1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 3

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1 Relatório de Sustentabilidade 2008

2 ÍNDICE 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 3 2. ENQUADRAMENTO DA EMPRESA O sector portuário 2.2 Apresentação da empresa 2.3 Os portos sob sua jurisdição 2.4 Visão e estratégia 2.5 Estrutura de governação 2.6 Organograma da APSS 3. ENQUADRAMENTO DA SUSTENTABILIDADE Âmbito e perfil do relatório 3.2 Visão para a sustentabilidade 3.3 Relação com as partes interessadas 4. DESEMPENHO Económico 4.2 Ambiental 4.3 Social 4.4 O desempenho em números 4.5 Índice GRI 1

3 ÍNDICE DOS QUADROS E GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Tráfego Marítimo nos Principais Portos Nacionais (2008) quotas 5 GRÁFICO 2 O porto de Setúbal em números 8 GRÁFICO 3 Pescado transaccionado no porto de Sesimbra, em volume e em valor 13 GRÁFICO 4 Evolução do movimento de mercadorias no porto de Setúbal e modo de acondicionamento 22 GRÁFICO 5 - Principais origens e destinos das cargas 23 GRÁFICO 6 Pescado transaccionado nos portos de Setúbal e Sesimbra, em volume e em valor 23 GRÁFICO 7 Evolução do volume de negócios da APSS 24 GRÁFICO 8 Evolução da estrutura de custos da APSS 25 GRÁFICO 9 Investimento por natureza 27 GRÁFICO 10 Estrutura Etária e Distribuição por género 42 GRÁFICO 11 Regime de Trabalho 43 GRÁFICO 12 Trabalho Suplementar 43 GRÁFICO 13 Ausências e Taxas de Absentismo 44 GRÁFICO 14 Exames Médicos (nº) 46 GRÁFICO 15- Investimentos em Medicina do Trabalho 46 GRÁFICO 16 Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais (nº) 47 GRÁFICO 17 Índice de Sinistralidade, Índice de Frequência e Índice de Gravidade 47 QUADRO 1 - Porto de Setúbal: principais marcos históricos 8 QUADRO 2 - Porto de Sesimbra: principais marcos históricos 13 QUADRO 3 - Identificação dos grupos de interesse 20 QUADRO 4 Meios de interacção com os grupos de interesse 21 QUADRO 5 Evolução da estrutura de capitais da APSS 26 QUADRO 6 Evolução do investimento por fontes de financiamento 26 QUADRO 7 Consumo de energia eléctrica 29 QUADRO 8 Consumo de água 31 QUADRO 9 Destino final dos resíduos produzidos nos portos de Setúbal e Sesimbra 33 QUADRO 10 Evolução do Efectivo 41 QUADRO 11 Estrutura Profissional 42 QUADRO 12 Retribuições e Benefícios 44 QUADRO 13 Estágios curriculares 48 2

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5 2. ENQUADRAMENTO DA EMPRESA 2.1 O sector portuário As economias mundiais têm assistido, na última década, a um forte crescimento do comércio internacional, impulsionado pela globalização dos mercados e desenvolvimento das economias emergentes. Responsável por mais de 80% do comércio mundial em volume ( 1 ), o transporte marítimo tem sido o suporte dessa dinâmica de crescimento. Neste contexto, os desafios para os portos são inúmeros: o fenómeno da contentorização, o aumento da dimensão e calado dos navios, as crescentes exigências em matéria de segurança e ambiente, o aumento da competitividade portuária, o domínio da cadeia logística pelos grandes operadores globais, entre os principais. Não obstante, 2008 caracterizou-se por uma desaceleração das principais economias mundiais, o que, em alguns portos, começou a reflectir-se a nível do volume de tráfego movimentado. A magnitude da crise e a sua duração são difíceis de prever, no entanto, numa perspectiva de longo prazo e findo o ciclo económico de desaceleração, é de esperar um crescimento do comércio internacional e, por consequência, do transporte marítimo. Por conseguinte, os portos necessitam de estar preparados em termos de acessos marítimos, infraestruturas, ligações ao hinterland, sistemas de informação, segurança, ambiente e qualidade dos serviços prestados. A importância económica, social e ambiental dos portos é inegável, podendo ser observada de diferentes perspectivas: 1 Conforme os dados da Review of Maritime Transport

6 A sua capacidade polarizadora transformou-os em centros de concentração de actividades de valor acrescentado e de emprego, afirmando-se como pólos de desenvolvimento e dando um contributo significativo para a sustentabilidade de uma região; Neles desenvolvem-se outras actividades, não só ligadas à movimentação de cargas, mas também relacionadas com a pesca, reparação naval, turismo, náutica de recreio, actividades desportivas e de lazer; 90% do comércio externo europeu realiza-se através dos portos e o transporte marítimo de curta distância representa cerca de 40% do comércio intra-comunitário; Em Portugal, 59% das trocas comerciais com o exterior realizam-se utilizando o transporte marítimo, no entanto no comércio com a União Europeia o transporte rodoviário prevalece. Os principais portos do continente, que compõem o sistema portuário nacional, estão sob a jurisdição de seis administrações portuárias: Viana do Castelo, Douro e Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Setúbal e Sesimbra, Lisboa e Sines, que, em 2008, movimentaram, cerca de 63 milhões de toneladas. O porto de Setúbal, com uma movimentação superior a 6 milhões de toneladas, posiciona-se em quarto lugar no sistema portuário nacional, com uma quota de 10%, sendo líder nos segmentos da carga geral fraccionada e roll-on roll-off. GRÁFICO 1 - Tráfego Marítimo nos Principais Portos Nacionais (2008) quotas (1º gráfico: tráfego total, 2º gráfico: segmento de carga geral fraccionada; 3º gráfico: segmento de carga roll-on roll-off) A política comunitária a nível do transporte marítimo tem procurado promover a frota mercante europeia, assegurar a qualidade dos serviços prestados, incentivar o transporte marítimo de curta distância, como forma de redução do congestionamento rodoviário, adoptar medidas de segurança para evitar catástrofes ambientais, entre outras. No contexto da estratégia marítima europeia, a Comissão adoptou, recentemente, um plano de acção para criar um espaço europeu de transporte marítimo sem barreiras, que tem por objectivo promover uma economia marítima europeia dinâmica e o pleno aproveitamento do potencial dos oceanos, de forma sustentável. A Comunicação da Comissão intitulada «Uma Política Marítima Integrada para a União Europeia», também designada por «Livro Azul», aponta para a necessidade da simplificação das formalidades administrativas e aduaneiras, tendo em vista a criação de um mercado interno para o transporte marítimo na Europa. 5

