Olhares em. Análise de Discurso Crítica

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1 Olhares em Análise de Discurso Crítica Josenia Antunes Vieira Regina Célia Pagliuchi da Silveira Célia Maria Magalhães André Lúcio Bento Francisca Cordélia Oliveira da Silva Georgina Amazonas Mandarino Harrison da Rocha Janaína de Aquino Ferraz Joana da Silva Ormundo Walkyria Wetter Bernardes

2 2009, by Josenia Antunes Vieira Regina Célia Pagliuchi da Silveira Célia Maria Magalhães André Lúcio Bento Francisca Cordélia Oliveira da Silva Georgina Amazonas Mandarino Harrison da Rocha Janaína de Aquino Ferraz Joana da Silva Ormundo Walkyria Wetter Bernardes Reservam-se os direitos desta edição aos autores Revisão: Harrison da Rocha, André Lúcio Bento, Josenia Antunes Vieira e Cláudia Gomes Paiva Supervisão de Editoração e de Revisão: Harrison da Rocha josenia@josenia.com Projeto gráfico e capa: Iracema F. da Silva Imagem da capa: Márcia Filippi Ficha Catalográfica Olhares em análise de discurso crítica. Editora: Josenia Antunes Vieira. Vieira, Josenia Antunes; Pagliuchi, Regina Célia da Silveira; Magalhães, Célia Maria; Bento, André Lúcio; Silva, Francisca Cordélia Oliveira da; Mandarino, Georgina Amazonas; Rocha, Harrison da; Ferraz, Janaína de Aquino; Ormundo, Joana da Silva; Bernardes, Walkyria Wetter Brasília: www. cepadic.com, p. ISBN Inclui bibliografia. 1. Análise de discurso crítica. 2. Multimodalidade.

3 Olhares em Análise de Discurso Crítica Josenia Antunes Vieira Regina Célia Pagliuchi da Silveira Célia Maria Magalhães André Lúcio Bento Francisca Cordélia Oliveira da Silva Georgina Amazonas Mandarino Harrison da Rocha Janaína de Aquino Ferraz Joana da Silva Ormundo Walkyria Wetter Bernardes Brasília, 2009

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5 Sumário apresentação...7 Parte I caminhos TeóricoS percursos das abordagens discursivas associadas à Lingüística Sistêmica Funcional Célia Maria Magalhães (UFMG)...17 Parte II discurso e IDENTIDADE O USO DE METÁFORAS E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ÉTNICAS Francisca Cordélia Oliveira da Silva (UnB)...39 A SUPERMODERNIDADE: Cultura do Poder e do Consumismo Georgina Amazonas Mandarino (CEPADIC)...59 PÓS-MODERNIDADE, MÍDIA E PERFIL IDENTITÁRIO FEMININO Walkyria Wetter Bernardes (UnB)...75 Parte III discurso e Educação Gramática tradicional e língua escrita: duas faces de um mesmo poder Harrison da Rocha (UnB) O Discurso Mercantilista do Ensino Brasileiro Josenia Antunes Vieira (UnB)

6 Parte IV discurso e língua Portuguesa A multimodalidade e a formação dos sentidos em português como segunda língua Janaína de Aquino Ferraz (UnB) FORMAS DE SOLICITAÇÃO, AFIRMAÇÕES E RESPOSTAS DIALÓGICAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO Regina Célia Pagliuchi da Silveira (PUC/SP) Parte V discurso e Multimodalidade E agora, Lula? : a imagem intertextual em matéria do Correio Braziliense André Lúcio Bento (UnB) Parte VI discurso e contextos on-line A Dinâmica do Uso Social dos Diários On-line Joana da Silva Ormundo (UNIP/CEPADIC)

7 apresentação Esta obra é composta por uma série de artigos situados na Análise de Discurso Crítica (ADC), que interpreta o discurso o uso da linguagem na fala, na escrita e na imagem como uma forma de prática social. O fato de analisar o discurso como prática social sugere uma dialética entre o social e o particular. Nesse sentido, o social pode ser definido tanto como discursos públicos institucionais quanto como eventos discursivos particulares. A dialética entre o social e o particular é entendida à medida que o social guia o particular e este modifica aquele. De forma geral, a ADC está associada à Escola de Filosofia de Frankfurt e surge devido à crescente importância, atribuída, contemporaneamente, à linguagem na vida social e tem por ponto de partida que, geralmente, os indivíduos não têm consciência de como o discurso intervém para controlar e moldar as cognições sociais. Sendo assim, analisar o discurso de forma crítica é revelar o que não é consciente para as pessoas em suas práticas sociais e denunciar quais estratégias são utilizadas para o controle de suas mentes. Por essa razão, a ADC está envolvida com problemas sociais de forma a considerar que as expressões lingüísticas são materializações da ideologia e que todo uso da linguagem é ideológico; dessa forma, as expressões lingüísticas são terreno de conflitos sociais. Fairclough e W. Wodak (no artigo Análises Crítico del Discurso, publicado por Teun A. van Dijk, em março de 2000, trad. espanhola de Helena Amarengue, Barcelona: Ed. Gedisa) comentam que os filósofos dessa escola sustentam que não é possível tratar os produtos culturais como meros epifenômenos da economia, tal qual o fizeram os filósofos marxistas, pois os conhecimentos são expressões relativamente autônomas de contradições dentro do todo social, à medida que as cognições sociais, de grupo para grupo, são conflitantes. Segundo os autores, o pensamento de Bakhtin destaca as propriedades dialógicas dos textos, sua intertex-

