EVIDENCIAÇÃO VOLUNTÁRIA DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS DE EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

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1 EVIDENCIAÇÃO VOLUNTÁRIA DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS DE EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA Silvio Aparecido Teixeira (FURB ) silvioteixeira@sercomtel.com.br Lara Fabiana Dallabona (FURB ) lara_mestrado@hotmail.com Nelson Hein (FURB ) hein@furb.br O estudo objetiva identificar as práticas de evidenciação voluntária de informações estratégicas que estão sendo evidenciadas pelas empresas brasileiras, apresentando por extensão os fatores que melhor explicam tais práticas. A pesquisa carracteriza-se como descritiva, documental e quantitativa, com aplicação de regressão linear múltipla, realizada em uma amostra de 150 empresas pertencentes aos níveis diferenciados de governança corporativa da BM&FBovespa. Os resultados demonstram bom nível de divulgação voluntária das informações estratégicas, em especial àquelas classificadas no Novo Mercado. O valor de mercado, tamanho da empresa e Conselho de Administração são fatores que melhor explicam a divulgação voluntária de informações estratégicas. Palavras-chaves: Estratégia, evidenciação, divulgação.

2 1 Introdução No mundo dos negócios a contabilidade desenvolve papel relevante na comunicação empresarial, buscando suprir os usuários com informações consideradas relevantes para as tomadas de decisões (NIYAMA, 2005). Por esse e outros motivos, como a concorrência, continuidade das operações, instabilidade de mercado, confiabilidade, e outros motivos, é que as organizações, buscam, constantemente, evidenciar informações aos usuários, buscando suprir suas necessidades de informações e instigando-os para aplicarem novos investimentos em suas organizações. Nas grandes corporações, os proprietários ou acionistas, verificando necessidade, repassarão poderes a um agente específico para que este, em nome da administração venha a operar os negócios que resultam nos demonstrativos contábeis, exercendo plenos poderes sobre as tomadas de decisões. Essa relação entre principal e agente é caracterizada pela teoria da agência, como relação de agência. Jensen e Meckling (1976) salientam que a relação de agencia surge no momento em que um contrato é firmado por uma ou mais pessoas designadas como principal, envolvendo outra, caracterizada como agente para executar determinados serviços em seu nome, com autoridade para tomada de decisões. Pressupõe-se nesse contrato entre agente e principal, que o agente, por estar no dia a dia das atividades operacionais, financeiras e estratégicas da empresa, terá acesso a informações adicionais das quais o principal não tem, desencadeando a assimetria informacional entre as partes. Essa assimetria de informações ocorre também, diante as informações que são evidenciadas ao mercado acionário, considerando que em determinadas situações, os tomadores de decisões não vão ter acesso a todas as informações dos negócios (RODRIGUES, 2005). No que tange a evidenciação de informações contábeis, Ponte et al. (2007, p. 3), citam que no Brasil, ainda avança lentamente a adesão à divulgação de informações internacionalmente já instituídas e reconhecidas como relevantes para o eficaz processo decisório dos stakeholders. Nesse caso, há uma preocupação por parte das empresas, para evidenciar informações uteis e relevantes para os tomadores de decisões, considerando nesse caso, tanto informações compulsórias quanto voluntárias. Pressupõe-se que as informações estratégicas que são evidenciadas de forma voluntária pelas empresas são de fundamental importância para a continuidade no mercado, 2

