Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura"

Transcrição

1 Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão Aula 7

2 1 Introdução Uma treliça é uma estrutura composta por barras rígidas que se unem em nós, formando unidades triangulares, tal como se ilustra na Figura 1. Figura 1: Treliça composta por elementos triangulares iguais. Para o desenho de uma treliça, vamos considerar, como base de trabalho, três sequências arbitrárias de pontos em que cada ponto define um nó da treliça. A partir destas três sequências podemos criar as ligações que é necessário estabelecer entre cada par de nós. A Figura 3 apresenta o esquema de ligação a partir de três sequências de pontos (a 0, a 1, a 2 ), (b 0, b 1 ) e (c 0, c 1, c 2 ). Note-se que a sequência de topo estabelecida pelos pontos b i da sequência intermédia tem sempre menos um elemento que as sequências a i e c i. b a 0 b 0 a 1 1 a 2 c 0 c 1 c 2 Figura 2: Esquema de ligação de barras de uma treliça em space frame. Para a construção da treliça precisamos de encontrar um processo que, a partir das listas de pontos a i, b i e c i, não só crie os nós correspondentes aos vários pontos, como os interligue da forma correcta. Podemos começar a idealizar a função que constrói a treliça completa a partir das listas de pontos as, bs e cs: (define (trelica as bs cs) (nos-trelica as) (nos-trelica bs) (nos-trelica cs)...) Comecemos por tratar da criação dos nós: 1

3 (define (nos-trelica ps) (if (null? ps) #t (begin (no-trelica (car ps)) (nos-trelica (cdr ps))))) A função no-trelica (notemos o singular, por oposição ao plural empregue na função nos-trelica) recebe as coordenadas de um ponto e é responsável por criar o modelo tridimensional que representa o nó da treliça centrado nesse ponto. De seguida, vamos tratar de estabelecer as barras entre os nós. Da análise da Figura 3 ficamos a saber que temos uma ligação entre cada a i e cada c i, outra entre a i e b i, outra entre c i e b i, outra entre b i e a i+1, outra entre b i e c i+1, outra entre a i e a i+1, outra entre b i e b i+1 e, finalmente, outra entre c i e c i+1. Admitindo que a função barra-trelica cria o modelo tridimensional dessa barra (por exemplo, um cilindro, ou uma barra prismática), podemos começar por definir uma função denominada barras-trelica (notemos o plural) que, dadas duas listas de pontos ps e qs, cria barras de ligação ao longo dos sucessivos pares de pontos. Para criar uma barra, a função necessita de um elemento dos ps e outro dos qs, o que implica que a função deve terminar assim que uma destas listas estiver vazia. A definição fica então: (define (barras-trelica ps qs) (if (or (null? ps) (null? qs)) #t (begin (barra-trelica (car ps) (car qs)) (barras-trelica (cdr ps) (cdr qs))))) Para interligar cada nó a i ao correspondente nó c i, apenas temos de avaliar (barras-trelica as cs). O mesmo poderemos dizer para interligar cada nó b i ao nó a i correspondente e para interligar cada b i a cada c i. Assim, temos: (define (trelica as bs cs) (nos-trelica as) (nos-trelica bs) (nos-trelica cs) (barras-trelica as cs) (barras-trelica bs as) (barras-trelica bs cs)...) Para ligar os nós b i aos nós a i+1 podemos simplesmente subtrair o pri- 2

4 meiro nó da lista as e estabelecer a ligação como anteriormente. O mesmo podemos fazer para ligar cada b i a cada c i+1. Finalmente, para ligar cada a i a cada a i+1 podemos usar a mesma ideia mas aplicando-a apenas à lista as. O mesmo podemos fazer para a lista cs. A função completa fica, então: (define (trelica as bs cs) (nos-trelica as) (nos-trelica bs) (nos-trelica cs) (barras-trelica as cs) (barras-trelica bs as) (barras-trelica bs cs) (barras-trelica bs (cdr as)) (barras-trelica bs (cdr cs)) (barras-trelica (cdr as) as) (barras-trelica (cdr cs) cs) (barras-trelica (cdr bs) bs)) As funções anteriores constroem treliças com base nas funções elementares no-trelica e barra-trelica. Embora o seu significado seja óbvio, ainda não definimos estas funções e existem várias possibilidades. Numa primeira abordagem, vamos considerar que cada nó da treliça será constituído por uma esfera onde se irão unir as barras, barras essas que serão definidas por cilindros. O raio das esferas e da base dos cilindros será determinado por uma variável global, para que possamos facilmente alterar o seu valor. Assim, temos: (define raio-no-trelica 0.1) (define (no-trelica p) (sphere p raio-no-trelica)) (define raio-barra-trelica 0.03) (define (barra-trelica p0 p1) (cylinder p0 raio-barra-trelica p1)) A Figura 3 mostra uma treliça desenhada a partir da expressão: (trelica (list (xyz 0-1 0) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz 7-1 0)) (list (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz )) (list (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ) (xyz ))) 3

