Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

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3 APRESENTAÇÃO A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador chega à sua quinta edição, consolidada como uma referência para a compreensão das perspectivas dos empresários do setor de transporte. Com a importância que esta avaliação vem assumindo, ampliamos sua abrangência. Mais de 500 empresários do transporte rodoviário de cargas e de passageiros, das empresas de navegação marítima e interior e também representantes de concessionárias de transporte ferroviário de cargas foram ouvidos. Essa foi a primeira vez que os ferroviários participaram do levantamento. Nesta edição da sondagem realizada pela Confederação Nacional do Transporte, é possível conhecer o que os transportadores esperam da economia e das obras de infraestrutura. Eles também indicam alguns dos principais problemas que atingem o setor e avaliam aspectos como inflação, investimentos e custos, bem como o impacto sobre a atividade transportadora. Ao conhecer as necessidades apontadas para o ano de 2014, nosso objetivo é desenvolver um trabalho mais direcionado, com foco nas ações que fortaleçam o setor. Esta é mais uma contribuição para que a CNT possa cumprir o papel de incentivar o desenvolvimento do transporte no Brasil. Senador Clésio Andrade Presidente da CNT

4 ÍNDICE Dados técnicos Introdução Análise dos Resultados Temas Macroeconômicos Investimentos Atividade empresarial Conclusão Apêndices Perfil dos entrevistados Comparativo entre as fases da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador... 41

5 DADOS TÉCNICOS Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Fase 1 (rodoviário, aquaviário e ferroviário) Público-alvo: empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, empresas de navegação marítima e interior e concessionárias de transporte ferroviário de cargas. Abrangência geográfica: nacional Método de coleta de dados: contato telefônico Respostas válidas 1 : 516 RODOVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Transporte de cargas ,6 Transporte de passageiros ,4 Total AQUAVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Navegação interior 36 67,9 Transporte marítimo 17 32,1 Total FERROVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) de cargas Total Período de coleta: 11 de janeiro a 24 de fevereiro de O perfil dos entrevistados, quanto ao porte, encontra-se no Apêndice 1. 4

6 INTRODUÇÃO O transporte cumpre um papel fundamental na qualidade de vida da população e no crescimento nacional devido às nossas diversas atividades - seja a locomoção, a entrega de um produto que adquirimos ou a produção e distribuição de nossos alimentos. Diante disso, compreender a percepção dos transportadores quanto ao desempenho da economia, suas perspectivas quanto à sua atividade, bem como as dificuldades enfrentadas pelo setor, é necessário para que medidas sejam tomadas de forma a aumentar a eficiência do serviço de transporte. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é disponibilizar informações a respeito das expectativas dos transportadores sobre suas atividades empresariais, investimentos no Brasil e temas macroeconômicos. Além das questões tradicionalmente apresentadas aos transportadores, outras foram inseridas de forma a identificar: (i) as ações tidas como emergenciais para a dinamização do sistema de transporte; (ii) a avaliação dos empresários sobre as novas concessões; (iii) a opinião do setor sobre os possíveis motivos que dificultam a realização dos investimentos em infraestrutura de transporte; e (iv) a oferta de mão de obra qualificada no setor. Nesse contexto, é possível desenvolver o planejamento estratégico setorial, tal como a estruturação de ações pela CNT em prol dos interesses do setor de transporte. Essa quinta edição do estudo incluiu, pela primeira vez, o transporte ferroviário. As entrevistas que deram origem a este relatório foram realizadas com 516 empresas de transporte. Dessas, 458 são do modal rodoviário (cargas e passageiros), 53 do aquaviário (marítimo e navegação interior), além de 5 das 6 concessionárias ferroviárias que atuam em território nacional. Os resultados obtidos nesta Sondagem demonstram que os empresários do setor de transporte estão menos otimistas do que em períodos anteriores. Vislumbrando um cenário de baixo crescimento econômico, pressão inflacionária e altas taxas de juros, em meio a um ambiente de baixa confiança na gestão econômica do governo, os transportadores estão cautelosos em seus planos de investimento. As expectativas dos transportadores são apresentadas nesse relatório-síntese na seguinte ordem: temas macroeconômicos, investimentos e atividade empresarial. O perfil dos entrevistados e o histórico comparativo das fases da Sondagem estão disponibilizados nos apêndices. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador é realizada em duas fases. A Fase 1, realizada no início de cada ano, tem como objetivo identificar as projeções e as perspectivas dos empresários do setor de transporte. Já a Fase 2, realizada no segundo semestre do ano, tem por finalidade reavaliar as expectativas dos transportadores considerando os eventos econômicos do primeiro semestre do ano. 5

7 PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB CENÁRIO PESSIMISTA EM RELAÇÃO AO DESEMPENHO ECONÔMICO PREDOMINA ENTRE OS TRANSPORTADORES 70,9% dos transportadores entrevistados não acreditam em um aumento de dinamismo na economia brasileira em ,8% dos entrevistados acreditam que, em 2014, a taxa de crescimento do PIB brasileiro deverá ser inferior aos 2,3% registrados em 2013 e 41,1% dizem que a taxa irá manter-se. Apenas 26,6% esperam por uma melhora desse indicador de atividade econômica. Cabe destacar que, no mesmo período de 2013, 42,9% dos entrevistados acreditavam no aumento do crescimento econômico. Já no segundo semestre do ano passado, a proporção era de 30,3%. O cenário revela o pessimismo do setor em um período que, historicamente, os empresários estão mais otimistas com as possibilidades crescimento no ano. O ceticismo pode estar relacionado, entre outros, à elevação da taxa de juros doméstica, à expectativa de elevação do preço dos insumos e à dificuldade de o Governo Federal realizar investimentos necessários. Expectativa para o crescimento do PIB (%) 29,8% Reduzirá 41,1% Mantém-se 26,6% Aumentará 2,5% Expectativa para o crescimento do PIB por modal (%) 4 30,1 24,5 41,7 37,7 25,6 35,9 2,6 1,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará 6

