Agua total Corporal (60%) Intracelular 40% Extracelular 20%

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Agua total Corporal (60%) Intracelular 40% Extracelular 20%"

Transcrição

1 Fluidoterapia Clinica médica dos Animais de Companhia UNIFESO Maria Leonora Veras de Mello

2 Uso Prático na Clínica Desidratação Reposição de perdas diárias, especialmente em animais que não estão comendo ou bebendo água. Em 24 horas, o organismo perde cerca de 5% do peso corporal em água Manutenção do acesso vascular para administração de medicamentos ou durante uma cirurgia. Tambem em animais que tiveram convulsões ou foram intoxicados Preservação da função renal em pacientes anestesiados, pois há uma alteração dos mecanismos de auto-regulação e é necessária a manutenção da pressão intraglomerular mais ou menos constante, independente da pressão arterial

3 Distribuição de água corporal AGUA CORPORAL TOTAL A água corporal total (ACT), corresponde a cerca de 60% ( entre 50 e 70%) do peso corporal nos adultos. 2/3 da ACT encontram-se dentro das células e correspondem a 40% do peso corporal 1/3 da ACT corresponde ao fluido extracelular (FEC) e a 20% do peso corporal. Destes a água instersticial corresponde a 15% do peso corporal e a aguar intravascular compõe 5% do peso corporal

4 Como se distribuem este líquidos? Agua total Corporal (60%) Intracelular 40% Extracelular 20% Intersticial 15% Plasma intravascular 5%

5 A água ingressa no organismo através dos alimentos e da água ingerida e é eliminada por pele, pulmões, rins e intestino. Mesmo que ocorram variações no consumo e perda de água e eletrólitos no organismo, as concentrações destes nos diferentes compartimentos, é mantida de forma relativamente constante.

6 Perda de água corporal A perda de água pode ocorrer por várias rotas em animais normais. As perdas imperceptíveis ocorrem pelo trato respiratório durante a respiração, ou perdas pelo suor. Entretanto cães e gatos transpiram pouco através dos coxins plantares, então as perdas imperceptíveis ocorrem mais pelo trato respiratório. O fluido perdido pela respiração é próximo a água pura, considerando-se perda hipotônica. O aumento da temperatura corporal, hiperventilação, febre e atividade física resultam em aumento das perdas imperceptíveis. As perdas perceptíveis são aquelas que são facilmente detectadas e mensuradas. Elas podem ocorrem através do trato urinário e gastrointestinal. Tais perdas de água normalmente são acompanhadas de perda de eletrólitos, sendo considerada perda isotônica. Vômito, diarréia, hemorragia e poliúria resultam em aumento das perdas perceptíveis e são chamadas perdas intercorrentes. Um animal normal perde em torno de 20 a 30 ml/kg/dia de perdas perceptíveis e imperceptíveis.

7 A maioria dos cães e gatos que ficam desidratados sofrem perdas isotônicas. Perdas urinárias e gastrointestinais resultam em perda de eletrólitos e água, incluindo sódio, potássio, cloreto e bicarbonato. O tipo de perda dependerá da doença primária que acomete o paciente. Os fluídos e eletrólitos perdidos originam-se inicialmente do compartimento extracelular. Porém não há mudança de osmolaridade nos compartimentos. Ambos os compartimentos, intra e extracelular, realizam trocas de água e eletrólitos a fim de manter a osmolaridade. Se os fluídos perdidos contêm água e soluto em proporção similar ao LEC, então a osmolaridade do LEC não será alterada, mesmo que haja redução do tamanho do compartimento. Desidratação

8 Na desidratação hipotônica ocorre redução da osmolaridade do líquido extracelular (LEC), que ocorre após perda hipertônica de fluído pelo organismo (p.ex. perda de Na+). O melhor exemplo para este tipo de perda é o hipoadrenocorticismo (Síndrome de Addison), que cursa com deficiência de glicocorticóides e mineralocorticóides (aldosterona). A aldosterona é responsável pela excreção de potássio e reabsorção de sódio nos túbulos renais, então sua deficiência leva a perda de sódio e retenção de potássio, ou seja, o LEC ficará com osmolaridade menor que a normal. A fim de restabelecer a tonicidade entre o líquido intracelular (LIC) e extracelular, o sódio pode se mover do LIC para o LEC, assim como a água pode ser mover do LEC para o LIC. O movimento da água normalmente é passivo, e dos eletrólitos é ativo. Desidratação

9 Desidratação hipertônica é mais rara. Esta condição ocorre em pacientes com perda de fluido hipotônica, como nos casos de diabetes insipidus (deficiência de ADH), nos quais a urina é quase água pura. Ocorre uma perda maior de água do que de eletrólitos na urina, deixando a osmolaridade do LEC maior que do LIC. A fim de equilibrar a osmolaridade ocorre movimento de água do LIC para o LEC, entretanto como há grande perda de água o LEC fica hipertônico. As células que mais rapidamente demonstram sinais de perda intracelular de água são os neurônios, levando os animais apresentarem dor de cabeça e demência. ( não temos como perceber se eles estão com dor de cabeça, mas podemos observar alteração de comportamento, como embotamento, apatia, sonolência e alteração do comportamento, como vocalização, por exemplo) Desidratação

10 Composição Qualitativa dos Fluidos O sódio e o cloreto existem em altas concentrações no soro e em baixas concentrações no interior das células. O potássio e o fósforo existem em altas concentrações no interior das células e em baixas concentrações no soro

11

12 Pressão Oncótica Proteinas em Solução As proteínas não atravessam as membranas capilares P. Oncótica ou Coloido-Osmótica (PCO)

13 Pressão oncótica ou pressão osmótica coloidal, em áreas da saúde, é a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo, especialmente pela albumina e pelas globulinas. Como as proteínas plasmáticas geralmente não conseguem atravessar paredes de capilares sanguíneos saudáveis, elas exercem significativa pressão osmótica sobre os íons e água que atravessam as paredes dos capilares em direção aos tecidos, e dessa forma, equilibram parcialmente a quantidade de líquido que sai dos capilares por pressão hidrostática com a que retorna.