5 Figura 3: Treliça construída a partir de pontos especificados arbitrariamente. 2 Exercícios Exercicio 2.1 Defina uma função denominada trelica-recta capaz de construir qualquer uma das treliças que se apresentam na imagem seguinte. Para simplificar, considere que as treliças se desenvolvem segundo o eixo X. A função trelica-recta deverá receber o ponto inicial da treliça, a altura e largura da treliça e o número de nós das fileiras laterais. Com esses valores, a função deverá produzir três listas de coordenadas que passará como argumentos à função trelica. Como exemplo, considere que as três treliças apresentadas na imagem anterior foram o resultado da avaliação das expressões: (trelica-recta (xyz 0 0 0) ) (trelica-recta (xyz 0 5 0) ) (trelica-recta (xyz ) ) Sugestão: comece por definir a função coordenadas-linha que, dado um ponto inicial p, um afastamento l entre pontos e um número n de pontos, devolve uma lista com as coordenadas dos n pontos dispostos ao longo do eixo X. 4

6 Exercicio 2.2 O custo total de uma treliça é muito dependente do número de diferentes comprimentos que as barras podem ter: quanto menor for esse número, maiores economias de escala se conseguem obter e, consequentemente, mais económica fica a treliça. O caso ideal é aquele em que existe um único comprimento igual para todas as barras. Atendendo ao seguinte esquema, determine a altura h da treliça em função da largura l do módulo de modo a que todas as barras tenham o mesmo comprimento. b i l h a i c i a i+1 l c i+1 l Defina ainda a função trelica-modulo que constrói uma treliça com barras todas do mesmo comprimento, orientada segundo o eixo X. A função deverá receber o ponto inicial da treliça, a largura da treliça e o número de nós das fileiras laterais. Exercicio 2.3 Considere o desenho de uma treliça plana, tal como se apresenta na seguinte figura: b 0 b 1... b n 1 a 0 a 1... a n 1 a n Defina uma função trelica-plana que recebe, como parâmetros, duas listas de pontos correspondentes aos pontos desde a 0 até a n e desde b 0 até b n 1 e que cria os nós nesses pontos e as barras que os unem. Considere, como pré-definidas, as funções nos-trelica, que recebe uma lista de pontos como argumento e barras-trelica que recebe duas listas de pontos como argumentos. Teste a função com a seguinte expressão: (trelica-plana (coordenadas-linha (xyz 0 0 0) ) (coordenadas-linha (xyz 1 0 1) )) Exercicio 2.4 Considere o desenho da treliça especial apresentada na seguinte figura: 5

7 c 0 a 0 a 1 c 1 c n b 0 a n b n 1 Defina uma função trelica-especial que recebe, como parâmetros, três listas de pontos correspondentes aos pontos desde a 0 até a n, desde b 0 até b n 1 e desde c 0 até c n e que cria os nós nesses pontos e as barras que os unem. Considere, como pré-definidas, as funções nos-trelica que recebe uma lista de ponto como argumento e barras-trelica que recebe duas listas de pontos como argumentos. Exercicio 2.5 Defina uma função denominada trelica-especial-recta capaz de construir a trelica especial descrita no exercício anterior admitindo que as treliças se desenvolvem segundo o eixo X. A função trelica-especial-recta deverá receber o ponto inicial da treliça, a altura e largura da treliça e o número de nós das fileiras laterais. Com esses valores, a função deverá produzir três listas de coordenadas que passará como argumentos à função trelica-especial. 6

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão Aula 5 1 Introdução Uma treliça é uma estrutura composta por barras rígidas que se unem em nós, formando unidades triangulares,

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão 7 de Novembro de 2008 Figura 1: Treliça composta por elementos triangulares iguais. b a 0 b 0 a 1 1 a 2 c 0 c 1 c 2 Figura

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão 18 de Dezembro de 2012 1 Processamento do Superfícies Por convenção, representámos as coordenadas de uma superfície como

Leia mais

Programação e Computação para Arquitectura 2015/2016

Programação e Computação para Arquitectura 2015/2016 Instituto Superior Técnico Programação e Computação para Arquitectura 2015/2016 Segundo Teste 12/01/2016 Nome: Número: Escreva o seu número em todas as folhas da prova. O tamanho das respostas deve ser

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão Aula 5 1 Introdução Um Tholos é um edifício composto por uma base circular e por um conjunto de colunas dispostas de forma

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão 8 de Novembro de 2008 1 Modelação em AutoCad 1.1 Introdução A sinusóide é uma curva muito utilizada em arquitectura moderna.

Leia mais

Programação e Computação para Arquitectura 2012/2013

Programação e Computação para Arquitectura 2012/2013 Instituto Superior Técnico Programação e Computação para Arquitectura 202/203 Segundo Teste/Primeiro Exame /0/203 Nome: Número: Escreva o seu número em todas as folhas da prova. O tamanho das respostas

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão 23 de Outubro de 2012 1 Introdução Considere uma cidade organizada em termos de quarteirões. Para simplificar, vamos assumir

Leia mais

Programação e Computação para Arquitectura 2010/2011

Programação e Computação para Arquitectura 2010/2011 Instituto Superior Técnico Programação e Computação para Arquitectura 2010/2011 Segundo Teste/Primeiro Eame 10/01/2011 Nome: Número: Escreva o seu número em todas as folhas da prova. O tamanho das respostas

