EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR

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1 EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR SONDAGEM 2017

2 EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR SONDAGEM 2017

3 Sondagem: expectativas econômicas do transportador Brasília: CNT, p. : il. ; gráficos. 1. Desenvolvimento econômico setor de transporte. 2. Transporte de pessoas e carga. 3. Transportador. 4. Infraestrutura de transporte. 5. Expectativas econômicas. I. Confederação Nacional do Transporte. CDU 656.1/.7

4 APRESENTAÇÃO Com a retomada do crescimento econômico em ritmo mais lento do que o esperado, os transportadores brasileiros demonstram um otimismo cauteloso em relação a Os modais aquaviário e aeroviário apresentaram crescimento significativo no ano. No entanto, o setor ainda sente os reflexos da recessão que afetou mais duramente o transporte rodoviário, responsável pela maior parte do movimento de cargas e de passageiros em nosso país. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017, ora apresentada, mostra que o setor espera crescimento do PIB Produto Interno Bruto no próximo ano, mas a maioria acredita que a recuperação econômica só será percebida em As preocupações dos transportadores expressam a necessidade de fortalecimento das políticas de incentivo ao investimento produtivo. A Reforma Trabalhista foi um avanço, mas outros passos da modernização do Estado brasileiro precisam ser dados. A Reforma da Previdência não pode tardar. Também é preciso reduzir e simplificar o sistema tributário, descomplicar os trâmites burocráticos e adotar um ordenamento jurídico que garanta segurança aos investidores. Modernizar e investir devem ser as palavras de ordem de Para fazer a roda da economia girar com mais vigor, o governo precisa realizar fortes investimentos em infraestrutura, intensificar o programa de concessões e prosseguir com as reformas do Estado. Essa é a base que dará impulso ao desenvolvimento econômico, com aumento da produtividade e da competitividade das empresas. Só assim que o Brasil irá produzir mais riquezas, dinamizar o transporte e ampliar as oportunidades de emprego e renda para a população. Clésio Andrade Presidente da CNT

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6 SUMÁRIO Apresentação...3 Dados Técnicos...8 Introdução...9 Grau de confiança na gestão econômica cai e afeta expectativa de retomada do crescimento Apesar da quebra das expectativas em 2017, 54,8% dos transportadores acreditam em crescimento do PIB em Custo do capital reduz em 2017, mas transportadores devem ter aumento de custos em 2018 por esperar maior carga tributária e maior inflação Crise política afetou o grau de confiança na gestão econômica e comprometeu expectativas do setor transportador Reformas estruturais importantes para o crescimento sustentado do Brasil contam com o apoio da maior parte dos transportadores Baixa atividade econômica afeta desempenho do setor e frustra transportadores Desempenho de 2017 decepciona transportadores, mas expectativa para 2018 é otimista Contratação de profissionais qualificados ainda é um problema para o setor transportador...20 Transportadores ainda estão receosos quanto à realização de investimentos para expansão da capacidade produtiva...22 Linhas de financiamento do BNDES são importantes, mas, em razão da postergação dos investimentos, parcela considerável das empresas não utilizou ou não pretende utilizar crédito em Confiança dos transportadores na capacidade do governo federal em adequar a infraestrutura de transporte diminuiu...27 Custos operacionais aumentam, mas transportadores não conseguem repassá-los aos seus clientes...30 Transportadores percebem aumento dos custos operacionais em Transportadores desaprovam nova política de preços da Petrobras...33 Crise econômica aumenta competição no setor transportador e abre espaço para a informalidade...34 Tecnologias digitais ganham espaço no setor transportador...37 Relatório por modal...38 Transporte rodoviário...39 Apesar das expectativas frustradas em 2017, transportadores rodoviários acreditam em melhoria na qualidade das rodovias em Medida Provisória nº 800/2017 é pouco conhecida entre transportadores rodoviários de cargas e de passageiros Governo federal edita medidas para solucionar problemas em concessões...42

7 Transporte rodoviário de cargas...45 Transporte rodoviário de cargas dá primeiros sinais de recuperação em Empresas investem em segurança para evitar roubo de cargas...46 Transporte rodoviário de passageiros...48 Número de ocorrências de assaltos a ônibus continua aumentando no Brasil ,8% dos transportadores rodoviários do serviço regular de passageiros desconhece medida sobre oferta de tarifa promocional...49 Empresas de fretamento que oferecem serviço de transporte rodoviário de passageiros prezam por boa infraestrutura para planejar rotas Transportadores rodoviários desconhecem mudanças da composição do diesel Transporte ferroviário de cargas...53 Dificuldades em realizar investimentos fazem com que a malha ferroviária brasileira seja insuficiente e disponha de qualidade não satisfatória...53 Prorrogação antecipada de contratos de concessão é a alternativa mais ágil para a realização dos investimentos necessários nas ferrovias...55 Aumenta roubo de carga ferroviária em 2017: combustíveis são o principal alvo...57 Transporte urbano de passageiros por ônibus...59 Crise econômica reduz demanda por transporte urbano de passageiros e prejudica inserção de veículos elétricos e híbridos no mercado. Excesso de burocracia é o principal fator de insucesso do Refrota...59 Excesso de gratuidades e falta de faixas exclusivas prejudicam o desempenho do setor...61 Integração modal ainda é um desafio: 37,1% das empresas afirmaram que não há possibilidade de integração com outros modais de transporte urbano nos sistemas em que operam...63 Infraestrutura viária é insuficiente e inadequada na avaliação dos transportadores, mas melhorias não são esperadas...64 Transporte metroferroviário de passageiros...67 Crise econômica prolongada prejudica investimentos no sistema metroferroviário...67 Empresas de transporte metroferroviário estão otimistas quanto ao ganho de qualidade da infraestrutura...68 Preço da energia elétrica é entrave crescente ao transporte metroferroviário...69 Transporte aquaviário...73 Manutenção do nível de investimentos públicos e privados não permite melhoria da qualidade da infraestrutura de transporte aquaviário...73 A utilização de Terminais de Uso Privado no brasil não é generalizada entre as empresas do segmento aquaviário...76 Aumenta o uso do Porto Sem Papel, e os transportadores afirmam que ele reduz a burocracia nos portos brasileiros...77

8 Carga tributária na importação de equipamentos prejudica processo de renovação e expansão de frota brasileira...78 Transporte aéreo...79 Demanda do transporte aéreo de passageiros apresenta melhora em 2017, mas a qualidade dos aeroportos permanece insatisfatória...79 Concessões aeroportuárias enfrentam problemas, mas são o caminho para melhorar a qualidade dos aeroportos Novas legislações podem afetar o custo operacional das empresas aéreas brasileiras...82 Características das empresas sondadas...85 Considerações finais...89 Apêndices...92

9 DADOS TÉCNICOS Sondagem 1 : Expectativas Econômicas do Transportador Público-alvo: Empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário de cargas, aquaviário (navegação marítima e interior), aéreo de passageiros e serviços de transporte urbano de passageiros por ônibus e metroferroviário. Abrangência geográfica: Nacional. Método de coleta de dados: Contato telefônico. Respostas válidas: 823. Período de coleta: 16/10/2017 a 10/11/2017. Entrevistas Percentual (%) Rodoviário de cargas ,7% Rodoviário de passageiros ,9% Transporte urbano de passageiros ,7% Aquaviário 35 4,3% Metroferroviário 10 1,2% Ferroviário de cargas 5 0,6% Aéreo de passageiros 5 0,6% Total A diferença entre sondagem e pesquisa deve-se, principalmente, ao rigor científico em suas aplicações. Na sondagem há autosseleção da amostra e livre delineamento amostral com a contribuição dos participantes que se encontram disponíveis e têm interesse no tema. Já as pesquisas são caracterizadas pela seleção dos respondentes mediante controle do perfil e são seguidos de critérios científicos (com observância, entre outros, da representatividade da população).

10 INTRODUÇÃO O setor de transporte é o canal que viabiliza a conexão entre as atividades produtivas, sendo essencial para o desenvolvimento econômico e social de um país. Isso porque ele permite a comunicação entre empregados e empregadores, zonas produtoras e centros consumidores, bem como facilita a movimentação e a distribuição de mercadorias pelo território nacional. Portanto, proporcionar as condições necessárias para estimular o bom funcionamento da atividade transportadora é equivalente a incentivar a economia brasileira. Diante disso, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) coletou informações relevantes para o processo decisório e de planejamento dos transportadores e as disponibilizou na Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Em 2017, o estudo chega a sua nona edição, trazendo e atualizando as perspectivas dos transportadores sobre assuntos econômicos, políticos e atualidades que afetaram os diferentes modais neste ano que se encerra e os prognósticos deles para Participaram das entrevistas 823 empresas dos segmentos rodoviário de cargas e de passageiros, transporte urbano de passageiros por ônibus, ferroviário de cargas, metroferroviário, navegação marítima e interior e aéreo de passageiros. As expectativas dos transportadores são apresentadas em três grupos neste relatório. O primeiro revela o posicionamento conjunto das empresas em relação à atividade econômica e ao estado da infraestrutura do Brasil, assim como a avaliação delas do desempenho do setor. As percepções quanto à performance individual dos diferentes modais de transporte são abordadas na segunda parte do estudo. Por fim, descrevem-se as principais características das empresas sondadas. Nos apêndices, resultados importantes são mostrados por modal para demonstrar como os diferentes segmentos se comportam em relação a determinados temas. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 ajuda, dessa forma, a compreender as reais carências e as demandas dos segmentos que constituem o setor de transporte e como a visão desses transportadores evolui de acordo com as mudanças percebidas no ambiente de negócios brasileiro. Esse instrumento único, oferecido pela CNT, é fundamental para que o setor de transporte e logística construa estratégias para fomentar seu crescimento e dinamizar a atividade transportadora.

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12 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO APESAR DA QUEBRA DAS EXPECTATIVAS EM 2017, 54,8% DOS TRANSPORTADORES ACREDITAM EM CRESCIMENTO DO PIB EM 2018 Transportadores, que esperavam por um processo de recuperação econômica mais vigoroso já em 2017, tiveram suas expectativas frustradas. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 revelou que 48,8% dos entrevistados acreditavam que haveria aumento do PIB em Contudo, na percepção de 37,8% dos participantes da Sondagem 2017, o nível de produção nacional será apenas mantido nos patamares do ano anterior, um dos piores da história econômica nacional 2. Todavia, o setor transportador está otimista no que se refere ao Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de Assim, a expectativa de 54,8% é que, em 2018, haverá um efetivo aumento da produção brasileira. A avaliação dos transportadores é coincidente com aquela revelada pelo mercado e divulgada no Focus Relatório de Mercado do Banco Central 3. Segundo a publicação, espera-se que, em 2017, a taxa de crescimento do PIB será de 0,73% a.a 4. Já para 2018, as projeções indicam um crescimento de 2,51% a.a. Comparado a 2016, o (a) Sr. (a) acredita que a taxa de crescimento do PIB brasileiro em 2017: 28,6% Reduzirá 37,8% Será mantida 29,8% Aumentará 3,8% Comparado a 2017, o (a) Sr. (a) acredita que a taxa de crescimento do PIB brasileiro em 2018: 11,8% Reduzirá 25,9% Será mantida 54,8% Aumentará 7,5% CUSTO DO CAPITAL REDUZ EM 2017, MAS TRANSPORTADORES DEVEM TER AUMENTO DE CUSTOS EM 2018 POR ESPERAR MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA E MAIOR INFLAÇÃO O alinhamento de análise não está restrito ao PIB, sendo percebido também no tangente às taxas de juros e de câmbio. 42,8% dos entrevistados afirmaram que, comparativamente a 2016, o custo do capital no país teve redução em Entretanto eles não esperam que o processo de queda da taxa de juros seja percebido também em 2018, revelando uma expectativa de manutenção dos níveis de 2017 (54,3%). 2 PIB: -3,5%, PIB-transporte: -6,8%. 3 Relatório de 17 de novembro de O Relatório de 18 de novembro de 2016 indicava um crescimento de 1,0% a.a. em

13 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO De fato, o mercado prevê que a Selic fechará 2017 em 7,0% a.a., mesma taxa esperada para Para a taxa de câmbio, os transportadores revelam que, na média, houve uma estabilização que deverá ser mantida em Para o mercado, o câmbio deverá fechar 2017 em R$ 3,25/ US$ e, em 2018, em R$ 3,30/ US$. obstante, a avaliação sobre o comportamento da inflação feita pelos entrevistados da Sondagem difere daquela revelada pelo mercado. Isso se deve, em grande medida, pelo fato de a cesta de consumo dos transportadores ser significativamente diversa daquela apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Assim, ainda que a inflação geral do país tenha registrado expressiva queda, os preços dos insumos do transporte não apresentaram o mesmo comportamento, influenciando a percepção de aumento da inflação, em 2017, destacada por 40,4% dos entrevistados. Para 2018, os transportadores têm esperança de que os preços se estabilizem. Já a análise sobre a evolução da carga tributária preocupa. 59,3% dos entrevistados revelaram que houve aumento, em 2017, comparando-se ao ano anterior. Um dos pontos que mais pesou para o setor nos gastos tributários foi o aumento das alíquotas do PIS e da Cofins incidentes sobre os combustíveis, principal insumo do setor transportador. A expectativa não é de uma situação melhor em Isso porque, diante do debate da reoneração da folha de pagamento e da possibilidade de novos aumentos de alíquotas, 52,6% dos transportadores acreditam que haverá uma nova majoração da carga tributária no país. Cabe destacar que 41,3% dos entrevistados afirmaram que a elevada carga tributária incidente sobre a atividade transportadora é um dos problemas que mais prejudicaram o desempenho das empresas em Comparado a 2016, como o (a) Sr. (a) avalia o comportamento da inflação em 2017? 28,7% Reduzirá 3 Será mantida 40,4% Aumentará 0,9% Comparado a 2016, como o (a) Sr. (a) avalia o comportamento da taxa de câmbio em 2017? 12,2% Reduzirá 38,8% Será mantida 28,3% Aumentará 20,7% Comparado a 2017, qual sua expectativa para o comportamento da inflação em 2018? 17,5% Reduzirá 39,6% Será mantida 39,7% Aumentará 3,2% Comparado a 2017, qual sua expectativa para o comportamento da taxa de câmbio em 2018? 6,4% Reduzirá 40,8% Será mantida 30,9% Aumentará 21,9% 5 Relatório Focus. 12

14 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO Comparado a 2016, como o (a) Sr. (a) avalia o comportamento da taxa de juros em 2017? 30,1% Reduzirá 26,9% Será mantida 41,1% Aumentará 1,9% Comparado a 2017, qual sua expectativa para o comportamento da taxa de juros em 2018? 23,7% Reduzirá 36,9% Será mantida 35,4% Aumentará 4,0% Comparado a 2016, como o (a) Sr. (a) avalia a carga tributária em 2017? 4,4% Reduzirá 34,5% Será mantida 59,3% Aumentará 1,8% Comparado a 2017, qual sua expectativa para a carga tributária em 2018? 8,4% Reduzirá 35,0% Será mantida 52,6% Aumentará 4,0% CRISE POLÍTICA AFETOU O GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA E COMPROMETEU EXPECTATIVAS DO SETOR TRANSPORTADOR Apesar de as principais variáveis econômicas apresentarem, em 2017, resultados que indicam o fim da crise econômica e de os transportadores concordarem com as expectativas gerais do mercado para elas, os participantes desta Sondagem mostraram-se pouco confiantes na gestão econômica do governo federal. Na prática, 47,3% dos entrevistados afirmaram que seu grau de confiança na gestão econômica caiu em 2017, comparado a Dessa maneira, 59,8% dos transportadores entrevistados na Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 revelaram que seu grau de confiança na gestão econômica do governo federal é baixo. Apenas 4,6% o definiram como elevado. A avaliação evidencia uma mudança significativa na evolução da credibilidade do governo federal por parte dos transportadores. Em 2015, 86,0% dos participantes tinham um grau de confiança baixo, situação que evoluiu em 2016, quando a maior parcela (61,0%) definia sua confiança como moderada. Essa falta de convicção quanto à capacidade de o governo federal atuar positivamente no ambiente econômico, combinada à percepção de melhorias no ambiente macroeconômico brasileiro, pode sugerir que os transportadores consideram haver uma separação entre a política e o desempenho econômico. Contudo, essa hipótese é refutada por dois resultados desta Sondagem. 13

15 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO O primeiro, sustentado por 86,9% dos transportadores, é a afirmação de que a atual crise política pela qual passa o país afetou negativamente o desempenho do setor transportador em O segundo advém da análise feita sobre quando será possível efetivamente perceber a retomada do crescimento econômico no país. Em 2016, 49,3% dos entrevistados previam que isso aconteceria em Atualmente, 38,9% creem que isso só será perceptível em 2019, ou seja, com o início de um novo governo. Para 21,9%, apenas a partir de Assim, o que se depreende é que, apesar das dificuldades enfrentadas pelo governo federal em promover ações efetivas que tenham reflexos econômicos duradouros e das medidas que aumentaram a carga tributária das atividades produtivas, o mercado conseguiu se reorganizar e promover o início da retomada do crescimento econômico baseado, majoritariamente, no aumento do consumo das famílias, como mostram os resultados do segundo trimestre de 2017 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo existe a percepção de que a crise política pode retardar ou mesmo inviabilizar a sustentabilidade dessa dinamização da atividade promovida pelo setor produtivo brasileiro. Isso porque as dificuldades em aprovar reformas essenciais afetam o potencial dessa retomada. Adicionalmente, a falta de recursos públicos para a realização de investimentos e a baixa credibilidade aferida na Sondagem da condução econômica influenciam a decisão do setor empresarial em destinar recursos para a aquisição de novos equipamentos e expansão de instalações, ações que contribuiriam significativamente para os setores produtivos. Merece destaque a dificuldade enfrentada pelo governo federal em viabilizar os investimentos imprescindíveis em infraestrutura, destacadamente a de transporte. O atraso na realização das novas licitações e na solução para as concessionárias que enfrentam problemas postergam o processo de adequação do sistema de transporte nacional, elemento fundamental para um crescimento sustentado no Brasil. Caso os entraves identificados não sejam rapidamente superados, é possível que todo o esforço do setor produtivo em reativar a economia seja comprometido. 14

