V Curso de Formação de Estágio Notarial - 4ª Sessão. Heloísa Pereira da Silva 20 de abril de 2018

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1 Heloísa Pereira da Silva 20 de abril de 2018

2 TEMAS 1. Casamento e regimes de bens 2. A convenção antenupcial 3. Relações patrimoniais entre os cônjuges 4. Divórcio e separação- efeitos patrimoniais e partilha 5. Divisão de coisa comum 6. Doações para casamento 7. Doações entre casados

3 Metodologia 1ª parte: exposição breve dos regimes jurídicos dos temas identificados na perspetiva do Notário; 2.ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate; 3.ª parte: casos reais e sua resolução em escritura pública;

4 1 Casamento e regimes de bens O casamento: negócio jurídico fundador de novas relações jurídicas patrimoniais art º e ss. Código Civil (C.C.) O registo de casamento obrigatório art.1651º C.C.: Casamento celebrado em Portugal Casamento celebrado de português ou portugueses celebrado no estrangeiro Casamento de estrangeiros que adquiram posteriormente a nacionalidade portuguesa

5 1 - Casamento e regimes de bens A prova do casamento: certidão do assento de casamento ou consulta à base de dados Código do Registo Civil Artigo 3.º Valor probatório do registo 1 - A prova resultante do registo civil quanto aos factos que a ele estão obrigatoriamente sujeitos e ao estado civil correspondente não pode ser ilidida por qualquer outra, a não ser nas acções de estado e nas ações de registo. 2 - Os factos registados não podem ser impugnados em juízo sem que seja pedido o cancelamento ou a retificação dos registos correspondentes. Artigo 4.º Prova dos factos sujeitos a registo A prova dos factos sujeitos a registo só pode ser feita pelos meios previstos neste Código.

6 1 - Casamento e regimes de bens Código do Registo Civil Artigo 211.º Meios de prova 1 - Os factos sujeitos a registo e o estado civil das pessoas provam-se pelo acesso à base de dados do registo civil ou por meio de certidão. 2 - Faz igualmente prova para todos os efeitos legais e perante qualquer autoridade pública ou entidade privada a disponibilização da informação constante da certidão em sítio da Internet, em termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça. 3 - A disponibilização de informação prevista no número anterior não pode ser efectuada nos casos previstos no n.º 4 do artigo 214.º e, nos casos a que se referem os n.os 2 e 3 do mesmo artigo, deve conformar-se com o preceituado em tais normas.

7 1 - Casamento e regimes de bens Os regimes de bens Comunhão de adquiridos regime supletivo art e ss. C.C. Comunhão geral art. 1732º e ss. C.C. Separação de bens art. 1735º e ss. C.C. Regimes atípicos O regime imperativo da separação de bens art. 1720º C.C.

8 2 - A convenção antenupcial A convenção antenupcial art. 1698º e ss. C.C. Publicidade das convenções antenupciais 1711º C.C. Revogação e modificação da convenção antenupcial 1712º C.C. Caducidade art.1716º C.C. Se o casamento não for celebrado dentro do prazo de 1 ano Imutabilidade das convenções antenupciais e dos regimes de bens do casamento art. 1714º C.C. um princípio basilar em mutação? Excepções ao principio da imutabilidade das convenções e dos regimes de bens - art. 1715º C.C.

9 2- A convenção antenupcial A convenção antenupcial conteúdo Restrições 1. não admissível a regulamentação da sucessão hereditária dos cônjuges ou de terceiros ( salvo art.1700º e 1707º, C.C.) 2. alteração dos direitos e deveres conjugais ou parentais 3. alteração das regras sobre administração de bens do casal 4. estipulação de comunicabilidade dos bens constantes do art.1733º C.C.

10 2 - A convenção antenupcial O regime imperativo da separação de bens art. 1720º C.C.: - Sem processo preliminar de casamento - Um dos nubentes tenha 60 anos de idade - Enquanto NUBENTES podem fazer doações entre si art. 1762º C.C.

