseminação, em apoio directo a uma Brigada nas operações correntes e futuras; Receber, gerir e prioritizar os IR (Information Requirements) 9 em tempo adequado e de modo Figura 5 Sistema ISR Fonte: seguro; Integrar e dirigir o sistema ISR (Intelligence, Surveillance & Reconnaissance) (figura 5) e Aquisição de Objectivos em apoio das operações da Brigada; Integrar e sincronizar os sistemas operativos do Campo de Batalha para a recolha e produção de informação relevante, com vista à elaboração do IPB e facilitando o Processo de Tomada de Decisão; Conduzir toda a tipologia de operações em todo o espectro de operações militares, com relevo para: Conduzir operações ofensivas e defensivas, em todo o tipo terreno e em todas as condições meteorológicas; Assegurar a identificação de alvos móveis e armas; Conduzir operações de estabilização e apoio e outras Operações de Resposta a Crises (CRO); Participar em operações de combate ao terrorismo e de contra-insurreição. Da análise das possibilidades e capacidades do BatISTAR, releva-se a sua organização modular, sendo as suas capacidades gerais, acima expostas, proporcionadas não só pelas suas subunidades orgânicas, mas também, e de modo significativo, por Unidades das FApGer (com relevo para a BAO e para a Companhia de Guerra Electrónica) e das Unidades das Brigadas da FOPE. Especificando, as subunidades do BatISTAR, com valências no domínio da Aquisição de Objectivos, são as que a seguir se indicam: - Companhia de Guerra Electrónica É uma Unidade das FApGer, com capacidade de radiolocalizar emissores rádio de comunicações (HF, VHF e UHF) e de não-comunicações (essencialmente radares), bem como para integrar um Sistema ISTAR. - Pelotão de Reconhecimento Constitui uma Unidade a ceder por uma das Brigadas não empenhadas, em apoio de uma outra Brigada da FOPE, com capacidade para: Localizar, identificar, confirmar e adquirir objectivos, de dia ou de noite, e em quaisquer condições meteorológicas; Empenhar-se sobre forças adversárias, de modo a obter informações relativamente ao seu dispositivo e capacidades; Efectuar Pedidos de Tiro e regular fogos de Artilharia, dentro da sua área de reconhecimento; Reconhecer itinerários e áreas para providenciar informação relativa aos movimentos da força adversária. Inclui a natureza do itinerário e do terreno, o seu estado geral, a localização de obstáculos, habitações, etc; Desenvolver missões de observação e reconhecimento para além da Orla Anterior da Zona de Resistência (FEBA - Forward Edge of the Battle Area) e aquém do apoio dos sistemas de apoio de fogos de Artilharia; 9 Necessidades de Informação: itens de informação relativos às características da Área de Operações e do inimigo, a pesquisar e processar BOLETIM DA EPA

15 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar Adquirir objectivos até aos 24 km e identificá-los até aos 18 km, utilizando sensores montados de dia ou de noite em linha de vista. - Sensores Terrestres não Vigiados (UGS - Unattended Ground Sensor) Estes sensores (figura 6) são orgânicos do BatISTAR, podem ser posicionados no terreno pela guarnição, ou lançados por meio aéreo ou Artilharia, e têm como capacidades: Localizar, classificar, identificar e seguir alvos de modo a permitir a monitorização das actividades em áreas específicas, em apoio do sistema de aviso e alerta, e da elaboração do Estudo do Espaço de Batalha pelas Informações (IPB Intelligence Preparation of the Battlefield); Monitorizar a actividade In em apoio de tarefas como a Protecção da Força, vigilância de itinerários e Aquisição de Objectivos; Detectar viaturas mecanizadas até aos 50 m, viaturas de rodas até aos 250 m e pessoal até aos 75 m. O sistema deve ser capaz de suportar até 64 sensores; Enviar informação, com suficiente detalhe, 15 km para além da linha de vista. - Pelotão de Observadores Avançados Figura 6 Sistema UGS Sentry Fonte: É garantido