16 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO Comparado a 2016, seu atual grau de confiança na gestão econômica do país? 47,3% Reduziu 30,7% Manteve-se 21,0% Aumentou 1,0% Como o(a) Sr.(a) avalia o seu atual grau de confiança na gestão econômica do governo federal? 59,8% Baixo 34,4% Moderado 4,6% Elevado 1,2% Comparação do grau de confiança na gestão econômica do governo federal entre 2015, 2016 e 2017: 100 0,3% 0,4% 13,3% 1,1% 11,2% 1,2% 4,6% 80 34,4% 60 61,0% 40 86,0% 59, ,7% Baixo Moderado Elevado O(A) Sr.(a) acredita que a retomada do crescimento econômico do país será percebida em: ,3% 26,6% 38,9% 21,9% 4,3% Já pode ser percebida em 2017 Em 2018 Em 2019 A partir de

17 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO REFORMAS ESTRUTURAIS IMPORTANTES PARA O CRESCIMENTO SUSTENTADO DO BRASIL CONTAM COM O APOIO DA MAIOR PARTE DOS TRANSPORTADORES Mesmo com os seus baixos níveis de popularidade, o governo federal concentra seus esforços para aprovar reformas estruturais e implementar as modificações daquelas já em vigor que são necessárias para fomentar a geração de empregos, reequilibrar as finanças governamentais e conferir estabilidade no cenário econômico. Nesse sentido, a Emenda Constitucional 95, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2016, instituiu um novo regime fiscal que impõe limite para o crescimento das despesas por um período de 20 anos com a possibilidade de revisão em dez anos. O ajuste dos gastos públicos que vale para os orçamentos fiscal e da seguridade social e para todos os órgãos e poderes da República passou a ser determinado pela inflação acumulada (IPCA) pelo período de 12 meses. Essa limitação para a expansão das despesas do orçamento público foi aprovada por 48,7% das empresas sondadas por criar condições para reorganizar as finanças do governo, enquanto 41,3%, por pressupor que a iniciativa pode desestimular os investimentos em infraestrutura, não a aprovam. Por sua vez, a Reforma Trabalhista foi bem recebida pelo setor de transporte de forma que 66,1% dos entrevistados disseram aprovar a nova regra. Isso porque ela traz novas definições com o objetivo de modernizar e flexibilizar as relações entre empregados e empregadores de forma a estimular novas contratações. As reformas estruturais em tramitação, como a Tributária e a da Previdência, também tiveram suas propostas avaliadas pelas empresas do setor transportador. As mudanças no sistema tributário brasileiro são essenciais para simplificar a cobrança de tributos, evitar a bitributação e diminuir a burocracia dos impostos. A iniciativa conta com o apoio de 55,3% dos entrevistados, uma vez que facilitar os procedimentos pode reduzir os custos administrativos das empresas. Na opinião dos transportadores, os principais ajustes que devem ser realizados no sistema tributário nacional são a redução das alíquotas dos tributos já existentes (46,5%), com o intuito de diminuir a carga tributária incidente sobre o setor, a unificação dos tributos (20,5%) e a eliminação da possibilidade de impostos em cascata (18,1%). Além de garantir a sustentabilidade do sistema de aposentadorias e pensões, a aprovação da Reforma da Previdência também terá impacto positivo imediato na economia e promoverá o reequilíbrio das contas fiscais do governo. No entanto, as constantes alterações nas medidas propostas, mudanças nas regras de transição e a falta de informação sobre como elas devem afetar o tempo e as condições de contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) trazem insegurança para os transportadores. Assim, ela teve o menor percentual de aceitação do setor (45,4%). 16

18 GRAU DE CONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA CAI E AFETA EXPECTATIVA DE RETOMADA DO CRESCIMENTO t O(A) Sr.(a) aprova as seguintes medidas propostas ou já realizadas pelo governo federal? Teto de Gastos Reforma Trabalhista 48,7% Sim 41,3% 1 66,1% Sim 29,9% 4,0% Reforma Tributária Reforma Previdenciária 55,3% Sim 32,9% 11,8% 45,4% Sim 48,0% 6,6% Qual ajuste no Sistema Tributário Nacional o(a) Sr.(a) considera mais importante? Redução das alíquotas dos tributos já existentes (redução da carga tributária) 46,5% Unificação dos tributos existentes mesmo com a manutenção da carga tributária Eliminação da possibilidade de bitributação (impostos em cascata) 20,5% 18,1% Simplificação da forma de recolhimento de tributos Simplificação das regras para determinar a base de cáculo Simplificação das regras de aproveitamento de crédito Eliminação as obrigações acessórias Todos 11,7% 7,0% 4,5% 2,6% 0,6% *As empresas poderiam citar até três itens. 4,3%

19 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES DESEMPENHO DE 2017 DECEPCIONA TRANSPORTADORES, MAS EXPECTATIVA PARA 2018 É OTIMISTA Os transportadores não demonstraram entusiasmo em relação ao desempenho de suas atividades em Levando em consideração os anos anteriores, 50,8% das empresas sondadas disseram que o volume de serviços demandados a elas, em 2017, foi mediano; 36,7% que foi baixo; e apenas 10,8% que foi alto. Ademais, dado que a maioria das empresas declarou manutenção (48,3%) ou redução (15,8%) dos preços de seus serviços neste ano, a consequência é que 32,8% delas acreditam que o faturamento de 2017 será menor que o de 2016; 40,2% esperam que será igual; e apenas 26,0%, que será maior. Apesar do revés, a expectativa para o próximo ano é de melhora, já que 54,4% das empresas acreditam que o faturamento de 2018 será maior que o de O aumento das receitas, em 2018, virá principalmente do incremento do número de viagens (49,9% dos entrevistados acreditam que elas aumentarão em 2018, contra apenas 8,3% que apostam na queda) e da movimentação de cargas (66,4% dos entrevistados esperam aumento em 2018, contra 2,5% que esperam queda). A expectativa em relação à movimentação de passageiros, embora positiva, é menos otimista, uma vez que 35,3% dos entrevistados têm expectativa de aumento da movimentação em 2018, enquanto 16,8% esperam diminuição. Diante da crença de aumento dos preços dos principais insumos utilizados pelo setor de transporte no próximo ano e da busca pela recuperação da rentabilidade perdida em razão da crise econômica, a mais grave da história recente, 58,3% das empresas projetam aumento nos preços cobrados pelos serviços de transporte em Considerando os anos anteriores, o volume de serviços demandados à sua empresa em 2017 foi: 36,7% Baixo 50,8% Mediano 10,8% Alto 1,7% Comparado a 2016, os preços cobrados pelos serviços prestados por sua empresa em 2017: 15,8% Reduziram 48,3% Ficaram estáveis 33,7% Aumentaram 2,2% 18

20 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES Comparado a 2016, qual sua expectativa para os seguintes tópicos em sua empresa em 2017? Receita bruta Número de viagens 32,8% Reduzirá 40,2% Será mantida 26,0% Aumentará 1,0% 33,9% Reduzirá 41,6% Será mantida 23,0% Aumentará 1,5% Movimentação de cargas 25,6% Reduzirá 38,7% Será mantida 34,8% Aumentará 0,9% Movimentação de passageiros 63,1% Reduzirá 20,4% Será mantida 13,4% Aumentará 3,1% *Apenas para empresas que realizam transporte de cargas. *Apenas para empresas que realizam transporte de passageiros. Comparado a 2017, qual sua expectativa para os seguintes tópicos em sua empresa em 2018? Receita bruta Número de viagens 8,6% Reduzirá 32,0% Será mantida 54,4% Aumentará 5,0% 8,3% Reduzirá 37,9% Será mantida 49,9% Aumentará 3,9% 19

21 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES Movimentação de cargas 2,5% Reduzirá 26,8% Será mantida 66,4% Aumentará 4,3% *Apenas para empresas que realizam transporte de cargas. Movimentação de passageiros 16,8% Reduzirá 43,2% Será mantida 35,3% Aumentará 4,7% *Apenas para empresas que realizam transporte de passageiros. Comparado a 2017, qual a sua expectativa para os preços cobrados pelos serviços prestados por sua empresa em 2018? 2,3% Reduzirão 33,3% Ficarão estáveis 58,3% Aumentarão 6,1% CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS AINDA É UM PROBLEMA PARA O SETOR TRANSPORTADOR Embora otimistas em relação ao aumento da movimentação em 2018, 48,8% das empresas participantes desta Sondagem afirmaram que o número de empregos formais em suas empresas será mantido no próximo ano. Destaca-se que, em 2017, embora 50,8% das empresas tenham considerado que a demanda por serviços de transporte tenha sido mediana em comparação com anos anteriores, 54,6% dos entrevistados afirmaram não ter reduzido o número de empregados. Isso indica que o setor deve estar operando no limite de suas estruturas. Além disso, como 67,8% das empresas afirmaram que não reduziram o número de veículos em operação em 2017, existe capacidade ociosa em razão da queda significativa da atividade transportadora nos últimos anos devido à crise econômica. Por isso, a expectativa de aumento da produção de serviços de transporte em 2018 esperada pela maioria das empresas será explicada mais pela elevação do nível de ocupação dos veículos, embarcações e aeronaves do que pelo aumento do número de empregos. O destaque positivo mais uma vez ficou com as empresas de transporte ferroviário de cargas e de transporte aéreo, já que nenhuma delas afirmou que irá reduzir a contratação de trabalhadores formais no próximo ano. 20

22 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES No entanto, ainda há escassez de mão de obra qualificada para o setor de transporte, uma vez que 47,9% das empresas que empregaram novos funcionários com carteira assinada nos últimos seis meses relataram que encontraram dificuldades para contratá-los. Por fim, no transporte rodoviário de cargas, a expectativa é otimista para os autônomos: 43,3% das empresas sondadas afirmaram que aumentarão as contratações em 2018; 43,8%, que as manterão; e apenas 5,7%, que as reduzirão. Comparado a 2016, qual sua expectativa para os seguintes tópicos em sua empresa em 2017? Contratação formal 33,3% Reduzirá 48,8% Será mantida 13,4% Aumentará 4,5% Contratação de TAC 24,9% Reduzirá 48,5% Será mantida 24,3% Aumentará 2,3% *Apenas para empresas de transporte rodoviário de cargas. Comparado a 2017, qual sua expectativa para os seguintes tópicos em sua empresa em 2018? Contratação formal Contratação de TAC 9,6% Reduzirá 49,6% Será mantida 32,1% Aumentará 8,7% 5,7% Reduzirá 43,8% Será mantida 43,3% Aumentará 7,2% *Apenas para empresas de transporte rodoviário de cargas. 21

23 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES Sua empresa contratou novos funcionários com carteira assinada em 2017? 55,5% Sim 43,9% 0,6% Teve dificuldade em contrataram profissional qualificado? 48,6% Sim 47,9% 3,5% Apenas para as empresas que contratam funcionários nos últimos 6 meses. Sua empresa reduziu o número de veículos/embarcações/aeronaves/ composições férreas em operação devido à crise econômica em 2017? 31,2% Sim 67,8% 1,0% Sua empresa reduziu o número de funcionários em 2017? 43,6% Sim 54,6% 1,8% TRANSPORTADORES AINDA ESTÃO RECEOSOS QUANTO À REALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA EXPANSÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA Quando solicitadas a listar os problemas que mais prejudicaram o setor transportador, em 2017, 73,3% das empresas mencionaram a crise econômica e 51,9%, a crise política. Ademais, a elevada carga tributária da atividade transportadora citada por 41,3% das empresas e os preços elevados dos insumos do transporte citados por 32,1% delas são os principais entraves para o setor no Brasil. Embora mais confiantes em relação ao desempenho da economia em 2017 do que no ano passado 6, os transportadores ainda se mantêm cautelosos quanto à expansão de suas empresas. Isso porque mais da metade deles afirma que manterão o tamanho de suas frotas em 2017 e 2018 (60,8% e 6 Vide resultados da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador

24 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES 54,8%, respectivamente), assim como suas áreas de atuação (78,7% e 73,2%, respectivamente) e instalações físicas (88,9% e 83,8%, respectivamente). Contudo, é possível observar que os investimentos em modernização e ampliação de frota deverão ser retomados gradualmente a partir do ano que vem. A explicação é que, para 2017, 13,5% das empresas esperam aumento do tamanho da frota e 24,7% esperam queda. Por outro lado, para 2018, 36,1% esperam aumento da frota enquanto apenas 5,8% projetam queda. Além disso, 63,5% das empresas não realizaram ou realizarão aquisição de veículos neste ano, mas 51,5% afirmaram que o farão em Diante disso, destaca-se que as linhas de financiamento do BNDES continuam sendo essenciais para a renovação e modernização da frota de veículos nacional, uma vez que 40,5% das empresas que pretendem fazer aquisições, em 2018, declararam que pretendem utilizar o Finame 7. 18,8% delas pretendem adquirir os veículos com recursos próprios (10,8% pagando à vista e 8,0%, parcelado) e 12,5% pretendem obter financiamento com bancos comerciais. Quais dos seguintes problemas mais prejudicaram a atividade de sua empresa em 2017? Crise econômica 73,3% Crise política 51,9% Elevada carga tributária da atividade transportadora 41,3% Preços elevados dos insumos do transporte 32,1% Regulamentação do setor transportador Custo da mão de obra Dificuldade de acesso ao crédito Deficiência na infraestrutura 14,2% 13,7% 11,2% 10,3% Dificuldade de acesso à tecnologia 2,1% *As empresas poderiam citar até três itens. 0,5% O Finame, programa de financiamento do BNDES, oferece financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, para produção e aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática e automação que sejam novos, de fabricação nacional e credenciados pelo BNDES. As linhas disponíveis no Finame são: BK Aquisição e Comercialização; BK Produção; e Moderniza BK. Para conhecer mais, acesse 23

25 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES Comparado a 2016, qual sua expectativa para os seguintes tópicos em sua empresa em 2017? Tamanho da frota Abrangência geográfica 24,7% Reduzirá 60,8% Ficará estável 13,5% Aumentará 1,0% 10,2% Reduzirá 78,7% Ficará estável 10,6% Aumentará 0,5% Instalações físicas 3,6% Reduzirão 88,9% Ficarão estáveis 7,0% Aumentarão 0,5% Comparado a 2017, qual sua expectativa para os seguintes tópicos em sua empresa em 2018? Tamanho da frota Abrangência geográfica 5,8% Reduzirá 54,8% Ficará estável 36,1% Aumentará 3,3% 2,3% Reduzirá 73,2% Ficará estável 22,6% Aumentará 1,9% 24

26 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES Instalações físicas 1,8% Reduzirão 83,8% Ficarão estáveis 13,5% Aumentarão 0,9% Sua empresa realizou ou realizará aquisição de veículos / embarcações / aeronaves / composições em 2017? 35,4% Sim 63,5% 1,1% Sua empresa pretende fazer aquisição de veículos / embarcações / aeronaves /composições em 2018? 51,5% Sim 4 8,5% Qual a principal modalidade de pagamento que sua empresa pretende utilizar para aquisição de veículos em 2018? ,5% 2 Finame (BNDES) 12,5% Financiamento com banco comercial 10,8% Com recursos próprios - à vista 8,0% Com recursos próprios - parcelado Leasing (incluindo Finame Leasing) 4,2% 4,0% 1,9% 0,7% 2,1% Consórcio Cartão BNDES Arrendamento no mercado internacional Outros 15,3% NS / NR *Apenas para as empresas que realizarão aquisição de veículos em

27 BAIXA ATIVIDADE ECONÔMICA AFETA DESEMPENHO DO SETOR E FRUSTRA TRANSPORTADORES LINHAS DE FINANCIAMENTO DO BNDES SÃO IMPORTANTES, MAS, EM RAZÃO DA POSTERGAÇÃO DOS INVESTIMENTOS, PARCELA CONSIDERÁVEL DAS EMPRESAS NÃO UTILIZOU OU NÃO PRETENDE UTILIZAR CRÉDITO EM 2017 A crise econômica impactou significativamente o setor de transporte e os planos de investimentos das empresas foram adiados, mesmo após a taxa média de juros de pessoa jurídica para aquisição de veículos ter caído de 22,7% a.a. no primeiro trimestre de 2016 para 17,7% no terceiro trimestre de 2017, conforme registrado pelos indicadores de crédito do Banco Central 8. Em razão disso, 34,0% dos entrevistados disseram que não utilizaram ou não precisaram de crédito, em 2017, enquanto 45,0% deles avaliaram que o acesso ao crédito foi difícil. É importante destacar que 44,9% das empresas rodoviárias de cargas afirmaram que não utilizaram ou não precisaram de crédito em Esses resultados, que demonstram o baixo interesse das empresas em adquirir novos veículos e equipamentos, reforçam os argumentos de que existe capacidade ociosa no setor e de que a recuperação no curto prazo virá mais pela utilização dessa capacidade do que pelo aumento do emprego. Nos últimos cinco anos, 52,6% das empresas utilizaram alguma das linhas de financiamento do BNDES, de extrema importância para o setor, uma vez que 4 das empresas sondadas afirmaram que elas são altamente relevantes e 25,8%, que são medianamente relevantes. O percentual dos investimentos realizados pelas empresas nos últimos cinco anos financiados com recursos do BNDES foi variável de acordo com o modal e o porte da empresa. O(A) Sr.(a) avalia que em 2017 o acesso ao crédito foi: 45,0% Difícil 13,7% Normal 5,0% Fácil 34,0% utilizei/ precisei de crédito em 2017 Qual a importância das linhas de financiamento do BNDES para os investimentos de sua empresa? 27,8% Baixa 25,8% Mediana 4 Alta 6,4% 2,3% 8 Notas econômico-financeiras para a imprensa do Banco Central do Brasil. Disponível em: < -br/#!/n/ecoimprensa> 26