8 Apresentação ISBN tualidade, no sentido atribuído por Kristeva (1986), em sua obra World dialogue and novel, que é a idéia de que qualquer texto está intertextualizado em uma cadeia de texto, isto é, mantém relações de reação, de incorporação e de transformação com outros textos. Tal concepção contribui para uma visão social do discurso, pela dialética do social com o individual. Segundo Fairclough e Wodak (2000), denomina-se Análise de Discurso Crítica a análise crítica aplicada à linguagem que se desenvolveu no marxismo Ocidental. De forma geral, o marxismo Ocidental deu ênfase maior do que as outras formas do marxismo à dimensão cultural e deu relevância ao fato de que as relações sociais capitalistas se estabelecem e se mantêm (reproduzem-se) em boa parte no seio da cultura (por enfraquecimento da ideologia) e não somente, nem primordialmente, na base econômica. Embora os analistas críticos do discurso nem sempre se integrem explicitamente dentro dessa herança, principalmente no que se refere à cultura e ideologia, ela, ainda assim, constitui o marco de seu trabalho. O termo crítico está associado à Escola de Filosofia de Frankfurt. Os filósofos dessa escola consideram que os produtos sociais são expressões relativamente autônomas de contradições dentro do todo social e propõem que as formas lingüísticas de expressão (re)produzem, dinamicamente, o social no individual, embora este altere aquele. Dessa forma, a ADC busca analisar o discurso com um interesse crítico pela linguagem na sociedade contemporânea. Para tanto, busca uma consciência crítica para tratar das práticas lingüísticas cotidianas que são responsáveis pelas mudanças fundamentais nas funções que a linguagem cumpre na vida social. Há diferentes vertentes para analisar o discurso sob a visão crítica, pois há diferença na maneira pela qual essas vertentes interpretam a mediação entre o texto e o social. Por um lado, considera-se que os processos sociocognitivos controlam as relações discursivas; por outro, supõe-se que os mediadores entre o social e as práticas discursivas são gêneros discursivos específicos. A ADC, devido a suas diferentes vertentes, privilegia tanto textos exclusivamente lingüísticos quanto textos multimodais e, tendo por pressuposto, conforme Halliday, que os textos cumprem e realizam várias funções ao mesmo tempo, analisar com visão crítica o discurso é considerar as várias funções presentes ao mesmo tempo nos textos, tais como: função ideativa, intertextual e textual. Segundo as diferentes vertentes, a ADC privilegia: 1. A Lingüística Crítica Sistêmica Esta vertente se desenvolveu na Grã-Bretanha, na década de 1980, e seus principais representantes são Fowler; Kress e Hodge que estão intimamente ligados à Teoria Lingüística Sistêmica de Halliday. Segundo essa vertente, as características gramaticais de um texto são 8 Olhares em Análise de Discurso Crítica

9 ISBN Apresentação escolhas significativas dentro de um conjunto de possibilidades disponíveis nos sistemas gramaticais; assim, a gramática tem função ideológica, pois as escolhas gramaticais significativas contribuem para a reprodução ideológica de relações de dominação. Ainda, segundo essa vertente, é importante tratar da significação ideológica da função sistêmica, de forma a examinar como ela se encontra em textos que se transformam em outros textos no correr do tempo. Os lingüistas críticos, também, chamam a atenção sobre o potencial ideológico do sistema de categorização dos implícitos em vocábulos, ou seja, as maneiras particulares de lexicalizar, social e institucionalmente, a experiência nos dicionários. 2. A Semiótica Social Esta vertente se preocupa com o caráter multissemiótico da maior parte dos textos na sociedade contemporânea e explora métodos de análise aplicáveis às imagens visuais assim como à relação existente entre a linguagem verbal e as imagens visuais, tal como procedem Kress e van Leeuwen, dentre outros. Os resultados obtidos da análise crítica das imagens visuais têm propiciado repensar as teorias de base apenas lingüística. A vertente com base na Semiótica Social dá maior atenção do que a Lingüística Crítica Sistêmica às práticas de produção e de interpretação relacionadas a distintos tipos de textos com múltiplas modalidades semióticas. 3. A mudança sociocultural e mudança no discurso Um dos principais representantes desta vertente é Fairclough, que se dedica ao estudo das relações entre a mudança sociocultural e a mudança no discurso. A mudança no discurso é analisada, com visão crítica, em termos da combinação de discursos e de gêneros dentro de um texto, tendo como ponto de partida que o tempo reestrutura as relações entre: a) distintas práticas discursivas no seio das instituições; b) distintas instituições com suas práticas discursivas correspondentes a determinados domínios sociais. Fairclough e seus colaboradores também trataram das implicações da ADC para a educação, postulando uma consciência crítica da linguagem como componente-chave do ensino da língua nas escolas e em outras instituições. 4. O exame sociocognitivo Um dos principais representantes desta vertente é van Dijk, que se dedica ao estudo da reprodução do preconceito étnico no discurso e na comunicação. O autor descobriu que os temas mais freqüentes na imprensa correspondem a preconceitos étnicos predominantes nas conversações cotidianas. Em seus trabalhos mais recentes, van Dijk voltou-se ao estudo de questões mais gerais relativas ao abuso de poder e à reprodução da desigualdade por meio da ideologia. Segundo ele, a cognição é uma das categorias analíticas do discurso, com visão crítica, e postula uma inter- Olhares em Análise de Discurso Crítica 9

10 Apresentação ISBN relação entre as categorias sociedade, cognição e discurso, de forma a tratar das representações sociais em suas funções discursivas nos diferentes grupos sociais; dessa forma, tem se preocupado, mais recentemente, com as relações entre cultura e ideologia para caracterizar os conhecimentos sociais. 5. O método histórico-discursivo Uma das principais representantes desta vertente é Ruth Wodak. Ela e seus colaboradores propõem um procedimento que denominaram método histórico-discursivo. Este método é originado na Sociolingüística, com base em Bernstein e recebe influência da Escola de Frankfurt, principalmente, de Jürgeen Habermas, além de van Dijk, no que se refere à existência de diferentes tipos de esquemas mentais que têm importância para a produção e para a compreensão do texto. Um dos principais objetivos desse tipo de investigação crítica é a possibilidade de sua aplicação. Um traço característico dessa vertente crítica consiste em integrar sistematicamente toda informação disponível no contexto para a análise e para a interpretação de textos falados ou escritos. A metodologia históricodiscursiva foi idealizada para tornar possível a análise de emissões verbais que contêm valores preconceituosos implícitos e também para identificar e para denunciar códigos e alusões contidas em discursos preconceituosos. 6. As análises da leitura Um dos principais representantes desta vertente é Utz Maas, que remete às principais idéias do pensamento de Michel Foucault e combina-as com a metodologia hermenêutica que designa a análise da leitura. Dessa forma, analisa, com visão crítica, o discurso, por formas lingüísticas em correlação com práticas sociais, investigadas de modo sociológico e histórico, no contexto em que se manifestam. A análise do texto torna-se análise do discurso, à medida que correlaciona o texto ao discurso, isto é, por uma prática social formada historicamente. Nesse sentido, um discurso não é um conjunto arbitrário de textos, definido pelo tempo e pelo espaço, mas um discurso define-se, intencionalmente, pelo seu conteúdo, como, por exemplo, discurso machista, discurso fascista. Cada texto remete-se a outros textos tanto sincrônica quanto diacronicamente. Para o autor, analisar o discurso com visão crítica é colocar, de forma explícita, as especificidades dos discursos institucionalizados e públicos. 7. Escola Duisburg Um dos maiores representantes desta vertente é Siegfried Jäger, que, com a influência de Michel Foucault, trata das características lingüísticas icônicas do discurso e dos símbolos coletivos que desempenham importantes funções no texto. Para Jäger, os discursos são modalidades de fala institucionalizadas e convencionadas que têm relação com o comportamento e com a dominação. O autor propõe uma metodologia explícita para analisar sistematicamente fragmentos de discurso levando em conta a intertextuali- 10 Olhares em Análise de Discurso Crítica