14

15

16

17 Cristaloides são soluções iônicas isotônicas ou hipertônicas. As mais comumente usadas são a Solução salina a 0,9% e o Ringer lactato (isotônicas). Os cristaloides são de baixo custo e atóxicos, mas têm menor poder expansor que os coloides, que têm maior custo e maior risco de efeitos colaterais. Os Colóides são soluções de alto peso molecular capazes de exercer pressão oncótica. Os mais usados são a albumina, a dextrana, gelatinas(derivadas de colágeno bovino) e o amido hidroxietílico. Sâo utilizados em situações emergenciais como sepse, queimaduras extensas, choque hemorrágico. Em medicina veterinária ainda são pouco utilizados, geralmente usando-se sangue total para sua reposição. Quando utilizados, os substitutos do sangue são administrados sempre junto com os cristalóides. Soluções cristalóides e colóides

18 Cristalóides As soluções cristalóides Hipotônicas (p.ex. Soro fisiológico 0,45%) Isotônicas (p. Ex. Soro fisiológico 0,9%, soro ringer e soro ringer com lactato) Hipertônicas (p.ex soro fisiológico 7,5%)

19 As soluções cristalóides mais comumente utilizadas para reposição volêmica são as soluções fisiológicas a 0,9% e de Ringer com lactato. Estas soluções atravessam facilmente a barreira endotelial e tendem a se acumular em maior quantidade no interstício, de tal forma que, ao final de uma hora, apenas 20% do volume infundido permanece no espaço intravascular, o que obriga uma reposição três a quatro vezes maior que a perda estimada. A reposição volêmica agressiva com solução fisiológica a 0,9% é mais eficaz do que o Ringer com lactato, no entanto, pode levar à maior incidência de acidose metabólica hiperclorêmica e hipernatremia. Podem ocorrer alterações da coagulação após grandes infusões de NaCl. Quando grandes volumes de cristalóides são necessários, o uso do Ringer com lactato é preferencial. Lembrando que em grandes perdas sanguíneas, a reposição levará a mais diluição do sangue,e dos glóbulos vermelhos(hemoglobina), com déficit de O2. Cristalóides

20 cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio Composição: cloreto de sódio... 0,6 g cloreto de potássio... 0,03 g cloreto de cálcio diidratado... 0,02 g lactato de sódio... 0,31 g água para injeção q.s.p ml Conteúdo Eletrolítico: sódio (Na+) ,0 meq/l potássio (K+)... 4,0 meq/l cálcio (Ca 2+)... 3,0 meq/l ph... 6,0-7,5 OBS.Ringer simples tem características semelhantes ao ringer lactato, porém não contém lactato, é utilizada para reposição. Contém mais cloreto e mais cálcio que outras soluções, tornando-a levemente acidificantes (ph 5,5). É uma solução de emprego ideal nas alcaloses metabólicas. É uma solução cristalóide, isotônica. Cristalóides Solução de Ringer com Lactato

21 O Soro fisiológico mais utilizado é uma solução que contêm 0,9% de cloreto de sódio em água destilada, ou seja, cada 100mL de água contém 0,9 gramas do sal. Cristalóides Soro fisiológico

22 Soro glicosado é uma solução isotônica em relação ao sangue, que contém geralmente 5%, em massa, de glicose (C6 H12 O6) em água destilada, ou seja, cada 100 ml de soro glicosado contém 5 gramas de glicose. A glicose é uma fonte de energia que é facilmente absorvido pelas células, daí ser extensivamente usado em medicina como nutriente energético, via endovenosa. Existem soros glicosados com concentrações de 2,5% e 10% que são, respectivamente, hipotônico e hipertônico em relação ao sangue. O soro glicosado a 5% serve para muitas coisas mas o primordial seria manter níveis energéticos com aporte de glicose, porém não se consegue um aumento muito importante pois sua concentração é isotônica (semelhante a dos fluidos corpóreos), quando se quer um aporte maior de glicose para o paciente, em caso de hipoglicemia por ex. o ideal é o uso de soluções hipertonicas como glicose a 10% ou a 25% ou ainda a 50%. Cristalóides Soro glicosado

23 As soluções aditivas mais utilizadas incluem dextrose 50%, frutose, cloreto de cálcio, gluconato de cálcio, fosfato de potássio, bicarbonato de sódio a 8,4%, vitaminas do complexo B, cloreto de potássio. A dextrose funciona como diurético nos edemas e na eliminação mais rápida de toxinas. Dextrose e frutose também protegem o fígado nas intoxicações. O complexo B fornece energia e seus componentes auxiliam não metabolismo intracelular como coenzimas e as soluções com eletrólitos devem ser adicionadas preferencialmente com mensurações sanguíneas repetidas. Soluções aditivas

24 Fluidoterapia com cristalóides Reposição(imediata) e Manutenção A reposição é emergencial frente a obtenção de uma via de acesso venoso para iniciar a fluidoterapia e qualquer outra medicação necessária. A manutenção é definida como o volume de fluido (ml) e a quantidade de eletrólitos (meq ou mg) que se consumir em uma base diária para manter o volume da água corporal total (ACT) e o teor eletrolítico normais. O volume de reposição é escolhido em cerca de 66ml/kg/dia no caso cães pequenos, enquanto que 44ml/kg/dia é mais apropriado para cães maiores. A manutenção é calculada posteriormente, de acordo com as necessidades do animal. Geralmente usa-se a solução fisiológica 0,9% ou Ringer com lactato inicialmente, podendo depois ser continuada com solução glicofisiológica alternada com soro Ringer com lactato, de acordo com a necessidade.

25 Desidratação (exigências de reposição) Causas da desidratação - Redução do consumo hídrico (hipodipsia e adipsia) - Aumento da perda. Urinária (poliúria). Gastrointestinal (vômito e diarréia). Respiratória (febre e estado ofegante). Pele (queimaduras e ferimentos grandes). Salivação excessiva.

26 Detecção da desidratação < 5% Não detectável; a anamnese pode sugerir desidratação 5% 6 8% 10 12% 12-15% 15% Perda sutil da elasticidade cutânea Retardo definido no retorno da pele à posição normal, os olhos podem se afundar nas órbitas, ligeiro prolongamento do tempo de repreenchimento capilar, mucosas ressecadas A pele levantada permanece no lugar, prolongamento do tempo de repreenchimento capilar, afundamento dos olhos nas órbitas, mucosas ressecadas, podendo ser observados sinais de choque (aumento da freqüência cardíaca, pulsos fracos) Choque, colapso e depressão severa; morte iminente Exceções : O turgor cutâneo dos animais obesos pode parecer normal, apesar da desidratação; a pele de um animal emaciado com hidratação normal pode não retornar; pode-se observar afundamento nos olhos no caso de doenças catabólicas