8 INFLAÇÃO TRANSPORTADORES ESPERAM POR ELEVAÇÃO DA INFLAÇÃO EM 2014 Apenas 7,2% dos transportadores acreditam que a taxa de inflação, em 2014, será inferior à registrada em 2013 (5,9% a.a.) e, para 63,2%, o índice superará a do ano anterior. A expectativa do setor de transporte está alinhada à do mercado que, segundo o Relatório Focus 2 de 07 de março de 2014, acredita que o IPCA do ano será de 6,12%. Os transportadores rodoviários são os mais pessimistas e os ferroviários os mais otimistas quanto à elevação dos preços no ano. Deve-se considerar nesse ponto o impacto da inflação para o setor. Para 49,8% dos transportadores entrevistados, a inflação tem elevado impacto em sua atividade. Assim, a elevação da inflação pode representar pressão sobre os custos e comprometer o desempenho do setor no ano. Os resultados, entretanto, são semelhantes aos registrados na Fase 1 da Sondagem 2013 e apresentam redução de 9 pontos percentuais em relação à Fase 2 daquele ano, o que pode indicar uma redução no pessimismo do setor quanto ao índice e uma interrupção da tendência de crescimento linear da expectativa de alta inflacionária. Expectativa para a taxa da inflação (%) Expectativa para a taxa de inflação por modal (%) 7,2% Reduzirá 28,3% Mantém-se 63,2% Aumentará 1,3% 4 64,4 54, ,0 27,5 6,8 9,4 1,3 1,9 0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Impacto da inflação na atividade (%) Impacto da inflação na atividade por modal (%) 11,0% Baixo 38,4% Moderado 49,8% Elevado 0,8% ,9 45,3 37,10 12,0 3,8 0,90 Elevado Moderado Baixo 2 - Relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil sobre as expectativas de mercado. 7

9 CARGA TRIBUTÁRIA DO SETOR DIFERENTES PERCEPÇÕES SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA DIVIDEM O SETOR DE TRANSPORTE 53,5% dos transportadores rodoviários acreditam no aumento do custo com pagamento de tributos em Entretanto, para os empresários que operam na navegação e nas concessionárias ferroviárias a expectativa é de manutenção para 52,8% e % dos empresários, respectivamente. Quando questionados sobre os benéficos das Leis nº /2012 e /2013, que desoneraram a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos, os transportadores revelaram que, dos 56,2% que conhecem a nova legislação vigente, 52,8% esperam redução da carga tributária referente às obrigações previdenciárias das empresas. O fato mostra que as empresas esperam por elevação de outros tributos que incidem sobre a atividade de transporte de cargas e passageiros como, por exemplo, o ICMS e o Imposto de Renda. Isso se torna um fator de risco para a gestão das empresas, uma vez que, para 74,6% delas, a carga tributária tem um impacto elevado em sua atividade e pode, se comprovada a expectativa, gerar aumento no preço da prestação do serviço. Expectativa para carga tributária (%) Expectativa para carga tributária por modal (%) 6,0% Reduzirá 41,1% Mantém-se 52,1% Aumentará 0,8% 4 52,8 53,5 39,3 43,4 6,3 3,8 0,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará Conhece as Leis de desoneração da folha de pagamentos? 56,2% Sim 43,8% Não Conhece as Leis de desoneração da folha de pagamentos? - Por modal (%) 4 55,9 54,7 44,1 45,3 Sim Não 8

10 Benefício da desoneração da folha de pagamentos (%) 52,8% Reduzirá a carga tributária 18,4% Sim, simplificará o recolhimento do tributo 1% O processo de recolhimentocontinuará complexo 3,8% 14,8% A carga tributária será mantida Benefícios da desoneração da folha de pagamentos por modal (%) 4 53,9 41,4 Reduzirá a carga tributária 18,0 27,6 Simplicará o recolhimento do tributo 14,8 13,8 A carga tributária será mantida 10,2 6,9 O processo de recolhimento continuará complexo 10,3 3,1 Impacto da carga tributária na atividade (%) 9,9% Baixo 14,7% Moderado 74,6% Elevado 0,8% Impacto da carga tributária na atividade por modal (%) 4 72,7 88,7 15,5 9,4 10,9 1,9 0,9 Elevado Moderado Baixo 9

11 JUROS TRANSPORTADORES ACREDITAM NA CONTINUAÇÃO DO PROCESSO DE ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS Após sucessivos aumentos, desde abril de 2013, a taxa básica de juros Selic chegou a 10,75% a.a. em fevereiro de e a expectativa dos empresários do setor de transporte é de que ela ultrapasse esse valor até o final do ano. Para 70,7% dos entrevistados os juros praticados no país terão patamar superior ao registrado em Apesar disso e da expectativa do mercado, que prevê a Selic para o ano em 11% 4, 5,6% dos empresários acreditam na possibilidade de redução do custo do capital no país. A taxa de juros é uma variável de grande impacto para o setor de transporte segundo 55,2% dos entrevistados. A importância atribuída a essa variável é mais evidente no segmento ferroviário, onde % dos concessionários concordam que os juros têm elevado impacto sobre a atividade. De uma forma geral, os reflexos da elevação da taxa de juros no país já afetaram o setor. Em janeiro de 2014, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES - modificou a taxa de juros praticada no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento PSI de 4% a.a. para 6% a.a.. Com a mudança na taxa para financiamento, 72,7% dos entrevistados que têm conhecimento da modificação, afirmaram que alteraram suas previsões de investimento para Entre os modais, o ferroviário foi o que sofreu menor impacto no planejamento devido à elevação da taxa PSI. Expectativa para taxa de juros (%) Expectativa para taxa de juros por modal (%) 5,6% Reduzirá 22,5% Mantém-se 70,7% Aumentará 1,2% 4 71,6 64,1 21,8 28,3 5,5 5,7 1,1 1,9 - Reduzirá Mantém-se Aumentará 3 - Na reunião 181, realizada em 25 e 26 de fevereiro, o Copom elevou a Selic em 0,25% p.p redefinindo a taxa em 10,75% a.a.. Em ata o Comitê de Política Monetária não divulgou viés. 4 - Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 07 de março de

12 Impacto da taxa de juros na atividade (%) Impacto da taxa de juros na atividade por modal (%) 11,2% Baixo 32,0% Moderado 55,2% Elevado 1,6% 4 47,2 55,9 4 49,0 30,1 12,2 3,8 1,8 Elevado Moderado Baixo Tem conhecimento da elevação da taxa de juros PSI? 61,0% Sim 39,0% Não Tem conhecimento da elevação da taxa de juros PSI? - Por modal (%) 4 64,2 34,0 35,8 66,0 4 Sim Não Planejamento foi afetado pela nova taxa do PSI? Planejamento foi afetado pela nova taxa do PSI? - Por modal (%) 72,7% Sim 27,0% Não 0,3% 4 72,5 83,3 33,3 27,2 16,7 66,7 0,3 Sim Não 11