3 visto que tais informações estão diretamente relacionadas à direção e condução dos negócios da empresa, evidenciando, dentre outros quesitos, informações sobre objetivos de curto e longo prazo traçados pelas companhias, alianças estratégicas utilizadas, descrição de informações relacionadas à concorrência, e outro fatores. Diante a exposição, enuncia-se a pergunta que norteia o desenvolvimento deste estudo científico: Quais práticas de divulgação voluntária de informações estratégicas estão sendo evidenciados pelas empresas brasileiras? Nesse contexto o estudo objetiva identificar as práticas de divulgação voluntária de informações estratégicas que estão sendo evidenciadas pelas empresas brasileiras, apresentando os fatores que melhor explicam tais práticas. Justifica-se a relevância do estudo por considerar de extrema importância a disseminação do conhecimento científico no que tange a evidenciação de informações contábeis divulgadas de forma voluntária, considerando informações estratégicas que são utilizadas pelas empresas como estratégia de divulgação dos negócios. Nesse caso, o estudo pretende contribuir teoricamente com a relação da teoria da agência, governança corporativa e evidenciação de informações contábeis, induzindo o tomador de decisões em melhores alternativas para seus investimentos, pois, pressupõe-se que quanto maior for a evidenciação de informações estratégicas por parte das empresas, melhor se espelha o papel social, com mais transparência da situação econômica e financeira dessas organizações. 2 Aspectos Conceituais Apresentam-se nessa seção os aspectos conceituais e a importância da teoria da agência e evidenciação de informações contábeis, de forma compulsória e voluntária. 2.1 Teoria da Agência A teoria da agência busca explicar a relação entre principal e agente, onde apesar dos contratos entre as partes, as pessoas buscam alcançar interesses próprios e tais contratos não conseguem abranger todas as possíveis atitudes oportunistas do agente em detrimento da riqueza do principal. Nesse sentido a assimetria informacional existente entre o agente e o principal deve ser reduzida a partir da evidenciação de informações mais confiáveis e transparentes. Assim, quanto maior for a qualidade das informações, tanto menor a assimetria de informações, reduzindo a incerteza do usuário e alavancando decisões mais eficientes (NARDI; NAKAO, 2009). 3

4 A teoria da agência desenvolveu-se em duas principais linhas: positivista e principalagente. As duas linhas compartilham da mesma unidade de análise, os mesmos pressupostos sobre os indivíduos, organizações e informações. Contudo, essas duas linhas da teoria divergem no que diz respeito ao rigor matemático, variável dependente e estilo. De forma resumida, a teoria positivista identifica alternativas de contratos, e a teoria principal-agente, que indica qual contrato é o mais eficiente sob vários níveis de incerteza de resultado, de aversão ao risco e de nível de informação, tem um enfoque mais amplo do que a teoria positivista (EISENHARDT, 1989). Martinez (1998) menciona que a relação principal-agente é flexível e adequa-se a diferentes situações. Visando maximizar o bem estar ou satisfação pessoal, o agente em determinado momento pode assumir um comportamento oportunista no tocante as suas ações ou omissões, ocasionando o problema central de análise da teoria da agência. (MARTINEZ, 1998; SILVEIRA, 2002). Geralmente o agente é quem possui a vantagem de informação sobre o principal, pois, tende a estar mais diretamente envolvido nas operações rotineiras e diárias do negócio (SUBRAMANIAM, 2006). Em relação à assimetria de informação, Lane (2003) informa que no momento da elaboração do contrato entre as partes, surgem dificuldades que se relacionam com a escolha do agente, com a negociação do contrato, com o monitoramento do agente e com a avaliação dos resultados, chamados pela literatura de seleção adversa e risco moral. A seleção adversa, segundo Lane (2003), refere-se ao oportunismo antes da elaboração do contrato e da dificuldade em se descobrir a verdadeira natureza do agente. Já o risco moral, de acordo com Lane (2003), refere-se à dificuldade do principal em monitorar o comportamento do agente. Durante o desempenho das funções, sabendo que o principal não pode detectar precisamente o comportamento do agente, este, pode simplesmente não se esforçar para cumprir o acordado com o principal (EISENHARDT, 1989). 2.2 Evidenciação de Informações Contábeis A evidenciação de informações está centrada na teoria da divulgação que tem por objetivo explicar o fenômeno da divulgação de informações financeiras, por meio de diversas perspectivas (VERRECCHIA, 2001; DYE, 2001). Nesse contexto a evidenciação diz respeito à divulgação com clareza, em que se compreende imediatamente o que está sendo 4