27 Exame laboratorial. Hemograma: a elevação das proteínas plasmáticas totais (g/dl) e do hematócrito (%), proporciona documentação para desidratação intravascular. Diferenciar de uma possível anemia ou hipoproteinemia preexistentes.. Urinálise: elevação da densidade específica (DE) representa a resposta de um rim saudável à redução de perfusão. Urina diluída (DE < 1,030) de um animal desidratado, incrimina os rins como causa importante ou contribuinte da desidratação.. Bioquímica sérica: ajuda a caracterizar a natureza do eletrólito que se perdeu.. Também se observa o comprometimento hepático e/ou renal

28 Correção da desidratação cálculo correto para reposição Calcula-se o volume de fluido a ser corrigido com base na avaliação da % de desidratação e no peso corporal atual do paciente. % de desidratação X peso (kg) = litros de fluido a serem repostos em 24 horas. Ex: Um cão com 10% de desidratação, pesando 30 kg, portanto: 0,1 (ou 10%) X 30 = 3 litros de fluidos a serem repostos em 24 horas. O tipo de fluido baseia-se primariamente nas concentrações séricas de sódio, cloreto e potássio, mas a reposição inicial com um volume de fluido adequado é geralmente mais importante que a terapia específica para os distúrbios eletrolíticos

29 Perdas sensíveis são aquelas bem visualizadas e que se pode medir, como pela urina. Perdas insensíveis são perdas mais difíceis como nas contidas nas fezes consistentes e o líquido que se evapora pela respiração. Perdas sensíveis e insensíveis lembrando...

30 E ainda considerar... Perdas intercorrentes São perdas de fluidos acima da perda normal de mecanismos insensíveis e sensíveis. Geralmente se estimam os volumes de perda de fluidos a partir de vômito ou de diarréia. Se houver perda urinária excessiva, coleta-se com cateter uretral para melhor analisar sua magnitude.

31 Manutenção após a reposição imediata, onde devem ser calculadas as perdas ml = reidratação = % de desidratação X peso (Kg) X ml = sensível = 20 a 40 ml/kg/dia ou medidos + ml = insensível = 20ml/Kg/dia + ml = perdas intercorrentes = estimadas ou medidas (ex: excesso de urina) ml = exigências de 24h totais

32 Função pretendida: Os fluidos de reposição- geralmente são fluidos com uma mistura de uma parte de solução rica em sal (Ringer-lactato, NaCl a 0,9%) com duas partes de dextrose a 5% em água e quando necessário a adição de 15 a 20 meq de cloreto de potássio para cada litro de solução final.(lembrando que o Ringer-lactato já vem com 4mEq de K) Os fluidos de manutenção devem ser formulados para déficits eletrolíticos ou básicos específicos.

33

34 O índice ictérico refere-se a cor do plasma, cuja coloração normal é amarelo pálido ou quase transparente. O principal pigmento encontrado no plasma é a bilirrubina, oriunda da destruição regular dos eritrócitos, a qual pode ser observada como bilirrubina direta (BD) ou indireta (BI) O RDW (Red Cell Distribution Width) é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho reduzido. O PDW é similar em conceito ao RDW (red cell distribution width), indica a heterogeneidade dos volumes plaquetários. Valores aumentados em: trombocitemia essencial; leucemias mielóides agudas; leucemias mielóides crônicas; tuberculose pulmonar ativa; estados pré trombóticos em doenças das coronárias. Lembrando patologia clínica...

35 Suplementação dos fluidos parenterais - Suplementação de potássio: indica-se sua suplementação quando a concentração sérica estiver abaixo de 3,5 meq/l. Para os fluidos de manutenção acrescenta-se 20 meq/l de potássio. Deve-se ter cuidado sempre que se infundir fluidos enriquecidos com potássio. Quanto a velocidade de infusão, não exceder 0,5 meq/kg/h para reduzir qualquer possibilidade de desenvolvimento de hipercalemia e cardiotoxicidade. Pode-se necessitar da monitoração eletrocardiográfica durante a suplementação desses fluidos. Para cada litro de soro fisiologico adicionar 8ml (1 ampola de 10ml possui 25,6mEq/10ml. Se formos calcular a partir de 2,56mEq/ml obteremos os 20mEq necessários em 8 ml) O soro Ringer com lactato já tem 4mEq/L, então precisa de 6,5ml de KCl em 1 litro para corresponder concentração de 20mEq/L.( 4mEq/L já existentes + 16mEq/L equivalentes aos 6,5ml adicionais da ampola)

36 Suplementação de bases: - indicado para as correções de acidose metabólica. A base mais utilizada é o bicarbonato de sódio. Não utiliza-lo em fluidos que contenham cálcio, pois pode ocorrer precipitação do cálcio. Sem acesso a análise de gases sanguíneos ou ao CO2 total, é difícil certificar-se da magnitude da necessidade. Caso a suspeita clínica de uma acidose metabólica seja alta, pode-se administrar empiricamente o bicarbonato. Para acidose suave, administre 3 meq/kg de bicarbonato em fluidos por 24h. Para acidose moderada, 6 meq/kg/24h. Para acidose severa, administre 9 meq/kg/24h O tratamento excessivo com base também pode resultar em alcalose, acidose paradoxal do fluido cerebroespinhal, desvios do cálcio ionizado e ataques convulsivos.

37 Suplementação de dextrose, vitaminas e cálcio Suplementação de dextrose- indicada em hipoglicemia devida a septicemia, superdosagem de insulina, insulinoma, hepatopatia jejum prolongado etc.a suplementação de dextrose a concentrações menores que 10% não é efetiva como fonte de calorias em animais anoréticos. Suplementação de vitaminas: Em cães com insuficiência renal poliúrica podem se beneficiar de vitaminas hidrossolúveis em fluidos parenterais, para repor as perdas. As vitaminas hidrossolúveis também conferem uma cor amarelada aos fluidos, facilitando a monitoração da velocidade de administração do fluido.

38 Suplementação de Cálcio e Fósforo - Suplementação de cálcio: utiliza-se gluconato de cálcio ou cloreto de cálcio em fluidos de reposição e manutenção para correção de hipocalcemia sintomática. O cálcio pode precipitar em fluidos que contenham lactato ou bicarbonato. Utilizado por exemplo na eclampsia, choque anafilático, intoxicações, mas deve ser administrado extremamente lento, para não causar taquicardias e arritmias cardíacas perigosas. -Suplementação de fósforo: a hipofosfatemia severa (< 1,5 mg/dl) é -Suplementação de fósforo: a hipofosfatemia severa (< 1,5 mg/dl) é incomum, mas pode ameaçar a vida, particularmente quando for menor que 1 mg/dl. É mais encontrada em pacientes com diabetes melito e pode exigir tratamento com sais de fosfato. Não se acrescentam sais de fosfato em fluidos que contenham cálcio. Trata-se somente quando a hipofosfatemia for severa e persistente. A supersuplementação pode causar hiperfosfatemia, hipocalcemia, tetania, convulsões, mineralização de tecido mole, e por aí diante. Recomenda-se uma dosagem intravenosa para suplementação de fósforo a 0,01 a 0,03 mmol de fosfato/kg/h por 3 a 6h. O fosfato de sódio fornece 3 mmol/ml e 93mg/ml de fósforo e 4 meq/ml de sódio.