13 TAXA DE CÂMBIO TRANSPORTADORES NÃO ESPERAM POR REDUÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO EM 2014 Para 45,8% dos transportadores entrevistados, a taxa de câmbio deverá se elevar em Já outros 39,7% acreditam na manutenção da taxa registrada em dezembro de O incremento na taxa de câmbio significa perda de valor do Real frente às moedas estrangeiras, o que, para o setor de transporte, afeta o custo de aquisição de insumos importados. Contudo, os empresários revelam que o impacto sobre a atividade não é tão expressivo. 27,7% dos participantes declararam que a variável tem impacto elevado em sua atividade, o resultado é 9,8 pontos percentuais menor que o revelado em setembro de Atualmente 62,2% acreditam que o impacto é moderado ou baixo. Em relação à elevação da taxa de câmbio, 80,6% acreditam que esse aumento poderá afetar a economia brasileira em 2014, enquanto que 13,2% acreditam que não. Os concessionários ferroviários são os mais pessimistas, 100% dos entrevistados prevêem um impacto do câmbio sobre a economia brasileira em Expectativa para taxa de câmbio Expectativa para taxa de câmbio por modal (%) 5,4% Reduzirá 39,7% Mantém-se 45,8% Aumentará 9,1% 4 40,4 4 45,4 47,2 33,9 5,7 3,8 8,5 15,1 Reduzirá Mantém-se Aumentará Impacto da taxa de câmbio na atividade (%) Impacto da taxa de câmbio na atividade por modal (%) 23,6% Baixo 38,6% Moderado 27,7% Elevado 10,1% ,9 24,5 38,0 43,4 4 23,6 24,5 10,5 7,6 Elevado Moderado Baixo 12

14 A taxa de câmbio tem impacto na economia? A taxa de câmbio tem impacto na economia? - Por modal (%) 80,6% Sim 13,2% Não 6,2% 4 82,1 66,0 17,0 12,9 17,0 5,0 Sim Não 13

15 DESEMPENHO ECONÔMICO E CONFIANÇA NA POLÍTICA ECONÔMICA CRESCE A DESCONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA DO GOVERNO FEDERAL 52,3% dos transportadores revelaram baixo grau de confiança na gestão econômica. O resultado é 4,5 pontos percentuais superior ao registrado em setembro de 2013, o que indica um agravamento da crise de credibilidade do Governo Federal junto aos empresários do setor de transporte. Para os transportadores, o baixo desempenho da economia é consequência da política econômica adotada no país (78,9%) e não reflexo de crises internacionais (20,1%). A dificuldade de gestão e a opção pelo crescimento baseado no consumo, entre outros, são apontados por 100% dos concessionários ferroviários como responsáveis pelo atual cenário econômico brasileiro. Apesar de não acreditarem que crises internacionais sejam responsáveis pelo reduzido dinamismo econômico, 69,4% dos empresários entrevistados acreditam que ainda há a possibilidade de uma crise internacional afetar a economia brasileira em No que se refere às implicações de tal crise sobre a economia brasileira, 43,6% crêem que o impacto será moderado e 13,8% que será elevado. Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? 78,9% Política econômica adotada pelo governo brasileiro 20,1% Reflexos das crises econômicas internacionais 1,0% Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? - Por modal (%) 4 79,5 71,7 Política econômica adotada pelo governo brasileiro 19,7 26,4 Reflexos das crises econômicas internacionais 0,9 1,9 14

16 Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? 52,3% Baixo 42,8% Moderado 4,7% Elevado 0,2% Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? - Por modal (%) 4 42,1 52,8 53,5 4,4 7,6 1,9 Elevado Moderado Baixo 37,7 Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? 43,6% Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira 3 Não 13,8% Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira 12,0% Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira 0,6% Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? - Por modal (%) 4 45,0 32,1 4 Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira 28,6 45,3 Não 14,0 11,3 12,0 9,4 Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira 4 Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira 0,4 1,9 15

17 INVESTIMENTO NO PAÍS MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PARA 2014 Apesar dos diversos anúncios de investimentos feitos pelo Governo Federal desde 2012, o setor de transporte revela-se cético no que se refere à sua efetiva realização em Os empresários estão menos otimistas quanto ao volume de investimento total no país, quando comparado com o primeiro semestre de ,3% dos entrevistados acreditam que os investimentos (públicos e privados) serão mantidos no mesmo patamar de 2013 e 33,9% esperam por uma redução. Quando questionados sobre o investimento público em infraestrutura geral, apenas 29,8% dos transportadores esperam por elevação dos dispêndios em obras de infraestrutura. O pessimismo é o maior já revelado pela Sondagem. Nesta edição, 27,5% declararam que o investimento será reduzido. Já na primeira Sondagem, em 2012, apenas 15,9% previam tal cenário. Em substituição a uma situação de grande otimismo em fevereiro de 2013, atualmente os usuários revelam-se cautelosos quando o tema é investimento público em infraestrutura de transporte rodoviário, aquaviário e ferroviário. Para 47,9% dos entrevistados, haverá manutenção dos recursos destinados ao setor e, para 23,4%, o investimento poderá reduzir-se. Para a expectativa de investimentos privados, observa-se um equilíbrio entre otimismo e cautela. Para 44,0% dos empresários, o volume de recursos privados empregados em infraestrutura de transporte se elevará, mas para outros 45,5% o investimento será mantido, mesmo com a previsão de investimentos das novas concessionárias rodoviárias previstos para Ainda sobre infraestrutura de transporte, em harmonia com a expectativa quanto ao volume de investimento, os entrevistados não esperam por melhoria na qualidade das rodovias, portos, hidrovias e terminais hidroviários. Para 49,7% deles a qualidade atual será mantida e, para 21,7%, haverá piora das condições da infraestrutura disponível. Expectativa para investimentos total no país 33,9% Reduzirá 41,3% Mantém-se 24,4% Aumentará 0,4% Expectativa para investimentos total no país por modal (%) 4 36,3 40,6 47,2 4 37,7 4 22,7 15,1 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará 16

18 Expectativa para investimento em infraestrutura geral 27,5% Reduzirá 42,3% Mantém-se 29,8% Aumentará 0,4% Expectativa para investimento em infraestrutura geral por modal (%) 4 28,6 18,9 41,5 49,0 4 29,7 30,2 4 0,2 1,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte 23,4% Reduzirá 47,9% Mantém-se 28,3% Aumentará 0,4% Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte 9,5% Reduzirá 45,5% Mantém-se 44,0% Aumentará 1,0% Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias 27,6% Melhorar 49,7% Manter-se 21,7% Piorar 1,0% Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte 4 Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte por modal (%) 4 47,6 51,0 4 37,7 4 24,9 27,1 11,3 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará 47,4 33,9 10,2 3,8 1,1 Reduzirá Mantém-se Aumentará 41,3 62,3 Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias por modal (%) 4 49,6 51,0 39,6 23,1 26,2 9,4 1,1 Piorar Manter-se Melhorar 17