28 Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 CONFIANÇADOSTRANSPORTADORESNACAPACIDADEDOGOVERNOFEDERALEMADEQUARAINFRAESTRUTURADETRANSPORTEDIMINUIU NA CAPACIDADE FEDERAL EM ADEQUAR A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DIMINUIU Sua empresa utilizou alguma das linhas de financiamento do BNDES nos últimos cinco anos? 52,6% Sim 40,6% 6,8% Em média, qual o percentual de seus investimentos realizdo com recursos do BNDES? ,8% 11,8% 19,4% 13,6% 17,8% 17,6% 0% - 20% 21% - 40% 41% - 60% 61% - 80% 81% - 100% *Apenas para empresas que utilizaram alguma das linhas de financiamento do BNDES nos últimos cinco anos. CONFIANÇA DOS TRANSPORTADORES NA CAPACIDADE DO GOVERNO FEDERAL EM ADEQUAR A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DIMINUIU Mesmo que o governo federal defenda que os investimentos em infraestrutura representem as bases para o crescimento sustentável do Brasil, a confiança do setor de transporte na capacidade de viabilizar medidas que resolvam os problemas do setor diminuiu entre 2016 e A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 revelou que 85,4% dos transportadores não acreditam que as ações adotadas sejam suficientes para recuperar e adequar a infraestrutura de transporte do país. Em 2016, esse percentual era de 55,5%. Quando solicitados a listar quais são os principais motivos para os atrasos nas obras 9, 65,2% dos entrevistados citaram a interferência política nas agências do governo, enquanto 54,8% mencionaram 9 foi feita diferenciação entre obras públicas ou privadas. Desta forma, a análise feita pelos transportadores participantes desta Sondagem é ampla e compreende todas as intervenções em infraestrutura de transporte, podendo tanto ser de investimento direto do governo quanto de concessionárias. 27

29 CONFIANÇADOSTRANSPORTADORESNACAPACIDADEDOGOVERNOFEDERALEMADEQUARAINFRAESTRUTURADETRANSPORTEDIMINUIU NA CAPACIDADE FEDERAL EM ADEQUAR A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DIMINUIU o excesso de burocracia para começar a obra e 31,3%, a dificuldade em se obter licenças ambientais. Contudo os contratempos para prover a infraestrutura no Brasil não se restringem a problemas de natureza institucional e burocrática. A escassez de recursos e as limitações do orçamento público também são inconvenientes para o processo. Por isso, são amplamente aceitas pelas empresas sondadas alternativas para ampliar a oferta de infraestrutura de transporte como a participação da iniciativa privada, medida que é apoiada por 88,3% dos transportadores, e a utilização de capital de investidores estrangeiros para financiar as obras, defendida por 81,7% dos entrevistados. Diante da elevada aprovação da participação de capital privado no provimento de infraestrutura e das restrições orçamentárias do setor público, o governo federal estruturou um novo bloco de concessões. No entanto, essa iniciativa só é conhecida por 29,5% dos transportadores e, destes, 74,9% não acreditam que o governo consiga realizar todos os leilões anunciados ainda neste mandato. Na opinião dos transportadores, esse pacote de concessões de infraestruturas de transporte rodoviário, ferroviário, aeroviário e portuário deve enfrentar entraves para ser implementado devido à crise de confiança no governo federal (48,9%), à crise econômica (24,8%) e à falta de recursos financeiros para investimentos (9,5%). Cabe destacar que a falta de bons projetos para investimento em infraestrutura de transporte é considerada um obstáculo por 8,4% das empresas que participaram desta Sondagem. É importante salientar que a falta de uma correta especificação de projetos é responsável por alongar o período de conclusão das obras, assim como por elevar os custos associados a elas. O(A) Sr.(a) acredita que o governo federal será capaz de viabilizar a solução dos problemas de infraestrutura de transporte no país? 11,8% Sim 85,4% 2,8% 28

30 Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 CONFIANÇADOSTRANSPORTADORESNACAPACIDADEDOGOVERNOFEDERALEMADEQUARAINFRAESTRUTURADETRANSPORTEDIMINUIU NA CAPACIDADE FEDERAL EM ADEQUAR A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DIMINUIU t Em sua opinião, quais são os três principais motivos para os atrasos nas obras de infraestrutura de transporte no Brasil? Interferência política nas agências do governo 65,2% Excesso de burocracia para começar a obra 54,8% Dificuldade em se obter licenças ambientais Escassez de fontes de financiamento de longo prazo no mercado Interferência do Tribunal de Contas da União Insegurança jurídica 31,3% 29,8% 22,6% 20,7% Corrupção / Desvio de recursos Falta de investimento / Crise financeira 1,3% 1,3% 6,6% Outros 3,9% *As empresas poderiam citar até três itens. foi feita diferenciação entre as obras públicas ou privadas. Dessa forma, a análise feita pelos transportadores compreende todas as intervenções de infraestrutura de transporte. O(A) Sr.(a) concorda ou discorda com a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte? 50,4% Concordo totalmente 37,9% Concordo parcialmente 9,4% Discordo totalmente 2,3% O(A) Sr.(a) concorda ou discorda com a participação de investidores internacionais nos investimentos em infraestrutura de transporte? 50,1% Concordo totalmente 31,6% Concordo parcialmente 15,7% Discordo totalmente 2,6% O(A) Sr.(a) conhece o novo bloco de concessões anunciado pelo governo federal em 2017? 29,5% Sim 70,5% Acredita que o governo federal conseguirá realizar todos os leilões anunciados até agosto de 2017 antes do fim do atual mandato? 21,4% Sim 74,9% 3,7% 29

31 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES Na sua opinião, qual o principal entrave para as concessões de infraestrutura de transporte no Brasil? ,9% 4 24,8% 2 Crise de confiança no governo federal Crise econômica 9,5% 8,4% 6,0% Falta de recursos Falta de bons Baixo retorno financeiros projetos para dos investimentos para investimento investimento 0,7% Todos os entraves 1,7% CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES TRANSPORTADORES PERCEBEM AUMENTO DOS CUSTOS OPERACIONAIS EM 2017 A expectativa do mercado é que a inflação da economia brasileira, medida pelo IPCA, ficará em 3,09% 10 em 2017, valor abaixo do centro da meta 11 estipulado pelo Conselho Monetário Nacional. No entanto o setor transportador afirmou que percebeu aumento no preço dos principais insumos empregados na prestação dos seus serviços. O IPCA de transportes foi calculado em 2,31% 12 entre janeiro e outubro de 2017, período no qual se destacaram os aumentos de preços dos seguros (10,75%), gás veicular (7,84%) e do óleo diesel (5,27%). O posicionamento dos transportadores revelado por esta Sondagem é explicado pela percepção de aumento no custo de aquisição de combustíveis (84,4%), lubrificantes (75,8%), pneus (74,1%), da energia elétrica (74,0%) e das taxas aeroportuárias (8) quando confrontados os preços de 2017 e Apenas as taxas de praticagem e portuárias, que impactam o segmento aquaviário, não sofreram aumento significativo de forma que 7, e 52,2% dos transportadores, respectivamente, afirmaram que as despesas de 2017 com elas permaneceram inalteradas ou diminuíram em relação a Relatório de mercado Focus de 17 de novembro de O centro da meta de inflação de 2017 foi estipulado em 4,5% a.a. Há a previsão de que variações de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos são aceitáveis. Destaca-se que, apesar de definir o centro da meta, o Banco Central não define a inflação do país. 12 Inflação do setor de transporte acumulada até outubro de 2017 calculada pelo IBGE. 30

32 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES 76,3% dos entrevistados afirmaram que os custos operacionais das empresas aumentaram em 2017 em comparação a Considerando que o setor trabalha com margens pequenas de rentabilidade, os transportadores pretendem compensar o aumento das despesas com insumos essenciais com aumento do preço dos serviços ofertados por eles. A situação, na opinião das empresas, não deve ser muito diferente em Isso porque espera-se que o custo dos insumos continue em trajetória ascendente no que se refere a combustíveis, lubrificantes, pneus e energia elétrica. As taxas aeroportuárias, para 6 dos entrevistados, devem aumentar. As taxas de praticagem e portuárias, no entanto, devem permanecer nos mesmos níveis de 2017 na opinião de 7 e 65,3% dos transportadores, respectivamente. Comparado a 2016, qual sua expectativa para o fechamento do preço dos seguintes insumos em 2017? Combustíveis *Apenas para os modais que se aplicam. Lubrificantes *Apenas para os modais que se aplicam. Pneus *Apenas para os modais que se aplicam. 1,0% Reduzirá 13,0% Será mantido 84,4% Aumentará 1,6% 1,0% Reduzirá 21,0% Será mantido 75,8% Aumentará 2,2% 1,2% Reduzirá 22,8% Será mantido 74,1% Aumentará 1,9% Comparado a 2017, qual sua expectativa para o fechamento do preço dos seguintes insumos em 2018? Combustíveis *Apenas para os modais que se aplicam. Lubrificantes *Apenas para os modais que se aplicam. Pneus *Apenas para os modais que se aplicam. 4,3% Reduzirá 23,3% Será mantido 68,9% Aumentará 3,5% 3,2% Reduzirá 27,5% Será mantido 65,5% Aumentará 3,8% 3,4% Reduzirá 25,0% Será mantido 68,4% Aumentará 3,2% 31

33 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES Comparado a 2016, qual sua expectativa para o fechamento do preço dos seguintes insumos em 2017? Praticagem *Apenas para os modais que se aplicam. Taxas portuárias *Apenas para os modais que se aplicam. Taxas aeroportuárias *Apenas para os modais que se aplicam. Energia elétrica *Apenas para os modais que se aplicam. 2 Reduzirá 5 Será mantido 2 Aumentará 1 8,7% Reduzirá 43,5% Será mantido 43,5% Aumentará 4,3% Reduzirá Será mantido 8 Aumentará 2 1,9% Reduzirá 19,4% Será mantido 74,0% Aumentará 4,7% Comparado a 2017, qual sua expectativa para o fechamento do preço dos seguintes insumos em 2018? Praticagem *Apenas para os modais que se aplicam. Taxas portuárias *Apenas para os modais que se aplicam. Taxas aeroportuárias *Apenas para os modais que se aplicam. Energia elétrica *Apenas para os modais que se aplicam. Reduzirá 7 Será mantido 2 Aumentará 1 Reduzirá 65,3% Será mantido 30,4% Aumentará 4,3% Reduzirá 2 Será mantido 6 Aumentará 2 4,0% Reduzirá 22,1% Será mantido 67,5% Aumentará 6,4% 32

34 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES Comparado a 2016, em 2017 os custos operacionais da sua empresa: 9,6% Reduziram 13,4% Ficaram estáveis 76,3% Aumentaram 0,7% TRANSPORTADORES DESAPROVAM NOVA POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRAS A nova política de preços da Petrobras, que entrou em vigor em julho de 2017 e permite a essa empresa realizar ajustes diários nos preços de venda dos combustíveis das refinarias às distribuidoras, não foi bem recebida pelo setor transportador. Os resultados desta Sondagem mostram que 84,2% delas não concordam com essa política e que 87,5% das empresas não perceberam, após a vigência da nova regra, queda nos preços dos combustíveis. De fato, entre junho e novembro de 2017, houve um aumento de 9,6% no preço médio de revenda do óleo diesel no Brasil, passando de R$ 2,97 para R$ 3,26 por litro, segundo dados da ANP. Além disso, nesse contexto, é importante destacar que, também em julho deste ano, o governo federal publicou o Decreto nº 9.101/2017, aumentando o PIS e a Cofins sobre combustíveis. A tributação sobre o diesel foi majorada em R$ 0,25 centavos por litro, passando de R$ 0,21 para R$ 0,46. O(A) Sr.(a) concorda com a nova política de preços da Petrobras que permite à empresa ajustes diários nos preços de venda dos combustíveis às revendedoras? 13,4% Sim 84,2% 2,4% O(A) Sr.(a) já percebeu, em algum momento, após a vigência da nova política, queda dos preços dos combustíveis? 11,3% Sim 87,5% 1,2% 33

35 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES CRISE ECONÔMICA AUMENTA COMPETIÇÃO NO SETOR TRANSPORTADOR E ABRE ESPAÇO PARA A INFORMALIDADE Ainda que sejam complementares, é natural que exista uma competição tanto entre as empresas de transporte quanto entre os modais para determinados tipos de cargas. Assim, questionados se perderam clientes, em 2017, 36,2% dos participantes responderam afirmativamente. Contudo os dados da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 revelaram que existe uma maior competição por clientes entre empresas de um mesmo segmento de transporte, principalmente no rodoviário de cargas, do que entre os tipos de transporte disponíveis. O resultado é compatível com a situação econômica pela qual o país passa. Após três anos consecutivos de percepção de queda na receita bruta 13, a concorrência entre as empresas por passageiros e cargas tornou-se mais evidente. Assim, a capacidade de negociação de preço dos embarcadores aumentou e, com isso, ampliou-se o dinamismo do mercado, não favorecendo, em alguns casos, os transportadores. Dos transportadores rodoviários de cargas, responsáveis pela movimentação de mais de 6 das mercadorias no Brasil, que revelaram ter perdido clientes, 63,4% afirmaram que esses embarcadores continuaram a utilizar o serviço rodoviário, porém de outras empresas. 15,1% deles avaliam que houve migração para o transporte ferroviário; 12,9%, para o aquaviário; e apenas 4,3%, para o aéreo. É interessante observar, contudo, que empresas de transporte ferroviário, aquaviário e aéreo também declararam ter perdido clientes para o rodoviário, reforçando a mobilidade e a versatilidade dos modais para atender à demanda. Para as empresas de transporte ferroviário de cargas, 10 dos clientes perdidos migraram para o rodoviário. Já para as Empresas Brasileiras de Navegação (EBN), a perda estimada foi assim distribuída: 33,2% para outras empresas de navegação e 77,8% para o rodoviário. As aéreas declararam que rodoviário e aquaviário foram seus principais concorrentes em O segmento que revelou a maior perda de clientes foi o transporte urbano de passageiros por ônibus (55,3% dos entrevistados afirmaram ter perdido clientes para outros modais). Além de ter sido um dos mais prejudicados pela crise econômica e pelo aumento do desemprego, ele também foi afetado pela proliferação de modais alternativos de transporte, notadamente aqueles onde há grande informalidade. 35,1% das empresas de transporte urbano de passageiros por ônibus afirmaram que perderam clientes para outras que operam o mesmo serviço; 36,2%, para os serviços de transporte por aplicativo; 19,1%, para o transporte clandestino (ilegal); 6,4%, para os sistemas de metrô ou trens metropolitanos; e 11,7%, para os mototáxis. Apesar de mais expressiva no urbano de passageiros, essa realidade é compartilhada pelos outros modais de transporte de passageiros por ônibus. A falta de regulação e o aumento do desemprego fizeram com que a oferta de serviços de transporte de passageiros clandestinos ou por aplicati- 13 Em 2015, 54,0% dos entrevistados pela Sondagem afirmaram ter registrado queda da receita bruta no ano. Em 2016, esse percentual foi de 60,1%. 34

36 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES vos ganhasse força, principalmente para deslocamentos de menor distância. Assim, as empresas atribuem 21,1% de sua perda de clientes, e de receita, para os serviços informais de transporte de passageiros. Esse é um problema que, apesar de relativamente novo, tem potencial de prejudicar significativamente os sistemas de transporte coletivo, principalmente o urbano. Isso porque, além de não haver fiscalização que garanta a segurança do usuário, os serviços alternativos reduzem a geração de receita das empresas e aumentam o fluxo de veículos a competir por um espaço viário já comprometido. Ao reduzir o faturamento das empresas, o transporte alternativo gera instabilidade financeira no mercado, o que faz com que seja necessário um reajuste tarifário. Este, por sua vez é autorizado pelo poder público. Contudo, como isso tem se tornado cada vez mais difícil, amplia-se a gravidade da situação. Adicionalmente, a maior utilização de veículos particulares nos deslocamentos sobrecarrega as vias, aumenta o tempo médio de deslocamento e reduz a qualidade de vida da população de forma agregada. Pelo exposto nesta Sondagem, tem-se que a competição entre empresas e modais de transporte é normal e tem o potencial de gerar o desenvolvimento e viabilizar ganhos de eficiência no transporte. Contudo a possibilidade de operadores informais é um entrave, pois esses geram distúrbios no sistema que comprometem sua sustentabilidade e, no futuro, poderão afetar significativamente a oferta de serviços formais de transporte. Sua empresa perdeu clientes para outra empresa ou modal em 2017? 36,2% Sim 60,8% 3,0% 35

37 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES 36 Para quais modais de transporte sua empresa perdeu clientes? Total Transporte aquaviário - TOTAL Transporte aquaviário - navegação MARÍTIMA Transporte aquaviário - navegação INTERIOR Transporte aéreo Transporte metroferroviário Transporte ferroviário de cargas Transporte urbamo de passageiros por ônibus Transporte rodoviário de passageiros TOTAL Transporte rodoviário de passageiros por FRETAMENTO Transporte rodoviário de passageiros REGULAR Transporte rodoviário de cargas Para quais modais perdeu clientes 63,4% 35,9% 56,1% 47,9% 35,1% ,4% 10 77,8% 50,3% Transporte rodoviário Aplicativos 5,1% 1,8% 3,1% 36,2% 12,4% 15,4% 3,5% 8,3% 19,1% 8,7% Transporte clandestino 15,1% 7,7% 1,8% 4,2% 5,3% 7,7% Transporte ferroviário Transporte aéreo 4,3% 12,8% 17,5% 15,6% 1,1% 6,7% 12,9% 5 42,9% 33,3% 5,4% Transporte aquaviário Mototáxi 1,8% 1,0% 11,7% 4,0% 5,1% 2,1% 3,2% 1,7% Transporte próprio 1,1% 7,0% 4,2% 1,7% Transporte regular de passageiros 2,6% 5,3% 4,2% 1,3% Transporte urbano Metrô 5,1% 2,1% 1,1% 1,0% Táxi 2,6% 1,0% 1,1% 0,7% VLT 5,1% 2,1% 0,7% BRT 1,1% 0,3% 6,5% 15,4% 14,0% 14,6% 5,3% 8,4% Apenas para empresas que perderam clientes em As empresas poderiam citar mais de um item nesta questão.