39 Vias de administração para fluidos parenterais A via de fluidoterapia depende da natureza do distúrbio clínico, de sua severidade e de seu início (agudo ou crônico); natureza e magnitude das perdas contínuas; e composição dos fluidos a serem administrados. Via subcutânea Escolha fluidos isotônicos ou levemente hipotônicos para potencializar a absorção. Não administre dextrose a 5% em água como solução isotônica por esta via em casos de desidratação severa, pode ocorrer retardo na absorção. Esta via não é confiável em condições de vasoconstrição periférica (por exemplo, choque, desidratação severa e hipotermia). Nunca confiar nesta via para uma reposição de emergência de fluidos. Pode-se corrigir a desidratação mínima por esta via. Via intravenosa É a via preferida. Pode-se administrar fluidos hipotônicos, isotônicos e hipertônicos, dependendo da necessidade do paciente. Escolhem-se comumente as veias cefálica e jugular, sendo esta última a preferida em cães pequenos e doenças mais sérias. Cuidados com o cateter intravenoso, como sua assepsia, não deixar o cateter em uma certa veia por mais que 48 a 72h, monitorar o paciente quanto a febre, leucocitose e murmúrios cardíacos são fundamentais.

40 Vias de administração para fluidos parenterais (cont.) Via intraperitoneal Pode-se transfundir cãezinhos severamente anêmicos através desta via, quando não for possível o acesso à via intravenosa. Em animais hipotérmicos, pode-se considerar esta via para reaquecê-los. Utilize fluidos isotônicos a suavemente hipotônicos para a fluidoterapia. Via intra-óssea É utilizada mais em filhotes. Pode-se infundir seguramente sangue e soluções cristalóides por esta via. Cateterize a medula óssea do fêmur, da tíbia ou do úmero com uma agulha de medula óssea e fixe-a no lugar.

41 Velocidade de infusão de fluidos A velocidade de infusão depende da extensão e da rapidez da perda de fluido, bem como a composição do fluido a ser infundido. Pode-se corrigir geralmente com segurança uma desidratação dentro de 24h na maioria dos casos. No tratamento de choque ou desidratação severa, recomenda-se um fluido isotônico na velocidade máxima de infusão (sem monitoração da pressão venosa central PVC) de 90 ml/kg/hora. Depois da 1ª hora, sempre diminuir a velocidade. Meça o débito de urina durante a infusão rápida como um guia para perfusão de órgão. No caso de oligúria persistente, tenha cuidado para não ocorrer superidratação e monitore a PVC. No caso de condições menos críticas, distribua os fluidos uniformemente por todo o dia.

42 - Velocidade de infusão de fluidos Encontram-se disponíveis kits de administração intravenosa em um volume de macrogotejamento padrão de 10, 15 e 20 gotas/ml; e em volume de microgotejamento de 60 gotas/ml. - Perdas agudas devem ser repostas rapidamente - Em pacientes que não estão em choque hipovolêmico, o volume a ser administrado deve ser calculado em24 horas - Velocidade máxima para fluidos sem potássio: 90ml/kg/hora (cães) 55ml/kg/hora (gatos) 40-45ml/kg(filhotes) - Cuidado nos pacientes com alto risco de desenvolverem complicações decorrentes de administração muito rápida de fluidos: cardiopatas; nefropatas; hiponatrêmicos;hipernatrêmicos

43 Velocidade de infusão de fluidos A velocidade pode ser controlada através de equipos ou bombas de infusão contínua: 1) Equipo adulto- 0,1ml por gota (10 gotas/1ml) 2) Equipo pediátrico- 0,017 ml por gota (60gotas=1ml)

44 Possíveis causas de falha da correção adequada de desidratação: - erro nos cálculos matemáticos; - erro na avaliação do grau de desidratação inicial; - perdas intercorrentes maiores que o esperado; - infusão demasiadamente rápida resultando em diurese e perda de fluido do corpo; - problemas mecânicos nos aparelhos de infusão; - aumento de perda sensível não-apreciado (febre e estado ofegante); -aumento da perda sensível não-apreciada (poliúria).

45 Superidratação A superidratação raramente ocorre como um distúrbio espontâneo, ela geralmente é iatrogênica após tratamentos com fluidos. A incapacidade de excretar água livre (nefropatias, insuficiência cardíaca congestiva - ICC) predispõe o paciente à superidratação. A pressão venosa central encontra-se aumentada na superidratação. Ao exame físico pode-se notar redução do volume de micções ou a bexiga pode permanecer pequena durante a fluidoterapia. Uma sensação gelatinosa nos tecidos SC pode preceder edemas periféricos. Pode-se detectar edema pulmonar, vômito, diarréia, descarga serosa nasal ou ocular e superdistensão venosa. Nos exames laboratoriais podem-se encontrar reduções progressivas no hematócrito e na proteína total.

46 Sinais clínicos de Superidratação -Corrimento nasal -Tosse -Taquipneia -Ascite -Efusão pleural / Edema pulmonar(cardiopatias) -Ruídos pulmonares anormais (crepitação) -Edema subcutâneo

47 Superhidratação O tratamento da superidratação se faz pela interrupção imediata da fluidoterapia, administração de diurético (furosemida, glicose 50%, manitol) ou pode se considerar uma diálise peritoneal com dialisado hipertônico para um resgate de sobrecarga de volume aguda, bem como flebotomia emergencial terapêutica.