pelo GAC da Brigada que recebe os meios do BatISTAR, com vista ao respectivo treino ou emprego operacional, tendo como principais capacidades: Integrar forças de manobra amigas; Operar em toda a tipologia de terreno; Providenciar informação precisa sobre a localização de Forças Amigas, evitando o fratricídio; Garantir observação contínua sobre áreas designadas, de modo a garantir uma rápida Aquisição de Objectivos e empenhamento de meios de apoio de fogos navais, aéreos e terrestres. - Pelotão UAV (Low Altitude Medium Endurance - LAME) 10 - Pelotão de Sensores Acústicos de Localização de Armas 10 - Pelotão Radar de Localização de Alvos Móveis 10 - Pelotão Radar de Localização de Armas 10. A AquISIÇÃO DE OBjECTIvOS no ExéRCITO PORTuguêS A BAO a. A Aquisição de Objectivos A Aquisição de Objectivos constitui uma componente essencial do Sistema de Apoio de Fogos (figura 7) que, actuando em conjunto com as restantes componentes (Armas e Munições e Comando, Controlo e Coordenação), proporciona ao Comandante da Força o apoio de fogos necessário ao cumprimento da sua missão. Tal como definido no Manual de Táctica de Artilharia de Campanha a Aquisição de Objectivos constitui «os olhos e os ouvidos» do Sistema de Apoio de Fogos e compreende a detecção, a identificação e a localização de objectivos terrestres In com a oportunidade, o pormenor e a precisão suficientes, para poderem ser batidos eficazmente pelos meios de apoio de fogos disponíveis. A Aquisição de Objectivos visa assim, «produzir» objectivos em proveito dos restantes componentes do Aistema de Apoio de Fogos (EME, 2004). Tendo em vista a produção dos objectivos, e como vimos no parágrafo anterior, os meios afectos à Aquisição de Objectivos encontram-se disseminados pelas Unidades de manobra e Unidades de Apoio de Fogos, respondendo assim às necessidades operacionais dos respectivos escalões. Tais meios poderão, ainda, vir a ser guarnecidos e/ou reforçados com meios das FApGer, caso a Unidade em que estão integrados venha a ser empenhada em treino ou emprego operacional. 10 Orgânico da BAO /FApGer, abordado no parágrafo 4 do presente artigo. BOLETIM DA EPA - 1

16 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar Concretizando, para além das Secções de Observadores Avançados (orgânicas do GAC) distribuídas pelas Companhias, as quais constituem a base do esforço de Aquisição de Objectivos, encontramos igualmente, ao nível dos Batalhões, GAC e ERec, subunidades vocacionadas para a detecção, identificação e localização de objectivos, referidas no parágrafo anterior. É neste contexto que a BAO / FApGer Figura 7 Sistema de Apoio de Fogos assume um papel primordial, ao propiciar os meios orgânicos e/ou de reforço necessários à Aquisição de Objectivos, em apoio às operações das Brigadas da FOPE, pelo que importa proceder à sua análise. b. A Bateria de Aquisição de Objectivos A BAO tem por missão garantir o aprontamento de módulos da capacidade ISTAR do Exército e o levantamento da Célula de Gestão de Sensores do Batalhão ISTAR, tendo o seguinte QO (figura 8): Legenda: Cmd = Comando LAME = Low Altitude Medium Endurance (Baixa Altitude, Autonomia Média) Man = Manutenção Meteo = Meteorologia RLA = Radar de Localização de Armas RLAM = Radar de Localização de Alvos Móveis SALA = Sensores Acústicos de Localização de Armas Top = Topografia UAV = Unmanned Aerial Vehicle (Aeronaves Não-Tripuladas) Figura 8 Organigrama da BAO Fonte: QO de 29Jun09 Este mesmo QO determina que a BAO não possui doutrina associada não tendo por isso emprego operacional como Unidade constituída. O conceito de emprego está associado aos seus módulos de capacidades e à forma como eles se integram nas diversas estruturas ISTAR do Exército. A sua estrutura foi concebida para proporcionar o aprontamento de módulos de capacidades ISTAR do Batalhão ISTAR e Unidades de manobra orgânicas das Brigadas que integram a FOPE e, em caso excepcional, garantir o Pelotão de Aquisição de Objectivos de um Grupo de Artilharia de Campanha quando este é sujeito a treino e emprego operacional de forma isolada. Concretizando, cabe à BAO, sedeada na Escola Prática de Artilharia (EPA), garantir o aprontamento de parte dos meios do BatISTAR [Secção Meteorológica, Pelotão RLA, Pelotão RLAM, Pelotão UAV LAME (figura 9), Pelotão de Sensores Acústicos e Secções de Mini UAV (a atribuir às UEB)], bem como garantir o PAO de um 1 - BOLETIM DA EPA