38 CUSTOS OPERACIONAIS AUMENTAM, MAS TRANSPORTADORES NÃO CONSEGUEM REPASSÁ-LOS AOS SEUS CLIENTES TECNOLOGIAS DIGITAIS GANHAM ESPAÇO NO SETOR TRANSPORTADOR A inovação tecnológica tem assumido importante papel na otimização dos processos do serviço de transporte e no aperfeiçoamento das cadeias logísticas, contribuindo para aumentar a qualidade e a segurança do transporte de passageiros e de cargas. Por isso, 69,5% das empresas sondadas acreditam que o uso de tecnologias digitais é muito importante para o setor e 25,4% admitem uma importância mediana do emprego delas. Dessa forma, 43,0% dos entrevistados informaram que houve um elevado grau de utilização de tecnologias digitais em atividades de gestão de frotas, planejamento de rotas, pagamentos e manutenção da frota, entre outras atividades produtivas. Já 44,9% dos transportadores utilizam esses recursos em menor intensidade (mediano) na rotina das empresas. O(A) Sr.(a) acredita que o uso de tecnologias digitais no transporte tem importância: 4,6% Baixa 25,4% Mediana 69,5% Alta 0,5% Qual o grau de utilização de tecnologias digitais nas atividades produtivas (gestão de frotas, rotas, pagamentos, manutenção, etc.) de sua empresa? 11,2% Baixo 44,9% Mediano 43,0% Alto 0,9% 37

39 RELATÓRIO POR MODAL

40 TRANSPORTE RODOVIÁRIO TRANSPORTE RODOVIÁRIO APESAR DAS EXPECTATIVAS FRUSTRADAS EM 2017, TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS ACREDITAM EM MELHORIA NA QUALIDADE DAS RODOVIAS EM 2018 A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 mostrou que os entrevistados do segmento rodoviário, cargas e passageiros, acreditavam que, em 2017, haveria melhoria da condição das rodovias concedidas (46,1%) e manutenção daquelas geridas pelo setor público (46,8%). Contudo a Sondagem de 2017 evidencia que essas expectativas não se confirmaram e os transportadores avaliam que as rodovias concedidas apenas mantiveram sua condição (56,5%), enquanto para 49,0% dos participantes as vias públicas pioraram em De uma forma geral, 84,9% dos transportadores rodoviários que participaram desta Sondagem acreditam que as rodovias utilizadas em seus deslocamentos têm qualidade regular, ruim ou péssima. Além disso, para 59,5% deles, a quantidade de rodovias no país é insuficiente. A percepção dos transportadores é confirmada pela Pesquisa CNT de Rodovias , que revelou piora no Estado Geral das rodovias entre 2016 e Assim, em 2017, 61,8% das rodovias pesquisadas pela CNT foram consideradas inadequadas recebendo classificação Regular, Ruim ou Péssimo. No que se refere à quantidade de rodovias, a Pesquisa CNT de Rodovias 2017 apresentou dados do Sistema Nacional de Viação (SNV) que destacam que apenas 12,3% da malha rodoviária nacional é pavimentada. Independentemente do cenário verificado em 2017, os transportadores rodoviários demonstraram- -se otimistas quanto ao futuro das rodovias. Quando questionados sobre a condição esperada das rodovias, em 2018, a crença é de que ela melhorará em relação ao observado em Assim, 40,5% dos entrevistados preveem melhora das rodovias públicas, enquanto 50,3% esperam por melhorias nas concedidas. Contudo os participantes não esperam por um grande aumento de investimentos em infraestrutura rodoviária já para o próximo ano, indicando que, ainda que exista expectativa de melhoria da qualidade, esta deverá ser moderada. Questionados sobre o volume de recursos que será destinado às intervenções rodoviárias em 2018, 43,7% afirmaram que o volume de recursos públicos será apenas mantido, enquanto para 48,3% as concessionárias investirão mais, em 2018, do que foram capazes em Pesquisa CNT de Rodovias 2017 disponível em: < 39

41 TRANSPORTE RODOVIÁRIO Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia a condição das rodovias em 2017? ,0% 42,8% 56,5% 27,3% 2 Piorou 12,4% 6,9% 1,3% 3,8% Manteve-se Melhorou Públicas Concedidas Comparado a 2017, qual a sua expectativa para a condição das rodovias em 2018? ,3% 4 38,3% 38,8% 40,5% 2 18,7% Piorará 6,4% 2,5% 4,5% Será mantida Melhorará Públicas Concedidas O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE das rodovias no Brasil é: 0,3% Ótima 8,7% Boa 37,4% Regular 31,6% Ruim 15,9% Péssima O(A) Sr.(a) avalia que a QUANTIDADE de rodovias no Brasil é: 59,5% Insuficiente 31,4% Suficiente 6,9% Mais do que necessária 2,2% 0,3% 40

42 TRANSPORTE RODOVIÁRIO Comparado a 2017, qual a sua expectativa para o volume de investimentos nas rodovias em 2018? ,7% 40,5% 40,8% 48,3% 2 13,2% Reduzirá 6,7% 2,3% 4,5% Será mantida Aumentará Público Privado MEDIDA PROVISÓRIA Nº 800/2017 É POUCO CONHECIDA ENTRE TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DE CARGAS E DE PASSAGEIROS Apesar de sua importância para o sistema de transporte nacional, a Medida Provisória nº 800, de 18 de setembro de 2017, é conhecida por apenas 20,7% dos transportadores rodoviários de cargas e de passageiros participantes desta Sondagem. Desses, somente 25,0% aprovam a medida, pois acreditam que ela não prejudicará a atividade transportadora. Como evidenciado na Pesquisa CNT de Rodovias 2017, as concessionárias de rodovias, notadamente aquelas da 3ª etapa do Programa de Concessão de Rodovias Federais, têm enfrentado problemas na gestão de sua malha. Tais dificuldades são reflexos de diversos fatores, entre eles: queda significativa da demanda nas rodovias em decorrência da crise econômica; erros de avaliação da demanda futura; dificuldades em acessar crédito subsidiado do BNDES previsto no início das concessões; problemas de modelagem da concessão como a concentração das duplicações nos primeiros cinco anos de contrato e a escolha dos vencedores pela menor tarifa cobrada. O(A) Sr.(a) tem conhecimento da Medida Provisória nº 800 conhecida como MP das Rodovias? 20,7% Sim 79,3% O(A) Sr.(a) aprova essa medida? 25,0% Sim 70,2% 4,8% Apenas para empresas que têm conhecimento da MP

43 TRANSPORTE RODOVIÁRIO GOVERNO FEDERAL EDITA MEDIDAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS EM CONCESSÕES Para solucionar o entrave das concessões rodoviárias que passam por dificuldades diante da mudança do cenário econômico, o governo federal disponibilizou duas alternativas às empresas: devolver as concessões 15 para que sejam relicitadas ou repactuar o prazo de realização dos investimentos. Assim, a MP 800/2017, em tramitação no Congresso Nacional, estabelece as diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais que têm, em seus contratos, previsão de concentração de intervenções em adequação de capacidade e melhorias em seu período inicial 16. Os procedimentos para a reprogramação foram disciplinados pela Portaria nº 945, de 16 de novembro de 2017, do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Resumidamente, é possível afirmar que a medida prevê: Possibilidade de reprogramação do cronograma de realização dos investimentos contratados (não haverá inclusão de novas obrigações) para até 14 anos após a assinatura do contrato original. A reprogramação ficará condicionada à comprovação, por parte da concessionária, da sustentabilidade econômico-financeira do empreendimento com o novo cronograma de realização de investimentos. Para a manutenção do equilíbrio-econômico financeiro durante todo o período da concessão, será aplicado um mecanismo para ajustar os ganhos das concessionárias advindos da postergação dos investimentos que pode ser: (i) aplicação de um redutor tarifário; (ii) redução do prazo de concessão; ou (iii) uma combinação dos dois anteriores. O instrumento será aplicado após a conclusão dos investimentos repactuados. Caso a concessionária contrate a reprogramação, ela ficará impedida de solicitar a relicitação da rodovia com base na Lei nº /2017. No caso de não cumprimento do termo aditivo, que estabelecerá o novo cronograma de investimentos, todas as obrigações e multas serão cobradas conforme definição contratual. Apesar de postergar investimentos em adequação de capacidade e melhoria nas rodovias, a MP 800/2017 apresenta vantagens para o desenvolvimento do sistema de transporte nacional quando comparada à alternativa de relicitação prevista na Lei nº /2017. Isso porque a reprogramação garante a continuidade dos investimentos, ainda que em ritmo inferior ao planejado no ato da assinatura dos contratos, além das ações de manutenção adequada das rodovias, essenciais para a redução dos custos de transporte e garantia de segurança dos usuários. A opção de relicitação, apesar de estabelecer que a concessionária atual deverá garantir a manutenção e o nível de serviço até a realização de uma nova licitação, não tem o potencial de assegurar 15 Lei nº , de 5 de junho de Segundo a Portaria nº 945, de 16 de novembro de 2017, do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, define-se que os contratos têm concentração de investimentos no período inicial quando mais da metade da execução financeira das obras de ampliação de capacidade e melhorias está prevista para ser realizada nos primeiros dez anos de concessão. 42

44 TRANSPORTE RODOVIÁRIO a realização dos investimentos, pois as obrigações contratuais são cessadas quando a relicitação é solicitada. Além disso, como ainda não há uma definição sobre o novo modelo de concessões rodoviárias que será adotado no país, uma nova licitação do trecho pode demorar, adiando ainda mais a implementação das intervenções necessárias caso essas sejam incluídas como obrigatórias em um possível novo contrato. 43

45 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS 44

46 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS DÁ PRIMEIROS SINAIS DE RECUPERAÇÃO EM 2017 O transporte rodoviário de cargas é a principal atividade do setor de transporte no Brasil, sendo responsável por mais de 35,0% da receita líquida do setor 17. Responsáveis pelo deslocamento de mais de 6 das cargas no país, foram exatamente essas as empresas que mais sofreram com a crise econômica. Os dados da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 indicam que a atividade começou a se recuperar neste ano. Apesar disso, 31,9% dos participantes revelaram que o desempenho de suas empresas, em 2017, foi inferior ao estimado. Questionados sobre a receita bruta, 50,1% dos entrevistados afirmaram que apenas mantiveram o nível de faturamento de suas empresas. Contudo, 19,7% deles já registraram aumento em relação a Isso foi possível dado o aumento do número de viagens - que aumentou para 31,2% das empresas participantes -, fortalecendo a percepção de início de uma lenta e gradual retomada da atividade econômica brasileira. No que se refere à utilização dos veículos, os entrevistados declararam uma redução da ociosidade. Em 2016, 54,3% dos transportadores rodoviários de cargas participantes da Sondagem afirmaram que, em mais de 2 das viagens, seus veículos circulavam vazios. Já em 2017, esse percentual caiu para 41,4%. Questionados diretamente sobre o percentual de viagens vazias, 14,7% dos transportadores revelaram que perceberam queda em relação a Ou seja, houve ganho na eficiência da operação do transporte entre 2016 e Qual o percentual, em média, de viagens em que seus veículos circulam vazios? Percentual de viagens com veículos vazios % - 20% 38,9% 51,1% 21% - 40% 21,6% 19,7% 41% - 60% 11,5% 14,7% 61% - 80% 6,1% 4,5% 81% - 100% 15,1% 2,5% 6,8% 7,5% 17 A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) de 2015, publicada em 2017, mostrou que as empresas de transporte rodoviário de cargas foram responsáveis por 36,8% da receita operacional líquida da atividade transportadora naquele ano, exclusive Correios. 45

47 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS Comparado a 2016, o percentual de viagens vazias em 2017: 14,7% Reduziu 67,1% Manteve-se 12,5% Aumentou 5,7% EMPRESAS INVESTEM EM SEGURANÇA PARA EVITAR ROUBO DE CARGAS 89,8% dos representantes de transportadoras rodoviárias de cargas participantes desta Sondagem afirmaram que utilizam algum mecanismo para evitar roubos de cargas em suas empresas. Entre os mecanismos mais utilizados, merecem destaque o rastreamento de veículos via satélite (7), o monitoramento de cargas (36,4%) e a utilização de sistemas de gerenciamento de riscos (23,1%). Esse investimento em tecnologia e sistemas de gestão é uma estratégia dos transportadores rodoviários de cargas para garantir a integridade de seus empregados, cargas e equipamentos. A necessidade surgiu do aumento de casos de roubo de cargas no país que, entre 1998 e 2016, teve incremento de 124,3% 18. Entre 2015 e 2016, a variação foi de 27,6%, passando de casos registrados para Estima-se que os roubos geraram prejuízos de R$ 1,36 bilhão para as transportadoras apenas em O aumento das ocorrências e, consequentemente, dos prejuízos gerados por elas fez com que o preço dos contratos de seguro para a atividade de transporte rodoviário de cargas tivesse aumento nos últimos cinco anos, para 83,8% dos entrevistados. Esse aumento do custo com seguros tem impacto direto no custo total da atividade, na sua rentabilidade e no preço final do frete. Assim, ações efetivas que coíbam a ação de criminosos têm potencial de não apenas reduzir as perdas dos transportadores, mas, também, reduzir o custo do transporte no país. 18 Segundo levantamento realizado pela Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (NTC&Logística). 46

48 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS Sua empresa utiliza algum mecanismo para evitar o roubo de cargas? 89,8% Sim 1 0,2% Quais mecanismos são utilizados na sua empresa? Rastreamento do veículo via satélite 7 Monitoramento de carga Sistema de gerenciamento de risco Trava de baú Trava de quinta roda Dispositivos como sirene Iscas Escolta Bloqueadores Baú blindado Outros 36,4% 23,1% 13,6% 10,8% 4,4% 3,6% 2,5% 1,9% 0,6% 4,7% 4,7% Apenas para empresas que utilizam algum mecanismo para evitar o roubo de cargas. A empresa poderia citar mais de um item. O(A) Sr.(a) percebeu aumento do preço dos seguros contratados para os serviços de transporte rodoviário de cargas nos últimos cinco anos? 83,8% Sim 12,7% 3,5% 47

49 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS NÚMERO DE OCORRÊNCIAS DE ASSALTOS A ÔNIBUS CONTINUA AUMENTANDO NO BRASIL Na opinião dos transportadores, as ocorrências de assaltos a ônibus mantiveram-se ou aumentaram em 2017 em relação a Essa foi a percepção de 78,4% das empresas sondadas do transporte rodoviário de passageiros regular e de 84,9% das de fretamento nas regiões em que elas prestam seu serviço de transporte. Considerando que a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 mostrou que essas empresas já identificavam um aumento desses casos em relação a 2015, a situação é preocupante, pois coloca em risco tanto a vida dos transportadores quanto a dos passageiros. Uma alternativa para melhorar a segurança nesses deslocamentos é o investimento em monitoramento da frota. A maioria dos empresários do setor já utiliza essa estratégia: 74,5% dos entrevistados do transporte regular e 58,9% dos de fretamento afirmaram que usam sistemas de monitoramento das suas frotas. Dentre as empresas sondadas que os empregam, os sistemas são, na maioria das vezes, alugados. Considerando o número de ocorrências de assaltos aos ônibus na região de operação da sua empresa em 2016, o(a) Sr.(a) avalia que, em 2017, esse número? 11,7% Reduziu 41,6% Manteve-se 41,6% Aumentou 5,1% Existe algum sistema de monitoramento de frota em operação em sua empresa? 62,9% Sim 37,1% Transporte rodoviário de passageiros regular e por fretamento. Esse sistema de monitoramento de frota é próprio ou alugado? 29,8% Próprio 67,0% Alugado 3,2% Apenas para empresas que têm sistema de monitoramento de frota em operação. 48

50 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS 58,8% DOS TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DO SERVIÇO REGULAR DE PASSAGEIROS DESCONHECE MEDIDA SOBRE OFERTA DE TARIFA PROMOCIONAL Em agosto de 2017, a ANTT aprovou a oferta de tarifa promocional para os serviços de transporte rodoviário regular interestadual, internacional e semiurbano de passageiros por meio da Resolução nº 5.396/ Contudo a maioria dos transportadores desse segmento (58,8%) afirma desconhecer essa medida. Dentre as empresas de transporte regular sondadas que tinham conhecimento dessa Resolução, 57,2% disseram que já ofereceram tarifas promocionais, mas, dentre elas, apenas a metade (5) percebeu aumento de demanda com a oferta de preços diferenciados. A possibilidade de oferecer tarifas promocionais diferenciadas em seções e horários específicos, determinados pelas próprias empresas, pode ajudar a estimular a demanda pelo transporte rodoviário regular de passageiros e, assim, melhorar a utilização dos ônibus e a rentabilidade da atividade. Por O(A) Sr.(a) conhece a Resolução nº 5.396, de agosto de 2017, da ANTT, que dispõe sobre tarifas promocionais no serviço regular interestadual, internacional e semiurbano de passageiros? 41,2% Sim 58,8% Apenas para empresas de transporte rodoviário regular de passageiros. Sua empresa já ofereceu tarifas promocionais em seções e horários específicos depois da liberação da ANTT? 57,2% Sim 33,3% 9,5% Apenas para empresas que têm conhecimento da Resolução nº 5.396/2017. O(A) Sr.(a) percebeu aumento de demanda de passagens com a oferta desses preços diferenciados? 5 Sim 5 Apenas para empresas que conhecem a resolução da ANTT e já oferecem tarifas promocionais em seções e horários específicos depois da liberação da ANTT. 19 A Resolução nº 5.396/2017 dispõe sobre a oferta de tarifa promocional nos serviços de transporte rodoviário e ferroviário regular nas modalidades interestadual, internacional e semiurbano de passageiros. As empresas deverão divulgar, no mínimo, por meio escrito, aos usuários, para cada tarifa promocional, a linha ou seção, os horários, o número de lugares ofertados, a vigência e as condições de uso do bilhete adquirido a preço promocional, que conterá em destaque a informação de tratar-se de tarifa promocional. 49