11 ISBN Apresentação dade. O autor concentrou a micro-análise do texto no símbolo coletivo, nas metáforas e nas estruturas agentivas e mostrou que, em diferentes jornais e revistas publicadas, havia grande similitude entre os signos coletivos. De forma geral, com suas diferentes vertentes, a ADC ocupa-se dos problemas sociais e analisa, com visão crítica, os aspectos lingüísticos e semióticos dos processos e dos problemas sociais, de forma a propor que as mudanças sociais e políticas, na sociedade contemporânea, incluem, geralmente, um elemento discursivo substancial de mudança cultural e ideológica. Para os problemas sociais tratados, há privilégio da análise da ideologia. A ADC sublinha o caráter fundamentalmente lingüístico e discursivo das relações sociais de poder na sociedade contemporânea, o que resulta, em parte, de como se exerce e negocia a relação de poder no interior do discurso. Privilegia, também, o tratamento do poder dentro do discurso e o poder sobre o discurso, como uma capacidade de controlar e de modificar as regras do jogo das práticas discursivas e da ordem do discurso. A ADC trata, também, de como o discurso constitui a sociedade e a cultura, da mesma forma que é constituído por ela. Isto implica que toda instância de uso da linguagem dá sua própria contribuição à reprodução e/ou à transformação da sociedade e da cultura, incluídas na relação de poder. A presente obra dá importância às diferentes vertentes da ADC. Ela reúne um conjunto de autores que apresentam os seguintes trabalhos: 1. Célia Maria Magalhães (UFMG) apresenta Percursos das abordagens discursivas associadas à Lingüística Sistemática Funcional, de forma a tratar das diferentes abordagens da análise lingüística que têm por foco o discurso. Seu artigo apresenta vertentes discursivas com base na Lingüística Sistêmica e Funcional e objetiva o mapeamento das escolas inglesas conhecidas como Análise de Discurso Crítica, além de divulgar um projeto de mapeamento de trabalho de pesquisadores brasileiros e portugueses em ADC, a partir da última década do século XX. 2. Francisca Cordélia Oliveira da Silva (UnB), em seu artigo O uso de metáforas em construção de identidades étnicas, trata do uso de metáforas presentes em textos que têm por tema cotas para negros nas universidades brasileiras. Seus resultados obtidos indicam que as metáforas são usadas para constituir as identidades dos negros nos textos. A autora considera que o modo como o negro é visto e representado pelo outro influencia o modo como ele vê e representa a si mesmo, pois o eu do negro forma-se, em parte, pelas representações que são feitas dele pela sociedade. Assim, para fugir da auto-identificação, os informantes da pesquisa recorrem a metáforas para representar a sua cor negra. Olhares em Análise de Discurso Crítica 11

12 Apresentação ISBN Georgina Amazonas Madarino (CEPADIC), com o texto intitulado A supermodernidade: cultura do poder e do consumismo, objetiva examinar como a mass media contribui para a construção identitária do sujeito. A autora trata do símbolo da modernidade divulgado pela publicidade em geral, de forma a comprovar a identidade e como os referidos símbolos autorizam deslocamentos interpessoais. Seus resultados indicam que certos símbolos da supermodernidade propiciam a identificação de territórios em constante transformação e indicam, também, o resgate de multiplicidades sociais e culturais. 4. Walkyria Weetter Bernandes (UnB) apresenta o artigo intitulado Pós-modernidade, mídia e perfil identitário feminino. O trabalho trata da investigação do papel identitário da mulher e seu papel social no momento histórico da Pós-Modernidade, segundo as relações existentes entre discurso, mídia e poder por meio do texto midiático, em suas características intertextual e multissemiótica. O resultado obtido indica que a construção da identidade da mulher pela mídia impressa revela que ao mesmo tempo em que a mulher é construtora de seu espaço familiar e social, a ideologia dominante é veiculada por um discurso ortodoxo e antilibertário do feminino. 5. Harrison da Rocha (UnB), em seu artigo intitulado Gramática tradicional e língua escrita: duas faces de um mesmo poder, procura explicar algumas causas do fracasso do ensino de Língua Portuguesa na escola brasileira. Dessa forma, foca sua crítica no ensino apenas baseado na modalidade escrita, visto que em sociedade as pessoas se comunicam por diferentes modos semióticos. Para tanto, faz uma revisão do ensino de língua desde a antiguidade clássica, berço do surgimento da gramática tradicional, que, sendo representativa das elites, passa a ser norma imposta, ideologicamente, a todos. Percorre essa mesma prática desde a Península Ibérica, passando pelo Brasil Colônia, até nossos dias. Conclui que isso tem de ser repensado tendo em vista que a escrita e a fala são importantes para o ensino, mas os docentes de língua portuguesa precisam cortejar seus currículos com uma estrutura ampla que dê conta de uma enorme variedade de práticas comunicativas a escrita, a fala e o visual. 6. Josenia Antunes Vieira (UnB), em seu artigo intitulado O discurso mercantilista do ensino brasileiro tem por objetivo discutir as mudanças no discurso, relativas à educação brasileira, focalizada na sedução da clientela aluno, que propiciaram profundas alterações nas práticas discursivas. A autora considera que as mudanças no mundo e na atualidade brasileira contribuíram para essas profundas alterações e conclui que, enquanto as universidades federais pouco atuam para coibir as mudanças na educação superior, as 12 Olhares em Análise de Discurso Crítica