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão Aula 7 1 Introdução A sinusóide é uma curva muito utilizada em arquitectura moderna. Por exemplo, o Kunst- und Ausstellungshalle,

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão 9 de Outubro de 2008 1 Introdução Considere uma cidade organizada em termos de quarteirões. Para simplificar, vamos assumir

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão Aula 4 1 Introdução Considere uma cidade organizada em termos de quarteirões. Para simplificar, vamos assumir que cada quarteirão

Leia mais

Programação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Programação para Arquitectura. António Menezes Leitão Programação para Arquitectura António Menezes Leitão Setembro 2012 Conteúdo 1 Listas 2 1.1 Pares................................ 4 1.2 Representação Gráfica de Pares................. 5 1.3 Tipos Recursivos.........................

Leia mais

Prof. Marcelo França

Prof. Marcelo França Prof. Marcelo França VETOR POSIÇÃO ( ). No capítulo precedente, estudamos as propriedades e as operações envolvendo vetores. Temos, agora, plenas condições de iniciar o estudo dos movimentos no plano

Leia mais

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão

Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura. António Menezes Leitão Exercícios de Programação e Computação para Arquitectura António Menezes Leitão 29 de Outubro de 2013 1 Introdução Considere uma cidade organizada em termos de quarteirões. Para simpificar, vamos assumir

Leia mais

Grupo 1 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP

Grupo 1 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP Grupo 1 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de 2012 Questões de geometria das provas da OBMEP http://www.obmep.org.br/provas.htm 1. Área: conceito e áreas do quadrado

Leia mais

1.1- Vamos começar com a planta baixa, na escala 1:20. Obs: passe a planta, com as medidas indicadas em uma folha separada, na escala 1:20.

1.1- Vamos começar com a planta baixa, na escala 1:20. Obs: passe a planta, com as medidas indicadas em uma folha separada, na escala 1:20. 1 PONTO DE FUGA 1.1- Vamos começar com a planta baixa, na escala 1:20. Obs: passe a planta, com as medidas indicadas em uma folha separada, na escala 1:20. 30 1.2- Coloque essa planta na parte de cima

Leia mais

Modelação Geométrica e Visualização de Edifícios 2007/2008

Modelação Geométrica e Visualização de Edifícios 2007/2008 Instituto Superior Técnico Modelação Geométrica e Visualização de Edifícios 2007/2008 Segundo Teste/Primeiro Exame 3/07/2008 Nome: Número: Escreva o seu número em todas as folhas da prova. O tamanho das

Leia mais

Introdução à Programação com AutoLisp. António Menezes Leitão

Introdução à Programação com AutoLisp. António Menezes Leitão Introdução à Programação com AutoLisp António Menezes Leitão Fevereiro 2007 Conteúdo 1 Listas de Coordenadas 2 1.1 Polígonos................................ 2 1.1.1 Estrelas Regulares......................

Leia mais

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b). 9 ESTADO PLANO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES As tensões e deformações em um ponto, no interior de um corpo no espaço tridimensional referenciado por um sistema cartesiano de coordenadas, consistem de três componentes

Leia mais

EXAME DE GEOMETRIA DESCRITIVA A - Código 708 / ª Fase EXERCÍCIO 1

EXAME DE GEOMETRIA DESCRITIVA A - Código 708 / ª Fase EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 1 Determine as projecções do ponto I, resultante da intersecção da recta r com o plano r. - a recta r contém o ponto T, do eixo x, com zero de abcissa; - a projecção horizontal da recta r define

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Geometria Espacial 2 - Volumes e Áreas de Prismas e Pirâmides. Volumes de Sólidos Semelhantes. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo de Geometria Espacial 2 - Volumes e Áreas de Prismas e Pirâmides. Volumes de Sólidos Semelhantes. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo de Geometria Espacial - Volumes e Áreas de Prismas e Pirâmides Volumes de Sólidos Semelhantes Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Funções e Gráficos Generalidades. Funções polinomiais. Função módulo.

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Funções e Gráficos Generalidades. Funções polinomiais. Função módulo. Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Funções e Gráficos Generalidades. Funções polinomiais. Função módulo. Trabalho de casa nº 14 1. Um cilindro como o da figura tem 10 cm de

Leia mais

Escola Secundária com 3ºCEB de Lousada Ficha de Trabalho de Matemática do 9º ano 2011 Assunto: Preparação para o Exame Nacional

Escola Secundária com 3ºCEB de Lousada Ficha de Trabalho de Matemática do 9º ano 2011 Assunto: Preparação para o Exame Nacional Escola Secundária com 3ºCEB de Lousada Ficha de Trabalho de Matemática do 9º ano 011 Assunto: Preparação para o Exame Nacional 1. Copia o triângulo [ ABC ] para o teu caderno. Desenha o triângulo [ A '

Leia mais

USANDO UM MÉTODO INDUTIVO PARA RESOLVER PROBLEMAS. Bruno Maffeo Departamento de Informática PUC-Rio

