ORIENTAÇÃO TÉCNICA: ADAPTAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR PARA O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
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- Aline Galindo Cipriano
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1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA: ADAPTAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR PARA O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
2 EDUCAÇÃO ESPECIAL LDB 9394/96 art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
3 FUNDAMENTOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL art. 208 ESTADUAL art. 239 LDB 9394/96 Art. 58 DELIBERAÇÃO CEE Nº 05/00 Art. 4º RESOLUÇÃO 11/2008 Art. 2º Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino... A modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. O atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser feito nas classes comuns das escolas em todos os níveis de ensino. Os alunos com necessidades educacionais especiais, ingressantes na 1ª série do ensino fundamental ou que venham transferidos para qualquer série ou etapa do ensino fundamental e médio, serão matriculados, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular, excetuando-se os casos, cuja situação específica, não permita sua inclusão direta nessas classes.
4 VÍDEO: VISÃO HISTÓRICA DA DEFICIÊNCIA
5 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento AAIDD, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.
6 Isto significa que a pessoa com Deficiência Intelectual apresenta dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.
7 A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento.
8 Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes, não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência.
9 PRINCIPAIS CAUSAS Os fatores de risco e causas que podem levar à Deficiência Intelectual podem ocorrer em três fases: pré-natais, perinatais e pós-natais.
10 PRÉ-NATAIS Fatores que incidem desde o momento da concepção do bebê até o início do trabalho de parto: Fatores genéticos Alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais) - provocam Síndrome de Down, entre outras. Alterações gênicas (erros inatos do metabolismo): que provocam Fenilcetonúria, entre outras. Fatores que afetam o complexo materno-fetal Tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos teratogênicos (capazes de provocar danos nos embriões e fetos). Doenças maternas crônicas ou gestacionais (como diabetes mellitus). Doenças infecciosas na mãe, que podem comprometer o feto: sífilis, rubéola, toxoplasmose. Desnutrição materna.
11 PERINATAIS Fatores que incidem do início do trabalho de parto até o 30.º dia de vida do bebê: Hipóxia ou anoxia (oxigenação cerebral insuficiente). Prematuridade e baixo peso: Pequeno para Idade Gestacional (PIG). Icterícia grave do recém-nascido (kernicterus).
12 PÓS-NATAIS Fatores que incidem do 30.º dia de vida do bebê até o final da adolescência: Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global. Infecções: meningites, sarampo. Intoxicações exógenas: envenenamentos provocados por remédios, inseticidas, produtos químicos como chumbo, mercúrio etc. Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas etc.
13 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL X DOENÇA MENTAL Muita gente confunde Deficiência Intelectual e doença mental, mas é importante esclarecer que são duas coisas bem diferentes. Na Deficiência Intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive. A Deficiência Intelectual é um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, e que prejudica suas habilidades adaptativas.
14 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL X DOENÇA MENTAL A doença mental engloba uma série de condições que causam alteração de humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na sociedade. Essas alterações acontecem na mente da pessoa e causam uma alteração na sua percepção da realidade. Doença mental é uma doença psiquiátrica, que deve ser tratada por profissional da área, com uso de medicamentos específicos para cada situação.
15 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Dificuldades na aprendizagem dos conceitos abstratos, na atenção e concentração; Incapacidade de generalizar, organizar, classificar, analisar e discriminar; Área atingida: CORTÉX PRÉ-FRONTAL sérios comprometimentos funcionais na estrutura do cérebro.
16 OFICINA: ADAPTAÇÃO CURRICULAR 4 grupos divididos pelas seguintes disciplinas: LINGUA PORTUGUESA GEOGRAFIA CIÊNCIAS/ BIOLOGIA HISTÓRIA Adaptar uma sequência didática para um aluno com Deficiência Intelectual.
17 CURRÍCULO: É um projeto que orienta as atividades escolares proporcionando guias de ações úteis para o professor.
18 ADAPTAÇÃO CURRICULAR É conjunto de modificações necessárias seja nos: objetivos, conteúdos, metodologia, atividades e avaliações, para atender as dificuldades no princípio da individualização.
19 ADAPTAÇÕES CURRICULARES - São possibilidades educacionais que auxiliam os professores frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. - Torna o currículo regular apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação. - Implicam no planejamento pedagógico e em ações docentes fundamentadas em critérios que definam: * Formas de organização do ensino dando maior eficiência ao processo de aprendizagem; * O que o aluno deve aprender; * Como e quando aprender; * Como e quando avaliar o aluno.