19 INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA INEFICIÊNCIA: FALTA TRANSPARÊNCIA NA DIVULGAÇÃO DOS GASTOS E FALTA PLANEJAMENTO NA REALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Os recursos são públicos e a Lei da Transparência garante acesso amplo aos dados de execução orçamentária do governo. Apesar disso, a complexidade de acesso aos dados e a demora em sua divulgação faz com que apenas 5,2% dos transportadores tenham conhecimento de quanto foi investido, em 2013, pelo Governo Federal em infraestrutura de transporte. Em 2013, dos R$ 15,4 bilhões autorizados para investimento em transporte, apenas R$ 10,4 bilhões foram pagos, incluindo restos a pagar pagos de anos anteriores. Diante dessa informação, os transportadores foram questionados se o volume investido foi capaz de solucionar os entraves logísticos do país e 96,5% avaliaram que não. Os transportadores (95,3%) também declararam não ter conhecimento do volume de recursos destinados à infraestrutura de transporte em Segundo dados do Siga Brasil 5, foram disponibilizados R$ 15,7 bilhões para investimentos em intervenções no setor. Entretanto, quando informados desse volume, os entrevistados (89,3%) revelaram não acreditar na capacidade de o Governo Federal realizar integralmente o investimento durante o ano. A falta de planejamento é, segundo os entrevistados (63,3%), o principal motivo para que o investimento autorizado não seja realizado no Brasil 6. Outros fatores também afetam a capacidade de gestão dos recursos e impactarão na realização das obras de transporte em 2014: eleições, Copa do Mundo e realocação de recursos do transporte para outras áreas de interesse do Governo Federal. Conhece o montante que foi investido em transportes pelo governo 2013? 5,2% Sim 94,8% Não Conhece o montante que foi investido em transportes pelo governo 2013? - Por modal (%) ,5 5,5 Sim Não 5 - Sistema para acompanhamento da execução orçamentária disponibilizado pelo Senado Federal. 6 - Nesta questão os entrevistados puderam apontar mais de um item. 18

20 Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do transporte? 96,5% Não foram capazes de solucionar os problemas de logística do país 3,1% Foram capazes de solucionar os problemas de logístiva no país 0,4% Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do transporte? - Por modal (%) 4 96,3 98,1 Não foram capazes de solucionar 3,5 Foram capazes de solucionar 0,2 1,9 Conhece o valor autorizado para investimento em transporte em 2014? 4,7% Sim 95,3% Não Conhece o valor autorizado para investimento em transporte em 2014? - Por modal (%) 4 95,6 98,1 4 4,4 1,9 Sim Não O governo será capaz de executar todas as obras de transporte autorizadas para 2014? 9,7% Sim 89,3% Não 1,0% O governo será capaz de executar todas as obras de transporte autorizadas para 2014? - Por modal (%) 4 89,5 88,7 9,4 11,3 1,1 Sim Não 19

21 Qual o motivo de o governo não conseguir realizar os investimentos autorizados? Falta de planejmaneto 63,3 Eleições ,6 Realocação de recursos para outras áreas Copa do mundo ,1 22,1 Outros motivos 1,7 2, Nota: Nesta questão, o entrevistado poderia responder mais de um ítem 20

22 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA E DESBUROCRATIZAÇÃO SÃO FUNDAMENTAIS Questionados sobre qual seria a principal medida a ser implementada pelo Governo Federal para solucionar os atuais entraves e desenvolver o setor de transporte no país, os empresários revelaram que investimento em infraestrutura, redução da carga tributária e desburocratização são urgentes. Ressalte-se que algumas das medidas necessárias para dinamizar o setor não necessitam de grandes desembolsos por parte do ente público e nem dependem de um longo prazo de implementação. 41,7% Melhorias na qualidade das rodovias 26,9% Redução da carga tributária 1% Desoneração do combustível 21,4% Outras medidas 28,3% Redução da burocracia para operar nos postos e terminais 24,5% Redução da carga tributária 17,0% Melhorias na acessibilidade aos pontos 30,2% Outras medidas % Aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor % Melhoria na acessibilidade aos portos 21

23 PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA CONCESSÕES SÃO APROVADAS PELO SETOR 80,2% dos transportadores aprovam a participação do setor privado no provimento de infraestrutura de transporte. Os transportadores acreditam que o investimento realizado e a operação pela iniciativa privada é uma forma eficiente de viabilizar as intervenções necessárias para o setor. Quando questionados sobre as concessões rodoviárias, 80,6% dos transportadores rodoviários afirmaram aprová-las. Sobre as rodovias concessionadas em 2013 pelo Governo Federal 7, 61,6% dos entrevistados as utilizam atualmente. Destes, 41,5% continuarão utilizando, pois preferem transitar em uma rodovia conservada e outros 58,2% o farão porque esta é a única alternativa. Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte - Por modal (%) 80,2% Aprova 18,2% Desaprova 1,6% 4 94,3 78,4 20,1 3,8 1,5 1,9 Aprova Desaprova 7 - BR-050 GO/MG, BR-163 MT, BR DF/GO/MG, BR-163 MS, BR-040 DF/GO/MG 22

24 Aprova as novas concessões das rodovias brasileiras? 80,6% Sim 17,0% Não 2,4% Utiliza alguma rodovia que foi concessionada em 2013? 61,6% Sim 35,4% Não 3,0% Continuará utilizando essa rota? 58,2% Sim, pois é a única alternativa 41,5% Sim, pois prefiro transitar em rodovia conservada 0,3% Não, utilizarei uma rota alternativa com um menor custo 23

25 NOVO MODELO DE CONCESSÃO DE FERROVIAS TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS TÊM DÚVIDAS SOBRE A EFICIÊNCIA DO NOVO MODELO DE CONCESSÕES DO GOVERNO Anunciado pelo Governo Federal, em 2012, como parte do Programa de Investimento em Logística PIL-, o Novo Modelo de Concessão de Ferrovias NMCF é conhecido por 100% das atuais concessionárias de ferrovias entrevistadas. Com o objetivo de elevar a participação da iniciativa privada nos serviços de infraestrutura de transporte, o NMCF prevê a possibilidade da participação da iniciativa privada de duas formas: gestão da infraestrutura ou prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas. No que se refere à infraestrutura e operação da malha ferroviária, no âmbito do NMCF, haverá uma série licitações para a construção de novos trechos ferroviários que serão operados por agentes privados 8, mas que não realizarão o transporte de mercadorias, como ocorre no modelo atual. Esse concessionário deverá vender toda a sua capacidade de transporte para a Valec 9 que realizará ofertas públicas dessa capacidade. Para a realização do transporte, foi instituída a figura do Operador Independente 10 OFI que comprará da estatal a capacidade necessária para realizar suas movimentações. Diante disso, % dos transportadores ferroviários avaliam que o novo modelo de operação do sistema ferroviário nacional será menos eficiente do que o atual. Para a maioria (%), a ausência de garantias de que o Governo Federal será capaz de comprar toda a capacidade de transporte é o principal problema do NMCF. Além da questão financiamento, a falta de informações sobre os investimentos necessários para a construção das ferrovias foi apontada por 20% dos entrevistados, enquanto outros 20% declararam que o modelo não está bem formulado. A complexidade do NMCF e as lacunas existentes na normatização apresentada fizeram com que, apenas depois de um ano de seu anúncio, as novas regras fossem aprovadas pelo Tribunal de Contas da União TCU e a primeira concessão autorizada. Entretanto, até o momento, existem dúvidas acerca da implementação e operação das novas normas do setor. 8 - As atuais concessionárias de ferrovias não poderão participar dessas licitações. 9 - No que se refere à Valec, existe a possibilidade de ela ser substituída por outra empresa pública. Nesse caso, a nova Estatal será a responsável pela compra de toda a capacidade de transporte da nova malha de ferrovias Esse depende de autorização para sua operação. 24