USANDO UM MÉTODO INDUTIVO PARA RESOLVER PROBLEMAS. Bruno Maffeo Departamento de Informática PUC-Rio USANDO UM MÉTODO INDUTIVO PARA RESOLVER PROBLEMAS Bruno Maffeo Departamento de Informática PUC-Rio MÉTODO INDUTIVO O método indutivo para resolver problemas aqui empregado inspira-se na formulação mais

Leia mais

Desenho Técnico. Aula 5 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo. Cotagem e Escalas

Desenho Técnico. Aula 5 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo. Cotagem e Escalas Desenho Técnico CP41F Cotagem e Escalas Aula 5 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Engenharia de Computação 3º Período 2016.1 1/13 Cotagem em desenho técnico

Leia mais

Pedro Vasconcelos DCC/FCUP. Programação Funcional 5 a Aula Definições recursivas

Pedro Vasconcelos DCC/FCUP. Programação Funcional 5 a Aula Definições recursivas Programação Funcional 5 a Aula Definições recursivas Pedro Vasconcelos DCC/FCUP 2014 Definições usando outras funções Podemos definir funções usando outras previamente definidas (e.g. do prelúdio-padrão).

Leia mais

Orientações Iniciais.

Orientações Iniciais. Criação e Modelação 3d de Frasco de Perfume. Projeto Integrado de Embalagem Desenho Técnico II AutoCAD. Prof. Sergio Casa Nova Orientações Iniciais. Este passo a passo, foi pensado para dar apoio ao projeto

Leia mais

Ficha de apoio de Matemática B

Ficha de apoio de Matemática B AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA ANTÓNIO ALEIXO ESCOLA SECUNDÁRIA POETA ANTÓNIO ALEIXO Ficha de apoio de Matemática B 10 º Ano 1. Esboça a secção produzida no sólido pelo plano PQR e classifica-a. Nota: O

Leia mais

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Física III-A - 2018/1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Prof. Marcos Menezes 1. Considere mais uma vez o modelo clássico para o átomo de Hidrogênio discutido anteriormente. Supondo que podemos considerar

Leia mais

Um alfabeto é um conjunto de símbolos indivisíveis de qualquer natureza. Um alfabeto é geralmente denotado pela letra grega Σ.

Um alfabeto é um conjunto de símbolos indivisíveis de qualquer natureza. Um alfabeto é geralmente denotado pela letra grega Σ. Linguagens O conceito de linguagem engloba uma variedade de categorias distintas de linguagens: linguagens naturais, linguagens de programação, linguagens matemáticas, etc. Uma definição geral de linguagem

Leia mais

UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE DESIGN E EXPRESSÃO GRÁFICA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 1 JÉFERSON DOUGLAS DE FAVERI

UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE DESIGN E EXPRESSÃO GRÁFICA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 1 JÉFERSON DOUGLAS DE FAVERI UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE DESIGN E EXPRESSÃO GRÁFICA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 1 JÉFERSON DOUGLAS DE FAVERI TUTORIAL RHINOCEROS joystick Playstation 2 Semstre 1-2011 Desenhando

Leia mais

GDC I AULA TEÓRICA 07

GDC I AULA TEÓRICA 07 GDC I AULA TEÓRICA 07 Perspectiva linear de quadro plano: - Determinação de pontos de fuga de direcções de figuras planas contidas em orientações (dadas) ortogonais e oblíquas ao quadro. - O rebatimento

Leia mais

Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart (2017/2)

Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart (2017/2) Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart (2017/2) Prof. Marcos Menezes 1. Considere novamente o modelo clássico para o átomo de Hidrogênio discutido nas últimas listas. Supondo que podemos considerar que

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 Nesta aula você aprenderá um método de representar objetos e figuras em perspectiva utilizando uma figura simples como guia, o cubo. O objetivo deste método é facilitar a aplicação da perspectiva em

Leia mais

PLANTA BAIXA AULA 02 (parte I) Introdução ao Desenho Técnico (continuação) Escalas

PLANTA BAIXA AULA 02 (parte I) Introdução ao Desenho Técnico (continuação) Escalas PLANTA BAIXA AULA 02 (parte I) Introdução ao Desenho Técnico (continuação) Escalas 1 Escalas escala medida _ no _ desenho medida _ real _ ou _ verdadeira _ grandeza D VG Escala de ampliação Objeto real

Leia mais

Cinemática em 2D e 3D

Cinemática em 2D e 3D Cinemática em 2D e 3D o vetores posição, velocidade e aceleração o movimento com aceleração constante, movimento de projéteis o Cinemática rotacional, movimento circular uniforme Movimento 2D e 3D Localizar

Leia mais

Marquitetura e engenharia

Marquitetura e engenharia obra ficha técnica Obra: Passarela sobre o Rio Piracicaba Local: Piracicaba/São Paulo Data: Inaugurada em dezembro de 1992 Descrição: passarela para pedestres pênsil com 75 m de vão, 4 m de largura, construída

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis. 10º Ano de Matemática A. Geometria no Plano e no Espaço I

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis. 10º Ano de Matemática A. Geometria no Plano e no Espaço I Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Geometria no Plano e no Espaço I Trabalho de casa nº 7 GRUPO I 1. Num certo prisma, cada uma das bases tem n vértices. Quantas faces e quantas