13 ISBN Apresentação universidades privadas multiplicam propagandas altamente agressivas para o recrutamento de novos alunos e, para tanto, gastam expressivas somas de seus orçamentos para construir anúncios que atraiam cada vez mais alunos para seus cursos. O artigo apresenta resultados de análises de textos em linguagem multimodal. 7. Janaína de Aquino Ferraz (UnB), em seu artigo A multimodalidade textual em materiais didáticos de português língua estrangeira trata das mudanças ocorridas na configuração dos materiais didáticos nos últimos tempos, tendo em vista a abertura para os diversos usos da linguagem. Neste artigo, analisam-se, especialmente, sob à luz da Análise de Discurso Crítica e da Semiótica Social, as mudanças nas construções de sentido nos livros didáticos de português para estrangeiros. 8. Regina Célia Pagliuchi da Silveira (PUC/SP), em seu artigo intitulado Formas de solicitações, afirmações e respostas dialógicas do português brasileiro, trata dos implícitos culturais contidos no uso cotidiano de expressões lingüísticas do brasileiro, em turnos dialógicos, com o objetivo de focalizar aspectos da cultura brasileira que participam da memória social, a fim de contribuir com o ensino do português brasileiro para falantes de outras línguas. Os resultados obtidos indicam que os implícitos culturais estão situados em dimensão sociocognitiva, diferente da dimensão da língua, e que eles precisam ser considerados para a produção de sentidos por locutores de outras línguas. A autora está fundamentada na ADC, com vertente sociocognitiva, e situa os implícitos culturais nas cognições sociais de grupos específicos de brasileiros. 9. André Lúcio Bento (UnB), em seu artigo E agora, Lula? : a imagem intertextual em matéria do Correio Braziliense, analisa o papel desenvolvido pela imagem na condição de elemento central de intertextualidade, notadamente em referência ao poema José, de Carlos Drummond. O exame levado a efeito neste trabalho tem como base teórica a Análise de Discurso Crítica, especialmente Fairclough (2001 e 2003), bem como alguns pressupostos da denominada gramática ou sintaxe visual, na contribuição de Kress e van Leeuwen (1996). 10. Joana da Silva Ormundo (UNIP/CEPADIC), em seu artigo A dinâmica do uso social dos diários: on-line analisa o uso de linguagem nos blogs, como uma prática social e discursiva. O texto tem por base teórica Fairclough. A autora trata dos processos interativos e a constituição de uma comunidade discursiva blog conforme a análise de gênero de Bakhtin e o conceito de comunidade discursiva proposto por Swalles. Dentre os resultados obtidos pela autora, estão: a prevalência inicial de usuários adolescentes foi cedendo Olhares em Análise de Discurso Crítica 13

14 Apresentação ISBN espaço para usuários mais adultos; a relevância da mudança das temáticas publicadas indica também mudança no perfil do produtor e do leitor do gênero blog; e a dinamicidade do uso das linguagens que aparece nos blogs é caracterizada por uma escrita multimodal. Espero que os leitores recebam excelentes contribuições para seus estudos e investigações. Regina Célia Pagliuchi da Silveira 14 Olhares em Análise de Discurso Crítica

15 ISBN Apresentação Parte I caminhos Teóricos Célia Maria Magalhães Olhares em Análise de Discurso Crítica 15

16 Apresentação ISBN Olhares em Análise de Discurso Crítica

17 Percursos das abordagens discursivas associadas à Lingüística Sistêmica Funcional Célia Maria Magalhães* (UFMG) Resumo: São diversas as abordagens consolidadas de análise lingüística cujo foco de interesse é o discurso. Este trabalho se propõe a fazer uma revisão das abordagens discursivas que têm como teoria de base a Lingüística Sistêmica Funcional (LSF). Trata-se de revisão sucinta cujo objetivo é mapear as publicações recentes e mais representativas de teóricos destas abordagens de modo a orientar novos interesses de pesquisa nesta área. A revisão parte de textos fundacionais, focalizando sucintamente alguns dos conceitos básicos neles abordados, para fazer um mapeamento das escolas inglesas conhecidas como Discourse Analysis (DA) e Critical Discourse Analysis (CDA) e, finalmente, divulgar um projeto de mapeamento de trabalhos realizados por pesquisadores brasileiros e portugueses em Análise Crítica do Discurso desde a última década do século passado. Palavras-chave: Abordagens Discursivas; Análise Textual de Base Sistêmica; Análise Crítica do Discurso (ACD). Abstract: There is a variety of linguistic approaches whose research object is discourse. This paper reviews some of the discourse approaches which stem from Systemic Functional Linguistics (SFL). It is a concise review which aims at mapping the most recent and representative theoretical work in the field. It also intends to guide new research interest in the area in Brazil. The review sets out from foundational texts, focusing on some of their basic concepts to include the English Schools of Discourse Analysis (DA) and Critical Discourse Analysis (CDA). The review also briefly presents a project which CDA research groups have been carrying out in Brazil and Portugal. This project aims at mapping out research work carried out by Brazilian and Portuguese scholars in the field of CDA from the nineties on. Keywords: Discourse Approaches; Textual (Systemic-Functional) Analysis; Critical Discourse Analysis (CDA). * Célia Maria Magalhães é professora-adjunta de tradução e de Análise Crítica de Discurso na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Lingüística e Doutora em Literatura Comparada pela UFMG, com estágios de pesquisa em University of Nottingham, UK; York University e na University of British Columbia, Canadá. Tem pós-doutorado em Lancaster University, UK. Em conjunto com Adriana Pagano e Fabio Alves, é autora de Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação (Contexto, 2000); é organizadora de Competência em tradução: cognição e discurso (Editora UFMG, 2005). celia.magalhaes@pq.cnpq.br.

