Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

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1 Problemas Endócrinos Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

2 Pâncreas Produz um hormônio chamado insulina que é fundamental para a manutenção da vida. As células alfa são células endócrinas nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. Elas são responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio peptídeo glucacon, que eleva os níveis de glicose no sangue. As células beta são células endócrinas nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. Elas são responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio insulina, que regula os níveis de glicose no sangue.

3 Dentre as situações consideradas emergências metabólicas do diabetes destacam-se a cetoacidose diabética (CAD), o estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH) e a hipoglicemia severa, que pode levar ao coma hipoglicêmico.

4 Cetoacidose Diabética A CAD é caracterizada por alterações bioquímicas que incluem hiperglicemia (> 450 mg/dl), cetonemia e acidemia, atingindo principalmente os pacientes com diabetes tipo I. Para manutenção de nosso corpo necessitamos de energia, e a insulina tem papel preponderante nesse processo. Ela é o hormônio responsável pela síntese e armazenamento de carboidratos, proteínas e ácidos nucleicos, capaz de gerar energia para o metabolismo muscular, células adiposas e hepáticas, entre outras funções. Quando a insulina está em pequena quantidade no organismo, a utilização da glicose é reduzida e a hiperglicemia se instala, levando o paciente a apresentar poliúria, cuja intensidade poderá causar desidratação. O quadro de cetoacidose diabética, pode desencadear complicações como choque, distúrbios hidroeletrolíticos, insuficiência renal, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças.

5 Tratamento Hidratação: veia calibrosa, infusão de SF 0,9% - 1a 2L na 1ªhora e após 500ml a 1L p/hora. Balanço Hídrico Rigoroso: hiperglicemia, administração de insulina simples por via IM ou EV. Pela comodidade damos preferência à via IM. Doses: 1ª hora - >60Kg 20 unid; - <60Kg 0,25 unid / Kg peso. Demais horas - >60Kg 10 unid; - <60 Kg 0,1 unid / Kg peso.

6 Quando a glicemia estiver em torno de 250 mg/dl, iniciar SG 5% e insulina simples SC 4/4 h conforme glicosúria: 0 + nada ++ 5 unid unid unid Deve-se ficar atento também para os níveis de potássio e iniciar reposição assim que se fizer necessário (geralmente se inicia quando o SG começa a ser infundido). Controles: Glicosúria e cetonúria h/h Gasometria arterial Glicemia e eletrólitos pelo menos a cada 2 horas Balanço hídrico rigoroso

7 Hiperosmolaridade Outra situação de emergência metabólica do diabetes é o estado hiperosmolaridade hiperglicêmico que, diferente da cetoacidose, acomete principalmente pacientes portadores de diabetes tipo 2. Nesse tipo de diabetes, o organismo do paciente acometido possui reserva de insulina, que consegue suprir a ação dos hormônios contra reguladores evitando o aparecimento de corpos cetônicos. Caracteriza-se também pela hiperglicemia (acima de 600 mg/dl), diurese osmótica, desidratação, ausência de cetoacidose e alterações do nível de consciência que podem levar ao coma. O objetivo principal do tratamento para ambas descompensações(cad e EHH) é a correção dos desequilíbrios que atingem o paciente. Ao atendê-lo no serviço de urgência, é importante que você esteja atento às suas manifestações e inicie as ações pertinentes para agilizar o diagnóstico e tratamento.

8 Tratamento 1- Insulina Regular Cristalina (R ou IC). Bolo endovenoso ou intramuscular (10 U iniciais, imediatamente após, 5U/hora). Infusão endovenosa 0,1 U/Kg/peso estimado/hora Ao se conseguir a glicemia de mg/dl, continua-se com IRC sc a cada 4 horas. Hidratação parenteral Inicial: ml de solução salina isotônica em 1 hora. Em casos de hipernatremia ou hipertensão severa, começar com solução salina isotônica (4,5g%). Continuar: ml a cada 2-3 horas até se obter glicemia de mg/dl. Manutenção: solução glicosalina a 5%, ml a cada 8 horas, conforme a hidratação. Administração de potássio

9 Valores da glicemia - doses de Insulina Cristalina 150 mg/dl - 0 U mg/dl - 3 U mg/dl - 5 U mg/dl - 8 U mg/dl -10 U 350 mg/dl - 12 U Ou pela glicosúria: 0/+ 0 UI ++ 5 UI UI UI

10 Tipos de Insulina Folha anexo

11 Cuidados da Enfermagem A unidade deve estar equipada de forma a atender as necessidades específicas do paciente: Monitor; carro de parada cardíaca; suporte de soro; medicamentos; aspirador; 2) Acesso venoso. 3) Controle rigoroso dos sinais vitais. 4) Monitorização eletrocardiográfica. 5) Cateterismo vesical: para controle rigoroso do volume urinário e exames laboratoriais (glicosúria, cetonúria). 6) Sondagem gástrica e aspiração de secreções: se necessário. 7) Observação geral do paciente.

12 Quanto ao nível de consciência: dependendo do grau de cetoacidose, o paciente apresentará variações no nível de consciência: Coma Leve (grau I): sonolência, responde a estímulos; Coma Média (grau II): torpor, não há resposta verbal aos estímulos; reage a estímulos dolorosos. Coma Profundo (grau III): reage a estímulos dolorosos sem mímica facial. Coma irreversível (grau IV): totalmente sem reflexos. Quanto às pupilas: - Isocoria pupilas do mesmo tamanho; - Anisocória pupilas de tamanhos diferentes; - Foto reagente pupilas reagem quando se aproxima um foco de luz; - Midríase pupilas dilatadas; - Miose pupilas contraídas. Quanto à pele e mucosas:

13 Quanto à temperatura pode estar fria; apresentar pele e língua secas, cianose de extremidades podendo indicar hipóxia. Quanto à respiração: Observar ritmo, frequência, amplitude e presença de secreções. 8) Testes laboratoriais executados pela enfermagem: Urina: Ketodiastix. Sangue: Dextrostix. 9) Administração de medicamentos prescritos. 10) Cuidados preventivos com úlceras de decúbito e problemas tromboembólicos. 11) Cuidados gerais de higiene. 12) Anotações de enfermagem.

14 Esse paciente pode apresentar perda excessiva de potássio pela diurese, sendo necessária a dosagem sérica e a devida correção. A gasometria arterial indica acidose e, se o nível do ph for muito baixo ( 7), pode ser corrigido com administração de bicarbonato de sódio. Nos pacientes que apresentam EHH poderá ser iniciado antibioticoterapia profilática ou terapêutica quando houver uma infecção instalada

15 Hipoglicemia Outra situação considerada emergência metabólica do diabetes é a hipoglicemia severa. O índice de glicose sanguínea com valores em torno ou inferior a 60 a 70mg/dl caracteriza a hipoglicemia. Ela ocorre quando o paciente utiliza hipoglicemiantes de forma inadequada, pratica atividade física em excesso, usa e abusa de bebidas alcoólicas ou tem períodos prolongados de jejum.

16 Sinais e sintomas Geralmente é acompanhada de tontura, cefaleia, confusão mental, convulsão e coma associada a manifestações advindas do sistema nervoso simpático como sudorese, taquicardia e tremores.

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18 TRATAMENTO A confirmação da hipoglicemia ocorre com a melhora dos sintomas após a administração de glicose por via endovenosa. A glicemia deve ser monitorada até que atinja níveis aceitáveis.

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