26 Eficiência do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias % Será mais eficiente que o modelo atual % Será menos eficiente que o modelo atual Problemas do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias % O novo modelo de concessão de ferrovias não está bem formulado % Pouca informação sobre os investimentos necessários para a construção das novas ferrovias % Ausência de garantias do Governo Federal para a compra de capacidade de transporte 25

27 ATIVIDADE DE TRANSPORTE TRANSPORTADORES ESTÃO MENOS OTIMISTAS QUANTO AO DESEMPENHO DE SUA ATIVIDADE 43,2% dos empresários esperam por aumento na receita bruta em 2014, o resultado é 19,3 pontos percentuais menor que o registrado no mesmo período de Apenas o modal ferroviário declara-se otimista. O ceticismo sobre o crescimento econômico do país se reflete nas projeções do setor e indica menor dinamismo na atividade. Esse posicionamento já havia sido identificado na Sondagem imediatamente anterior, de setembro de 2013, e ele se manteve estável nesse início de ano. O número de viagens deve manter-se semelhante ao registrado, em 2013, para 41,7% dos entrevistados, enquanto que 18,2% temem pela redução da demanda no setor. Para a expectativa sobre o volume de cargas e passageiros transportados, não há uma definição clara para o setor: 41,5% acreditam na manutenção e 41,6% na elevação da movimentação. Diante da expectativa de manutenção do ritmo de atividade das empresas, apenas 33,3% dos empresários planejam contratar empregados em O resultado das expectativas sobre a atividade é preocupante, pois indica um ano pouco dinâmico e sem grandes oportunidades de expansão para o setor que é fundamental para o funcionamento adequado dos demais setores produtivos da economia. Expectativa para receita bruta Expectativa para receita bruta - Por modal (%) 15,3% Reduzirá 40,1% Mantém-se 43,2% Aumentará 1,4% 4 41,1 50,9 41,7 35,9 15,7 13,2 1,5 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para número de viagens 18,2% Reduzirá 41,7% Mantém-se 39,3% Aumentará 0,8% Expectativa para número de viagens - Por modal (%) 4 19,0 13,2 42,6 37,7 37,8 47,2 0,6 1,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará 26

28 Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados 15,9% Reduzirá 41,5% Mantém-se 41,6% Aumentará 1,0% Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados - Por modal (%) 49,1 42,6 35,8 40,2 4 16,4 13,2 0,9 1,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para contratação formal Expectativa para contratação formal - Por modal (%) 12,2% Reduzirá 52,5% Mantém-se 33,3% Aumentará 2,0% 4 53,5 41,5 45,3 32,3 12,5 11,3 1,7 1,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará 27

29 CUSTO DOS INSUMOS INFLAÇÃO: PRESSÃO SOBRE CUSTO DOS INSUMOS DO TRANSPORTE Combustíveis, lubrificantes e pneus devem apresentar inflação, em 2014, para mais de 80% dos transportadores. A Sondagem indica que 85,1% dos entrevistados acreditam que o preço do diesel/bunker 11 irá aumentar, ante 79,3% em setembro de Deve-se considerar que a elevação do preço de combustível tem um impacto elevado no custo operacional do transporte, por ser o principal insumo. Além disso, o IPCA indicou, em 2013, inflação de 15,62% para o diesel ao mesmo tempo em que a economia brasileira apresentou alta de 5,9%. Os dados apontam uma inflação de custos no setor de transporte superior à observada nos demais setores da economia. 84,8% dos entrevistados prevêem também elevação no preço dos óleos lubrificantes, apenas 1,2% dos transportadores acreditam na possibilidade de redução do preço do insumo este ano. Para os transportadores rodoviários de cargas e passageiros (86,4%), os pneus apresentarão elevação no preço. O setor aquaviário revela-se menos pessimista sobre a elevação do preço de taxas portuárias e o serviço de praticagem. Dos entrevistados, 45,3% esperam por elevação no valor pago em taxas portuárias e outros 39,6% avaliam que as taxas se manterão em Sobre a praticagem a situação é semelhante: 47,2% projetam elevação do custo e 33,9%, manutenção. Quando questionados sobre o impacto da Nova Lei dos Portos sobre a prestação do serviço de praticagem, os transportadores revelaram que, até o momento, a Lei não foi capaz de promover o aumento da oferta do serviço, o que tem impacto direto sobre o preço. 46,7% afirmaram que não houve aumento na oferta de práticos e outros 33,3% declararam perceber elevação da oferta nas regiões em que operam. Expectativa para o preço do diesel / bunker Expectativa para o preço do diesel / bunker por modal (%) 2,1% Reduzirá 11,2% Mantém-se 85,1% Aumentará 1,6% 4 86,9 69,8 24,5 9,8 2,2 1,9 1,1 3,8 Reduzirá Mantém-se Aumentará 11 -Bunker é o combustível utilizado no motor de um navio. Ele é formado por uma mistura entre óleo combustível e óleo diesel. 28

30 Expectativa para o preço de lubrificantes Expectativa para o preço de lubrificantes - Por modal (%) 1,2% Reduzirá 12,8% Mantém-se 84,8% Aumentará 1,2% 4 85,6 79,2 12,6 15,1 1,1 1,9 0,7 3,8 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para o preço de pneus Praticagem 2,0% Reduzirá 10,7% Mantém-se 86,4% Aumentará 0,9% 3,8% Reduzirá 33,9% Mantém-se 47,2% Aumentará 15,1% A Nova Lei dos Portos afetou a oferta de práticos? 33,3% Sim, aumentou oferta 26,7% Não, não houve aumento da oferta nem melhora na qualidade do serviço % Não, não houve aumento da oferta % Taxas portuárias 11,3% Reduzirá 39,6% Mantém-se 45,3% Aumentará 3,8% 29

31 INVESTIMENTOS DO SETOR PESSIMISMO AFETA OS PLANOS DE INVESTIMENTO DO SETOR DE TRANSPORTE Frota, abrangência geográfica e instalações físicas não devem receber grande volume de investimento em O setor está cauteloso, diante das previsões de baixo crescimento econômico e sem expectativa de ampliação de faturamento e movimentação de cargas e passageiros, apenas 28,8% dos transportadores rodoviários e aquaviários pretendem aumentar a frota. A abrangência geográfica (área de atuação) será mantida para 66,1% dos transportadores. O resultado reforça o cenário de prudência dos empresários do setor, a manutenção da área de atuação das empresas é um indicativo de dificuldade de realização de negócios no ano. Assim, 73,4% dos transportadores manterão suas instalações físicas e não farão investimento em ativos imobiliários em As concessionárias ferroviárias foram questionadas a respeito do número de terminais e apenas % declararam pretender aumentar a quantidade em Expectativa para tamanho da frota Expectativa para tamanho da frota - Por modal (%) 10,7% Reduzirá 60,1% Mantém-se 28,8% Aumentará 0,4% 4 62,0 50,9 43,4 26,2 11,4 5,7 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará 30