18 Parte I Caminhos Teóricos Percursos das Abordagens Discursivas Associadas à Lingüística Sistêmica Funcional Introdução Os rótulos abordagens discursivas e, em especial, análise do discurso (AD) compreendem escolas teóricas e campos de estudo da linguagem os mais diversos, abrangendo diferentes grupos de pesquisadores franceses, americanos, ingleses e australianos, para listar apenas aqueles cuja base é o pensamento ocidental. Proponho-me, neste artigo, fazer uma revisão teórica das abordagens discursivas que têm como teoria de base a Lingüística Sistêmica Funcional (LSF), referindo-me a quatro décadas de publicações desde a década de 1960, no Século XX, até os primeiros anos do Século XXI. Embora a tentativa seja a de abranger um período maior, a revisão a que me proponho é sucinta de modo a constituir um mapeamento das referidas abordagens visando à orientação de pesquisadores interessados no referido campo de estudo específico. Vale ressaltar que não levarei em conta as abordagens de estudos da linguagem que são reconhecidas no âmbito acadêmico anglo-americano, como Análise da Conversação (AC), Análise da Narrativa, Análise de Gênero e Pragmática, Etnografia da Fala, dentre outras. Meu trabalho divide-se em seis seções. Na primeira, abordo o que intitulo de textos fundacionais das abordagens discursivas que têm como base a LSF; na segunda, abordo brevemente conceitos básicos usados nessas abordagens; na terceira, pretendo constituir um mapa dessas abordagens de AD no âmbito internacional, por meio de coletâneas de trabalhos editadas e/ou organizadas por autores de renome e que levam o termo discurso no título; na quarta, o propósito é fazer uma breve revisão de trabalhos que focalizam a Análise Crítica do Discurso (ACD) como perspectiva relevante dentro da AD; na quinta, tento configurar um mapa das abordagens contemporâneas de AD que têm como fundamento a LSF, como a Análise Positiva do Discurso (APD), a ACD, a Análise Multimodal do Discurso (AMD) e a Semiótica Social Crítica (SSC) e, finalmente, na sexta, termino o artigo descrevendo um projeto interinstitucional que coordeno e cujo objetivo é mapear os trabalhos que pesquisadores brasileiros e portugueses têm desenvolvido com base na perspectiva de ACD desde a década de 1980 até os anos atuais. Textos Fundacionais Já há trabalhos no âmbito nacional (Pagano, no prelo, dentre outros) que fazem uma revisão do trabalho do lingüista Michael Halliday, das décadas de 1960 e 1970, com o propósito de verificar sua contribuição para os Estudos da Tradução. Tais trabalhos do autor, juntamente com vários outros, culminaram em sua Introduction to functional grammar, cuja primeira versão é publicada em 1985, reeditada em 1994 e revista e aumentada pelo próprio autor e Christie Matthiessen em Dentre essas publicações, me referirei a duas apenas: o estudo dos recursos coesivos da 18 Olhares em Análise de Discurso Crítica

19 ISBN Célia Maria Magalhães língua inglesa (Halliday; Hasan, 1976) e a proposta de linguagem como semiótica social (Halliday, 1978). A primeira desenvolve e legitima a noção de texto como unidade semântica e faz um estudo abrangente dos recursos coesivos da língua inglesa, apresentando categorias úteis para nomear tais recursos e usando exemplos variados de linguagem em uso para esse fim; a segunda apresenta a proposta de Halliday de linguagem como semiótica social, meta funcional, usada pelos seres humanos na sociedade para atingir três funções principais: falar de suas experiências externas e internas do mundo ao seu redor; estabelecer relações interpessoais na sociedade e organizar a mensagem de modo a poder, com ela, agir e criar sentidos que serão entendidos por seus pares nas diversas instituições sociais das quais participam. Outros autores que, com base no trabalho de Halliday, constituem referência no âmbito da AD inglesa são John Sinclair e Malcolm Coulthard. Estes autores, juntos (Sinclair; Coulthard, 1975), publicam um estudo da interação em sala de aula, descrevendo a interação oral entre professores e alunos, como unidade de sentido composta por estágios previsíveis e prováveis; descrição, à época, considerada valiosa, ainda que hoje a perspectiva seja a de que representa apenas um tipo de interação de um determinado contexto histórico-cultural da instituição educacional. Coulthard (1977) também é uma referência importante para o grupo de estudiosos que se denominou escola de AD no contexto inglês. Essa breve revisão já aponta para uma tendência das abordagens de estudos da linguagem, cuja unidade mínima de análise deixa de ser a frase e passa a uma unidade maior, de trabalhar, de um lado, com o texto escrito e, de outro, com o discurso oral. O que, de certa maneira, pode ser entendido como uma associação dos conceitos de texto e discurso com os modos escrito e oral da linguagem (ver o capítulo 1 de van Dijk, 1997, sobre o sentido dicionarizado da palavra discurso ). Tratarei, na próxima seção, do uso de conceitos básicos, como texto e discurso, além de outros, no âmbito dessas abordagens. Alguns Conceitos Básicos Como exposto acima, de um lado, os teóricos da AD inglesa usavam o conceito discurso e, conseqüentemente, a colocação análise do discurso, para significar uma unidade maior da linguagem oral em uso e a proposta de abordagem para análise desta unidade, respectivamente; de outro, usavam o conceito texto e a colocação análise de texto ou análise textual para significar uma unidade maior da linguagem escrita em uso e a proposta de abordagem para análise desta unidade, respectivamente. Era o período em que os estudiosos, embora já houvesse abordagens dedicadas à análise de outros signos semióticos diferentes da linguagem oral e escrita, concentravam-se na dicotomia oral/escrito, o que resul- Olhares em Análise de Discurso Crítica 19

20 Parte I Caminhos Teóricos Percursos das Abordagens Discursivas Associadas à Lingüística Sistêmica Funcional tou em vasta produção de trabalhos com descrição dos dois modos da linguagem. Duas publicações que devem ser mencionadas para fazer jus a estes trabalhos são aquelas editadas por Coulthard, Advances in spoken discourse analysis e Advances in written text analysis, em 1992 e 1994, respectivamente. Estas duas obras são coleções de artigos que replicam, com sucesso, os procedimentos e técnicas de AD e de análise textual criados por teóricos, em sua maioria, com base na lingüística sistêmico-funcional hallidayana. Também devem ser registrados aqui os quatro volumes editados por van Dijk na década de 1980 e intitulados The handbook of discourse analysis, sobre os quais não me estenderei tendo em vista o objetivo da minha proposta de revisão, de focalizar a atenção em abordagens de discurso que dialoguem com a lingüística sistêmica. Os conceitos texto e discurso foram sendo usados ao longo destes trinta ou quarenta anos de modo a criar significados diferentes, além de serem associados a uma gama de outras noções que se fizeram necessárias quando a unidade de interesse dos pesquisadores deixou de ser o texto oral ou escrito, conforme exposto acima. Esta unidade é denominada de texto, agora entendido como unidade de significado em que se faz uso de recursos semióticos verbais, orais ou escritos, e não-verbais, como imagens, sons, gestos, dentre outros; analisado como um evento num dado contexto sociocultural e histórico de produção, de distribuição e de consumo. É importante mencionar que Halliday (1978), em seu modelo de linguagem como semiótica social, propõe um modelo de descrição da linguagem em uso, abrangendo estratos de níveis diferentes, fonológico, léxico-gramatical e semântico (este último compreendendo as três funções que o uso da linguagem pelos seres sociais preenche, as funções ideacional, a interpessoal e a textual ). Seu modelo também contemplou o contexto social, em dois níveis diferentes, tendo como base o trabalho do antropólogo Malinowski. O primeiro, o contexto específico de uso da linguagem, denominado contexto de situação e relacionado por Halliday ao conceito abstrato de registro que abrange as variáveis de campo, relações e modo, as quais, por sua vez, inter-relacionam-se com as funções do extrato semântico da linguagem. O segundo, o contexto mais amplo das instituições sociais em que a linguagem é usada, denominado contexto da cultura. O poder e a ideologia são noções das quais o pesquisador não pode prescindir se pretende descrever o texto de modo a abranger seu contexto de cultura e, para tanto, a noção de gênero (para alguns do texto, para outros do discurso) se faz necessária (ver descrições abrangentes de Halliday; Hasan, 1985, sobre registro e gênero). Entender gêneros como gêneros de texto é focalizar as convenções mais ou menos estáveis historicamente, atribuídas aos textos como eventos comunicativos das práticas das instituições sociais de uma dada cultura. Já entender gêneros como gêneros de discurso é privilegiar os discursos que são reproduzidos ou que se 20 Olhares em Análise de Discurso Crítica