51 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS isso, é necessário que a ANTT formule estratégias mais eficientes para divulgar informações relevantes e de interesse do segmento, disseminando o conhecimento entre os transportadores. EMPRESAS DE FRETAMENTO QUE OFERECEM SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS PREZAM POR BOA INFRAESTRUTURA PARA PLANEJAR ROTAS As empresas do transporte rodoviário de passageiros que operam no regime de fretamento afirmaram que, no processo de planejamento de rotas, consideram importante privilegiar os percursos que oferecem melhor qualidade de infraestrutura (21,2%) e a menor distância entre a origem e o destino (5,5%). No entanto, o mais comum é que as rotas sejam definidas previamente em contratos, como mencionado por 56,9% dos entrevistados. Qual a principal variável utilizada por sua empresa para fazer planejamento de rotas? 56,9% As rotas são previamente definidas em contratos 21,2% Melhor qualidade de infraestrutura 5,5% Menor distância 11,6% Menor custo total do transporte 4,8% Só para as empresas de fretamento. TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DESCONHECEM MUDANÇAS DA COMPOSIÇÃO DO DIESEL 72,1% dos transportadores rodoviários de passageiros afirmaram que não sabiam sobre a determinação do governo federal de aumentar o percentual de biodiesel no óleo diesel que será implementada em Dos 27,9% que conheciam a medida, 41,8% consideram que a mudança no combustível não será vantajosa para o segmento e apenas 29,1% são a favor. Ainda que o uso de biodiesel possa trazer um impacto positivo para o meio ambiente, a baixa receptividade que a alteração do combustível teve entre os entrevistados pode ser explicada pelo baixo índice de divulgação dessa medida, o que causa surpresa aos transportadores. 50

52 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS 20 O(A) Sr.(a) tem conhecimento da definição 20 de aumento do percentual de biodiesel na mistura com o diesel em 2018? 27,9% Sim 72,1% O Conselho Nacional de Política Energética aprovou o aumento de 8,0% para 1 no percentual obrigatório de mistura de biodiesel no diesel comum. O(A) Sr.(a) considera vantajosa essa modificação na composição do combustível utilizado no transporte rodoviário? 29,1% Sim 41,8% 18,2% Indiferente 10,9% Apenas para empresas que têm conhecimento da definição de aumento do percentual de biodisel na mistura com o diesel. 20 O Conselho Nacional de Política Energética aprovou o aumento de 8% para 10% do percentual obrigatório de mistura de biodiesel no diesel comum. 51

53 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS 52

54 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS DIFICULDADES EM REALIZAR INVESTIMENTOS FAZEM COM QUE A MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA SEJA INSUFICIENTE E DISPONHA DE QUALIDADE NÃO SATISFATÓRIA Para 8 das concessionárias ferroviárias participantes desta Sondagem, a quantidade de ferrovias é insuficiente. De fato, quando analisada comparativamente, a densidade da infraestrutura ferroviária brasileira é reduzida. Enquanto o Brasil possui 3,5 km de ferrovias para cada km 2 de área, os Estados Unidos possuem 29,9 km e a Índia, 20,8 km 21. A qualidade é considerada regular (6) ou boa (4) pelos operadores. Essa avaliação deve- -se, significativamente, à existência de passagens em nível críticas e 355 invasões de faixas de domínio 22 que prejudicam a eficiência da operação e potencializam a ocorrência de acidentes. Destaca-se que esses pontos críticos não são recentes, e sua solução é, até o momento, de responsabilidade do poder concedente. Para a solução desses gargalos, reduzida extensão e pontos críticos, são necessários investimentos públicos. Entretanto a percepção dos operadores ferroviários é de que houve queda dos esforços públicos na expansão da malha e na solução de entraves físicos, que é confirmada pela análise dos investimentos públicos federais 23. Em 2016, o governo federal desembolsou R$ 1,00 bilhão em intervenções destinadas ao sistema ferroviário nacional. Já em 2017, os aportes, até outubro, somaram apenas R$ 439,76 milhões. Assim, pelo ritmo percebido, a expectativa é que o investimento público federal em infraestrutura ferroviária, em 2017, fique em patamares semelhantes aos registrados em Quando questionadas sobre seus investimentos em infraestrutura ferroviária, em 2017, 6 das concessionárias afirmaram terem aumentado o aporte em relação ao ano anterior. Além disso, a expectativa é que 2018 seja um ano ainda melhor para a malha ferroviária gerida pela iniciativa privada, pois 8 das operadoras esperam ampliar os investimentos em infraestrutura. Os investimentos promovidos pelo setor privado, na percepção dos transportadores entrevistados, foram capazes de melhorar a condição das ferrovias concedidas em Esse ganho de qualidade, que afeta a produtividade das composições, contribuiu para o melhor desempenho do segmento ferroviário em Assim, dados do Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transporte Ferroviário (Saff) 25 mostram aumento de 7,1% na produção ferroviária entre janeiro e setembro de 2017, comparado ao desempenho do mesmo período do ano anterior. 21 O cálculo da densidade foi feito com base em informações disponibilizadas no The World Factbook da CIA. Foi considerada a área total dos países. 22 Pesquisa CNT de Ferrovias Dados extraídos do sistema Siga Brasil do Senado Federal. Disponível em: sigabrasil 24 Em 2008, foram desembolsados R$ 922,79 milhões. Desde 2005, o ano de maior aporte foi 2014 (R$ 2,68 bilhões). Para saber mais sobre a execução orçamentária do governo federal, acesse o Boletim Econômico da CNT. Disponível em: 25 O SAFF é administrado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 53

55 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS Diante da previsão de novos investimentos no próximo ano e de melhoria na malha, segundo 10 dos participantes, a previsão é de maior crescimento do transporte ferroviário no país em O(A) Sr.(a) avalia que a QUANTIDADE de ferrovias no Brasil é: 8 Insuficiente 2 Suficiente Mais do que necessária O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE das ferrovias no Brasil é: Ótima 4 Boa 6 Regular Ruim Péssima Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia o volume de investimentos nas ferrovias em 2017? Reduziu Manteve-se Aumentou Público Privado Comparado a 2017, qual a sua expectativa para o volume de investimentos nas ferrovias em 2018? Reduzirá Será mantido Aumentará Público Privado 54

56 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia a condição das ferrovias em 2017? Piorou Manteve-se Melhorou Público Concedida Comparado a 2017, qual a sua expectativa para a condição das ferrovias em 2018? Piorará Será mantida Melhorará Público Concedida PRORROGAÇÃO ANTECIPADA DE CONTRATOS DE CONCESSÃO É A ALTERNATIVA MAIS ÁGIL PARA A REALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS NAS FERROVIAS Prevista pela Lei nº /2017, a prorrogação antecipada dos atuais contratos de concessão é considerada pelos transportadores ferroviários como a melhor e mais efetiva alternativa para viabilizar as intervenções necessárias na malha ferroviária nacional por prever a inclusão de investimentos não previstos nos contratos atuais. Conhecida por 10 dos participantes ferroviários desta Sondagem, a Lei nº /2017 estabelece as diretrizes para a prorrogação antecipada de contratos de parceria entre os setores público e privado. Além de definir a prorrogação antecipada como: 55

57 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS alteração do prazo de vigência do contrato de parceria, quando expressamente admitida a prorrogação contratual no respectivo edital ou no instrumento contratual original, realizada a critério do órgão ou da entidade competente e de comum acordo com o contratado, produzindo efeitos antes do término da vigência do ajuste 26, O dispositivo legal estabelece as condições para a sua realização, a saber: Art. 6º A prorrogação antecipada ocorrerá por meio da inclusão de investimentos não previstos no instrumento contratual vigente, observado o disposto no art. 3º desta Lei. 1º A prorrogação antecipada ocorrerá apenas no contrato de parceria cujo prazo de vigência, à época da manifestação da parte interessada, encontrar-se entre 50% (cinquenta por cento) e 90% (noventa por cento) do prazo originalmente estipulado. 2º A prorrogação antecipada estará, ainda, condicionada ao atendimento das seguintes exigências por parte do contratado: [...] II - quanto à concessão ferroviária, a prestação de serviço adequado, entendendo-se como tal o cumprimento, no período antecedente de 5 (cinco) anos, contado da data da proposta de antecipação da prorrogação, das metas de produção e de segurança definidas no contrato, por 3 (três) anos, ou das metas de segurança definidas no contrato, por 4 (quatro) anos. Diante das regras estabelecidas, 10 das concessionárias atendem aos requisitos definidos na lei para a solicitação da prorrogação antecipada do contrato e têm interesse em participar do processo. Entre os benefícios da prorrogação antecipada para o sistema de transporte brasileiro, as concessionárias indicaram a eliminação de pontos críticos, a expansão da malha ferroviária e o aumento da produção ferroviária. Todos esses são fatores fundamentais para o desenvolvimento do modal ferroviário brasileiro. Complementarmente, é interessante observar que 8 das atuais concessionárias afirmaram que acreditam que a celebração de parcerias internacionais para a captação de recursos, pode acelerar o processo de expansão da malha ferroviária brasileira. 26 Art. 4º, Inciso II. 56

58 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS Sua empresa atende aos requisitos definidos na Lei nº /2017 para a solicitação da prorrogação antecipada do contrato? Sua empresa tem interesse em prorrogar antecipadamente seu contrato de concessão com o governo federal? 10 Sim 10 Sim Quais os maiores benefícios da prorrogação antecipado dos contratos de concessão para o sistema ferroviário brasileiro? Eliminação de pontos críticos, hoje sob responsabilidade do governo federal 5 Expansão da malha ferroviária, hoje sob responsabilidade do governo federal 5 Aumento da produção ferroviária no Brasil 5 Aumento do investimento 25,0% Apenas as empresas que acreditam que a prorrogação antecipada é a melhor forma de viabilizar os investimentos necessários na malha ferroviária nacional no curto e médio prazos. As empresas poderiam citar mais de um item nesta questão. AUMENTA ROUBO DE CARGA FERROVIÁRIA EM 2017: COMBUSTÍVEIS SÃO O PRINCIPAL ALVO Aos problemas já evidenciados do modal ferroviário, soma-se o aumento dos roubos de carga em ferrovias, revelado por 8 dos participantes ferroviários desta Sondagem. Esses entrevistados destacaram que os principais tipos de cargas roubadas são combustíveis (66,7%), produtos agrícolas (66,7%), ferro gusa e vergalhões (33,3%). Para a redução desses roubos, que elevam o custo do transporte e reduzem a eficiência do modal, intervenções em infraestrutura são fundamentais. Isso porque a existência de pontos críticos exige a redução da velocidade das composições férreas, o que facilita a ação dos ladrões. Dessa forma, a solução dos já conhecidos entraves físicos do sistema ferroviário brasileiro tem potencial de elevar a eficiência das empresas de transporte e, ainda, contribuir significativamente para a segurança dos operadores e das cargas transportadas, com reflexos nos prêmios de seguro utilizados no setor. 57

59 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS O(A) Sr.(a) registrou aumento dos casos de roubo de carga de suas composições férreas em 2017? 6 Sim 4 há roubos de carga Qual o principal tipo de carga roubada? Combustível 66,7% Produtos agrícolas 66,7% Gusa e Vergalhão 33,3% Apenas as empresas que tiveram carga roubada. As empresas poderiam citar mais de um item nesta questão. 58

60 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS CRISE ECONÔMICA REDUZ DEMANDA POR TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS E PREJUDICA INSERÇÃO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS NO MERCADO. EXCESSO DE BUROCRACIA É O PRINCIPAL FATOR DE INSUCESSO DO REFROTA O aumento do desemprego e a queda da atividade econômica reduziram a demanda por transporte urbano no Brasil. Assim, 85,9% das empresas de transporte urbano de passageiros por ônibus consultadas afirmaram que os sistemas operados por elas tiveram variação negativa do volume de passageiros diários nos últimos 12 meses. A queda foi de até 5,0% para 78,8% delas 27. Por isso, 9 das empresas não aumentaram suas frotas em Com o intuito de incentivar a modernização da frota de ônibus no país, o governo lançou no início do ano o Programa de Renovação de Frota do Transporte Coletivo Urbano (Refrota), com a meta de financiar 10 mil veículos com R$ 3 bilhões do Pró-Transporte, linha de crédito que disponibiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Apesar do entusiasmo inicial, somente 55,9% das empresas revelaram que conhecem o programa. Destas, 31,6% apresentaram solicitação de financiamento de veículos no âmbito do Refrota em 2017, porém, apenas 1 conseguiram êxito, uma vez que metade (5) não conseguiu aprovação e 23,3% ainda estão aguardando resposta. O excesso de burocracia é o principal fator para o insucesso na adesão ao Refrota. A baixa demanda pelo transporte urbano coletivo de passageiros e o excesso de burocracia para acessar as linhas de financiamento disponíveis estão prejudicando a inserção de veículos com novas tecnologias e menos poluentes no mercado. Especificamente em relação aos veículos elétricos ou híbridos, 95,9% das empresas reveleram que não investiram nesses equipamentos, em 2017, e 86,5% delas também não planejam esses investimentos para O sistema operado por sua empresa teve variação do volume de passageiros diários em 2017? 85,9% Sim, negativa 3,5% Sim, positiva 8,8% 1,0% 27 O segmento de transporte urbano de passageiros foi duramente prejudicado pela crise econômica, dado que a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 mostrou que 83,5% das empresas consultadas na época tiveram queda no volume de clientes transportados. 59

61 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS Caso tenha registrado variação no volume de passageiros, qual o percentual de variação negativa? ,8% ,2% % % % % 20% ou mais Apenas para empresas que tiveram variação negativa do volume de passageiros diários em O sistema operado por sua empresa teve aumento do número de ônibus em 2017? 1 Sim 9 Sua empresa investiu em veículos elétricos ou híbridos em 2017? 1,8% Sim 95,9% 2,4% Sua empresa planeja investir em veículos elétricos ou híbridos em 2018? 5,3% Sim 86,5% 8,2% O(A) Sr.(a) conhece o Refrota, programa de financiamento para renovação de frota de ônibus urbanos? 55,9% Sim 44,1% 60

62 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS O(a) Sr.(a) apresentou solicitação de financiamento de veículos no âmbito do Refrota em 2017? 31,6% Sim 67,3% 1,1% Apenas para empresas que têm conhecimento do Refrota. Sua empresa obteve o financiamento solicitado no âmbito do Refrota? 1 Sim 5 23,3% Aguardando parecer 16,7% Apenas para empresas que solicitaram financiamento âmbito do Refrota em Qual foi o motivo da negativa do financiamento? ,2% ,7% 6,7% 6,7% 6,7% Muita burocracia Prefeito não assinou documentação Empresa não tem receita suficiente Problema com certidão Apenas para empresas que apresentaram solicitação de financiamento de veículos no âmbito do Refrota em 2017 e não obtiveram o financiamento solicitado. EXCESSO DE GRATUIDADES E FALTA DE FAIXAS EXCLUSIVAS PREJUDICAM O DESEMPENHO DO SETOR 84,7% das empresas de transporte urbano por ônibus participantes desta Sondagem não recebem nenhum tipo de subsídio para operarem, embora suas tarifas sejam reguladas e elas transportem passageiros beneficiados por gratuidades legais. 34,1% delas revelaram que as gratuidades representam mais de 2 dos passageiros transportados, sendo que 15,2% afirmaram que esse percentual está acima de 3. O fato tem impacto direto na geração de receitas das empresas e em sua sustentabilidade financeira. Além do excesso de gratuidades, a ausência de faixas exclusivas para ônibus prejudica o desempenho do setor. Apesar de ser de conhecimento comum que a implantação de faixas exclusivas para ônibus gera benefícios imediatos para os passageiros e para as economias locais, apenas 37,1% das 61

63 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS empresas afirmaram que, nos municípios em que operam, existem faixas exclusivas 28. Segundo elas, os maiores benefícios das faixas exclusivas são a redução do tempo em trânsito de seus veículos (66,7%) e a maior pontualidade nas rotas operadas (22,2%). Sua empresa recebe algum tipo de subsídio para operar? 11,2% Sim 84,7% 4,1% Qual o percentual de passageiros transportados em seu sistema que são beneficiados por gratuidades definidas em Leis Federais, Estaduais ou Municipais? ,7% 18,8% 15,3% 21,2% Até 10% Acima de 10% e até 20% Acima de 20% e até 30% Acima de 30% Nos municípios em que sua empresa opera, existem faixas exclusivas (não inclui BRT) para ônibus? 37,1% Sim 62,9% 28 inclui BRT. 62

64 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS O(A) Sr.(a) avalia que o maior benefício das faixas exclusivas é? ,7% Redução do tempo em trânsito de seus veículos 22,2% Maior pontualidade nas rotas operadas 3,2% 1,6% Economia de combustível Apenas para empresas que operam em cidades que possuem faixas exclusivas. Redução do número de acidentes com veículos de sua frota 6,3% NS / NR INTEGRAÇÃO MODAL AINDA É UM DESAFIO: 37,1% DAS EMPRESAS AFIRMARAM QUE NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO COM OUTROS MODAIS DE TRANSPORTE URBANO NOS SISTEMAS EM QUE OPERAM A integração modal não é realidade em boa parte dos municípios do Brasil, uma vez que 37,1% dos entrevistados afirmaram que não há possibilidade de integração com outros modais de transporte urbano nos sistemas em que operam 29. A ideia moderna de mobilidade urbana pressupõe a existência de uma rede de transporte integrada e multimodal, que seja suficiente para atender, de maneira adequada, às necessidades de deslocamento de pessoas e mercadorias dentro dos municípios, pois a eficiência na integração modal aumenta a conectividade e garante mais acesso à cidade. Do ponto de vista dos consumidores, os sistemas integrados são mais atraentes que os não integrados, pois satisfazem, de maneira mais completa, as necessidades dos usuários, como conforto, conveniência, tempo de viagem reduzido, custos, etc. A difusão dos sistemas de bilhetagem eletrônica possibilita alternativas para a integração tarifária, permitindo esquemas mais flexíveis e acessíveis, nos quais as transferências não se limitam aos terminais fechados. Destaca-se que 88,8% das empresas consultadas operam integralmente com o sistema de bilhetagem eletrônica. 29 Como regra, a integração é fundamental para otimizar as vantagens comparativas de cada modal de transporte e assegurar um transporte sustentável de cargas e passageiros entre regiões e dentro de regiões. Os sistemas de transporte multimodais integrados oferecem uma variedade de opções para o transporte de cargas e passageiros, promovendo conexão eficiente e apoiando simultaneamente o crescimento econômico, o desenvolvimento social e o comércio. Nesse ínterim, a diretriz básica da Política Nacional de Mobilidade Urbana é a integração dos modais de transporte público e destes com os privados e os não motorizados (art. 24 da Lei nº /2012). Ou seja, não só os modais de transporte públicos, como ônibus, trens e metrôs devem estar integrados, mas também a integração destes com modais privados (carros, motocicletas) e não motorizados (bicicletas) é fundamental para a eficiência do sistema. 63