17 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar GAC quando este é sujeito a treino e emprego operacional de forma isolada. Caracterizando as suas subunidades, há a salientar as seguintes capacidades específicas: (1) Pelotão UAV Este Pelotão UAV dispõe de um sistema móvel de lançamento e de recuperação, com capacidade específica para: Localizar, reconhecer, identificar e seguir veículos ou pessoal durante o dia ou noite, processando as imagens e restante informação fornecida pelos sensores da aeronave (ópticos, infra-vermelhos e multi/espectro); Garantir observação e reconhecimento aéreo contínuo dentro da Área de Operações de uma Brigada, em apoio do sistema de aviso e alerta, bem como para apoiar a elaboração do IPB e o relatório de danos, no âmbito da BDA. Pode, ainda, facultar a aquisição e Figura 9 UAV Hunter regulação de fogos em 24 horas de operação, mantendo um sistema Fonte: UAV pronto; Receber informação e operar de acordo com as regras de gestão do espaço aéreo. As quatro (4) Secções de Mini UAV, por sua vez, destinam-se a equipar as Unidades de manobra de escalão Batalhão (Bat e GCC), bem como o ERec das Brigadas que integram a FOPE. (2) Pelotão RLA Esta subunidade assume a dupla valência de providenciar parte dos meios do BatISTAR e de guarnecer a Secção RLA do PAO (figura 10) de um GAC, quando este é sujeito a treino e emprego operacional de forma isolada. Tem como capacidades específicas: Regular fogos amigos; Determinar com precisão e rapidez a localização dos sistemas de apoio de fogos In (e.g. Artilharia, Morteiros, Foguetes) durante o dia ou noite, em quaisquer condições meteorológicas enfrentando Contra-Medidas Electrónicas; Detectar até 40 Unidades In, até aos 40 km num tempo inferior a 5 segundos em apoio da Aquisição de Objectivos. () Pelotão RLAM Este Pelotão assume igualmente uma dupla valência: prover parte dos meios do BatISTAR e guarnecer a Secção RLAM do PAO de um GAC, quando este é sujeito a treino e emprego operacional de forma isolada. Tem como capacidades específicas: Detectar, localizar e seguir, em linha de vista, pessoal até aos km e viaturas em movimento até aos 24 km durante o dia ou noite, em quaisquer condições meteorológicas enfrentando Contra-Medidas Electrónicas; Monitorizar a actividade In em apoio de tarefas como a Protecção da Força, vigilância de itinerários e Aquisição de Objectivos; Providenciar rapidamente e com precisão informação para apoio da Aquisição de Objectivos; Reforçar rapidamente a capacidade ISTAR das Unidades de manobra. Figura 10 RLA AN/TPQ-6 Fonte: Arquivo da EPA BOLETIM DA EPA - 1

18 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar (4) Pelotão de Sensores Acústicos de Localização de Armas (SALA) Este Pelotão garante o aprontamento de parte dos meios do BatISTAR, tendo como capacidades específicas (figura 11): Detectar, rapidamente e de forma passiva, a localização de Artilharia, Morteiros e grandes eventos acústicos (e.g. rebentamento de explosivos e munições); Controlar 4 conjuntos de sensores de localização acústica, cobrindo uma área de 120 km x 0 km, distinguindo 5 eventos acústicos por segundo em apoio da Aquisição de Objectivos; Localizar e identificar objectivos, durante o dia ou noite, em quaisquer condições meteorológicas; Regular fogos amigos; Integrar-se com o sistema RLA; Reforçar a capacidade ISTAR das Unidades de manobra. Figura 