48 MONITORIZAÇÃO A fluidoterapia deve ser monitorada para que não ocorra superidratação, ou para que o paciente receba fluidos em quantidade insuficiente para manter a hidratação. Pacientes oligúricos ou com problemas cardíacos devem ter uma monitorização mais intensa devido ao alto risco de superidratação. Peso- fácil e confiável para avaliar as alterações na quantidade de fluidos em um paciente, se o tratamento for somente parenteral. Principalmente indicado para perceber se as perdas são maiores que o liquido perfundido (p.ex, o animal com mesmo peso ou menos após a fluidoterapia, devido a perdas como vômito, diarréia ou poliúria)

49 Colóides São produzidos a partir de Proteínas humanas (albumina) Hidratos de carbono (dextranos e hidroxietilamidos) Colágeno animal (gelatinas) Hetarstash

50 Colóides Colóides podem ser úteis em pacientes com hipoalbuminemia, perda da permeabilidade vascular por sepsis e mediadores inflamatórios sistêmicos e grandes quantidades de fluido para ressuscitação. Os colóides não desidratados. devem ser administrados em pacientes O Hetastarch que contém moléculas de polissacarídeo derivadas de amilopectina, tem meia vida similar ao dextran e parece ser mais seguro que outros colóides, que podem provocar anafilaxia

51 Colóides Devem ser dados lentamente, 10 ml/kg para pacientes em choque. Não exceder 22 ml/kg/dia. Em animais em iminente colapso cardiovascular e trauma encefálico ou contusões pulmonares, pode-se combinar salina hipertônica/colóides, muito lentamente. A dose total de SH/coloide é de 4-6ml/kg (1/3 de SH e 2/3 dextran 70 ou hetastarch) Após esta administração seguem-se fluidos cristalóides 6-20ml/kg/hora inicialmente e diminuir para 2-4ml/kg/hora após o paciente estabilizar. Monitorizar o animal- o volume urinário deve ser de 1-2 ml/kg/hora. Se o animal bem hidratado não produzir urina, administrar uma soluçâo com furosemida ( 1-2mg/kg/IV) ou dopamina ( 1-3 mcg/kg/ /kg/min cuidadosamente) ou manitol (1-2g/kg/IV exceto nos pacientes hipermolares com hemorragia ativa)

52 A solução de manitol 20% exerce efeito osmótico e induz diurese acentuada. O manitol é um diurético osmótico, excretados pelos rins. O manitol impede a absorção tubular da água e melhora a excreção de sódio e cloreto elevando para tal a osmolaridade do filtrado glomerular. Esse aumento de osmolaridade extracelular efetuado pela administração intravenosa do manitol induzirá um movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular. Essa ação é o fundamento para o papel do manitol na redução da pressão intracraniana, do edema intracraniano e da pressão intra-ocular elevada. Não cruza a barreira hematoencefálica (barreira hematoencefálica é uma estrutura membrânica que atua principalmente para proteger o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias químicas presentes no sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica normal do cérebro) ou penetra nos olhos. A redução da pressão cérebro espinhal e intra-ocular ocorre dentro de 15 minutos após o início da infusão. A injeção intravenosa de manitol é rapidamente excretada pelos rins antes de qualquer metabolismo hepático significativo. A meia vida de excreção do manitol é de aproximadamente 100 minutos (pode ser aumentada em até 36 horas em casos de insuficiência renal aguda), para um efeito diurético observado após 1 a 3 horas da infusão. A solução de manitol aumenta a oferta de líquido aos vasos circulatórios, pelo aumento da pressão osmótica vascular.nunca utilizar o manitol por tempo prolongado ou em risco de edema pulmonar ( pelo poder diuretico rapido, reduz o liquido do leito intravascular, aumenta a osmolaridade, fazendo com que o liquido saia do compartimento extracelular, mas tem o efeito rebote que pode levar ao edema pumonar nos cardiopatas)

53 Colóides Reações Adversas Anafiláticas / Anafilactóides Alteração da Coagulação Alteração da Tipagem do Grupo Sangue Derivados de ossos de animais (priões) Maiores Custos

54 Albumina Proteína produzida pelo fígado Plasma humano Tratadas pelo calor (pasteurização) Baixo risco de transmissão destas infecções Soluções a 5% e 20% em S Salina Distribui-se pelos compartimentos: intravascular (40%) e intersticial (60%) Funções: Principal para manter PCO (75% da POC) Proteina de transporte

55 Um descansinho agora...

FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS

FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS Professora: Dra. Juliana Peloi Vides 08/02/2018 OBJETIVOS Compreender desidratação x hipovolemia Repor déficits por desidratação Escolha da solução cristaloide

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

REPOSIÇÃO VOLÊMICA. Dr. Adriano Carvalho Médico do CTI HC UFMG Especialista em Medicina de Cuidados Intensivos

REPOSIÇÃO VOLÊMICA. Dr. Adriano Carvalho Médico do CTI HC UFMG Especialista em Medicina de Cuidados Intensivos REPOSIÇÃO VOLÊMICA Dr. Adriano Carvalho Médico do CTI HC UFMG Especialista em Medicina de Cuidados Intensivos Objetivo: Manter Débito Cardíaco adequado, mantendo pressões de enchimento dos ventrículos

Leia mais

Reposição Volêmica. Paulo do Nascimento Junior. Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu

Reposição Volêmica. Paulo do Nascimento Junior. Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Tipo e Quantidade de Fluido condições clínicas do paciente tipo e duração da cirurgia objetivos da reposição

Leia mais

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Neonato 75% Adulto 66% Idoso 60% 40% Intracelular 20% Extracelular

Leia mais

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Desequilíbrio Hidroeletrolítico Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Muitos pacientes que dão entrada na unidade de atendimento de urgência podem ter o equilíbrio hidroeletrolítico comprometido em função

Leia mais

DESIDRATAÇÃO E FLUIDOTERAPIA

DESIDRATAÇÃO E FLUIDOTERAPIA DESIDRATAÇÃO E FLUIDOTERAPIA MV. MSc. Giovana Adorni Mazzotti AULA 2 (61)8104 9834 giovanavet@me.com As células são capazes de viver, crescer e desempenhar suas funções específicas enquanto estiverem disponíveis,

Leia mais

EQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop

EQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop EQUILIBRIO HIDRICO Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop Porque os organismos de mamíferos possuem grande quantidade de água? Alto ponto de ebulição (controle da temperatura);

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

CASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará

CASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará CASO CLÍNICO Leitor nosso mundo velho Já está vai ou não vai Uma banda pendurada E a outra cai não cai Daqui pro fim da era Nada de bom se espera Vem castigos de Deus Pai O fim do mundo está próximo José

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações

Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações Rubens Alves Pereira Farmacêutico Industrial Mestre em Biotecnologia Doutorando em Veterinária Objetivo Abordar alguns aspectos muitas

Leia mais

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF Equilíbrio ácido-básico Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF O que são Ácidos e Bases Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Fluidoterapia É vital no manejo clínico do doente.

