Formulário de Referência 2010

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1 Data base: 31 de dezembro de 2009 Data de preenchimento: 30 de junho de 2010 Conforme Anexo 24 à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) nº. 480 de 7 de dezembro de 2009 ( Instrução CVM 480 ) COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA MG Identificação Sede Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG, sociedade de economia mista por ações, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE , registrada como companhia aberta perante a CVM sob o nº A sede da Companhia está localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Mar de Espanha, 525, CEP Data de registro da Companhia na 17 de setembro de CVM como companhia aberta Diretoria de Relações com Investidores A Diretoria de Relações com Investidores da Companhia está localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Mar de Espanha, 525, CEP A responsável por essa diretoria é a Sra. Paula Vasques Bittencourt. O telefone do Departamento de Relações com Investidores é (55**31) , o fax é (55**31) e o é ri@copasa.com.br. Auditores Independentes da Companhia Ernst & Young Auditores Independentes, localizada na Rua Paraíba, º Andar - Funcionários CEP: Belo Horizonte MG. Acionista Controlador Estado de Minas Gerais Títulos e Valores Mobiliários Emitidos Ações ordinárias listadas na BM&FBovespa S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Nos Mercados Domésticos e Internacional Futuros ( BM&FBovespa ) sob o símbolo CSMG3. Para informações adicionais ver a seção 18 Valores Mobiliários deste Formulário de Referência. Jornais nos quais a Companhia Realiza publicação de informações Website Atendimento aos acionistas Informações Adicionais As publicações determinadas pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada ( Lei das Sociedades por Ações ), são realizadas no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, no jornal Estado de Minas Gerais e no jornal Valor Econômico. O website da Companhia é As informações constantes da página na rede mundial de computadores (website na Internet) da Companhia não são parte integrante deste Formulário de Referência. O atendimento aos acionistas da Companhia é efetuado pelo Banco do Brasil. Avenida Afonso Pena, 1964, 1º andar, Centro, Belo Horizonte, MG, Brasil, CEP , Telefone (031) , Fax (021) , aescriturais@bb.com.br. Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a Companhia poderão ser obtidos com a Companhia, em sua sede social ou no website ( 1

2 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA MG 1. Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário 1.1 Declaração do Presidente e da Diretora Financeira e de Relações com Investidores Declaramos, para os fins da Instrução CVM nº. 480, de 07 de dezembro de 2009, que: (a) revimos o Formulário de Referência ora apresentado; (b) as informações contidas no referido Formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº. 480 de 2009, em especial aos seus artigos 14 a 19; e (c) no nosso melhor entendimento, o conjunto de informações contido neste documento é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. Belo Horizonte, 30 de junho de Diretor Presidente Ricardo Augusto Simões Campos Diretora Financeira e de Relações com Investidores Paula Vasques Bittencourt 2

3 2. Auditores Encerrado em 2007 Encerrado em 2008 Encerrado em a Nome Empresarial Deloitte Touche Thomatsu Auditores Independentes. Ernst & Young Auditores Independentes. Ernst & Young Auditores Independentes. 2.1.b Responsáveis CPF Dados para contato Walmir Bolgheroni (31) João Ricardo P. Costa (31) João Ricardo P. Costa (31) c Data da contratação dos serviços 31/7/ /3/ /3/ d Descrição dos serviços Auditoria das demonstrações contábeis individuais para o exercício de 2007, revisão das ITRs e revisão da DIPJ. Auditoria das demonstrações contábeis consolidadas para o exercício de 2008, revisão das ITRs e revisão da DIPJ. Auditoria das demonstrações contábeis consolidadas para o exercício de 2009, revisão das ITRs e revisão da DIPJ. 2.1.e. Substituição do auditor Não aplicável. Sim. Não aplicável. 2.1.e.i.justificativa da substituição Não aplicável. Cumprimento da Instrução CVM 308/99. Não aplicável. 2.1.e.ii) razões do auditor pela discordância da justificativa da substituição 2.2. Valor contratado para o exercício 2.3. Outras informações Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. R$ ,00. R$ ,00. R$ ,00. Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. 3

4 3 Informações financeiras selecionadas 3.1. Com base nas demonstrações financeiras ou, quando o emissor estiver obrigado a divulgar informações financeiras consolidadas, com base nas demonstrações financeiras consolidadas, elaborar tabela informando: Informações financeiras consolidadas 31/12/ /12/ /12/2007 Patrimônio líquido (R$/mil) Ativo total (R$/mil) Receita líquida (R$/mil)* Resultado bruto (R$/mil) Resultado líquido (R$/mil) Número de ações, ex-tesouraria (unidades) Valor patrimonial da ação 22,86 22,85 30,58 Resultado líquido por ação (R$) 4,57 2,39 2,87 * Excluída as receitas de construção Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: a) informar o valor das medições não contábeis EBITDA dos Últimos Exercícios Cálculo do EBITDA Consolidado (R$/mil) (2) 2007 (+) Receita Líquida de Água e Esgoto (+) Outras Receitas Operacionais (=) Receita Líquida de Serviços (-) Custos Operacionais, comerciais e administrativos ( ) ( ) ( ) (-) Outras despesas operacionais ( ) ( ) ( ) (=) Custos + Despesas totais ( ) ( ) ( ) (=) Lucro Operacional (+) Depreciações e amortizações EBITDA Margem EBITDA (%) 39,58% 28,91% 35,11% (2) O EBITDA divulgado quando da publicação dos resultados de 2008, foi alterado para contemplar ajustes de exercícios anteriores no valor de R$ 216,8 milhões. Esse valor se refere ao reconhecimento de valores do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Taxa de Fiscalização e outros, constituídos no âmbito dos processos tributários judiciais e administrativos, devidos pela COPASA ao Município de Belo Horizonte, com os acréscimos legais. Maiores detalhes ver notas explicativas das Demonstrações Financeiras do exercício de

5 No entanto, se desconsiderarmos os itens não recorrentes em 2009 (alienação de ativos para a COPANOR e o impacto líquido na receita devido ao Parcelamento de Débito Fiscal), o item não recorrente de 2008 (Termos de Transação e de Compensação com o Município de Belo Horizonte) e as provisões tributárias para o ano de 2007, o EBITDA ajustado para esses anos seria: EBITDA Ajustado dos Últimos Exercícios Cálculo do EBITDA Ajustado (Consolidado - R$ Mil) EBITDA Margem EBITDA (%) 39,58% 28,91% 35,11% Itens não recorrentes de 2009 (-) Lucro na alienação de bens para a COPANOR (6.080) (-) Impacto líquido na receita devido ao Parcelamento de Débito Fiscal (4.908) EBITDA Ajustado de Margem EBITDA 39,12% Itens não recorrentes de 2008 (+) Termos de Transação e de Compensação com a PBH EBITDA Ajustado de Margem EBITDA 39,21% Itens não recorrentes de 2007 (+) Provisão tributária referente a crédito de IPI (+)Provisão tributária referente a PIS/PASEP e Cofins EBITDA Ajustado de Margem EBITDA (%) 40,22% Conciliação do EBITDA ao Lucro Líquido R$/Mil EBITDA Imposto de renda e contribuição social Amortização e depreciação Participações nos lucros e resultados Resultado Financeiro Receita de Construção Receitas (despesas) não operacionais líquidas 25 Lucro Líquido b) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações 5

6 O cálculo do EBITDA realizado pela Companhia representa a receita líquida de vendas e/ou serviços, deduzidos os custos dos serviços prestados, as despesas comerciais, despesas administrativas, e outras despesas operacionais, somado a reversão de depreciações e amortizações e desconsiderando-se as receitas e despesas de construção, que passaram a ser contabilizadas a partir da adoção dos CPCs emitidos até 31/12/2009 em convergência para o International Financial Reporting Standards - IFRS, e que fazem parte das demonstrações financeiras dos exercícios de 2009 e A Companhia entende que o EBITDA não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro (prejuízo) líquido, como um indicador de nosso desempenho operacional, ou como uma alternativa de fluxo de caixa ou um indicador de liquidez. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, podendo ser definido e calculado de maneiras diferentes por diferentes empresas. A Margem EBITDA é calculada sobre a Receita Líquida de Serviços Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente A COPASA MG apresentou suas demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2009 em convergência para o IFRS, aplicando todos os Comitês de Pronunciamentos Contábeis CPCs emitidos até 31/12/2009. Um desses Pronunciamentos, o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro (Deliberação CVM 592/09 correlacionada ao IAS 8) define critério para a seleção e mudanças de políticas e estimativas contábeis, bem como o tratamento contábil e a divulgação de mudanças e estimativas contábeis e o tratamento de retificação de erros, bem como estes devem ser adotados de forma consistente nas demonstrações financeiras consolidadas e como devem ser reconhecidos e divulgados nas demonstrações financeiras onde ocorram mudanças nas estimativas e identificação de erros. Em observação ao CPC 23, a Companhia reapresentou as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008, publicadas originalmente em 28 de março de 2009, tendo em vista que foi identificado pela Companhia um erro na avaliação de provisão para contingências relativas ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN em Belo Horizonte. Após a identificação do erro, a Companhia iniciou processo de negociação com o Município de Belo Horizonte, que resultou em acordo entre as partes com redução de multa e juros e parcelamento da dívida. Os ajustes resultaram no aumento do passivo não circulante no valor de R$ 216,7 milhões e considerando-se os benefícios fiscais de R$ 69,2 milhões, o impacto no resultado e que reduziu o patrimônio líquido de 2008 foi de R$ 147,4 milhões Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando: a. regras sobre retenção de lucros De acordo com a Lei das S/As em cada Assembleia Geral Ordinária - AGO, deve ser deliberada a destinação do lucro líquido. Assim sendo, a Companhia submete à apreciação do Conselho de Administração a proposta de destinação do lucro líquido, para que este analise e recomende à 6

7 deliberação da AGO a destinação do lucro líquido auferido no exercício social anterior, com base nas demonstrações financeiras. Para fins da Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido de uma companhia é definido como o resultado do exercício social, deduzido o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido para o referido exercício social, líquido de quaisquer prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores e de quaisquer valores destinados ao pagamento de participação de empregados e administradores nos lucros, se aplicável. Os lucros líquidos podem ser destinados às reservas de lucros e ao pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. No que se refere à formação de reservas, a Companhia tem constituído duas principais contas de reservas as reservas de lucros e as reservas de capital. Reservas de Lucros: compreendem a reserva legal, a reserva de lucros a realizar, a Reserva legal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, devemos manter reserva legal, para a qual devemos destinar 5,0% do lucro líquido apurado em cada exercício social, até que o valor da reserva seja igual a 20,0% do capital social. Não obstante, não somos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que o saldo dessa reserva legal, quando acrescido às reservas de capital constituídas, exceder 30,0% do capital social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. Os valores destinados à reserva legal não estarão disponíveis para pagamento de dividendos. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar nosso capital social. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo da nossa reserva legal era de R$ 26,3 milhões. Reserva de lucros a realizar: de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, no exercício social em que o valor do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, o excesso poderá ser destinado à constituição de reserva de lucros a realizar. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder a soma dos seguintes valores: (i) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e (ii) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a sua realização. Em 31 de dezembro de 2009, não possuíamos reserva de lucros a realizar. Reserva para contingências: de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, parte do lucro líquido poderá ser destinada à reserva para contingências com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Qualquer valor assim destinado em exercício anterior deverá ser revertido no exercício social em que se verifique que a perda prevista não virá, de fato, a ocorrer, ou deverá ser cancelado e baixado na hipótese de a perda prevista efetivamente ocorrer. Em 31 de dezembro de 2009, não possuíamos reserva para contingências. Reserva de retenção de lucros: de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a Assembleia Geral poderá, por proposta da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em 7

8 orçamento de capital, previamente aprovado pela nossa Assembleia Geral, o qual poderá ter duração de até cinco exercícios, e deverá indicar todas as fontes de nossos recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, devendo ser revisado anualmente pela Assembleia Geral Ordinária, caso tenha duração superior a um exercício social. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo da nossa reserva de retenção de lucros era de R$ 979,4 milhões. Reservas de Capital: as reservas de capital consistem em reserva de ágio na emissão de ações, prêmio na emissão de debêntures, incentivos fiscais, doações e subvenções para investimentos, conforme permitido pela legislação em vigor. As quantias destinadas à reserva de capital não são consideradas para efeito da determinação do dividendo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo de nossas reservas de capital era de R$ 3,8 milhões. b. regras sobre distribuição de dividendos A Lei das Sociedades por Ações, de modo geral, exige que o estatuto social de cada companhia determine um percentual mínimo de valores disponíveis para distribuição por tal sociedade para cada exercício social que pode ser distribuído aos acionistas sob a forma de dividendos, também conhecido como dividendo obrigatório. O dividendo obrigatório é baseado em percentual sobre o lucro líquido ajustado, ao invés de um valor fixo por ação. Caso o estatuto social de uma companhia não determine o percentual, este será de 50%. A COPASA MG, conforme definido em seu Estatuto Social, destinará aos acionistas, como dividendo anual mínimo obrigatório, a parcela correspondente a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido, calculado sobre o saldo obtido com as deduções e acréscimos previstos no Artigo 202, I, II e III da Lei das Sociedades por Ações. Tal distribuição poderá ocorrer por meio de Juros Sobre o Capital Próprio - JCP, os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório, e dessa forma tratados como despesa dedutível para fins de Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL. No entanto, para ser considerado como despesa dedutível para fins de IRPJ e CSLL, o cálculo deve ser realizado sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação pro rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP. Essa dedução fica, de modo geral, limitada em qualquer exercício em particular ao maior entre os seguintes valores: 50,0% do lucro líquido (após a dedução das provisões de contribuição social sobre o lucro líquido incidentes sobre o lucro líquido, mas antes de se levar em conta a provisão de imposto sobre a renda e de juros sobre o capital próprio) no período com relação ao qual o pagamento seja efetuado; e 50,0% da soma dos lucros acumulados e das reservas de lucros no início do exercício com relação ao qual o pagamento seja efetuado. O Estatuto Social da COPASA MG estabelece ainda, que a Companhia poderá levantar balanços semestrais e/ou trimestrais, podendo com base neles declarar, por deliberação do Conselho de 8

9 Administração, dividendos intermediários e intercalares ou juros sobre o capital próprio. Os dividendos intermediários e intercalares e juros sobre o capital próprio previstos poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Os valores declarados como JCP/dividendos, caso não sejam reclamados dentro do prazo de 3 (três) anos após a data em que forem colocados à disposição dos acionistas, serão revertidos em favor da Companhia. A Companhia limitou-se a distribuir em 2007 os valores mínimos estatutários no exercício de No exercício de 2008 foi instituída a Política de Dividendos da Companhia que definiu os percentuais do lucro que seriam distribuídos como JCP/dividendos para os anos de 2008 e 2009, assim como para os exercícios de 2010 e subsequentes, conforme descritos a seguir: Exercício de 2007 Foram distribuídos os dividendos na forma de JCP no percentual correspondente aos mínimos estatutários. O total de JCPs imputados aos dividendos mínimos obrigatórios, referentes ao exercício foi de R$ 79,2 milhões ou R$ 0,69 por ação. Exercício de 2008 Foram distribuídos os dividendos na forma de JCP no percentual de 30% (trinta por cento) do lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei no 6.404/76. O total de JCPs imputados aos dividendos mínimos obrigatórios, referentes ao exercício R$ 115,8 milhões ou R$ 1,01 por ação. Exercício de 2009 Foram distribuídos os dividendos na forma de JCP no percentual correspondente a 35% (trinta por cento) do lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei no 6.404/76. O total de JCPs imputados aos dividendos mínimos obrigatórios, referentes ao exercício de 2009 totalizou R$ 172,4 milhões ou R$ 1,50 por ação. Exercício de 2010 e Subsequentes A Política de Dividendos da Companhia prevê a distribuição de JCP, imputados aos dividendos mínimos obrigatórios, correspondente a 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei no 6.404/76 para o exercício de A distribuição se dará trimestralmente, tendo como base de cálculo o lucro líquido real apurado nos dois primeiros meses do trimestre, acrescido da estimativa para o último mês do trimestral. Eventuais diferenças entre o lucro esperado e o efetivamente realizado nos três primeiros trimestres do ano serão ajustadas no balanço de encerramento do exercício de 2010, de forma que seja assegurado aos acionistas o montante de 50% do lucro líquido ajustado conforme o Artigo 202 da Lei das S/As. 9

10 O pagamento dos JCP/dividendos se dará no prazo de até 60 dias após a aprovação da distribuição pelo Conselho de Administração, à exceção do montante relativo ao quarto trimestre que terá a data de pagamento definida na Assembleia Geral de Acionistas que aprovar as Demonstrações Financeiras do exercício. Respeitada a legislação e o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração poderá propor à Assembleia Geral de Acionistas uma redução nos percentuais de JCP/dividendos a serem distribuídos no exercício de 2010, caso a situação financeira da Empresa, suas perspectivas futuras, suas estratégias de investimento, as condições macroeconômicas e outros fatores considerados relevantes, assim o recomendarem. Para os próximos exercícios, caberá ao Conselho de Administração a definição do percentual a ser distribuído aos acionistas após a avaliação dos resultados da Companhia, suas perspectivas de investimento e o desempenho do Programa de Expansão de Mercado. Tal definição deverá ocorrer até o encerramento do primeiro trimestre de cada um dos exercícios o Conselho de Administração. Esse percentual a ser proposto será de no máximo 50% e sua distribuição se dará trimestralmente, tendo como base de cálculo o lucro líquido real apurado nos dois primeiros meses do trimestre acrescido da estimativa para o último mês do trimestre. c. Periodicidade das distribuições de dividendos 2007 A Política de Dividendos da Companhia seguiu as regras da Lei das S/As. No entanto, as distribuições foram antecipadas, e a data de pagamento foi definida pela Assembleia Geral de Acionistas que aprovou as Demonstrações Financeiras do exercício A Política de Dividendos da Companhia seguiu as regras da Lei das S/As. No entanto, as distribuições foram antecipadas ao longo do exercício, e a data de pagamento foi definida pela Assembleia Geral de Acionistas que aprovou as Demonstrações Financeiras do exercício A Política de Dividendos instituída da Companhia definiu que o pagamento dos dividendos deveria ocorrer no prazo de até 60 (sessenta) dias após a aprovação da distribuição pelo Conselho de Administração, à exceção do montante relativo ao quarto trimestre, cuja data de pagamento foi definida na Assembleia Geral de Acionistas que aprovou as Demonstrações Financeiras do exercício A Política de Dividendos instituída da Companhia definiu que o pagamento dos dividendos deveria ocorrer no prazo de até 60 (sessenta) dias após a aprovação da distribuição pelo Conselho de Administração, à exceção do montante relativo ao quarto trimestre que cuja data de pagamento definida na Assembleia Geral de Acionistas que aprovar as Demonstrações Financeiras do exercício. Eventuais diferenças entre o lucro esperado e o efetivamente realizado nos três primeiros trimestres do ano serão ajustadas no balanço de encerramento do exercício de 2010, de forma que seja assegurado aos acionistas o montante de 50% do lucro líquido ajustado conforme o Artigo 202 da Lei das S/As. d. eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais 10

11 3.5. Em forma de tabela, indicar, para cada um dos 3 últimos exercícios sociais: Lucro e Dividendos. 31/12/ /12/ /12/2007 Lucro líquido do exercício (-) receitas de doações para investimento (R$ mil) (-) 5% reserva legal (R$ mil) (=) Lucro líquido ajustado para fins de dividendos (R$ mil) Juros sobre o capital próprio (R$ mil) Percentual de dividendo por lucro líquido ajustado (%) 34,53 42,27 25,32 Dividendo distribuído por classe e espécie de ações (R$,00) 1,50 1,01 0,69 Data do pagamento do dividendo Vide nota 1 30/04/ /05/2008 Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido (%) 9,4% 8,1% 14,0% Lucro líquido retido (em R$ milhões) Data da aprovação da retenção 27/04/ /04/ /04/2008 Nota 1 - Os pagamentos dos valores referentes ao exercício de 2009 ocorreram em 26/05/2009, 20/08/2009, 19/11/2009 e 29/04/ Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores Não houve distribuição de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores Em forma de tabela, descrever o nível de endividamento do emissor, indicando: a. montante total de dívida, de qualquer natureza: O quadro a seguir demonstra a dívida bruta e líquida decorrente dos financiamentos e empréstimos da Companhia em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007: Dívida Bruta e Líquida R$ mil Dívida Bruta Dívida Líquida Dívida Bruta= financiamentos bancários + debêntures + financiamento com a Cemig e Previminas. Dívida líquida = dívida Bruta menos disponibilidades b. índice de endividamento (passivo circulante + não circulante, dividido pelo patrimônio líquido): 11

12 O quadro abaixo demonstra o índice de endividamento consolidado decorrente dos empréstimos e financiamentos da Companhia em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007: Índice de Endividamento R$/Mil 31/12/ /12// /12/2007 Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Índice de Endividamento 51,20% 43,12% 41,45% c. caso o emissor deseje, outro índice de endividamento, indicando: Não se aplica. Não se aplica. i. o método utilizado para calcular o índice: Não há outro índice. ii. o motivo pelo qual entende que esse índice é apropriado para a correta compreensão da situação financeira e do nível de endividamento do emissor: 3.8. Em forma de tabela, separando por dívidas com garantia real, dívidas com garantia flutuante e dívidas quirográficas, indicar o montante de obrigações R$ mil em 31/12/2009 a. Inferior a 1 ano b. Superior a 1 ano e inferior a 3 anos c. Superior a 3 anos e inferior a 5 anos d. Superior a 5 anos Flutuante Real Quirográficas Total Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações importantes foram reportadas nos devidos tópicos desse relatório. 12

13 4. Fatores de risco 4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: a. ao emissor Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei do setor de saneamento básico terá na Companhia. Em 8 de janeiro de 2007, a Lei n /07 foi promulgada para estabelecer as diretrizes gerais, em âmbito nacional, para o setor de saneamento básico no Brasil e para a política federal de saneamento básico. Há incertezas relativas à nova lei federal do setor de saneamento básico, como ela será regulamentada em âmbito federal, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ainda sobre como ela será interpretada judicialmente, principalmente no que diz respeito à exigência de uma autoridade regulatória para o setor de saneamento básico, a restrições ou imposições com relação a planos de investimentos, a regras para a regulação tarifária, bem como à estrutura que será empregada para os novos contratos de outorga de serviços públicos de saneamento básico a serem celebrados de acordo com a nova lei. Em março de 2008, a Procuradoria Geral da República propôs uma ação direta de inconstitucionalidade - ADIN 4058 em face do art. 58 da Lei nº /07, a qual permitiu que as concessões em caráter precário, com prazo vencido ou por prazo indeterminado pudessem ser prorrogadas por prazo adicional até 31 de dezembro de 2010, desde que cumpridos alguns requisitos ali previstos. Caso tal ação venha a ser julgada procedente, a prorrogação de nossas Concessões poderá ser afetada. Além disso, a Lei n /07 determina que as partes contratantes estabeleçam o montante da indenização no contrato relativo a créditos remanescentes do investimento que não tiverem sido amortizados no caso de concessões em caráter precário, com prazo vencido ou indeterminado, que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação. Caso não haja qualquer acordo entre as partes relativo ao pagamento de créditos remanescentes de investimentos não amortizados, se subsistir concessão com as características acima mencionadas, a nova lei federal prevê uma cláusula de descumprimento contratual, ou seja, que a avaliação do investimento seja feita por um expert independente com base no valor econômico ou reavaliação do valor contábil do investimento. Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei terá no montante e na execução do direito à indenização em juízo e como os tribunais brasileiros aplicarão as disposições da Lei n /07. Caso nossos investimentos não sejam avaliados da forma como entendemos devida nesses casos, poderemos receber montantes inferiores aos previstos, o que poderá afetar adversamente nossa situação financeira. Os municípios com os quais firmamos Contratos de Concessão poderão optar por não renová-los ou impor condições onerosas para as suas renovações, o que poderá afetar adversamente nossos negócios e resultados operacionais. Com a publicação da Lei Federal de Saneamento Básico, nossa política tem sido, via de regra, renovarmos nossas Concessões existentes mediante a celebração de contratos de programa entre nós e os municípios, no âmbito de convênios de cooperação celebrados entre município e Estado. De acordo 13

14 com a legislação vigente, os municípios podem, embora não estejam obrigados, a dispensar a realização de licitação para a celebração de contratos de programa conosco. No passado, apenas o Município de Muriaé optou por não renovar seu Contrato de Concessão conosco. Caso um número significativo de municípios ou algum município que represente percentual relevante de nossa receita opte por não renovar suas Concessões, ou imponha condições onerosas para essas renovações, nossas receitas e fluxo de caixa poderão ser afetados. Nossos Contratos de Concessão poderão ser rescindidos unilateralmente em determinadas circunstâncias. A prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário depende de concessões específicas outorgadas pelo poder público. As Concessões por nós detidas são outorgadas pelos municípios onde prestamos nossos serviços, por meio da celebração de Contratos de Concessão. Em virtude de certas prerrogativas que lhes são atribuídas como poder concedente, os municípios têm o direito de rescindir unilateralmente os Contratos de Concessão antes de seu termo final, em caso de relevante interesse de ordem pública, prerrogativa conhecida como encampação de serviços. Os municípios também podem recorrer à via judicial para resolver qualquer questão relacionada às suas Concessões e também podem rescindir unilateralmente seus respectivos contratos por motivo de eventual descumprimento contratual por nós, prerrogativa conhecida como declaração de caducidade. Em ambas as hipóteses, os municípios estarão obrigados a nos indenizar pelos investimentos vinculados aos bens reversíveis ainda não depreciados ou amortizados e, também, na hipótese de encampação, pelos danos que comprovadamente incorrermos em função de tal revogação, observado que, na hipótese de caducidade, estaremos sujeitos à imposição de eventuais penalidades contratuais. O exercício dos direitos de rescisão unilateral de Contratos de Concessão por um número significativo de municípios ou a resolução insatisfatória das indenizações poderão afetar, adversa e significativamente, os nossos negócios, fluxo de caixa e resultado operacional. Ademais, nossa Companhia opera os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte com base no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, o qual dispõe sobre a prestação compartilhada por essas partes de referidos serviços. Entendemos que o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte também está sujeito aos riscos de término antecipado e questões referentes à indenização descritas neste fator de risco. Além disso, tal convênio perderá sua eficácia caso o Estado de Minas Gerais deixe de deter o controle acionário e/ou o poder de gestão sobre nós. O término antecipado do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte pode afetar adversa e significativamente nossos negócios, fluxo de caixa e resultado operacional. Os municípios podem determinar a obrigatoriedade da realização de processos de licitação para outorgar novas concessões, os quais podem nos sujeitar a condições menos vantajosas e nos afetar adversamente. Todas as nossas Concessões foram outorgadas sem que houvesse um processo de licitação, o que representou uma vantagem competitiva para o nosso crescimento. De acordo com a legislação vigente, 14

15 entendemos que os municípios têm a faculdade de, a seu exclusivo critério, determinar a observância de processo de licitação para outorgar novas Concessões para nós. Caso venhamos a participar de licitações para obter novas Concessões, poderemos ficar sujeitos a condições distintas e menos vantajosas em relação às atuais, bem como poderemos não ser vencedores em um ou mais processos de licitação. Nossa eventual impossibilidade de obter novas concessões, ou, ainda, de obtê-las em condições menos vantajosas, poderá afetar negativamente nossos negócios, expansão, condição financeira, capacidade de geração de caixa e resultados. Não possuímos todas as licenças ambientais e/ou autorizações para as nossas instalações e unidades, o que pode nos afetar adversamente. Não possuímos parte das licenças de operação de nossas instalações e unidades, principalmente em nossas Estações de Tratamento de Água - ETAs com capacidade superior a 20 l/s. A ausência dessas licenças ambientais verifica-se, preponderantemente, em empreendimentos mais antigos, iniciados anteriormente à legislação ambiental vigente. Os requerimentos de licenças semelhantes ainda não foram solicitados. A Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM está ciente dessa situação e não vem cobrando o licenciamento, nem emitindo autos de infração com esse objeto. Tal fato, entretanto, não nos torna imunes a futuras autuações ou demandas judiciais pela operação de empreendimentos sem licença ambiental. Para empreendimentos mais recentes, nossos procedimentos internos exigem o prévio licenciamento. A ausência dessas licenças ambientais pode nos sujeitar a sanções de natureza civil, administrativa e/ou penal. Nossa prática de descarte de efluentes gerados por nossa atividade pode resultar na aplicação de sanções e na necessidade de incorrermos em custos adicionais significativos para recuperar as respectivas áreas afetadas, o que poderá nos afetar adversamente. Em decorrência de uma prática antiga, adotada anteriormente à legislação ambiental vigente, em algumas localidades onde atuamos, o esgoto recolhido por nossas redes não é direcionado para Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs, sendo despejado diretamente in natura em corpos d água. Em decorrência dessa prática, estamos sujeitos a ações judiciais cíveis e penais e, ainda podemos incorrer em sanções administrativas, tais como multas e suspensão de nossas atividades, o que pode afetar nossos negócios de forma substancial. Temos envidado esforços juntamente com as prefeituras dos municípios afetados para sanar essa pendência. A interrupção do lançamento de efluentes em alguns municípios é objeto de celebração de Termos de Ajustamento de Conduta - TACs, firmados com as autoridades competentes, com o intuito de ajustar nossa conduta às exigências e padrões legais, evitando que os municípios ou autores legitimados proponham, contra nós, ações civis públicas, ações populares, ações criminais e/ou processos administrativos. Temos envidado nossos melhores esforços para cumprir rigidamente os prazos estabelecidos nos cronogramas dos referidos TACs, negociando sua prorrogação com as respectivas autoridades, quando necessário. Caso não sejamos capazes de cumprir com as obrigações estabelecidas em um determinado TAC, por qualquer motivo, e, caso não seja possível a prorrogação do prazo neste estabelecido, poderemos ficar sujeitos à propositura de ações judiciais de execução da aplicação das multas e/ou das obrigações de fazer previstas 15