20 ADAPTAÇÕES CURRICULARES MENOS SIGNIFICATIVAS: CONSTITUEM MODIFICAÇÕES MENORES NO CURRÍCULO E SÃO REALIZADAS PELO PROFESSOR Pequeno Porte
21 ADAPTAÇÕES CURRICULARES A maior parte das adaptações curriculares realizadas na escola é considerada menos significativa, porque constituem modificações menores no currículo regular e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes e constituem pequenos ajustes dentro do contexto normal de sala de aula.
22 ADAPTAÇÕES CURRICULARES ADAPTAÇÕES NÃO SIGNIFICATIVAS DO CURRÍCULO: Organizativas (organização de agrupamentos, didática, espaço) Objetivos e conteúdos ( priorização de áreas, conteúdos, sequenciação e eliminação de conteúdos secundários) Procedimentos didáticos e nas atividades (modificação de procedimentos, atividades alternativas, complementares, nível de complexidade e sequenciação facilitando plano de ação, adaptação de materiais e seleção de materiais previstos) Avaliativas (adaptação dos instrumentos, modificação técnica) Temporalidade (modificação de determinados objetivos e conteúdos)
23 ADAPTAÇÕES CURRICULARES SIGNIFICATIVAS: ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS QUANDO OS ALUNOS APRESENTAM SÉRIAS DIFICULDADES PARA APRENDER Grande Porte
24 Dicas para trabalhar com os alunos com deficiência intelectual * Posicionar o aluno de forma que possa obter a atenção do professor; * Estimular o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal; * Encorajar a ocorrência de interações e o estabelecimento de relações com o ambiente físico e de relações sociais estáveis; * Identificar e oferecer o suporte de que a criança necessita para frequentar os espaços comuns que constituem a comunidade em que vive; * Envolver todos da comunidade para despertar o envolvimento e a responsabilidade tratando o aluno de forma natural; * Discussão nos ATPC s para melhor conhecer os alunos estudando possibilidades de adaptação curricular.
25 ATENDENDO AO ALUNO COM DI Cadastro CIE/ PRODESP; Encaminhamento para atendimento nas Salas de Recursos; Encaminhamento para avaliação nas SRs; Termo de Compromisso; Avaliação Pedagógica (Anexo I Resolução SE 11/2008); Livro: Deficiência Intelectual: Realidade e Ação (Distribuído em 12/2012 para todas as Unidades Escolares) E mail PCNP: valeska.especial@hotmail.com E mail NP: dedianpe@see.sp.gov.br
26 SAPES 2013 ESCOLA ÁREA TURNO 1 - Anecondes A. Ferreira DI Manhã (Profª Vera) Tarde (Profª Ivone) 2 - Augusto de O. Jordão DI Manhã (Profª Adriana) Tarde (Profª Camila) 3 - Gregório Bezerra DI Manhã (Profª Juçara) Tarde (Profº Renato) 4 - Homero Silva DI Manhã (Profª Patricia) Tarde (Profª Sônia Carla) 5 - Lydes Rachel DI Manhã (Profª Cida) Tarde (Profª Andréia) 6 - Nicéia A. Ferrari DA Manhã (Profª Teresa) Tarde (Profª Neliane) 7 - Olga Fonseca DI Manhã (Profª Paula) Tarde (Profª Cintia) 8 - Orígenes Lessa DI Manhã (Profª Joana) Tarde (Profª Aline) 9 - Riolando Canno DI Manhã (Profª Marleide) Tarde (Profª Anna) 10 Jardim Arco Íris DI Processo de abertura em Andamento (análise SEE / CAPE)
27 Não existe uma forma única de aprender. Há diferenças também em como cada um percebe o mundo e elabora os conhecimentos. Um bom professor sabe identificar as peculiaridades, do processo de aprendizagem de cada aluno e selecionar as estratégias pedagógicas mais eficientes para cada pessoa.
28 A educação Inclusiva preconiza a elaboração de planos individualizados de ensino para todos os alunos de forma a personalizar estratégias, materiais e conteúdo pedagógico pelo professor em conjunto com a equipe pedagógica da escola. São Paulo (Estado).Ministério Público Guia Prático: o direito de todos à educação: diálogo com os Promotores de Justiça do Estado de São Paulo/ Ministério Público do Estado de São Paulo. - São Paulo: MP-SP, 2011.
29 VÍDEO: DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR
30 PARA O PRÓXIMO ENCONTRO... Apresentar duas adaptações curriculares, das disciplinas de língua portuguesa e matemática, elaboradas para alunos com DI da própria escola matriculado em sala regular, sendo: 1 - Adaptação Significativa e/ou grande porte (língua portuguesa e matemática) 2 - Menos significativa e/ou pequeno porte (língua portuguesa e matemática)
31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília: MEC, Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 11, de Dispõe sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas. ctual/paginas/o-que-e.aspx. Acesso em 15/03/2013.
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