65 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS No sistema em que a empresa do(a) Sr.(a) opera, há possibilidade de integração com outros modais de transporte urbano? Sua empresa opera integralmente com o sistema de bilhetagem eletrônica? 61,7% Sim 37,1% 1,2% 88,8% Sim 9,4% 1,8% INFRAESTRUTURA VIÁRIA É INSUFICIENTE E INADEQUADA NA AVALIAÇÃO DOS TRANSPORTADORES, MAS MELHORIAS NÃO SÃO ESPERADAS A quantidade de infraestrutura disponível para a realização do transporte urbano de passageiros por ônibus é considerada insuficiente por 87,0% das empresas e de qualidade inadequada (regular, ruim ou péssima) por 91,0% delas. Apesar das baixas quantidade e qualidade da infraestrutura, 65,8% dos transportadores perceberam queda no volume de investimentos públicos realizados em 2017, comparativamente a Como consequência, 57,6% deles perceberam queda na qualidade da infraestrutura de transporte urbano no ano. Além disso, as expectativas não são animadoras, pois apenas 18,8% dos entrevistados esperam aumento nos aportes públicos em infraestrutura de transporte urbano, em 2018, e, consequentemente, melhoria de sua qualidade. Por outro lado, 34,1% dos participantes acreditam que a qualidade da infraestrutura cairá, em 2018, e 44,2% esperam que ela se mantenha. O(A) Sr.(a) avalia que a QUANTIDADE da infraestrutura de transporte urbano no Brasil é: 87,0% Insuficiente 10,6% Suficiente 0,6% Mais do que necessária 1,8% O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE da infraestrutura de transporte urbano no Brasil é: 0,6% Ótima 7,1% Boa 29,4% Regular 36,4% Ruim 25,3% Péssima 1,2% 30 Destaca-se que os investimentos viários em áreas urbanas são de responsabilidade dos governos locais. 64

66 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia o volume de investimentos em infraestrutura de transporte urbano em 2017? ,8% 68,3% 4 2 Reduziu 12,9% 26,5% 15,9% 6,5% 2,9% 1,2% Manteve-se Aumentou Público Os investimentos e a manutenção da infraestrutura de transporte urbano são majoritariamente de responsabilidade dos governos locais. Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia a condição da infraestrutura de transporte urbano em 2017? 10 Privado 8 70,6% 6 57,6% 4 35,3% 2 20,6% Piorou 3,5% 5,9% 5,3% 1,2% Manteve-se Melhorou Público Os investimentos e a manutenção da infraestrutura de transporte urbano são majoritariamente de responsabilidade dos governos locais. Privado Comparado a 2017, qual a sua expectativa em relação à condição da infraestrutura de transporte urbano em 2018? ,1% ,1% 44,2% 2 21,8% 18,8% 1,2% Reduzirá 5,9% 2,9% Será mantida Aumentará Público Os investimentos e a manutenção da infraestrutura de transporte urbano são majoritariamente de responsabilidade dos governos locais. Privado 65

67 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS 66

68 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS CRISE ECONÔMICA PROLONGADA PREJUDICA INVESTIMENTOS NO SISTEMA METROFERROVIÁRIO A Sondagem de 2017 ouviu dez empresas do segmento metroferroviário, das quais quatro (4) transportam até 500 mil passageiros por dia, quatro (4) entre 500 mil e 1 milhão e uma (1) mais do que 1 milhão de passageiros diariamente 31. Os efeitos da pior crise econômica enfrentada pelo Brasil nos últimos anos ainda são sentidos pelo segmento, uma vez que apenas metade das empresas participantes desta edição revelaram aumento no volume diário de passageiros transportados nos últimos 12 meses, enquanto 4 perceberam queda em sua demanda 32. O elevado nível de desemprego no Brasil é uma das explicações para esse baixo nível de demanda, pois o deslocamento para o trabalho é o principal motivo das viagens nos sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos do Brasil, segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANP Trilhos) 33. Nesse cenário de baixa demanda, 5 das empresas não investiram no aumento do número de carros de passageiros ou carros-motores nos últimos 12 meses, enquanto 4 realizaram investimentos. No entanto apenas metade das empresas que realizaram investimentos aumentaram o número de carros de passageiros, resultando, assim, em um aumento da capacidade de transporte nos sistemas onde operam. O ano de 2018 deverá ser um ano de retomada gradual dos investimentos no transporte metroferroviário, uma vez que, em comparação a 2017, 4 das empresas acreditam que os investimentos privados em infraestrutura de transporte urbano sob trilhos aumentarão e 4, que se manterão. Em relação aos investimentos públicos, 3 das empresas esperam que eles irão se manter e 4 acreditam que eles aumentarão em 2018, enquanto apenas 2 esperam que eles se reduzam. De modo geral, houve uma melhora na expectativa das empresas em relação aos investimentos vindouros em infraestrutura metroferroviária, dado que, na Sondagem Expectativas Econômicas do Transportar 2016, 75,0% das empresas acreditavam que os investimentos em infraestrutura de transporte urbano sob trilhos, em 2017, seriam menores ou iguais aos aportes de Uma das empresas sondadas não respondeu à questão. 32 Para as que registraram redução, 5 disseram que essa foi de até 5,0% e 25,0% afirmaram que a queda foi de mais de 1. Por outro lado, para as que registraram aumento, 4 disseram que esse foi de mais de 1, 2 afirmaram que o aumento foi de 5,0% a 1, e o restante afirmou que o aumento foi de até 5,0% na movimentação diária de passageiros. 33 Balanço do setor metroferroviário Disponível em: < 67

69 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS O sistema operado por sua empresa teve variação do volume de passageiros diários em 2017? 4 Sim, negativa 5 Sim, positiva 1 O sistema operado por sua empresa teve aumento do número de carros de passageiros ou carros motor nos últimos 12 meses? 4 Sim 5 1 Comparado a 2017, qual a sua expectativa para o volume de investimentos em infraestrutura de transporte urbano sob trilhos em 2018? Reduzirá Será mantido Aumentará Público Privado EMPRESAS DE TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO ESTÃO OTIMISTAS QUANTO AO GANHO DE QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA Embora boa parcela das empresas do segmento metroferroviário espere retomada do crescimento econômico apenas em 2019, os investimentos privados estimados para 2018 deverão trazer resultados em termos de qualidade da infraestrutura metroferroviária. Assim, 6 das empresas creem que a condição da infraestrutura de transporte urbano sob trilhos, em 2018, irá melhorar, e apenas 20% preveem que a qualidade irá se manter (2 não souberam responder). Em consonância com as expectativas de investimentos públicos para 2018 (3 das empresas avaliam que eles irão se manter, 4 acreditam que eles aumentarão, e 2 que eles se reduzirão), 6 das empresas esperam que as condições (qualidade) da infraestrutura pública do segmento irão se manter em 2018, comparativamente a 2017, e 3 esperam que haverá melhora. 68

70 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS Apesar da expectativa de aumento dos investimentos, em 2018, 10 das empresas seguem evidenciando que a quantidade de infraestrutura de transporte urbano sob trilhos é insuficiente 34, apontando a necessidade de expansão da malha de modo a aumentar tanto a capacidade de transporte quanto a área de cobertura do serviço. Além disso, melhorias na qualidade são fundamentais, visto que 8 das empresas classificaram a qualidade da infraestrutura como regular, ruim ou péssima. Esses resultados estão alinhados com o estudo Transporte Metroferroviário de Passageiros publicado pela CNT em 2016, cuja conclusão é que, apesar do impulso promovido pelos grandes eventos esportivos internacionais sediados no Brasil nos últimos anos, o transporte de passageiros sobre trilhos ainda é bastante deficitário no país 35. O(A) Sr.(a) avalia que a QUANTIDADE da infraestrutura de transporte urbano sob trilhos no Brasil é: 10 Insuficiente Suficiente Mais do que necessária O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE da infraestrutura de transporte urbano sob trilhos no Brasil é: Ótima 2 Boa 4 Regular 3 Ruim 1 Péssima Comparado a 2017, qual a sua expectativa para a condição da infraestrutura de transporte urbano sob trilhos em 2018? Piorará Será mantida Melhorará Pública Privada 34 Na Sondagem de 2016, o resultado foi o mesmo. 35 Transporte & Desenvolvimento: Transporte Metroferroviário de Passageiros, Disponível em: < br/estudo/estudo-transporte-metroferroviario-de-passageiros>. 69

71 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA É ENTRAVE CRESCENTE AO TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO Todas as empresas ouvidas pela Sondagem operam sistemas eletrificados e, em 8 deles, houve aumento do preço cobrado pelo fornecimento da energia em Nos sistemas em que houve aumento do preço da energia elétrica, esse foi de até 5,0% em 25,0% das empresas; entre 5,0% e 1 em 37,5%; e de mais de 1 em 12,5% delas. Destaca-se que metade dos entrevistados afirmou que o percentual dos custos com energia elétrica nos custos totais aumentou nos últimos cinco anos, elevando o peso desse insumo no custo operacional do transporte metroferroviário. O transporte urbano de passageiros sob trilhos utiliza, basicamente, carros movidos a energia elétrica. Por isso, o preço da energia elétrica em conjunto com recursos humanos e manutenção é um dos principais custos operacionais do transporte metroferroviário no Brasil. Em relação à participação da energia elétrica nos custos totais de operação do sistema, 4 afirmaram que essa parcela é de até 1; 4 que está entre 11,0% e 2; e 1 dos entrevistados evidenciaram que a energia elétrica representa mais de 2 dos custos totais. O sistema de bandeiras tarifárias mecanismo que promove, desde o início de 2015, reajustes adicionais nos valores da tarifa de energia em função das condições de sua geração e em horários predefinidos, como o horário de pico de consumo de energia entre 18 horas e 20 horas é atualmente aplicado na cobrança do consumo de energia elétrica dos operadores, que são extremamente dependentes dessa fonte para a tração dos trens. Além disso, a política tarifária de todo o sistema metroferroviário é definida pelo poder público e os reajustes, em geral, seguem a variação da inflação, que por sua vez, é influenciada pelo preço da energia elétrica. Essa correção monetária pode ser feita com base em um indicador ou em uma combinação de indicadores de inflação, dependendo da previsão contratual. Por isso, o alto preço da energia elétrica no país se reflete de forma direta no valor das passagens e aumenta o custo de vida das famílias brasileiras 36. A empresa fornecedora de energia elétrica para seu sistema teve autorização para aumentar o preço cobrado pelo fornecimento da energia em 2017? 8 Sim 2 Apenas para empresas que usam sistema eletrificado A Sondagem 2015 revelou que mais da metade das empresas metroferroviárias entrevistadas consideravam, na época, que o deslocamento do horário de pico de energia elétrica para as operações metroferroviárias seria a ação que geraria resultados mais importantes em termos de redução de custos nas operações das empresas.

72 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS Qual foi o aumento autorizado no preço da energia (em percentual)? ,0% 37,5% 25,0% 2 12,5% Até 5% 5% a 10% Acima de 10% Apenas para empresas que usam sistema eletrificado e tiveram aumento da empresa fornecedora. O percentual gasto com energia elétrica aumentou nos últimos cinco anos? 5 Sim 2 3 Do custo total de sua empresa, qual o percentual gasto, em média, com energia elétrica? Até 10% De 11% a 20% Acima de 20% Apenas para empresas que usam sistema eletrificado e tiveram aumento da empresa fornecedora 71

73 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 72

74 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS NÃO PERMITE MELHORIA DA QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO Ainda que essencial para o transporte de grandes quantidades de mercadorias a grandes distâncias e para o deslocamento de passageiros em regiões carentes em infraestrutura de outros modais de transporte, a qualidade tanto de vias navegáveis quanto dos portos terminais hidroviários no Brasil é considerada ruim para a maioria dos entrevistados. Na navegação interior, as empresas sondadas consideraram a qualidade da infraestrutura instalada regular (24,0%) ou ruim (56,0%). Além disso, a quantidade disponível é dita insuficiente por 6 dos entrevistados. Isso porque, dos quase 42 mil quilômetros de vias navegáveis existentes, apenas 19,5 mil quilômetros são explorados economicamente. O atual cenário da navegação interior reflete o baixo nível de investimentos realizados nas vias navegáveis e em terminais hidroviários. Naquelas administradas pelo setor público, a percepção de 92,0% dos transportadores é de que os aportes de 2017 mantiveram-se ou reduziram-se em relação a No que se refere aos terminais hidroviários sob gestão privada, esse comportamento foi observado por 6 dos entrevistados. Para 2018, a maioria das empresas acredita que haverá manutenção do volume de investimentos. A qualidade dos portos foi declarada regular ou ruim por 85,8% das empresas de transporte marítimo que participaram desta Sondagem. A má condição da infraestrutura portuária no Brasil também é destacada no Ranking de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, no qual o país ocupa a posição 106º de 140 países avaliados. Quanto à quantidade de portos, 64,3% dos transportadores afirmam que ela é suficiente. O volume de investimentos nos portos públicos realizados em 2017 foi considerado menor ou igual ao de 2016 por 85,8% dos transportadores. Nos terminais portuários privados, esse percentual foi de 64,3%. A maioria (57,2%) dos entrevistados espera que os aportes de 2018 nos portos sejam semelhantes aos de O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE das vias navegáveis no Brasil é: Ótima 2 Boa 24,0% Regular 56,0% Ruim Péssima 73

75 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO O(A) Sr.(a) avalia que a QUANTIDADE de vias navegáveis no Brasil é: 6 Insuficiente 32,0% Suficiente 8,0% Mais do que necessária Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia o volume de investimentos nas vias navegáveis e nos terminais hidroviários em 2017? ,0% 4 28,0% 4 28,0% 2 Reduziu 2 12,0% 4,0% 4,0% Manteve-se Aumentou Público Privado Comparado a 2017, qual a sua expectativa para o volume de investimentos nas vias navegáveis e nos terminais hidroviários em 2018? ,0% % 4 16,0% 2 8,0% 28,0% Reduzirá Será mantido Aumentará Público Privado 74

76 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE dos portos no Brasil é: O(A) Sr.(a) avalia que a QUANTIDADE de portos no Brasil é: Ótima 7,1% Boa 35,7% Regular 50,1% Ruim 35,7% Insuficiente 64,3% Suficiente Mais do que necessária 7,1% Péssima Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia o volume de investimentos em portos em 2017? ,1% 4 35,7% 35,7% 28,6% 28,6% 2 Reduziu 7,1% 7,1% 7,1% Manteve-se Aumentou Público Privado Comparado a 2017, qual a sua expectativa para o volume de investimentos em portos em 2018? ,2% 57,2% ,3% 7,1% 21,4% 7,1% 7,1% 28,6% Reduzirá Será mantida Aumentará Público Privado 75

77 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO A UTILIZAÇÃO DE TERMINAIS DE USO PRIVADO NO BRASIL NÃO É GENERALIZADA ENTRE AS EMPRESAS DO SEGMENTO AQUAVIÁRIO A utilização de Terminais de Uso Privado (TUP) pode ser maximizada no Brasil. A maioria das empresas de navegação interior e marítima que participaram desta Sondagem (51,5%) afirmaram que não utiliza TUPs em suas operações. Apenas 43,5% dos transportadores da navegação interior e 25,0% dos transportadores da navegação marítima afirmaram que usam esses terminais. Dentre as empresas que declararam operar em TUPs, os principais motivos para o seu uso foram o fato de serem a única alternativa, relatado por 46,2% dos transportadores aquaviários, de serem mais eficientes na operação (15,4%), e porque ofertam melhores serviços (7,7%). Sua empresa utiliza algum TUP em suas operações? 37,1% Sim 51,5% 11,4% Por que sua empresa utiliza TUPs? Porque é a única alternativa 46,2% Porque são mais eficientes na operação 15,4% Porque prefiro pois ofertam melhores serviços 7,7% Porque o preço cobrado é menor 7,7% O TUP é próprio 7,7% 15,4% Apenas para as empresas que utilizam TUP. As empresas poderiam citar mais de um item nesta questão. 76

78 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO AUMENTA O USO DO PORTO SEM PAPEL, E OS TRANSPORTADORES AFIRMAM QUE ELE REDUZ A BUROCRACIA NOS PORTOS BRASILEIROS 66,7% das empresas de navegação marítima e 26,1% das empresas de navegação interior afirmaram operar em portos que disponibilizam o sistema Porto Sem Papel. Ressalte-se que esses percentuais devem aumentar nos próximos anos, uma vez que o sistema, que já se encontra em operação em 35 portos públicos, deve ser implementado em todos os TUPs do país até o fim de Também foi possível perceber um aumento do uso do sistema nas atividades das empresas. Em 2016, 8 dos transportadores aquaviários afirmaram utilizar o sistema nas suas operações. Em 2017, 10 dos entrevistados da navegação marítima e 83,3% dos da navegação interior declararam usar o Porto Sem Papel nos portos em que ele estava disponível. Essa utilização do sistema está atrelada ao fato de que 69,2% dos transportadores consideram que ele reduz significativamente a burocracia nos portos brasileiros. Nos portos que sua empresa utiliza para operações de transporte aquaviário, o sistema do Porto Sem Papel é utilizado? 4 Sim 51,4% 8,6% A sua empresa utiliza o sistema do Porto Sem Papel em suas atividades? 92,9% Sim 7,1% Apenas para as empresas que utilizam portos onde o Porto Sem Papel está disponível. O(A) Sr.(a) avalia que a utilização do PORTO SEM PAPEL reduziu significativamente a burocracia nos portos brasileiros? 69,2% Sim 15,4% 15,4% Apenas para empresas que utilizam Porto Sem Papel. 37 A medida foi anunciada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em 8 de novembro de A notícia pode ser acessada em: < -nos-tups-de-todo-o-pa%c3%ads.html>. 77