5 evidenciado por parte das organizações para os usuários das informações contábeis (AQUINO; SANTANA, 1992). Niyama e Gomes (1996, p. 65) quando caracterizam a evidenciação, citam que o disclosure está relacionado à [...] qualidade das informações de caráter financeiro e econômico, sobre as operações, recursos e obrigações de uma entidade, que sejam úteis aos usuários das demonstrações contábeis, entendidas como sendo aquelas que de alguma forma influenciem na tomada de decisões. Os autores destacam ainda que a respectiva divulgação influencia as decisões [...] envolvendo a entidade e o acompanhamento da evolução patrimonial, possibilitando o conhecimento das ações passadas e a realização de inferências em relação ao futuro. Verrecchia (2001) apresentou uma categorização dos vários modelos que tratam da evidenciação de informações, propondo uma taxonomia que engloba três categorias amplas de pesquisa sobre divulgação na área contábil, sendo: Divulgação baseada em associação (Association-based Disclosure): em que examinam-se os efeitos nos agentes durante o evento de disclosure; Divulgação baseada em eficiência (Efficiency-based Disclosure): busca analisar a existência de arranjos eficientes no disclosure que seriam preferidos incondicionalmente e; Divulgação baseada em Julgamento (Discretionary-based Disclosure): que examina a discricionariedade que os gestores exercem com relação às decisões de disclosure. Dentre as metodologias e formas de evidenciação contábil, destacam-se a evidenciação compulsória e evidenciação voluntária. Entende-se por evidenciação compulsória àquelas informações exigidas por leis, normas, regulamentos, instruções, e outras das quais exigem certas informações a serem evidenciadas pelas empresas ao mercado acionário, (VERRECCHIA, 2001). Porém, há de se considerar que informações voluntárias estão diretamente relacionadas com informações obrigatórias, visto o relevante papel social das organizações para com os seus investidores, acionistas e demais interessados. Nesse caso, muitas vezes, torna-se difícil a separação de informações compulsórias das informações voluntárias. Nessa relação entre empresa e investidores, cita-se a relação da teoria da divulgação voluntária da qual especifica que as empresas irão evidenciar apenas informações positivas consideradas favoráveis aos negócios, deixando de lado, informações negativas, que podem prejudicar a organização (DYE, 2001). Por esse razão, é relevante que as organizações evidenciem não apenas informações impostas por órgãos reguladores e normalizadores, mas 5

6 sim, informações adicionais a essas, considerando que os métodos de divulgação não se resumem apenas às demonstrações contábeis, mas informações relevantes podem ser disseminadas através do Relatório da Administração, em Notas Explicativas, boletins, reuniões com analistas de mercado e acionistas, entre outros (GONÇALVEZ; OTT, 2002, p. 3), e é por meio desses demonstrativos que as organizações tendem a evidenciar informações adicionais visando expandir a empresa. As empresas evidenciam informações adicionais para diferenciar-se das demais empresas, captando mais recursos por parte dos investidores e mantendo um bom relacionamento com o público externo, uma vez que a empresa objetiva negociações futuras com emissões de títulos (LANZANA, 2004; SANCHEZ; DOMÍNGUES; ÁLVAREZ, 2011). Esse processo de divulgação das informações estratégicas gera para as organizações, consequências favoráveis e desfavoráveis, dependendo da forma como é auferida a respectiva divulgação, e quais os objetivos que a empresa deseja atingir (SANCHEZ; DOMÍNGUES; ÁLVAREZ, 2011). 3 Aspectos Metodológicos A pesquisa caracteriza-se como descritiva documental e quantitativa. A população compreende as empresas que pertencem aos níveis diferenciados de governança corporativa, Conforme apresenta a Tabela 1. Tabela 1 População e amostra de pesquisa Níveis Diferenciados População Excluídas Amostra Financeiras/Seguros Bovespa Mais 2-2 Nível 1 de Governança Corporativa Nível 2 de Governança Corporativa Novo Mercado Total Fonte: dados da pesquisa. Foram identificadas 150 empresas que atendiam as condições e especificações para análise dos dados qualitativos e quantitativos, considerando, portanto, a amostra de pesquisa. A coleta de dados se deu por meio de pesquisa documental. Acessou-se no site da 6