16 nesses acordos, que podem resultar em aumento de custos não previstos e, consequentemente, em um efeito material adverso sobre nosso desempenho financeiro futuro. Nosso desempenho financeiro será adversamente afetado caso não sejamos capazes de aumentar nossas tarifas adequadamente. Nosso resultado operacional e situação financeira dependem essencialmente da tarifa cobrada pelos serviços prestados. No entanto, nossos reajustes e revisões tarifárias estão sujeitos a certas restrições legais e contratuais. Em 03 de agosto de 2009, foi sancionada, pelo Governador do Estado, a Lei de criação da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais ARSAE MG, em conformidade com a Lei Federal de 05 de janeiro de Para que a Agência iniciasse suas atividades de regulação da COPASA MG foi necessário o protocolo na ARSAE MG das respectivas propostas de Regulamento dos Serviços, o que ocorreu em 04 de novembro de Vivenciamos, no passado, aumentos nos custos nos meses posteriores à data de reajuste de nossas tarifas, os quais só puderam ser repassados para nossas tarifas no período seguinte, afetando adversamente nossas margens operacionais. Em janeiro de 2010, a ARSAE MG autorizou um reajuste tarifário de 3,96% a vigorar a partir de 1º de março de 2010 até 28 de fevereiro de A ARSAE MG apresentou um cronograma para a aprovação de normativos que serão discutidos no 2º Semestre e terão suas datas fixadas posteriormente: a) Plano de Contas Regulatório destinado a orientar as concessionárias prestadoras, de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário quanto ao registro contábil dos fatos econômicos e financeiros derivados da prestação dos serviços; b) Metodologia a ser adotada nos processos de revisão tarifária, incluindo a forma de cálculo dos custos de capitais empregados na prestação dos serviços e a delimitação de custos operacionais e de Investimentos das concessionárias; c) Determinação da fórmula de reajuste das tarifas nos intervalos entre as revisões nos aspectos relacionados à consideração da produtividade e dos Investimentos em expansão dos serviços. Não podemos garantir que futuros aumentos de custos ou resultantes de inflação serão integralmente repassados às nossas tarifas. Além disso, não podemos garantir os futuros aumentos tarifários que serão aprovados pela ARSAE MG. Qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção de tarifas compatíveis com nossa estrutura de custos poderá afetar adversamente nossos fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Apresentamos necessidades significativas de liquidez e de recursos financeiros para a realização de nossos investimentos, e qualquer restrição à nossa capacidade de obtenção de novos 16

17 financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre nossos investimentos e sobre a possibilidade de ampliação de nossos negócios. Somos uma empresa de capital intensivo e, portanto, temos necessidades substanciais de liquidez e capital. Nosso programa de investimentos visa, dentre outros, melhorar e ampliar os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, automatizar e melhorar o controle de dados de nossas ETAs e ETEs e investir na proteção do meio ambiente. Para financiar tal programa, dependemos de nossa capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, e do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras. Estamos sujeitos às regras e aos limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento de crédito ao setor público editadas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN e pelo Banco Central. Essas regras estabelecem determinados parâmetros e condições, que não estão sob nosso controle, para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor público. Em decorrência dessas normas, nossa capacidade de contrair dívidas é limitada. Dessa forma, poderemos ter dificuldades para obter financiamentos perante instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, o que poderá dificultar a realização de nosso programa de investimentos ou o refinanciamento de nossas obrigações financeiras. Estamos também sujeitos a uma série de restrições contratuais decorrentes de nossos contratos financeiros, dentre as quais destacamos as seguintes: limitações à nossa capacidade de contrair dívidas financeiras; limitações à nossa capacidade de vender, transferir ou dispor de qualquer outra forma de parte de nossos ativos; limitações quanto à existência de ônus, penhor, hipoteca, encargo ou outros gravames ou direitos de garantia sobre nossas receitas, nossos bens, ativos e patrimônio; limitações quanto à nossa capacidade de ceder, transferir, alienar, onerar, gravar, vincular, a qualquer título, ou de qualquer forma atribuir qualquer direito sobre os direitos à indenização relativos a determinadas concessões; manutenção de índices mínimos entre o valor exigível total e o patrimônio líquido; manutenção de índices mínimos entre o EBITDA e o serviço de dívida; manutenção de índices mínimos entre o ativo circulante e o passivo circulante; e limitações quanto à nossa capacidade de realizar reestruturações societárias. Além disso, temos que observar a Política de Endividamento aprovada pelo nosso Conselho de Administração em 28 de maio de 2010, que estabelece que: o limite para o endividamento líquido da COPASA MG seja igual ou inferior a 2,8 vezes o EBITDA, podendo chegar a 3 vezes, mediante autorização do Conselho de Administração; que as Exigibilidades Totais da COPASA MG sejam iguais ou inferiores ao Patrimônio Líquido; 17

18 que o EBITDA da COPASA MG seja superior a 1,7 vezes o Serviço da Dívida. O descumprimento de tais obrigações financeiras, bem como de outras obrigações dos contratos financeiros, poderá causar o vencimento antecipado de nossos contratos. Acreditamos que temos cumprido todos os compromissos financeiros relevantes previstos nos contratos financeiros de que somos partes. Possuímos atualmente meta de crescimento das atividades que prevê o aumento significativo das nossas concessões e consequentemente de clientes. Podemos não conseguir tais concessões, e podemos também enfrentar uma eventual insuficiência de recursos para que tais concessões sejam operadas. Tivemos nos últimos anos um rápido crescimento, bem como a assinatura de novas concessões de água e esgoto no Estado de Minas Gerais. Pretendemos continuar a expandir nossas atividades nos mercados em que atuamos, bem como em mercados de outras regiões ainda não exploradas, para aproveitarmos oportunidades de crescimento de mercado existentes e potenciais. Possuímos como meta a assinatura de 51 novas concessões de esgotamento sanitário em cidades com população superior a 15 mil habitantes e que já possuímos concessão de água, 108 novas concessões de esgotamento sanitário em cidades com população inferior a 15 mil habitantes e que já possuímos concessão de água e 33 novas concessões de abastecimento de água e esgotamento sanitário em cidades com população superior a 15 mil habitantes. Podemos encontrar dificuldades na assinatura dessas concessões. Além disso, para financiar tal programa, dependemos de nossa capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, e do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras e tais recursos podem não estar disponíveis, o que poderá afetar negativamente nossos resultados operacionais e situação financeira. Nos termos de nossos contratos financeiros, estamos sujeitos a obrigações específicas, bem como restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais. Somos parte em diversos contratos financeiros que exigem a manutenção de certos índices financeiros ou o cumprimento de determinadas obrigações. Qualquer inadimplemento dos termos de tais contratos, que não seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores, poderá resultar na decisão desses credores em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor das respectivas dívidas ou resultar no vencimento antecipado de outros contratos financeiros. Além disso, alguns de nossos contratos financeiros impõem restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais, tanto em Reais (R$) quanto em moeda estrangeira. Além disso, parte de nossa receita encontra-se vinculada por contratos financeiros celebrados no curso normal de nossos negócios. Nossos ativos e fluxo de caixa podem não ser suficientes para pagar integralmente o saldo devedor de nossos contratos financeiros, quando do seu vencimento normal ou no caso de seu vencimento antecipado. Adicionalmente, caso enfrentemos limitações na captação de recursos que nos impeçam de concluir nosso programa de investimentos ou de executar nossos planos comerciais de maneira geral, poderemos não ser capazes de atender a todas as nossas necessidades de liquidez e de recursos 18

19 financeiros, o que poderá afetar negativamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Poderemos ser obrigados a aumentar o valor de nossas contribuições à PREVIMINAS, o que pode afetar adversamente nossos resultados. Fornecemos a nossos empregados um plano de previdência complementar de benefício definido, por meio da PREVIMINAS, o qual garante suplementação da aposentadoria por invalidez, idade, ou tempo de serviço, do pecúlio por aposentadoria especial e morte, do auxílio-doença, da pensão e do auxílio reclusão e abono anual, nos termos das condições estabelecidas no correspondente regulamento. Em contrapartida, somos responsáveis por pagar à PREVIMINAS uma contribuição mensal equivalente à contribuição dos empregados e dirigentes. Em 31 de dezembro de 2009, faziam parte do nosso plano de previdência empregados, os quais representam 92% de nossos empregados. Nossas contribuições ao plano nos últimos exercícios foram de R$ 30,3 milhões em 2009, R$ 23,6 milhões em 2008 e de R$ 15,7 milhões em Em função de fatores diversos, a PREVIMINAS não pode garantir que manterá uma situação superavitária do plano de previdência complementar de benefício definido, o que poderá aumentar o valor de nossas contribuições, afetando adversamente os nossos resultados. Possuímos atualmente níveis significativos de perdas de água. Uma eventual insuficiência de investimentos e nossa incapacidade de reduzir nossos índices de perdas de água poderão causar um efeito material adverso em nossas operações e condição financeira. Em dezembro de 2009, nossa média móvel de 12 meses de perdas de água foi de aproximadamente 243,4 litros por ligação/dia. Implementamos um Programa de Redução de Perdas que visa à redução para patamar máximo de 229,40 litros diários por ligação, até o fim de Podemos não ser capazes de atingir essas metas no prazo previsto ou podemos, até mesmo, nunca vir a atingi-las. A redução dos níveis de perda depende essencialmente da realização de investimentos na aquisição e instalação de novos hidrômetros, no redimensionamento e padronização de ligações, em programas de melhorias operacionais, em recadastramentos, combates a irregularidades, bem como de renovação da rede de distribuição. Caso haja insuficiência de investimentos em ações e projetos que objetivam a redução de nossos níveis de perda, nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. Não possuímos seguros que cubram a totalidade dos riscos inerentes a nossos negócios, inclusive ambientais. A ocorrência de qualquer dano não coberto poderá afetar adversamente nosso desempenho financeiro futuro. Não possuímos cobertura de seguro para interrupção da prestação de serviços ou para responsabilidades decorrentes de contaminação ou outros problemas envolvendo a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário a nossos clientes. Ademais, não possuímos seguro contra danos decorrentes do não cumprimento de leis e regulamentos de cunho ambiental relacionados a nossos 19

20 serviços e operações. Desse modo, qualquer interrupção contínua nos negócios ou danos decorrentes do não cumprimento das normas ambientais poderá afetar adversamente nosso desempenho financeiro futuro. Parte significativa dos nossos ativos está vinculada à prestação de serviços públicos e não estará disponível para liquidação em caso de falência, nem poderá ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais. Uma parte significativa dos nossos bens, inclusive os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de que somos titulares, está vinculada à prestação de serviços públicos. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais, uma vez que devem ser revertidos ao poder concedente, mediante indenização pelos municípios, de acordo com os termos das nossas Concessões e com a legislação em vigor. b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle Somos controlados pelo Estado de Minas Gerais, cujos interesses poderão ser contrários aos interesses dos nossos demais acionistas. O Estado de Minas Gerais, nosso controlador, é detentor de 53,13% do nosso capital social. Em razão de sua participação acionária, o Estado de Minas Gerais tem poderes para eleger a maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e de nossa Diretoria, e, desse modo, determinar nossas operações e estratégias. Dessa forma, medidas tomadas pelo Estado com relação à COPASA MG poderão ser contrárias aos interesses dos demais detentores de valores mobiliários de emissão da Companhia. Além disso, mudanças no governo estadual ou na política governamental podem acarretar mudanças em nossa Diretoria e em nosso Conselho de Administração que podem, por sua vez, causar efeitos adversos relevantes em nossa estratégia de negócios, fluxo de caixa, resultado operacional, condição financeira ou perspectivas. c. a seus acionistas Os investidores podem não conseguir vender as Ações e/ou Global Depositary Share - GDSs pelo preço ou no momento desejado, caso não se mantenha um mercado ativo ou líquido para as nossas ações e/ou GDSs. Embora nossas ações estejam listadas na BM&FBOVESPA, não podemos prever se um mercado de negociação líquido e ativo se sustentará para as nossas ações. Além disso, nossas GDSs não são registradas para negociação em nenhuma bolsa de valores. Mercados de negociação ativos e líquidos normalmente resultam em uma menor volatilidade de preços e a execução mais eficiente de pedidos de 20

21 compra e venda dos investidores. A liquidez de um mercado de capitais frequentemente decorre do volume de títulos detidos publicamente por partes não relacionadas. Os titulares das nossas Ações e/ou GDSs podem não receber dividendos. De acordo com a Lei de Sociedades por Ações e com o nosso Estatuto Social, devemos pagar dividendos aos nossos acionistas de pelo menos 25,0% do nosso lucro líquido anual, conforme ajustado. Esses ajustes do lucro líquido para os fins de se calcular a base dos dividendos incluem contribuições a diversas reservas que efetivamente reduzem o valor disponível para o pagamento de dividendos. A Companhia distribuiu nos exercícios de 2008 e 2009 em valores superiores ao mínimo estatutário e também distribuirá dividendos em valores superiores ao mínimo estatutário no exercício de No entanto, o nosso Conselho de Administração poderá propor à Assembleia Geral de Acionistas alteração na Política de Dividendos e reduzir os percentuais de JCP/dividendos a serem distribuídos nos próximos exercícios, caso a situação financeira da Empresa, suas perspectivas futuras, suas estratégias de investimento, as condições macroeconômicas e outros fatores considerados relevantes, assim o recomendarem. Além disso, a despeito da exigência do dividendo obrigatório, podemos optar por não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício fiscal, caso o nosso Conselho de Administração recomende que tais distribuições não sejam aconselháveis em vista de nossa situação financeira. Os valores de dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos no passado não são indicativos de eventuais valores a serem distribuídos no futuro. d. a seus fornecedores A energia elétrica é essencial para nossas operações, reajustes elevados nas tarifas de energia elétrica a que estamos sujeitos poderão afetar adversamente nossos negócios. A energia elétrica é um insumo essencial para as nossas operações, já que praticamente 100% da água produzida e do esgoto coletado e tratado são bombeados, sendo o acionamento dos motores que impulsionam as bombas, elétrico. Os valores registrados para a despesa com energia elétrica corresponderam a 13% das despesas totais da Companhia em 2009 e o fornecedor principal é a Cemig Distribuidora, que responde por aproximadamente 95% das despesas com energia. Nos últimos anos, as tarifas de energia elétrica têm-se elevado em índices superiores à inflação, de um modo geral, e a única exceção foi o ano de 2008 em que os reajustes foram negativos. Com a revisão das tarifas ocorrida em abril de 2010, as tarifas médias de energia elétricas, a partir do consumo de maio de 2010, foram reajustadas e espera-se uma redução da tarifa média de energia, que associada ao consumo projetado, poderá levar a uma pequena redução nas despesas totais com energia elétrica. Outro risco potencial, embora pouco provável no cenário atual e de reflexo menor, decorre do fato da geração de energia elétrica no Brasil ser essencialmente hidráulica, o que a torna dependente dos fatores meteorológicos. Um eventual aumento de demanda no país e a não correspondente disponibilidade hídrica para geração de energia elétrica, torna inevitável um racionamento geral com reflexos também no consumo de água e consequentemente no faturamento da empresa. Quando isso ocorreu, no ano de 21

22 2001, o fornecimento de energia para as unidades de produção foi preservado. Esse risco não é perceptível no curto prazo, além do consumo de água ser menos sensível à eventual falta de oferta, podendo ocorrer em outros horários do dia, compensados pela reservação domiciliar, o que torna os reflexos no faturamento praticamente desprezíveis. e. a seus clientes Podemos enfrentar dificuldades na arrecadação de volumes significativos de contas vencidas e não pagas, o que pode afetar adversamente nossas receitas. Em 31 de dezembro de 2009, possuíamos contas a receber vencidas relacionadas à prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no valor total de R$ 264,0 milhões. Desse valor, R$ 63,8 milhões encontravam-se vencidas por um período de até 30 dias, R$ 23,8 milhões encontravam-se vencidas entre 30 e 60 dias, R$ 10,9 milhões entre 60 e 90 dias, R$ 39,8 milhões entre 90 e 360 dias e R$ 125,6 milhões encontravam-se vencidas há mais de 360 dias. Não podemos assegurar que os valores devidos por nossos clientes, principalmente pelo setor público, não aumentarão significativamente no futuro. Caso não consigamos cobrar as contas dessa categoria de clientes ou as contas de nossos demais clientes de forma satisfatória e caso nosso número de clientes inadimplentes aumente no futuro, nossos fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. Além disso, repassamos integralmente aos nossos clientes, por meio de alíquota, os valores referentes às cobranças pelo uso da água e disposição de esgoto nas bacias de domínio da União, nas bacias do Rio Paraíba do Sul e Rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí cujo valor é de aproximadamente R$ 240,0 mil por ano. A partir do segundo semestre de 2010, essa cobrança também irá ser aplicada em alguns rios de domínio Estadual que são as bacias do Rio das Velhas, Rio Piracicaba, Rio Jundiaí e do Rio Araguari, cujos valores serão de aproximadamente R$6,0 milhões, podendo ser estendida para as demais bacias nos próximos anos. Como somos responsáveis pelo repasse desses valores, caso nosso número de clientes inadimplentes aumente no futuro, nossos fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. f. à regulação dos setores em que o emissor atue Estamos sujeitos à regulamentação de natureza ambiental e de proteção à saúde que estão se tornando cada vez mais rigorosas, o que pode resultar no aumento de nossos custos e de nosso passivo. Nossas atividades estão sujeitas a leis brasileiras federais, estaduais e municipais, regulamentações e exigências de autorizações relativas à proteção do meio-ambiente e da saúde. A não observância das leis e regulamentos ambientais pode resultar, além da obrigação de reparar danos ambientais eventualmente causados, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa. Dentre 22

23 as sanções administrativas que podem ser aplicadas, vale ressaltar a possibilidade de embargo de obra ou atividade, ou ainda a suspensão parcial ou total das atividades que causem tais danos Em relação a cada um dos riscos acima mencionados, caso relevantes, comentar sobre eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos Embora a COPASA MG não possua área específica para gerenciamento dos riscos aos quais estamos sujeitos, os riscos do seu negócio que possam impactar de forma adversa suas operações são monitorados especificamente por cada área. A Companhia administra de forma conservadora sua posição de caixa e seu capital de giro. Atualmente, a Companhia não identifica cenário de aumento ou redução dos riscos mencionados acima Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando: Somos parte em processos administrativos e judiciais de natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal, decorrentes do curso regular de nossos negócios, sendo que apenas parte dessas contingências estão provisionadas. A diferença entre o valor provisionado e o valor total das contingências tem por referência nossa metodologia de definição de provisionamento, que leva em consideração: (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos; e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e tomando-se por base parecer de nossos advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Uma vez aplicada a metodologia acima, efetuamos o provisionamento somente para as ações cujo prognóstico de perda seja provável, exceto no caso de ações trabalhistas, cujo provisionamento é feito também para as ações de perda possível. Não podemos dar nenhuma garantia em relação ao valor total de todos os passivos potenciais em que possamos vir a incorrer ou às penalidades que podem nos ser impostas além dos valores para os quais constituímos provisões. Podemos também não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nos processos administrativos nos quais somos parte. Ademais, o valor total acima indicado pode não corresponder aos valores econômicos das causas, podendo esses valores serem substancialmente superiores aos ora indicados. Caso o resultado econômico decorrente do julgamento dessas ações seja superior ao valor atribuído pelos autores ou caso o valor total de nossas provisões não seja suficiente para fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, poderemos incorrer em custos maiores do que os previstos, os quais, caso sejam significativos, poderão afetar negativamente nossos resultados e condição financeira. Abaixo informações sobre os principais processos em que a Companhia era parte: 23

24 Em 31 de dezembro de 2009, tramitavam as ações pertinentes aos Juizados Especiais e Justiça Comum: Juizados Especiais: ações que têm valor patrimonial de até 40 salários mínimos, consideradas individualmente. Tais processos versam, geralmente, sobre revisão de consumo; anulação de cobrança de débito e multa; parcelamento de débito; restituições de valores; restabelecimento de fornecimento e indenizações. Justiça Comum: na Justiça Comum e, raramente na Justiça Federal, tramitam todas as demais ações, cujos objetos principais são indenização; ações ordinárias visando obrigação de fazer e não fazer, como religação de água/esgoto; repetição de indébito; e mandado de segurança, requerendo religação de água/esgoto; admissão de empregado em concurso público, etc. Considerando-se somente os processos mais relevantes, ou seja, aqueles em tramitação na Justiça Comum, são apresentadas, a seguir, a descrição dos principais processos sob a responsabilidade da Divisão de Assuntos Contenciosos e Juizado Especial. Total de ações = processos. Valor em reais = R$ 383,4 milhões. 1) Processo nº José Norberto Barros a) Juízo: 1ª Vara Cível da Comarca de Conselheiro Lafaiete - MG b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 17/12/2008 d) Partes no processo: José Norberto Barros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação de Indenização por danos causados ao imóvel do autor. f) Principais fatos: Indenização por danos ocorridos no imóvel, decorrente de vazamento de água em tubulação de responsabilidade da Companhia. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento à parte envolvida na ação. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 581,5 mil. 2) Processo nº Leme Engenharia Ltda e Outros a) Juízo: 3ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 14/10/

25 d) Partes no processo: Leme Engenharia Ltda e Outros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Pagamento de expurgos decorrentes de Planos Econômicos Federais. f) Principais fatos: Chance de perda: perda provável. g) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento aos envolvidos na ação. h) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 1,0 milhão. 3) Processo nº Lumar Gonçalves e Outro a) Juízo: Vara Única Federal da Comarca de Patos de Minas b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 29/07/2009. d) Partes no processo: Lumar Gonçalves da Silva e Outro em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação de Indenização por acidente e morte da vítima. f) Principais fatos: indenização por morte da vítima por acidente em obra de responsabilidade da COPASA MG, no município de Guarda Mor - MG. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento às partes envolvidas na ação. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 542,9 mil. 4) Processo nº Maria José Gomes a) Juízo: Fazenda Pública Estadual de Varginha - MG b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 02/10/2008 d) Partes no processo: Maria José Gomes em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação de Indenização por danos materiais e morais. f) Principais fatos: Danos causados ao imóvel, no município de Varginha MG, decorrente de efluxo na rede de esgoto de responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 772,7 mil. 25

26 5) Processo nº Município de Montalvânia MG a) Juízo: Vara Única da Comarca de Montalvânia. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 20/11/2008 Formulário de Referência 2010 d) Partes no processo: Município de Montalvânia em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação Declaratória. f) Principais fatos: o município de Montalvânia requer declaração de inexigibilidade de débito junto à COPASA MG, alegando a sua prescrição. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: cancelamento do débito do autor. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 552,3 mil. 6) Processo nº Pier Giorgio Senesi a) Juízo: 6ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 26/08/2008. d) Partes no processo: Píer Giorgio Senesi em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação Indenizatória por Danos Materiais, Morais c/c Lucros Cessantes. f) Principais fatos: o autor alega que foi empregado da COPASA MG no período de 01/02/1975 a 01/11/1997 e que desenvolveu inúmeros modelos de utilidade/inventos, equipamentos que foram utilizados no mercado e que foram registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, e que por isto recebia Royalties udrante o pacto laboral. Porém, alega que a COPASA MG não cumpriu com suas obrigações burocráticas, não realizando recolhimento da taxa anual do INPI, resultando na extinção da patente do produto e na redução de sua renda. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 536,3 mil. 7) Processo nº Maria de Fátima da Silva e Outro a) Juízo: 4ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 31/08/

27 d) Partes no processo: Maria de Fátima da Silva Cacheado e Outro em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: indenização por Danos Morais. f) Principais fatos: indenização por Danos Morais, decorrente da morte dos filhos dos autores, que caíram dentro de uma manilha, de suposta responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização às partes envolvidas. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 1,4 milhão. 8) Processo nº Maria de Lourdes Teixeira Lima a) Juízo: 4ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/11/2004. d) Partes no processo: Maria de Lourdes Teixeira Lima em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Indenização por Danos Morais. f) Principais fatos: a autora alega que em função de suas atividades laborais, desenvolveu a Tenossinovite/LER. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 647,2 mil. 9) Processo nº Município de Teófilo Otoni - MG a) Juízo: 1ª Vara Cível da Comarca de Teófilo Otoni. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 05/09/2008. d) Partes no processo: Município de Teófilo Otoni em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: O Município de Teófilo Otoni alega a cobrança indevida da tarifa de esgoto. f) Principais fatos: a parte autora alega a COPASA MG está cobrando os serviços de esgotamento sanitário no município de Teófilo Otoni, sem efetivamente prestá-lo, face a ausência de Estação de Tratamento de Esgoto ETE. g) Chance de perda: perda possível. 27

28 h) Análise do impacto em caso de perda do processo: cancelamento da tarifa de esgoto no município envolvido. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 10,9 milhões. 10) Processo nº Mário Cavaleiro a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Itajubá MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 06/11/2008. d) Partes no processo: Mário Cavalheiro em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: indenização por Danos Morais, Materiais e Estéticos. f) Principais fatos: o autor alega queda em buraco aberto em obra de responsabilidade da COPASA MG em Itajubá - MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: Valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 1,0 milhão. 11) Processo nº Nivaldo Dias Cabral a) Juízo: 3ª Vara Cível da Comarca de Divinópolis MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/08/2007. d) Partes no processo: Nivaldo Dias Cabral em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: danos morais, por cobrança indevida dos serviços de água. f) Principais fatos: o autor alega que a COPASA MG efetua a cobrança dos serviços de água indevidamente, devido à liberação de uma segunda ligação de água para o imóvel do autor, sem a sua autorização. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 576,9 mil. 12) Processo nº Rosinha da Conceição Búfalo e Outros a) Juízo: Vara Única da Comarca de Matias Barbosa MG. b) Instância: 1ª Instância. 28

29 c) Data de instauração: 30/07/2009. Formulário de Referência 2010 d) Partes no processo: Rosinha da Conceição Búfalo e Outros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: indenização por acidente. f) Principais fatos: a autora alega que em decorrência de vazamento de água em rede de responsabilidade da COPASA MG, ocorreu o soterramento e morte da vítima. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 2,3 milhões 13) Processo nº Ulisses Pereira da Silva a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Betim MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/03/2005. d) Partes no processo: Ulisses Pereira da Silva em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: indenização por danos morais e materiais. f) Principais fatos: o autor alega a danificação de seu imóvel, em decorrência de rompimento de rede de água de responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2009 = R$ 505,9 mil 14) Processo nº ABC Associação Brasileira de Consumidores a) Juízo: 7ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 02/07/2000. d) Partes no processo: Associação Brasileira de Consumidores ABC, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: suspensão do fornecimento de água e coleta de esgoto. f) Principais fatos: Ação Popular, visando proibir a COPASA MG de realizar a suspensão dos serviços em razão da inadimplência. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. 29

30 i) Valor provisionado: considerando-se que a chance de perda é remota, não é feita a provisão para o processo em questão. 15) Processo nº Cleber José Godinho a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Caratinga MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 31/03/2005. d) Partes no processo: Cléber José Godinho, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: o autor solicita reintegração de posse em área ocupada pela COPASA MG. f) Principais fatos: no ano 1973, a COPASA MG, implantou dentro de uma área da Cemig, instalações correspondentes à captação de água bruta, no município de Caratinga MG. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. i) Valor provisionado: considerando-se que a chance de perda é remota, não é feita a provisão para o processo em questão. 16) Processo nº Espólio de Jacintho Ferreira da Luz a) Juízo: 5ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/07/2009. d) Partes no processo: Espólio de Jacintho Ferreira da Luz, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação Reivindicatória de área ocupada pela COPASA MG. f) Principais fatos: o autor alega ser o proprietário de área que confronta com a antiga estrada que ia do antigo Arraial de Curral D el Rey, Estrada do Mutuca e Cercadinho, que foi ocupada pela COPASA MG. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. i) Valor provisionado: considerando-se que a chance de perda é remota, não é feita a provisão para o processo em questão. 30