11 2 A convenção antenupcial Os NUBENTES que tenham filhos não podem convencionar o regime da COMUNHÃO GERAL art. 1699º/2 C.C. ( se os filhos forem comuns admite-se ver entre outras referências no Manual de Direito Notarial de Zulmira Neto Lino da Silva e Neto Ferreirinha)

12 3 Relações patrimoniais entre os cônjuges Patrimónios O património conjugal Os bens próprios de cada um dos cônjuges Comunhão de adquiridos

13 3 Relações patrimoniais entre os cônjuges Comunhão geral (bens próprios art. 1733º C.C.) Separação de bens (ausência de património conjugal e estabelecimento da compropriedade)

14 3 - Relações patrimoniais entre os cônjuges Patrimónios Que participação no património conjugal? Meação - art. 1730º/1 C.C.: Os cônjuges participam por metade no activo e no passivo da comunhão, sendo nula qualquer estipulação em sentido diverso. Meação metade Participação por metade proprietário de metade de cada um dos bens integrados na comunhão

15 3 Relações patrimoniais entre os cônjuges Patrimónios: Comunhão meação partilha Compropriedade metade divisão

16 3 - Negócios jurídicos entre cônjuges Negócios jurídicos patrimoniais entre os cônjuges art. 1714º C.C.: - Compra e venda só admitidas no caso de casados, mas separados de pessoas e bens - Sociedades de capitais - admitidas - Outras sociedades - proíbidas - Dação em cumprimento - admitida

17 3 - Negócios jurídicos entre cônjuges Negócios jurídicos entre os nubentes e entre os cônjuges com efeitos patrimoniais: - Convenção antenupcial - Casamento - Separação de pessoas e bens - Reconciliação - Divórcio - Partilha - Procuração entre casados - Compra e venda - casados, mas separados de pessoas e bens - Sociedades de capitais - Dação em cumprimento - Doação entre casados

18 3 - Negócios jurídicos entre cônjuges Outros actos relevantes em termos patrimoniais: a autorização conjugal a promessa de partilha (sugestão de leitura: Partilha notarial entre cônjuges n pendência da acção de divórcio sujeita à condição do transito em julgado da respectiva sentença, Rómulo Raúl Ribeiro e J.Joaquim Carvalho Botelho, SPB Editores, 1999) a confirmação da proveniência do dinheiro e a natureza de bem próprio pelo outro cônjuge

19 3 - Outros actos relevantes em termos patrimoniais A confirmação da proveniência do dinheiro e a natureza de bem próprio pelo outro cônjuge O Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 12/2015: Parecer IRN Conselho Consultivo -P. C.N. 3/2017 STJSR-CC: receres-22-37/downloadfile/attachedfile_9_f0/37_2017_stj_cc- CN3_2017.pdf?nocache=

20 A máquina do Tempo (a esquecer: nunca!) - O Preâmbulo do Código Civil de O Código de Seabra: 1ª versão Portugues-de-1867.pdf 2ª versão

21 A máquina do Tempo Código do Notariado anotado, Firmino Ruivo de Sousa, Rei dos Livros, 2ª edição, 1991

22 4 Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha Divórcio art. 1789º C.C.: (Data em que se produzem os efeitos do divórcio) 1. Os efeitos do divórcio produzem-se a partir do trânsito em julgado da respectiva sentença, mas retrotraem-se à data da proposição da acção quanto às relações patrimoniais entre os cônjuges. 2. Se a separação de facto entre os cônjuges estiver provada no processo, qualquer deles pode requerer que os efeitos do divórcio retroajam à data, que a sentença fixará, em que a separação tenha começado. 3. Os efeitos patrimoniais do divórcio só podem ser opostos a terceiros a partir da data do registo da sentença. parecer DGRN Proc. Nº 20/2009 SJC CT:

23 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha por divórcio a partilha por divórcio casamento na comunhão geral Redação dada pela Lei n.º 61/2008, de 31/10 ARTIGO 1790.º (Partilha) Em caso de divórcio, nenhum dos cônjuges pode na partilha receber mais do que receberia se o casamento tivesse sido celebrado segundo o regime da comunhão de adquiridos.

24 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha por divórcio a partilha por divórcio casamento na comunhão geral Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 496/77, de 25 de Novembro Artigo 1790.º (Partilha) O cônjuge declarado único ou principal culpado não pode na partilha receber mais do que receberia se o casamento tivesse sido celebrado segundo o regime da comunhão de adquiridos. Relevante a data do divórcio para aplicação da norma existente ao tempo parecer DGRN Proc. Nº 20/2009 SJC CT:

25 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha por separação de pessoas e bens A separação de pessoas e bens Efeitos patrimoniais iguais ao divórcio art. 1795º A C.C. A conversão da separação de pessoas e bens em divórcio 1795º C.C. A reconciliação dos cônjuges art. 1795º C.C.