7 A estratégia nacional definida para o sector marítimo-portuário assenta em três pilares fundamentais: reforçar a centralidade euro-atlântica de Portugal, aumentar a competitividade do sistema portuário nacional e do transporte marítimo e disponibilizar ao sector produtivo nacional cadeias de transporte competitivas e sustentáveis. 2.2 Apresentação da empresa A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, conforme determinado pelo Decreto-Lei nº 338/98, de 3 de Novembro, e nos seus Estatutos, com sede na Praça da República, em Setúbal, e uma delegação em Sesimbra, que tem por objecto a exploração económica, conservação e desenvolvimento dos dois portos e abrangendo o exercício das competências e prerrogativas de autoridade portuária que lhe estejam ou venham a estar cometidas. A APSS tem vindo, no cumprimento da política definida para o sector, a alterar o seu modelo de gestão para landlord port, afastando-se da actividade operacional, através da concessão da actividade de movimentação de cargas para o sector privado, e concentrando-se em funções de controlo, fiscalização, segurança, protecção ambiental, verificação do funcionamento do mercado em concorrência, marketing estratégico, gestão de sistemas de informação e na utilização eficiente de recursos. Competências Assegurar o regular funcionamento dos portos de Setúbal e Sesimbra nos domínios económico, financeiro e patrimonial, de gestão de efectivos e de exploração portuária Administrar o domínio público na área que lhe está afecta Atribuir licenças ou concessões nas áreas sob sua jurisdição Fiscalizar e supervisionar o uso público dos serviços inerentes à actividade portuária Atribuir usos privativos e definir o respectivo interesse público para efeitos de concessão, relativamente aos bens do domínio público que lhe está afecto, bem como à prática de todos os actos respeitantes à execução, modificação e extinção da licença ou concessão Licenciar o exercício de actividades portuárias e concessão de serviços públicos portuários Supervisionar e fiscalizar o uso público dos serviços inerentes à actividade portuária Expropriar, por utilidade pública, a ocupação de terrenos, para implantação de traçados e exercício de servidões administrativas necessárias à expansão ou desenvolvimento portuários Regulamentar e fixar taxas a cobrar pela utilização dos portos, dos serviços neles prestados e pela ocupação de espaços dominiais ou destinados a actividades comerciais ou industriais. 6

8 Serviços prestados Apoio à navegação e controlo do tráfego marítimo Manutenção dos canais de acesso marítimo aos terminais portuários Serviço de pilotagem Prevenção e combate à poluição no mar Serviço de recolha de resíduos Fornecimento de água, energia eléctrica e mão-de-obra Disponibilização de áreas do domínio público marítimo para licenciar/concessionar Disponibilização de áreas de parqueamento roll-on roll-off Segurança. 2.3 Os portos sob sua jurisdição Porto de Setúbal O porto de Setúbal tem sido, desde a sua génese, suporte do desenvolvimento económico regional, constituindo um importante factor de atracção de indústrias exportadoras e importadoras e gerador de emprego. Originalmente de vocação industrial, o porto passou a ter características de porto comercial movimentando, nos seus terminais, cargas com origem ou destino num hinterland constituído por importantes clusters de empresas, com dimensão multi-nacional, que utilizam o porto como suporte à internacionalização dos seus produtos e marcas ou de importação de matérias-primas. 7

9 GRÁFICO 2 O porto de Setúbal em números Nº CONT. de 20' e 40' Nº TEU's Nº VEÍCULOS TRÁFEGO TOTAL (tons.) Pedras Ornam. Frutas P. Agrícolas Ácidos Madeiras Pasta de Madeira Adubos Ro-Ro Gasól./Gasolina Fuelóleo Conc. cobre/zinco Carvão/Coque P. Metalúrgicos Clinquer Cimento 22 Unidade: tons QUADRO 1 - Porto de Setúbal: principais marcos históricos Época fenícia Construção da feitoria de Abul na margem direita do rio Sado; Época Romana Ocupação das duas margens do Sado na produção de preparados alimentares com base no peixe e na fabricação de ânforas. Fundação de Caetobrix ou Cetóbriga º Projecto de obras no porto de Setúbal; 1836 Concessão da construção da 1º doca do porto, localizada junto à foz da Ribeira do Livramento; 1923 Criação da Junta Autónoma das Obras do Porto e Barra de Setúbal e do Rio Sado; 1930 Início das primeiras grandes obras do porto, que incluíram a regularização de 4km da margem direita, a construção de taludes para pequenas embarcações, o aterro da Doca Delpeut e prolongamento da cobertura da Ribeira do Livramento, a construção de terraplenos numa área total de m2, 3 docas e 6 estacadas; 1966 Construção do Cais Comercial com 175m de cais, fundos de 9m (ZH) e 1,1 ha de terrapleno; 1970 Prolongamento do cais comercial para nascente com uma melhoria dos fundos para 10m(ZH); 1971 Início das primeiras carreiras de travessia fluvial entre as duas margens do Sado; Anos 70 e 80 Construção de terminais privados e instalação de grandes indústrias junto ao porto; 1989 Passagem de Junta Autónoma para Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra Instituto Público; 1989 Construção do novo edifício-sede da APSS; 1992 Concluídas as obras da 1ª fase do Cais de Contentores; 1993 Instalação do Pórtico de Contentores; 1994 Construção do Terminal Roll-On/Roll-Off da AutoEuropa, com 370m de frente de cais e rampa e com fundos de 12m(ZH); 1994/95 Construção do CDRN Centro de Despacho Rápido de Navios; 1997/99 Modernização das Doca de Comércio, recuperação do jardim da beira-mar e arruamentos envolventes; 1998 Transformação da APSS em sociedade anónima de capitais públicos; 2000 Construção do Centro de Controlo do Tráfego Marítimo VTS; Implementação do SIPSET - Sistema Integrado de Informação Portuária; 2000 Conclusão das obras de Modernização do Terminal das Fontainhas; 2002/2003 Ampliação da Doca dos Pescadores; 2003 Construção do Terminal Multiusos, com 723m de cais e 23 ha de terrapleno; 2004 Concessão dos dois terminais multiusos do porto de Setúbal: o TMS 1 e o TMS 2; 8

10 2006 Construção das Instalações destinadas ao Trem naval de combate à poluição e incêndios e de reboque; 2006 Comemoração das 150 milhões de toneladas movimentadas no porto de Setúbal; 2007 Recorde absoluto no movimento anual de mercadorias no porto: tons.; Montagem do novo Pórtico Pos-Panamax no TMS Requalificação do lado nascente da Doca de Recreio das Fontainhas O porto de Setúbal beneficia de uma localização estratégica (600 km de Madrid e 30 minutos de Lisboa), acessos marítimos navegáveis todo o ano (permitindo calados de -10 m em qualquer condição de maré e -12 m à maré), ligação directa dos terminais à rede de auto-estradas e ferrovia nacional, sistemas de apoio à gestão e apoio à navegação, linhas regulares com uma cobertura global e áreas logísticas disponíveis na proximidade. Descrição da actividade A actividade de movimentação de mercadorias no porto de Setúbal desenvolve-se na margem norte do Rio Sado e divide-se em terminais de serviço público e de uso privativo, que se encontram dotados de acessos rodo-ferroviários às principais auto-estradas e à rede nacional ferroviária. A expansão do porto comercial tem sido feita para nascente da cidade, pela maior disponibilidade de espaço, menores constrangimentos urbanos, melhores e menos congestionados acessos rodoferroviários, tendo-se procurado libertar a zona ribeirinha junto à cidade para o usufruto da população, seguindo a tendência de muitas cidades portuárias. Para além das infra-estruturas para a movimentação de carga existem outras vocacionadas para a reparação naval, pesca, recreio náutico, marítimo-turísticas e transporte fluvial. TMS-1 - Terminal Multiusos Zona 1 Concessionário: TERSADO Terminais Portuários do Sado, SA Principal actividade: movimentação de carga geral fraccionada, roll-on/roll-off, contentores e granéis sólidos (serviço público) TMS-2 - Terminal Multiusos Zona 2 Concessionário: SADOPORT Terminal Marítimo do Sado, SA Principal actividade: movimentação de carga geral fraccionada, rollon/roll-off (excepto veículos ligeiros) e contentores (serviço público) 9