Fluidoterapia É vital no manejo clínico do doente. Fluidoterapia É um tratamento de suporte. O diagnostico e o tratamento da doença de base são fundamentais para a cura do paciente. É vital no manejo clínico do doente. 1- A fluidoterapia é indicada? Como

Leia mais

CONHECIMENTO ESPERADO

CONHECIMENTO ESPERADO REPOSIÇÃO VOLÊMICA GABRIEL MAGALHÃES NUNES GUIMARÃES, GABRIEL@GABRIEL.MED.BR DISPONÍVEL EM WWW.ANESTESIOLOGIAUNB.COM.BR AULA DA DISCIPLINA BASES DA ANESTESIOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2017 CONHECIMENTO

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA

PROTOCOLO MÉDICO MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA Página: 1 de 8 1.Introdução: Sabendo-se que: * A grande proporção de água extracelular nos RN pré-termo dificulta ainda mais a manutenção de seu equilíbrio hídrico. * A reabsorção tubular do sódio está

Leia mais

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Eletrólitos na Nutrição Parenteral Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da

Leia mais

Caixa de Primeiros Socorros

Caixa de Primeiros Socorros Primeiros Socorros em Medicina Veterinária Objetivos: Vias de administração de drogas nas diferentes espécies Noções básicas de fluidoterapia Noções básicas de transfusão sanguínea Objetivos Prática: Avaliação

Leia mais

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL MixIstar cloreto de potássio + glicose + cloreto de sódio IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO MixIstar 0,4%; 0,6% e 0,8% FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Leia mais

FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO

FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO FISIOLOGIA Fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos =estudo) A fisiologia: - estuda as funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos.

Leia mais

Profa Maria Clorinda EV/UFG

Profa Maria Clorinda EV/UFG Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Departamento de Medicina Veterinária Maria Clorinda Soares Fioravanti (clorinda@vet.ufg.br) Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais Profa Maria Clorinda

Leia mais

Solução Fisiológica de Ringer com Lactato

Solução Fisiológica de Ringer com Lactato Solução Fisiológica de Ringer com Lactato Bula para paciente Solução injetável 6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,2 mg/ml + 3 mg/ml Solução de Ringer com Lactato cloreto de sódio (6 mg/ml) + cloreto de potássio (0,3

Leia mais

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012 BIOQUÍMICA II Professora: Ms. Renata Fontes Medicina Veterinária 3º Período O conteúdo de Bioquímica II utiliza os conhecimentos adquiridos referentes ao estudo do metabolismo celular e fenômenos físicos

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Impact Factor: 1,75 Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Fósforo Função estrutural em tecidos Metabolismo de células Rigidez óssea Equilíbrio ácido-base DNA e RNA Algumas definições

Leia mais

VOLUVEN 6% hidroxietilamido + cloreto de sódio. FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Solução para infusão intravenosa

VOLUVEN 6% hidroxietilamido + cloreto de sódio. FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Solução para infusão intravenosa VOLUVEN 6% hidroxietilamido + cloreto de sódio FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Solução para infusão intravenosa APRESENTAÇÕES Bolsa PVC x 500 ml USO ADULTO COMPOSIÇÃO - Cada 1000 ml contém: Hidroxietilamido

Leia mais

Coloides Prós e Contras Prós Paulo do Nascimento Jr Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Coloides Prós e Contras Prós Paulo do Nascimento Jr Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Coloides Prós e Contras Prós Paulo do Nascimento Jr Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Cirurgias de Grande Porte Soluções Empregadas para Reposição Volêmica* idade:

Leia mais

Cetoacidose Diabética

Cetoacidose Diabética Cetoacidose Diabética Introdução A Cetoacidose diabética (CAD) é a complicação aguda do Diabetes Mellitus mais clássica e, embora não seja a mais comum (perde para hipoglicemia), é de longe a mais cobrada

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 EXAMES BIOQUÍMICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 Íons/Eletrólitos do plasma No plasma existem diversos eletrólitos positivos: Na+, K+, Ca², Mg² E eletrólitos negativos: Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas.

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

CLORETO DE SÓDIO 0,9% Solução Injetável 9,0 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

CLORETO DE SÓDIO 0,9% Solução Injetável 9,0 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE CLORETO DE SÓDIO 0,9% Solução Injetável 9,0 mg/ml Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE I IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO cloreto de sódio 0,9% APRESENTAÇÕES Solução injetável:

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED Folheto informativo: Informação para o utilizador Dextrose em Soro Fisiológico 55 mg/ml + 9 mg/ml solução para perfusão Glucose + Cloreto de sódio Leia com atenção todo este folheto antes de começar a

Leia mais

Solução Glicofisiológica

Solução Glicofisiológica Solução Glicofisiológica Solução injetável cloreto de sódio + glicose 9 mg/ml + 50 mg/ml 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável MODELO DE BULA Solução Glicofisiológica cloreto de sódio

Leia mais

Conceito de ph ph = - Log [H + ] Aumento [H + ] => diminuição do ph => acidose Diminuição [H + ] => aumento do ph => alcalose Alterações são dependent

Conceito de ph ph = - Log [H + ] Aumento [H + ] => diminuição do ph => acidose Diminuição [H + ] => aumento do ph => alcalose Alterações são dependent Equilíbrio ácido-básico A concentração de H no FEC é mantida dentro de um limite extremamente estreito: 40 nmol/l = 1.000.000 menor que a Concentração dos outros íons!! [H] tem profundo efeito nos eventos

Leia mais

SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS

SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS Regulação do Equilíbrio Ácido-Básico ph = Potencial Hidrogeniônico Concentração de H + Quanto mais ácida uma solução maior sua concentração de H + e menor o seu ph

Leia mais

Peritosteril. Fresenius Medical Care Ltda. Solução para Diálise Peritoneal

Peritosteril. Fresenius Medical Care Ltda. Solução para Diálise Peritoneal Peritosteril Fresenius Medical Care Ltda Peritoneal PERITOSTERIL Peritoneal MODELO DE BULA (Profissionais de Saúde) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: - Bolsa com solução de Diálise Peritoneal na apresentação

Leia mais

5/6/2009. Pr ofa Mar ia Clor inda EV/UFG. Pr ofa Mar ia Clor inda EV/UFG

5/6/2009. Pr ofa Mar ia Clor inda EV/UFG. Pr ofa Mar ia Clor inda EV/UFG Escola de Veterinária da UFG Departamento de Medicina Veterinária Maria Clorinda Soares Fioravanti (clorinda@vet.ufg.br) Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais Equilíbrio Hidro- Eletrolítico em