31 17) Processo nº Município de Januária a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Januária MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 10/12/2009. Formulário de Referência 2010 d) Partes no processo: Município de Januária - MG, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: cobrança por danificação das ruas do município de Januária, quando da realização de obras da COPASA MG. f) Principais fatos: o autor alega que ao realizar a manutenção nas redes de água e esgoto, a COPASA MG vem danificando as ruas do município de Januária, uma vez que não realizada o adequado calçamento das ruas. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. i) Valor provisionado: considerando-se que a chance de perda é remota, não é feita a provisão para o processo em questão. Processos Cíveis A COPASA MG é ré em 343 ações cíveis. Apresenta-se, a seguir, a descrição dos principais processos, nos quais a Companhia figurava como parte e atualizados até 31 de dezembro de 2009: 1 -Juízo: 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 01/03/2007 Partes: Ramon Rodrigues Ramalho em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 160,3 milhões. Principais fatos: Ação popular com pedido liminar para suspensão dos contratos - impugnação de licitações para execução de obras de estação elevatória do alto recalque, construção dos reservatórios para eficientização do consumo de energia elétrica do rio das velhas e obras civis, mecânicas e elétricas de otimização, melhorias e reformas da ETA, UTR e estação elevatória do baixo recalque do rio das velhas (com fornecimento total de materiais) - pede apresentação de documentos e ao final seja decretada a nulidade dos processos licitatórios. Liminar indeferida quanto à suspensão dos processos licitatórios, mas citou COPASA MG para oferecer defesa e, no prazo de 72 horas, apresentar os documentos pedidos. Apresentada a defesa da COPASA MG, ainda não houve audiência. Risco de perda: remota. 31

32 Análise de impacto: o Autor popular pede apenas a nulidade do processo licitatório no processo. Diante disso, não há como fazer uma previsão do impacto nesta fase processual, tendo em vista que a obra já se encontra executada. Provisão: perda remota, portanto não houve provisionamento. 2 -Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Januária. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 11/11/2005 Partes: Sandro Ribeiro dos Santos em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 60,7 milhões. Principais fatos: Responsabilidade/indenização pela poluição e degradação ambiental do Rio São Francisco supostamente causada pelo despejo de dejetos oriundos da coleta de esgoto que cortam a cidade, sem tratamento. Realização das obras pertinentes. O processo ainda não teve decisão, está em fase de realização de perícia judicial para apuração de obras realizadas e a serem realizadas e eventuais danos ambientais. Risco de perda: Possível. Análise de impacto: condenação da COPASA MG na execução das obras de esgotamento sanitário em toda a cidade, inclusive com a ETE e eventual condenação em indenização por danos ambientais pelo escoamento do esgoto nos cursos d água. Provisão: perda remota, portanto não houve provisionamento. 3 -Juízo: 1ª Vara Cível da Comarca de Betim MG Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 30/08/2005 Partes: Ministério Público do Estado de Minas Gerais em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 35,6 milhões. Principais fatos: execução por descumprimento de Termo de Compromisso celebrado com o Ministério Público. O processo ainda não teve sentença e foi realizada perícia judicial acerca das obras estipuladas no Termo de Ajustamento de Conduta - TAC. Nova audiência: 13/04/2010. Risco de perda: Possível Análise de impacto: o TAC aponta que a COPASA MG deveria ter culpa exclusiva pela não execução das obras estabelecidas no acordo. Referido processo caminha para um acordo, com a realização de um Termo Aditivo ao TAC, visto a perícia ter apontado que em grande parte do período não houve culpa exclusiva da COPASA MG. 32

33 Provisão: ação classificada como perda possível, portanto não houve provisionamento. 4 -Juízo: 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte MG Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 02/03/2006 Partes: Ministério Público do Estado de Minas Gerais em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 2,4 milhões. Principais fatos: Liquidação de sentença - revisão de reajustes - restituir aos usuários valores cobrados a maior em fevereiro de 2003 decorrentes de reajuste tarifário. Processo já transitou em julgado. Risco de perda: Provável. Análise de impacto: a decisão determina a devolução da diferença da cobrança em fevereiro do reajuste de 2003 que deveria começar a ser cobrada somente em março de Está em fase final de perícia dos valores. Entretanto, a decisão judicial determina que cabe a cada usuário pleitear em juízo a referida devolução. Provisão: a Companhia provisiona valores para os processos com classificação de perda Provável, exceto nas ações trabalhistas em que são provisionadas também as de classificação de perda possível. Tendo sido esta ação classificada como perda provável houve provisionamento de 10% do valor dado à causa, pois cabe a cada usuário pleitear individualmente a devolução do valor cobrado a maior em fevereiro de Juízo: Vara Única da Comarca de Alfenas MG. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 30/03/2007 Partes: Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 2,3 milhões. Principais fatos: obrigação de fazer da COPASA MG, que consiste em investir na recuperação dos mananciais hídricos do Município de Alfenas, o percentual de 0,5% referente a sua receita operacional desde o ano de 1997, com supedâneo no art. 2º da Lei Estadual nº /1997. O pedido foi julgado procedente, sendo que a COPASA MG foi condenada à efetivação de investir 0,5% do valor total de sua receita operacional na proteção e na preservação ambiental da bacia hidrográfica a que pertence o Município de Alfenas, desde o ano de 1997, dentro de 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 5,0 mil, além do pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. A COPASA MG interpôs recurso de apelação que foi recebido no efeito devolutivo e suspensivo pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG. 33

34 Em apelação, além da matéria de mérito, a COPASA MG arguiu o vício de inconstitucionalidade formal da Lei Estadual nº /1997; No julgamento da apelação, sustentou oralmente, a prejudicial de inconstitucionalidade formal da Lei Estadual /1997, por vício de iniciativa, de acordo com art. 157, II, 1º, I e IV c/c art. 66, III, da Constituição Estadual, já que a atribuição para sua proposição, ao prever a criação de despesas para empresas em que o Estado de Minas Gerais, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social, é exclusiva do Governador do Estado. Tendo sido caracterizada a relevância da fundamentação, a questão da inconstitucionalidade formal da Lei Estadual nº /1997 será submetida à Eg. Corte superior. Risco de perda: Provável Análise de impacto: com a perda da ação, os danos serão financeiros, tendo a COPASA MG que investir 0,5% do valor total de sua receita operacional na proteção e na preservação ambiental da bacia hidrográfica a que pertence o Município de Alfenas, inclusive, retroativamente desde o ano de 1997, além do pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Caso o TJMG entenda pela inconstitucionalidade da Lei /1997, os benefícios serão relevantes para a COPASA MG que ficará desobrigada dos investimentos no Município de Alfenas. Provisão: a Companhia provisiona valores para os processos com classificação de perda Provável, exceto nas ações trabalhistas em que são provisionadas também as de classificação de perda possível. Tendo sido esta ação classificada como perda provável houve provisionamento do valor de R$ 26,0 mil. 6-Juízo: 1ª Vara Cível da Comarca de Lavras Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 18/07/2007 Partes: Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 2,3 milhões. Principais fatos: obrigação da COPASA MG em investir na recuperação dos mananciais hídricos no valor de 0,5% de sua receita operacional, atualizados e corrigidos monetariamente. Processo ainda não teve sentença, estando suspenso até o julgamento da Inconstitucionalidade da Lei /97, que estabeleceu o investimento na Bacia, inconstitucionalidade esta apresentada pela COPASA MG, perante o TJMG. Risco de perda: provável Análise de impacto: na eventual perda da ação, os danos serão financeiros, tendo a COPASA MG que investir 0,5% do valor total de sua receita operacional retroativamente desde o ano de 1997, além do pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Caso o TJMG entenda pela inconstitucionalidade da Lei /1997, os benefícios serão relevantes para a COPASA MG que ficará desobrigada dos investimentos no Município de Alfenas. 34

35 Provisão: a Companhia provisiona valores para os processos com classificação de perda Provável, exceto nas ações trabalhistas em que são provisionadas também as de classificação de perda possível. Tendo sido esta ação classificada como perda provável houve provisionamento do valor de R$ 21,8 mil. A COPASA MG é parte em 151 ações tributárias. Apresenta-se, a seguir, a descrição dos principais processos, nos quais a Companhia figurava como parte em 31 de dezembro de 2009: 7 -Juízo: 18ª Vara Federal da Justiça Federal em Belo Horizonte MG. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 20/12/2006 Partes: COPASA MG em face da União Federal Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 7,6 milhões. Principais fatos: ação declaratória de inexistência de obrigação tributária c/c anulatória de lançamento tributário e pedido de antecipação parcial de efeitos de tutela. Preliminarmente, o Juízo concedeu a antecipação parcial da tutela no sentido de suspender a exigibilidade de parte do crédito tributário. Para que obtivesse a suspensão da exigibilidade da integralidade do crédito, a COPASA MG depositou, em juízo, o valor restante. A União aduziu, em sua defesa, que a COPASA MG já havia discutido a questão referente a esta ação em mandado de segurança, o que levaria à extinção do feito por ocorrência de coisa julgada. O juízo de primeira instância acatou a tese da União para extinguir o feito sem julgamento de mérito, por ocorrência de coisa julgada. A COPASA MG interpôs recurso de apelação para a Segunda Instância do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que reformou a decisão de Primeira Instância, sob o entendimento de que são distintos os pedidos do mandado de segurança e da presente ação e que, assim sendo, deve ser reconhecida a inconstitucionalidade e ilegalidade da cobrança. Risco de perda: Possível Análise de impacto: embora a presente ação trate de assunto que já vem se pacificando no âmbito do Supremo Tribunal Inconstitucionalidade da Lei n 9.718/98 pesa, ainda sobre o caso a discussão acerca da ocorrência, ou não de coisa julgada. Assim, caso a COPASA MG tenha julgado improcedente, em última instância, o seu pedido, terá que pagar à União os valores provenientes ao recolhimento do PIS/PASEP, constantes de autuação feita por essa última. Provisão: perda possível, portanto não houve provisionamento. 8 -Juízo: 18ª Vara Federal da Justiça Federal em Belo Horizonte MG Instância: 1ª instância. 35

36 Data de Instauração: 14/01/2002 Partes: COPASA MG em face da União Formulário de Referência 2010 Valores, bens e direitos envolvidos: O valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 5,8 milhões. Principais fatos: declarar ilegalidade da multa pelo atraso no pagamento do Cofins e do Pasep e repetição de indébito, sendo que a COPASA MG reformou em segunda instância a decisão. Risco de perda: Possível. Análise de impacto: a multa paga pela COPASA MG acerca do atraso no pagamento do Cofins e do Pasep poderá retornar à Companhia ou ser compensada em outros débitos. Provisão: perda possível, portanto não houve provisionamento. 9 -Juízo: 18ª Vara Federal da Justiça Federal em Belo Horizonte MG Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 17/09/2008. Partes: COPASA MG em face da União. Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 2,1 milhões. Principais fatos: A COPASA MG move ação de execução em face da União para recebimento de valor que pagou, de forma indevida, a título de empréstimos compulsórios. Segundo os cálculos da COPASA MG, o valor devido seria no importe de R$ 2,0 milhões. A União, por sua vez, opôs embargos à execução, apresentando cálculos distintos dos apresentados pela COPASA MG, aduzindo que o valor devido se limita a R$ 226,4 mil. No entanto, o Juízo competente ainda não se manifestou a respeito. Risco de perda: Possível Análise de impacto: caso o pleito da COPASA MG não seja atendido, a mesma terá reduzido o valor da execução para R$ 226,4 mil, além de ter de pagar honorários que, em último caso, podem chegar a 20% do valor dado à causa. Provisão: perda possível, portanto não houve provisionamento. A COPASA MG, em 31 de dezembro de 2009, era ré em 643 ações trabalhistas, com responsabilidade direta e indireta, com valor estimado em R$ 40,3 milhões. Das quais estão divididas da seguinte forma: 19 Administrativas: sendo 14 com perda provável, no valor de R$ 3,8 milhões e 05 com risco Remoto, no valor de R$ 3,0 mil. 36

37 151 ações trabalhistas da COPASA MG envolvendo empregados da Companhia: sendo 95 com risco de perda Provável, no valor de R$ 7,0 milhões e 56 de perda Remota, no valor de R$ 15,4 milhões. 473 ações de empreiteiras: sendo que 57 contêm risco provável, no valor de R$ 1,3 milhão, e 416 de perda Remota, no valor de R$ 12,8 milhões. São provisionadas todas as ações trabalhistas classificadas como de risco de perda Provável. Nas ações de empregados de empreiteira, nas quais a COPASA MG figura no pólo ativo na condição de litisconsorte passivo, com responsabilidade subsidiária, sendo que a responsabilidade principal é do empreiteiro contratado para a prestação de serviços de obras de manutenção e construção. Quando acolhido o pedido inicial, as referidas empreiteiras, via de regra, arcam com o ônus da condenação, porém, caso tais empreiteiras não tenham condições financeiras para arcar com o pagamento da condenação, a COPASA MG é compelida judicialmente a satisfazer o débito trabalhista. Em razão disto, é feita a provisão no valor de R$ 1,3 milhão, acima indicada, para eventuais condenações, levando-se em consideração a existência de empreiteiras com dificuldades financeiras e, consequentemente, caracterizadas como potenciais inadimplentes, pelo que se considera essas ações como de perda provável. Para a quantificação dos valores envolvidos em tais processos utilizamos como critério a experiência do profissional sobre a questão demandada, decisões envolvendo pedidos da mesma natureza, valores atribuídos à condenação, perícia contábil, dentro outros critérios objetivos. Não são incluídos na referida estimativa os encargos previdenciários (aproximadamente 28,8% sobre as verbas de natureza salarial). Os pleitos, em sua maioria, estão relacionados a danos morais e materiais em razão de doença ocupacional ou acidente de trabalho, horas extras, adicionais de insalubridade e periculosidade, sobreaviso, diferenças salariais decorrentes de isonomia de função, questionamentos de demissão por justa causa, além de nulidade de dispensa sem justa causa praticada apenas com fundamento no ato de vontade do empregador, sem justificativa ou motivação, continuidade de pagamento de cesta básica e restabelecimento do Plano de Saúde Baixo Risco, política de desligamento adotada pela empresa, demissão praticada em período eleitoral, admissão sem a observância de concurso público, ação de execução de título extrajudicial, sobre legação de descumprimento de TAC, que versa sobre a contratação de empregados e de prestação de serviços e obras, ação Civil Pública questionando a terceirização de atividades na Companhia e processo administrativo interposto pelo Ministério do Trabalho e Emprego, envolvendo reflexos de horas extras em repouso semanal remunerado, convertido em Ação movida pela Empresa contra a União. Apresenta-se a seguir, a descrição dos principais processos: 1- Juízo: 24ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 22 de setembro de Partes: Sindicato da Categoria e Ministério Público do Trabalho -MPT em face da COPASA MG. 37

38 Valores, bens e direitos envolvidos: Nessa ação é pleiteada a revogação da política de desligamento da COPASA MG, e o cancelamento das demissões compulsórias dos empregados aposentados e/ou que completaram 58 anos, que ocorreram desde O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde R$ 1,1 milhão. Principais Fatos: em 19 de dezembro de 2008, o processo foi julgado improcedente, porém, em 09 de novembro de 2009, o tribunal reformou a sentença acolhendo os pedidos do Sindicato e do MPT, mas em 08 de fevereiro de 2010, a COPASA MG apresentou Embargos e está aguardando sua decisão. Risco de Perda: Provável Análise de Impacto: O resultado final do processo poderá ser desfavorável e exercer um efeito adverso para a Companhia, caso a obrigação de reintegrar os empregados for mantida também em terceira instância. Provisão: R$ 1,1 milhão, em 31 de dezembro de Juízo: 1ª Vara do Trabalho Belo Horizonte - MG Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 05 de agosto de Partes: SINDÁGUA MG em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: nessa ação é pleiteada a reintegração de todos os empregados dispensados imotivadamente dentro do período pré-eleitoral, com fundamentos no artigo 73 - V, da Lei 9.054/95, apesar da circunscrição do pleito eleitoral ter sido municipal. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 1,2 milhão. Principais Fatos: em 01 de dezembro de 2008 foi proferida a decisão de primeiro grau, condenando a COPASA MG, de imediato, antes do trânsito em julgado, a se abster de dispensar, imotivadamente, seus empregados, até a posse dos eleitos no pleito municipal, sob pena de multa no valor de R$ 10,0 mil em favor do empregado dispensado e proceder à reintegração, em cinco dias, de todos os empregados imotivadamente dispensados no período de três meses anteriores às eleições municipais até a posse dos eleitos, sob pena de multa de R$ 2,0 mil por dia que ultrapassar esse prazo, até o limite de R$ 10,0 mil, por empregado não reintegrado e a seu favor. Após o trânsito em julgado, pagará ainda todos os salários devidos durante o período de afastamento dos empregados dispensados no período pré-eleitoral, acrescidos de juros e correção monetária. A Companhia recorreu da decisão, e em 20 de abril 2009 o Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, pela sua Oitava Turma, concedeu parcial provimento ao recurso da COPASA MG, para converter o direito dos substituídos à reintegração ao emprego em indenizações substitutivas correspondentes aos respectivos salários, devidos desde a dispensa ocorrida no trimestre anterior às eleições municipais de 2008, até a data da posse dos candidatos eleitos, conforme se apurar em execução. Em 18 de maio de 2009 a COPASA MG recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho - TST, porém o recurso não foi admitido, mas em 07 de agosto de 2009, a COPASA MG apresentou Agravo de Instrumento visando o destrancamento e análise de seu recurso de revista, ainda pendente de 38

39 distribuição no TST; foi requerida pela parte Autora a execução provisória que, atualmente, aguarda a elaboração de perícia contábil. Risco de Perda: provável. Provisão: R$ 1,2 milhão. 3- Juízo: 4ª Vara do Trabalho de Coronel Fabriciano - MG. Instância: 3ª instância. Data de Instauração: 12 de fevereiro de Partes: João Francisco D assunção. Valores, bens e direitos envolvidos: nessa Ação é pleiteado adicional de insalubridade, indenização por danos moral e material referente a acidente de trabalho sofrido em 10/11/2005. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 684,3 mil. Principais Fatos: em 26 de maio de 2008, foi proferido decisão de primeiro grau, dando procedência parcial ao pedido do autor, condenando a COPASA MG ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau médio, com reflexos em 13º salário, férias acrescidas do 1/3 constitucional e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; indenização por danos materiais, em parcelas mensais, na forma da fundamentação; indenização por danos morais no valor de R$ 15,0 mil; indenização prevista na cláusula 32ª do acordo coletivo vigente no período de 1º/05/2005 a 30/04/2006. As partes recorreram da decisão e em 27 de setembro de 2009 foi negado provimento ao recurso da COPASA MG e dado provimento ao recurso do Autor para deferir-lhe indenização por danos materiais e morais, e declara, "ex officio", a hipoteca judicial sobre os bens da reclamada na quantia suficiente para garantia executória. Em 10 de dezembro de 2008 a COPASA MG recorreu para o TST, ainda pendente de decisão. O processo encontra-se na execução provisória. Risco de Perda: provável. Análise de Impacto: o impacto é financeiro e não é substancial a ponto de interferir de forma significativa nos resultados da Empresa. Provisão: R$ 684,4 mil, em 31 de dezembro de Juízo: 11ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 04 de maio de Partes: SINDÁGUA - MG em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Nessa ação é pleiteada a distribuição da Participação dos Empregados nos lucros da Empresa de forma linear, em cumprimento de norma coletiva, cláusula 3ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2008/2010. O valor do monte distribuído não está em discussão, apenas a forma em que esse valor foi distribuído, de modo que a prevalecer o pedido posto, alguns empregados deverão devolver parte do valor recebido, considerando que os cálculos elaborados para o pagamento 39

40 pela Empresa foram realizados sobre uma parte fixa e a outra linear. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 11,9 mil. Principais Fatos: em 23 de novembro de 2009 foi proferida a decisão do juiz de primeiro grau, que determinou o pagamento integralmente linear. A Companhia recorreu da decisão em 25/01/2010, ainda pendente de decisão. Risco de Perda: Provável. Análise de Impacto: o resultado final do processo, se desfavorável, não exercerá efeito substancial adverso para a Companhia, pois o dispêndio financeiro para a Empresa será inexpressivo, acarretando somente obrigação de fazer para a adequação na distribuição do valor da PL efetivada. Provisão: R$ 11,9 mil, em 31 de dezembro de Juízo: 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de dezembro de Partes: SINDÁGUA - MG, com Assistente Litisconsorcial do MPT, em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Ação Civil Pública em que o autor pleiteia a nulidades dos contratos de terceirização de serviços da COPASA MG e impedimento de terceirização pela Empresa. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 100,0 mil. Principais Fatos: aguarda realização de audiência designada para o dia 26 de janeiro de Risco de Perda: Provável Análise de Impacto: não se pode prever o resultado final do processo, porém, acreditamos que um resultado desfavorável poderá exercer um efeito substancialmente adverso para a Companhia, pois implicará na contratação direta de muitos empregados. Provisão: R$ 100,0 mil, em 31 de dezembro de Juízo: -13ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 22 de novembro de Partes: MPT em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Ação Civil Pública em que o autor pleiteia a nulidades de 198 contratos de trabalho de empregados admitidos sem a seleção por concurso público, depois da vigência da Constituição Federal. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 1,3 milhões. Principais Fatos: em Primeira e Segunda Instâncias o Processo foi julgado improcedente, mas em 10 de dezembro de 2008, o Autor recorreu perante o TST com a finalidade de modificar a sentença, pendente de decisão desse Tribunal Superior. 40

41 Risco de Perda: Remota Formulário de Referência 2010 Análise de Impacto: não acreditamos em resultado desfavorável para a Companhia nessa ação, mas se isso ocorrer, não exercerá um efeito adverso para a COPASA MG, pois apenas irá acarretar a resolução dos 198 contratos de trabalho dos empregados envolvidos. Provisão: como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa. 7- Juízo: 36ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 01 de março de Partes: MPT em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: execução de Título Extrajudicial relativa a descumprimento do TAC, que cuida da contratação de pessoas e da delegação de serviços a terceiros pela Empresa. O Órgão público alegou que existem empregados contratados em situação dissonante com o TAC, que impõe uma multa de R$ 1,0 mil por empregado em situação considerada irregular, a favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT. O valor estimado para esta ação corresponde a R$ 8,1 milhões. Principais Fatos: na Vara do Trabalho o processo foi extinto sem julgamento do mérito, com honorários de sucumbência impostos ao Autor, porém, em Segunda Instância, os honorários advocatícios foram retirados, sendo interpostos recursos por ambas as partes para o TST. Considerando que foi negado seguimento ao Recurso de Revista da COPASA MG, em 27 de maio de 2009, foi interposto Agrava de Instrumento estando o processo no TST pendente de decisão para o destrancamento das revistas e análise dos recursos. Risco de Perda: Remota Análise de Impacto: não acreditamos em resultado desfavorável para a Companhia nessa ação, mas se isso ocorrer, além de seu valor expressivo, que poderá impactar os resultados da Empresa, exercerá um efeito substancialmente adverso para a Companhia, uma vez que atingirá a terceirização de serviços e obras adotada pela Empresa. Provisão: como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa. 8- Juízo: 25ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 03 de janeiro de Partes: COPASA MG em face da União Federal/ Delegacia Regional do trabalho - DRT. Valores, bens e direitos envolvidos: trata de processo, inicialmente administrativo, relativo a cinco autuações feitas pela DRT de Belo Horizonte - MG, questionadas pela COPASA MG mediante a interposição de Ação judicial apresentada na Justiça do Trabalho contra a União Federal, tendo em vista que o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da DRT, a autuou e aplicou multa, com apuração do 41

42 débito, por não integrar o valor das horas extras para o cálculo do valor do repouso semanal remunerado, com seus reflexos decorrentes, entendendo que este procedimento acarretou sonegação de salários, impondo à COPASA MG multas e pagamentos das diferenças aos empregados. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 3,7 milhões, e apesar de a Empresa ser a Autora, em face das circunstâncias do processo, foi feita provisão nesse valor, com classificação de Processo Administrativo. Principais Fatos: na Vara do Trabalho o processo teve a multa reduzida para 50% do valor inicialmente imposto pela DRT, mas, em 25 de junho de 2009, a Empresa recorreu para o TRT da Terceira Região visando à reforma da decisão ou a obtenção de autorização para o pagamento da multa com a redução legal permitida, que é de 50%, exercida nos dez dias em que tiver conhecimento da decisão sobre a defesa. Risco de Perda: Provável Análise de Impacto: o resultado desfavorável para a Companhia nessa ação, além de acarretar o pagamento da multa e das diferenças a todos os empregados envolvidos no objeto da ação, inclusive demitidos, cujo valor é representativo, e poderá impactar o resultado da Empresa, ensejará a mudança de procedimento com relação à integração de horas extras no repouso semanal remunerado. Provisão: R$ 3,7 milhões. 9- Juízo MPT Belo Horizonte - MG Instância Primeira Instância Data de Instauração: 07 de dezembro de 2004 (data em que foi firmado o TAC). Partes: MPT em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: em 07 de dezembro de 2004 a Companhia firmou um TAC com o MPT se comprometendo a respeitar a legislação ordinária e constitucional que regula a contratação de pessoas. Principais fatos: o TAC prevê multa diária de R$ 1,0 mil por empregado em situação considerada irregular, em caso de descumprimento da obrigação. O TAC é exequível perante Tribunais e tem prazo de validade indeterminado. Risco de Perda: Risco de perda remota, o acordo está sendo cumprido. Análise de impacto: caso o acordo não seja cumprido, a execução será imediata, devendo a COPASA MG pagar imediatamente ou opor recurso judicial cabível. Provisão: não foi realizada provisão. 10- Juízo: 23ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 08 de setembro de

43 Partes: Antônio Camilo de Almeida em face da COPASA MG. Formulário de Referência 2010 Valores, bens e direitos envolvidos: trata de Ação em que o ex-empregado, demitido em outubro de 2007, reivindica a sua reintegração sob alegação de demissão efetivada com discriminação em face de idade e de sua condição de aposentado, postulando a nulidade da dispensa com o pagamento de salários vencidos e vencíveis, além de horas extras, cesta básica, tíquete refeição, FGTS, 13º salário, férias acrescidas da gratificação sindical. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 588,4 mil. Principais Fatos: em Primeira o Processo foi julgado procedente em parte, sendo a Empresa condenada a reintegrar no emprego Antonio Camilo de Almeida, em idênticas condições a que se encontrava antes da dispensa operada, bem como a pagar-lhe: a) salários, férias + 1/3, FGTS 8%, 13º salários devidos durante o período em que esteve ilegalmente afastado do emprego até sua efetiva reintegração; b) gratificação por tempo de serviço e tíquete; refeição/alimentação, cesta básica e cesta de natal durante o período em que esteve ilegalmente afastado da reclamada; c) Participação nos Lucros e Resultados e R$ 10,0 mil, a título de indenização por danos morais; Juros e atualização monetária na forma da lei, sendo esta a partir do mês subsequente ao da prestação de serviços. Em 13 de outubro de 2009 a Empresa recorreu para o TRT da Terceira Região com a finalidade de modificar a sentença, pendente de decisão desse Tribunal Superior. Risco de Perda: Remota. Análise de Impacto: resultado desfavorável para a Companhia nessa ação exercerá apenas efeito financeiro já que se trata de ação individual. Provisão: como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa. 11- Juízo: Vara do Trabalho de Pará de Minas - MG. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 21 de junho de Partes: Carlos Alberto da Silva Guimarães em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Ação em que o ex-empregado reivindica Indenização por danos materiais e estéticos em razão de invalidez decorrente de acidente de trabalho, alegando que a Empresa não dava manutenção no maquinário, nem fornecia os Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, e que ao transportar nos ombros um "registro de adutora", caiu em um buraco, provocado pela erosão, acarretando-lhe ruptura na clavícula, e lesão na espinha, restando inválido e a COPASA MG nem emitiu Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 1,4 milhão. Principais Fatos: em Primeira Instância o Processo foi julgado improcedente, o ex-empregado recorreu ao TRT da Terceira Região, mas em 03 de julho de 2009 foi negado provimento ao seu recurso. Risco de Perda: Remota Análise de Impacto: não acreditamos em resultado desfavorável para a Companhia nessa ação, mas se isto ocorrer exercerá apenas efeito financeiro já que se trata de ação individual. 43