11 Terminal Sapec Líquidos Concessionário: Sapec Terminais Portuários, SA Principal actividade: movimentação de granéis líquidos (serviço público) Terminal Sapec Sólidos e Líquidos Concessionário: Sapec Terminais Portuários, SA Principal actividade: movimentação de granéis sólidos e líquidos (serviço público) Terminal Auto-Europa Concessionário: Auto-Europa Principal actividade: movimentação de veículos oriundos da fábrica. Terminal Roll-on Roll-off Principal actividade: movimentação de carga roll-on roll-off (licenciada) Terminal Uralada Concessionário: Uralada Portugal, SA Principal actividade: unidade fabril com um terminal de armazenagem e expedição de granéis líquidos (melaços óleos alimentares) Mauri-fermentos Concessionário: Mauri-fermentos, SA Principal actividade: manutenção e expansão de uma unidade industrial destinada à fabricação de leveduras. 10

12 Terminal Praias do Sado Concessionário: EDP Produção, SA, Sociedade Pirites Alentejanas, SA, Somincor - Sociedade Mineira de Neves Corvo, SA Principal actividade: movimentação de fuelóleo, concentrado de cobre e zinco. Terminal Tanquisado Concessionário: Tanquisado-Terminais Marítimos,SA Principal actividade: movimentação e armazenagem de gasóleos e gasolinas. Estaleiro de Reparação Naval da Lisnave Concessionário: Lisnave Infra-estruturas Navais, SA Principal actividade: reparação naval. Terminal TERMITRENA Concessionário: CIMPOR, SECIL, CM, SECIL Martingança Principal actividade: movimentação de granéis sólidos. Terminal SECIL Concessionário: Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, SA; CMP Cimentos Maceira e Patais, SA Principal actividade: movimentação de cimento Terminal TEPORSET Concessionário: TEPORSET-Terminal Portuário de Setúbal, SA Principal actividade: unidade industrial de recepção e moagem de clínquer, expedição por via marítima de cimento. 11

13 Doca dos Pescadores Concessão: DOCAPESCA Principal actividade: descarga, venda e expedição de pescado. Doca de Recreio das Fontainhas Principal actividade: gestão da doca. Doca de Recreio do Clube Naval Principal actividade: gestão da doca. Terminais dos ferries (Setúbal e Tróia) Concessão: Atlantic Ferries Principal actividade: transporte fluvial regular entre as duas margens do Rio Sado (serviço público) Marina de Tróia Concessionário: Marina de Tróia, SA Fundeadouros de recreio Concessionária: Clube Naval Setubalense 12

14 2.3.2 Porto de Sesimbra A área de jurisdição do porto de Sesimbra abrange uma superfície de, aproximadamente, 69,3 ha. As instalações portuárias encontram-se localizadas no interior da área abrigada pelo quebra-mar novo e pelo esporão nascente junto à praia do Ouro. Nele desenvolvem-se diversas actividades para além da pesca, que é dominante, como seja a náutica de recreio, o mergulho, a actividade marítimo-turística e a reparação naval. GRÁFICO 3 Pescado transaccionado no porto de Sesimbra, em volume e em valor Unidade: Toneladas Unidade: Mil Euros QUADRO 2 -Porto de Sesimbra: principais marcos históricos 1949 Conclusão da primeira fase do porto, constituída pelo quebra-mar interior, ou molhe velho e pelos terraplenos que constituem o pentágono. Em 1962 sofreu uma ampliação; 1980/85 Construção do actual quebra-mar exterior, ou molhe novo ; Construção da 1ª Fase do Sector de Pesca e Estaleiros do porto de Sesimbra; 1992/93 Construção das infra-estruturas terrestres da pesca e conclusão de algumas obras portuárias interiores, nomeadamente as duas pontes cais de estacionamento enraizadas no molhe velho, constituindo a 2ª Fase das Obras do porto de Sesimbra; 1995/2000 Construção de um pequeno cais de aprestamento e de um conjunto de seis armazéns também para este fim, situados na extremidade poente do saco do porto junto ao pentágono ; 2000 Obras de repavimentação do molhe interior, instalação de carris no plano inclinado e construção de escadas embutidas no muro-cais; 2000/2002 Construção de um cais de estacionamento com 150m e aderente pelo interior ao molhe velho ; 2002/2004 Construção de um núcleo de edifícios oficinas, junto ao redente da entrada do porto; 2005 Iluminação no molhe exterior do porto de pesca e pavimentação do respectivo acesso; 2006 Obras de construção de um muro-cais com cerca de 28 m de comprimento e de uma rampa de alagem com 44 m; 2007 Elaboração das Propostas de Ordenamento do Porto de Sesimbra, com o envolvimento e participação activa de todos os agentes económicos relevantes e entidades locais Candidatura apresentada ao PROMAR para realizar o Plano de Intervenções Prioritárias 1º porto de pesca nacional, em valor de pescado movimentado 13

15 2.4 Visão e estratégia do porto de Setúbal A nossa visão Ser e ser reconhecido como o porto nacional líder em ro-ro e a solução ibérica mais interessante (em tempo e custo) para uma qualquer ligação até Madrid, representando uma proposta de valor muito atractiva para os clientes que pretendam utilizar Setúbal como entrada ou saída da Península Ibérica, utilizando navios até 12 metros livres de calado, em qualquer condição de maré. A nossa missão Assegurar uma administração portuária próxima, intensa em termos relacionais, de todos os stakeholders, apostando nas seguintes áreas de diferenciação: Afirmação do porto de Setúbal como a solução mais próxima de Madrid e com as melhores condições económicas binomiais de tempo custo da ligação Soluções inovadoras no segmento ro-ro e de enfoque ibérico Redefinição e alargamento da oferta de serviços logístico-portuários nos segmentos da carga fraccionada, contentorizada e granéis, em colaboração com os concessionários e outros parceiros Oferta permanente de acessos marítimos com 12 m livres, em qualquer condição de maré Ser uma referência ao nível ambiental e de segurança. O nosso perfil O perfil estratégico assenta nos seguintes vectores: Reforço da sua posição no segmento de carga geral, assumindo-se como primeiro porto de carga ro-ro e de suporte à instalação da indústria correlacionada Desenvolvimento da sua vocação para a carga contentorizada, privilegiando-se o TMCD Reforço da movimentação de granéis sólidos Afirmação no sistema logístico nacional através da ligação à plataforma do Poceirão e Elvas/Caia. 14

16 No que se refere ao porto de Sesimbra, o Plano de Ordenamento definiu um conjunto de intervenções prioritárias, que se pretendem executar nos próximos anos, relacionadas com a melhoria das condições de segurança e ordenamento das múltiplas actividades que nele se concentram, que servem de suporte económico da comunidade local. 2.5 Estrutura de governação Relativamente à estrutura de administração e governação, foi adoptado um sistema de órgãos sociais composto por uma Assembleia Geral, um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal, um Revisor Oficial de Contas e uma Comissão de Fixação de Remunerações, aos quais são cometidas as competências fixadas no Decreto-Lei nº 338/98, de 3 de Novembro, e nos respectivos Estatutos. O actual mandato dos órgãos sociais decorre no período As decisões de gestão, planeamento e estratégias assumidas pelo Conselho de Administração da APSS são comunicadas através de diversos documentos da empresa, como seja o Relatório e Contas, Plano de Actividades e Orçamento, Balanço Social, Plano Estratégico do porto de Setúbal, Propostas de Ordenamento do porto de Sesimbra e Relatório de Sustentabilidade. 2.6 Organograma da empresa Conselho de Administração Direcção de Equipamento, Infraestruturas e Ambiente Direcção dos Serviços Financeiros e Aprovisiona mento Direcção de Desenvolvimento Estratégico e Logístico Direcção de Informática e Telecomunicações Direcção de Gestão do Património Dominial Direcção de Gestão de Concessões Direcção do Porto de Sesimbra Direcção de Recursos Humanos Direcção de Navegação e Segurança Gabinete Jurídico 15