21 ISBN Célia Maria Magalhães constroem nos textos. Para desfazer a circularidade desta definição, é preciso voltar ao conceito de discurso que, por algum tempo, esteve sempre associado à linguagem oral nas abordagens de AD inglesas. A partir do final dos anos 1970, um grupo de lingüistas da Universidade de East Anglia (ver Fowler; Hodge; Kress; Trew, 1979; Kress; Hodge, 1979), afiliados a lingüística sistêmico-funcional, e que se denominou lingüistas críticos, iniciou um diálogo com teóricos de outras áreas de estudo, como o filósofo Habermas e, mais tarde, o filósofo Michel Foucault. O contato com esses teóricos teve vários desdobramentos para as abordagens discursivas inglesas, dentre os quais destaco, nesta seção, a revisitação do conceito de discurso que levou a uma distinção entre o uso do termo no singular e no plural. Discurso, no singular, passa a significar a linguagem em uso (qualquer modo e com qualquer recurso semiótico) em seu contexto de situação e de cultura. O termo discursos, no plural, resgata e se apropria do conceito de formações discursivas de Foucault, significando representações de mundo com base nas perspectivas socioculturais particulares (ver, ainda, sobre gênero, Fairclough, 1989, 1992; Kress, 1985; Hodge; Kress, 1988). Tais desdobramentos propiciam a criação de grupos ou escolas de pesquisadores em torno de abordagens de estudos da linguagem um pouco diferenciadas, variando o seu objeto de estudo entre discurso e discursos. Cumpre, ainda, destacar o conceito de estrato da linguagem, intitulado semântica do discurso, de Martin (1992), que, pode-se dizer, renomeia o estrato semântico de Halliday, expandindo-o para além dos seus componentes, as funções da linguagem, com as categorias de relações lexicais, estrutura conversacional, referência e conjunção, cada uma dessas categorias associadas às funções ideacional, interpessoal e textual, respectivamente (sobre semântica do discurso, ver também Eggins, 1994). Segundo Martin, em lugar de organizar um modelo de análise da linguagem baseado em significados da oração (unidade mínima de análise do modelo hallidayano) e que contrapõe gramática e coesão, seu modelo contrapõe gramática e semântica e focaliza os significados no nível do texto, por isso a necessidade de um estrato denominado semântica do discurso. O autor faz, assim, uma conjunção de dois conceitos semântica e discurso associandoos ao significado do texto como unidade de análise. De qualquer forma, o termo discurso, conforme usado pelo autor, parece ter uma configuração diferente daquelas que o conceito têm ao ser apropriado pelas escolas de lingüistas críticos e analistas críticos do discurso e coincide com uma noção de texto como unidade semântica, mas já apontando para a sua vinculação a gêneros. Finalmente, vale a pena ressaltar que, ao longo do desenvolvimento das abordagens discursivas contemporâneas, os analistas têm se voltado para a descrição de gêneros e de discursos. Entretanto, há também um movimento recente de resgate do Olhares em Análise de Discurso Crítica 21

22 Parte I Caminhos Teóricos Percursos das Abordagens Discursivas Associadas à Lingüística Sistêmica Funcional conceito de estilo, antes reservado apenas para os gêneros literários e associado a autores, épocas ou escolas literárias. Fowler (1966) já problematiza o conceito conforme utilizado apenas para textos literários e Leech e Short (1981) instituem a noção de estilo do texto. Mais recentemente, Fairclough (2000, 2003) associa o estilo a traços pessoais de identificação dos usuários de textos. Do conceito, conforme usado por Fairclough, van Leeuwen (2005) o expande, fazendo um percurso interessante pelas noções de estilo individual, estilo social e estilos de vida. De qualquer modo, o movimento é interessante à medida que dois conceitos, o de gênero e estilo, antes associados apenas aos textos literários, dessa forma, tornando-os uma classe de textos especiais em relação aos outros, na contemporaneidade, mostram-se produtivos para a análise de qualquer outro texto/evento de qualquer outra instituição social, o que parece reforçar a proposta de Fowler (1981), da literatura como discurso social como qualquer outro. Talvez hoje, na era dos conceitos de discurso(s) e poder, seja o momento de repensarmos a literatura não mais como discurso, mas como instituição social, como a religião, o Estado, a ciência, a mídia e o mercado, para falar apenas das cinco mais proeminentes nas culturas, que teve muito poder com a invenção da imprensa e sua introdução na instituição educacional ocidental e hoje tem seu poder dividido com outras mídias produtoras de outros recursos semióticos. A questão merece mais espaço para discussão do que aquele que tenho aqui, neste artigo de revisão teórica, por isso, deixo-a, por enquanto, em suspenso. No breve resumo acima sobre as concepções diferenciadas dos termos-chave em uso nas abordagens discursivas sobre as quais o foco deste trabalho recai, algumas vezes fiz referência a escolas e/ou grupos de pesquisadores que foram se constituindo em torno do mesmo objeto de estudo, que varia do texto, passando pelo texto em contexto e chegando ao discurso. Na próxima seção, volto-me para uma breve revisão de coletâneas que trazem o rótulo de discurso e que foram publicadas nos últimos dez anos. Mapa da Pesquisa em AD Publicada em Língua Inglesa por Pesquisadores de Background Inglês Meu propósito nesta seção de revisão é bem focalizado. Não pretendo me referir às inúmeras publicações de autores que se propõem a introduzir a proposta de AD, geralmente intituladas An introduction to discourse analysis. Também não pretendo fazer referência a obras como a de Schriffin (1994) ou de Mills (1997) ou, ainda, o de Blommaert (2005), cada qual com sua especificidade de abordagem ao tema. Volto-me para as coletâneas, como a de van Dijk (1997a, 1997b), Jaworski e Coupland (1999) e Schriffin, Tannen e Hamilton (2001) que, acredito, constituem por si sós, um mapeamento de trabalhos cujo interesse de pesquisa pode ser considerado 22 Olhares em Análise de Discurso Crítica