11 Sensor Acústico/Sísmico ETU-II Fonte: COnCLuSõES A Arquitectura ISTAR, enquanto conjunto de meios de pesquisa, processamento e disseminação de informação e de produção de objectivos, estende-se a todos os níveis de comando, compreendendo desde os Observadores Avançados, presentes nas Companhias, até aos sensores remotos e UAV, oriundos do BatISTAR e/ou da BAO, atribuídos em apoio directo ao Comando de uma Brigada quando empenhada. Tais meios asseguram, nas fases de planeamento e execução, a produção de informações essenciais aos processos de Tomada de Decisão e do Targeting, indispensáveis à consecução da missão da Brigada. É neste contexto que se enquadram, quer o BatISTAR, quer a BAO das FApGer. Assim, cabe ao primeiro incrementar as capacidades ISTAR das Brigadas, quando empenhadas, providenciando os módulos de que a mesma necessite para o cumprimento de missões específicas que lhe sejam atribuídas, tais como meios e sensores de GE, UAV e sensores terrestres, entre outros, bem como os respectivos meios/órgãos de Comando e Controlo. Por sua vez, cabe à BAO não só guarnecer os meios do GAC no domínio da Aquisição de Objectivos (garantindo as Secções Radar e de Meteorologia do respectivo PAO), bem como providenciar parte dos meios do BatISTAR, ilustrados na Figura 4 (Pelotão de RLA, Pelotão de RLAM, Pelotão UAV LAME, Pelotão de SALA e Secção de Meteorologia da Célula de Comando e Controlo). Referências Bibliográficas: ARMY British (2007). Field Army ISTAR Handbook, 8 de Junho de 2007 (disponível na Web em wikileaks.org/leak/uk-istar-handbook-2007.pdf. Acedido em 20 de Outubro de 2009). BENNAURO (2008). Elbit supplies F-16I Sufa Simulator to the Israeli Ministry of Defense, 5 de Junho de 2008 (disponível na Web em Acedido em 22 de Outubro de 2009). CID (2007). Regulamento de Campanha Informações, Comando da Instrução e Doutrina, Agosto. - EME (2004). MC Manual de Táctica de Artilharia de Campanha, Estado-Maior do Exército, Novembro de EME (2009). Quadro Orgânico nº do Batalhão ISTAR (Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance) das Forças de Apoio Geral, aprovado por despacho do 18Ago09 do Exmo. GEN CEME, Estado-Maior do Exército, Lisboa. 1 - BOLETIM DA EPA

19 a aquisição de objectivos E a arquitectura istar EME (2009). Quadro Orgânico nº da Bateria de Aquisição de Objectivos das Forças de Apoio Geral, aprovado por despacho do 29Jul09 do Exmo. GEN CEME, Estado-Maior do Exército. HERNDON, VA. (2009). Hunter Unmanned Air System Successfully Completes GPS-guided Viper Strike Testing, 1 de Setembro de 2009 (disponível na Web em Acedido em 22 de Outubro de 2009). L- Communications Corporation. Encoder-Transmitter Unit Version II (ETU-II) (disponível na Web em Acedido em 20 de Outubro de 2009). MCHALE, JOHN (2002). Army unveils new SIGINT electronics, Julho de 2002 (disponível na Web em articles/article_display.cfm? Section=ARCHI&C=News&ARTICLE_ID=148185& KEYWORDS=signals%20intelligence&p=2. Acedido em 20 de Outubro de 2009). RADAR BASICS. BOR-A 550 (disponível na Web em en.html. Acedido em 20 de Outubro de 2009). TRIDENT (2009). Sentry Unattended Ground Sensor Node (disponível na Web em surveillance-sentry.htm. Acedido em 22 de Outubro de 2009). PUB BOLETIM DA EPA - 1

20 1 - BOLETIM DA EPA

21 a aquisição de objectivos no hq nrdc-sp TCOR ART João Luís Morgado Silveira 1 1. InTRODuÇÃO 1 Pretende-se com este artigo dar a conhecer a aplicação do conceito Aquisição de Objectivos ao nível do Comando de uma Força Terrestre, e não descrever a actividade Aquisição de Objectivos ao nível táctico das Unidades de manobra. Apesar de existir este conceito ao nível do Comando de uma Força Terrestre, no entanto, o mesmo é integrado num outro mais vasto, designado por Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance (ISTAR 2 ). Através da aplicação e da utilização dos meios ISTAR, o Comando de uma Força Terrestre poderá contribuir para reforçar a capacidade Aquisição de Objectivos ao nível táctico. Assim, iremos debruçar-nos sobre as características deste Comando NATO, sobre os meios de Aquisição de Objectivos ao dispor do Comandante, a integração deste conceito no processo de Targeting e, por fim, tecer algumas considerações finais. 