Leia mais

Programação e Computação para Arquitectura 2007/2008

Programação e Computação para Arquitectura 2007/2008 Instituto Superior Técnico Programação e Computação para Arquitectura 2007/2008 Segundo Teste/Primeiro Exame 09/0/2008 Nome: Número: Escreva o seu número em todas as folhas do teste. O tamanho das respostas

Leia mais

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 2. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 2. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 2 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto Nesta segunda parte, veremos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Tutorial para Modelagem Doomhammer Marcello de Freitas Perez Computação Gráfica I Design de Produto 2012/1 (Objeto retirado do personagem Thrall do jogo Warcraft

Leia mais

Autodesk 3ds Max - Primitivas

Autodesk 3ds Max - Primitivas Autodesk 3ds Max - Primitivas Primitivas O que são? Primitivas são geometrias (ou figuras geométricas) parametrizadas que o 3ds Max possui para que seu usuário possa criar modelos usando essas geometrias

Leia mais

UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Estrutura de Dados. AULA 5 Pilhas

UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Estrutura de Dados. AULA 5 Pilhas UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação Estrutura de Dados AULA Pilhas Estrutura de Dados A Estrutura de Dados Pilha Pilha é uma estrutura de dados usada em programação, que tem uma regra

Leia mais

Equação da circunferência e Geometria Espacial

Equação da circunferência e Geometria Espacial COLÉGIO PEDRO II CAMPUS REALENGO II LISTA DE APROFUNDAMENTO - ENEM MATEMÁTICA PROFESSOR: ANTÔNIO ANDRADE COORDENADOR: DIEGO VIUG Equação da circunferência e Geometria Espacial Questão 01 No plano cartesiano,

Leia mais

Classes. BCC Programação Orientada a Objectos(POO) Departamento de Computação - UFOP Baseado nos slides do Prof. Marco Antônio Carvalho

Classes. BCC Programação Orientada a Objectos(POO) Departamento de Computação - UFOP Baseado nos slides do Prof. Marco Antônio Carvalho Classes BCC 221 - Programação Orientada a Objectos(POO) Guillermo Cámara-Chávez Departamento de Computação - UFOP Baseado nos slides do Prof. Marco Antônio Carvalho Introdução I Estamos acostumados a criar

Leia mais

Cones, cilindros, esferas e festividades, qual a ligação?

Cones, cilindros, esferas e festividades, qual a ligação? Cones, cilindros, esferas e festividades, qual a ligação? Helena Sousa Melo hmelo@uac.pt Professora do Departamento de Matemática da Universidade dos Açores Publicado no jornal Correio dos Açores em 5

Leia mais

UARCA-E.U.A.C. Escola Universitária de Artes de Coimbra

UARCA-E.U.A.C. Escola Universitária de Artes de Coimbra GDI - Geometria Descritiva I Exercícios práticos para preparação da frequência de semestre. Objectivos: Estes exercício-tipo, pretendem por um lado apresentar uma minuta, uma definição de exercício-tipo

Leia mais

Exame ª fase 2ª Chamada (Código 408)

Exame ª fase 2ª Chamada (Código 408) Exame 2002 1ª fase 2ª Chamada (Código 408) Construa uma representação axonométrica oblíqua (clinogonal) de uma pirâmide quadrangular regular, em perspectiva cavaleira, de acordo com os dados abaixo apresentados.

Leia mais

Capítulo 4 Funções à Várias Variáveis

Capítulo 4 Funções à Várias Variáveis 1. Conceito Capítulo 4 Funções à Várias Variáveis Em muitas situações práticas, o valor de certa quantidade depende dos valores de duas ou mais variáveis. Então, é usual representar estas relações como

Leia mais

Integração Volume. Aula 07 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Integração Volume. Aula 07 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Integração Volume Aula 7 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Volume de um sólido Na tentativa de encontra o volume de um sólido, nos deparamos com o mesmo tipo de problema que para

Leia mais

Estudo de caso: codificação de Huffman (parte II)

Estudo de caso: codificação de Huffman (parte II) Estudo de caso: codificação de Huffman (parte II) Profs. Diogo S. Mar ns e Emilio Francesquini {santana.mar ns,e.francesquini}@ufabc.edu.br MCTA016 - Paradigmas de Programação (Prá ca) 24 de julho de 2018

Leia mais

Tarefa 1 com o Cabri 3D

Tarefa 1 com o Cabri 3D !! CONSTRUÇÕES DINÂMICAS USANDO CABRI3D (via JOÃO ALMIRO) Tarefa 1 com o Cabri 3D Teorema do telhado 1. Constrói uma figura no Cabri 3D que ilustre o seguinte teorema: Se dois planos P e P' contêm respectivamente

Leia mais

Questão 1. Questão 3. Questão 2

Questão 1. Questão 3. Questão 2 Questão 1 A autoindutância (ou simplesmente indutância) de uma bobina é igual a 0,02 H. A corrente que flui no indutor é dada por:, onde T = 0,04 s e t é dado em segundos. Obtenha a expressão da f.e.m.