44 Provisão: como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa. 12- Juízo: 21ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 22 de setembro de Partes: Eloísa Ferreira Alves Galdino em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: trata de Ação em que a ex-empregado alega que, sendo dispensada em 10/12/2007, gozava de estabilidade no emprego por força de adendo ao contrato de trabalho por ato da Reclamada relativo a empregados aposentados e em condições de jubilação, requerendo a nulidade de sua dispensa e danos materiais, ao argumento de ter sofrido perdas e/ou prejuízos, além de salários vencidos e vincendos e complementação da aposentadoria pela PREVIMINAS até a efetiva reintegração, indenização relativa a juros de empréstimos tomados derivados da redução remuneratória, tíquetes alimentação/cesta básica, participação nos lucros e/ou resultados mais a gratificação por tempo de serviço por força de CCTs, e alternativamente postulou indenização por descumprimento ilícito do pacto laboral, aduzindo ter sofrido no curso do contrato discriminação contra pessoa idosa, e também equiparação salarial e pagamento de horas extras. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 583,3 mil. Principais Fatos: em Primeira Instância, o Processo foi julgado Procedente em Parte, sendo que a COPASA MG foi condenada a pagar à ex-empregada diferença de multa de 40% do FGTS anterior a Não ocorreram recursos de ambas as partes e o processo encontra-se pendente de liquidação de sentença. Risco de Perda: Remota Análise de Impacto: o resultado desfavorável para a Companhia nessa ação não ensejará efeito financeiro, pois o pedido deferido será compensado com os pagamentos já efetivados pela Empresa em conta vinculada de FGTS da ex-empregada, conforme será revelado por perícia contábil. Provisão: como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa. 13- Juízo: 23ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 07 de maio de Partes: Tereza Pereira Silva em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Ação em que a ex-empregado requer indenização por danos morais e materiais sob alegação de ter sofrido acidente do trabalho por culpa da Empresa. O valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 612,0 mil. Principais Fatos: O processo teve audiência designada para 19 de maio de 2008 e sentença determinada, mas foi convertida em diligência, sendo determinada a realização de perícia médica, encontrando-se, portanto, o processo na fase de conhecimento, pendente de perícia médica. 44

45 Risco de Perda: Remota Formulário de Referência 2010 Análise de Impacto: na ocorrência de resultado desfavorável para a Companhia nessa ação, seu efeito será apenas financeiro e individual, sem representar impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: Como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa. 14- Juízo: Vara do Trabalho de Caxambu - MG. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 05 de junho de Partes: Luiz Carlos Pereira de Souza em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Trata de Ação em que o ex-empregado requer indenização por danos morais e danos estéticos causados por doença profissionais, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31 de dezembro de 2009, corresponde a R$ 768,4 mil. Principais Fatos: em 03 de dezembro de 2009, ao proferir a sentença, e considerando que já teve outro processo discutindo a mesma matéria, o Juiz de 1ª Instância declarou que ocorreu a coisa julgada e extinguiu o feito, sem a resolução do mérito. Risco de Perda: Remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável, mas se isto ocorresse o efeito será apenas financeiro e individual, que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: Como esta ação foi classificada como de perda Remota, não houve provisão a ela relativa Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte ré e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando: a) juízo. b) instância. c) data de instauração. d) partes do processo. e) valores, bens ou direitos envolvidos. f) principais fatos. g) se a chance de perda é: i) provável. 45

46 ii) possível. iii) remota. h) análise do impacto em caso de perda do processo. i) valor provisionado, se houver provisão. Formulário de Referência 2010 Não existem processos em que a Companhia seja parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar valores envolvidos. Não existem processos sigilosos Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, indicando: Em 30 de março de 2010 a COPASA MG figurava como ré em 12 processos ajuizados pela Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental e/ou pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, nos quais os mesmos questionam o cumprimento da Lei n /97 que determina a aplicação de 0,5% da sua receita operacional, apurada nos municípios onde opera, na preservação de mananciais hídricos. Neste mesmo período a COPASA MG figurava como ré em 19 processos ajuizados pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais ou Associações Civis, nos quais se questiona a cobrança da tarifa de esgoto em determinados municípios, sob o argumento de que, para se cobrar a tarifa é necessário o tratamento do esgoto. a. valores envolvidos. Em 30 de março de 2010, os valores referentes a tais processos eram correspondentes a R$ 2,0 milhões. b. valor provisionado, se houver. Dos 31 processos, nove processos estão provisionados, expectativa de perda provável, no valor de R$ 127,9 mil Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores. Não há outras contingências relevantes não abrangidas nos itens anteriores. 46

47 4.8. Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar: a. restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos b. restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários c. hipóteses de cancelamento de registro d. outras questões do interesse dos investidores. Não se aplica, pois os valores mobiliários da Companhia são negociados apenas na BM&F BOVESPA. 47

48 5. Riscos de mercado 5.1. Descrever, quantitativamente e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor esta exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. A COPASA MG está exposta a diversos riscos de mercado no curso normal de suas atividades. Riscos que podem ser relacionados com alterações bruscas nas taxas de juros e câmbio; com a regulamentação do setor em que atuamos, bem como, a fatores inerentes às nossas atividades. O Governo Federal tem exercido, e continua a exercer, significativa influência sobre a economia brasileira. As condições políticas e econômicas brasileiras podem afetar adversamente nossos negócios, condição financeira e resultado de nossas operações, bem como o valor de mercado de nossas Ações e GDSs. A economia brasileira tem sido marcada por frequentes e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que afetam as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, dentre outras, controle de salários e preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços importados. Não temos controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro e não podemos prevê-las. Os negócios, condição financeira e resultados de nossas operações, bem como o valor de mercado das Ações e GDSs, podem ser adversamente afetados em razão de mudanças na política pública em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como por outros fatores, tais como: variação nas taxas de câmbio; controle de câmbio e restrições a remessas ao exterior, tais como as brevemente impostas em 1989 e 1990; inflação; flutuações nas taxas de juros; liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de empréstimos; escassez de energia elétrica. Restrições sobre a movimentação de capitais para fora do Brasil poderão prejudicar a nossa capacidade de cumprir determinadas obrigações de dívida e reduzir o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. A lei brasileira permite que o Governo Federal imponha restrições temporárias à conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos de seus investimentos no Brasil sempre que houver um desequilíbrio grave na balança de pagamentos brasileira ou motivos para que se preveja a ocorrência de um sério desequilíbrio. A última vez que o Governo Federal impôs restrições de remessa foi por aproximadamente seis meses em 1989 e no começo de O Governo Federal poderá tomar medidas semelhantes no futuro, caso julgue necessário. A 48

49 imposição de restrições à conversão e à remessa de divisas ao exterior pode prejudicar nosso acesso aos mercados de capitais internacionais, impedir nossos acionistas de remeter dividendos para o exterior, além de impedir pagamentos de nossas obrigações denominadas em moeda estrangeira. Como resultado, essas restrições poderiam nos afetar adversamente e reduzir o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. Mudanças na economia global, especialmente nos Estados Unidos, e em mercados emergentes, podem afetar nosso acesso aos recursos financeiros e diminuir o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. O mercado de títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado, em diversos aspectos, pelo ingresso de capital de investidores estrangeiros, assim como pela economia global e condições do mercado, especialmente dos Estados Unidos e pelos países da América Latina e outros mercados emergentes. A reação dos investidores ao desenvolvimento dos outros países pode ter um impacto desfavorável no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países emergentes ou políticas econômicas de outros países podem reduzir a demanda do investidor por títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive pelas Ações e/ou GDSs. Qualquer dos acontecimentos mencionados acima pode afetar adversamente o valor de mercado das Ações e GDSs, e dificultar nossa habilidade de acessar os mercados de capitais e financiar nossas operações no futuro em termos aceitáveis ou não. O resultado das eleições presidenciais que ocorrerão em outubro de 2010 poderá afetar a economia brasileira e, por consequência a situação financeira da Companhia. O presidente do Brasil tem poder suficiente para determinar políticas e ações governamentais relativas à economia do país e, consequentemente, afetar as operações e resultados financeiros de empresas brasileiras como a Companhia. O presidente poderá modificar as políticas governamentais já existentes, e o novo governo, poderá buscar a implementação de novas políticas. A Companhia não pode prever quais políticas serão adotadas pelo governo brasileiro e se essas políticas afetarão negativamente a economia brasileira, os seus negócios e sua situação financeira. Alterações na legislação tributária do Brasil poderão afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia. O Governo Federal regularmente implementa alterações no regime fiscal que afetam a Companhia. Estas alterações incluem mudanças nas alíquotas e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários, cuja arrecadação é associada a determinados propósitos governamentais específicos. Algumas dessas medidas poderão resultar em aumento da carga tributária, o que poderá, por sua vez, influenciar a lucratividade da Companhia e afetar adversamente os seus preços da energia gerada, podendo impactar, consequentemente, o seu resultado financeiro. As regras referentes às contribuições sociais Cofins e PIS/PASEP sofreram modificações ao longo dos anos, particularmente em 2003 e 2004, e afetaram diretamente nossas receitas. Houve acréscimo significativo das alíquotas aplicáveis e redução das deduções permitidas pela lei na base de cálculo, o 49

50 que gerou um aumento do valor das contribuições devidas. Futuras alterações na política tributária brasileira poderão afetar nossos resultados operacionais e condição financeira. Apresentamos necessidades significativas de recursos financeiros para a realização de nossos investimentos, e qualquer restrição à nossa capacidade de obtenção de novos financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre nossos investimentos e sobre a possibilidade de ampliação de nossos negócios. Somos uma empresa de capital intensivo e, portanto, temos necessidades substanciais de liquidez e capital. Nosso programa de investimentos visa, dentre outros, melhorar e ampliar os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, automatizar e melhorar o controle de dados de nossas Estações de Tratamento de Água - ETAs e Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs e investir na proteção do meio-ambiente. Para financiar tal programa, dependemos de nossa capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, e do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras. Políticas de restrição ao endividamento público no Brasil que limitam o acesso a linhas tradicionais de crédito do setor de saneamento, em especial aos recursos do FGTS e do FAT, podem afetar adversamente nosso programa de investimentos, e, como consequência, nosso resultado operacional e situação financeira. O Governo Federal manteve tais políticas ao longo dos anos de 1998 até outubro de 2002, sendo que, nesse período, aproximadamente 80,0% de nossos investimentos advieram de recursos próprios. Futuras restrições ao endividamento público poderão afetar nossos resultados operacionais e condição financeira. Risco Cambial: O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente a financiamentos, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos. Os financiamentos em moeda estrangeira são destinados a obras específicas de melhoria e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotamento sanitário. A Companhia não possui instrumentos de proteção quanto à exposição dos riscos cambiais. A exposição da Companhia em moeda estrangeira, representada pelo seu endividamento em dólares dos Estados Unidos da América, totalizava R$ 62,3 milhões em dezembro de 2009 (R$ 93,3 milhões em 31 de dezembro de 2008 e R$ 80,5 milhões em 31 de dezembro de 2007) e que representava, respectivamente, 3,3%, 5,1% e 4,9% de seu endividamento total. No entanto, a Companhia mantinha, em 31 de dezembro de 2009, como garantia de parte desses financiamentos em moeda estrangeira caução de R$ 22,7 milhões. 50

51 Risco de juros: Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações de longo prazo da Companhia sujeitas a taxas de juros variáveis. Nosso resultado é afetado pelas mudanças nas taxas de juros devido ao impacto que essas mudanças têm nas despesas de juros devidas sob nossa dívida com juros variáveis e na receita de juros gerada pelo nosso caixa e investimentos. A Companhia está exposta ao risco de elevação das taxas de juros internacionais, com impacto no financiamento em moeda estrangeira com taxas de juros flutuantes (principalmente a cesta de juros dos contratos vinculados à União Federal - Bônus). São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes e financiamentos. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados considerando somente os principais ativos e passivos financeiros. A dívida bruta da COPASA MG, considerando os financiamentos e outras obrigações (Previminas e Cemig) totalizou R$ 2,1 bilhões em 31 de dezembro de 2009, enquanto a dívida líquida atingiu R$ 1,6 bilhão. O índice dívida líquida/ebitda estava em 1,8x. Linha de Financiamentos Taxa Fixa Taxa Variável Término Contrato Saldo Devedor 31/12/2009 (R$ mil) Em moeda Nacional Recursos FGTS* 10,06% a.a TR 16/04/ BDMG (SOMMA) 8,88% a.a IGP-M 26/11/ Tesouro Nacional 5,38% a.a TR 1/1/ Bndes/BNE 1,52% a.a TJLP 15/06/ Bndes/Debêntures - 1ª Emissão 3,58% a.a TJLP 15/7/ Bndes/Debêntures - 2ª Emissão 2,30% a.a TJLP 03/06/ Bndes/Debêntures - 3ª Emissão 2,30% a.a TJLP 15/12/ Outras obrigações Cemig 6,00% a.a IGP-M 10/6/ Previminas 6,00% a.a INPC 5/12/ Em US$ União Federal - Bônus 5,80% a.a** US$ 30/4/ Total *Recursos FGTS: CEF, Bradesco, Itaú e Unibanco. **Taxa média C Bond, Par Bond e Bibis + (Libor + Spread de diversos bônus). Quanto à parte variável, estamos sujeito a ações do governo brasileiro que pode realizar modificações significativas em sua política e normas monetárias, fiscais, creditícias e tarifárias. 51

52 Mudanças da TJLP e TR, que compõem 88,5% dos nossos financiamentos, poderão impactar o endividamento da Companhia. Risco de crédito: Os riscos de créditos estão condicionados à disponibilidade da Empresa de ter recursos provenientes da sua receita arrecadada para ceder e vincular em garantia de uma operação de financiamento. Existem, também, as condições contratuais firmados com as instituições financeiras que estabelecem limites para o grau de endividamento. Contas a receber O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecida pela Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. Parte substancial das vendas é pulverizada entre um grande número de clientes, sendo que em dezembro de 2009 nossos 15 maiores clientes eram responsáveis por 6,0% do faturamento total da Controladora. O risco de crédito relativo aos nossos clientes é mínimo devido à pulverização da carteira e aos procedimentos de controle, que monitoram esse risco. Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais perdas na sua realização. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela Tesouraria da Companhia de acordo com a política estabelecida por ela. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente. Para bancos e instituições financeiras, os recursos da Companhia são aplicados substancialmente em títulos de entidades independentemente classificadas com "rating" mínimo "A" ou em bancos menores com aplicações em Depósitos a Prazos com Garantia Especial - DPGE, do Governo Federal. A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou com perda do valor recuperável pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes. Controladora (R$ mil) 31/12/ /12/ /12/2007 Total de contas a receber de clientes Consolidado (R$ mil) 31/12/ /12/ /12/2007 Total de contas a receber de clientes

53 Conta-corrente, depósitos bancários e aplicações financeiras de Curto Prazo Controladora (R$/mil) Classificação 31/12/2009 AAA AA BBB Total Conta-corrente, depósitos bancários e aplicações financeiras de Curto Prazo - Consolidado (R$/mil) Classificação 31/12/2009 AAA AA BBB Total Descrever a política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pelo emissor, seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando: a. riscos para os quais se busca proteção b. estratégia de proteção patrimonial (hedge) c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos e. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A COPASA MG não possui área específica para gerenciamento dos riscos aos quais estamos sujeitos. Os mesmos são acompanhados nas respectivas áreas que lidam com eles. No entanto, quanto aos riscos de câmbio e taxas de juros, apesar de não mantermos operação de hedge ou swap para proteção patrimonial, conseguimos nos últimos anos, manter apenas contratação de financiamentos em moeda interna, evitando assim os riscos cambiais. 53

54 E ainda, com relação aos novos financiamentos, conseguimos negociar, junto ao Banco de Desenvolvimentos Nacional BNDES, a redução das taxas de juros de TJLP + 3,58% para TJLP + 2,30% e TJLP + 2,30% para TJLP + 1,52% para os contratos na modalidade de debêntures. Quanto aos financiamentos oriundos de recursos do FGTS, conseguimos reduzir as taxas de risco e administração e a manter estáveis as taxas de juros em 6% Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos de mercado a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada No último exercício social, não houve qualquer alteração relevante nos principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, ou na política de gerenciamento de riscos Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações consideradas relevantes pela Companhia e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 54

55 6. Histórico do emissor 6.1. Com relação à constituição do emissor, informar: (a) Data, (b) forma e (c) país de constituição A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, sociedade de economia mista por ações, de capital autorizado, sob controle acionário do Estado de Minas Gerais, constituída nos termos da Lei nº , de 5 de julho de 1963, a qual compete planejar, executar, ampliar, remodelar e explorar serviços públicos de saneamento básico. A Companhia tem sede e foro na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil Informar prazo de duração, se houver Nosso prazo de duração é indeterminado Breve Histórico do Emissor Com a finalidade de definir e executar uma política ampla de saneamento básico para o Estado de Minas Gerais, o Governo do Estado criou a Companhia Mineira de Água e Esgotos COMAG, por meio da Lei Estadual nº , de 5 de julho de Em 1971, o Governo Federal criou o Plano Nacional de Saneamento - PLANASA, o qual definia as metas a serem alcançadas pelo País na área de saneamento. O Governo Federal patrocinou esse programa, investindo em projetos do setor e auxiliando no desenvolvimento das companhias estaduais de água e esgoto. Tudo isso com a utilização de recursos do FGTS. Foi nessa época que o Departamento Municipal de Águas e Esgoto - DEMAE, responsável pelo saneamento na cidade de Belo Horizonte, foi incorporado pela nossa Companhia, beneficiando-se também dos recursos federais repassados por intermédio do PLANASA. Com a adesão do DEMAE de Belo Horizonte à COMAG e as mudanças introduzidas pelo PLANASA, entre elas o incremento do suporte técnico-financeiro ao trabalho desenvolvido pelas companhias estaduais de saneamento, experimentamos um grande impulso ao nosso crescimento, passando por uma série de transformações internas, ao longo dos anos subsequentes, de forma a podermos responder às necessidades da política de saneamento básico do Estado de Minas Gerais. Uma das consequências deste processo foi a alteração de nossa denominação para Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, por meio da Lei Estadual nº , de 14 de novembro de A COPASA MG é hoje uma empresa de capital aberto (concluímos em março de 2006 nosso processo de abertura de capital) regulamentada pela Lei das Sociedades Anônimas, com sede à rua Mar de Espanha, 525 Bairro Santo Antônio, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O principal mercado de negociação para as nossas ações é o Novo Mercado da BOVESPA. Em abril de 2008 foi concretizada a operação de venda das ações da COPASA MG de propriedade do Município de Belo Horizonte e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - CODEMIG, elevando o free float da empresa de 30% para 47%. 55

56 6.4. Data de registro na CVM. Obtivemos o registro de Companhia junto a CVM em 17 de setembro de Descrever os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando: a. evento b. principais condições do negócio c. sociedades envolvidas d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor e. quadro societário antes e depois da operação Alíneas não aplicáveis pela inexistência de eventos societários das naturezas indicadas Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos Alínea não aplicável pela inexistência de eventos societários da natureza indicada Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Alíneas não aplicáveis pela inexistência de eventos societários das naturezas indicadas. 56

57 7. Atividades do emissor COPASA MG 7.1. Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas controladas As principais atividades da Companhia compreendem a prestação de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, incluindo as etapas de planejamento, elaboração de projetos, execução de obras de ampliação e remodelagem das instalações, operação dos sistemas e a exploração comercial desses serviços. Sua atuação é concentrada no Estado de Minas Gerais. Adicionalmente, a Companhia conduz atividades de cooperação técnica no Brasil e no exterior. Visando reforçar a presença e a posição de mercado no Estado de Minas Gerais, aproveitar as oportunidades de negócios e fortalecer nossa marca, relacionando-a a serviços e produtos de elevado padrão de qualidade, é que foram criadas as subsidiárias integrais COPASA - Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais - COPANOR, COPASA Águas Minerais de Minas e COPASA Serviços de Irrigação, durante o ano de COPASA - Águas Minerais de Minas S/A Durante o ano de 2008 foram iniciadas as atividades da COPASA Águas Minerais de Minas - subsidiária integral, sob a forma de sociedade por ações de capital fechado - com a operação da planta da cidade de Caxambu e comercialização da água mineral de mesmo nome. Após o período de reestruturação da planta de Caxambu e de preparação da documentação necessária ao funcionamento da unidade, em agosto de 2008 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA concedeu a última licença indispensável para o envase e comercialização do produto. COPASA - Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S.A - COPANOR A COPANOR, subsidiária da COPASA MG criada, em 26 de junho de 2007, pelo Governo de Minas Gerais sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de Teófilo Otoni é uma subsidiária da integral da COPASA MG, para atender as regiões Norte e Nordeste do Estado com os serviços de abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgotos sanitários e construção de módulos sanitários e de serviços domésticos em todas as casas desprovidas dessas instalações. Tem como principais objetivos: implantar sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto em todas as localidades com população entre 200 e habitantes no Norte e Nordeste de Minas; operar os sistemas de água e esgoto com padrão de potabilidade estabelecidos pela portaria 518 do Ministério da Saúde e de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde; praticar tarifas compatíveis com a realidade local. 57

58 Em 31 de dezembro de 2009, estava operando 52 sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dentre eles, os sistemas de abastecimento de água da sede dos municípios de Santa Maria do Salto, Berilo, Ladainha, Chapada do Norte, Angelândia, Aricanduva, Frei Gaspar, Setubinha, Umburatiba e Santa Cruz de Salinas e os povoados de Berilo/Lelivéldia e Umburatiba/São Pedro do Pampã, transferidos da administração da COPASA MG para a COPANOR. Além dos sistemas já em operação, em outros 31 municípios os Contratos de Programa já foram assinados. A população atendida pela referida subsidiária era de 115,2 mil pessoas. COPASA - Serviços de Irrigação S/A Em 27 de agosto de 2007, foi criada a COPASA Serviços de Irrigação S/A, uma subsidiária integral sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, para a operação e gerenciamento do sistema de irrigação de uso comum da Etapa II do Projeto Jaíba. A área total ocupada pelo projeto é de 34,8 mil hectares dos quais 11,3 mil correspondem à área de reserva ambiental e 19,3 mil efetivamente destinados à irrigação. O Jaíba é um projeto de perímetro de irrigação conjunto, promovido pelo Governo Federal e Governo do Estado de Minas Gerais, concebido para ser um catalisador do desenvolvimento econômico e social da região norte de Minas Gerais Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações a. produtos e serviços comercializados A COPASA MG atua em diversas localidades do estado prestando os serviços de captação, tratamento e distribuição de água, bem como coleta e tratamento de esgoto. Além desses serviços, atua, também, na produção e venda de águas minerais por meio de sua subsidiária Águas Minerais. Abaixo tabelas com os principais indicadores operacionais da Companhia: Atendimento com Abastecimento de Água - Dados Consolidados Itens Unidades Municípios com concessão número Municípios com operação número População atendida mil habitantes Atendimento à população do Estado (2) % 63,7 63,4 Ligações faturadas mil unidades Extensão de rede km Volume de água faturado m³/ano (1) - Dados consolidados (inclui as localidades operadas pela subsidiária COPANOR), a partir de (2) População atendida em relação à população total (urbana + rural) do Estado. 58

59 Atendimento com Esgotamento Sanitário - Dados Consolidados¹ Itens Unidades Municípios com concessão número Municípios com operação número População atendida mil habitantes Atendimento à população do Estado (2) % 34,9 37,5 Ligações faturadas mil unidades Extensão de rede km (1) - Dados consolidados (inclui as localidades operadas pela subsidiária COPANOR, a partir de 2009) (2) - População atendida em relação à população total (urbana + rural) do Estado. a) Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor Receita (R$/mil) Receita líquida água ,68% ,74% ,08% Receita líquida esgoto ,27% ,24% ,92% Total b) Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor A segregação do lucro decorrente da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário não é aplicável Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2, descrever: a) características do processo de produção Operações de Abastecimento de Água O abastecimento de água envolve, de forma geral, a captação de água de várias fontes e o seu subsequente tratamento e distribuição a nossos clientes. Distribuímos aproximadamente 867,1 milhões de m³ de água potável no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Captação Em nossas principais atividades de captação de água, possuímos outorga para utilizar mananciais superficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (lençóis subterrâneos), concedidas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM, com relação aos mananciais de domínio estadual, e pela Agência Nacional de Águas - ANA, com relação aos mananciais de domínio federal. Somos proprietários ou possuímos direito de uso das principais áreas de captação dos nossos sistemas de produção de água. Em 31 de dezembro de 2009 possuíamos 626 captações superficiais cujas outorgas nos permitiam utilizar até 46,9 m³ de água por segundo. Possuíamos, ainda, outorgas em

60 captações subterrâneas, que nos permitiam utilizar até 10,51 m³ de água por segundo. Essas outorgas compreendiam outorgas federais e estaduais. Do total outorgado de 57,41 m³ de água por segundo, atualmente utilizamos em média 28,4 m³ de água por segundo. Em 31 de dezembro de 2009 existiam, ainda, 187 pontos de captação cujas outorgas já haviam sido solicitadas ou estavam em fase de estudos preliminares. As outorgas são requeridas junto ao IGAM, para o qual pagamos uma taxa de protocolo do pedido a um custo que varia entre R$ 645,00 e R$ 2.511,00 para cada processo (ou junto à ANA, para a qual não se paga taxa). Entendemos que com nossa disponibilidade hídrica atual somos capazes de atender à demanda atual por água nas localidades em que operamos no Estado de Minas Gerais. Preservação de Mananciais Possuímos um programa de manutenção de mananciais, baseado em dois pilares, o Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais, que permite o gerenciamento de informações de recursos hídricos e ambientais, auxiliando o processo de definição das captações de água e o Sistema Integrado de Proteção de Mananciais, cujo objetivo principal é promover a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, com a demanda de abastecimento público de água, e a preservação do meio ambiente. Desta forma, conseguimos preservar a qualidade de grande parte de nossos mananciais (fontes de nossos recursos hídricos), evitando a invasão dos terrenos e o desmatamento das proximidades dos mananciais. Tratamento de Água A água conduzida para nossas estações de tratamento é devidamente tratada antes de ser lançada em nossa rede de distribuição. Os processos de tratamento empregados dependem da fonte de captação e da qualidade da água. Para o tratamento da água de superfície, utilizamos processos convencionais, o qual envolve diversas fases, incluindo a filtragem e desinfecção à base de cloro. A água captada das fontes subterrâneas é normalmente mais pura e exige, de modo geral, apenas desinfecção à base de cloro. Toda a água que distribuímos também recebe, por exigência legal, tratamento com flúor, para a melhoria da saúde bucal da população. 60

61 Estações de Tratamento de Água ETAs Nos últimos anos, aumentamos a nossa capacidade média de produção de água para l/s em dezembro de A tabela abaixo destaca nossas principais ETAs em operação em 31 de dezembro de 2009: ETA Localidades Capacidade (l/s)¹ Rio das Velhas Nova Lima Rio Manso Brumadinho Serra Azul Mateus Leme Vargem das Flores Contagem Amaro Lanari Ipatinga Morro Redondo Nova Lima 764 Rio Itapecerica Divinópolis 645 Sapucaí/Toledos Itajubá 588 Araxá Araxá 477 Ibirité Ibirité 384 Verde Grande Montes Claros 379 Lavras Lavras 350 II Almeidas Conselheiro Lafaiete 357 Rio Verde Varginha 337 Patos de Minas Patos de Minas 320 Alfenas Alfenas 308 Cidade Alta Teófilo Otoni 308 São Sebastião do Paraíso São Sebastião do Paraíso 269 (1) l/s equivalem a 1 m³/s Nosso maior grupo de sistemas de tratamento de água está localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH, sendo composto por vários grandes sistemas produtores de água potável (ETAs), sendo as sete maiores: Serra Azul, Vargem das Flores, Rio Manso, Ibirité, Morro Redondo, Catarina e Rio das Velhas, sendo este último nosso maior sistema de produção de água individual, com capacidade de produzir, isoladamente, cerca de l/s, e que atende a aproximadamente 41,4% do abastecimento de água em toda a RMBH. Operações de Tratamento de Esgoto Nossas operações de esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte e o tratamento de esgotos, bem como a disposição final dos efluentes e resíduos sólidos resultantes deste tratamento. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, do esgoto coletado nos diversos municípios do Estado de Minas Gerais onde operamos, fomos responsáveis pelo tratamento de aproximadamente 54%. Na referida data, atingimos cerca de 1,9 milhão de ligações de esgoto, atendendo a 2,4 milhões de unidades. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, foram faturados cerca de 357,0 milhões de m³ de esgoto em nossa área de atuação, sendo aproximadamente 61% na RMBH e 39% no interior. 61

62 O quadro a seguir indica a evolução dos principais indicadores de nossas concessões de esgotamento sanitário nos períodos indicados: Dados Receita bruta total (R$ milhões) 623,0 556,6 517,6 Clientes das localidades operadas (milhões) 7,4 6,8 6,2 Habitantes das localidades operadas (milhões) 8,9 8,4 7,7 Índice de atendimento (%) (¹) 83,5 81,4 82,0 Volume faturado (em milhões de m³ faturados) 357,0 326,4 317,7 (¹) População atendida em relação à população das localidades com prestação de serviços. Como parte de nossa estratégia para o segmento de esgotamento sanitário, pretendemos expandir esses serviços para os municípios onde já prestamos serviços de abastecimento de água. Entendemos estar em posição privilegiada para atingir tal expansão, melhorando nossas margens operacionais, tendo em vista que já possuímos infra-estrutura administrativa e operacional instalada naqueles municípios e reconhecida capacidade técnica. Sistema de Esgotamento Sanitário As funções do nosso sistema de esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição adequada dos esgotos. Em 31 de dezembro de 2009, éramos responsáveis pela operação e manutenção de 15,2 mil km de redes de coleta de esgoto, interceptores e emissários, dos quais aproximadamente 6,8 mil km estão localizados na RMBH. Nosso sistema de esgotamento sanitário é do tipo separador absoluto, coletando somente os esgotos, independentemente da rede de água pluvial, que é segregada e de responsabilidade das prefeituras municipais. As novas ligações de esgoto são feitas obedecendo aos mesmos critérios para as ligações nas redes de água. Na implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário, todos os custos das ligações, por estarem incluídos no valor do investimento, não são cobrados diretamente dos clientes beneficiados. No entanto, na hipótese de novas ligações ou pequenos prolongamentos em sistemas já existentes, nos responsabilizamos pelos referidos custos até 18 metros de rede por unidade consumidora (e também pelo custo da ligação predial, como forma de incentivar a utilização do serviço). A partir deste limite, o cliente deve cobrir os custos decorrentes da ligação de seu imóvel à rede pública. Acreditamos que nossos sistemas de esgotos seguem padrões de qualidade, atendendo às exigências das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. As redes que compõem nossos sistemas de esgotos são construídas principalmente com tubos cerâmicos e tubulações de PVC, sendo que as redes com mais de 0,5 m de diâmetro são construídas, principalmente, com tubos de concreto. Nossos sistemas de esgotamento sanitário são projetados para operar por gravidade, sendo necessárias, 62