Leia mais

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável - 50 mg/ml Frasco plástico transparente com 500 ml USO INTRAVENOSO USO ADULTO E PEDIÁTRICO TEXTO

Leia mais

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Prof. Ricardo Luzardo Osmolalidade é uma função do número total de partículas em solução, independente de massa, carga ou composição química. As partículas

Leia mais

Cerca de 60% do peso de um homem adulto e de 50% do de uma mulher adulta são constituídos de água (42 L em um homem de 70 kg). Desse total, 2/3 (28

Cerca de 60% do peso de um homem adulto e de 50% do de uma mulher adulta são constituídos de água (42 L em um homem de 70 kg). Desse total, 2/3 (28 Cerca de 60% do peso de um homem adulto e de 50% do de uma mulher adulta são constituídos de água (42 L em um homem de 70 kg). Desse total, 2/3 (28 L) situam-se no compartimento intracelular e 1/3 (14

Leia mais

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO (1,91 + 4 5,5 + 4) mg/ml) (1,91 + 4 5,5 + 6) mg/ml) (1,91 + 4 5,5 + 8) mg/ml) MixIstar cloreto de potássio + glicose + cloreto de sódio APRESENTAÇÕES

Leia mais

Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais

Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Departamento de Medicina Veterinária Maria Clorinda Soares Fioravanti (clorinda@vet.ufg.br) Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais Choque Definição O que

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o voltar a ler. - Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-hidratado

SOLUÇÃO DE RINGER cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-hidratado SOLUÇÃO DE RINGER cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-hidratado Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. SISTEMA FECHADO Solução de Ringer (cloreto de sódio 8,6

Leia mais

Hemolenta. Bula para paciente. Solução para hemodiálise 6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML

Hemolenta. Bula para paciente. Solução para hemodiálise 6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML Hemolenta Bula para paciente Solução para hemodiálise 6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML HEMOLENTA (cloreto de sódio + sulfato de magnésio heptaidratado) Solução para Hemodiálise SOLUÇÃO - SISTEMA FECHADO MEDFLEX

Leia mais

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável SISTEMA FECHADO Solução Ringer com Lactato (cloreto de sódio 6 mg/ml, cloreto de potássio 0,3 mg/ml, cloreto de cálcio 0,2 mg/ml e lactato de sódio

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins. Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins. Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal Biofísica renal Estrutura e função dos rins Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal Sistema renal Múltiplas funções Regulação do balanço hídrico (Filtração diária de 180 L do plasma, eliminação

Leia mais

MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN. Dezembro de 2018

MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN. Dezembro de 2018 MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN claudetejacyczen@gmail.com Dezembro de 2018 DEGLUTIÇÃO NUTRIÇÃO DIGESTÃO METABOLISMO ABSORÇÃO NUTRIÇÃO METABOLISMO NUTRIENTES NO SANGUE

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos

Leia mais

Material Educacional Uso de VOLUVEN 6% (hidroxietilamido 130/0,4%) de acordo com as informações atualizadas da bula do produto

Material Educacional Uso de VOLUVEN 6% (hidroxietilamido 130/0,4%) de acordo com as informações atualizadas da bula do produto Material Educacional Uso de VOLUVEN 6% (hidroxietilamido 130/0,4%) de acordo com as informações atualizadas da bula do produto 1 Voluven 6% Material Educacional Introdução Soluções para infusão contendo

Leia mais

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em.

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em. 104 Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas Referência Delineamento bibligráfica do ensaio 49 Revisão sistemática 2000 50 Revisão sistemáica Amostra Intervenção

Leia mais

Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e

Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e SISTEMA EXCRETOR 1 Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e extremamente tóxica para as células, esmo em

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO Bula para paciente Solução injetável 500 ml SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio (6 mg/ml) + cloreto de potássio (0,3 mg/ml) + cloreto de cálcio (0,2 mg/ml) + lactato

Leia mais

Reposição volêmica Existe solução ideal? O debate continua!!!

Reposição volêmica Existe solução ideal? O debate continua!!! Reposição volêmica Existe solução ideal? O debate continua!!! DR. LUIZ FERNANDO MENEZES, TSA/SBA PRES. SARGS GESTÃO 2011/2012 CHEFE DAS UNIDADES CIRURGICA SAMPE - HCPA COORDENADOR DO SERV. DE ANESTESIA

Leia mais

Fluidoterapia em animais domésticos. Clínica das doenças carencias, endócrinas e metabólicas. Aulus Carciofi

Fluidoterapia em animais domésticos. Clínica das doenças carencias, endócrinas e metabólicas. Aulus Carciofi Desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico Fluidoterapia em animais domésticos Clínica das doenças carencias, endócrinas e metabólicas Aulus Carciofi Composição e distribuição dos fluidos Unidades

Leia mais

Problemas Endócrinos

Problemas Endócrinos Problemas Endócrinos Diabetes O que é Diabetes? É uma deficiência do organismo no aproveitamento do açucar. Isto ocorre devido a falha total ou parcial de um hormônio chamado insulina. DIABETES MELLITUS

Leia mais

Solução Fisiológica de Ringer com Lactato

Solução Fisiológica de Ringer com Lactato Solução Fisiológica de Ringer com Lactato Bula para profissional da saúde Solução injetável 6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,2 mg/ml + 3 mg/ml Solução de Ringer com Lactato cloreto de sódio (6 mg/ml) + cloreto

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 0 de 6 RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO LACTATO DE RINGER BRAUN VET, associação, solução injectável para bovinos,

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as

Leia mais

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I Distúrbios Hidroeletrolíticos Hiponatremia - I Déficit de H 2 O corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de H 2 O corporal total Excesso de Na + corporal total. Excesso mais acentuado

Leia mais

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável - 50 mg/ml Frasco plástico transparente com 500 ml USO INTRAVENOSO USO ADULTO E PEDIÁTRICO TEXTO

Leia mais

Rehidrazol (cloreto de potássio + cloreto de sódio + citrato de sódio diidratado + glicose)

Rehidrazol (cloreto de potássio + cloreto de sódio + citrato de sódio diidratado + glicose) Rehidrazol (cloreto de potássio + cloreto de sódio + citrato de sódio diidratado + glicose) Laboratório Globo Ltda. Solução para reidratação oral 1,49 mg/ml + 2,34 mg/ml + 1,96 mg/ml + 19,83 mg/ml Rehidrazol

Leia mais

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Problemas Endócrinos Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Pâncreas Produz um hormônio chamado insulina que é fundamental para a manutenção da vida. As células alfa são células endócrinas nas ilhotas de