Leia mais

Segunda Prova 20 de junho de DURAÇÃO DA PROVA: 90m

Segunda Prova 20 de junho de DURAÇÃO DA PROVA: 90m Departamento de Ciência da Computação IME-USP MAC0420/5744 Introdução à Computação Gráfica Segunda Prova 20 de junho de 2013 Nome: NUSP: Assinatura: Instruções: 1. Desligue o seu celular, pager, ou outro

Leia mais

Aula /2 Sistemas de coordenadas Window x Viewport

Aula /2 Sistemas de coordenadas Window x Viewport http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap2.html Aula 3 2016/2 Sistemas de coordenadas Window x Viewport Sistemas de Coordenadas O Sistema de Coordenadas nos dá uma referência sobre o tamanho e a posição

Leia mais

Área de uma Superfície de Revolução

Área de uma Superfície de Revolução UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Área de uma Superfície

Leia mais

Escola Secundária com 3º Ciclo D. Dinis Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão Teste final do Módulo 1

Escola Secundária com 3º Ciclo D. Dinis Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão Teste final do Módulo 1 1\ 1. A figura representa uma sala. Escola Secundária com º Ciclo D. Dinis Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão Teste final do Módulo 1 1.1 À volta de todas as paredes foi colocado um

Leia mais

estrutura atômica cristalino

estrutura atômica cristalino Aula 0b estrutura atômica cristalina ZEA 1038 Ciência e Tecnologia dos Materiais Prof. João Adriano Rossignolo Profa. Eliria M.J.A. Pallone estrutura atômica cristalino 1 CRISTAL ESTRUTURA CRISTALINA Muitos

Leia mais

DESENHO BÁSICO AULA 12

DESENHO BÁSICO AULA 12 DESENHO BÁSICO AULA 12 Cortes (continuação) Cortes: tipos Meio-Corte 1 Cortes: tipos Meio-Corte Cortes: tipos Meio Corte Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical, a parte

Leia mais

Integrais Triplas em Coordenadas Polares

Integrais Triplas em Coordenadas Polares Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Integrais Triplas em Coordenadas Polares Na aula 3 discutimos como usar coordenadas polares em integrais duplas, seja pela região

Leia mais

Teste de avaliação (Versão A) Grupo I

Teste de avaliação (Versão A) Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 10º ANO DE MATEMÁTICA A 09-03 - 007 Teste de avaliação (Versão A) Grupo I As cinco questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas

Leia mais

Dizemos que uma superfície é um cilindro se na equação cartesiana da superfície há uma variável que não aparece.

Dizemos que uma superfície é um cilindro se na equação cartesiana da superfície há uma variável que não aparece. Aula 9 Cilindros e Quádricas Cilindros Dizemos que uma superfície é um cilindro se na equação cartesiana da superfície há uma variável que não aparece. Exemplo 1. x 2 + y 2 = 1 No espaço, o conjunto de

Leia mais

Elementos de Engenharia Civil 2009/2010. Enunciados dos problemas *

Elementos de Engenharia Civil 2009/2010. Enunciados dos problemas * DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÁO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS Elementos de Engenharia Civil 2009/2010 2 SEMESTRE Enunciados dos problemas * (módulo de Hidráulica)

Leia mais

DESENHO TÉCNICO NOTAS DA AULA 02. Prof. André Rabelo

DESENHO TÉCNICO NOTAS DA AULA 02. Prof. André Rabelo DESENHO TÉCNICO NOTAS DA AULA 02 Prof. André Rabelo Perspectiva Meio de representar em um plano(2d), situações ou objetos tridimensionais. Isso sem perder a ideia de profundidade e relevo. Tipos de Perspectiva

Leia mais

DESENHO TÉCNICO II EXERCÍCIOS

DESENHO TÉCNICO II EXERCÍCIOS DESENHO TÉCNICO II EXERCÍCIOS Desenhar a épura das seguintes retas. RETA HORIZONTAL Z A A B B X Y Estudo da Reta RETA FRONTAL 1 Z B B A A X Y RETA VERTICAL Z B B A A X Y RETA DE TOPO Estudo da Reta 2 Z

Leia mais

APOSTILA 3D (notas de aula)

APOSTILA 3D (notas de aula) PROJETO E COMPUTAÇÃO GRÁFICA APOSTILA 3D (notas de aula) Prof a. Renata Maria A. Baracho Porto Prof. Marcelo Franco Porto Abril 2010 1 Professores Prof a Renata Maria A. Baracho Porto Prof. Marcelo Franco

Leia mais

10º ANO DE ESCOLARIDADE 2016/2017. Aulas Previstas (45 ) Temas/ Unidades Conteúdos programáticos Lecionação de Avaliação 1

10º ANO DE ESCOLARIDADE 2016/2017. Aulas Previstas (45 ) Temas/ Unidades Conteúdos programáticos Lecionação de Avaliação 1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º2 DE ABRANTES PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE GEOMETRIA DESCRITIVA-A 0º ANO DE ESCOLARIDADE 20/207 Períodos Escolares Aulas Previstas (45 ) Temas/ Unidades Conteúdos programáticos

Leia mais

Cosmo Worlds. truques & dicas. cosmo Worlds. José Carlos Miranda 1

Cosmo Worlds. truques & dicas. cosmo Worlds. José Carlos Miranda 1 truques & dicas cosmo Worlds José Carlos Miranda 1 Nocões Básicas Criar primitivas gráficas? Transformações Geométricas 1. Criar um objecto Create Box 2. Aplicar transformações geométricas aos objectos