63 no entanto, estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de efluentes e a correta disposição dos mesmos. Visando combater os efeitos da deterioração da nossa rede, mantemos um programa contínuo de manutenção, que previne rompimentos decorrentes de obstruções causadas pela sobrecarga no sistema. Além disso, desenvolvemos o Programa Caça ao Esgoto, voltado a identificar o uso inadequado dos sistemas de esgotamento sanitário e águas pluviais, de forma a reduzir os impactos ambientais negativos, os despejos clandestinos e a sobrecarga das redes coletoras. Tratamento de Esgotos O processo de tratamento de esgoto tem por finalidade reduzir o impacto da poluição provocada pela disposição do esgoto e consiste, essencialmente, em processos de separação física e processos biológicos naturais destinados a decompor a matéria orgânica e reduzir o teor dos organismos e substâncias químicas nocivos ao meio ambiente. Os esgotos coletados são classificados como de origem residencial ou não-residencial. Os efluentes residenciais são aqueles oriundos dos domicílios da população em geral. Os efluentes não-residenciais são aqueles oriundos de atividades comerciais, industriais e públicas. Mais de 98,0% da composição do esgoto que chega nas ETEs é água. No entanto, a composição do esgoto não-residencial pode variar significativamente em relação à composição dos efluentes residenciais e, neste caso, para que sejam lançados em nosso sistema, devem obedecer às normas vigentes, para que não causem danos às nossas instalações, tais como corrosão das tubulações, emanação de gases explosivos, toxicidade aos microorganismos responsáveis pelo tratamento, dentre outros. Complementarmente, possuímos o Programa de Recebimento e Controle de Efluentes para Usuários Não Domésticos, o qual visa a evitar a ocorrência de explosões e inflamabilidade, reduzir os riscos relacionados à saúde dos trabalhadores que lidam com o sistema público de esgotos, prevenir a introdução de poluentes que passam pelas ETEs, atender aos padrões legais referentes às características dos efluentes finais e lodos produzidos nas ETEs e viabilizar a utilização de tais efluentes para reuso. Em decorrência de uma prática antiga, adotada anteriormente à legislação ambiental vigente, uma parcela significativa do esgoto que coletamos ainda é lançada in natura em cursos d água (rios, ribeirões e córregos) sem tratamento. Temos envidado esforços, juntamente com as prefeituras dos municípios afetados, para sanar essa pendência. Nosso programa de investimentos prevê um aumento sistemático do índice de tratamento dos esgotos que coletamos, com a construção de novas ETEs e a ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário desde redes coletoras e interceptoras de esgotos, bem como correções de lançamentos indevidos, transportando devidamente os esgotos gerados até as ETES existentes. A disposição final dos efluentes tratados em nossas ETEs deve atender às normas e aos padrões de qualidade estabelecidos pela regulamentação federal e estadual, bem como às condições estabelecidas no licenciamento ambiental do empreendimento. A Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH- MG n.º 1, de 05 de Maio de 2008, e a Resolução CONAMA nº. 357, de 17 de março de 2005, estabelecem parâmetros segundo os quais os efluentes, de qualquer fonte poluidora, devem atender aos padrões de condicionamento para que possam ser lançados, tanto direta quanto indiretamente, nos corpos d água. Além disso, estipulam, ainda, concentrações máximas de determinadas substâncias no 63

64 meio ambiente que não podem ser modificadas pelo lançamento de efluentes. Ademais, não são permitidos, em qualquer hipótese, lançamentos de efluentes em águas classificadas como de Classe Especial, que são aquelas destinadas ao abastecimento doméstico após simples desinfecção e aquelas necessárias à preservação do equilíbrio natural de comunidades aquáticas. Estações de Tratamento de Esgotos ETEs As ETEs são unidades responsáveis pela efetiva adequação das condições dos efluentes coletados às condições estabelecidas pela legislação, para seu lançamento de forma adequada no meio ambiente. A ETE Arrudas, nossa maior ETE, localizada na RMBH, possui capacidade para tratamento de, aproximadamente, litros de esgoto por segundo. A ETE Onça, nossa segunda ETE, entrou em operação em junho de 2006 (quando foi concluída sua primeira fase), inicialmente com capacidade instalada para tratar 1,8 m³/s dos esgotos gerados na Bacia do Ribeirão do Onça nos municípios de Belo Horizonte e Contagem, com tratamento primário. Além de beneficiar diretamente a população destes municípios, beneficiará outros municípios que estão à jusante da ETE, na Bacia do Rio das Velhas. Acreditamos que a ETE Onça atenderá um amplo contingente populacional (2,0 milhões de habitantes no horizonte do projeto) que ocupa a Bacia do Ribeirão do Onça, situada no perímetro urbano dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Em 31 de maio de 2009, possuíamos 102 ETEs em operação, sendo que as principais estão indicadas abaixo conforme sua localidade e capacidade aproximada: ETE Localidade Capacidade Instalada (l/s)¹ Arrudas Belo Horizonte/Contagem 2.250,0 Onça Belo Horizonte 1.800,0 Montes Claros Montes Claros 1.087,0 Ribeirão Ipanema Ipatinga 500,0 São José Varginha 255,0 Santana Varginha 250,0 Paracatu Paracatu 195,0 Bananeiras Conselheiro Lafaiete 141,0 Cristina Santa Luzia 110,0 Frutal Frutal 162,0 Lagoa Santa Lagoa Santa 126,0 Bananeiras Conselheiro Lafaiete 106,0 Ouro Branco Ouro Branco 97,0 Iturama Iturama 92,0 Vespasiano Vespasiano 90,0 Caxambu Caxambu 88,0 Itapecerica Itapecerica 70,0 São Francisco São Francisco 70,0 Curralinho Corinto 68,0 Nova Contagem Contagem 68,0 Januária/Sede Januária 58,0 Várzea da Palma Várzea da Palma 51,0 (¹) l/s equivalem a 1 m³/s. 64

65 A tabela a seguir mostra nossas principais ETEs em construção, em 31 de maio de 2010: ETE Localidade Capacidade Instalada (l/s)¹ ETE Central Betim 500 Sapucaí Itajubá 462 Alfenas Alfenas 409 Teófilo Otoni Teófilo Otoni 305 Justinópolis Ribeirão das Neves 290 Central Araxá 260 Pará de Minas Pará de Minas 240 Sede Barbacena 236 Santa Luzia Santa Luzia 180 Taquara Santa Luzia 180 Patos de Minas Patos de Minas 174 Coronel Fabriciano Coronel Fabriciano 164 Curvelo Curvelo 155 Pedro Leopoldo Pedro Leopoldo 142 Monte Sião Monte Sião 141 Santo Antônio do Monte Santo Antônio do Monte 140 Rio do Peixe Três Corações 133 Água Limpa Lavras 120 (1) l/s equivalem a 1 m³/s. b) características do processo de distribuição Distribuição de Água Em 31 de dezembro de 2009, nossas redes de distribuição de água totalizavam, aproximadamente, 41,6 mil km em tubulações de abastecimento de água e 3,4 milhões de ligações de água. O quadro abaixo indica a evolução de nossas redes de distribuição e ligações de água nas datas indicadas: 31/12/ /12/ /12/2007 Redes de Distribuição (em km) Ligações de Água (em mil unidades) A grande maioria das nossas tubulações de água é feita de cloreto de polivinil (PVC), ferro fundido ou aço. As tubulações das ligações domiciliares são geralmente feitas de tubo de polietileno de alta densidade (PEAD) ou PVC. Consideramos que os materiais utilizados em nossas tubulações atendem a padrões de qualidade internacionais. Possuímos um programa de monitoramento de vazamentos em 65

66 nossa rede, que identifica a necessidade da substituição de tubulações decorrentes de exposição a fatores externos (tais como tráfego de veículos, intervenções indevidas de terceiros e intempéries), do excesso de pressão na rede e de idade. Somos normalmente informados pela população sobre vazamentos provocados por rompimentos ou rupturas em nossas redes, mediante comunicação com nossa Central de Atendimento ao Cliente 115. Com relação às adutoras de grande porte, possuímos um programa de manutenção preventiva, o qual busca identificar os possíveis problemas antes da sua ocorrência ou enquanto não são significativos. Distribuímos, em 2009, aproximadamente, 867,1 milhões de m³ de água, dos quais aproximadamente 411,0 milhões de m³ atenderam a RMBH. O sistema de produção de água da RMBH é composto por várias ETAs com capacidade de produção 16,4 m³ por segundo, sendo que as sete maiores têm capacidade para produzir aproximadamente 15,8 m³ por segundo. A vazão média de água atualmente distribuída na RMBH é de aproximadamente 12,9 m³ por segundo, equivalente a 81,8% da capacidade dessas sete ETAs. Para a operação do sistema de distribuição da RMBH contamos com um sistema de geoprocessamento, que associa informações do nosso cadastro de rede com nossos dados comerciais e operacionais. Adicionalmente, utilizamos um sistema denominado Projeto 3T, que nos possibilita o monitoramento contínuo, em tempo real, da malha operacional da empresa na RMBH, por meio de um centro de operações instalado em nossa sede, em Belo Horizonte. O Projeto 3T trouxe mais segurança e economia no controle de nossas redes de distribuição, reduzindo os índices de perdas de água, de consumo de energia e de custos de operação e manutenção, além de realizar o monitoramento dos reservatórios, da qualidade, vazão e pressão da água. Com o projeto, será definido o modelo para as futuras expansões destas tecnologias em outras de nossas unidades operacionais, formando uma grande rede de dados e informações operacionais e nos permitindo simular e optar pelas melhores práticas de operação dos sistemas de tratamento e distribuição de água. Acreditamos que a operação conjunta desses dois sistemas resulta em maior confiabilidade no sistema de distribuição da RMBH, melhor atendimento aos nossos clientes e menores custos operacionais. Qualidade da Água Acreditamos fornecer água tratada de alta qualidade comparável aos padrões estabelecidos nos Estados Unidos da América e na Europa. Acreditamos, ainda, ser uma das companhias de saneamento com melhor retrospecto de qualidade da água distribuída e com a maior rede de laboratórios para análise e controle de qualidade no País. Nos termos das normas do Ministério da Saúde em vigor, que determinam padrões de potabilidade e estabelecem critérios de monitoramento e controle, possuímos obrigações regulamentares no tocante à qualidade da água tratada e por nós distribuída, que têm sido devidamente cumpridas. Nosso sistema de controle de qualidade da água abrange todo o ciclo da água, desde sua retirada no manancial até o lançamento dos efluentes no corpo d água receptor (rios, córregos etc.). Cada etapa é realizada conforme exigências da legislação específica, editada pelos órgãos ambientais e órgãos de saúde pública competentes, bem como por nossas normas internas. Para tanto, baseamo-nos em índices de qualidade internos, os quais ponderam parâmetros físico-químicos da água distribuída, tais como: 66

67 cor, turbidez, ph, níveis de flúor, cloro residual, ferro e manganês. Ademais, acreditamos que a grande maioria de nossos mananciais possui água de boa qualidade, o que nos possibilita atingir os níveis de potabilidade requeridos pela legislação por meio de procedimentos convencionais de tratamento. A rede laboratorial da COPASA MG subdivide-se em Laboratórios Central, Regionais, Distritais, totalizando 29 laboratórios, e centenas de laboratórios locais, os quais estão distribuídos por todo o Estado e cobrindo todas as localidades operadas pela Companhia. Esses laboratórios foram incrementados tanto física como tecnicamente, sendo aplicados investimentos de R$ 16,3 milhões. São laboratórios modernos e dotados de equipamentos de última geração que estão em pleno funcionamento, realizando mais de um milhão de análises mensais. A Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004, editada pelo Ministério da Saúde que regula a qualidade da água a ser distribuída à população, estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil, que equivalem aos padrões internacionais adotados em países desenvolvidos. A COPASA MG busca sempre atender à regulamentação em vigor e, para tanto, possui um rigoroso sistema de controle de qualidade que realiza análises antes, durante e depois do processo de tratamento da água, assim como em milhares de pontos, tecnicamente selecionados, em toda a malha das redes de distribuição por onde corre a água a ser entregue à população. O rigor no monitoramento e controle de qualidade em todas as etapas da captação, tratamento e distribuição de água foi atestado pela British Standards Institution BSI, que recertificou em 2009, na nova versão, a norma ISO 9001:2008 do Sistema de Gestão da Qualidade do Laboratório Central, em Belo Horizonte, que é responsável pela gestão de toda a rede laboratorial da Companhia. Nossos laboratórios seguem padrões internacionais de qualidade, tendo suas rotinas alinhadas a metodologias definidas e padronizadas pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, conforme editado pela American Water Works Associaton AWWA. O rigor no monitoramento e controle de qualidade em todas as etapas da captação, tratamento e distribuição de água foi testado pela British Standards Institution BSI, que ratificou em 2006 a Certificação ISO do Sistema de Gestão da Qualidade do Laboratório Central, em Belo Horizonte. Em cumprimento a legislação, disponibilizamos em nossa homepage e em cada conta de água, informações sobre parâmetros básicos de controle de qualidade da água de cada uma das localidades onde prestamos atendimento. No âmbito das companhias brasileiras de saneamento básico, ocupamos lugar de destaque, tendo sido pioneiros na implantação do sistema substrato enzimático para análises bacteriológicas, dos métodos de detecção e análises de cianobactérias, cianotoxinas e de análises de Cryptosporidium e Giardia em água. Perdas de Água Nossos resultados financeiros são afetados por perdas no abastecimento de água, uma vez que representam um aumento em nossos custos e perda de receita. As perdas de água são divididas em duas categorias básicas: perdas reais (físicas), causadas por vazamentos e extravasamentos, e perdas aparentes (não físicas), que resultam de consumos não autorizados (furtos) ou da imprecisão na medição, que compõem nossas perdas faturadas. Existem também consumos de água que, embora autorizados, não podem ser faturados, tais como o uso de água em nossas atividades operacionais e 67

68 comerciais usuais como, por exemplo, o abastecimento emergencial e a lavagem de nossas redes e hidrantes, lavagem de nossas redes e esvaziamento de redes para execução de reparos. Nossas práticas para a administração de perdas de água visam à correta medição e quantificação dos volumes totais de água que entram e saem do nosso sistema, baseado em sua destinação (consumo medido faturado, volume faturado e perdas de água). Para tanto, mantemos uma constante atividade de inspeção em nossos sistemas de dados e informações do processo de medição. O indicador Água Não Convertida em Receita ANCR, ou seja, a diferença entre o volume distribuído e o volume efetivamente consumido dividida pela quantidade média de ligações no período, atingiu 243,4 l/lig./dia em 2009, representando uma melhoria de 1,3% em relação ao ano anterior, que foi de 246,6 l/lig./dia. O indicador inclui as perdas reais de água, as perdas aparentes, bem como os volumes de serviços, sendo um dos menores dentre as empresas de saneamento do Brasil. A seguir, os valores do indicador Água Não Convertida em Receita ANCR em 2008 e 2009: ANCR (l/lig./dia) , ,4 Este desempenho decorre do Programa de Redução de Perdas de Água - PRPA, que a empresa vem desenvolvendo e implantando a partir de 2003 tendo como base conceitos do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água - PNCDA e da International Water Association IWA. Por meio do PRPA buscamos implantar um modelo de gestão integrada de combate às perdas, acompanhar a evolução dos indicadores de perdas de água e implementar ações para eliminar as causas mais frequentes destas perdas. A empresa ainda tem a vantagem de apresentar índices muito elevados de micro e macromedição, que são indispensáveis para dar precisão e confiabilidade ao índice de perdas de água no processo de distribuição. Este resultado comprova o aumento da eficiência operacional da empresa e permitiu à Companhia abastecer de forma satisfatória mais 354 mil pessoas em 2009 com um nível de produção de água tratada acrescido em apenas 0,8% ou 6,8 milhões de metros cúbicos em relação ao volume produzido em Quanto ao índice de perda de faturamento, também apresentou melhora em 2009, ficando em 30,5% em 2009, uma redução de 1,3% em relação ao resultado obtido em 2008, que foi de 30,9%. c) características dos mercados de atuação, em especial: 1- participação em cada um dos mercados Nosso mercado consumidor encontra-se, atualmente, no Estado de Minas Gerais e tem crescido em razão do crescimento vegetativo populacional e da assunção de novas concessões, sendo que a RMBH possuía, em 31/12/2009, 40,0% da população total atendida por nossos serviços de abastecimento de água e 55,5% da população total atendida por nossos serviços de esgotamento sanitário. 68

69 Os quadros demonstrativos abaixo indicam a evolução de nossas unidades consumidoras nos períodos indicados: Abastecimento de água tratada (mil unidades) Categorias Exercícios findos em Residencial 3.641, , ,3 Comercial 355,6 345,6 335,0 Industrial 30,7 28,8 27,0 Pública 62,3 59,9 57,2 Total 4.090, , ,5 Esgotamento sanitário (em mil unidades) Categorias Exercícios findos em Residencial Comercial 2.136, , ,2 Industrial 238,2 213,2 202,9 Pública 17,8 15,0 13,6 Total 26,8 22,9 20,6 No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, nossos clientes residenciais responderam por 81,9% do volume total de água faturado e 80,3% do volume de esgotamento sanitário faturado, nossos clientes industriais responderam por 3,6% do volume total de água faturado e 3,5% do volume de esgotamento sanitário faturado, nossos clientes comerciais responderam por 9,2% do volume total de água faturado e 11,3% do volume de esgotamento sanitário faturado e nossos clientes públicos responderam por 5,3% do volume total de água faturado e 4,9% do volume de esgotamento sanitário faturado. 69

70 A tabela abaixo indica nossos quinze maiores clientes e sua representatividade em nosso faturamento, tomando por base o mês de dezembro de 2009: Cliente Participação Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 1,40% Secretaria Estadual de Educação 1,26% Secretaria Estadual de Defesa Social 0,83% Fiat Automóveis S/A 0,66% Vallourec e Mannesmann Tubes SA 0,31% Santa Casa de Misericórdia de BH 0,29% Polícia Civil de Minas Gerais 0,24% CCPR MG LTDA 0,23% SPAL IND Brasileira de bebidas S/A 0,19% UFMG Campus Pampulha 0,14% TEKSID do Brasil LTDA 0,13% FHEMIG Administração Central 0,11% Prefeitura Municipal de Betim (geral) 0,10% Prefeitura Municipal de Ipatinga (Smecel - Secretaria de Educação) 0,09% Prefeitura Municipal de Contagem (Educação) 0,08% Total dos 15 maiores clientes 6,07% Faturamento total COPASA MG 100,00% Com relação a contratos celebrados com grandes clientes (consumo mensal acima de 200 m³), em 31 de dezembro de 2009, possuíamos 601 contratos de abastecimento de água tratada e/ou coleta de esgoto e dez de água bruta (água sem tratamento, distribuída diretamente), muitos dos quais indicados no quadro anterior. Em geral, estes contratos são padronizados e determinam o tipo de serviço a ser fornecido, a demanda contratada, o valor da tarifa e sua periodicidade de reajuste, o prazo de vigência e a categoria na qual se encaixa o respectivo cliente. A seguir descrevemos, de forma sumarizada, as condições gerais de nossos contratos para a prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário com grandes clientes: Objeto do contrato. O fornecimento de uma demanda estipulada em m³ de água e/ou coleta de esgoto, por mês, ou, ainda, o fornecimento de água bruta. O volume em m³ contratado é o volume mínimo para faturamento do cliente, atualizado a cada seis meses pela média de consumo do respectivo cliente, preservada a demanda mínima. Tarifa. Possuímos uma tabela tarifária dividida por categoria que é aplicada a todos os nossos clientes. Conforme o volume definido em cada contrato, podemos conceder um desconto a um cliente específico, de acordo com a faixa de consumo demandado e tempo de fidelização do cliente. 70

71 O desconto inicial poderá ser concedido na negociação ou no momento em que o cliente aderir aos serviços da empresa, desde que seu consumo de água ou volume esgotado por economia seja maior que 200m³/mês. A partir daí, a cada ano será somado 1 ponto percentual ao seu desconto, limitado ao percentual máximo definido para o desconto final, conforme tabela abaixo: Tabela de Desconto: Água / Esgoto Faixa de consumo Desconto inicial Desconto final 200 a 500 m³ 5% 15% > 500 a m³ 8% 18% > a m³ 11% 21% > a m³ 14% 24% > a m³ 17% 27% > m³ 20% 30% Medição. A medição dos volumes consumidos é realizada mensalmente. Para isto, instalamos aparelhos medidores em cada ligação final de nossos sistemas a nossos clientes. Caso o contrato seja apenas para coleta de esgoto, instalamos medidores especiais ou então o volume é estimado. Faturamento. O faturamento desses contratos baseia-se no volume consumido ou estimado, conforme o caso de cada cliente durante uma medição e outra, observada demanda mínima definida no objeto de cada contrato. Multa por atraso de pagamento da fatura. O atraso no pagamento das faturas sujeita nosso cliente ao pagamento de juros de mora de 0,033% ao dia, limitado a 1,0% ao mês, acrescido de atualização monetária com base na variação do IGP-M a partir do trigésimo dia de atraso, aplicados sobre o valor da fatura. Vigência do contrato. Esses contratos possuem vigência de dois anos, com renovação automática, desde que não haja denúncia expressa de qualquer das partes com antecedência mínima de seis meses. Valor do contrato. O valor de cada contrato é calculado multiplicando-se o valor equivalente a uma fatura mensal pelo período de vigência de 24 meses. Para se obter o valor de uma fatura mensal, aplicase o volume definido no objeto de cada contrato à tarifa contratada. Comercialização As ligações de água e esgoto podem ser solicitadas diretamente nas agências de atendimento da Empresa ou por meio do telefone 115, nas localidades onde este telefone está disponível. Para a concretização da negociação da ligação é necessário que o cliente construa o padrão da ligação, nos casos de ligação de água, ou construa o ramal interno de esgoto, nos casos de ligação de esgoto. Havendo interesse por parte do cliente, a COPASA MG instala, também, o padrão da ligação. Estes serviços são cobrados dos clientes com base nos seus custos, podendo os seus valores serem lançados de forma parcelada nas contas mensais. 71

72 Para os interessados que se enquadram nos requisitos da Tarifa Social, a Empresa executa as ligações de água e esgoto sem ônus. Esta política facilita a adesão da população de baixo poder aquisitivo aos serviços prestados pela Companhia. Atualmente, os requisitos para enquadramento na Tarifa Social são os seguintes: imóvel de 01 (uma) economia da categoria residencial, com área construída menor ou igual a 44m²; imóvel de 02 (duas) economias verticais da categoria residencial, desde que a média das áreas construídas das economias seja menor ou igual a 44 m²; imóvel de 02 (duas) economias ou mais, com ocupação multifamiliar horizontal, desde que a média das áreas construídas das economias seja menor ou igual a 44 m²; conjuntos habitacionais de baixa renda, desde que a média das áreas construídas das economias seja menor ou igual a 44m². O telefone 115 é um instrumento importante na relação Cliente/Empresa, pois por meio dele os clientes podem realizar solicitações de serviços, acompanhar o andamento dos serviços requisitados anteriormente, obter esclarecimentos sobre a conta de água e/ou esgoto, solicitar 2ª via de conta, dentre outros serviços, e dessa forma o cliente não necessita deslocar-se às agências de atendimento da Empresa. Na RMBH existe também o atendimento eletrônico, denominado Telecopasa. Este canal disponibiliza para o cliente solicitações de 2ª via de conta, de religações, informações de débitos, verificação de falta de água e retirada de vazamentos. A agência virtual também é um importante canal de relacionamento com o cliente. Nesse canal está disponível a solicitação de serviços tais como retirada de vazamentos de água e esgoto, emissão de 2ª via de conta, consulta de histórico de consumo, religações, cadastro de vencimento alternativo, emissão de certidão negativa de débito, dentre outros. Tecnologia O sistema comercial foi desenvolvido em plataforma de grande porte com banco de dados Adabas e linguagem de desenvolvimento Natural. Todos os distritos operacionais estão ligados à rede Copanet. Desta forma, as leituras de hidrômetros executadas nos imóveis nas diversas localidades operadas são transmitidas para o computador central, via rede, para posterior processamento e geração das contas. Em diversas localidades são utilizados coletores de leituras para geração e emissão de contas em campo. Neste processo, as faturas são geradas on line, com atualização instantânea do banco de dados. Esse processo, que reduz o custo com leitura e entrega das contas, poderá reduzir ainda o ciclo de faturamento da Empresa, período compreendido entre a leitura e o vencimento das contas. Está prevista a expansão deste sistema para todas as localidades onde a Companhia atua. Distribuição de Água 72

73 Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH Formulário de Referência 2010 A Empresa distribui água para 39 (trinta e nove) localidades da RMBH, que estão distribuídas em 13 (treze) distritos operacionais. Desses treze distritos, seis são responsáveis exclusivamente pela capital, a saber: Leste, Noroeste, Norte, Oeste, Sudoeste e Sul e os outros sete são responsáveis pelas demais 38 (trinta e oito) localidades da região metropolitana. Distrito Distritos da Região Metropolitana Localidades faturadas Alto Paraopeba 2 Alto Pará 3 Contagem 1 Alto Rio das Velhas 10 Médio Paraopeba 12 Médio Rio das Velhas 8 Ribeirão das Neves 2 Em dezembro de 2009, a Controladora possuía de ligações de água, atendendo a economias. O índice de abastecimento na região metropolitana é de 96,51%. Na capital, o índice é de 99,90%. A população não atendida está localizada, geralmente, em áreas cuja urbanização ainda não está definida, o que impossibilita a prestação de serviço pela Empresa. Programa de Redução de Perdas Em 2003 na tentativa de controlar as perdas, a Empresa implementou o Programa de Redução de Perdas. Para reduzir as perdas não físicas, a Empresa está melhorando o seu sistema de medição, por meio da substituição de hidrômetros, redimensionamento de ligações, aquisição de aparelhos mais precisos, padronização de ligações, combate às fraudes e ligações clandestinas. Até 31 de dezembro de 2009, foram substituídos hidrômetros, correspondendo a 20,20% do total de aparelhos instalados. A síntese das ações em curso do Programa de Redução de Perdas é a seguinte: Adequação de redes Análise estratificada de consumo Automação Cadastro comercial 73

74 Cadastro de redes Comunicação Controle de pressão na rede Controle de vazamento não visível e fugas Adequação das equipes operacionais Gerenciamento da infra-estrutura Intermitência de abastecimento Macromedição Micromedição Pitometria Macromedição: manutenção do parque de macromedidores e instalação de novos medidores Manutenção do parque de micromedidores Medição e quantificação de volumes Pesquisa de fugas comerciais Pesquisa de vazamentos Rapidez e qualidade de reparos Revitalização de macromedidores Serviços administrativos Serviços no ramal predial Substituição de hidrômetros Vazamentos em reservatórios. Coleta de Esgotos Além dos serviços de captação, adução, tratamento e distribuição de água, a Empresa é responsável pela coleta e tratamento de esgotos, além do lançamento e disposição final adequada dos resíduos resultantes do tratamento. Em 31 de dezembro de 2009, a Controladora atingiu o número de ligações de esgoto, atendendo a economias. Em setembro de 2008 a Companhia iniciou a prestação e cobrança do serviço esgoto estático amparada nas disposições da Lei , de 05 de janeiro de 2007; no Decreto , de 01 de setembro de 2008; e na Resolução nº 22, de 15 de fevereiro de 2007, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - SEDRU. 74