2. Headquarters NatO rapid deployable COrps - spain O Headquarters NATO Rapid Deployable Corps Spain, designado por HQ NRDC-SP (figura 1) é o Quartel- General (QG) Terrestre de Alta Disponibilidade de Valência, cedido pelo Governo de Espanha à estrutura de forças da NATO no ano de 2000, tendo atingido a sua capacidade operacional plena em Novembro de Sendo um QG de nível Corpo de Exército, dispõe de condições para comandar operações como Comando da Componente Terrestre, como Comando de uma NATO Response Force 3 e como Comando de uma Força Europeia, nomeadamente o European Union Battlegroup. Em termos de forças, este Comando conta com forças orgânicas, dedicadas e afiliadas do Exército Espanhol, fazendo ainda parte das forças afiliadas uma Brigada Mecanizada, da Grécia, e a nossa Brigada Mecanizada, perfazendo um total de cerca de militares. Figura 1 - Quadro orgânico do HQ NRDC-SP 1 G2 Targeting Cell Chief NRDC-SP 2 Informações, Vigilância, Aquisição de Objectivos e Reconhecimento. Foi certificado como Comando das NRF s 5 e 12, em 2004 e 2008, respectivamente. Em 2005 comandou a primeira e única operação NRF - Land com 1200 militares no terreno em apoio às vítimas do terramoto que ocorreu no Paquistão em 8 de Outubro de BOLETIM DA EPA - 1

22 a aquisição de objectivos no hq nrdc-sp. MEIOS DE AquISIÇÃO DE OBjECTIvOS no Hq nrdc-sp Para além dos meios de Aquisição de Objectivos, das forças de manobra dedicadas e afiliadas ao HQ NRDC- SP, este Comando conta, ainda, com os meios orgânicos do Batalhão ISTAR do Regimento de Informações do Exército Espanhol. Organicamente, o Batalhão ISTAR conta com equipas HUMINT, equipas de Contra-Informações (CI), Patrulhas de Reconhecimento de Longo Raio de Acção (LRRP) e com um módulo UAV 4. Com estes meios, que se encontram ao dispor do Comandante do HQ NRDC-SP, o Batalhão ISTAR pode apoiar as Unidades sob seu comando (figura 2). Figura 2 - Quadro orgânico do Batalhão ISTAR Quando os meios ao dispor do Comandante do HQ NRDC-SP são considerados insuficientes em termos de Aquisição de Objectivos, este pode solicitar apoio adicional ao escalão superior, designadamente ao Joint Force Command ( JFC) ou ao Joint Command ( JC). O pedido de apoio adicional será enviado diariamente ao JDARB 5 pelo DARB 6 e visa apresentar as novas prioridades do HQ NRDC-SP, e solicitar apoio ao ACC (Comando da Componente Aérea), ao SOCC (Comando da Componente de Operações Especiais) e ao MCC (Comando da Componente Naval), quando necessário. Para além do referido, em termos de meios de Aquisição de Objectivos resta, ainda, salientar a actividade que é desenvolvida pela Célula de Contra-Informações, da Repartição de Informações, como meio de Aquisição de Objectivos, nomeadamente na localização e identificação de indivíduos (líderes políticos, religiosos, militares, etc.), especialmente em ambiente de contra-insurreição. Como exemplo de um Plano de pesquisa/aquisição de Objectivos, no HQ NRDC-SP, apresenta-se o quadro seguinte (figura ) de onde se destacam os meios do ACC, do MCC e do SOCC em apoio deste Comando, e as equipas UAV, Humint e Patrulhas de Reconhecimento do Batalhão ISTAR. Neste quadro, também se pode observar a integração dos meios do Batalhão de Guerra Electrónica e do Batalhão de Aquisição de Objectivos, da Brigada de Artilharia, nomeadamente os seus UAV s. Figura - Plano de pesquisa/target Acquisition 4 Unmanned Aerial Vehicles (Veículo Aéreo Não Tripulado). 5 Joint Daily Asset Reconnaissance Board (Grupo de trabalho ao nível do Comando Conjunto responsável pela gestão dos seus meios de pesquisa/aquisição de objectivos). 6 Daily Asset Reconnaissance Board (Grupo de trabalho ao nível da Componente Terrestre responsável pela gestão dos seus meios de pesquisa/aquisição de Objectivos) BOLETIM DA EPA