79 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO CARGA TRIBUTÁRIA NA IMPORTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PREJUDICA PROCESSO DE RENOVAÇÃO E EXPANSÃO DE FROTA BRASILEIRA Quando questionadas se importaram embarcações nos últimos dois anos, 88,6% das empresas que participaram desta Sondagem responderam que não. Esse comportamento das empresas possivelmente indica baixo investimento em renovação de frota, já que durante a crise econômica parte dos estaleiros brasileiros foi fechada. Nesse sentido, 91,4% dos entrevistados acreditam na necessidade de uma política nacional de incentivo à renovação da frota de embarcações no Brasil, sendo que 71,5% das empresas sondadas avaliam que reduzir os impostos incidentes sobre a importação de embarcações seria eficiente no processo de renovação e expansão da frota brasileira. Sua empresa importou embarcações nos últimos dois anos? 11,4% Sim 88,6% O(A) Sr.(a) acredita que exista a necessidade de uma política nacional de incentivo à renovação das embarcações no Brasil? 91,4% Sim 8,6% O(A) Sr.(a) avalia que a modificação nos impostos incidentes sobre a importação de embarcações seria eficiente no processo de renovação e expansão da frota naval brasileira? 71,5% Sim 17,1% 11,4% Apenas para empresas que afirmram que existe a necessidade de uma política de renovação de frota. 78

80 TRANSPORTE AÉREO TRANSPORTE AÉREO DEMANDA DO TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS APRESENTA MELHORA EM 2017, MAS A QUALIDADE DOS AEROPORTOS PERMANECE INSATISFATÓRIA Todos os entrevistados do segmento de transporte aéreo de passageiros informaram que houve aumento no número de pessoas transportadas em voos domésticos em Essa percepção é corroborada pelos dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) 38 que mostram que, entre janeiro e setembro de 2017, foram transportados 95,38 milhões de passageiros. Esse nível de movimentação representa um crescimento de 5,2% em relação ao observado no mesmo período de 2016 e um retorno aos patamares de Com a maior procura pelo serviço de transporte aéreo, aumenta-se o uso da infraestrutura instalada, tornando mais evidentes as condições insatisfatórias que os transportadores enfrentam. De uma forma geral, 8 dos participantes desta Sondagem consideraram que a qualidade dos aeroportos brasileiros, públicos e concessionados, é regular ou ruim. Essa realidade pode ser reflexo da percepção de 10 dos transportadores de que haverá uma manutenção ou redução dos aportes nos aeroportos públicos de 2017 em relação a Para os aeroportos privados, esse percentual é de 2. O número de passageiros transportados em voos domésticos em 2017: 10 Aumentou Manteve-se Diminuiu Comparado a 2016, como o(a) Sr. (a) avalia o volume de investimentos nos aeroportos em 2017? Reduziu Manteve-se Aumentou Aeroportos Públicos Aeroportos Concessionados

81 TRANSPORTE AÉREO O(A) Sr.(a) avalia que a QUALIDADE dos aeroportos no Brasil é: Ótima 2 Boa 6 Regular 2 Ruim Péssima CONCESSÕES AEROPORTUÁRIAS ENFRENTAM PROBLEMAS, MAS SÃO O CAMINHO PARA MELHORAR A QUALIDADE DOS AEROPORTOS Os investimentos em infraestrutura aeroportuária, em 2018, devem ser maiores ou iguais aos de 2017 na opinião de 8 dos entrevistados, o que gera a expectativa nos transportadores aéreos de uma melhora nas condições dos aeroportos: 8 acreditam na melhora nos aeroportos privados e 2, nos públicos. Todavia chama a atenção o fato de 2 das empresas sondadas terem indicado preocupação com uma possível perda de qualidade nos aeroportos concessionados. Essa preocupação pode estar associada às dificuldades enfrentadas por algumas concessionárias para cumprir com suas obrigações contratuais. Caso os problemas se agravem, é possível que as concessionárias optem por aderir ao programa de relicitação do governo federal 39, o que suspenderia suas obrigações de investimento com a contrapartida de manter um nível mínimo de serviço até a assinatura do contrato com a nova concessionária. Mesmo diante desse cenário, 10 dos entrevistados concordam que o governo federal deve continuar com o programa de concessões a fim de melhorar a qualidade dos serviços aeroportuários. Nesse sentido, o governo estuda um novo conjunto de concessões com o intuito de ampliar a oferta de infraestrutura de transporte e, ainda, ampliar a arrecadação de outorgas. Na época em que as entrevistas desta Sondagem foram realizadas, o aeroporto de Congonhas fazia parte desse pacote, mas foi excluído posteriormente do grupo de infraestruturas que serão licitadas no âmbito do PPI. Dessa forma, quando questionados se concordavam com a concessão de Congonhas, 6 dos entrevistados disseram ser a favor da medida, uma vez que, com ela, eles esperavam ampliação do número de slots disponíveis (10) e melhoria na qualidade das instalações oferecidas aos usuários (10) e das operações das empresas (66,7%). 39 As diretrizes para a relicitação dos contratos de parceria dos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuária estão estabelecidas na Lei nº , de 5 de junho de

82 TRANSPORTE AÉREO Comparado a 2017, qual a sua expectativa para a condição dos aeroportos em 2018? Piorará Será mantida Melhorará Aeroportos Públicos Aeroportos Concessionados Comparado a 2017, qual a sua expectativa para o volume de investimentos nos aeroportos em 2018? Reduzirá Será mantido Aumentará Público Privado O (A) Sr.(a) concorda que o governo federal deve dar continuidade ao programa de concessão de aeroportos e aumentar o número de aeroportos concessionados no país? 10 Sim O (A) Sr.(a) acredita que o governo federal deve conceder o aeroporto de Congonhas? 6 Sim

83 TRANSPORTE AÉREO Quais os principais benefícios da concessão do aeroporto de Congonhas? Ampliação do número de slots disponíveis (aumento do número de voos) 10 Melhoria na qualidade das instalações oferecidas aos usuários (passageiros) 10 Melhoria nas condição para operação das empresas aéreas 66,7% Apenas para as empresas que acreditam que o governo federal deve conceder o aeroporto de Congonhas. As empresas poderiam citar até 3 itens nesta questão. NOVAS LEGISLAÇÕES PODEM AFETAR O CUSTO OPERACIONAL DAS EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS A aprovação das novas regras para o exercício da profissão de aeronauta, introduzidas pela Lei nº , é de conhecimento de todas as empresas questionadas nesta Sondagem. Para 8 dos transportadores, as modificações introduzidas, principalmente quanto à jornada de trabalho, têm potencial para comprometer os custos das empresas aéreas brasileiras. Por outro lado, os entrevistados destacam que outras matérias em tramitação no Congresso Nacional podem contribuir para o desenvolvimento do transporte aéreo nacional. Um exemplo disso é a possível aprovação do teto de 12,0% para o ICMS incidente sobre o Querosene de Aviação QAV 41 que pode reduzir a carga tributária sobre o principal insumo do segmento, o combustível, e, assim, contribuir para diminuição dos custos de operação das empresas no Brasil. Por isso, 8 dos transportadores do segmento aéreo a consideram muito importante. 40 As mudanças na profissão de tripulante de aeronaves foram introduzidas pela Lei nº , de 28 de agosto de O Projeto de Resolução do Senado (PRS) nº 55, de 2015, fixa alíquota máxima para cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incidente nas operações internas com querosene de aviação. A medida foi aprovada na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado em 24 de outubro de Atualmente, encontra-se para aprovação na Secretaria Legislativa do Senado Federal. 82

84 TRANSPORTE AÉREO Outra medida considerada essencial para o modal é a possibilidade de aumento da participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras. 8 dos entrevistados afirmam que ela poderia trazer ganhos para o transporte aéreo, já que possibilitaria minimizar os custos com a captação de recursos financeiros ao aumentar a capacidade de investimento das empresas e as despesas de gerenciamento devido à atualização tecnológica e de sistemas de gestão. O(A) Sr.(a) tem conhecimento das mudanças introduzidas pela Lei nº /2017 no exercício da profissão de tripulante de aeronave (aeronautas)? Acredita que as modificações introduzidas, principalmente quanto à jornada de trabalho, comprometerão os custos das empresas aéreas brasileiras? 10 Sim 8 Sim 2 Apenas para empresas que têm conhecimento dos mudanças introduzidos pela Lei nº /2017 no exercício da profissão de tripulante de aeronave (aeronautas) O(A) Sr.(a) avalia que a aprovação do teto de 12% para o ICMS incidente sobre o QAV tem qual nível de importância para o setor? 8 Muito importante Importante Pouco importante tem importância O (A) Sr. (a) acredita que o aumento da possibilidade de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras é um avanço para o setor? 8 Sim

85 CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS SONDADAS Quais os principais benefícios do aumento de capital estrangeiro nas empresas brasileiras? Aumento da capacidade de investimento 10 Atualização tecnológica e de sistemas de gestão 5 Aumento da capacidade de oferta de vôos e codeshare 25,0% Apenas para as empresas que avaliam que o aumento de capital estrangeiro é um avanço. A empresa poderia citar mais de um item nesta questão. 84

86 CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS SONDADAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS SONDADAS A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017 ouviu 823 empresas entre 16 de outubro e 10 de novembro. Todas as empresas sondadas dos setores ferroviário de cargas, metroferroviário e aéreo possuem mais de cem empregados formais, assim como 81,7% das empresas de transporte urbano de passageiros por ônibus. Das empresas de transporte rodoviário regular de passageiro, 21,3% possuem mais de 100 empregados. Dentre as empresas de transporte rodoviário de cargas; 37,3% possuem mais de cem empregados; e 35,0% menos de 50 empregados. Ademais, 31,0% possuem frota de até 20 veículos e 39,7% possuem mais de cem veículos. Por fim, destaca-se que a idade média da frota varia de acordo com o modal e a vida útil dos equipamentos usados. Por exemplo, todas as concessionárias ferroviárias de carga ouvidas possuem frota com idade média superior a 20 anos, enquanto 51,4% das empresas rodoviárias de carga afirmaram que a idade média de suas frotas está entre cinco e dez anos. 85

87 CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS SONDADAS 86 Perfil das empresas participantes da Sondagem 2017, por número de empregados Total Transporte aquaviário - TOTAL Transporte aquaviário - navegação MARÍTIMA Transporte aquaviário - navegação INTERIOR Transporte aéreo Transporte metroferroviário Transporte ferroviário de cargas Transporte urbamo de passageiros por ônibus Transporte rodoviário de passageiros TOTAL Transporte rodoviário de passageiros por FRETAMENTO Transporte rodoviário de passageiros REGULAR Transporte rodoviário de cargas Qual o número de empregados Até 9 empregados 15,50% 22,70% 70,50% 52,30% 1,20% 0,00% 0,00% 0,00% 19,20% 22,20% 20,00% 21,10% 10 a 49 empregados 19,50% 20,00% 20,50% 20,30% 7,10% 0,00% 0,00% 0,00% 15,40% 33,40% 20,00% 16,60% 50 a 99 empregados 11,70% 9,30% 4,10% 6,10% 9,40% 0,00% 0,00% 0,00% 15,40% 0,00% 11,40% 9,60% 100 a 499 empregados 37,30% 22,70% 3,30% 10,70% 40,60% 20,00% 10,00% 20,00% 38,50% 33,30% 37,20% 31,20% 500 empregados ou mais 15,00% 21,30% 1,60% 9,10% 41,10% 80,00% 90,00% 80,00% 11,50% 11,10% 11,40% 20,50% NS / NR 1,00% 4,00% 0,00% 1,50% 0,60% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

88 CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS SONDADAS Perfil das empresas participantes da Sondagem 2017, por tamanho da frota Total Transporte aquaviário - TOTAL Transporte aquaviário - navegação MARÍTIMA Transporte aquaviário - navegação INTERIOR Transporte aéreo Transporte metroferroviário Transporte ferroviário de cargas Transporte urbamo de passageiros por ônibus Transporte rodoviário de passageiros TOTAL Transporte rodoviário de passageiros por FRETAMENTO Transporte rodoviário de passageiros REGULAR Transporte rodoviário de cargas Qual tamanho da frota em operação Até 20 31,00% 38,60% 83,70% 66,60% 10,60% 0,00% 0,00% 20,00% 53,80% 88,90% 62,80% 35,90% 21 a 40 9,20% 10,70% 5,70% 7,60% 12,90% 0,00% 20,00% 0,00% 26,90% 0,00% 20,00% 10,10% 41 a 60 8,00% 13,30% 1,60% 6,10% 9,40% 0,00% 0,00% 20,00% 3,80% 11,10% 5,70% 7,70% 61 a 80 4,20% 0,00% 3,30% 2,00% 7,10% 0,00% 10,00% 0,00% 7,70% 0,00% 5,70% 4,40% 81 a 100 5,70% 2,70% 0,00% 1,00% 9,40% 0,00% 10,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,10% Acima de ,70% 32,00% 4,10% 14,70% 49,40% 100,00% 60,00% 60,00% 3,80% 0,00% 2,90% 34,90% 2,20% 2,70% 1,60% 2,00% 1,20% 0,00% 0,00% 0,00% 3,80% 0,00% 2,90% 1,90% Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 87

89 CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS SONDADAS 88 Perfil das empresas participantes da Sondagem 2017, por número de empregados Total Transporte aquaviário - TOTAL Transporte aquaviário - navegação MARÍTIMA Transporte aquaviário - navegação INTERIOR Transporte aéreo Transporte metroferroviário Transporte ferroviário de cargas Transporte urbamo de passageiros por ônibus Transporte rodoviário de passageiros TOTAL Transporte rodoviário de passageiros por FRETAMENTO Transporte rodoviário de passageiros REGULAR Transporte rodoviário de cargas Qual a idade anos 22,2% 20,00% 13,90% 16,20% 23,50% 0,00% 10,00% 20,00% 7,70% 0,00% 5,70% 20,00% anos 51,4% 45,40% 39,40% 41,70% 66,50% 0,00% 20,00% 60,00% 19,20% 44,50% 25,80% 50,50% anos 14,7% 16,00% 25,40% 21,80% 2,90% 0,00% 10,00% 0,00% 19,20% 22,20% 20,00% 14,00% anos 5,7% 8,00% 15,60% 12,70% 0,60% 0,00% 30,00% 0,00% 19,20% 11,10% 17,10% 7,00% 20 anos ou mais 1,0% 1,30% 1,60% 1,50% 0,60% 80,00% 20,00% 0,00% 15,50% 22,20% 17,10% 2,40% 5,0% 9,30% 4,10% 6,10% 5,90% 20,00% 10,00% 20,00% 19,20% 0,00% 14,30% 6,10% Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

90 CONSIDERAÇÕES FINAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS Os transportadores não demonstraram entusiasmo em relação ao desempenho de suas atividades em Esta edição da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador mostrou que, apesar da demanda por serviços de transporte neste ano ter sido considerada mediana pela maioria dos entrevistados (50,8%), as empresas do setor estão otimistas em relação a 2018, dado que 66,4% delas esperam aumento da movimentação de cargas e 54,4% acreditam no aumento do faturamento no próximo ano. A expectativa de 54,8% dos entrevistados é que, em 2018, haverá aumento da produção brasileira, mas a retomada do crescimento econômico só será percebida a partir de Em razão da baixa demanda, os planos de investimentos das empresas foram postergados, uma vez que 34,0% delas disseram que não utilizaram ou não precisaram de crédito em 2017 e 63,5% que não realizaram ou realizarão aquisição de veículos neste ano. Por outro lado, 51,5% afirmaram que o farão em A atual crise política afetou negativamente o desempenho setor transportador na opinião de 86,9% dos entrevistados. Apesar de as principais variáveis econômicas apresentarem, em 2017, resultados que indicam o fim da mais grave crise econômica enfrentada pelo Brasil na história recente, 47,3% dos entrevistados afirmaram que seu grau de confiança na gestão econômica caiu em 2017, comparado a 2016, e 59,8% deles revelaram que seu grau de confiança na gestão econômica do governo federal é baixo. De qualquer forma, as reformas estruturais em tramitação, como a Tributária e a Previdenciária, contam com o apoio do setor transportador. A primeira tem aprovação de 55,3% dos entrevistados. A redução das alíquotas dos tributos já existentes para 46,5% dos participantes e a unificação dos tributos na opinião de 20,5% são os principais ajustes que devem ser realizados no sistema tributário. A Reforma da Previdência é aprovada por 45,4% deles. Além disso, a nova legislação trabalhista, que entrou em vigor recentemente, foi aprovada por 66,1% dos entrevistados. Mesmo que o governo federal defenda que os investimentos em infraestrutura representem as bases para o crescimento sustentável do Brasil, a confiança do setor de transporte na capacidade de ele viabilizar medidas que resolvam os problemas do setor diminuiu entre 2016 e A Sondagem revelou que 85,4% dos transportadores não acreditam que as ações adotadas pelo governo federal sejam suficientes para recuperar e adequar a infraestrutura de transporte do país. O novo pacote de concessões de infraestrutura é conhecido por 29,5% das empresas e, destas, 74,9% não acreditam que o governo consiga realizar todos os leilões anunciados ainda neste mandato. Na opinião delas, a iniciativa deve enfrentar entraves para ser implementada devido à crise de confiança no governo federal (48,9%), à crise econômica (24,8%) e à falta de recursos financeiros para investimentos (9,5%). Além disso, os principais motivos para os atrasos nas obras de infraestrutura de transporte em geral são a interferência política nas agências do governo (65,2%), o excesso de burocracia para começar as obras (54,8%) e a dificuldade em se obter licenças ambientais (31,3%). Para os transportadores, as concessões são essenciais para o desenvolvimento econômico. Isso porque a participação da iniciativa privada na oferta de infraestrutura de transporte é apoiada por 88,3% das empresas e a utilização de capital de investidores estrangeiros para financiar as obras é defendida por 81,7% delas. 89