32 Expectativa para tamanho da frota - Vagões % Reduzirá 4% Mantém-se % Aumentará % Expectativa para tamanho da frota - Locomotivas % Reduzirá 4% Mantém-se % Aumentará % Expectativa para abrangência geográfica Expectativa para abrangência geográfica por modal (%) 5,8% Reduzirá 66,1% Mantém-se 27,1% Aumentará 1,0% 4 67,0 58,5 35,8 4 26,0 6,1 3,8 0,9 1,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para instalações físicas Expectativa para instalações físicas - Por modal (%) 3,9% Reduzirá 73,4% Mantém-se 22,1% Aumentará 0,6% 4 73,4 73,6 21,8 24,5 4,1 1,9 0,7 Reduzirá Mantém-se Aumentará 31

33 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS EM 2013 E 2014 APESAR DA EXPECTATIVA DE BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO, A MAIORIA DOS TRANSPORTADORES DEVE ADQUIRIR VEÍCULOS ESTE ANO 2013 foi um ano de muitas compras para o setor de transporte: 60,6% das empresas fizeram aquisição de veículos/ embarcações. Destaque para o fato de que todas as concessionárias de ferrovias declararam ter feito investimento em material rodante no ano passado. 56,8% das empresas respondentes pretendem realizar compra de veículos em Com os planos de investimentos já definidos, 80% das concessionárias ferroviárias devem adquirir vagões e locomotivas e 54,7% das Empresas Brasileiras de Navegação EBN encomendarão novas embarcações. Para viabilizar tais investimentos em suas frotas, os empresários do rodoviário (37,7%) pretendem utilizar o Leasing (incluindo o Finame Leasing do BNDES), outros 23,8%, o Programa de Sustentação do Investimento PSI do BNDES e apenas 2,3% tem a intenção de utilizar o Procaminhoneiro, também do BNDES. As EBNs pretendem utilizar os recursos do Finame BNDES (44,8%), adquirir embarcações com recursos próprios (24,1%) ou solicitar o financiamento com recursos do Fundo da Marinha Mercante FMM (17,2%). Já as ferrovias devem utilizar pagamentos à vista (50%) e financiamentos pelo Programa de Sustentação do Investimento PSI (5%). Atenta-se para uma pequena redução na participação do PSI no financiamento de veículos, quando comparamos as formas de pagamento utilizados em 2013 e as previstas para Um dos fatores que justificaria o fato é a modificação da taxa de juros praticada pelo BNDES. Como apresentado anteriormente nesta Sondagem, a instituição elevou a taxa de 4,0% a.a. para 6,0% a.a., o que afetou o planejamento das empresas de transporte. Apesar de não ter a intenção de expandir as frotas, os empresários do setor de transporte têm, em seus planejamentos para 2014, o objetivo de aquisição de veículos, embarcações e material rodante. O cenário indica, então, um movimento gradual em direção à renovação da frota do setor. Quando questionados sobre o tema, 63,0% dos transportadores entrevistados afirmaram ter interesse em renovar sua frota. O resultado revela a preocupação do empresário do setor em manter seus veículos modernos de forma a oferecer um serviço de melhor qualidade e reduzir seus custos de manutenção. 32

34 Adquiriu veículos em 2013? Adquiriu veículos em 2013? - Por modal (%) 60,6% Sim 38,2% Não 1,2% 4 61,8 47,2 36,9 52,8 1,3 Sim Não Pretende adquirir veículos em 2014? Pretende adquirir veículos em 2014? - Por modal (%) 56,8% Sim 40,1% Não 3,1% 4 56,8 54,7 39,9 43,4 3,3 1,9 Sim Não Tem interesse em renovar sua frota? Tem interesse em renovar sua frota? - Por modal (%) 63,0% Sim 35,8% Não 1,2% 4 62,2 67,9 36,5 32,1 1,30 Sim Não 33

35 FORMA COMO PRETENDE ADQUIRIR VEÍCULO EM Leasing (incluindo Finame Leasing) 35,7 37,7 PSI (BNDES) 29,0 23,8 Financiamento com banco privado 19,1 19,6 À vista 3,5 3,8 Consórcio 2,5 3,5 Outras formas de fnanciamento 2,1 0,8 Procaminhoneiro 1,4 2,3 6,7 8,5 Total À vista 32,0 24,1 Financiamento via FINAME - BNDES 28,0 44,8 Financiamento por banco privado 16,0 10,3 Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante 12,0 17,2 Outros financiamentos via BNDES 4,0 Outras formas de financiamento 4,0 3,4 4,0 Total À vista 4 5 PSI (BNDES) 4 5 Consórcio Total 34

36 MÃO DE OBRA ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA PREJUDICA DESENVOLVIMENTO DO SETOR 85,9% dos empresários entrevistados pela Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 revelaram que têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada para atuar em suas empresas. O problema é comum aos três modais pesquisados e acomete diversas áreas das empresas. Os entrevistados apontaram os principais fatos que ocasionam essa situação 12. Para os transportadores rodoviários, a principal causa da dificuldade em contratar funcionários é a escassez de profissionais qualificados no setor (71,5%). Além disso, a falta de experiência (19,4%) e o elevado custo da mão de obra (17,9%) comprometem as contratações do setor. Para os empresários do modal aquaviário, a baixa oferta de profissionais qualificados (45,2%) e a falta de escolas destinadas à qualificação de profissionais (35,7%) são os dois maiores entraves que limitam a contratação de tripulação e equipe de apoio. São os mesmos problemas enfrentados pelas concessionárias ferroviárias: falta de cursos de qualificação (%) e escassez de mão de obra (4%). Na oportunidade, os empresários revelaram os segmentos que apresentam maior carência de profissionais: motoristas de caminhão, oficiais 13 para as embarcações e maquinistas. Existe dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada? 85,9% Sim 14,1% Não Existe dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada? - Por modal (%) 4 86,5 79,2 Sim 13,5 20,8 Não 12 - Para esta questão, o entrevistado pode identificar mais de uma causa Existem apenas duas escolas de formação de oficiais da Marinha no Brasil: o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaga) no Pará. Estas são responsáveis pela formação de pessoal qualificado para atuar tanto na navegação interior e marítima, quanto nas operações do pré-sal. 35