23 ISBN Célia Maria Magalhães como sendo o discurso, embora parta de diversas perspectivas interdisciplinares da lingüística e, simultaneamente, são um marco, ou a legitimação, do campo de estudos no universo do mundo acadêmico, pelo menos, aquele que se expressa em língua inglesa. Volto a frisar que não me proponho, contudo, a focalizar as escolas ou grupo de pesquisadores americanos, embora todas as três coletâneas incluam trabalhos os mais diversos de pesquisadores de língua inglesa ou não. Ao analisar as coletâneas editadas por van Dijk em 1997, o que primeiro chama a atenção é a distribuição dos trabalhos cujo interesse de pesquisa é o discurso em dois volumes, cujos títulos são Discourse as structure and process e Discourse as social interaction. Van Dijk parece organizar as diversas contribuições, tomando como base as perspectivas por meio das quais o discurso está sendo abordado, como estrutura e processo e como interação social, incluindo as múltiplas possibilidades de diálogo entre a AD e outros campos disciplinares da Lingüística. Tomando como base as definições dos conceitos contemporâneos de discurso(s), acima expostas, pode-se dizer que esses dois aspectos são inerentes ao(s) discurso(s) e que haveria, na organização dos trabalhos, uma tentativa de reunir os trabalhos de acordo com seu foco de análise em apenas um dos aspectos, o que é perfeitamente admissível de acordo com as convenções acadêmicas. O primeiro volume cobre trabalhos dentre os quais estudo e história do discurso, semântica do discurso, discurso e gramática, estilos de discurso, retórica, narrativa, argumentação, gêneros e registros do discurso, semiótica do discurso, cognição, cognição social e discurso. O segundo cobre pesquisas intituladas como discurso e interação na sociedade; pragmática discursiva; AC e ação social como práticas de significação; diálogo institucional; gênero social no discurso; discurso, etnia, cultura e racismo; discurso organizacional; discurso e política; discurso e cultura; análise crítica do discurso; análise do discurso aplicada. Os dois volumes constituem referência obrigatória para os interessados no campo da AD e os artigos ali reunidos constituem ponto de partida para qualquer tipo de abordagem do discurso com as diferentes possibilidades de entrecruzamento de teorias lingüísticas. O volume Jaworski e Coupland (1999) intitula-se como reader e inclui teóricos os quais, por assim dizer, podem ser tomados como precursores dos estudos de discurso, como o filósofo da linguagem Austin, J. L., o lingüista Jakobson, R., e o teórico e crítico dos estudos literários, Bakhtin, M. M. O volume tem uma introdução em que os autores descrevem as diversas perspectivas da AD, a partir dos múltiplos significados do conceito discurso. Apesar dessa multiplicidade de conceitos, pode-se dizer que afinal as perspectivas de AD se reúnem em torno de três abordagens: a primeira que toma discurso como qualquer unidade maior que a frase, a segunda como qualquer instância de linguagem em uso e a terceira como qualquer instância de linguagem como prática social. Os autores também desta- Olhares em Análise de Discurso Crítica 23

24 Parte I Caminhos Teóricos Percursos das Abordagens Discursivas Associadas à Lingüística Sistêmica Funcional cam a AD como interdisciplinar, abrangem as noções de discursos multimodais e multivozeados e chamam a atenção para as camadas de sentido social no discurso, descrevendo brevemente, por fim, as seguintes tradições de AD: teoria de atos de fala e pragmática, análise da conversação, psicologia discursiva, etnografia da comunicação, sociolingüística interacional, análise da narrativa e análise crítica do discurso. O volume divide-se em seções temáticas voltadas para o foco de interesse dos analistas que contribuem para a coletânea, com introdução explicativa dos editores. A Parte I, intitulada Discurso: significado e contexto, a Parte II, Métodos e recursos para análise de discurso, a Parte III, Seqüência e estrutura, a Parte IV, A negociação de relações sociais, a Parte V, Identidade e subjetividade e, finalmente, a Parte VI, Poder, ideologia e controle. Vale a pena observar dois pontos. Primeiro, os autores incluem no volume textos de sociólogos como Giddens e Bourdieu e do filósofo Foucault, cujos trabalhos se voltam ou se voltaram para o discurso e têm sido usados como pontes interdisciplinares valiosas por analistas do discurso. Segundo, embora muitas das abordagens de AD partam da LSF, Jaworski e Coupland (1999) não incluem a Semiótica Social de Halliday neste reader nem as diversas abordagens de AD que têm como base a teoria hallidayana. Entretanto, é reconhecido na comunidade acadêmica internacional e nacional que Halliday elabora sua teoria de linguagem como Semiótica Social, integrando noções de trabalhos sociológicos, como os de Bernstein, de estudos antropológicos, como os de Malinowski, e da escola de lingüistas de Praga, para citar apenas alguns. Essa perspectiva teórica de linguagem e sociedade, por si só, já apontaria para a necessidade de incluir o trabalho de Halliday no reader dos autores. Coupland e Jaworski (1997), entretanto, incluem as propostas de Halliday (1978) e de Hodge e Kress (1988), uma expansão da noção de linguagem como Semiótica Social para incluir outros recursos semióticos para além dos verbais, em um reader de Sociolingüística em que, curiosamente, na contribuição de Halliday, de saída, o autor já procure mostrar como seu trabalho se distingue do trabalho dos Sociolingüístas. Na introdução de Schriffin, Tannen, e Hamilton (2001), as autoras também partem das três categorias conceituais que o termo discurso abrange e, conseqüentemente, organizam a publicação com uma gama de perspectivas de AD. Tais perspectivas têm como escopo a gama de questões que a AD tem procurado descrever, variando de fenômenos lingüísticos, passando por fenômenos interdisciplinares e chegando até questões sociais, como gênero social e discriminação. As autoras dividem as contribuições do volume em quatro partes. A primeira dá uma visão geral das questões especificamente lingüísticas para as quais a AD pode contribuir para resolver, como coesão e textura, relevância, estrutura da informação, análise de registro, dentre outras. A segunda parte concentra-se nas práticas 24 Olhares em Análise de Discurso Crítica