7 BM&FBovespa as demonstrações contábeis e os formulários de referência disponíveis. Os demonstrativos se referem ao exercício findo de Outras informações de cunho econômico financeiro foram obtidas por meio da base de dados Economática. Para analisar os itens de divulgação, foi necessário utilizar a técnica de análise de conteúdo. Para analisar o grau de evidenciação de informações estratégicas, conforme Quadro 1, foi criada uma variável dicotômica que recebeu valor um, caso a empresa atendesse ao item de evidenciação, e zero quando não divulgasse tal item. Foram desenvolvidos dois constructos baseados na pesquisa de Sanchez, Domíngues e Álvarez (2011). O Quadro 1 apresenta as informações estratégicas que serão analisadas nos relatórios das empresas, sendo que tais informações estão relacionadas a aspectos estratégicos evidenciados pelas companhias. IE 1 Objetivos, missão e filosofia da empresa. IE 2 Alianças estratégicas. IE 3 Posição estratégica da empresa em seu setor (liderança). IE 4 Planejamento estratégico (projetos de expansão da empresa em outros mercados, Informações produtos, regiões). Estratégicas (IE) IE 5 Planejamento anual da empresa. IE 6 Descrição do contexto de concorrência. IE 7 Informações sobre riscos (financeiros, comerciais, técnicas). IE 8 Informações sobre processos de produção. Quadro 1 Constructo com informações estratégicas evidenciadas Fonte: Sanchez, Domíngues e Álvarez (2011). As informações do Quadro 1 são de cunho estratégico, visto que de acordo com o objetivo da teoria de agência, as informações estratégicas tem consequências positivas sobre os custos externos das empresas (SANCHEZ, DOMÍNGUES; ÁLVAREZ, 2011). As informações estratégicas são consideradas aquelas informações evidenciadas pelas empresas de natureza não financeira, ou que não estão diretamente relacionadas aos aspectos e instruções financeiras auferidas em um determinado período de tempo por tais organizações (SANCHEZ; DOMÍNGUES; ÁLVAREZ, 2011). Por outro lado, há informações de cunho financeiro e qualitativo que, por vez, podem vir a explicar as informações estratégicas que são evidenciadas pelas empresas, conforme apresenta o Quadro 2. 7

8 Variáveis financeiras e qualitativas Métodos avaliados Atividade do Conselho de administração Número de reuniões durante o ano de Tamanho do conselho de Administração Utilizou-se o número de membros do Conselho. Bloco de titulares Utilizou-se variável "dummy", valor 1 quando há um representante de acionista a bordo e 0, caso contrário. Tamanho das empresas Ativo Total em Dezembro de Rentabilidade do Ativo ROA Lucro líquido/ativo Total. Rentabilidade do Patrimônio Líquido - ROE Lucro Líquido/ Patrimônio Líquido. Valor de Mercado Valor de mercado em Dezembro Alavancagem Financeira Razão entre a divida e o ativo total em Dezembro de Difusão de propriedade Concentração de ações por parte dos acionistas superior a 5%. Quadro 2 Constructo com variáveis analisadas Fonte: adaptado de Sanchez, Domíngues e Álvarez (2011). Para o desenvolvimento desse constructo, optou-se por utilizar algumas variáveis extraídas do estudo de Sanchez, Domíngues e Álvarez (2011), além de outras variáveis inseridas, como o Valor de Mercado, Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE) e Retorno sobre o Investimento (ROI). 4 Apresentação e Análise dos Dados Nessa seção apresentam-se em média, as principais práticas de divulgação voluntária e os principais fatores que influenciam a divulgação de informações estratégicas identificadas por meio de regressão linear múltipla. 4.1 Práticas de Divulgação Voluntária de Informações Estratégicas Considerando o objetivo proposto, essa seção demonstra as principais informações estratégicas evidenciadas pelas empresas pertencentes aos quatro níveis diferenciados de governança corporativa. A Tabela 2 apresenta a quantidade de informações voluntárias evidenciadas pelas 150 empresas analisadas. Tabela 2 Divulgação de informações estratégicas voluntárias Níveis Diferenciados de G. C. IE 1 IE 2 IE 3 IE 4 IE 5 IE 6 IE 7 IE 8 Frequência Absoluta Frequência Relativa % 8