Leia mais

Purisole SM Fresenius Kabi

Purisole SM Fresenius Kabi Purisole SM Fresenius Kabi Solução para irrigação urológica sorbitol 0,027 g/ml + manitol 0,0054 g/ ml MODELO DE BULA Purisole SM sorbitol + manitol Forma farmacêutica e apresentações: Solução para irrigação

Leia mais

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS 1 2 3 GRANDES ANIMAIS Manutenção da Vida Volume : 45% células sangüíneas 55% plasma Células : hemácias, leucócitos, plaquetas Plasma : 90% água 1% (potássio, sódio, ferro, cálcio) 7% (albumina, imunoglobulinas,

Leia mais

Terapia Nutricional Parenteral

Terapia Nutricional Parenteral Terapia Nutricional Parenteral Diferenças entre nutrição parenteral central e periférica Nutrição parenteral central (NPC) Consiste na administração de solução estéril contendo nutrientes por uma veia

Leia mais

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE SOLUÇÃO DE RINGER HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL (8,6 + 0,3 + 0,33 ) mg/ml Solução de Ringer SOLUÇÃO DE RINGER NOME DO PRODUTO Solução de Ringer cloreto de sódio + cloreto de

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

Hemolenta com glicose

Hemolenta com glicose Hemolenta com glicose Bula para paciente Solução para hemodiálise (6,435 + 0,1525 + 1) MG/ML HEMOLENTA COM GLICOSE cloreto de sódio + cloreto de magnésio hexaidratado + glicose monoidratada Solução para

Leia mais

B BRAUN B.Braun Solução de Ringer nº 3

B BRAUN B.Braun Solução de Ringer nº 3 Reposição Hidroeletrolítica e Alimentação Parenteral B. BRAUN SOLUÇÃO DE RINGER Nº 3 LABORATÓRIOS B.BRAUN S.A. SOLUÇÃO INJETÁVEL Frasco ampola plástico de 500mL B. Braun Solução de Ringer nº 3 cloreto

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09

MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 ALBUMAX albumina humana 20% APRESENTAÇÃO Solução injetável 0,2 g de albumina humana em cada ml. Embalagens contendo 1 frasco-ampola de 50 ml acompanhado de 1 equipo para

Leia mais

Solução fisiológica de Ringer com lactato de sódio. Laboratório Sanobiol Ltda. Solução injetável 6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,2 mg/ml + 3 mg/ml

Solução fisiológica de Ringer com lactato de sódio. Laboratório Sanobiol Ltda. Solução injetável 6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,2 mg/ml + 3 mg/ml Solução fisiológica de Ringer com lactato de sódio cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio Laboratório Sanobiol Ltda. Solução injetável 6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,2 mg/ml

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Solução fisiológica de Ringer. Laboratório Sanobiol Ltda. Solução injetável 8,6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,33 mg/ml

Solução fisiológica de Ringer. Laboratório Sanobiol Ltda. Solução injetável 8,6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,33 mg/ml Solução fisiológica de Ringer cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio Laboratório Sanobiol Ltda. Solução injetável 8,6 mg/ml + 0,3 mg/ml + 0,33 mg/ml MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

Aspectos fisiológicos a considerar na fluidoterapia em pequenos e grandes animais 1

Aspectos fisiológicos a considerar na fluidoterapia em pequenos e grandes animais 1 Aspectos fisiológicos a considerar na fluidoterapia em pequenos e grandes animais 1 Introdução Considera-se a fluidoterapia um tratamento de suporte que tem como meta a restauração do volume e composição

Leia mais

1. O QUE É CLORETO DE SÓDIO PROAMP 20% concentrado para solução para perfusão, E PARA QUE É UTILIZADO?

1. O QUE É CLORETO DE SÓDIO PROAMP 20% concentrado para solução para perfusão, E PARA QUE É UTILIZADO? FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico. Este medicamento foi

Leia mais

Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008

Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008 Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008 INTRODUÇÃO Definição Acúmulo anormal de fluido extravascular pulmonar Movimento de líquidos para o pulmão excede capacidade da drenagem linfática

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER HALEX ISTAR

SOLUÇÃO DE RINGER HALEX ISTAR BULA PACIENTE SOLUÇÃO DE RINGER HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL (8,6 + 0,3 + 0,33 ) mg/ml Solução de Ringer SOLUÇÃO DE RINGER NOME DO PRODUTO Solução de Ringer cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto

Leia mais

Fluidoterapia em animais domésticos. Clínica das doenças carencias, endócrinas e metabólicas

Fluidoterapia em animais domésticos. Clínica das doenças carencias, endócrinas e metabólicas Desequilíbrio hidro- eletrolítico e ácido básico Fluidoterapia em animais domésticos Clínica das doenças carencias, endócrinas e metabólicas Aulus Carciofi Composição e distribuição dos fluidos Unidades

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G.

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT 224-2018 APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. Cortopassi EXERCÍCIOS PARA O APRENDIZADO DE: CÁLCULO DE DOSE - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO

Leia mais

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml Forma farmacêutica: Solução para infusão MODELO DE BULA HISOCEL gelatina + associação Forma farmacêutica e apresentações: Solução para infusão. 3,5 g/100 ml Caixa

Leia mais

FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE FLUÍDOS E SÓDIO. Maria do Rosário Barroso - Pós graduação em medicina de emergência

FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE FLUÍDOS E SÓDIO. Maria do Rosário Barroso - Pós graduação em medicina de emergência FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE FLUÍDOS E SÓDIO 1 FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE I. AVALIAÇAO CLINICA Informação clínica; Avaliação da volémia e hidratação; Antecipação dos desvios esperados. II.

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal.

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal. 1 ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal. Anatomia funcional do rim As diferenças entre a circulação cortical e medular

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não

Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não CHOQUE Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não revertida, resultará em lesão tecidual irreversível e

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA

HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA 1 ETAPAS FUNDAMENTAIS ❶ - Reparação das perdas ❷ - Compensação das perdas persistentes ❸ - Manutenção - PESAR

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-hidratado

SOLUÇÃO DE RINGER cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-hidratado SOLUÇÃO DE RINGER cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-hidratado Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. SISTEMA FECHADO Solução de Ringer (cloreto de sódio 8,6

Leia mais

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml Forma farmacêutica: Solução para infusão MODELO DE BULA HISOCEL gelatina + associação Forma farmacêutica e apresentações: Solução para infusão. 3,5 g/100 ml Caixa

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais