Reposição volêmica Existe solução ideal? O debate continua!!!

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reposição volêmica Existe solução ideal? O debate continua!!!"

Transcrição

1 Reposição volêmica Existe solução ideal? O debate continua!!! DR. LUIZ FERNANDO MENEZES, TSA/SBA PRES. SARGS GESTÃO 2011/2012 CHEFE DAS UNIDADES CIRURGICA SAMPE - HCPA COORDENADOR DO SERV. DE ANESTESIA DE TRANSPLANTES HEPÁTICOS - ISCMPA

2 O DEBATE Restritivo ou Liberal? Colóide ou Cristalóide? GOAL-DIRECTED THERAPY?? Existe uma solução ideal?

3 VERDADES QUESTIONÁVEIS! 1) O paciente em jejum é sempre hipovolêmico!!! 2) As perdas insensíveis aumentam dramaticamente com a incisão da pele! 3) O desvio para o terceiro espaço precisa ser reposto generosamente! 4) Os rins regulam a sobrecarga de volume sempre!

4 O QUE SOMOS!!!

5 Best Practice & Research Clinical Anaesthesiology 23 (2009)

6

7

8

9 COMPOSIÇÃO Líquido Na Cl K NaCl 0,9% RL Ca Lactato 3 28 Osmol ph 308 5, ,5 LEMBRAR QUE SOMENTE UM QUINTO DO VOLUME INFUNDIDO PERMANECE NO INTRAVASCULAR

10 TERAPIA PADRÃO O QUE É TERAPIA PADRÃO? A REPOSIÇÃO VOLÊMICA INTRAOPERATÓRIA ESTÁ BASEADA EM CRENÇAS, MITOS E MEIAS-VERDADES CONFUSÃO: OTIMIZAÇÃO X MAXIMIZAÇÃO O PADRÃO PODE SER LIBERAL PARA ALGUNS E RESTRITIVO PARA OUTROS

11 REPOSIÇÃO INTRAOPERATÓRIA JEJUM PERDAS INSENSÍVEIS PERDAS SENSÍVEIS Terapia padrão

12 Algumas certezas A sobrecarga de fluídos é deletéria Aumento da taxa de complicações: tempo de ventilação mecânica, tempo de permanência, infecção de parede, deiscência de anastomoses, edema pulmonar, etc.

13 Desvio de fluídos Em voluntários 22 ml/kg de cristalóides / 2 dias para excreção Am J Physiol Renal Physiol 262: F744-F754, 1992 Queimados 3 a 7 l de reposição com cristalóides 1 semana para excreção J Trauma Jun;10(6):431-9 Reabsorção do fluído ICC e edema pulmonar Br J Anaesth 2002; 89:

14

15 Lowell, Crit Care Med Jul;18(7):

16 Qual o destino do fluído? ml

17 Mais dúvidas: Onde o corpo estoca o excesso de fluídos? Interstício ou terceiro espaço? Quem desvia o fluido a cirurgia ou a sobrecarga, o endótélio?

18 O TERCEIRO ESPAÇO Glicocálix endotelial

19 A LESÃO DO GLICOCÁLIX ISQUEMIA/REPERFUSÃO INFLAMAÇÃO TRAUMA CIRÚRGICO HIPERVOLEMIA!!!

20 COMO EVITAR Repor o necessário Perdas insensíveis e diurese: Cristalóides Perdas sensíveis (sangue): Colóides?

21 Cristalóides São fármacos Osmóticamente ativos e oncoticamente inativos Estado de hipercoagulabilidade Balanceados

22 COMPOSIÇÃO Líquido Na Cl K NaCl 0,9% RL Ca Lactato 3 28 Osmol ph 308 5, ,5

23 Anesthesiology, V 109, No 4, Oct 2008

24 COLÓIDES ALBUMINA Albumina PEG GELATINAS Succiniladas Hidroxietiloamidos HES 130 /0,4 Hextend HES em solução balanceada

25 EFEITO DE VOLUME CONTEXTO SENSITIVO Anesthesiology, V 109, No 4, Oct 2008

26 O PAPEL DO ANESTESIOLOGISTA CORRIGIR A HIPOVOLEMIA PREVENIR A HIPERVOLEMIA MONITORAR O ESTADO VOLÊMICO REDUZIR A RESPOSTA INFLAMATÓRIA

27 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

28 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

29 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

30 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

31 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

32 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

33 Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 03, 2012

34 FERRAMENTAS CONHECIMENTO FISIOLÓGICO EMPREGO DA RESPONSIVIDADE VOLÊMICA Parâmetros dinâmicos de volemia REDUÇÃO PELA ANESTESIA DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA

35 Conhecimento fisiológico Lembrar as propriedades colóido-osmóticas das soluções O ser humano é 60% fluído, logo toda a sobrecarga gera desarranjos metabólicos e circulatórios O terceiro espaço não existe!!!

36 Responsividade Volêmica Medidas da variação da pressão de pulso e pressão sistólica Determinação da performance miocárdica DOPPLER ESOFÁGICO Determinação da adequação metabólica à expansão volêmica

37 Técnicas Neuroaxiais Bloqueio ou atenuação da resposta neuroendócrina ao trauma cirúrgico Buscar a estabilidade hemodinâmica com menos volume e mais vasopressor

38 A lesão estabelecida Sepse : preferir os colóides albumina e colóides sintéticos Trauma cirúrgico o edema é inevitável, equilibrar cristalóides e colóides TRAUMA Evitar a piora do edema EDEMA

39 O debate continua!!! Existe uma solução ideal???

CONHECIMENTO ESPERADO

CONHECIMENTO ESPERADO REPOSIÇÃO VOLÊMICA GABRIEL MAGALHÃES NUNES GUIMARÃES, GABRIEL@GABRIEL.MED.BR DISPONÍVEL EM WWW.ANESTESIOLOGIAUNB.COM.BR AULA DA DISCIPLINA BASES DA ANESTESIOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2017 CONHECIMENTO

Leia mais

Coloides Prós e Contras Prós Paulo do Nascimento Jr Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Coloides Prós e Contras Prós Paulo do Nascimento Jr Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Coloides Prós e Contras Prós Paulo do Nascimento Jr Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Cirurgias de Grande Porte Soluções Empregadas para Reposição Volêmica* idade:

Leia mais

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em.

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em. 104 Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas Referência Delineamento bibligráfica do ensaio 49 Revisão sistemática 2000 50 Revisão sistemáica Amostra Intervenção

Leia mais

REPOSIÇÃO VOLÊMICA. Dr. Adriano Carvalho Médico do CTI HC UFMG Especialista em Medicina de Cuidados Intensivos

REPOSIÇÃO VOLÊMICA. Dr. Adriano Carvalho Médico do CTI HC UFMG Especialista em Medicina de Cuidados Intensivos REPOSIÇÃO VOLÊMICA Dr. Adriano Carvalho Médico do CTI HC UFMG Especialista em Medicina de Cuidados Intensivos Objetivo: Manter Débito Cardíaco adequado, mantendo pressões de enchimento dos ventrículos

Leia mais

Reposição Volêmica. Paulo do Nascimento Junior. Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu

Reposição Volêmica. Paulo do Nascimento Junior. Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Tipo e Quantidade de Fluido condições clínicas do paciente tipo e duração da cirurgia objetivos da reposição

Leia mais

FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS

FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS Professora: Dra. Juliana Peloi Vides 08/02/2018 OBJETIVOS Compreender desidratação x hipovolemia Repor déficits por desidratação Escolha da solução cristaloide

Leia mais

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais

Leia mais

Caixa de Primeiros Socorros

Caixa de Primeiros Socorros Primeiros Socorros em Medicina Veterinária Objetivos: Vias de administração de drogas nas diferentes espécies Noções básicas de fluidoterapia Noções básicas de transfusão sanguínea Objetivos Prática: Avaliação

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) **** Evento Séptico nº DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Leia mais

Material Educacional Uso de VOLUVEN 6% (hidroxietilamido 130/0,4%) de acordo com as informações atualizadas da bula do produto

Material Educacional Uso de VOLUVEN 6% (hidroxietilamido 130/0,4%) de acordo com as informações atualizadas da bula do produto Material Educacional Uso de VOLUVEN 6% (hidroxietilamido 130/0,4%) de acordo com as informações atualizadas da bula do produto 1 Voluven 6% Material Educacional Introdução Soluções para infusão contendo

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento:

Leia mais

Exames Complementares:

Exames Complementares: Exames Complementares: Gasometria arterial: ph = 7, 31 PaO2 = 156 mmhg PaCO2 = 20 mmhg HCO3 = 14,3 BE = - 14,3 SaO2 = 99% Lactato = 1,6 mmol/l Exames Complementares: USG e CT de abdome normais Após a infusão

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE CHOQUE TERAPÊUTICA Choque - Terapêutica Reposição Volêmica Drogas

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB. CHOQUES Andersen O. R. Fernandes

Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB. CHOQUES Andersen O. R. Fernandes Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB CHOQUES Andersen O. R. Fernandes O que é choque? INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA Febre Infecção Dispneia Dor Trauma Demanda Oferta Suporte inotrópico/vasoativo

Leia mais

Definições importantes

Definições importantes Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE COLÓIDES E CRISTALÓIDES NA RESSUSCITAÇÃO HEMODINÂMICA DURANTE SEPSE - REVISÃO DE LITERATURA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE COLÓIDES E CRISTALÓIDES NA RESSUSCITAÇÃO HEMODINÂMICA DURANTE SEPSE - REVISÃO DE LITERATURA 1 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE COLÓIDES E CRISTALÓIDES NA RESSUSCITAÇÃO HEMODINÂMICA DURANTE SEPSE - REVISÃO DE LITERATURA DIFFERENCE BETWEEN COLLOIDS AND CRYSTALLOIDS HEMODYNAMICS DURING RESUSCITATION IN

Leia mais

18 a 25 de Setembro de 2017 São Paulo - SP

18 a 25 de Setembro de 2017 São Paulo - SP 18 a 25 de Setembro de 2017 São Paulo - SP Auditório MIC Av. Jornalista Roberto Marinho, 85 10º Andar Cidade Monções São Paulo SP PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR SEGUNDA-FEIRA 18/09/17 8h00-8h10 Abertura 8h10-9h00

Leia mais

08 e 09 de outubro de 2016 Vitória Hotel Concept Campinas. Avenida José de Souza Campos, 425 Cambuí Campinas SP

08 e 09 de outubro de 2016 Vitória Hotel Concept Campinas. Avenida José de Souza Campos, 425 Cambuí Campinas SP 08 e 09 de outubro de 2016 Vitória Hotel Concept Campinas Avenida José de Souza Campos, 425 Cambuí Campinas SP Programação Científica Preliminar 08 de Outubro Sala 1 8h00-10h00 revisando conceitos em anestesia

Leia mais

Nobre Educação LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL REPOSIÇÃO VOLÊMICA

Nobre Educação LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL REPOSIÇÃO VOLÊMICA REPOSIÇÃO VOLÊMICA Enfermeira pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade Bandeirante de São Paulo Especialista em Enfermagem em Nefrologia, Enfermagem Médico

Leia mais

Transplante renal intervivos (Doador)

Transplante renal intervivos (Doador) Título: ANESTESIA PARA TRANSPLANTE RENAL REVISÃO DATA 00 10/2015 ELABORADO POR: AVALIADO POR: CÓDIGO POP.HUB-DM- PÁGINA 4/4 HOMOLOGADO POR: Luís Cláudio de Araújo Ladeira Gabriel Magalhães Nunes Guimarães

Leia mais

Pacote. 6 horas. Pacote. 24 horas RESSUSCITAÇÃO INICIAL ANTIBIÓTICOS CONTROLE DO FOCO REPOSIÇÃO VOLÊMICA

Pacote. 6 horas. Pacote. 24 horas RESSUSCITAÇÃO INICIAL ANTIBIÓTICOS CONTROLE DO FOCO REPOSIÇÃO VOLÊMICA Campanha Sobrevivendo a Sepse: Tratamento diretrizes revisadas Surviving i Sepsis Campaign Phase 1 Barcelona declaration Phase 2 Evidence based guidelines Phase 3 Implementation and Education Tratamento

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

10 a 16 de setembro de 2018 São Paulo - SP

10 a 16 de setembro de 2018 São Paulo - SP 10 a 16 de setembro de 2018 São Paulo - SP Auditório MIC Av. Jornalista Roberto Marinho, 85 10º Andar Cidade Monções São Paulo SP Coordenadora Dra. Lais Helena Navarro e Lima Vice-diretora científica -

Leia mais

Fluidoterapia Perioperatória: O estado da arte

Fluidoterapia Perioperatória: O estado da arte Clínica Universitária de Anestesiologia e Reanimação Fluidoterapia Perioperatória: O estado da arte Rodrigo Miguel de Almeida Marques Ferreira Maio 2017 Clínica Universitária de Anestesiologia e Reanimação

Leia mais

Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro?

Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? ENFº FERNANDO MALGUEIRO ESPECIALISTA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS AQUECIMENTO DO PACIENTE - DIVISÃO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO Hipotermia Perioperatória

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS Sepse: nossa realidade e como mudá-la Flavia R Machado O Instituto é uma fundação sem fins lucrativos com objetivo maior de difundir o conceito da sepse entre as pessoas da comunidade científica e leiga

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Depto. de Anestesia HC da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Transfusão de Hemácias Até 1982 Hematócrito > 30%

Leia mais

Transfusão Em Cirurgia

Transfusão Em Cirurgia Transfusão Em Cirurgia Dante Mário Langhi Jr Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 2006 Transfusão em Cirurgia Lesões traumáticas - importante causa de morte entre 1 e 44 anos de idade

Leia mais

Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não

Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não CHOQUE Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não revertida, resultará em lesão tecidual irreversível e

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

VOLUVEN 6% hidroxietilamido + cloreto de sódio. FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Solução para infusão intravenosa

VOLUVEN 6% hidroxietilamido + cloreto de sódio. FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Solução para infusão intravenosa VOLUVEN 6% hidroxietilamido + cloreto de sódio FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Solução para infusão intravenosa APRESENTAÇÕES Bolsa PVC x 500 ml USO ADULTO COMPOSIÇÃO - Cada 1000 ml contém: Hidroxietilamido

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA - ME 1 (2/8/2016) PONTO 10 - Fisiologia do Sistema Respiratório I 10.1. Funções respiratórias e não

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Albumina Humana Baxter AG

Albumina Humana Baxter AG Albumina Humana Baxter AG Baxter Hospitalar Ltda Solução injetável 20% IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Albumina Humana Baxter AG albumina humana Solução a 20% APRESENTAÇÕES A Albumina Humana Baxter AG, na

Leia mais

SEPSE Dr D a. a.vi V v i i v a i n a e Co C rdeir i o Ve V ig i a

SEPSE Dr D a. a.vi V v i i v a i n a e Co C rdeir i o Ve V ig i a SEPSE Dra. Viviane Cordeiro Veiga 2008 Sepse Alta prevalência Alta morbidade Alta mortalidade Alto custo Custo 21 UTIs públicas/privadas Brasil 524 pacientes Mortalidade: 43,8% Média custo U$ 9.632/paciente

Leia mais

Tratamento da Sepsis -- Ressuscitação com Volume: Maléfico ou Benéfico?

Tratamento da Sepsis -- Ressuscitação com Volume: Maléfico ou Benéfico? CAPÍTULO 96 Tratamento da Sepsis -- Ressuscitação com Volume: Maléfico ou Benéfico? Rogerio Fragoso de Oliveira Sarmento* Introdução O choque séptico pode estar associado a situações de hipovolemia absoluta

Leia mais

Substitutos do Sangue

Substitutos do Sangue Substitutos do Sangue Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Substitutos do Sangue transporte de oxigênio expansão plasmática hemostasia defesa

Leia mais

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico: SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade

Leia mais

Módulo 1- Sepse e DMOS Módulo 2- Ventilação Mecânica Módulo 3 - Reanimação Cardiopulmonar e Cerebral

Módulo 1- Sepse e DMOS Módulo 2- Ventilação Mecânica Módulo 3 - Reanimação Cardiopulmonar e Cerebral Curso de Extensão Manejo do Paciente Crítico Realização - Serviço de Terapia Intensiva De 07 de junho à 12 de dezembro de 2018 Local: Hospital do Servidor Público Estadual - Rua Pedro de Toledo 1800, Sao

Leia mais

Protocolo de transfusão massiva é necessário? Zenilda E. Paulo Novembro/2017

Protocolo de transfusão massiva é necessário? Zenilda E. Paulo Novembro/2017 Protocolo de transfusão massiva é necessário? Zenilda E. Paulo Novembro/2017 Introdução O Trauma grave constitui uma das principais causas de morte em pacientes jovens. Principal factor o choque hemorrágico

Leia mais

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole Ciclo cardíaco sístole e diástole Sístole Diástole Sístole e diástole Eventos no AE, VE e aorta durante o ciclo cardíaco Elétricos Mecânicos Sonoros Sons cardíacos Origem dos sons cardíacos 2º som 1º som

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE?

I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE? I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE? André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do

Leia mais

Prof. Gustavo Santos Medicina 4º Bloco RESPOSTA NEUROENDÓCRINA E METABÓLICA AO TRAUMA

Prof. Gustavo Santos Medicina 4º Bloco RESPOSTA NEUROENDÓCRINA E METABÓLICA AO TRAUMA Prof. Gustavo Santos Medicina 4º Bloco RESPOSTA NEUROENDÓCRINA E METABÓLICA AO TRAUMA Trauma Trauma Agressão Natureza física Politraumatismo Frio Choque elétrico Cirurgias Natureza biológica Infecções

Leia mais

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Prof. Ricardo Luzardo Osmolalidade é uma função do número total de partículas em solução, independente de massa, carga ou composição química. As partículas

Leia mais

QUEIMADOS. Queimado. Parte 2. Profª PolyAparecida

QUEIMADOS. Queimado. Parte 2. Profª PolyAparecida QUEIMADOS Queimado Parte 2 Profª PolyAparecida A regra mais comum para calcular a extensão de uma queimadura é chamada de regra dos 9. É atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele)

Leia mais

Anestestesia no Paciente em Hemodiálise

Anestestesia no Paciente em Hemodiálise Anestestesia no Paciente em Hemodiálise Dra. Patrícia Wajnberg Gamermann TSA/SBA Co-responsável - CET do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Área de Atuação em Dor Abril 2012 Magnitude do Problema IRC

Leia mais

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva I N C O R C R I A N Ç A Anestesia em cirurgia cardíaca pediátrica A anestesia é um dos elementos fundamentais no cuidado dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca para tratamento de cardiopatias

Leia mais

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Eletrólitos na Nutrição Parenteral Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da

Leia mais

CASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará

CASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará CASO CLÍNICO Leitor nosso mundo velho Já está vai ou não vai Uma banda pendurada E a outra cai não cai Daqui pro fim da era Nada de bom se espera Vem castigos de Deus Pai O fim do mundo está próximo José

Leia mais

PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO

PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO INFECÇÃO = Foco infeccioso suspeito com ou sem sinais de SIRS SEPSE = infecção

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

Distúrbios hemodinâmicos

Distúrbios hemodinâmicos Distúrbios hemodinâmicos DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS Distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico Alterações hídricas intersticiais: - Edema Alterações no volume sanguíneo: - Hiperemia,

Leia mais

Philipe Barbosa Assunção

Philipe Barbosa Assunção Drogas Vasoativas Philipe Barbosa Assunção Introdução Substância que apresenta efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses com respostas

Leia mais

SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ

SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ DEFINIÇÕES SEPSE SIRS * + foco infeccioso Mortalidade 20-40% SEPSE GRAVE Sepse

Leia mais

FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE FLUÍDOS E SÓDIO. Maria do Rosário Barroso - Pós graduação em medicina de emergência

FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE FLUÍDOS E SÓDIO. Maria do Rosário Barroso - Pós graduação em medicina de emergência FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE FLUÍDOS E SÓDIO 1 FLUÍDOS, ELECTROLITOS E ÁCIDO-BASE I. AVALIAÇAO CLINICA Informação clínica; Avaliação da volémia e hidratação; Antecipação dos desvios esperados. II.

Leia mais

ALBIOMIN. Biotest Farmacêutica Ltda. Solução injetável 200 g/l

ALBIOMIN. Biotest Farmacêutica Ltda. Solução injetável 200 g/l ALBIOMIN Biotest Farmacêutica Ltda. Solução injetável 200 g/l Albiomin albumina humana 200 g/l APRESENTAÇÕES Solução injetável. - Um frasco com 50 ml de albumina humana 200 g/l USO INTRAVENOSO USO ADULTO

Leia mais

Conduta médica na Anemia Aguda. Luciana Carlos

Conduta médica na Anemia Aguda. Luciana Carlos Conduta médica na Anemia Aguda Luciana Carlos HEMORRAGIA E MORTALIDADE A hemorragia severa ou suas consequências está associada a 40% de mortalidade em pacientes com sangramento, sendo a principal causa

Leia mais

Peso do coração x Frequência cardíaca

Peso do coração x Frequência cardíaca Peso do coração x Frequência cardíaca Taxa metabólica é proporcional à frequência cardíaca. Tempo de circulação do volume sanguíneo: Elefante 140 segundos Homem 50 segundos Camundongo 7 segundos Ciclo