17 3. ENQUADRAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 3.1 Âmbito e perfil do relatório No cumprimento das orientações de gestão para o sector portuário definidas pela tutela, apresentase, pelo segundo ano consecutivo, o Relatório de Sustentabilidade da APSS, através do qual se procura comunicar, com clareza, rigor e transparência, o desempenho anual em matéria de sustentabilidade ambiental, económica e social. O relatório foi elaborado segundo as directrizes da Global Reporting Initiative (G3, publicadas em 2006), tendo-se procurado analisar os indicadores sociais, económicos e ambientais mais relevantes, de forma a situá-lo no nível C, bem como apresentar, sempre que possível, uma evolução temporal dos mesmos, incidindo no triénio É intenção da empresa contemplar, progressivamente, um maior número de indicadores de desempenho e alargar o seu âmbito. O âmbito espacial do relatório centra-se nos portos de Setúbal e Sesimbra, que integram a área de jurisdição desta administração portuária. Este documento encontra-se disponível para consulta na página da internet da empresa ( podendo ser enviadas sugestões para os seguintes contactos: geral@portodesetubal.pt ou fax nº A informação nele contida complementa a do Relatório e Contas da APSS de 2008, o qual se encontra disponível no mesmo endereço electrónico. 16

18 3.2 Visão para a sustentabilidade A APSS tem apostado numa gestão responsável, alicerçada num compromisso com a ética, procurando integrar princípios de sustentabilidade social, ambiental e económica: OBJECTIVOS ECONÓMICOS Assegurar, em permanência, as condições de acesso marítimo aos terminais portuários Melhorar os acessos rodo-ferroviários Criar valor, melhorando a competitividade dos clientes Aumentar o hinterland competitivo do porto Criar valor para o accionista, através da melhoria do desempenho económico e financeiro da APSS, assente numa lógica de racionalização de recursos Manter a liderança nos tráfegos ro-ro e carga fraccionada e crescer na carga contentorizada e granéis sólidos Apostar numa política comercial, orientada para o cliente, procurando a melhoria da qualidade do serviço e incentivando novos investimentos para a região Os resultados do desempenho económico da empresa são descritos no capítulo 4.1 do presente relatório; não obstante, afigura-se relevante referir algumas das iniciativas desenvolvidas em 2008 com vista à prossecução desses objectivos. Entre elas destacam-se a continuação da realização das dragagens de manutenção, a melhoria do assinalamento marítimo ao porto de Setúbal (reparação, reposicionamento e implantação de bóias) e a conclusão do estudo de viabilidade técnico-económica do Projecto de Melhoria dos Acessos Marítimos ao Porto de Setúbal. Foi assegurada a prestação do serviço público, através do acompanhamento e fiscalização das empresas concessionárias e licenciadas, bem como foram desenvolvidas diversas acções tendo em vista a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, segundo a NP EN ISO 9001:2008. Na melhoria da competitividade dos clientes, salienta-se a assinatura dos acordos com os Carregadores Estratégicos do Porto de Setúbal, premiando-se os incrementos de tráfego com a atribuição de descontos na TUP Carga. A conclusão do Estudo do Transporte Combinado e de Integração da oferta intermodal do Porto de Setúbal, em parceria com a TERSADO, SADOPORT, SAPEC e CP Carga, culminou com a organização de um workshop em Madrid com o objectivo de promover o porto junto dos empresários espanhóis. No âmbito da política comercial desenvolvida, importa referir pela sua relevância a organização do 3º Seminário das Plataformas Logísticas Ibéricas, sob o tema A logística sustentável e a eficácia energética, a participação na LOGISTRANS Salon de la Logistica y del Transporte de Madrid, na LOGIS EXPO de Saragoça, e no Marketplace da FIAPAL, a par da realização de um programa de visitas e contactos em conjunto com a PL7 - Comunidade Logística e Portuária de Setúbal. A APSS participou, igualmente, em projectos nacionais, como seja o PIPe e a Janela Única Portuária. 17

19 OBJECTIVOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA Monitorizar a actividade portuária e os impactes por ela gerados Monitorizar os efeitos no ambiente da execução do Plano de Dragagens de Manutenção Progredir para o desenvolvimento sustentável Garantir a segurança da navegação Garantir a segurança de pessoas e bens na área portuária O desempenho ambiental da empresa encontra-se descrito no capítulo 4.2. do presente relatório. Por conseguinte, importa salientar as acções desenvolvidas pela APSS no domínio da segurança. A segurança da navegação continuou a ser assegurada pelo Centro de Controlo do Tráfego Marítimo (VTS), em conformidade com as disposições da Resolução da IMO A.857 (20) Guidelines for Vessel Traffic Services, com disponibilidade operacional de 99,817%, tendo os mesmos sido auditados no âmbito do SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade NP EN ISO 9001:2000 e renovada a certificação pela Det Norske Veritas (DNV). Não foram constatadas quaisquer Não Conformidades. Foi realizada uma operação de combate a um derrame acidental de hidrocarbonetos e efectuados treinos no âmbito da protecção contra actos ilícitos e de combate a derrames acidentais de hidrocarbonetos no mar. Foram, igualmente, realizadas diversas inspecções de segurança a instalações licenciadas/concessionadas e acções de fiscalização por via marítima à área de jurisdição da APSS. Os recursos humanos afectos ao Plano Mar Limpo foram cinco, sendo os recursos materiais os seguintes: uma embarcação especializada para recolha dinâmica de hidrocarbonetos por escovas oleofílicas, uma embarcação especializada para recolha dinâmica de hidrocarbonetos por absorventes e de resíduos sólidos flutuantes, m de barreiras de contenção flutuantes, três recuperadores mecânicos de hidrocarbonetos (cordões oleofílicos, gravimétrico, sucção), três bombas de trasfega de hidrocarbonetos, tanques para armazenagem temporária de hidrocarbonetos recuperados, barreiras e feixes absorventes e três embarcações de apoio. No âmbito da protecção (ISPS), foram emitidas autorizações de movimentação de mercadorias perigosas (HAZMAT) e de entrada dos navios no porto de Setúbal, através do sistema de gestão portuária GESPOR. O Plano de Protecção da Instalação Portuária do Terminal Ro-Ro e respectivos equipamentos de protecção foram alvo de manutenção e actualização, bem como o Plano de Emergência Interno da APSS. A Avaliação de Protecção do Porto foi submetida à aprovação da Autoridade Competente para a Protecção do Transporte Marítimo e Portos. Finalmente, a APSS participou em diversos actos em coordenação com outras entidades e organismos oficiais com competências no âmbito dos serviços de tráfego marítimo, da segurança e da protecção marítimo-portuária, e da prevenção da poluição marítima, com destaque para a participação no exercício PROCIV III da Autoridade Nacional de Protecção Civil. 18