Leia mais

Aula 19 Elipse - continuação

Aula 19 Elipse - continuação MÓDULO 1 - AULA 19 Aula 19 Elipse - continuação Objetivos Desenhar a elipse com compasso e régua com escala. Determinar a equação reduzida da elipse no sistema de coordenadas com origem no ponto médio

Leia mais

Introdução à Programação / Programação I

Introdução à Programação / Programação I Introdução à Programação / Programação I Aula 11: Processamento de Listas Rita P. Ribeiro 2017/2018 Departamento de Ciência de Computadores Nesta aula 1. Agregações 2. Eliminar repetidos 3. Crivo de Eratóstenes

Leia mais

Introdução à Programação

Introdução à Programação Introdução à Programação Aula 11: Processamento de Listas Rita P. Ribeiro 2016/2017 Departamento de Ciência de Computadores Nesta aula 1. Agregações 2. Eliminar repetidos 3. Crivo de Eratóstenes INTRODUÇÃO

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Sumário Engenharia de Software Modelos de desenvolvimento de software Fases de desenvolvimento Programação modular Abordagem top-down e bottom-up Linguagens de programação: Compilação / Interpretação Aplicação

Leia mais

Noção de Espaço. . O ser humano tem dificuldade em admitir a ausência de limites. . Utiliza, durante a sua vida, vários sistemas referenciais.

Noção de Espaço. . O ser humano tem dificuldade em admitir a ausência de limites. . Utiliza, durante a sua vida, vários sistemas referenciais. Módulo II Espaço Objectivos. Identificar sistemas referenciais. Reconhecer o espaço como suporte e como objecto de representação. Modulação do espaço como processo de ordenação. Aplicar os princípios das

Leia mais

Desenho Técnico. Professor: Jair Roberto Bächtold

Desenho Técnico. Professor: Jair Roberto Bächtold Desenho Técnico Professor: Jair Roberto Bächtold Seção e encurtamento Introdução Em desenho técnico busca-se, sempre, a forma mais simples, clara e prática de representar o maior número possível de informações.

Leia mais

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS Frequentemente, os resultados numéricos referentes a uma pesquisa são apresentados ou representados na mídia por meio de gráficos. Quando empregados de

Leia mais

PROJECÇÃO DE SÓLIDOS

PROJECÇÃO DE SÓLIDOS PROJECÇÃO DE SÓLIDOS I- GENERALIDADES 1- BREVES NOÇÕES SOBRE SUPERFÍCIES 1.1- Noção Uma superfície pode definir-se como sendo o lugar geométrico gerado por uma linha (geratriz) que se desloca, segundo

Leia mais

Volume de um sólido de Revolução

Volume de um sólido de Revolução Algumas aplicações da engenharia em estática, considerando um corpo extenso, e com distribuição continua de massa, uniforme ou não é necessário determinar-se e momento de inércia, centroide tanto de placas

Leia mais

3D no OpenGL. Visualização e Transformações Perspectiva. Transformações do Modelview. Processo

3D no OpenGL. Visualização e Transformações Perspectiva. Transformações do Modelview. Processo Visualização e Transformações Perspectiva 3D no OpenGL Para gerar imagens de um objeto 3D, é necessário compreender transformações perspectiva Foley & van Dam - Cap. 6 Notas de aula do Prof. Mount: aulas

Leia mais

2º Exame de Mecânica Aplicada II

2º Exame de Mecânica Aplicada II 2º Exame de Mecânica Aplicada II Este exame é constituído por 4 perguntas e tem a duração de três horas. Justifique convenientemente todas as respostas apresentando cálculos intermédios. Responda a cada

Leia mais

1º Teste de Computação Gráfica

1º Teste de Computação Gráfica 1º Teste de Computação Gráfica LEIC/LESIM/LCI Prof. João Brisson Lopes Prof. Mário Rui Gomes 15 de Abril de 23 Nº Nome: Responda às questões seguintes justificando adequadamente todas as respostas. O teste

Leia mais

(0,0,4). Qual a condição que define essa superfície esférica? (A) (C) (B) (D) define a. 7. A condição região do plano:

(0,0,4). Qual a condição que define essa superfície esférica? (A) (C) (B) (D) define a. 7. A condição região do plano: Escola Secundária de Francisco Franco Matemática A (métodos curriculares) 10.º ano Eercícios saídos em eames, provas globais e em testes intermédios Tema III: GEMETRIA ANALÍTICA 1. Num referencial o.n.

Leia mais

No enunciado existem duas páginas para rascunho devidamente identificadas. Estas não serão consideradas na avaliação.