Leia mais

Hidratação em Anestesia Pediátrica: Conceitos Atuais

Hidratação em Anestesia Pediátrica: Conceitos Atuais 13º Encontro de Ex-Residentes do Departamento de Anestesiologia FMB - 2008 Hidratação em Anestesia Pediátrica: Conceitos Atuais Norma Sueli Pinheiro Módolo Água Corporal Total 60% peso corporal fi adulto

Leia mais

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS Data de 1. Definições: Procedimento que detalha o manejo de pacientes com morte encefálica, com potencial para doação de órgãos 2. Objetivos Traçar as diretrizes para manutenção do potencial doador de

Leia mais

Choque circulatório. Maria Auxiliadora-Martins

Choque circulatório. Maria Auxiliadora-Martins Choque circulatório Maria Auxiliadora-Martins Divisão de Terapia Intensiva, Departamento de Cirurgia e Anatomia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo-USP Objetivos Avaliar

Leia mais

VOLUVEN 6% hidroxietilamido 130/0,4

VOLUVEN 6% hidroxietilamido 130/0,4 VOLUVEN 6% hidroxietilamido 130/0,4 Forma farmacêutica e apresentações: Solução para infusão 60 mg/ml Frasco plástico de 500 ml Bolsa plástica de 500 ml USO INTRAVENOSO USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO:

Leia mais

ALBUMINA HUMANA GRIFOLS

ALBUMINA HUMANA GRIFOLS Anexo A Folha de rosto para a bula ALBUMINA HUMANA GRIFOLS Grifols Brasil Ltda. Frasco-ampola com solução injetável 5% frascos de 100 ml, 250 ml e 500 ml e 20% frascos de 10 ml, 50 ml e 100 ml Informe

Leia mais

Nutrição Parenteral em Pediatria

Nutrição Parenteral em Pediatria NUTRIÇÃO PARENTERAL OBJETIVO Quantidade e Qualidade - Volume correto - Oferta Calórica adequada - Equilíbrio: CH / Proteina/Gordura - Na, K, Ca, Mg, Cl, P - Vitaminas e Oligoelementos Grandes Desafios

Leia mais

1. Resumo da avaliação científica das soluções para perfusão contendo hidroxietilamido pelo PRAC

1. Resumo da avaliação científica das soluções para perfusão contendo hidroxietilamido pelo PRAC Anexo II Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado e explicação detalhada para as diferenças relativamente à recomendação do PRAC 56 Conclusões

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

Uso do Bicarbonato de Sódio no tratamento da Hipertensão Intracraniana

Uso do Bicarbonato de Sódio no tratamento da Hipertensão Intracraniana Uso do Bicarbonato de Sódio no tratamento da Hipertensão Intracraniana Cláudia Helena Ribeiro da Silva Anestesiologista TSA/SBA Intensivista TE/AMIB Mestrado em ciências da saúde IEPSCBH Membro do comitê

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012 BIOQUÍMICA II Professora: Ms. Renata Fontes Medicina Veterinária 3º Período O conteúdo de Bioquímica II utiliza os conhecimentos adquiridos referentes ao estudo do metabolismo celular e fenômenos físicos

Leia mais

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA 1 FISIOPATOLOGIA MORTE CELULAR 2 MECANISMOS COMPENSATÓRIOS AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA 3 COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

Terapia Nutricional Parenteral

Terapia Nutricional Parenteral Terapia Nutricional Parenteral Diferenças entre nutrição parenteral central e periférica Nutrição parenteral central (NPC) Consiste na administração de solução estéril contendo nutrientes por uma veia

Leia mais

Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse

Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse Importância Definição Critério diagnóstico Avaliação diagnóstica Tratamento Fonte:

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

NOVO BUNDLE DE 1 HORA: PROS E CONTRAS NA VISÃO DO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE

NOVO BUNDLE DE 1 HORA: PROS E CONTRAS NA VISÃO DO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE NOVO BUNDLE DE 1 HORA: PROS E CONTRAS NA VISÃO DO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE Em abril de 2018, autores ligados a Campanha de Sobrevivência a Sepse (CSS) publicaram na Intensive Care Medicine e,

Leia mais

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE POLISOCEL HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL (35 + 8,5 + 0,70 + 0,38) mg/ml Polisocel gelatina + cloreto de sódio + cloreto de cálcio diidratado + cloreto de potássio IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