20 OBJECTIVOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Garantir um relacionamento aberto e transparente, aprofundando o conhecimento das expectativas dos colaboradores e preocupações Apoiar a valorização pessoal Assegurar o cumprimento dos princípios do Código de Ética Adequar a estrutura orgânica à geração de receitas e aos custos existentes Apoiar iniciativas culturais, sociais e desportivas Assegurar a prestação do serviço público e verificar o cumprimento das obrigações de garantia da prestação do mesmo Fomentar a ligação relação universidade/escolas-porto Melhorar a relação porto-cidade Apoiar a actividade piscatória O desempenho da empresa a nível social traduziu-se num conjunto de acções descritas no capítulo 4.3 do presente relatório. De entre elas salienta-se, na relação com a cidade, a organização da Exposição de Fotografia Planeta Água, que procurou sensibilizar os cidadãos sobre o uso eficiente da água, e da Conferência Profissões do Mar, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Mar, a participação no lançamento do livro Embarcações Tradicionais contexto físico-cultural do Estuário do Sado e a melhoria das condições do parque infantil do Jardim Luís da Fonseca. O apoio às comunidades locais, cujo sustento económico se centra na actividade piscatória, foi promovido através da reabilitação do edifício do mercado de 2ª venda (ex-lota) e construção de dois parques de estacionamento de apoio, das obras de beneficiação no porto de pesca de Sesimbra e da requalificação da Doca de Recreio das Fontainhas (lado nascente). 3.3 Relação com as partes interessadas 19

21 Nas directrizes GRI entendem-se e por partes interessadas aquelas entidades ou grupos de indivíduos que podem ser afectados de forma significativa pelas actividades e desempenho da empresa e cujas acções podem, por sua vez, afectar o desenvolvimento da empresa e a concretização dos seus objectivos. No quadro seguinte, identificam-se os grupos de interesse mais relevantes que influenciam e são afectados pelo desempenho desta administração portuária: QUADRO 3 Identificação dos grupos de interesse Grupos de interesse Influência sobre o desempenho da APSS Desempenho da APSS afecta o grupo Económico Social Ambiental Económico Social Ambiental Colaboradores X X X X Clientes X X Concessionários X X Fornecedores X X Comunidades locais e do sector X X X X Administração Central e Local X X X X Instit. Académicas/Científ. X X Orgãos de Comunicação X X A APSS tem apostado numa gestão empresarial integradora dos princípios da responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, procurando garantir a prestação do serviço público e satisfação das necessidades dos grupos de interesse, através dos seguintes canais de interacção: 20

22 QUADRO 4 Meios de interacção com os grupos de interesse Meios de interacção Grupos de interesse Colaboradores Clientes Concessionários Fornecedores Comunidades locais e do sector Administração Central e Local Instit. Académicas e Científ. Orgãos de Comunicação Plano de formação Seguro de saúde complementar Avaliação de Desempenho Programa de estágios profissionais Portal da Assiduidade Assembleia Geral de Accionistas X X X X Plano Estratégico X X X X X X X Relatório e Contas X X X X X X X Relatório de Sustentabilidade X X X X X X X Plano de Actividades e Orçamento X X Programa de visitas a clientes X X X Sistema de Gestão de Qualidade X X X X X Organização/ Participação em conferências, seminários, exposições Programa Pagar a Tempo e Horas X X X X X X Plano de Media e Patrocínios X X X Prémio de Logística Projecto Escola Visitas técnicas aos portos X X X X Edição de suportes informativos (Newsletter, Portnews, Tabela de Marés, site da empresa) X X X X X X X X Edição de livros X X X X X X X X X X X 21

23 4. DESEMPENHO 4.1 ECONÓMICO Na análise do desempenho económico da empresa, importa ter em consideração que a avaliação da performance de uma administração portuária não se esgota quer na análise do tráfego portuário, que caracteriza, a dimensão do porto em termos de volume e tipo de mercadorias movimentadas e alguma da complexidade dos fluxos logísticos associados, quer na análise dos seus resultados financeiros. Outro aspecto relevante a ter em consideração prende-se com o indicador relativo à avaliação dos impactos sócio-económicos directos e indirectos gerados pela actividade que, embora relevantes, são de difícil e complexa quantificação e nem todos são produzidos pela administração portuária, já que existe uma multiplicidade de agentes económicos e autoridades envolvidas. O Tráfego Portuário Após um ano excepcional, em termos de movimentação de mercadorias, o porto de Setúbal, em 2008, num contexto internacional de desaceleração da actividade económica, voltou a aproximar-se dos níveis registados em 2006, tendo movimentado 6,1 milhões de toneladas. O crescimento significativo do movimento de contentores e a manutenção do tráfego roll-on roll-off não foram suficientes para compensar a redução verificada no tráfego de granéis sólidos sobretudo de clínquer, cimento e produtos agrícolas-, que continuou a representar mais de metade do tráfego total do porto. Pelo contrário, o carvão, o coque, o concentrado de cobre e de zinco e a estilha de madeira registaram um incremento de tráfego relevante. Não obstante, o porto de Setúbal continuou a assegurar a liderança nacional no tráfego de carga geral fraccionada e roll-on roll-off, permitindo-lhe a manutenção da quota de 10% no sistema portuário nacional. GRÁFICO 4 Evolução do movimento de mercadorias no porto de Setúbal e modo de acondicionamento Unidade: toneladas CONTENT. 3% RO-RO 5% GRANÉIS LÍQ. 16% CARGA FRACCION. 25% GRANÉIS SÓLIDOS 51%

24 Os principais mercados de exportação e importação situaram-se no Continente Europeu, África, América do Norte e Sul, para além do tráfego de cabotagem nacional (i.e. para os outros portos nacionais). GRÁFICO 5 - Principais origens e destinos das cargas Principais Mercados - Exportação Principais Mercados - Importação PORTUGAL PORTUGAL 20,1% 17,7% ESPANHA ANGOLA 26,4% 20,6% E. U. A. BELGICA MARROCOS BRASIL 3,7% 3,7% 4,8% 5,1% 5,3% 7,1% 7,4% 13,0% 12,2% CABO VERDE ALEMANHA FINLANDIA GUINE EQUATORIAL REINO UNIDO SUECIA OUTROS 2,5% 3,3% 4,0% 4,4% 4,7% 4,8% 6,9% 8,0% 14,5% REINO UNIDO VENEZUELA ITALIA ESPANHA ALEMANHA MARROCOS OUTROS Fonte: APSS No que respeita à actividade piscatória, destaca-se o excelente desempenho do porto de Sesimbra, quer em volume de pescado desembarcado, que registou um aumento de 28%, quer em valor (4%), tendo-se transformado no primeiro porto de pesca nacional. Relativamente ao tráfego fluvial entre as duas margens do Rio Sado, foram vendidos cerca de 1,6 milhões de bilhetes e 13 mil passes. GRÁFICO 6 Pescado transaccionado nos portos de Setúbal e Sesimbra, em volume e em valor Setúbal Sesimbra Setúbal Sesimbra