No enunciado existem duas páginas para rascunho devidamente identificadas. Estas não serão consideradas na avaliação. CG 2016/2017 Primeiro Teste Página 1/10 Computação Gráfica Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Alameda / Taguspark Primeiro Teste 19 de Outubro de 2016 O teste tem a duração de 1h00,

Leia mais

TUTORIAL DE MODELAGEM NO RHINOCEROS NESPRESSO. Micaela Benezra Maia Computação Gráfica I Prof. Eduardo Cardoso 2014/1

TUTORIAL DE MODELAGEM NO RHINOCEROS NESPRESSO. Micaela Benezra Maia Computação Gráfica I Prof. Eduardo Cardoso 2014/1 TUTORIAL DE MODELAGEM NO RHINOCEROS NESPRESSO Micaela Benezra Maia Computação Gráfica I Prof. Eduardo Cardoso 2014/1 1. Inicie com uma linha traçada horizontalmente na vista superior. Essa linha servirá

Leia mais

A. (Autómatos finitos determinísticos e não determinísticos AFD e AFND)

A. (Autómatos finitos determinísticos e não determinísticos AFD e AFND) DEP. INFORMÁTICA - UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Teoria da Computação Eng. Informática 1º Semestre Exame 1ª chamada - Resolução 2h + 30min 31/Jan/2011 Pergunta A.1 A.2 A.3 B.1 B.2 B.3a B.3b C.1 C.2 D.1

Leia mais

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE CORPO RÍGIDO

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE CORPO RÍGIDO MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE CORPO RÍGIDO Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer os graus de liberdade de um corpo Compreender as condições de equilíbrio de corpo rígido Atividade Aula 11

Leia mais

Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA

Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA A Figura abaixo ilustra uma barra reta de seção transversal constante, chamada barra prismática. O lado da barra que contém o comprimento

Leia mais

9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis

9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis 9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis Professora: Michelle Pierri Exercício 1 Encontre o volume do sólido limitado

Leia mais

Introdução à Programação Aula 10 Processamento de listas

Introdução à Programação Aula 10 Processamento de listas Introdução à Programação Aula 10 Processamento de listas Pedro Vasconcelos DCC/FCUP 2015 Pedro Vasconcelos (DCC/FCUP) Introdução à Programação Aula 10 Processamento de listas 2015 1 / 28 Nesta aula Vamos

Leia mais

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 1 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Módulo de um vetor O módulo

Leia mais

Escola Secundária com 3ºCEB de Lousada Ficha de Trabalho de Matemática do 9º ano 2011 Assunto: Preparação para o Exame Nacional. 2.1.

Escola Secundária com 3ºCEB de Lousada Ficha de Trabalho de Matemática do 9º ano 2011 Assunto: Preparação para o Exame Nacional. 2.1. Escola Secundária com 3ºCEB de Lousada Ficha de Trabalho de Matemática do 9º ano 011 Assunto: Preparação para o Exame Nacional 1. Considera a equação x + 1 = kx Para que -1 seja uma das soluções da equação

Leia mais

A equação da circunferência

A equação da circunferência A UA UL LA A equação da circunferência Introdução Nas duas últimas aulas você estudou a equação da reta. Nesta aula, veremos que uma circunferência desenhada no plano cartesiano também pode ser representada

Leia mais

Prof. Breno Duarte Site:

Prof. Breno Duarte   Site: Prof. Breno Duarte Email: brenoldd@hotmail.com Site: www.fenemi.org.br/ifmec O desenho, para transmitir a ideia de três dimensões (3D - comprimento, largura e altura), precisa recorrer a um modo especial

Leia mais

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart

Física III-A /1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart Física III-A - 2019/1 Lista 7: Leis de Ampère e Biot-Savart 1. (F) Considere um solenoide como o mostrado na figura abaixo, onde o fio é enrolado de forma compacta. Justificando todas as suas respostas,

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 16: Problemas de Otimização Objetivos da Aula Utilizar o Cálculo Diferencial para resolução de problemas. 1 Problemas de Otimização Nessa

Leia mais

(Nova) Matemática, Licenciatura. Operando com números inteiros relativos através de fichas coloridas 1

(Nova) Matemática, Licenciatura. Operando com números inteiros relativos através de fichas coloridas 1 (Nova) Matemática, Licenciatura Módulo de Pesquisa: Práticas de ensino em matemática, contextos e metodologias Disciplina: Fundamentos de Matemática I Unidade de Aprendizagem: Conjuntos, operações e equações

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. A relação fundamental da Trigonometria. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. A relação fundamental da Trigonometria. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Círculo Trigonométrico A relação fundamental da Trigonometria Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Autor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 17 de novembro

Leia mais

Projeção ortográfica de sólidos geométricos

Projeção ortográfica de sólidos geométricos Projeção ortográfica de sólidos geométricos Introdução Na aula anterior você ficou sabendo que a projeção ortográfica de um modelo em um único plano algumas vezes não representa o modelo ou partes dele

Leia mais

Estrutura Cristalina

Estrutura Cristalina Estrutura Cristalina Para todos os tipos de sólidos (metálicos, iónicos, covalentes ou moleculares), a energia de ligação é máxima para uma distância de equílibrio específica r 0. Um sistema de átomos

Leia mais

Programação I Aula 10 Processamento de listas

Programação I Aula 10 Processamento de listas Programação I Aula 10 Processamento de listas Pedro Vasconcelos DCC/FCUP 2017 Pedro Vasconcelos (DCC/FCUP) Programação I Aula 10 Processamento de listas 2017 1 / 30 Nesta aula Vamos ver alguns exemplos

Leia mais