75 Em dezembro de 2009, a controladora atingiu o número de ligações de esgoto estático, atendendo a economias. Evolução do Sistema de Coleta de Esgotos Exercício findos em 31 de dezembro Ligações (em mil unidades) Volume (faturado em milhões de m³) No ano de 2009 foram faturados cerca de 357 milhões de m³ de esgotos coletados no Estado de Minas Gerais, sendo, aproximadamente, 220 milhões de m³ na RMBH e 137 milhões de m³ no interior. O sistema de esgotamento sanitário da COPASA MG é composto por redes construídas em diferentes épocas, com materiais tais como tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Redes de esgotos com mais de 0,5 m de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgotamento sanitário é projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de esgotos. Quando tais estações são necessárias, o sistema é composto de tubos de ferro fundido. O cliente é obrigado a tratar, previamente, os líquidos residuais que, por suas características, não atendam aos parâmetros qualitativos fixados pela COPASA MG para lançamento in natura nas redes de esgoto. As ligações de esgotos não domésticos que tenham despejos de líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluídos os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, deverão obedecer às condições estabelecidas em norma específica da COPASA MG e serão objeto de contrato. Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH Em 31 dezembro de 2009, a COPASA MG possuía na RMBH 924 mil ligações, atendendo a 82,91% da população dessa região. No exercício de 2009, a Empresa obteve nessa região um faturamento de esgoto de R$ 421 milhões, sendo que o volume de esgoto faturado foi de 220 milhões de m³. Interior do Estado Em 31 dezembro de 2009, a COPASA (controladora) possuía 933 mil ligações de esgoto, atendendo a mil economias, o que corresponde a 83,97% da população dessa região. No ano de 2009, o faturamento bruto resultante de coleta de esgoto no interior do Estado foi de R$ 194 milhões. De dezembro de 1998 a dezembro de 2009, o número de economias faturadas com coleta de esgoto aumentou de 387 mil para mil. 75

76 Diferentemente da RMBH, o sistema de esgotos do interior geralmente sofre menos obstruções devido a sobrecargas. Principais Mercados e Clientes Quanto ao potencial de mercado, a COPASA MG vê boas perspectivas de negociação com os municípios nos quais ela não tem concessão para operação dos serviços de água e de esgoto. A Empresa acredita que a obtenção da concessão para exploração dos serviços de esgotamento sanitário pode ser facilitada nas cidades onde ela já possui a concessão para exploração dos serviços de abastecimento de água, devido à crescente preocupação de diversos segmentos da sociedade quanto à recuperação e preservação do meio ambiente. A Companhia sempre priorizou a prestação de serviços amparados por instrumentos formais de longo prazo. Além disso, a Companhia tem realizado todos os esforços para a renovação das concessões vincendas, e tem obtido grande êxito. A renegociação dos atuais contratos significa a manutenção do mercado atual, com os acréscimos resultantes do crescimento vegetativo das populações locais. Ademais, em 31 de março de 2010, 78% de nossa receita bruta são provenientes de Contratos de Concessão com vigência após A Empresa presta seus serviços a diversos tipos de clientes, que são classificados em 04 (quatro) categorias distintas: residencial; comercial (prestadores de serviços, centros comerciais, universidades e hospitais particulares, bem como qualquer outra atividade incluída na classificação de comércio estabelecida pelo IBGE); industrial (atividades de manufatura e processamento, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE); pública (órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, autarquias e fundações públicas). As tabelas seguintes fornecem dados sobre os volumes físicos de fornecimento de água e coleta de esgoto da Controladora para os períodos indicados, de acordo com cada categoria de clientes: Volumes de água em milhões de m³ Categorias Exercícios findo em 31 de dezembro Residencial Comercial Industrial Pública Total

77 Categorias Volumes (esgoto) em milhões de m³ Exercícios findo em 31 de dezembro Residencial Comercial Industrial Pública Total Tarifas Praticadas Em 03 de agosto de 2009, foi sancionada, pelo Governador do Estado, a Lei de criação da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais ARSAE MG, em conformidade com a Lei Federal de 05 de janeiro de Para que a Agência iniciasse suas atividades de regulação da COPASA MG foi necessário o protocolo na ARSAE MG das respectivas propostas de Regulamento dos Serviços, o que ocorreu em 04 de novembro de Portanto, o reajuste e a revisão das tarifas passaram a ser regulados e fiscalizados pela ARSAE MG e serão autorizados mediante resolução da ARSAE MG e objetivará assegurar o equilíbrio econômicofinanceiro da concessionária e a preservação dos aspectos sociais dos serviços prestados. Na composição dos valores de reajuste e de revisão das tarifas, de acordo com a legislação vigente, deverá ser considerada a geração de recursos para a realização dos investimentos e recuperação dos custos da prestação eficiente do serviço, entendendo-se como tais: as despesas administráveis com mão de obra, materiais, serviços de terceiros e provisões; as despesas não administráveis com energia elétrica, material de tratamento, telecomunicação, combustíveis, lubrificantes, impostos e taxas; as quotas de depreciação e amortização; a remuneração do capital investido pelos prestadores de serviços. As tarifas de água e de esgoto, únicas em todo o Estado, são diferenciadas por categorias de uso e faixas de consumo, assegurando-se o subsídio dos clientes de maior para os de menor poder aquisitivo, assim como dos maiores consumos para os de menor consumo. Até fevereiro de 2006 a COPASA MG faturou, de cada economia era do tipo Residencial, Comercial, Industrial ou Pública, sendo que a partir de 03/2006 estes mínimos foram alterados para 6 m³. A tarifa de esgoto até fevereiro de 2006 correspondia a 100% (cem por cento) da tarifa de água, passando em março de 2006, para 90%, e em março de 2007 para 60% no caso de haver tratamento dos esgotos. Entretanto, ela poderá ser diferenciada em função da origem e natureza dos investimentos para implantação dos serviços. No caso de usuários industriais, deve-se levar em conta, além do volume, a qualidade dos despejos industriais. 77

78 Até 02 de agosto de 2009, os reajustes e revisões tarifárias de água e esgotos eram autorizados e aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, por meio de resolução publicada no órgão oficial do Estado. Inadimplência e Procedimentos de Cobrança A inadimplência indica o volume de faturamento que deixa de ser pago a partir do primeiro dia após o vencimento das contas. A COPASA MG vem tomando uma série de medidas para diminuir o índice de inadimplência, dentre as quais destacamos: suspensão imediata do repasse de recursos de qualquer natureza às entidades públicas, municipais, estaduais e federais que se encontrem em débito com a COPASA MG; suspensão ou compensação de pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços que tenham débitos referentes à prestação dos serviços de água e/ou esgoto com a COPASA MG; implantação e controle de indicadores de desempenho específicos de inadimplência; envio de documentos de cobrança, tais como ofícios e cartas diversas às prefeituras municipais inadimplentes; corte seletivo do abastecimento de água em imóveis públicos municipais; % ,39 Emissão de ações de cobrança dezembro/ ,62 Aviso de débito Suspensão Tamponamento s/ret. Hidr. 0,67 0,1 0,56 0,08 Supressão Interrupção Religação Procedimentos de Cobrança Fase 1 - Aviso de Débito O aviso de débito é um documento emitido pela COPASA MG com a finalidade de informar ao cliente que ele deixou de pagar uma fatura. Trata-se um envelope fechado, destinado ao ocupante do imóvel, sem identificar externamente o nome do cliente, que além da mensagem informando que a fatura não foi paga, estabelece um prazo para que 78

79 o débito seja regularizado, a fim de garantir a continuidade do fornecimento de água ao imóvel, informando ainda o(s) mês(es) em débito e seu(s) respectivo(s) vencimento(s), o valor do débito e a data em que foi apurado. O aviso de débito se constitui num documento pagável, ou seja, por meio dele o cliente pode pagar o seu débito, não necessitando requerer da COPASA MG uma 2ª via da fatura, caso tenha extraviado a original. O aviso de débito é encaminhado ao cliente após 10 (dez) dias do vencimento da fatura para clientes normais e 21 (vinte e um) dias para clientes com tarifa social, concedendo-lhe um prazo de 30 (trinta) dias corridos para o pagamento do débito. Fase 2 - Suspensão do Fornecimento de Água Também denominada de Corte Simples é a interrupção temporária do fornecimento de água a um imóvel, caracterizada pelo fechamento do registro do padrão da ligação, lacrando-o com uma Fita Adesiva. Essa suspensão de fornecimento, que tem um caráter simbólico, ocorre logo após o prazo estabelecido no aviso, caso o débito não tenha sido regularizado e não gera alteração cadastral, ou seja, a conta permanece ativa no cadastro. No ato da suspensão, o cliente recebe um comunicado com as orientações de como restabelecer o seu abastecimento, alertando-o ainda da necessidade de imediata regularização do débito, a fim de evitar um corte definitivo. Religação da Suspensão Sendo a Suspensão uma modalidade provisória de corte de fornecimento de água, oferece ao cliente condições para que ele próprio efetue a religação, bastando pagar o débito e em seguida ele mesmo retirar o lacre (Fita Adesiva) e abrir o registro, restabelecendo assim o abastecimento de água a seu imóvel. O comunicado com essas orientações alerta ainda o cliente de que a retirada do lacre (Fita Adesiva) e a abertura do registro sem a devida regularização do débito, constitui uma violação sujeita as sanções. Fase 3 - Negociação de Débito via Contato Telefônico Decorridos oito dias após a suspensão do fornecimento de água e o cliente não tiver quitado o débito, deverá ser efetuado contato telefônico para negociação. No entanto, se a área de relacionamento com os Clientes ou distritos operacionais não tenham condições de trabalhar todo universo de clientes, eles poderão selecionar os maiores débitos. 79

80 Fase 4 - Tamponamento sem Retirada do Hidrômetro Formulário de Referência 2010 Esta etapa ocorre 15 (quinze) dias após a emissão da Ordem de suspensão, caso o cliente permaneça inadimplente do débito avisado. Nesta etapa, o hidrômetro ainda permanece instalado, sendo sua conexão substituída por um tubete cego para impedir a passagem de água e a Fita Adesiva substituída por um copinho para evidenciar o lacre do registro. No ato deste tamponamento, o cliente recebe um comunicado com as orientações de como proceder para ter o seu abastecimento restabelecido, alertando-o ainda de que, não havendo a regularização do débito, o hidrômetro será posteriormente retirado. Após o tamponamento o cadastro sofre alterações, ou seja, o cliente passa de Real para Factível, bloqueando-se o faturamento da tarifa de água até que o débito seja regularizado e o abastecimento restabelecido. Durante o período em que a ligação permanecer tamponada, o leiturista realizará a fiscalização no sentido de apurar se o lacre (copinho) foi violado. Religação do Tamponamento Sem Retirada Ao contrário do Corte Simples, que permite ao cliente a religação por ele próprio, a partir do tamponamento a religação só poderá ser feita pela COPASA MG. De acordo com as orientações fornecidas no comunicado entregue no ato do tamponamento, o cliente deve regularizar o seu débito e solicitar imediatamente a religação à COPASA MG. Essa solicitação pode ser feita em qualquer agência de atendimento, por meio da Central de Atendimento "115" (nas cidades contempladas com este serviço) ou por meio da Internet. Caso o pedido de religação seja feito por telefone ou pela Internet, é necessário que o recibo de pagamento do débito permaneça no imóvel para apresentação ao funcionário da empresa, quando da execução do serviço. Fase 5 - Aviso de Ligação Tamponada / Tamponamento de Esgoto Após o tamponamento da ligação de água, permanecendo o débito em aberto, será disponibilizado o aviso de débito Ligação Tamponada para os clientes factível de água e potencial esgoto ou aviso para os Clientes Real Esgoto, postados por meio de AR, para segurança no processo. Fase 6 - Tamponamento de Esgoto Decorridos 35 dias após a emissão do aviso SÓ ESGOTO será disponibilizada a ordem de serviço do tamponamento de esgoto. No ato deste tamponamento, o cliente recebe um comunicado com as orientações de como proceder para ter a coleta de esgoto restabelecida. 80

81 Após o tamponamento o cadastro sofre alterações, ou seja, o cliente passa de Real para Factível, bloqueando-se o faturamento da tarifa de esgoto até que o débito seja regularizado e a coleta de esgoto normalizada. Religação do Tamponamento de Esgoto De acordo com as orientações fornecidas no comunicado entregue no ato do tamponamento, o cliente deve regularizar o seu débito e solicitar imediatamente a religação à COPASA MG. Essa solicitação pode ser feita em qualquer agência de atendimento, por meio da Central de Atendimento "115" (nas cidades contempladas com este serviço). Caso o pedido de religação seja feito por telefone, é necessário que o recibo de pagamento do débito permaneça no imóvel para apresentação ao funcionário da empresa, quando da execução do serviço. Fase 7 Supressão da Ligação A supressão de ligações ocorre a pedido do cliente ou nos casos previstos de Sanções por Infrações ou quando não há possibilidade de se fazer um Corte Simples ou um Tamponamento. Religação da Supressão A exemplo do tamponamento, a religação da supressão só pode ser realizada pela COPASA MG, após a regularização do débito e a solicitação de religação pelo cliente, feita nas agências de atendimento ou por telefone (apresentação de recibo no local). Fase Final - Cobrança Judicial Uma vez esgotadas as ações no âmbito comercial, conforme descritas nesta cadeia de procedimentos, os débitos são submetidos à unidade jurídica da empresa para cobrança judicial. Atualização de Débito A Empresa cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos de contas atrasadas, sendo a multa equivalente a 2%, juros de 0,033% ao dia, limitada a 1% ao mês e atualização monetária baseada no Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M. Tarifas Nossos serviços são remunerados sob a forma de tarifas cobradas de acordo com faixas de consumo, determinadas por m³ medido e diferenciadas por categorias de clientes, quais sejam: residenciais, públicos, industriais e comerciais. Para tanto, seguimos as regras da Lei Federal , de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para saneamento básico e do Decreto , de 01 81

82 de setembro de 2008, que regulamentava os serviços públicos de água e esgoto prestados pela COPASA MG. Classificam-se como clientes residenciais as unidades consumidoras ocupadas exclusivamente para a finalidade de moradia. Os clientes públicos são as unidades consumidoras ocupadas para o exercício de atividade de órgãos da administração direta do poder público, autarquias e fundações, incluídos ainda hospitais públicos, asilos, orfanatos, albergues, instituições de caridade, instituições religiosas, organizações cívicas e políticas e entidades de classe sindicais. Os clientes industriais são as unidades consumidoras ocupadas para o exercício de atividade classificada pelo IBGE como atividade industrial. Já os clientes comerciais são as unidades consumidoras ocupadas para o exercício de atividade comercial de venda ou prestação de serviços ou atividade não classificada nas categorias residencial, industrial ou pública. Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor será cobrado para todas as categorias, tarifa mínima que não deverá ser inferior ao consumo de 6 m³. Por força de determinação judicial liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, em Agravo de Instrumento interposto pelo Ministério Público Estadual, não houve reajuste de tarifas em A alegação é de que o mesmo estava em desconformidade com o disposto na lei nº /2007, no que diz respeito à instituição do Órgão Regulador. Em 03 de agosto de 2009, foi sancionada, pelo Governador do Estado, a Lei de criação da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais ARSAE MG, em conformidade com a Lei Federal de 05 de janeiro de Para que a Agência iniciasse suas atividades de regulação da COPASA MG foi necessário o protocolo na ARSAE MG das respectivas propostas de Regulamento dos Serviços, o que ocorreu em 04 de novembro de A COPASA MG protocolou na ARSAE MG, em 03 de dezembro de 2009, o Estudo Técnico relativo ao Reajuste Tarifário 2009, referente à prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Em 05 de janeiro de 2010 foi divulgada a Nota Técnica nº. 001/2010 da ARSAE MG indicando um reajuste de 2,90% nas tarifas de água e esgoto e definindo o período de Audiência Pública de 07 de janeiro a 18 de janeiro de 2010 com o objetivo de receber sugestões da sociedade para a proposta definitiva do reajuste das tarifas da COPASA MG. Após análise das sugestões recebidas durante o período de Audiência Pública e a realização de um novo estudo, a ARSAE MG publicou em 28 de janeiro de 2010 a Resolução nº. 001/2010, na qual estabelece um reajuste das tarifas de água e esgoto da Companhia em 3,96%. As novas tarifas entraram em vigor no dia 1º de março e vigerão até 28 de fevereiro de Segundo divulgado pela Agência, deverá ser realizada, imediatamente audiência pública destinada a aprovar uma metodologia para os futuros reajustes e revisões tarifárias, contemplando a forma de cálculo da tarifa dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dos custos de capital próprio e de terceiros e o método de construção de uma empresa de referência. 82

83 Tarifas de Abastecimento de Água Formulário de Referência 2010 As faixas de consumo para as tarifas de abastecimento de água estão divididas em clientes residenciais industriais, comerciais e públicos, conforme tabela abaixo: Categorias Residencial Comercial Industrial Pública Até 6 m³ Até 6 m³ Até 6 m³ Até 6 m³ > 0.6 à 10 > 0.6 à 10 > 0.6 à 10 > 0.6 à 10 > 10 à 15 > 10 à 40 > 10 à 20 > 10 à 20 > 15 à 20 > 40 à 100 > 20 à 40 > 20 à 40 > 20 à 40 > 100 > 40 à 100 > 40 à 100 > 40 > 100 à 600 > 100 à 300 > 600 > 300 Na tabela abaixo apresentamos detalhadamente os valores de nossas tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por categoria e faixa de consumo nos períodos indicados. Tendo em vista que as faixas de consumo podem variar de um ano para o outro, as lacunas em branco, em um determinado ano, referem-se a faixas de consumo não existentes: Categoria Residencial Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 1,3402 1,1991 1,0951 0,8437 0,8437 > 10 à 15 2,4473 1,6787 1,2765 0,9834 0,9834 > 15 à 20 2,45 1,7388 1, > 15 à ,0897 1,0897 > 20 à 25 2,4527 1,7988 1, > 25 à 40 2,466 2,1585 1,9165 1,39 1,39 > 40 à 100 4,7176 3,5734 2,9568 2,2229 2,2229 > 100 6,1383 4,7965 4,1615 3,0941 3,

84 Faixas de Consumo (m³) Categoria Pública (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 1,8215 1, Mínimo ,4883 1,1466 1,1466 > 10 à 20 3,0419 2, > 15 à ,3813 1,7823 1,7823 > ,8398 1,8398 > 30 à , > 20 à 40 3,8799 2, > 40 à 100 3,9345 2, > 100 à 300 3,9526 2, > 300 à 600 3,9891 2, > 600 4,0073 2, > , Categoria Comercial Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 1,8252 1,633 1,4913 1,1489 1,1489 > 10 à 20 3,3985 2, > 10 à ,9937 1,536 1,536 > ,8398 1,7084 > 30 à , > 20 à 40 3,404 2, > , > 40 à 100 3,4131 2, > 100 à 300 3,5592 2, > 300 à 600 3,5956 2, > 600 3,6139 2, Categoria Industrial Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 2,0337 1,8195 1,6616 1,2801 1,2801 > 10 à 20 3,4471 2, > 10 à ,9937 1,536 1,536 > 20 à 40 3,4573 2, > 30 à , > 30 à ,7084 1,7084 > 40 à 100 3,4775 2, > 100 à 300 3,6606 2, > 100 à , > 300 à 600 3,7013 2, > 600 3,864 3,275 2,8247 2,1178 2,

85 Categoria Residencial com Tarifa Social Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 0,5741 0,5137 0,469 0,362 0,362 > 10 à 11 2,01 1,56 1,42 1,09 1,09 > 11 à 12 2,32 1,76 1,61 1,24 1,24 > 12 à 13 1,76 1,26 1,15 0,89 0,89 > 13 à 14 1,89 1,36 1,24 0,95 0,95 > 14 à 15 2,15 1,55 1,42 1,1 1,1 Apresentamos detalhadamente os valores de nossas tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por categoria e faixa de consumo aplicadas a partir do consumo de março/2006: Categoria Residencial Faixas de Consumo (m³) Em 01 de março de 2010 Em 02 de março de 2008 Em 01 de março de 2007 Em 01 de março de 2006 Mínimo 6 m³ 18,32 17,62 16,38 13,80 > 06 à 10 0,58 0,56 0,52 0,4140 > 10 à 15 4,14 3,98 3,70 2,8470 > 15 à 20 4,15 3,99 3,71 2,8638 > 20 à 40 4,17 4,01 3,73 2,8887 > 40 7,65 7,36 6,84 5,3308 Para o ano de 2010, a tarifa mínima corresponde a R$ 18,32 para clientes residenciais que consomem até seis m³ mensais. Para os clientes que consomem superiores a este, o valor dos seis primeiros m³ corresponde a R$ 18,95. Para o ano de 2008, a tarifa mínima corresponde a R$ 17,62 para clientes residenciais que consomem até seis m³ mensais. Para os clientes que consomem superiores a este, o valor dos seis primeiros m³ corresponde a R$ 18,23. Para o ano de 2007, a tarifa mínima corresponde a R$ 16,38 para clientes residenciais que consomem até seis m³ mensais. Para os clientes que consomem superiores a este, o valor dos seis primeiros m³ corresponde a R$ 16,95. Tal diferença se deu em razão da necessidade de adequar a tabela de tarifa à política da empresa de não reajustar a tarifa dos clientes residenciais com consumo até seis m³ e limitar a tarifa de nossos clientes que consomem entre seis e 10 m³ à variação do IGP-M no período. 85

86 Categoria Comercial Formulário de Referência 2010 Faixas de Consumo (m³) Em 01 de Em 02 de Em 01 de Em 01 de março de 2010 março de 2008 março de 2007 março de 2006 Mínimo 6 m³ 29,23 28,12 24,71 19,00 > 06 à 10 0,63 0,61 0,54 0,4056 > 10 à 40 6,07 5,84 5,13 3,9422 > 40 à 100 6,12 5,89 5,18 3,9592 > 100 6,15 5,92 5,20 3,9941 Categoria Industrial Faixas de Consumo (m³) Em 01 de março de 2010 Em 02 de março de 2008 Em 01 de março de 2007 Em 01 de março de 2006 Até 6 m³ 32,63 31,39 27,58 21,21 > 06 à 10 0,62 0,60 0,53 0,3841 > 10 à 20 6,15 5,92 5,20 3,9948 > 20 à 40 6,17 5,94 5,22 4,0123 > 40 à 100 6,23 5,99 5,26 4,0378 > 100 à 600 6,53 6,28 5,52 4,2381 > 600 6,60 6,35 5,58 4,2933 Categoria Pública Faixas de Consumo (m³) Em 01 de março de 2010 Em 02 de março de 2008 Em 01 de março de 2007 Em 01 de março de 2006 Até 6 m³ 29,25 28,14 24,73 19,95 > 06 à 10 0,69 0,66 0,58 0,4453 > 10 à 20 5,52 5,31 4,67 3,5759 > 20 à 40 6,95 6,69 5,88 4,5050 > 40 à 100 7,04 6,77 5,95 4,5508 > 100 à 300 7,06 6,79 5,97 4,5674 > 300 7,12 6,85 6,02 4,6096 As tarifas de cada categoria de cliente são progressivas em relação ao volume faturável correspondente a cada categoria. Como exemplo, para efetuar o cálculo da tarifa, um cliente da categoria residencial que consumiu 40 m³ em determinado mês terá que contemplar os valores das seguintes faixas: até 6 m³, de 6 a 10 m³, de 10 a 15m³, de 15 a 20 m³ e de 20 a 40m³. Concedemos desconto de 5% exclusivamente nas tarifas da categoria residencial para os clientes que consomem até 10 m³ mensais. Para qualquer consumo superior a 10 m³, em qualquer das categorias, cobramos o consumo realmente medido. Esse desconto já está autorizado pela resolução normativa ARSAE MG nº. 01/2010 de 27/01/2010. Possuímos também uma Tarifa Social que atende clientes residentes em imóveis cuja área construída é inferior ou igual a 44 m². Nestes casos, concedemos descontos para consumos de até 15 m³ mensais, conforme demonstrado no quadro abaixo. Acima de 15 m³ mensais, o cliente que se enquadra na Tarifa Social está sujeito à nossa tarifa normal. 86

87 Desconto tarifa social Faixas consumo m³ Até 10 m³ > 10 a 11 > 11 a 12 > 12 a 13 > 13 a 15 Desconto Aplicado 55% 50% 45% 43% 41% Para os clientes residentes nas localidades com população inferior a cinco mil habitantes, inseridas na área de abrangência do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais IDENE, o enquadramento no benefício da Tarifa Social será aplicado para os imóveis com área construída menor ou igual a 60 m², com características de baixa renda, entendendo-se como tal aqueles imóveis com piso em cimento liso ou inferior, sem laje ou com laje e sem telhado, e consumo de água igual ou inferior a 30 m³ por economia por mês, sendo que apenas os primeiros 15 m³ terão descontos na tarifa de água e de esgoto. Na tabela a seguir, apresentamos detalhadamente os valores de nossas tarifas médias de abastecimento de água por categoria nos períodos indicados: Ano Social Residencial normal Água (Valores em Reais) Total Residencial Comercial Industrial Pública Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 1, , , , , , ,92527 (*) Por força de decisão judicial, que determinou que a aplicação de reajuste tarifário da COPASA MG para 2009 condicionada à criação de Agência Reguladora, não houve reajuste de tarifas em Tarifas de Esgotamento Sanitário Nossas tarifas cobradas para serviços de esgotamento sanitário até o consumo de fevereiro de 2006 equivaliam a 100% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água. A partir do consumo de março de 2006 a tarifa de esgoto passou a para 90% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água e a partir do consumo de março de 2007, essa passou para 60% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água. Podemos, ainda, praticar tarifas de esgotamento sanitário diferenciadas das tarifas de abastecimento de água ou, segundo nosso critério, conceder descontos em nossas tarifas de serviços de esgotamento sanitário, em função de especificidades da implantação dos serviços, por exemplo, nos Municípios nos 87

88 quais nossos sistemas de tratamento ainda não estão completamente construídos. Em 31 de dezembro de 2009, tais descontos foram concedidos em 92 localidades, o que representou R$ 6,0 milhões de nossa receita de dezembro. Na tabela a seguir apresentamos detalhadamente os valores de nossas tarifas médias de esgotamento sanitário por categoria nos períodos indicados: Esgoto (Valores em Reais) Ano Residencial Total Social normal residencial Comercial Industrial Pública Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 0, , , , , , ,72323 (*) Por força de decisão judicial, que determinou que a aplicação de reajuste tarifário da COPASA MG para 2009 condicionada à criação de Agência Reguladora, não houve reajuste de tarifas em Reajustes Tarifários A tabela a seguir demonstra, nos períodos indicados, os aumentos percentuais de nossas tarifas: Reajuste tarifário Médio ,96% (linear) sem reajuste 9,47% (médio) 6,72% (médio 9,50% (médio) 24,15% (médio) 14,28% (médio) Reajustes tarifários ocorridos em 01 de março de 2008, 2007, 2006, 2005 e Reajuste médio significa o resultado de reajustes diferenciados aplicados por categoria e por faixas de consumo. O reajuste linear de 3,96%, autorizado pela resolução normativa ARSAE MG nº. 01 de 27 de janeiro de 2010, com aplicação a partir de 01 de março de

89 Mercado Consumidor e Principais Clientes Formulário de Referência 2010 Nosso mercado consumidor encontra-se, atualmente, no Estado de Minas Gerais. Os quadros demonstrativos a seguir indicam a evolução de nossas unidades consumidoras nos períodos indicados: Abastecimento de água tratada - mil unidades (no final do exercício) Categoria Residencial 3.641, , , , , ,3 Comercial 355,6 345,6 335,0 322,5 313,0 311,3 Industrial 30,7 28,8 27,0 25,8 25,4 25,4 Pública 62,3 59,9 57,2 53,8 50,8 48,6 Total 4.090, , , , , ,6 Esgoto - mil unidades (no final do exercício) Categoria Residencial 2.136, , , , , ,0 Comercial 238,2 213,2 202,9 191,2 183,4 182,4 Industrial 17,8 15,0 13,6 12,8 12,7 12,9 Pública 26,8 22,9 20,6 18,2 16,9 15,9 Total 2.419, , , , , ,2 Nosso mercado consumidor tem se expandido de forma constante. Com relação ao abastecimento de água, nossa população atendida aumentou, desde dezembro de 2003, em mais de 2,0 milhões de habitantes, representando um aumento aproximado de 19,3%, atingindo, em 31 de dezembro de 2009, cerca de 12,6 milhões de habitantes. Esse crescimento no abastecimento de água deve-se ao fato de termos iniciado as operações de sistemas de abastecimento de água em novas localidades no Estado associado ao crescimento vegetativo nas localidades já operadas. Para proporcionar esses níveis de atendimento no Estado, contamos com 3,4 milhões de ligações de água. Em 2009, nosso faturamento total foi de aproximadamente R$ 2.540,1 milhões. No mesmo período, nossos clientes residenciais responderam por 81,9% do volume total de água faturado e 80,3% do volume de esgoto sanitário faturado, nossos clientes industriais responderam por 3,6% do volume total de água faturado e 3,5% do volume de esgoto sanitário faturado, nossos clientes comerciais responderam por 9,2% do volume total de água faturado e 11,3% do volume de esgoto sanitário faturado e nossos clientes públicos responderam por 5,3% do volume total de água faturado e 4,9% do volume de esgoto sanitário faturado. Atendimento aos Clientes Cientes do crescimento físico das redes de água e esgoto, procuramos atender a demanda adequando nossa estrutura administrativa e operacional para obter resultados positivos no atendimento às diversas comunidades. Mantemos canais de relacionamento com nossos clientes de modo a atender às 89