91 CONSIDERAÇÕES FINAIS 90 A segurança é um ponto que ainda preocupa os transportadores. No segmento rodoviário de cargas, 83,8% dos entrevistados perceberam aumento do preço dos contratos de seguro para cargas nos últimos cinco anos, e 89,8% deles afirmaram que utilizam algum mecanismo para evitar roubo de cargas em suas empresas. Entre os mecanismos mais utilizados, merecem destaque o rastreamento de veículos via satélite (7), o monitoramento de cargas (36,4%) e a utilização de sistemas de gerenciamento de riscos (23,1%). Além disso, 78,4% das empresas do transporte rodoviário de passageiros regular e 84,9% das de fretamento afirmaram que as ocorrências de assaltos a ônibus mantiveram-se no patamar do ano passado ou aumentaram em O segmento de transporte urbano de passageiros foi um dos mais afetados pela crise econômica, que reduziu a demanda por esse tipo de transporte (85,9% das empresas afirmaram que os sistemas operados por elas tiveram variação negativa do volume de passageiros diários nos últimos doze meses) e prejudicou a inserção de veículos elétricos e híbridos no mercado (95,9% das empresas revelaram que não investiram nesses equipamentos, em 2017, e 86,5% delas também não planejam esses investimentos para 2018). Destaca-se também que apenas 55,9% das empresas do segmento revelaram que conhecem o Refrota, programa lançado para incentivar a modernização da frota de ônibus no país. O excesso de burocracia é o principal fator para o insucesso na adesão ao programa. Ademais, a abundância de gratuidades e a falta de faixas exclusivas prejudicam ano após ano o desempenho do setor. É consenso entre os transportadores ferroviários que a prorrogação antecipada dos contratos de concessão de ferrovias irá impulsionar consideravelmente os investimentos no país. Todas as empresas ferroviárias de carga entrevistadas atendem aos requisitos definidos para a solicitação da prorrogação antecipada do contrato e têm interesse em participar do processo, além de 80% delas almejam ampliar os investimentos em infraestrutura. Assim como no segmento rodoviário, a segurança preocupa as empresas ferroviárias, uma vez que 80% delas registraram aumento dos casos de roubo de carga em suas composições férreas em 2017, sendo os combustíveis e os produtos agrícolas os principais alvos. No segmento metroferroviário, o preço da energia elétrica é um entrave crescente. Todas as empresas entrevistadas operam em sistemas eletrificados e, em 80% deles, houve aumento do preço cobrado pelo fornecimento de energia em O transporte urbano de passageiros sob trilhos utiliza, basicamente, carros movidos a energia elétrica. Por isso, o preço da energia elétrica em conjunto com recursos humanos e manutenção é um dos principais custos operacionais do transporte metroferroviário no Brasil. A qualidade dos portos brasileiros é regular, ruim ou péssima para 85,8% das empresas do segmento aquaviário. Apesar disso, a utilização do programa Porto Sem Papel, na opinião de 69,2% dos entrevistados, reduziu significativamente a burocracia nos portos brasileiros. Destaca-se que o uso do Porto Sem Papel deve aumentar nos próximos anos, uma vez que o sistema, que já se encontra em operação em 35 portos públicos, deve ser implementado em todos os TUPs do país até o fim de As novas regras para o exercício da profissão de aeronauta (Lei nº /2017), principalmente quanto à jornada de trabalho, podem afetar o custo operacional das empresas aéreas brasileiras na opinião de 8 dos transportadores do segmento. Por outro lado, os entrevistados destacam que

92 CONSIDERAÇÕES FINAIS outras matérias em tramitação no Congresso Nacional como a possível aprovação do teto de 12,0% para o ICMS incidente sobre o QAV, que é considerada muito importante também por 8 deles, e a possibilidade de aumento da participação de capital estrangeiro nas companhias, que tem aprovação também de 8 dos entrevistados podem contribuir para o desenvolvimento do transporte aéreo nacional. As empresas do segmento aéreo também concordam que o governo federal deve continuar com o programa de concessão a fim de melhorar a qualidade dos serviços aeroportuários. Por fim, destaca-se que a inovação tecnológica tem assumido papel central na otimização dos processos do serviço de transporte e no aperfeiçoamento das cadeias logísticas, contribuindo para aumentar a qualidade e a segurança do transporte de passageiros e de cargas. A maioria (69,5%) dos transportadores acredita que o uso de tecnologias digitais é muito importante para o setor, e 43,0% deles informaram que houve um elevado grau de utilização de tecnologias digitais em atividades de gestão de frotas, planejamento de rotas, pagamentos e manutenção da frota, entre outras atividades produtivas. Em síntese, o setor está esperando que as condições necessárias para realização dos investimentos sejam ofertadas. Os empresários do transporte acreditam no crescimento de suas atividades e da economia em geral no próximo ano, mas consideram que algumas ações são fundamentais para o crescimento econômico sustentado e o aumento da produtividade e da eficiência de suas empresas. Entre elas, destacam-se a desburocratização das operações, a redução da carga tributária e das gratuidades, a aceleração dos investimentos públicos em infraestrutura, melhores incentivos para a concretização dos investimentos privados e criação de um ambiente de negócios mais estável e confiável. 91

93 APÊNDICES APÊNDICES x PIB 2017 Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 23,2% 31,0% 42,9% ,6% Manteve-se 39,4% 38,5% 34,7% ,8% Aumentou 33,2% 26,4% ,1% 29,8% 4,2% 4,1% 2,4% 1 2,9% 3,8% Total x PIB 2018 Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 8,7% 17,8% 14,7% 5,7% 11,8% Será mantida 20,2% 38,1% 28,8% 2 17,1% 25,9% Aumentará 62,6% 38,5% 47,7% ,5% 54,8% 8,5% 5,6% 8,8% 5,7% 7,5% Total x Inflação 2017Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 23,9% 18,8% 41,2% ,5% 28,7% Manteve-se 32,9% 26,4% 30,6% ,9% 3 Aumentou 43,2% 52,3% 27,6% 2 25,7% 40,4% 2,5% 0,6% 2,9% 0,9% Total

94 APÊNDICES x Inflação 2018Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 17,2% 14,2% 19,4% ,7% 17,5% Será mantida 36,2% 34,5% 50,6% ,3% 39,6% Aumentará 44,6% 47,7% 24,7% ,1% 39,7% 2,0% 3,6% 5,3% 2 2,9% 3,2% Total x Taxa juros 20Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 28,2% 23,4% 32,9% ,8% 30,1% Manteve-se 26,7% 26,9% 28,8% 2 28,6% 26,9% Aumentou 43,9% 47,2% 35,9% 22,9% 41,1% 1,2% 2,5% 2,4% 5,7% 1,9% Total x Taxa juros 20Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 25,9% 17,8% 21,8% ,3% 23,7% Será mantida 29,2% 38,6% 47,0% ,3% 36,9% Aumentará 40,9% 40,6% 26,5% 5,7% 35,4% 4,0% 3,0% 4,7% 2 5,7% 4,0% Total

95 APÊNDICES x Carga tributá Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 4,2% 8,1% 1,2% 2,9% 4,4% Manteve-se 38,9% 25,4% ,1% 34,5% Aumentou 55,4% 65,0% 66,4% ,3% 59,3% 1,5% 1,5% 5,7% 1,8% 2,4% Total x Carga tributá Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 11,7% 7,1% 4,1% 2,9% 8,4% Será mantida 29,4% 34,5% 44,1% ,7% 35,0% Aumentará 54,9% 55,4% 47,1% ,7% 52,6% 4,0% 3,0% 4,7% 2 5,7% 4,0% Total x Câmbio 2017Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 16,5% 10,2% 3,5% 6 2 8,6% 12,2% Manteve-se 37,1% 31,5% 42,9% ,9% 38,8% Aumentou 32,2% 43,6% 8,8% 8,6% 28,3% 14,2% 14,7% 44,8% 22,9% 20,7% Total

96 APÊNDICES x Câmbio 2018Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 7,7% 4,6% 4,7% 2 1 8,6% 6,4% Será mantida 38,6% 38,1% 42,4% ,6% 40,8% Aumentará 38,2% 40,5% 8,2% 4 4 2,9% 30,9% 15,5% 16,8% 44,7% 2 22,9% 21,9% Total x Preço do Die Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 0,7% 0,5% 0,6% 8,6% 1,0% Manteve-se 15,7% 14,7% 2,9% ,0% Aumentou 83,6% 83,8% 96,5% ,8% 84,4% 1,0% ,6% 1,6% Total x Preço do Die Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 6,5% 4,6% 4,3% Será mantida 22,7% 26,9% 19,4% ,4% 23,3% Aumentará 68,6% 66,5% 77,7% ,9% 2,2% 2,0% 2,9% ,6% 3,5% Total

97 APÊNDICES x Preço de lubrrodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 0,7% 1,0% 8,6% 1,0% Manteve-se 26,7% 16,2% 12,9% ,9% 21,0% Aumentou 70,9% 82,3% 87,1% ,9% 75,8% 1,7% 0,5% ,6% 2,2% Total x Preço de lubrrodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 4,7% 3,6% 3,2% Será mantida 25,7% 28,9% 29,4% ,3% 27,5% Aumentará 66,1% 66,0% 68,8% ,3% 65,5% 3,5% 1,5% 1,8% ,4% 3,8% Total x Receita brutarodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 19,7% 37,6% 60,5% ,6% 32,8% Manteve-se 50,1% 36,5% 27,1% 1 31,4% 40,2% Aumentou 29,2% 25,4% 12,4% ,1% 26,0% 1,0% 0,5% 2 2 2,9% 1,0% Total

98 APÊNDICES x Receita brutarodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 4,2% 11,2% 16,5% 1 8,6% 8,6% Será mantida 23,4% 36,0% 49,4% 1 37,1% 32,0% Aumentará 66,4% 50,8% 28,8% ,4% 54,4% 6,0% 2,0% 5,3% ,9% 5,0% Total x Número de virodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 23,9% 42,1% 52,9% ,9% 33,9% Manteve-se 43,9% 37,1% 41,8% 3 57,1% 41,6% Aumentou 31,2% 19,8% 5,3% ,1% 23,0% 1,0% 1,0% ,9% 1,5% Total x Número de virodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 2,7% 11,7% 19,4% 2,9% 8,3% Será mantida 25,9% 42,1% 61,2% ,5% 37,9% Aumentará 68,2% 44,2% 14,7% ,9% 49,9% 3,2% 2,0% 4,7% ,7% 3,9% Total

99 APÊNDICES x Carga transp Rodoviário de Ferroviário de Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 25,0% 2 36,4% 25,6% Manteve-se 39,2% 25,0% 39,4% 38,7% Aumentou 35,0% ,2% 34,8% 0,8% 25,0% 0,9% Total x Carga transp Rodoviário de Ferroviário de Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 2,5% 3,1% 2,5% Manteve-se 25,6% 5 26,8% Aumentou 67,9% 10 75,0% 40,6% 66,4% 4,0% 25,0% 6,3% 4,3% Total x Nº de passagrodoviário de Urbano de pasmetroferroviá Aéreo de passatotal Reduziu 45,1% 87,7% 3 63,1% Manteve-se 31,0% 8,2% ,4% Aumentou 19,3% 2,9% ,4% 4,6% 1,2% 2 3,1% Total

100 APÊNDICES x Nº de passagrodoviário de Urbano de pasmetroferroviá Aéreo de passatotal Reduzirá 14,2% 21,2% 16,8% Será mantida 40,6% 48,8% ,2% Aumentará 43,2% 22,9% ,3% 2,0% 7,1% 1 2 4,7% Total x Tamanho da Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 24,4% 16,2% 37,6% 2 22,9% 24,7% Ficou estável 57,4% 76,2% 54,2% ,8% Aumentou 17,0% 7,6% 8,2% ,4% 13,5% 1,2% 2 5,7% 1,0% Total x Tamanho da Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 4,5% 8,6% 7,6% 5,8% Ficará estáve 43,1% 63,0% 71,2% ,4% 54,8% Aumentará 48,4% 27,4% 17,1% ,7% 36,1% 4,0% 1,0% 4,1% 2 2,9% 3,3% Total

101 APÊNDICES x Abrangência Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 11,7% 10,2% 8,2% 8,6% 10,2% Ficou estável 72,6% 82,2% 89,4% ,8% 78,7% Aumentou 15,5% 7,1% 2,4% 3 4 5,7% 10,6% 0,2% 0,5% 2 2,9% 0,5% Total x Abrangência Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 1,7% 5,1% 1,2% 2,3% Ficará estáve 65,7% 68,0% 95,9% ,7% 73,2% Aumentará 29,9% 24,9% 2,9% ,3% 22,6% 2,7% 2,0% 2 1,9% Total x Instalações fírodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 3,7% 5,1% 2,4% 2,9% 3,6% Ficou estável 86,1% 91,3% 96,4% ,6% 88,9% Aumentou 9,7% 3,6% 1,2% 5 4 8,6% 7,0% 0,5% 2 2,9% 0,5% Total

102 APÊNDICES x Instalações fírodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 1,5% 3,6% 0,6% 2,9% 1,8% Ficará estáve 82,8% 78,6% 97,0% ,8% 83,8% Aumentará 14,7% 16,8% 2,4% ,3% 13,5% 1,0% 1,0% 2 0,9% Total x Contratação Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziu 24,9% 27,4% 58,3% ,6% 33,3% Manteve-se 53,9% 52,8% 37,6% ,3% 48,8% Aumentou 19,0% 8,1% 4,1% ,4% 13,4% 2,2% 11,7% ,7% 4,5% Total x Contratação Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduzirá 4,5% 9,6% 21,8% 1 11,4% 9,6% Será mantida 41,6% 59,4% 56,4% ,9% 49,6% Aumentará 46,7% 17,3% 16,5% ,1% 32,1% 7,2% 13,7% 5,3% ,6% 8,7% Total

103 APÊNDICES x Custos operarodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Reduziram 9,7% 9,6% 5,9% ,6% Ficaram está 13,5% 15,2% ,3% 13,4% Aumentaram 76,3% 73,7% 84,1% ,7% 76,3% 0,5% 1,5% 2 0,7% Total x Acesso ao cr Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Difícil 35,7% 46,2% 61,7% ,3% 45,0% Normal 11,7% 11,7% 19,4% ,4% 13,7% Fácil 5,0% 4,6% 6,5% 2,9% 5,0% 44,9% 35,0% 11,2% 2 31,4% 34,0% Total 2,7% 2,5% 1,2% 1 2,3% Apenas para os empresários que utilizaram ou precisaram de crédito em 2017 Apenas para os empresários que utilizaram ou precisaram de crédito em 2017 x Importância drodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Baixa 28,4% 31,5% 21,2% ,4% 27,8% Normal 27,2% 26,4% 23,5% 6 22,9% 25,8% Alta 38,7% 35,5% 49,4% ,4% 4 5,7% 6,6% 5,9% ,3% 6,4% Total

104 APÊNDICES x Adquiriu veíc Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Sim 34,7% 34,5% 40,6% ,9% 35,4% 64,3% 64,5% 59,4% ,2% 63,5% 1,0% 1,0% 2 2 2,9% 1,1% Total x Pretende adqrodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Sim 50,2% 47,7% 64,7% ,7% 51,5% 42,1% 47,7% 22,9% ,2% 4 7,7% 4,6% 12,4% ,1% 8,5% Total

105 APÊNDICES x Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Interferência 75,1% 49,2% 67,6% ,1% 65,2% Excesso de 55,4% 47,7% 64,1% ,1% 54,8% Dificuldade 35,4% 23,9% 27,6% ,7% 31,3% Escassez d 25,4% 32,5% 34,7% ,7% 29,8% Interferência 31,4% 17,8% ,4% 22,6% Insegurança 16,2% 10,7% 38,2% ,6% 20,7% Corrupção / 5,7% 12,7% 2,9% 2,9% 6,6% Falta de inv 1,2% 0,5% 1,2% 2 2 2,9% 1,3% sabe 0,7% 1,5% 1,8% 1 2,9% 1,3% Outros 1,5% 4,6% 6,5% 4 2 5,7% 3,9% 104

106 APÊNDICES x Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Crise de co Crise econô 53,2% 26,9% 37,0% 25,9% 50,7% 20,6% ,7% 17,1% 48,9% 24,8% Falta de rec 6,7% 16,8% 7,6% 2 8,6% 9,5% Falta de bon 7,0% 12,2% 8,8% 2 2,9% 8,4% Baixo retorn 4,7% 6,1% 7,6% 2 2 5,7% 6,0% Todos os en 0,5% 0,5% 1,2% 1 0,7% 1,0% 1,5% 3,5% 1 1,7% 105

107 APÊNDICES x Rodoviário de Rodoviário de Urbano de pasferroviário de Metroferroviá Aéreo de passaaquaviário Total Redução da 43,4% 59,9% 41,2% ,3% 46,5% Unificação d 19,5% 15,7% 21,8% ,9% 20,5% Eliminar a p 22,9% 9,6% 16,5% ,1% 18,1% Simplificaçã 13,2% 15,7% 6,5% 1 11,7% Simplificaçã 4,5% 5,1% 14,1% ,9% 7,0% Simplificaçã 5,0% 4,1% 2,4% 1 6 2,9% 4,5% Eliminar as 2,5% 3,6% 1,8% 2,9% 2,6% Todos 0,5% 0,5% 1,2% 0,6% 3,0% 6,1% 4,1% 1 8,6% 4,3% 106

108

109

110 EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR SONDAGEM 2017 Setor de Autarquias Sul Quadra 1 Bloco J Ed. CNT, 13º andar CEP: Brasília-DF - Brasil Central de Relacionamento:

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