37 PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DO SETOR Escassez de profissionais qualificados / formados no mercado Profissionais com pouco tempo de experiência na atividade Elevado custo de mão de obra qualificada Falta de cursos e treinamentos direcionados ao setor (%) (%) (%) 71,5 45, , ,9 14, ,9 35,7 60 Elevados encargos sociais 16,7 9,5 20 Concorrência com outras empresas 9,3 9,5 0 Outros ,3 0 0 Nota: para esta questão o entrevistado pode apontar mais de uma alternativa CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS (%) Motoristas de caminhão / carreta 53,7 Motoristas de ônibus rodoviário e urbano 19,2 Profissionais de logística 8,7 Condutores de Veículos de Transportes de Produtos Perigosos - MOPP 7,2 Gerentes operacionais 4,4 Mecânico / manutenção 3,1 Operador de empilhadeira 0,9 Outros 1,3 1,5 Total 100 (%) Oficiais 52,8 Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM) 24,5 Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC) 7,5 1,9 Outros 13,3 Total 100 (%) Maquinista 40 Mecânico de manutenção ferroviária 40 Mantenedor de via permanente 20 Total

38 CONCLUSÃO A, realizada com 516 transportadores, evidenciou que o empresário está menos otimista do que em anos anteriores e mais receoso quanto a capacidade de o Governo Federal gerenciar a economia. Para a maioria dos entrevistados (70,9%), o crescimento da economia não será superior à taxa de crescimento do PIB, de 2,3%, registrada em Além disso, a expectativa é de elevação da inflação, da taxa de juros e da carga tributária. O baixo investimento em infraestrutura de transporte também preocupa os entrevistados e é apontado, em todos os modais, como uma das ações urgentes a ser tomadas pelo governo. A expectativa de ampliação do montante investido, em 2014, é baixa e 49,7% dos entrevistados esperam por manutenção na qualidade da infraestrutura disponível. A falta de planejamento das ações é, segundo os empresários, o principal motivo para que os investimentos previstos não sejam realizados. Nesse ponto, é relevante considerar que o Estado é o responsável por disponibilizar, direta ou indiretamente, a necessária infraestrutura de transporte. Entretanto, não só a quantidade de rodovias, portos, terminais e ferrovias deve ser observada pelo gestor público, mas, principalmente, sua qualidade. Isso porque segurança, eficiência e rentabilidade do transporte dependem das condições das vias disponibilizadas no país. Diante disso e cientes das dificuldades enfrentadas pelo governo para a realização dos investimentos, 80,2% dos transportadores apoiam a participação da iniciativa privada no provimento de infraestrutura por considerar esta uma forma eficiente de viabilizar os investimentos necessários de forma mais célere. Um bom exemplo disso pode ser dado pelos transportadores rodoviários entrevistados que revelaram que menos de 1% dos que atualmente utilizam as rodovias recém concessionadas buscarão rotas alternativas de menor custo. Ainda sobre a participação da iniciativa privada no setor de infraestrutura de transporte, as concessionárias alertam sobre os riscos do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias. Segundo % dos atuais transportadores ferroviários, o novo modelo ferroviário será menos eficiente que o atual e, para eles, o principal problema é a falta de garantia de manutenção da possibilidade de compra da capacidade pelo governo no logo prazo. O setor ainda denuncia que os recursos pagos ao governo pelo arrendamento não estão sendo investidos no aprimoramento da malha ferroviária nacional. Ante a esse cenário esperado de reduzido crescimento econômico, alta inflação, elevada taxa de juros e baixo investimento em infraestrutura, apenas 43,2% dos transportadores têm esperança de ter sua receita bruta aumentada em Reflexo da provável tímida produção, 39,3% dos transportadores esperam por um aumento no número de viagens realizadas por seus veículos e apenas 33,3% planejam contratar novos funcionários. Com isso, o empresário está mais cauteloso no que se refere aos seus investimentos e a expectativa é de manutenção: da frota, de sua área de atuação e de suas instalações físicas. 37

39 Aparentemente, a inflação sobre os insumos é o principal temor dos transportadores. Para 85,1% deles haverá elevação do preço do diesel em Apesar de o combustível ter registrado inflação de 15,6% em 2013, ou seja, 9,7 pontos percentuais superior à taxa de inflação geral medida pelo IPCA, o preço continua defasado em relação ao mercado internacional, o que respalda a previsão dos empresários. Os óleos lubrificantes também têm expectativa de alta no preço para 84,8% dos empresários e 86,4% dos transportadores rodoviários acreditam na elevação do preço dos pneus. Um outro tipo de insumo, o capital humano, também é entrave ao desenvolvimento do transporte. 85,9% dos empresários têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada para atuar em diversos segmentos do setor. Esse problema é um fator que limita a expansão e compromete o desenvolvimento do serviço de transporte. Para solucionar o fato, ampliar o número de centros de qualificação é necessário dado que, para os empresários, escassez de profissionais capacitados no mercado, falta de instituições formadoras e falta de experiência são as grandes causas desse obstáculo. Diante dos dados apresentados, é possível constatar que o setor de transporte prevê um ano de dificuldades no que se refere à economia. O resultado revela ainda a necessidade de se enfrentar uma série de problemas para viabilizar o crescimento econômico tais como: solucionar os entraves do transporte com destaque para o baixo investimento em infraestrutura de transporte e o ineficiente planejamento do sistema logístico; e equacionar a elevada carga tributária e o excesso de burocracia nas operações. Além disso, ações que incentivam a qualificação da população em idade economicamente ativa devem ser prioridade do governo. Este levantamento é parte das ações da CNT em busca do desenvolvimento do setor de transporte e subsídio ao crescimento econômico brasileiro. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Fase 1, em sua quinta edição, reafirma o compromisso desta confederação de apoiar a dinamização e o fortalecimento do transporte no país. 38

40 APÊNDICE 39

41 APÊNDICE 1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS PORTE DAS EMPRESAS GERAL Frequência (%) (%) (n=436) (%) (n=52) (%) (n=5) 1 a 49 empregados ,6 35, a 99 empregados 51 9,8 9, a 499 empregados ,1 27,3 35,1 20 Mais de 500 empregados 88 16,9 16, Nenhum 3 0,6 0,7 0 0 NS/NR 3 0,6 0,4 1,8 0 Total

42 APÊNDICE 2 COMPARATIVO ENTRE AS FASES DA SONDAGEM EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR Expectativa para o crescimento do PIB (%) 4 8,7 51,1 45,7 25,8 29,8 32,2 41,9 40,6 41,1 37,7 42,9 30,3 26,6 10,9 13,3 8,0 3,3 4,3 3,3 2,5 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para a taxa de inflação (%) 4 72,2 62,6 63,2 5 41,9 38,9 38,4 30,1 28,3 15,9 20,1 8,9 5,0 6,1 7,2 3,8 2,2 2,3 1,6 1,3 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Impacto da inflação na atividade (%) 4 49,9 56,0 49,8 50,2 52,2 39,8 41,1 44,3 38,7 38,4 8,3 11,0 4,4 5,0 4,1 1,7 2,2 0,8 1,2 0,8 Elevado Moderado Baixo Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 41