90 necessidades específicas de cada um. Por meio destes canais, nossos clientes podem solicitar assistência e comunicar suas reclamações e sugestões. Nesse contexto, além da descentralização em distritos operacionais na cidade de Belo Horizonte, possuímos os seguintes canais de relacionamento: Central de Atendimento Telefônico. Nossa Central de Atendimento 115 atende ligações de clientes dos municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem e do Vale do Aço. Por meio dela, prestamos os serviços de verificação de vazamento de água e esgoto, verificação de entupimentos de esgoto, reclamações de falta de água, solicitação de religação, solicitação de ligação de água e esgoto, verificação de débito e análise de consumo, solicitação de segunda via de conta, informações sobre prazos de serviços solicitados e pedidos de emergência em serviços solicitados. Nas demais localidades, disponibilizamos números de telefone locais para atendimento aos clientes. Agências de Atendimento. Possuímos agências de atendimento em cada localidade atendida por nós, as quais, dependendo do porte, poderão ter mais de uma agência, tal como o Município de Belo Horizonte, que possui sete agências. Nossos clientes procuram nossas agências de atendimento para solicitar serviços, como a ligação de água e esgoto, religações, segunda via de conta, bem como para realizar reclamações de contas e solicitar informações diversas. O número de nossas agências de atendimento equivale a, aproximadamente, o número de localidades que atendemos. Rede Mundial de Computadores Internet. Nosso site na rede mundial de computadores permite o acesso aos seguintes serviços: alteração do nome, dados e endereço do cliente, análise da conta de água e/ou esgoto, cálculo da conta e consulta de contas pagas, informações sobre bancos conveniados para pagamentos de contas, emissão de certidão negativa de débito com a Companhia, histórico de consumo, locais para pagamento da conta e pagamento on line, previsão de tempo para execução de serviços, religação de água, segunda via de conta, solicitação para correção de vazamento de água e esgoto, vencimento alternativo, orientações ao cliente, endereço das Agências de Atendimento, informações sobre medição individualizada, Conta Braille, confirmação de unidades consumidoras e/ou categoria e catálogo de serviços. Faturamento e Cobrança O faturamento de nossos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário baseia-se no uso da água, e é processado com base no consumo registrado nos medidores instalados em cada imóvel, em suas diversas categorias (residenciais, comerciais, industriais ou públicos). O faturamento mensal é feito com base na nota fiscal/fatura de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Nossas faturas podem ser emitidas on-line no ato da leitura do hidrômetro ou por nosso computador central após a leitura do hidrômetro por nossos empregados. Os vencimentos das faturas são distribuídos ao longo de cada mês e seu pagamento poderá ser efetuado em nossa rede de agentes arrecadadores credenciados, a qual engloba a rede bancária tradicional, estabelecimentos comerciais em geral e lotéricas. Os recursos arrecadados pelos agentes credenciados são a nós repassados, após a dedução da taxa cobrada pelo serviço prestado, que varia de R$ 0,30 a R$ 0,69 por transação efetuada. Possuímos uma Divisão de Cadastro e Faturamento responsável pelo gerenciamento, controle, consistência das atividades de cadastro, micromedição, apuração de volume, faturamento e emissão de nota fiscal e fatura. 90

91 Os quadros a seguir indicam a evolução de nosso volume de água tratada medido e faturado nos períodos apresentados: Volume de água medido e faturado Ano Volume de água tratada medido (milhões de m³) 567,6 562,2 562,6 Volume de água tratada faturado (milhões de m³) 602,9 594,6 589,7 Os quadros a seguir indicam a evolução de nosso volume de esgoto medido e faturado nos períodos apresentados: Volume de esgoto medido e faturado Ano Volume de esgoto medido (milhões de m³)* 330,7 302,7 297,6 Volume de esgoto faturado (milhões de m³) 357,1 326,4 317,7 *O volume medido de esgoto corresponde ao volume total medido de água dos clientes que possuem os dois tipos de serviços. Procedimentos de Cobrança Possuímos um eficiente procedimento de cobrança de nossas faturas o que resulta em uma arrecadação mensal equivalente a, aproximadamente, 95,0% de nosso faturamento. Utilizamos procedimentos de cobrança comercial e judicial. No âmbito comercial, visando administrar da melhor forma possível o nosso saldo de contas a receber, adotamos, em caráter de rotina, diversos instrumentos dentro da nossa política de cobrança, que são aplicados de forma eficaz, dentro de uma cadeia sistemática de procedimentos, sejam eles, sucessivamente, o aviso de débito, a suspensão do fornecimento de água, o tamponamento, a cobrança judicial e o registro como devedor duvidoso. Há, ainda, um procedimento especial adotado exclusivamente para cobrança das prefeituras municipais. Uma vez esgotadas as ações de cobrança no âmbito comercial, submetemos uma lista de nossos clientes inadimplentes à nossa unidade jurídica para cobrança judicial. De acordo com as condições estabelecidas na Lei nº , de 27 de dezembro de 1996, considerando os valores e tempo de vencimento das faturas, promovemos a baixa desses débitos na rubrica devedores duvidosos. Nestes casos, as contas com valores até R$ 5 mil podem ser baixadas após 180 dias após seu vencimento, as contas cujos valores variam entre R$ 5 mil e R$ 30 mil podem ser baixadas após 360 dias do vencimento. As contas com valor acima de R$ 30 mil só podem ser baixadas após serem ajuizadas ações de cobrança. Entretanto, considerando-se tratar apenas de um procedimento contábil e tributário, que não implica o perdão da dívida, esses débitos permanecem em nossos controles comerciais e são submetidos às ações de cobrança e a programas periódicos de recuperação de clientes inadimplentes. 91

92 Inadimplência Formulário de Referência 2010 Nossos índices de inadimplência vêm diminuindo de maneira constante nos últimos anos, tendo atingido 1,54% em 31 de dezembro de 2009, conforme pode ser visto no quadro abaixo: Ano Índice de Inadimplência 1,54% 1,59% 1,65% Nos exercícios findos em 2009, 2008 e 2007, os valores a receber de clientes estavam assim distribuídos por vencimento: Idade 31/12/ /12/ /12/2007 (R$ (R$ (R$ (%) (%) (%) milhões) milhões) milhões) Valores a vencer 113,5 42,5% 107,3 43,7% 92,1 44,8% Vencidos até 30 dias 59,5 22,3% 58,0 23,6% 52,2 25,4% Vencidos de 31 até 60 dias 28,2 10,6% 25,3 10,3% 22,2 10,8% Vencidos de 61 até 90 dias 13,4 5,0% 12,3 5,0% 11,2 5,4% Vencidos de 91 até 180 dias 22,6 8,5% 23,2 9,5% 16,4 8,0% Vencidos acima de 180 dias 29,9 11,2% 19,3 7,9% 11,6 5,6% Total 267,1 100,0% 245,4 100,0% 205,7 100,0% Após a prestação de contas pelos agentes arrecadadores, nossa unidade comercial confronta, diariamente, todo o movimento de pagamentos realizados pelos clientes e suas respectivas baixas, com o dinheiro repassado por meio dos depósitos em nossa conta corrente. Sobre as faturas vencidas e não pagas incidem multa moratória de 2,0% ao mês, juros de mora (0,033% ao dia, limitado a 1,0% ao mês) e atualização monetária com base na variação do IGP-M. Com relação aos débitos de órgãos públicos, realizamos contatos pessoais para negociação de suas dívidas, que vão desde o parcelamento destas até a assinatura de convênios para a prestação de serviços, visando realizar encontros de contas para a quitação de seus respectivos débitos. Neste contexto, em 20 de dezembro de 2004, firmamos com o Estado de Minas Gerais um Termo de Ajuste para Mútua Quitação de Débitos e Créditos Recíprocos e, em 31 de dezembro de 2009, firmamos com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PBH, Termos de Transação e Compensação de Débitos Recíprocos, que permitiram compensar débitos da COPASA MG para com a PBH e parcelamento de débito referente a consumo de água e tratamento de esgoto da PBH para com a COPASA MG até a data de 31 de dezembro de Ainda de forma a reduzir a inadimplência do poder público e como uma forma de apoio aos municípios onde atuamos, criamos o Programa de Descontos Progressivos COPASA - PDPC, que tem por objetivo conceder aos respectivos municípios descontos de até 50,0% no valor de suas tarifas, caso suas contas de água e esgoto sejam devidamente pagas até a data de vencimento. Os descontos são concedidos de acordo com uma escala progressiva, computada mês a mês, ou seja, 10,0% de desconto a 92

93 partir do primeiro mês de pagamento em dia, 20,0% de desconto a partir do 7º mês de pagamento em dia 30,0% de desconto a partir do 13º mês de pagamento em dia 40,0% de desconto a partir do 19º mês de pagamento em dia e 50,0% de desconto a partir do 25º mês de pagamento em dia. Caso o município fique inadimplente por três meses consecutivos, perderá o benefício acumulado, que somente poderá ser computado novamente a partir do próximo pagamento realizado em dia. Tal programa nos tem possibilitado aumentar gradativamente o recebimento dos valores a nós devidos pelo poder público. Por fim, criamos indicadores de desempenho para nossos empregados, os quais influem diretamente na gratificação percebida por cada um e são medidos com base no percentual de inadimplência de nossa Companhia e na capacidade de recuperação de créditos vencidos. Como resultado, nossos índices de inadimplência vêm diminuindo progressivamente. 2- condições de competição nos mercados Em geral, não enfrentamos concorrência nos municípios nos quais prestamos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Além dos municípios onde não operamos, que conduzem suas atividades de abastecimento de água, temos como concorrentes não muito expressivos empresas que realizam: o abastecimento de água por meio de caminhões-pipa a grandes clientes individuais na RMBH; e a perfuração de poços artesianos como fontes alternativas de água com preços mais competitivos, porém, sem o devido controle de qualidade da água. Apesar de atualmente não possuirmos concorrentes expressivos em nossa área de atuação, podemos, em razão da aprovação do marco regulatório do setor de saneamento por meio da Lei nº /07, vir a enfrentar uma maior concorrência por parte de empresas privadas. Acreditamos que, por deter Concessões em parcela significativa da quantidade de municípios do Estado de Minas Gerais, totalizando aproximadamente 72% dos municípios do Estado, a economia de escala que atingimos deve nos assegurar vantagens em relação a eventuais concorrentes. c) Eventual sazonalidade Período de Consumo Nosso faturamento é calculado em função do volume de água consumido pelo cliente. Este volume é apurado num período de consumo ocorrido entre duas leituras. Portanto, o período de consumo é um fator determinante no consumo objeto do faturamento. A Companhia vem fazendo um grande esforço no sentido de manter o período médio de consumo ao longo do ano com o objetivo de amenizar possíveis impactos no valor da conta de água e consequentemente reclamações por parte dos clientes. Mesmo assim, observam-se pequenas oscilações ao longo do ano, sendo que no mês de fevereiro o período de consumo historicamente tem sido abaixo da média em virtude do menor número de dias nesse mês. Abaixo quadro demonstrativo dos períodos médios de consumo: 93

94 Períodos Médios de Consumo (em Dias) ANO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,25 29,40 31,50 29,30 31,45 29,80 30,55 31,45 29,70 30,55 30,40 31, ,95 28,15 30,80 30,80 30,75 30,10 30,15 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,50 29,60 29,40 30,70 30,80 29,40 30,90 31,40 30,20 30,80 29,95 31, ,60 28,10 31,70 29,40 31,20 29,85 30,45 31,40 30,20 30,80 30,80 30, ,00 28,30 30,60 30,55 31,05 30,15 31,45 30,80 30,40 30,55 30,35 30, ,80 29,70 29,50 30,70 30,55 29,35 30,80 31,35 29,80 30,55 30,30 31, ,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,85 30,25 29,30 30,35 30,65 30,60 29,40 31,40 30,20 30,80 29,40 31, ,35 28,30 30,60 29,00 31,05 30,95 30,80 32,20 30,45 30,55 29,80 30,80 Como o período de consumo de fevereiro é historicamente menor, o consumo de água no mês de faturamento acaba sendo afetado. É importante ressaltar que apenas um dia significa 3,33% do faturamento integral se considerarmos um mês com 30 dias. Apesar do período de consumo do mês de fevereiro ser menor que os demais, verifica-se que o volume consumido não diminui na mesma proporção. Este fato é explicado por ser um período de temperaturas muito elevadas que provocam um aumento natural do consumo. Volume Faturado O quadro abaixo demonstra o comportamento mensal do volume faturado de água nos últimos dez anos. Volume Faturado (1.000 m³) Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

95 m³ por economia m³ Qtde econ. Formulário de Referência 2010 Apesar de o volume faturado aumentar na maioria dos anos, pode-se afirmar que o aumento não é motivado pelo aumento per capita de consumo, mas pelo crescimento do número de economias, podendo ser crescimento vegetativo ou crescimento motivado por assunção de novas localidades. Em 2004, o volume faturado foi menor que 2003, apesar do crescimento do número de economias. Em 2006, o volume faturado foi menor que 2005, devido a alteração do consumo básico de 10 para 6 m³ com reestruturação tarifária de Evolução do Volume e Economias Volume faturado água Economias água ,80 14,60 14,40 Volume por economia média mensal dos últimos 10 anos (água + esgoto) 14,68 14,60 14,63 14,52 14,43 14,46 14,36 14,33 14,35 14,20 14,00 14,09 13,96 14,10 13,80 13,60 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez No período com temperaturas mais baixas ocorre uma diminuição no volume faturado, conforme consta nos meses de junho e julho. Conforme tabela acima o pico de consumo ocorre nos meses de janeiro, março, maio e outubro e a diminuição nos meses de fevereiro, junho e julho. O gráfico abaixo apresenta a variação média mensal em relação a media anual dos últimos 10 anos, em que se pode afirmar a existência do efeito sazonal nos meses citados. 95

96 m³ por economia Fator sazonal Formulário de Referência 2010 Fatores sazonais variação da média mensal em relação à média anual - últimos 10 anos Mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez média anual Fator 1,02 0,98 1,02 1,00 1,00 0,97 0,98 1,00 1,00 1,02 1,01 1,01 14,38 A partir de uma média de consumo geral da empresa, identificaram-se os meses em que o consumo teve uma variação acima da média anual e os que estiveram abaixo da média anual, conforme demonstrado a seguir: Fatores Sazonais Média de 10 Anos 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 Fator sazonal do volume faturado (água + esgoto) - média mensal dos últimos 10 anos 1,02 1,02 1,02 1,00 1,00 1,00 1,00 1,01 1,01 0,98 0,98 0,97 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Outro fator importantíssimo na análise do perfil de consumo da empresa é a tendência de diminuição do consumo per capita. No decorrer dos anos a empresa vem convivendo com esta realidade de queda no consumo por economia provocando, também, diminuição da receita por economia. Volume Médio por Economia 18,00 16,52 Volume médio por economia (água + esgoto) 16,00 15,59 15,49 15,21 14,70 14,60 14,00 13,27 13,09 12,73 12,57 12,00 10,

97 1.000 m³ Formulário de Referência 2010 Relativamente à queda do consumo por economia, são vários os fatores determinantes: o crescimento da cidade se dá na periferia onde o consumo é menor que nas regiões centrais; redução do tamanho das famílias; modificação da tipologia dos imóveis maior predileção por imóveis verticais; necessidade de redução de despesas; conscientização da população; diminuição de desperdícios. alteração do consumo básico. 3. Impacto do Racionamento de Energia Elétrica no Consumo de Água Em 2001, o país viveu um racionamento de energia elétrica inédito, pelo menos nos últimos anos. A seca prolongada diminuiu abruptamente o nível das represas e o país das águas abundantes passou a conviver com o risco de um colapso do sistema elétrico. Diante deste quadro o governo federal implantou medidas de racionamento de energia elétrica. O que se constatou foi que o racionamento do consumo da energia elétrica desencadeou o racionamento do consumo de água, conforme demonstrado a seguir Volume Faturado Água e Esgoto (m³) Volume faturado mensal (água + esgoto) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez O gráfico acima demonstra o impacto do racionamento de energia elétrica no volume de água/esgoto a partir do mês de junho de d) principais insumos e matérias primas, informando: i) descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável 97

98 Materiais Os valores despendidos na aquisição de materiais estratégicos, destinados à operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, tais como, produtos químicos, tubos e conexões de FºFº, PVC, galvanizados, cerâmicos, e PEAD representaram 7,4%, 5,9% e 5,4% dos custos e despesas totais da Companhia, respectivamente, nos últimos três anos. Abaixo quadro com os valores gastos com materiais nos últimos três exercícios: Gastos com Materiais Valor (R$ mil) % sobre os custos e despesas comerciais e administrativas 8,06% 6,22% 6,06% % sobre as receitas liquida de água e esgoto 6,06% 4,83% 4,66% A relação com os fornecedores desses produtos se dá por meio da gestão dos contratos, dos sistemas de controle de qualidade e de controle de estoques, conforme as condições estabelecidas nos editais de licitação e nos contratos formalizados. No que tange aos produtos químicos e reagentes destinados aos laboratórios de controle de qualidade da água e do esgoto sanitário, existe regulamentação e controle para sua aquisição, aplicação e descarte final, exercidos pela Polícia Federal, conforme legislação aplicável. Energia Elétrica O uso de energia elétrica é essencial para nossas operações, o que nos leva a ser um dos maiores usuários de eletricidade do Estado de Minas Gerais, fornecida, principalmente, pela Companhia Energética de Minas Gerais Cemig. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009, 2009 e 2007, a energia elétrica utilizada correspondeu a, aproximadamente, 13,6%, 14,6% e 16,8%, respectivamente, de nossos custos e despesas operacionais, conforme quadro abaixo: Energia Elétrica Valor (R$ mil) % sobre os custos e despesas comerciais e administrativas 13,64% 14,59% 16,79% % sobre as receitas liquida de água e esgoto 10,26% 11,32% 12,91% Os valores decorrentes do fornecimento de energia variam de acordo com a tensão específica do local, a estrutura tarifária e a capacidade contratada de demandas de potência máxima, sendo que a Companhia possuía mais de 300 contratos com a Cemig. Outros Fornecedores Dentre nossos demais fornecedores, citamos ainda: Telemar, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Bancos e Outros Agentes Arrecadadores. 98

99 ii) eventual dependência de poucos fornecedores Eventualmente existe dependência de fornecedor exclusivo para determinado material ou segmentos de mercado que possuem número reduzido de fornecedores. iii) eventual volatilidade em seus preços A COPASA MG contrata seus fornecedores a partir de processos licitatórios, obedecendo aos preceitos da Lei Federal nº /93, Lei Estadual nº /02, Decretos Estaduais nºs /02, /02 e legislação municipal aplicável. A seleção é feita conforme condições previstas nos editais e com base nos critérios menor preço, técnica e preço ou técnica, nos termos da Lei das Licitações. Dessa forma, durante a vigência contratual os preços contratados não sofrem alterações, exceto pela aplicação de reajustamentos devidos por força da referida lei federal, para os contratos com duração superior a 12 meses Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total do emissor, informando a. montante total de receitas provenientes do cliente b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente Não existem clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida da Companhia Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações. Lei do Saneamento Básico (Lei n /2007) A Lei de Saneamento Básico estabelece diretrizes nacionais para a prestação de serviços de saneamento, fixa os direitos e obrigações dos entes federativos titulares, o exercício das competências regulatórias, fiscalizatórias e de planejamento, as formas e condições gerais de contratação da prestação e exige a criação de normas e entidade reguladora, dentre outras providências. Estabelece, também, as diretrizes da política federal, determinando a implementação de políticas públicas de gestão e financiamento, compatíveis com os custos do setor de saneamento, em substituição ao modelo do Plano Nacional de Saneamento PLANASA. Referida legislação caracteriza-se por propiciar a adoção de soluções técnicas e processos adequados às peculiaridades locais dos serviços de cada ente federativo e por facilitar a recíproca cooperação técnica e administrativa. 99

100 Entre seus princípios fundamentais destacam-se: universalização, segurança, qualidade, regularidade, integralidade, eficiência e sustentabilidade econômica, transparência das ações, controle social, articulação com as demais políticas correlatas ao setor, a utilização de tecnologias considerando a capacidade de pagamento dos usuários e integração de infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. A titularidade dos serviços de saneamento não foi definida pela Lei de Saneamento Básico. Referido diploma disciplina o exercício da titularidade dos serviços, determinando o planejamento e a elaboração de plano de saneamento, exclusivamente pelo titular. Exige, ainda, a edição de normas de fiscalização e regulação, definindo a política tarifária, estabelecendo os direitos e deveres dos usuários e prestadores, criando mecanismos de controle social e de avaliação da eficiência e eficácia dos serviços, além da indicação de entidade reguladora responsável pelo exercício dessas atividades, as quais poderão ser delegadas a outros entes federativos em regime de gestão associada. A Lei de Saneamento Básico define, também, a prestação regionalizada dos serviços (isto é, um único prestador de serviços para vários municípios, contíguos ou não, com uniformidade de fiscalização e regulação, inclusive tarifária e compatibilidade de planejamento) e a prestação interdependente - mais de um prestador executando atividade interdependente com outra (etapas de serviço). Faculta a concessão de subsídios como instrumento de política social para garantir a universalização dos serviços de saneamento básico, especialmente com relação à população de baixa renda. Os subsídios podem ser diretos, por meio de redução de tarifas, ou indiretos, dependendo das características dos beneficiários e da origem dos recursos. Os serviços de saneamento, segundo este diploma legal, poderão ser interrompidos pelo prestador, em caso de inadimplência, por parte do usuário, após notificação formal. Por fim, a Lei do Saneamento Básico alterou dispositivo da Lei de Concessões ao prever que as concessões, entre as quais, as de serviços de saneamento, inclusive as que não possuam instrumento que as formalize, ou possuam cláusula de prorrogação, terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010, desde que, até o dia 30 de junho de 2009, sejam cumpridas, cumulativamente, as seguintes condições: I - levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos constituintes da infraestrutura de bens reversíveis e dos dados financeiros, contábeis e comerciais relativos à prestação dos serviços, em dimensão necessária e suficiente para a realização do cálculo de eventual indenização relativa aos investimentos ainda não amortizados pelas receitas emergentes da concessão, observadas as disposições legais e contratuais que regulavam a prestação do serviço ou a ela aplicáveis nos 20 (vinte) anos anteriores ao da publicação desta Lei; II - celebração de acordo entre o poder concedente e o concessionário sobre os critérios e a forma de indenização de eventuais créditos remanescentes de investimentos ainda não amortizados ou depreciados, apurados a partir dos levantamentos referidos no inciso I deste parágrafo e auditados por instituição especializada escolhida de comum acordo pelas partes; e III - publicação na imprensa oficial de ato formal de autoridade do poder concedente, autorizando a prestação precária dos serviços por prazo de até seis meses, renovável até 31 de dezembro de 2008, mediante comprovação do cumprimento do disposto nos incisos I e II deste parágrafo. 100

101 Pelas referidas regras de transição, o ente federativo titular deve realizar levantamentos dos bens que compõem a infraestrutura dos serviços, para avaliação e apuração do montante indenizatório devido à concessionária pelos investimentos não amortizados e pelos bens não depreciados, utilizando o critério definido no contrato ou, na ausência de instrumento, aplicando as disposições que regulavam a prestação do serviço nos últimos vinte anos, anteriores à publicação da Lei de Saneamento Básico. Para o pagamento da indenização devida à concessionária, referida legislação autoriza a celebração de acordo. Entretanto, inexistindo acordo, a lei previamente determina a forma e o prazo de pagamento do montante indenizatório em até quatro parcelas anuais, iguais e sucessivas, mediante garantia real, devendo a primeira parcela ser paga até o último dia útil do exercício financeiro em que ocorrer a reversão dos bens. Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte O Estado e o Município de Belo Horizonte assinaram, em 13 de novembro de 2002, Convênio de Cooperação, à época do término da concessão entre a Companhia e o Município de Belo Horizonte, com o objetivo de realizarem a gestão compartilhada dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte, assegurando à Companhia a continuidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Belo Horizonte por mais 30 anos. Esse Convênio de Cooperação foi celebrado antes da Lei do Saneamento, que estabelece as diretrizes nacionais para saneamento básico, de modo que suas cláusulas permanecerão vigentes até o término do período ajustado. Entretanto, perderá a eficácia na hipótese de o Estado de Minas Gerais deixar de deter o controle acionário e o poder de gestão sobre a Companhia. Conforme previsto no Convênio de Cooperação, foi realizada, em 30 de abril de 2004, aumento de capital mediante a emissão de novas ações em contrapartida aos sistemas de distribuição de água e coleta de esgoto sanitário de titularidade do Município de Belo Horizonte, pelo valor total aproximado de R$ 280,2 milhões. Cabe à COPASA entre outras atribuições: gerir e operar os serviços de saneamento básico de interesse comum metropolitano e do Município de Belo Horizonte; executar obras de ampliação dos sistemas, conforme necessárias; propor reajustes ou revisões tarifárias para aprovação pelo Estado; executar a gestão comercial integrada dos serviços de saneamento básico do Município de Belo Horizonte; e arcar com os custos do DRENURBS Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte no valor de R$ 170,0 milhões, a ser corrigido segundo índice a ser estabelecido pelas partes antes do inicio dos pagamentos. O Convênio estabelece, ainda, atribuições e responsabilidades comuns à COPASA MG e à Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP, entre elas: elaborar plano de gestão de abastecimento de água e esgotamento sanitário e acompanhar a evolução, qualidade e os custos daqueles serviços; e executar o planejamento das obras e investimentos dos sistemas de água e esgotamento sanitário de interesse do Município de Belo Horizonte, sendo que os serviços de saneamento básico serão prestados no Município de Belo Horizonte de forma exclusiva. Os investimentos necessários à prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte devem ser aplicados de acordo com o plano de gestão e no 101

102 planejamento integrado, sendo que o Município de Belo Horizonte poderá participar desses investimentos, a seu exclusivo critério e interesse. O Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento - FMS definirá as obras que serão executadas com recursos do referido Fundo, dentre aquelas consideradas como prioritárias em conjunto pela Companhia e pelo Município de Belo Horizonte. O plano de gestão vigente, gerido pelo Conselho Municipal de Saneamento, do qual a Companhia faz parte, prevê a realização de reuniões mensais e nossa participação para a aprovação de obras do Município que estejam relacionadas com os serviços de abastecimento de água e esgoto. O Convênio de Cooperação prevê também que as tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário aplicáveis aos usuários finais do Município de Belo Horizonte serão fixadas, reajustadas ou revisadas conforme a legislação vigente. Além disso, o Convênio de Cooperação dispõe que o produto da arrecadação líquida das tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário será repartido na proporção de 4,0% para o FMS e 96,0% para a Companhia. Na definição, fixação ou revisão das tarifas de fornecimento de água e de esgotamento sanitário, os custos e obrigações mencionados no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte também seriam considerados. Para tanto, a Companhia deveria implantar centro de custos contábeis independentes que permitam adequar e controlar os custos relativos a cada uma das atividades previstas no Convênio de Cooperação. Findo o prazo do Convênio de Cooperação, os bens transferidos à nossa Companhia por meio do aumento de capital deverão ser revertidos ao patrimônio do Município mediante recompra, sendo que os bens decorrentes de investimentos feitos Companhia, a partir de 24 de maio de 2000, também serão incorporados ao patrimônio do Município de Belo Horizonte mediante indenização por valor determinado em avaliação a ser realizada ao final do prazo do convênio. Adicionalmente, o Convênio de Cooperação prevê que findo o seu prazo ou extinto o contrato, tendo em vista o caráter essencial dos serviços prestados por nossa Companhia, fica assegurada à Companhia a gestão e operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário enquanto não venha a ser formado novo ajuste com a COPASA MG ou com outro prestador de serviço de saneamento. Caso não seja formalmente firmada a prestação de serviços com a Companhia, o Município de Belo Horizonte deverá efetuar o integral pagamento dos valores, apurados em avaliação, de bens incorporados ao patrimônio da Companhia, previamente à transferência das atribuições e responsabilidades previstas no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte para o novo prestador ou concessionário. Ficou estabelecida também, a quitação do débito do Município de Belo Horizonte referente a faturas emitidas pela Companhia até novembro de 2002, no valor de R$70,6 milhões, em 335 parcelas mensais, a partir de janeiro de 2005, sendo que em 31 de dezembro de 2009, o saldo remanescente desse débito, contabilizado como Ativo Não Circulante Clientes, era de R$216,7 milhões. Entretanto, esse saldo remanescente foi utilizado para compensar um débito tributário referentes ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, Taxas de Fiscalização entre outros, aplicados sobre faturas dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte. 102