9 Bovespa Mais ,27 % Nível 1 de G. C ,19 % Nível 2 de G. C ,61 % Novo Mercado ,93 % Total ,00 % Fonte: dados da pesquisa. É possível observar, por meio da Tabela 2 que todas as empresas analisadas evidenciaram informações voluntárias sobre os objetivos, missão e filosofias da empresa (IE 1). Os dados auferidos por esse estudo apresentam relação com o estudo de Sanchez, Dominguez e Álvarez (2011) dos quais identificaram que o objetivo, missão e filosofias das empresas são informações divulgadas de forma voluntária por 79,50% das empresas espanholas analisadas. Na sequencia tem-se informações relacionadas aos processos produtivos das organizações (IE 8) com 127 empresas evidenciando de forma voluntária os respectivos dados. Comparando esses dados com o estudo de Sanchez, Dominguez e Álvarez (2011), constata-se que as empresas brasileiras evidenciam de forma voluntária informações sobre processos produtivos ao nível de 84,60%, contra 27,40% da divulgação pelas empresas espanholas. Isso indica que as empresas brasileiras dão importância para informações estratégicas relacionadas aos processos produtivos, buscando competitividade de mercado. Constatou-se, também, que tanto empresas brasileiras quanto espanholas dão relevância para informações voluntárias estratégicas sobre a posição estratégica e planejamentos relacionados aos projetos de expansão no mercado acionário. As informações sobre riscos econômicos, financeiros, comerciais, crédito e outros (IE 7) trazem características relevantes evidenciadas pelas empresas pertencentes aos níveis diferenciados de governança corporativa, com 94 empresas divulgando tais informações. Duas informações estratégicas apresentaram baixo índice de evidenciação, sendo as informações sobre planejamento anual das empresas (IE 5) e descrição do contexto de concorrência (IE 6), em que houve respectivamente 64 e 65 empresas divulgando essas informações estratégicas. 4.2 Fatores que Influenciam a Divulgação de Informações Estratégicas Voluntárias 9

10 Considerando que o objetivo proposto é evidenciar as práticas de divulgação voluntária de informações estratégicas que foram evidenciadas pelas empresas apresentando os fatores que melhor explicam tais práticas, é que se propõe a apresentar a Tabela 3, com a correlação entre as variáveis independentes e a variável dependente analisada. Ressalta-se que os testes de pressupostos apresentaram resultados satisfatórios para aplicabilidade da regressão. Tabela 3 Correlação entre as variáveis analisadas Modelo R R² R² Ajustado Erro Padrão Estimado Durbin-Watson Preditores: (Constante), Alavancagem, Rent_PL, TAM, Con_Adm, Rep_Acio, Reuniao, VL_Merc, ROA Variável dependente: Ind_div. Fonte: dados da pesquisa. Observa-se por meio da Tabela 3 que há um índice de correlação moderada entre as variáveis que foram analisadas pelas empresas dos níveis diferenciados de governança corporativa em Isso se dá pelo fato de ter apresentado um coeficiente de 0,388, ou seja, 39%. Já o coeficiente de determinação do modelo apresentou 15% de associação positiva e explicativa para o modelo apresentado (R² 0,151). O cálculo do coeficiente de significância do modelo é apresentado na Tabela 4. Tabela 4 Cálculo de significância das variáveis analisadas Soma dos Quadrados DF Média dos Quadrados F Sig. Regressão Residual Total Preditores: (Constant), Alavancagem, Rent_PL, TAM, Con_Adm, Rep_Acio, Reuniao, VL_Merc, ROA Variável Dependente: Ind_div. Fonte: dados da pesquisa. Neste caso, a relação entre o índice de divulgação de informações estratégicas voluntárias e os fatores motivacionais que influenciam tais práticas apresentou significância 10