25 ISBN Célia Maria Magalhães de análise, na relação dessas práticas ou metodologias com teorias. A terceira focaliza os contextos de interação em que a linguagem é usada e subdivide-se em duas seções: a primeira ressaltando os domínios políticos, sociais e institucionais do uso da linguagem e os papéis dos interlocutores nesses domínios; a segunda, embora não deixe de lado tais domínios, concentra-se em descrever o discurso de determinados grupos de pessoas em relação a gêneros de discurso, a comunidades e a culturas, em contextos de situação específicos. Finalmente, a quarta e última parte, tenta dar conta das relações de interdisciplinaridade na AD, de como esta pode se expandir com o contato com outras disciplinas bem como da função que a AD pode ter na resolução de questões de outras disciplinas. A preocupação, nesta seção, foi estabelecer uma revisão mínima de trabalhos que se constituem na consolidação e na legitimação do campo de estudos da AD no âmbito acadêmico de língua inglesa. Na próxima seção, volto-me para uma breve revisão de obras que focalizam a ACD como escola de relevo dentro da AD. A ACD: Teoria, Método, Escola de AD ou Campo de Estudos Independente? Não há, ainda, um reader reunindo trabalhos de ACD, o que pode ser uma indicação de que não se trata, ainda, de um campo de estudos independente, mas de escola ou abordagem consolidada dentro da AD e em destaque na contemporaneidade. A primeira obra que listo na minha revisão é Caldas-Coulthard e Coulthard (1996). Nesta obra, os editores reúnem, numa primeira parte, cinco textos de teóricos proeminentes das escolas de Lingüística Crítica e de Análise Crítica do Discurso, quatro dos quais têm como base ou fazem largo uso da teoria sistêmica hallidayana em sua abordagem discursiva (Fowler, Roger; Kress, Gunther; van Leeuwen, Theo; Fairclough, Norman). Na segunda parte, os editores reúnem trabalhos cuja prática é a abordagem crítica de textos, dentre eles artigos dos próprios editores e de outros teóricos que usam a lingüística sistêmica como ferramenta de análise (con)textual. A segunda obra é de Wodak e Meyer (2001) que reúne trabalhos de autores proeminentes cujos princípios teóricos de abordagem de discurso possibilitam configurá-los como parte de um terreno comum, ainda que seus métodos de descrição do mesmo objeto de estudo sejam os mais diversos, variando de ferramenta dos estudos cognitivos até as ferramentas de análise sistêmico-funcional. Vale a pena iniciar a leitura deste volume pelos dois artigos iniciais, dos editores. O primeiro deles, de Ruth Wodak, traça o desenvolvimento histórico da LC até tornar-se mais conhecida como ACD, aborda os principais conceitos e faz considerações sobre os desenvolvimentos desta abordagem. É curioso ressaltar as escolhas de itens lexicais, Olhares em Análise de Discurso Crítica 25

26 Parte I Caminhos Teóricos Percursos das Abordagens Discursivas Associadas à Lingüística Sistêmica Funcional usadas pela autora ao longo do artigo, para definir ou se referir à ACD: estas variam de teoria, abordagem, escola, paradigma de AD, pesquisa, grupo, dentre outras. Para além da instabilidade na representação da ACD, o que o artigo desenvolve muito bem é a noção de que o interesse dos pesquisadores de ACD estabelece-se em torno de questões sociais em que está envolvida a naturalização de ideologias e abuso de poder e em torno de uma agenda de intervenção e mudança social por meio do estudo das instâncias de discurso. O segundo, de Michael Meyer, parece reconhecer a dificuldade de nomear a ACD como teoria, método ou política devido à diversidade de teorias às quais os analistas se afiliam e de métodos que usam para atingir o seu propósito de análise. O autor introduz os conceitos de posicionamento ou posição que parecem contemplar a diversidade inerente da ACD sem, contudo, deixar de ressaltar os princípios básicos e comuns que permitem o mapeamento de um terreno comum para as diferentes abordagens. Finalmente, a terceira obra, de Weiss e Wodak (2003), traz uma introdução dos editores com reflexões sobre a formação de teorias em um nível mais geral e sobre a formação da ACD como teoria multifacetada. Os autores também ressaltam a multiplicidade de métodos usados pelos analistas para abordar suas três questões de interesse principais: o discurso, a ideologia e o poder. O movimento interdisciplinar da ACD para dar conta destas questões, terminando por propor uma abordagem baseada num conceito de contexto com quatro níveis: o primeiro, de descrição imediata da linguagem; o segundo, de relação intertextual e interdiscursiva entre os textos, gêneros e discursos; o terceiro, das variáveis extralingüísticas sociais relativas aos contextos de situação específicos das instituições onde a linguagem é usada e, o quarto, os contextos sociopolíticos e históricos em que as práticas discursivas institucionais se encaixam. As coletâneas de Teun van Dijk e de Debora Schriffin, Debora Tannen e Heidi Hamilton; o reader de Adam Jaworski e de Nicholas Coupland se preocupam em reunir trabalhos visando à configuração e à legitimação do campo de AD, como exposto acima, os quais têm como objeto de interesse quaisquer unidades maiores que a frase e perspectivas as mais variadas em relação a estas unidades. As coletâneas que focalizam a ACD, dentro, ou talvez já constituindo um espaço que se configura para além da AD, reúnem trabalhos de pesquisadores que se interessam pelo discurso como prática social, que têm um posicionamento comum frente à questão do discurso, mas que o abordam a partir das mais diversas combinações teóricas interdisciplanares e usando os mais diversos métodos de análise textual. Na próxima seção, volto-me para a revisão de publicações que se preocupam em reunir trabalhos de AD que têm afiliação teórica explícita com a LSF e que a utilizam, em graus variados, como teoria/método base para atingir seu objetivo acadêmico. 26 Olhares em Análise de Discurso Crítica

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