25 Volume de Negócios (repartição por áreas) O Volume de Negócios da APSS é composto, essencialmente, por proveitos resultantes de três áreas de negócio, os Serviços Portuários (nomeadamente TUP Navio, TUP Carga e Tarifa de Pilotagem), Taxas e Licenças, e Concessões Portuárias e Não Portuárias. Do gráfico abaixo apresentado, confirma-se que os Serviços Portuários continuam a ser a componente com peso mais significativo na estrutura global do volume de negócios da APSS (42% do valor global), atingindo os 8,03 milhões de euros no ano de No entanto, os proveitos resultantes das Concessões têm vindo a crescer no último triénio, atingindo, no ano de 2008, 7,6 milhões de euros, ou seja, superior em 22% e 7% quando comparado com os anos de 2006 e 2007, respectivamente. O início de actividade das Concessões da TEPORSET, Mauri Fermentos, Atlantic Ferries e Marina de Tróia já tiveram os seus reflexos nos proveitos do ano de Os proveitos com Taxas e Licenças sofreram um decréscimo face ao ano de 2007 (-4,13%), devido à desafectação de áreas portuárias para o projecto POLIS, não existindo nestes casos lugar à cobrança de taxas. Em termos gerais, a evolução do Volume de Negócios da APSS, nas várias áreas de negócio, no triénio é conforme o seguinte gráfico: GRÁFICO 7 Evolução do volume de negócios da APSS 24

26 Estrutura de Custos O exercício de 2008 encerrou com Resultados Líquidos no valor de 2,6 milhões de euros, o melhor resultado registado no triénio Os factores preponderantes para a obtenção destes resultados foram a boa performance dos Resultados Operacionais e Financeiros (0,6 e 0,1 milhões de Euros, respectivamente). A estrutura de custos da APSS registou, no ano de 2008, um ligeiro acréscimo face ao ano de 2007 (+2,9%), atingindo, no final do ano, 18,9 milhões de euros. Apesar de algumas situações de carácter excepcional que se verificaram no ano de 2008, têm vindo a ser implementadas na APSS medidas de contenção de custos, com vista à redução de custos directos, nomeadamente os resultantes de Fornecimentos e Serviços Externos e Custos com o Pessoal. GRÁFICO 8 Evolução da estrutura de custos da APSS À semelhança de anos anteriores, as Amortizações e os Custos com o Pessoal continuam a deter uma posição de destaque na estrutura de custos, representando, em conjunto, um peso de 77,5% da globalidade dos custos operacionais da APSS. 25

27 Estrutura de Capitais A Estrutura de Capitais (Próprios e Alheios) da APSS sofreu um decréscimo, fruto da significativa redução de Capitais Alheios. Efectivamente, a par da redução de custos e maximização de proveitos, tem vindo a ser política da empresa a redução da dívida a Instituições Bancárias. No início do triénio , as Dívidas a Terceiros Instituições Bancárias ascendiam a 10,7 milhões de euros, atingindo no final de 2008, após várias amortizações parciais da dívida, o montante de 1,9 milhões de euros. A redução da dívida a terceiros teve reflexos directos na boa performance dos indicadores de Solvabilidade e Rentabilidade dos Capitais, reforçando assim a boa solidez financeira da APSS. QUADRO 5 Evolução da Estrutura de Capitais da APSS (Un: Euros) ESTRUTURA DE CAPITAIS 2006 % 2007 % 2008 % Cap. Próprios ,81 30,5% ,07 34,2% ,75 37,2% Provisões 2.384,96 2,1% 1.809,33 1,7% 1.326,23 1,3% Passivo M/L Prazo 8.606,16 7,7% 2.862,38 2,7% 1.428,91 1,4% Passivo C/Prazo 4.130,53 3,7% 5.284,37 4,9% 2.359,10 2,3% Acrésc./Difer ,07 55,9% ,38 56,4% ,29 57,7% ,53 100,0% ,53 100,0% ,27 100,0% Investimento Durante 2008, o Investimento realizado pela APSS atingiu o valor total de 1,9 milhões de euros, registando-se um decréscimo de 14,6% face ao realizado em QUADRO 6 Evolução do Investimento por fontes de financiamento Investimento 7.957, , ,66 Fundos Próprios 3.925,60 49% 1.698,45 77% 1.109,56 59% Fundos Comunitários 2.829,41 36% 0% 0% OE/PIDDAC 1.202,50 15% 500,00 23% 724,68 39% Outras Fontes 0% 0% 43,42 2% 26

28 Os Fundos Próprios têm vindo a ser a principal fonte de financiamento do investimento realizado pela APSS, atingindo, no ano de 2008, 59% do valor total do investimento. No entanto, continuam a revelar-se de grande importância o recurso aos apoios provenientes dos Fundos Comunitários e do Cap.º 50.º do OE/PIDDAC. No ano de 2008, os investimentoss realizados pela APSS apresentaram uma natureza diversificada, com especial incidência nas áreas da Pesca, Náutica de Recreio e Requalificação/Melhoramentos de espaços na área portuária. Também na área do Ambiente foram realizados diversos trabalhos, cujo principal objectivo visa a minimização dos riscos ambientais decorrentes do exercício da actividade portuária no porto de Setúbal. GRÁFICO 9 Investimento por natureza 7% 4% 15% 3% 42% Estudos Pesca Recreio Requalificação de Espaços 18% Acessos Marítimos Ambiente 11% Outros Para o triénio prevê-se um investimento global de 33 milhões de euros, destacando-se o investimento a realizar no âmbito da Melhoria dos Acessos Marítimos ao Porto de Setúbal, cujo valor total rondará os 24 milhões de euros. A execução deste projecto visa colmatar as necessidades de aprofundamento dos acessoss marítimos ao porto, sendo o principal objectivo dar resposta à eventual procura de tráfego contentorizado.

29 4.2 AMBIENTAL Compromisso Ambiental Já há alguns anos que a APSS tem vindo a incorporar requisitos ambientais, não apenas nos processos de tomada de decisão, como também no conjunto de actividades a desenvolver. Estas preocupações ambientais estão, naturalmente, relacionadas com a sensibilidade e elevado valor ecológico da área onde se desenvolve a actividade portuária. Com efeito, uma percentagem significativa da área sob jurisdição da APSS é formada por sapais, águas estuarinas e outros habitats que, para além de serem o suporte de diversas actividades económicas, encontram-se também classificados no âmbito de sistemas nacionais e internacionais de conservação da natureza e da biodiversidade. Encontram-se aqui áreas integradas na Rede Natura 2000 (Rede Ecológica, cujo objectivo é a conservação da diversidade biológica e ecológica dos Estados Membros da Comunidade Europeia), Parque Natural da Arrábida, Reserva Natural do Estuário do Sado e Convenção Ramsar (Zona húmida de interesse internacional). Linhas de acção As principais preocupações ambientais, que têm vindo a ser reflectidas nas actividades desenvolvidas pela APSS, são as seguintes: 28

30 Integrar objectivos ambientais nos processos de ordenamento, planeamento e gestão portuária e na utilização do domínio público marítimo; Fazer cumprir os requisitos legais aplicáveis; Promover a realização de estudos de investigação científica que contribuem para um melhor conhecimento do meio onde desenvolve a sua actividade e que permitem melhorar o seu desempenho ambiental; Colaborar com outras entidades e participação em iniciativas que contribuam para a preservação do ambiente; Minimizar os riscos e os impactes ambientais das actividades desenvolvidas; Efectuar a requalificação ambiental e o reordenamento de áreas sob sua jurisdição Eficiência na utilização de recursos Consumo de energia eléctrica Consciente da importância da utilização racional dos recursos energéticos, a APSS tem vindo a desenvolver um conjunto de acções para racionalização do consumo de energia eléctrica que, entre 2006 e 2008 se traduziram numa redução de cerca de 4 %. Essa redução deve-se, quer a investimentos na rede pública de iluminação, com a instalação de um sistema de redução progressiva da intensidade da iluminação ao longo do período nocturno e de um sistema de compensação da energia reactiva para redução de perdas, quer a nível de campanhas de sensibilização realizadas junto dos colaboradores da APSS para redução do consumo energético nos postos de trabalho. Embora pouco significativo em valores numéricos, há ainda a referir a crescente utilização de energia solar para alimentação de pontos isolados, como estações meteorológicas e assinalamento marítimo. QUADRO 7 Consumo de energia eléctrica Edifícios administrativos Variação (%) 2006/2007 Unidade: kwh Variação (% 2007/2008) ,6-7% Iluminação pública ,8 0% Total ,7-4% Fonte: APSS 29