23 a aquisição de objectivos no hq nrdc-sp. A AquISIÇÃO DE OBjECTIvOS no PROCESSO targeting AO nível DA COMPOnEnTE TERRESTRE Sendo o Targeting o processo de selecção e de definição de prioridades entre objectivos, e de identificação da resposta mais adequada sobre os mesmos, de acordo com os requisitos operacionais e as capacidades dos sistemas disponíveis (figura 4), o mesmo inicia-se com a recepção das orientações para o Targeting, na Directiva Inicial do Comandante, e após a aprovação dos Target Sets 7, pelo Concelho do Atlântico Norte (NAC). Assim, durante o Intelligence Preparation of the Battlefield (IPB) todos os meios ao dispor das Informações serão direccionados com vista ao levantamento de uma base de dados com todos os objectivos 8 dentro da área de operações, tendo como limitação os Target Sets definidos pelo NAC. Como resultado deste IPB, destaca-se o papel da Célula G2 Targeting, responsável pela elaboração da High Value Targets List (Lista de Objectivos de Elevado Valor) e das Nominate Area of Interest (Áreas Designadas de Interesse). Após o jogo da guerra, o IPB irá, ainda, integrar as Target Areas of Interest (Áreas de Objectivos de Interesse) como trabalho realizado pelos Targeteers. Salienta-se que estamos na presença de um processo contínuo durante a operação e que não termina no final do Processo de Planeamento Operacional (Operational Planning Process). Após o início da operação e de acordo com a lista de objectivos aprovada (objectivos remuneradores) e com a prioridade dos objectivos da Componente Terrestre, os meios de Aquisição de Objectivos ao dispor da Componente serão direccionados no sentido de localizar e monitorizar os objectivos, e actualizar o IPB. Deste modo, diariamente é discutido no Corps Targeting Element 9 e no Information Operations Working Group 10 a lista de objectivos e suas prioridades, para que o representante deste grupo de trabalho, no DARB, possa apresentar as novas necessidades em termos de pesquisa/aquisição de Objectivos. Se ao nível da Componente Terrestre não houver meios suficientes para a Aquisição dos Objectivos o nosso representante no escalão superior JDARB apresentará as nossas necessidades e prioridades. Para além deste processo, relembra-se também a necessidade de desviar meios de Aquisição de Objectivos da Componente Terrestre, ou do escalão superior, para o ciclo dos Time-Sensitive Targets (objectivos de oportunidade) e Dynamic Targets (objectivos inopinados), sem o qual estes objectivos deixariam de perder o seu grau de prioridade e de oportunidade. Figura 4 - Processo Targeting na Componente Terrestre 7 É definido como Target Sets um conjunto de categorias de objectivos (exemplo: Target Set - linha de comunicações (inclui pontes, estradas, etc.). Categorias de objectivos são definidos como um conjunto de objectivos que servem a mesma finalidade/funcionalidade (exemplo: pontes, estradas, políticos, etc.) 8 Esta lista contém todo o tipo de objectivos a serem batidos por meios letais, meios não-letais, objectivos proibidos e objectivos restritivos. 9 É o grupo de trabalho responsável pela análise dos objectivos a serem batidos por meios letais. É no âmbito deste grupo de trabalho que o G2 Targeting apresenta os HVT para serem aprovados como High Payoff Targets (objectivos remuneradores) e integrados na lista de objectivos da Componente Terrrestre (Target Nomination List). 10 É o grupo de trabalho que trata de todos os objectivos a serem batidos por meios não-letais (exemplos de meios aos dispor do HQ NRDC-SP: guerra electrónica, operações de informação, informação pública e operações psicológias). BOLETIM DA EPA - 21

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