103 Repasse tarifário Formulário de Referência 2010 Conforme previsto no Convênio de Cooperação entre a Companhia o Município de Belo Horizonte, a COPASA MG repassa, mensalmente, 4,0% do valor arrecadado dos clientes do Município de Belo Horizonte, para o Fundo Municipal de Saneamento FMS, visando investimentos em obras relacionadas ao meio ambiente, dentre aquelas constantes de relação de obras prioritárias e de interesse comum elaborada, em conjunto, pela COPASA MG e o Município. O número de economias de água e de esgotamento sanitário era de 907,6 mil unidades e 872,9 unidades em 31 de março de 2010, respectivamente. Conforme previsto no Contrato de Concessão entre a Companhia o Município de Divinópolis, a COPASA MG repassa, mensalmente, 4,0% da arrecadação tarifária bruta dos clientes daquele Município. O número de economias de água de Divinópolis era de 79,9 mil unidades em 31 de março de A COPASA MG não possui contrato de concessão de esgotamento sanitário com o Município. Lei dos Consórcios Públicos (Lei n /2005) O regime jurídico da gestão associada de serviços públicos, previsto no artigo 241 da Constituição Federal, e regulamentado pela Lei dos Consórcios Públicos e Contratos de Programa prevê os princípios e condições da gestão associada, viabilizando o estabelecimento de colaboração entre os entes federativos (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios), inclusive, para fins de transferência de atividades regulatórias e fiscalizatórias. O Decreto Federal n 6.017/07, regulamenta a Lei dos Consórcios Públicos e Contratos de Programa, detalhando as condições de estabelecimento da gestão associada e da celebração do contrato de programa. Referida legislação federal introduziu importantes mudanças no relacionamento entre os Municípios, os Estados e as empresas prestadoras de serviços públicos de saneamento, vedando a essas últimas o exercício das atividades de planejamento, fiscalização e regulação, inclusive tarifária, dos serviços e criando o contrato de programa, para a contratação de entidades sob o controle acionário de um dos entes federativos, mediante dispensa de licitação e atendimento à legislação de concessões, no que couber. Os avanços e exigências trazidas pela Lei de Saneamento Básico e pela Lei dos Consórcios Públicos ocasionaram impactos significativos sobre a política estatal de saneamento básico e a estrutura regulatória existente, notados quando do vencimento dos contratos de prestação de serviços de saneamento básico celebrados na década de 1970, sob a égide do PLANASA. A Entidade Reguladora Estatal ARSAE MG O reajuste tarifário anunciado pela COPASA MG em janeiro de 2009 e que seria aplicado a partir de março de 2009 foi suspenso por força de decisão judicial, sob alegação de que seria necessária a instituição de Órgão Regulador como disposto na Lei Federal /2007 para validar tal reajuste. Em 3 de agosto de 2009, com a promulgação da Lei Estadual n , foi criada a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água ARSAE MG, com a função de fiscalizar e orientar a prestação de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como editar normas técnicas, econômicas e sociais no estado de Minas Gerais, incluindo-se as concessões da COPASA MG. 103

104 No dia 28 de janeiro de 2010, a ARSAE MG anunciou o índice de 3,96% para o reajuste das tarifas da Companhia e da Subsidiária integral COPANOR. As novas tarifas entraram em vigor no dia 1 de março e com vigência até 28 de fevereiro de Segundo divulgado pela Agência, deverá ser realizada, imediatamente audiência pública destinada a aprovar uma metodologia para os futuros reajustes e revisões tarifárias, contemplando a forma de cálculo da tarifa dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dos custos de capital próprio e de terceiros e o método de construção de uma empresa de referência. A criação das Agências Reguladoras é um novo momento para o setor de saneamento brasileiro e para a vida da Companhia que deverá ser conduzido pelo planejamento criterioso de suas ações e atividades, estando em curso a revisão do planejamento estratégico quando então serão definidos, sob esse novo cenário, os objetivos estratégicos e as novas metas a serem perseguidas nos próximos cinco anos. Legislação Estadual A Lei Estadual nº , de 28 de dezembro de 1994, disciplina a Política de Saneamento Básico do Estado de Minas Gerais, visando a assegurar a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental urbana e rural. Para a consecução dos objetivos dessa política, o Estado conta com um conjunto de agentes institucionais que, no âmbito de suas atribuições, prerrogativas e funções, de modo articulado e cooperativo, definem as estratégias, formulam políticas, fiscalizam, controlam e executam as ações de saneamento básico no Estado de Minas Gerais. Nós integramos o Sistema Estadual de Saneamento Básico e somos diretamente responsáveis pela implementação da política estadual para o setor, estando subordinados à SEDRU. Ainda com relação aos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Saneamento Básico, há atualmente discussão acerca do Projeto de Lei nº 1.416/07, do Governador do Estado de Minas Gerais que dispõe sobre a criação do Conselho Estadual de Saneamento Básico - CESB, órgão colegiado estratégico, de natureza consultiva, vinculado à SEDRU. Referido projeto já foi analisado pela Comissão de Saúde na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e aguarda aprovação final pela Comissão de Saúde. A criação deste Conselho atende à exigência estabelecida pela Lei Estadual /94, que dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento Básico. De acordo com tal lei, caberá ao CESB propor estratégias e diretrizes para a política estadual de saneamento a ser implantada pelo Poder Executivo nos termos da Lei nº /07, colaborar com a formulação do Plano Estadual de Saneamento Básico e acompanhar a implantação das ações dos organismos do Sistema Estadual de Saneamento, com base no Plano Estadual de Saneamento Básico. Nos termos do referido projeto de lei, as atribuições da CESB limitar-se-ão à implantação e acompanhamento da política estadual de saneamento básico, não sendo responsável pela regulação tarifária. Atualmente, destacam-se nossas ações como executores de obras no âmbito do Programa Estruturador do Governo do Estado de Minas Gerais denominado Saneamento Básico: mais saúde para todos, com recursos do governo estadual e compreendendo localidades onde não possuímos Concessões. Nestas localidades, estão previstas ações da Companhia como executora das obras necessárias para a implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água, construção de módulos sanitários para famílias de baixa renda, perfuração e instalação de poços tubulares profundos, bem como de assistência 104

105 técnica em diversas comunidades objetivando a operação, manutenção e preservação dos sistemas implantados. Esgotamento Sanitário A Lei de Crimes Ambientais, lei n o 9.605/1998, na seção III do capítulo V, estabelece que causar poluição é crime ambiental e a Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM nº. 01 de 05 de maio de 1998, em consonância com a Deliberação Normativa CONAMA 357/2005, estabelecem padrões para lançamento de efluentes nos cursos d água que vedam a disposição de esgotos sem tratamento em corpos hídricos no Brasil e em especial no Estado de Minas Gerais. Tais normas impõem que os efluentes alcancem padrões mínimos de qualidade para serem descartados no ambiente, compreendendo, dentre outros fatores, ph, temperatura, materiais sedimentáveis e metais. A disposição dos subprodutos sólidos gerados no tratamento dos esgotos também deve atender a rígidos padrões de qualidade ambiental, estabelecidos pela legislação de resíduos sólidos estabelecida no país. A Deliberação Normativa do COPAM nº. 138, de 27 de novembro de 2008, determina prazos para implantação das estações de tratamento de esgotos. De acordo com o porte das cidades, as licenças de operação devem ser obtidas entre agosto de 2010 e março de No caso da COPASA MG, em 31 de dezembro de 2009 já haviam sido implantadas 100 ETEs que possuíam 26 licenças de operação, sendo que as licenças restantes já foram solicitadas ou estão em fase de preparação de licenciamento. A Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM é o órgão estadual competente para monitorar o lançamento de poluentes em águas públicas e para fazer valer os requisitos da legislação estadual, e as Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAMs - são os órgãos responsáveis pela emissão das licenças ambientais dos empreendimentos da COPASA MG. De acordo com o Código de Saúde do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Lei Estadual nº , de 24 de setembro de 1999, toda construção considerada habitável deverá ser ligada à rede coletora de esgoto sanitário. Quando não houver rede coletora em sistema operado pela empresa, a COPASA MG deve indicar as medidas técnicas adequadas à solução do problema. Gestão Ambiental As atividades da COPASA MG nas áreas de planejamento, implantação e operação de projetos de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário estão sujeitas a um conjunto de leis, decretos, regulamentos e resoluções federais, estaduais e municipais relativas à proteção do meio ambiente. A construção e operação de ETAs e ETEs, bem como o lançamento de efluentes e a disposição final de resíduos decorrentes das atividades de tratamento, devem obedecer a padrões ambientais fixados na legislação em vigor. A não observância das leis e regulamentos ambientais pode resultar, independentemente da obrigação de reparar danos ambientais que eventualmente sejam causados, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa. A Lei Federal nº , Lei de Crimes Ambientais, de 12 de fevereiro de 1998, alterada pela Lei Federal nº , de 18 de julho de 2000 e regulamentada pelo Decreto Federal nº , de 21 de setembro de 1999 ( Decreto 3.179/99 ), estabelece sanções penais e administrativas derivadas de 105

106 condutas lesivas ao meio ambiente. Nos termos da Lei 9.605/98, as pessoas físicas (incluindo, entre outros, no exercício de suas funções, os diretores, administradores e gerentes de pessoas jurídicas) e as pessoas jurídicas que pratiquem atos considerados crimes ambientais poderão sofrer penas de natureza criminal que abrangem, no primeiro caso, penas de multa, restritivas de direitos e privativas de liberdade, e, no segundo caso, penas de multa, restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade. Administrativamente, as sanções podem variar desde imposições de advertências e multas, até a suspensão parcial ou total de atividades, podendo também incluir a perda ou restrição de incentivos fiscais e o cancelamento ou suspensão de linhas de financiamento junto a estabelecimentos oficiais de crédito, bem como a proibição de contratar com o poder público. Os valores de multa administrativa variam de R$ 50,0 a R$ 50,0 milhões, podendo, em alguns casos específicos de reincidência, dobrar ou triplicar o valor. O COPAM é o órgão responsável pela formulação e execução da política ambiental no Estado de Minas Gerais. Foi criado em 1977, como Comissão de Política Ambiental, tendo inovado na forma de atuação dos conselhos governamentais, especialmente pelas suas características de órgão colegiado e pela participação de representantes de associações não governamentais como seus membros. Essas características inovaram a forma de organização de conselhos governamentais e a forma de elaboração de políticas públicas. Sua existência é anterior à implantação do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, criado em 1981, que instituiu o Sistema Nacional de Meio Ambiente. A estrutura de organização do COPAM, também adotada pelo CONAMA, consagrou o processo de formulação de políticas ambientais por meio da estrutura colegiada e composta por representantes governamentais e da sociedade civil. Com a criação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD em 1995, o COPAM passou a ser a ela vinculado. Algumas das competências do COPAM foram repassadas aos seguintes órgãos vinculados à SEMAD: Fundação Estadual de Meio Ambiente FEAM: responsável pelo controle das atividades industriais, mineradoras e de infra-estrutura; Instituto Estadual de Florestas IEF: responsável pelo controle das atividades agrícolas, pecuárias e florestais; e Instituto Mineiro de Gestão das Águas IGAM: responsável pela concessão do direito de uso das águas do Estado de Minas Gerais. De acordo com sua estrutura atual, o COPAM foi regionalizado em dez Unidades Regionais Colegiadas - URCs, responsáveis pelos procedimentos de licenciamento ambiental do Estado e dividido em seis câmaras técnicas, dotadas de competência para elaboração de normas técnicas para a proteção ambiental, de acordo com respectivos temas. Entre as competências de caráter deliberativo das URCs destacam-se a concessão de licença ambiental para atividades potencialmente poluidoras e o julgamento, em primeira instância, dos processos de infração tipificados como graves ou gravíssimos pelo não cumprimento da legislação ambiental. A sinergia entre as URCs, Câmaras Técnicas e o conselho completam as principais características da estrutura do COPAM. 106

107 Licenciamento Ambiental Formulário de Referência 2010 A construção, instalação, ampliação e funcionamento de obras de saneamento que utilizem recursos ambientais e que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras e passíveis de causar degradação ambiental dependem, para sua implantação e operação de prévio licenciamento ambiental a ser concedido pelo órgão ambiental competente. A legislação federal que estabelece normas gerais sobre o licenciamento ambiental são: a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 ( Lei 6.938/81 ), que trata da Política Nacional de Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto Federal nº , de 06 de junho de 1990, a Lei 9.605/98, o Decreto 3.179/99 e a Resolução CONAMA nº. 05, de 15 de junho de 1988, que trata do licenciamento de obras de saneamento. A base legal estadual para o licenciamento ambiental é a Lei 7.772, regulamentada pelo Decreto Estadual nº , de 05 de fevereiro de Adicionalmente, a Deliberação Normativa COPAM nº. 74, de 09 de setembro de 2004, trouxe novas e complementares disposições sobre os temas a seguir: nova classificação de empreendimentos; novos parâmetros para enquadramento de porte do empreendimento; possibilidade de requerimento da autorização ambiental de funcionamento para empreendimentos de impacto ambiental não significativo; possibilidade de requerimento das licenças prévia e de instalação ao mesmo tempo para determinados empreendimentos; e ampliação do número de parcelas dos custos de análise. No Estado de Minas Gerais, o licenciamento ambiental é exercido pelo COPAM, por intermédio das URCs. Neste contexto, ainda se tem o COPAM e suas Câmaras Técnicas responsáveis pela formulação de normas técnicas e padrões de qualidade ambiental e pela aprovação das normas e diretrizes para o Sistema Estadual de Licenciamento Ambiental. Para fins de licenciamento ambiental, os empreendimentos são classificados em seis classes. Aqueles listados nas classes 1 e 2, considerados como de pequeno porte e pequeno potencial poluidor, estão sujeitos à obtenção de Autorização Ambiental de Funcionamento, que é um processo mais simples de licenciamento. Os demais empreendimentos devem ser licenciados pelo processo de licenciamento ambiental que se constitui de três etapas, nas quais o órgão ambiental emite as seguintes licenças: Licença Prévia: solicitada durante a fase preliminar de planejamento do projeto e contém requisitos básicos a serem atendidos com relação à localização, instalação e operação do empreendimento, observadas as normas de uso e ocupação do solo. Licença de Instalação: solicitada na fase preliminar de implantação do empreendimento e tem por objetivo analisar o projeto das obras a serem executadas e as ações de controle de impactos ambientais. Licença de Operação: solicitada na fase de início da operação do empreendimento, visa autorizar o início da atividade licenciada e funcionamento dos sistemas de controle ambiental 107

108 descritos durante o processo de licenciamento. A validade da licença de operação é condicionada ao cumprimento das exigências estabelecidas pelo órgão ambiental. A Autorização Ambiental de Funcionamento é emitida após a realização do cadastro na COPAM/FEAM e destina-se a autorizar o funcionamento de empreendimentos de pequeno porte, com pequeno ou médio impacto ambiental. Tal autorização deve ser solicitada na fase de início das operações do empreendimento. A COPASA MG ainda não possui parte das licenças prévias, licenças de instalação e licenças de operação de todas as suas instalações e unidades. A ausência dessas licenças ambientais poderá afetar adversamente nossos negócios e resultados operacionais. Termos de Ajustamento de Conduta - TAC Os Termos de Ajustamento de Conduta - TACs estão previstos na Lei Federal nº , de 24 de julho de 1985, Lei da Ação Civil Pública, e também na Lei 9.605, ( Lei de Crimes Ambientais ). Os TACs podem ser firmados pelos órgãos públicos legitimados a proporem ações civis públicas, que incluem o Ministério Público e os órgãos estaduais e federal de controle ambiental, tendo por objeto o ajuste da conduta daquele que pratica atividade lesiva ao meio ambiente, mediante cominações. O TAC pode ser firmado no curso de uma investigação civil conduzida pelo Ministério Público, no curso de um processo administrativo, diretamente com o órgão de controle ambiental (a FEAM, por exemplo), ou ainda no curso de uma ação civil pública, hipótese na qual, após homologado, constituirá um título executivo judicial. Nas outras hipóteses, o TAC tem eficácia de título executivo extrajudicial, podendo o interessado, portanto, ser compelido judicialmente a cumprir com o compromisso assumido, diretamente, sem prévia ação de conhecimento do direito. É comum serem impostas multas cominatórias para o caso de descumprimento de compromisso assumido. No entanto, as multas não são imprescindíveis para a conclusão do acordo, podendo tal acordo prever apenas obrigações de fazer. Nas ações de execução baseadas em TACs, poderá ser determinado o pagamento de multa diária para o cumprimento das obrigações de fazer estabelecidas, mesmo que o termo em si não tenha previsto multa cominatória, ou também poderá ser determinada a majoração de eventual multa já prevista, considerada como insuficiente para forçar o cumprimento da obrigação. Possuímos diversos TACs celebrados no curso de nossos negócios, os quais prevêem obrigações de fazer, sujeitas, em sua maioria, a multa diária por descumprimento. As multas previstas em cada um desses TACs não representam, individualmente, valores significativos. As obrigações de fazer estabelecidas em nossos TACs correspondem, na maioria dos casos, à realização de obras para a instalação ou melhoria de redes de saneamento básico e a construção de estações de tratamento de esgotos, para que o esgoto coletado não seja descartado diretamente em cursos d água sem tratamento (rios, córregos, etc.). Alguns TACs estabelecem ainda que, em caso de descumprimento das obrigações, o valor mensal por nós arrecadado deverá ser posteriormente transferido a um fundo de defesa dos direitos coletivos até o integral cumprimento de suas respectivas obrigações. A importância de um TAC é questão subjetiva e depende do enfoque que é dado ao assunto de que trata o instrumento. No aspecto da abrangência territorial, poder-se-ia citar: 108

109 TAC dos eliminadores de ar: TAC celebrado em em que a Companhia se comprometeu a instalar o equipamento denominado "eliminador de ar" na tubulação que antecede ao imóvel, por solicitação do cliente, que também arcará com as despesas decorrentes da aquisição e instalação do equipamento; TAC das edificações clandestinas: TAC celebrado em 14 de abril de 2010 em que a COPASA MG se obriga a não efetuar ligações de água/esgoto em edificações clandestinas ou irregulares situadas em áreas onde não é permitido parcelamento do solo ou que existam restrições à ocupação; em áreas de interesse e preservação ambiental. No que tange a TAC que versa sobre a execução de obras de esgotamento sanitário, pode-se citar: TAC para implantação de redes coletoras e interceptores: TAC celebrado em 31 de maio de 2004 visando impedir o lançamento de efluentes sanitários in natura nos córregos pertencentes à Sub Bacia da Pampulha/Onça, da Bacia do Rio das Velhas, nos Municípios de Belo Horizonte e Contagem; TAC proibindo o lançamento de esgotos sanitários ou qualquer efluente poluidor sem tratamento no Rio Betim e seus afluentes: TAC celebrado em 23 de março de 2000 no qual a Companhia se comprometeu a cessar o lançamento de esgotos sanitários ou qualquer efluente poluidor sem tratamento no Rio Betim e seus afluentes, sob pena de multa de 200 salários mínimos diários. b. política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental Em junho de 2005 a COPASA MG publicou a sua Política Ambiental. Nela se destacam os 08 princípios que orientam as atividades da Companhia. São eles: atender à legislação e às normas ambientais relativas à preservação do meio ambiente e desenvolver um trabalho constante para o seu aperfeiçoamento; desenvolver procedimentos para a avaliação do desempenho ambiental dos seus sistemas produtivos, buscando o aprimoramento contínuo de seus processos; reduzir os impactos ambientais e prevenir a poluição em todos os seus processos, produtos e serviços; manter um Sistema de Gestão Ambiental na empresa; atuar, em conjunto com a comunidade e instituições federais, estaduais e municipais, nas bacias hidrográficas de interesse da empresa, em busca da recuperação e da preservação de mananciais; promover a comunicação entre a empresa, acionistas, fornecedores, clientes, órgãos governamentais e a comunidade para motivar e disseminar ações responsáveis de conservação e defesa do meio ambiente; promover e manter programas educacionais que visem ao comportamento adequado com relação ao meio ambiente; 109

110 documentar e implementar sua Política Ambiental, divulgando-a para todos os setores da sociedade, avaliando, revisando e atualizando periodicamente seus objetivos e metas. Os custos incorridos em 2009 no atendimento do primeiro item dessa política e cumprimento da legislação ambiental podem ser divididos em três classes: 1) Taxas e Emolumentos que são aqueles utilizados para pagamentos de taxas de licenciamento, taxas de obtenção de outorgas, etc. que totalizaram R$ ,00. 2) Contratação de relatórios e estudos ambientais para atendimento as exigências dos processos de regularização ambiental de seus empreendimentos, que totalizaram R$ ,00. 3) atendimento às condicionantes deliberadas nos fóruns de licenciamento de empreendimentos e outorgas de usos da água, que são incluídos nos custos de investimentos realizados no ano e custos operacionais dos sistemas. Ressalta-se que as condicionantes de licenciamento e outorga vem sendo sistematicamente ampliadas quando ao seu escopo e abrangência e o valor de seu atendimento nos processos de regularização ambiental já podem corresponder, em alguns empreendimentos, a incrementos significativos nos valores a serem investidos além de maiores custos operacionais dos sistemas pela inclusão de novos parâmetros e frequências no monitoramento. Para atendimento aos itens 3, 6 e 7 de sua Política Ambiental, a COPASA MG desenvolve diversos programas ambientais atuando tanto na vertente da educação sanitária e ambiental como também na promoção de ações preservacionistas nas bacias de captação das águas, dentre os quais se destacam: Centros de Educação Ambiental CEAM São mantidos pela COPASA MG dois Centros de Educação Ambiental - o CEAM Barreiro e o CEAM ETE Arrudas que se propõem a serem centros de referência em educação ambiental e de ações de preservação que possam influenciar toda a comunidade interna e externa e recebem anualmente cerca de cinco mil visitantes. Reservas Ambientais A COPASA MG mantém atualmente quatorze reservas ambientais, em diversas regiões do Estado, com um total de hectares de áreas preservadas. Essas áreas se localizam no entorno de reservatórios (barragens de acumulação de água) e são desapropriadas para sua proteção e conservação. Em 2010, serão acrescidos mais hectares de área preservada com a finalização da implantação do reservatório Todos os Santos em Teófilo Otoni. Nessas reservas ambientais, a COPASA MG desenvolve trabalhos de recuperação da vegetação nativa, no qual foram plantadas mais de um milhão de mudas, manutenção de cercas e aceiros e vigilância motorizada permanente e criação e reciclagem anual de brigadas de combate a incêndios. Desenvolve ainda, trabalhos de recuperação de nascentes e de áreas de erosão nas bacias contribuintes aos reservatórios e estudos de flora e fauna nativas nas áreas preservadas, sendo todos os investimentos dessas ações incluídos nas despesas operacionais dos sistemas implantados e em implantação. 110

111 Sistema Integrado de Proteção de Mananciais O Sistema Integrado de Proteção de Mananciais está implantado na COPASA MG desde O programa visa promover ações para a preservação ambiental nas sub-bacias hidrográficas com a finalidade de melhorar qualitativa e quantitativamente a água, garantindo assim o abastecimento público e o uso múltiplo dos recursos hídricos. Sua ação é articulada e integrada com as comunidades de cada bacia hidrográfica e por meio da mobilização da população e sua adesão ao programa da bacia são executadas ações de cercamento de nascentes, construção de bolsões de contenção de sedimentos de águas pluviais, implantação de fossas para esgotos sanitários além da realização de oficinas ambientais para o público em idade escolar da bacia. Em 2009 foram investidos R$ 2,0 milhões nessas ações que envolveram 88 municípios do Estado. Projeto Chuá Programa de educação ambiental e sanitária, criado em 1986, desenvolvido com o apoio das Superintendências Regionais de Ensino, para atender estudantes e comunidade de uma maneira geral, oferecendo material didático para professores, alunos e afins, visitas monitoradas às reservas ambientais da COPASA MG, ETAs, ETEs e centros de educação ambiental. Além das visitas são proferidas palestras com temas que abrangem a educação ambiental e sanitária. Em 2009 foram investidos R$ 873,7 mil nesse Projeto. No desenvolvimento do item 5 de sua Política Ambiental a COPASA MG se propôs a atuar em todos os Comitês de Bacias Hidrográficas, Federal e Estadual, em funcionamento no Estado de Minas Gerais. Em 2009, ocorreu a formação do último dos trinta e seis Comitês de Bacias Hidrográficas no âmbito estadual, e a COPASA MG participa hoje em todos esses fóruns estaduais na categoria usuária. Tem também representações em cinco Comitês de Bacia Federal que são o da Bacia do rio São Francisco, do rio Paraíba do Sul, do rio Doce, do rio Paranaíba e do Piracicaba, Capivari e Jundiaí. c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Não há dependência da COPASA MG em relação a patentes, marcas e respectivos contratos de royalties que sejam essenciais para o desenvolvimento de suas atividades Em relação aos países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, identificar a. receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor 111

112 A receita líquida proveniente dos serviços de água e esgoto da Companhia representa praticamente toda a receita da Companhia. A Companhia apresenta, eventualmente, receitas oriundas de cooperação técnica e convênios com companhias de outros países, como por exemplo, os convênios assinados nos últimos anos com a Empresa Pública de Águas de Angola EPAL e com a Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai ESSAP. No entanto, as receitas oriundas desses convênios não são relevantes em relação à receita total da Companhia. Abaixo quadro com a receita da Companhia (consolidado) nos últimos exercícios: Receita (R$ mil) Receita líquida água Receita líquida esgoto Receita de produtos acabados Total Tendo em vista a elaboração das demonstrações financeiras do exercício findo em 2009 em convergência para o International Financial Reporting Standards - IFRS, a adoção do pronunciamento de nº. 17 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC (correlacionado com a International Accounting Standard - IAS 11) levou à Companhia ao reconhecimento de receitas de construção. Essa receita se fundamenta no fato de que a atuação da COPASA MG se dá por meio de concessões públicas e o seu valor corresponderá ao custo dos investimentos em infra-estrutura, acrescido da margem de lucro estabelecida pelas referidas Concessionárias. A receita de construção, embora não apresente efeito caixa imediato, gera implicações no exercício em que é reconhecida, tendo em vista ela faz parte da base de cálculo para o pagamento dos juros sobre o capital próprio/ dividendos e da participação dos empregados nos lucros. Abaixo quadro com os valores referentes aos exercícios de 2008 e 2009: Receita de Construção (R$ mil) (+) Receita de Construção (- ) Despesas de Construção ( ) ( ) (=) Receita de Construção Líquida b. receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor A COPASA MG não possui receitas relevantes provenientes de clientes do exterior. c. receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor A COPASA MG não possui receitas relevantes provenientes de clientes do exterior. 112

113 7.7. Em relação aos países estrangeiros divulgados no item 7.6, informar em que medida o emissor está sujeito à regulação desses países e de que modo tal sujeição afeta os negócios do emissor A COPASA MG não possui receitas relevantes provenientes de clientes do exterior Descrever relações de longo prazo relevantes do emissor que não figurem em outra parte deste formulário Todas as informações importantes foram reportadas nos devidos tópicos desse relatório Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações consideradas importantes pela Companhia foram reportadas nos devidos tópicos desse relatório. 113

114 8. Grupo econômico 8.1. Descrever o grupo econômico em que se insere o emissor, indicando: a. controladores diretos e indiretos Ações Ordinárias % Estado de Minas Gerais ,07% Outros acionistas ,93% Total ,0 b. controladas e coligadas A COPASA MG possui 100% de participação societária nas seguintes empresas: Copasa Águas Minerais de Minas S/A, criada pela Lei Estadual nº , de 11 de janeiro de 2007, com o objetivo de produzir, envasar, distribuir e comercializar águas minerais das fontes das quais seja proprietária ou concessionária, além de administrar e explorar os Parques das Águas de Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari. Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A - COPANOR, criada pela Lei Estadual nº , de 17 de abril de 2007, com o objetivo de: planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, explorar e prestar serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário; coleta, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas em localidades da região de planejamento do Norte de Minas e das Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu. Copasa Serviços de Irrigação S/A, criada pela Lei Estadual nº , de 17 de abril de 2007, que tem por objeto administrar, executar e explorar os serviços do sistema de irrigação do Projeto Jaíba e realizar a sua manutenção, para o que poderá utilizar recursos e pessoal próprio ou de terceirizados. A Subsidiária, sempre que vantajoso em termos econômicos poderá contratar, mediante regular processo de licitação, a execução das obras e serviços necessários à operação do sistema, bem como adquirir produtos, equipamentos e materiais que se façam necessários ao desempenho de suas atividades. c. participações do emissor em sociedades do grupo 114

115 As únicas sociedades nas quais a Companhia detém participação societária são aquelas listadas no item b acima. d. sociedades sob controle comum As únicas sociedades nas quais a Companhia detém participação societária são aquelas listadas no item b acima Caso o emissor deseje, inserir organograma do grupo econômico em que se insere o emissor, desde que compatível com as informações apresentadas no item Descrever as operações de reestruturação, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, ocorridas no grupo Alienações de ativos importantes: no ano de 2009, vários sistemas de água e esgoto da COPASA foram alienados para a COPANOR (Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A) ao Estado de Minas Gerais para serem destinados à utilização pela nova Subsidiária. Não houve alienações importantes nos anos de 2008 e No exercício de 2009, os ativos transferidos totalizaram R$ 6,0 milhões e a receita pela alienação R$ 6, 0 milhões. Nos exercícios de 2008 e 2007 não houve alienações importantes. Não houve qualquer outra operação de reestruturação na Companhia nos anos de 2007 a

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