11 ao nível de 5%, considerando um nível de confiança de 95%, apontando alto valor explicativo para as variáveis selecionadas para o modelo. Após análise da significância do modelo, busca-se apresentar a relação de cada uma das variáveis independentes utilizadas no modelo, em relação a variável dependente, conforme apresenta a Tabela 5. É relevante destacar que as variáveis não significantes foram inicialmente excluídas para verificar a significância do modelo. Como não houve diferença estatística significante com as variáveis testadas, todas as variáveis (significantes e insignificantes) foram consideradas no modelo, buscando comparar os resultados com o estudo de Sanchez, Domíngues e Álvarez (2011). Tabela 5 - Coeficientes da regressão Modelo Coeficientes não normalizados Coeficientes normalizados B Std. Error Beta t Sig. 1 (Constant) E-43 Reunião Conselho_Adm Rep_Acionistas TAM ROA ROE VL_Mercado Alavancagem Variável dependente: Ind_Div. Fonte: dados da pesquisa. Os resultados apontam que apenas as variáveis relacionadas à composição do Conselho de Administração (Cons_Adm), tamanho da empresa (TAM) e valor de mercado (VL_Mercado) apresentaram significância ao nível de 5%, resultando em 0,001 para o Conselho de Administração, 0,021 para o tamanho da empresa e 0,014 para o valor de mercado. Isso significa que existe relação de regressão entre a Divulgação de Informações Estratégicas e o Conselho de Administração, Tamanho e Valor de mercado, indicando que certa variabilidade na divulgação de informações pode ser explicada por essas variáveis 11

12 independentes significantes. Os resultados são parcialmente convergentes aos encontrados por Sanchez, Domíngues e Álvarez (2011) e Babio et al. (2003), que revelaram também uma maior quantidade de informação voluntária quando os benefícios para os investidores superam os custos associados com a divulgação, trazendo benefícios como aumentos dos preços das ações e do valor de mercado da empresa. Observa-se também na Tabela 5, que alguns valores de coeficientes normalizados estão negativos, como, por exemplo, a representação dos acionistas. Isso significa que quanto maior for a divulgação de informações estratégicas de forma voluntária, menor tende a ser a representação dos acionistas. Os dados confirmam que as empresas estão cada vez mais, buscando evidenciar informações estratégicas de forma voluntária ao mercado, buscando diferenciar-se das demais empresas de seu setor de atuação (LANZANA, 2004). 5 Considerações Finais O estudo objetivou evidenciar as práticas de divulgação voluntária de informações estratégicas que estão sendo evidenciadas pelas empresas brasileiras, apresentando os fatores que melhor explicam tais práticas. Desenvolveu-se pesquisa descritiva, documental e quantitativa com utilização de regressão linear múltipla. A amostra contemplou 150 empresas com ações negociadas na BM&FBovespa, pertencentes aos quatro níveis diferenciados de governança, sendo analisados as informações referentes ao exercício findo de Os resultados demonstram que as empresas brasileiras analisadas possuem bom nível de evidenciação voluntária de informações estratégicas, em especial as empresas classificadas no Novo Mercado. Para as demais empresas listadas nos níveis de Governança Corporativa, as empresas do Nível 1 superaram as empresas do Nível 2, enquanto as empresas do Bovespa Mais pouco evidenciam informações sobre sua estratégia empresarial. Outro fator relevante foram as informações relacionadas aos processos produtivos das organizações, com 127 relatórios de empresas brasileiras evidenciando de forma voluntária os respectivos dados, que em muito supera os números das empresas espanholas. Nessa direção, o valor de mercado da empresa foi o fator que estatisticamente melhor explicou o nível de divulgação das empresas brasileiras analisadas. O porte da empresa e a composição do Conselho de Administração, também se correlacionam positivamente em relação ao melhor nível de divulgação voluntária das informações estratégicas. 12