31 30

32 Substâncias destruidoras da camada de ozono A APSS não possui equipamento de controlo de incêndio ou outro que contenha halons. Relativamente aos equipamentos de refrigeração apenas possui dois com gás de refrigeração R22, de 2 kg cada. A manutenção destes equipamentos é feita por técnico creditado pela Agência Portuguesa do Ambiente. Consumo de água A água consumida nos portos de Setúbal e Sesimbra tem como origem as redes públicas geridas, respectivamente, pela empresa Águas do Sado e Câmara Municipal de Sesimbra. Para além do controlo analítico efectuado pelas respectivas entidades gestoras, a APSS tem o seu próprio plano de avaliação da qualidade, através do qual se tem demonstrado que se encontra dentro dos parâmetros legalmente definidos para esta utilização. Consciente da importância da utilização racional dos recursos hídricos, em 2003, a APSS investiu substancialmente na substituição da conduta de abastecimento de água na área de jurisdição do porto de Setúbal, que permitiu reduzir significativamente as perdas de água na rede. Este esforço foi complementado por intervenções pontuais de melhoria dos equipamentos e por acções de racionalização de consumos, que se têm mantido ao longo dos anos. Tem como objectivo essencial a diminuição dos consumos da APSS e consistem no seguinte: Instalação de contadores amovíveis para monitorizar os consumos na rega e lavagem de espaços públicos; Melhoria da eficiência da rega dos espaços verdes, adequando o horário e duração da rega ao longo das estações do ano; Utilização de espécies ornamentais autóctones melhor adaptadas à secura, em novas plantações; Instalações de torneiras com temporizadores. Estas medidas têm tido resultados eficientes, particularmente a nível do controlo do consumo de água nos edifícios, incluindo lavagens, que é responsável pela diminuição progressiva do consumo de água na APSS, compensando mesmo o aumento do consumo verificado na rega. Estes valores indicam uma necessidade de intensificar o acompanhamento desta actividade. QUADRO 8 - Consumo de água Unidade: m Rega de espaços verdes Edifícios Total Fonte: APSS 31

33 4.2.3 Gestão de Resíduos Os resíduos produzidos nos portos de Setúbal e Sesimbra são constituídos por diferentes tipologias, objecto de recolha diferenciada e, nalguns casos, integrados em fluxos específicos com entidades gestoras (nomeadamente, óleos usados). Um dos principais objectivos a implementar na área de gestão de resíduos consiste na introdução de melhorias no sistema que permitam privilegiar os circuitos de gestão de resíduos conducentes a operações de valorização de resíduos, em detrimento de operações de eliminação. Em 2008, movimentaram-se nos portos de Setúbal e Sesimbra cerca de 96 toneladas de resíduos, 83% dos quais seguiram destinos de valorização (armazenamento, reciclagem, refinação) e apenas 17% foram para destruição. Estes valores foram, essencialmente, obtidos quer pela diminuição muito significativa dos resíduos provenientes de diversas artes de pesca abandonadas no porto de Setúbal, quer pelo aproveitamento da oportunidade, no porto de Sesimbra, de se efectuar uma recolha selectiva de redes de plástico e encaminhá-las para valorização. Mantiveram-se outros circuitos de recolha selectiva anteriormente implementados, nomeadamente o encaminhamento de óleos usados para a SOGILUB Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Ldª, assim como outros, pouco significativos em termos numéricos, mas importantes a nível de boas práticas na gestão de resíduos A implementação de novos procedimentos relacionados com a gestão de resíduos de obras que incluam construções e demolições foi também um dos temas tratados com especial atenção, face à publicação de legislação específica sobre esta matéria. Quatro colaboradores participaram em acções de formação para aplicação da nova legislação referente a Resíduos de Construção e Demolição e foi elaborado o primeiro PPGR (Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição) para acompanhamento da obra de Execução da Cobertura do Pátio do Edifício do Mercado de 2ª Venda (ex- Lota). 32

34 QUADRO 9 - Destino final dos resíduos produzidos nos portos de Setúbal e Sesimbra Tipo de resíduo Unidade: Toneladas Valorização Eliminação Valorização Eliminação Valorização Eliminação Óleos usados 16,64 7,2 18,7 Resíduos com hidrocarbonetos 4,86 0, Emb. e absorv. contaminados 1,97 1,27 1,7 Filtros de óleo 0,179 0,9 0,28 Solventes 0,042 0,028 0,04 Lâmpadas 0,077 0, Emb. madeira 38,28 56,3 55,7 Res. Const./ demolição 22,32 7,62 18,7 -- Pneus 1, Pilhas e acumuladores 0, Componentes de 0,03 equipam. electrónico Redes de plástico 3,37 Outros 5,3 59,72 38,06 16,32 Total 91,458 74,208 83,262 39,33 79,82 16,32 % 55,2 44, Fonte: APSS Medidas de Protecção do Ambiente A. Monitorização dos Impactes Ambientais associados às dragagens As dragagens para manutenção da operacionalidade das acessibilidades portuárias constituem a principal actividade objecto de monitorização, que é realizada anualmente, entre Outubro e Março, época que corresponde ao período de dormência vegetativa da maioria das espécies estuarinas. Em 2008, foi implementado um programa de monitorização, à semelhança do executado nos anos anteriores, iniciado em 2002, que consta de: Monitorização da batimetria nos canais da barra, canal Norte e canal Sul, que se desenvolve através do protocolo celebrado com o Instituto Hidrográfico; Caracterização dos processos hidrodinâmicos, através de um modelo matemático do Estuário do Sado para avaliação das condições hidrodinâmicas e de transporte de sedimentos; Caracterização de parâmetros ambientais, através de um protocolo celebrado com o INIAP/IPIMAR ao abrigo do qual foram realizadas as campanhas anuais de amostragem para 33

35 recolha de sedimentos nas áreas a dragar, para análise granulométrica e química (com base na Portaria nº 1450/2007 de 12 de Novembro). Na análise da Qualidade de Sedimentos, a caracterização efectuada em 2008 mostrou, maioritariamente, a presença de sedimentos com contaminação vestigiária, de acordo com a classificação dada pelos diplomas legais que regulamentam esta matéria (Portaria nº 1450/2007 de 12 de Novembro). Alguns pontos apresentavam ligeira contaminação, sendo possível a sua imersão em meio marinho. A APSS procura, sempre que viável, dar uma utilização a este material, que tem sido frequentemente incorporado nas próprias obras portuárias ou na construção civil. Pretende-se assim, minimizar a deposição no mar do material dragado, embora seja feita em local indicado pela entidade que regulamenta esta matéria. Fonte: Caracterização Granulométrica e Química de Sedimentos do estuário do Sado. INIAP/IPIMAR, 2008 Classe 1: sedimento limpo; Classe 2: sedimento com contaminação vestigiária; Classe 3 : sedimento ligeiramente contaminado B. Minimização dos riscos biológicos associados à demolição do Bico da Parvoíça Em 2008, para além das operações regulares de dragagem de manutenção, houve também necessidade de demolir um afloramento arenítico, que constituía um risco e um obstáculo para os navios, localizado a escassas dezenas de metros de um dos cais comerciais (Terminal TERSADO), através da aplicação de cargas detonantes. Atendendo a que, a destruição deste afloramento é susceptível de causar impactes negativos num ambiente estuarino de elevada sensibilidade, foi programado e implementado um conjunto de acções enquadradas pelo princípio da precaucionaridade ambiental, para enquadramento desta demolição. 34