43 Expectativa para carga tributária (%) 4 51,2 40,1 43,3 46,7 42,4 44,8 46,2 52,1 35,0 41,1 5,9 8,9 17,3 9,8 6,0 2,8 1,1 2,9 1,6 0,8 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Impacto da carga tributária na atividade (%) 4 87,2 87,8 83,5 81,2 74,6 10,7 11,1 13,8 17,0 14,7 9,9 1,4 2,5 1,0 0,7 1,1 0,2 0,8 0,8 Elevado Moderado Baixo Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para a taxa de juros (%) 4 66,0 70,7 44,4 50,3 32,5 33,3 34,9 29,8 30,1 25,8 22,5 16,9 5,9 5,6 2,8 2,2 2,7 2,3 1,2 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Impacto da taxa de juros na atividade (%) 4 64,7 54,4 60,3 55,2 49,6 35,6 38,1 32,0 32,0 25,3 8,7 8,9 11,7 11,2 5,9 1,4 1,1 0,6 1,8 1,6 Elevado Moderado Baixo Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 42

44 Expectativa para taxa de câmbio (%) 4 55,9 39,7 45,8 27,9 10,7 5,5 9,1 5,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará Impacto da taxa de câmbio na atividade (%) 4 37,5 33,6 38,6 27,7 23,6 18,4 10,5 10,1 Elevado Moderado Baixo A taxa de câmbio tem impacto na economia? (%) 76,5 80,6 4 18,0 13,2 5,5 6,2 Sim Não Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? (%) 71,3 78,9 4 26,0 20,1 2,7 1,0 Política econômica Reflexos das crises 43

45 Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? (%) 4 47,3 42,8 47,8 52,3 4,3 4,7 0,6 0,2 Elevado Moderado Baixo Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? (%) 4 41,1 43,6 30,3 3 Sim, com impacto moderado Não 18,0 13,8 Sim, com impacto elevado 9,6 12,0 Sim, com impacto baixo 1,0 0,6 Expectativa para investimento total no país (%) 4 10,4 39,1 42,2 41,0 49,6 41,3 45,3 48,3 33,9 25,6 27,8 23,2 26,0 24,4 7,8 5,2 4,4 2,9 1,2 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para investimento em infraestrutura geral (%) 4 54,6 43,4 45,7 42,3 46,7 15,9 22,2 19,9 27,5 33,6 33,8 32,2 33,6 29,8 9,3 3,8 2,2 2,3 0,8 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 44

46 Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte (%) 4 53,8 38,1 42,2 46,6 47,9 40,1 34,4 18,3 23,3 31,1 30,9 28,3 20,9 23,4 9,9 3,5 3,3 1,9 1,6 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte (%) 4 9,7 56,5 37,4 38,9 43,0 45,5 46,7 42,2 38,7 44,0 32,8 14,4 15,4 6,6 9,5 6,2 4,4 4,1 2,9 1,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias (%) 4 24,9 28,9 35,3 43,3 48,6 49,7 40,6 38,8 38,8 30,5 26,7 19,4 21,7 20,5 27,6 1,0 1,1 1,2 0,4 1,0 Piorar Manter-se Melhorar Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte (%) 4 78,7 80,2 71,7 25,4 19,4 18,2 1,9 2,9 1,6 Aprova Desaprova Fase 1 (2013) 45

47 Expectativa para receita bruta (%) 4 11,8 62,7 57,8 41,1 28,4 33,3 4 40,1 43,0 43,2 29,7 6,6 16,0 24,4 15,3 2,1 1,1 1,0 1,0 1,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para número de viagens (%) 4 14,5 57,8 55,7 44,4 38,3 41,7 39,6 39,3 14,4 21,7 27,0 3 28,7 24,4 18,2 0,7 1,1 1,2 0,4 0,8 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados (%) 4 13,8 59,8 54,0 38,9 10,9 17,8 26,6 31,1 37,9 41,5 43,1 41,6 28,3 27,8 15,9 5,5 2,2 1,0 1,2 1,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para contratação formal (%) 4 16,6 55,5 52,5 52,6 46,7 38,8 4 42,6 31,1 33,2 33,3 21,1 6,6 10,7 12,2 2,1 1,1 0,8 0,6 2,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 46

48 Expectativa para o preço do diesel/ bunker (%) 4 32,2 60,2 84,4 87,5 79,3 85,1 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 6,2 14,4 18,2 11,5 11,2 0,8 2,3 2,1 1,4 1,1 0,2 0,2 1,6 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para o preço de lubrificantes (%) 4 5,9 85,6 88,5 79,0 84,8 68,5 24,6 13,3 18,2 9,9 12,8 1,0 1,8 1,2 1,0 1,1 0,6 1,0 1,2 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para o preço de pneus (%) 4 5,9 89,6 73,4 77,8 86,4 80,9 20,1 21,1 17,0 9,3 10,7 0,9 1,4 2,0 0,7 1,1 0,2 0,7 0,9 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para o preço de taxas portuárias (%) 4 45,3 39,6 44,2 30,8 23,1 11,3 1,9 3,8 Reduzirá Mantém-se Aumentará 47

49 Expectativa para o preço de praticagem (%) 4 44,2 47,2 42,3 33,9 15,1 5,8 3,8 7,7 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para tamanho da frota (%) 4 9,7 61,1 65,0 60,1 52,1 44,6 42,7 44,6 28,3 28,8 17,8 5,0 5,9 10,7 1,0 1,1 0,2 0,8 0,4 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) Expectativa para abrangência geográfica (%) 62,3 64,4 63,9 75,2 66,1 Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 4 4,8 31,1 32,0 14,4 17,8 22,3 27,1 3,3 2,3 5,8 1,7 3,3 0,8 0,2 1,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Expectativa para instalações físicas (%) 4 4,2 75,6 77,6 73,4 60,9 61,3 33,2 36,7 19,3 22,1 11,1 11,1 1,6 2,3 3,9 1,7 2,2 0,4 0,8 0,6 Reduzirá Mantém-se Aumentará Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 48

50 Adquiriu veículos no ano/período anterior? (%) 4 32,2 69,3 54,3 60,6 65,6 30,3 45,3 38,2 Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 2,2 0,4 0,4 1,2 Sim Não Pretende adquirir veículos neste ano? (%) 4 66,8 32,2 68,2 56,8 55,6 61,1 35,2 40,1 29,1 20,4 12,8 12,2 2,7 3,7 3,1 Sim Não Fase 1 (2012) Fase 2 (2012) Fase 1 (2013) 49

51

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