13 Conclui-se que os níveis de divulgação voluntária das informações estratégicas das empresas brasileiras se mostraram potencialmente fortes, em especial com a comparação aos estudos das empresas espanholas. Também foram identificados que os fatores do valor de mercado e o porte da empresa alavancam o nível de divulgação. Como limitação, a restrição a um único período analisado pode não apresentar um cenário de tendência e confirmação, o que poderia ser obtido a partir da extensão deste estudo para um número maior de exercícios financeiros. Referências AQUINO, W.; SANTANA, A. C. Evidenciação. Caderno de Estudos, São Paulo: FIPECAFI, n. 5, jun BABIO, M.R.; MUIÑO, M.F.; VIDAL, R. La actitud de las empresas cotizadas ante la presentacion de la informacion voluntaria: una referencia a la naturaleza de la informacion. Revista Europea de Direccion y Economıa de la Empresa, Vol DYE, R. A. An Evaluation of Essays on Disclosure and the Disclosure Literature in Accounting. Journal of Accounting and Economics, n. 32, p , EISENHARDT, K. M. Agency Theory: An Assessment and Review. Academy of Management Review, vol. 14, n. 1, p , JENSEN, M.; MECKLING, W. Theory of the firm: Managerial behavior, agency cost, and ownership structure. In: Journal or Financial Economics. v. 3, n. 4, p , LANZANA, Ana Paula. Relação entre disclosure e governança corporativa das empresas brasileiras f. Dissertação (Mestrado em Administração) Curso de Pós- Graduação em Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, LANE, J. Relevance of the principal-agent framework to public policy and implementation. National University of Singapore, Faculty of Arts e Sciences. Work paper series Disponível em < Acesso em: 06 abr MARTINEZ, A. L. A teoria do agenciamento e a pesquisa contábil. In: In: ENANPAD, 22., 1998, Foz do Iguaçú. Anais... Foz do Iguaçú: ANPAD, CD-ROM. 13

14 NARDI, P.C.C.; NAKAO, S.H.. Gerenciamento de Resultados e a Relação com o Custo da Dívida das Empresas Brasileiras Abertas. Revista de Contabilidade e Finanças, São Paulo, v. 20, n. 51, set./dez., São Paulo, NIYAMA, J. K.; GOMES, A. L. O. Contribuição ao aperfeiçoamento dos procedimentos de evidenciação contábil aplicáveis às demonstrações financeiras de bancos e instituições assemelhadas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 15., 1996, Brasília. Anais... Brasília, Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, PONTE, V. M. R.; OLIVEIRA, M. C.; MOURA, H.; CARMO, R. C. A. Análise das práticas de evidenciação de informações obrigatórias, não-obrigatórias e avançadas nas demonstrações contábeis das sociedades anônimas no Brasil: um estudo comparativo dos exercícios de 2002 e Revista de Contabilidade e Finanças, São Paulo, v. 18, n. 45, set./dez., São Paulo, RODRIGUES, F. F. Freqüência de Informações Econômico-Financeiras: Uma Análise nos Relatórios de Administração das Empresas de Telecomunicações. In: ENANPAD, 29., 2005, Brasília. Anais... Brasília: ANPAD, CD-ROM. SÁNCHEZ, I. M. G.; DOMÍNGUEZ, L. R.; ÁLVAREZ, I. G. Corporate governance and strategic information on the Internet A study of Spanish listed companies. Accounting, Auditing & Accountability Journal, v. 24, n. 4, 2011 pp SILVEIRA, A. D. M. Governança corporativa, desempenho e valor da empresa no Brasil. Dissertação (Mestrado Administração) Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, SUBRAMANIAM, N. Agency theory and accounting research: an overview of some conceptual and empirical issues. In: HOQUE, Zahirul (org.). Methodological issues in accounting research: theories, methods and issues. London: Spiramus, p. VERRECCHIA, R. E. Essays on disclosure. Journal of Accounting and Economics, v. 32, p ,

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