36 Refira-se, entre outros valores, a existência de uma população residente de golfinhos roazes (Tursiops truncatus) no Estuário do Sado, que beneficia do estatuto de protecção total. Estas acções, programadas e acompanhadas por uma equipa de biólogos, liderada por um especialista no comportamento desta comunidade consistiram num Plano de Minimização dos Riscos Biológicos e de um Plano de Acompanhamento das Detonações e Avaliação Subsequente de Eventuais Impactes Biológicos. C. Acções mitigadoras dos impactes ambientais na movimentação de mercadorias A movimentação de granéis sólidos constitui um dos processos de movimentação de mercadorias que necessita de maior atenção a nível da monitorização dos impactes ambientais. Desde 2007 que, com a colaboração dos concessionários e de outros intervenientes nas cadeias logísticas em que a movimentação portuária se insere, se tem aplicado um conjunto de medidas minimizadoras: Colocação de barreiras para o transporte atmosférico de partículas; Sensibilização dos grueiros para a abertura das conchas junto às toldas, evitando as quedas e a dispersão de partículas; Sensibilização dos operadores no enchimento das viaturas, evitando o enchimento completo das caixas de carga; Limpeza do pavimento após as operações de carga/descarga. Estas medidas têm sido acompanhadas de medições de caracterizações da qualidade do ar na envolvente, efectuadas pelo ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, no âmbito da Higiene Industrial. 35

37 Para 2009, enquadrado pelo Protocolo celebrado com o então Instituto do Ambiente está programada a realização de um programa de monitorização da qualidade do ar ambiente, envolvendo a utilização de amostradores passivos e da estação móvel de qualidade do ar SiGAP Sistema de Gestão Ambiental e Portuária O SiGAP consiste num sistema de informação desenhado especificamente para a gestão integrada do ambiente e de infra-estruturas portuárias, estruturado em torno de um Sistema de Gestão de Bases de Dados relacional, utilizando um interface SIG (Sistema de Informação Geográfica). Este sistema, que vai gradualmente adquirindo capacidades, permite a organização e classificação de uma vasta gama de informações relacionadas com a gestão de infraestruturas portuárias de forma lógica e coerente, integrando factores sócio-económicos, fisiográficos e ecológicos, através do processamento de dados geo-referenciados, que permitem: A análise espacial da informação; A consulta pormenorizada a qualquer tipo de dados; A actualização contínua da informação; A gestão eficiente de infraestruturas, considerando as condicionantes ambientais, ou outras; Apoio à implementação de planos de gestão ambiental e ordenamento do território Colaboração com outras entidades em iniciativas que contribuam para a preservação da qualidade do ambiente e da biodiversidade Os portos de Setúbal e Sesimbra inserem-se numa zona de elevado valor paisagístico e ecológico, mas que também constitui o suporte de diversas actividades económicas. A necessidade de compatibilizar os usos múltiplos desta área reflecte-se, entre outros aspectos, na colaboração com outras entidades com competências nesta área e na participação em iniciativas que contribuam para a preservação do ambiente. Em 2008, há a salientar a participação em acções direccionadas para a população de roazes do Sado, que se desenvolveram nas seguintes abordagens: Sensibilização para as normas a verificar numa abordagem com os golfinhos, tendo sido colocados painéis informativos nas docas, no seguimento das actividades desenvolvidas no ano anterior; Plano de Acção para Salvaguarda e Monitorização da População de Roazes do Estuário do Sado, promovido pelo Instituto para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade que tem como missão, proteger e recuperar a população de roazes do Sado, única em Portugal, melhorando as condições do seu habitat, através da concertação dos agentes relevantes para a sua conservação. 36

38 37

39 38

40 Refira-se ainda que, no âmbito do protocolo com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e com a EP Estradas de Portugal, EPE, foram realizadas as obras para recuperação de uma área de sapal com cerca de 4 ha, através da reabertura de passagens hidráulicas, limpeza geral da área e criação de obstáculos para a passagem de viaturas Responsabilidade Ambiental Através de um protocolo celebrado com a EVALUE, a APSS participa no desenvolvimento do projecto SARA.E - Sistema para Avaliação da Responsabilidade Ambiental das Empresas: Concepção e Desenvolvimento de um Protótipo Operacional para as Empresas. Este projecto, apoiado pelo Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, tem como objectivo principal disponibilizar uma ferramenta de carácter operacional que responda às necessidades e responsabilidades de carácter operacional e técnico, em termos de prevenção e reparação de danos ambientais, decorrentes da aprovação da Directiva relativa à Responsabilidade Ambiental das Empresas, já transposta para o Direito Interno. O projecto, liderado pelo consórcio E.Value e Critical Software, tem como parceiro o Grupo Portucel Soporcel. Para além da APSS, conta ainda com a participação da Agência Portuguesa para o Ambiente e da Autoridade Nacional para a Protecção Civil Comunidade Portuária O desempenho ambiental da comunidade portuária constitui um factor de grande importância para a performance global da actividade e para a sustentabilidade da área que a integra. Na comunidade portuária de Setúbal, a certificação da qualidade atinge já uma expressão significativa, havendo também algumas certificações ambientais e de segurança. 39

41 TERSADO e SADOPORT ISO 9001:2000 SECIL ISO 9001:2000 ISO 14001:2004 OHSAS EMAS TRÓIA RESORT ISO 14001:2004 EMAS SAPEC ISO 9001:2000 ISO 14001:2004 ALSTOM ISO 14001:2004 ISO 9001:2000 ECO-OIL Está em curso a certificação do sistema pela norma NP EN ISO 9001:2000. LISNAVE ISO 9001:2000 Green Award Port Pelo quinto ano consecutivo, o porto de Setúbal está integrado no Projecto Green Award, atribuindo um desconto aos navios com elevados padrões de segurança e eficiência ambiental demonstrado pela obtenção do Green Award Certificate. 40

42 4.3 SOCIAL Colaboradores O novo modelo de administração portuária, gestora de concessões, através da figura de landlord port, impõe uma adequada estrutura orgânica e uma política de Recursos Humanos que garanta a adequação dos seus colaboradores à actividade da empresa e à prossecução dos seus objectivos estratégicos. Sem que se tivessem verificado quaisquer novas contratações operou-se, pelo contrário, a extinção, em 2008, de unidades e subunidades orgânicas com a consequente cessação de 10 comissões de serviço das correspondentes chefias. A tendência de redução do efectivo, após o processo de transferência/integração de alguns trabalhadores noutras áreas de actividade mantém-se, ainda que de forma progressiva, na sequência da reestruturação da empresa. As saídas de pessoal verificaram-se por motivo de rescisão por mútuo acordo e por aposentação. A única entrada verificada deveu-se ao regresso de um trabalhador do quadro, ausente por motivo de licença sem vencimento. QUADRO 10 Evolução do Efectivo Unidade: Nº colaboradores Efectivo (a 31 de Dezembro) Quadro Além Quadro Movimento de Pessoal Entradas Saídas

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