WorkShop Anestesia Intravenosa. Dr. Daniel Volquind TSA/SBA

WorkShop Anestesia Intravenosa. Dr. Daniel Volquind TSA/SBA WorkShop Anestesia Intravenosa Dr. Daniel Volquind TSA/SBA Remifentanil Qualidade componente analgésico INDUÇÃO MANUTENÇÃO DESPERTAR -Fácil -Rápida -Suave -Estabilidade hemodinâmica -Previsível -Estabilidade

Leia mais

VOLUVEN 6% (hidroxietilamido)

VOLUVEN 6% (hidroxietilamido) VOLUVEN 6% (hidroxietilamido) Fresenius Kabi Solução para infusão 0,06 g/ml Forma farmacêutica e apresentações: Solução para infusão 60 mg/ml Caixa contendo 1 bolsa plástica de 500 ml. USO INTRAVENOSO

Leia mais

2º ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA Organização dos cuidados em Trauma

2º ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA Organização dos cuidados em Trauma 2º ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA Organização dos cuidados em Trauma Marona Beja, Enfermeiro Especialidade em Enfermagem Médico Cirúrgica Mestre em Enfermagem Lisboa, 28 Novembro 2013 FUNDAMENTO

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumario das Evidências e Recomendações para o Uso da Albumina Humana em pacientes críticos. Canoas, Janeiro de 2011. Sumário

Leia mais

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole Ciclo cardíaco sístole e diástole Sístole Diástole Sístole e diástole Eventos no AE, VE e aorta durante o ciclo cardíaco Elétricos Mecânicos Sonoros Sons cardíacos Origem dos sons cardíacos 2º som 1º som

Leia mais

Monitoração hemodinâmica. A palavra monitoração significa vigilância. A monitoração hemodinâmica não se

Monitoração hemodinâmica. A palavra monitoração significa vigilância. A monitoração hemodinâmica não se Monitoração hemodinâmica Importância do protocolo A palavra monitoração significa vigilância. A monitoração hemodinâmica não se limita somente a pressões e débito cardíaco, é muito mais abrangente envolvendo

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória)

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Autores e Afiliação: Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Letícia Taniwaki. Ex- médica residente do Departamento de Clínica Médica - FMRPUSP; Carlos Henrique Miranda. Docente da Divisão

Leia mais

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA Graduação 1 FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA UNIDADE 5 ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Nesta unidade estudaremos a importância

Leia mais

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria Arterial Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria arterial Por quê a Gasometria se temos o Oxímetro de pulso e Capnógrafo? Gasometria Arterial

Leia mais

A criança esta em choque hipovolêmico por quadro de gastrenterite aguda levando a um choque hipovolêmico.

A criança esta em choque hipovolêmico por quadro de gastrenterite aguda levando a um choque hipovolêmico. REVISAO PARA A PROVA EXERCICIO Menina 1 ano 10 kg FC: 180 bpm FR: 30 irpm. HDA: Ha 3 dias quadro de diarreia liquida explosiva em grande quantidade escorrendo pelas fraldas com 3 episodios de vomitos.

Leia mais

ria: Por Que Tratar? Can Dr. Daniel Volquind TSA/SBA

ria: Por Que Tratar? Can Dr. Daniel Volquind TSA/SBA Dor Pós P - Operatória: ria: Por Que Tratar? Dr. Daniel Volquind TSA/SBA Anestesiologista da CAN Clínica de Anestesiologia Ltda Vice-Presidente da Sociedade de Anestesiologia do RS SARGS Anestesiologista

Leia mais

Abordagem ao paciente em estado de choque. Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Lanzieri

Abordagem ao paciente em estado de choque. Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Lanzieri Semiologia Abordagem ao paciente em estado de choque Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Lanzieri 1 2012 Universidade Federal Fluminense Estado de Choque Síndrome clínica de hipoperfusão tissular - Choque

Leia mais

TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF

TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF TRAUMA Definição: Problema de saúde pública Principais causas: acidentes e violência

Leia mais

Suporte Hemodinâmico*

Suporte Hemodinâmico* Suporte Hemodinâmico* Hemodynamic Support Nelson Akamine 1, Constantino José Fernandes 2, Eliézer Silva 3, Gustavo Luiz Büchele 4, Jefferson Piva 5. SUMMARY One of the key points in the treatment of septic

Leia mais

Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória

Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória 1. Anatomia e fisiologia do sistema cardiorrespiratório Egan. 1 ed. São Paulo: Manole, 2000. (Seção 3, caps.7 e 8) WEST, J.B. Fisiologia respiratória

Leia mais