26 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha por separação de pessoas e bens A reconciliação dos cônjuges sugestão para uma habilitação: Que o falecido foi casado com a ora outorgante, F, sob o regime da comunhão de adquiridos, posteriormente foi decretada a separação de pessoas e bens por decisão de quinze de Março de dois mil e dez, transitada na mesma data, tendo sido homologada a reconciliação dos cônjuges por decisão de três de Maio de dois mil e treze, transitada em sete de Junho de dois mil e treze, averbada ao assento de casamento em vinte e sete de Junho de dois mil e treze. Consequentemente, atento ao disposto no artigo 1795º-C do Código Civil, com a reconciliação renasceu o regime de bens que vigorava entre os cônjuges, sendo que ao tempo do falecimento eram casados no regime da comunhão de adquiridos. Parecer IRN Proc.nºCC55/2008 SJC CT:

27 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha Partilha do património do casal art. 1689º, 1770º, 1788º, 1790º, 1794º e 1795º-A C.C. Partilha da herança art.2101º e ss. C.C.

28 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha da herança Facto: morte Sucessão testamentária Sucessão legal (legitima e legitimária)

29 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha da herança As regras base: Os herdeiros de cada uma das classes prefere aos herdeiros das classes seguintes O cônjuge não é herdeiro se à data do óbito se encontrar separado de pessoas e bens, mesmo que o transito ocorra depois Concorrendo o cônjuge com mais de 3 descendentes, cabe-lhe ¼ da herança

30 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha da herança As regras base: Concorrendo o cônjuge com ascendentes, ao cônjuge cabe 2/3 da herança e aos ascendentes 1/3 (havendo entre ascendentes direito de acrescer) Na ausência de descendentes, ascendentes e cônjuge, sucedem os irmãos e representativamente os descendentes destes (direito de representação) Adoptados restritamente Outros colaterais até ao quarto grau (tios e primos) por cabeça Estado

31 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha da herança As regras base: A legitima 2/3, ½ e 1/3 (arts. 2158º, 2159º e 2161º, a calcular conforme art. 2162) As bases: A habilitação O mapa da partilha Da escritura têm de resultar de forma clara

32 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha da herança As bases: Da escritura têm de resultar de forma clara - a identificação dos outorgantes e seus representados ( neste caso atenção ao negócio consigo mesmo, sendo o caso) - A reprodução parcial da habilitação de herdeiros da qual resultem as regras sucessórias a aplicar na partilha - A descrição dos bens (referencias ao registo e finanças)

33 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha A partilha da herança As bases: Da escritura têm de resultar de forma clara - A aplicação das regras sucessórias para se concluir qual a parte de cada um - As adjudicações - As tornas ( recebidas, a receber, de que se prescinde)

34 4 - Divórcio e separação efeitos patrimoniais e partilha Partilha do património do casal A regra base: Só há partilha quando há património comum Havendo património comum, cada um participa por metade (MEAÇÃO) Em qualquer destas partilhas não é necessário licença de utilização

35 5 Divisão de coisa comum Divisão contrato pelo qual se põe fim à compropriedade art. 1403º C.C. Direitos qualitativamente iguais e quantitativamente diferentes Uma unidade predial da qual podem resultar várias unidades (PH, loteamento, outras divisões físicas) Notas: A Lei das AUGI A Lei dos Rústicos Não é necessária a licença de utilização Outros meios de pôr fim à compropriedade: vendas, permutas A convenção de uso

36 6 - Doações para casamento Doações para casamento art. 1753º e ss. C.C.: Quem? Por um dos nubentes ao outro Por ambos os nubentes reciprocamente Por terceiro a um ou a ambos os nubentes Que doações? Doação entre vivos Doação a produzir efeitos por morte do doador (natureza de pacto sucessório)

37 6 - Doações para casamento Doações para casamento forma: EM CONVENÇÃO ANTENUPCIAL ART. 1756º C.C. Se celebradas fora da convenção antenupcial - Doação por morte = nula - Doação em vida = inaplicabilidade do regime especial das doações para casamento, aplica-se o regime geral

38 6 - Doações para casamento Doações para casamento - O bem doado por um dos nubentes ao outro considera-se bem próprio do nubente donatário, SALVO ESTIPULAÇÃO EM CONTRÁRIO art. 1757º C.C. - - as doações entre os nubentes não são revogáveis por acordo entre ambos art. 1758º C.C.

39 6 - Doações para casamento Doações para casamento - Sujeitas a regime de caducidade 1760º C.C.: 1. Se o casamento não fôr celebrado dentro de 1 ano 2. Se ocorrer divórcio ou separação de pessoas e bens POR CULPA DO DONATÁRIO E ESTE FOR CONSIDERADO ÚNICO E PRINCIPAL CULPADO 3. se a doação tiver sido feita por 3º a ambos ou tiver ingressado na comunhão e UM DOS CÔNJUGES TIVER SIDO DECLARADO ÚNICO OU PRINCIPAL CULPADO no divórcio ou na separação, a caducidade atinge a parte dele

40 7 - Doações entre casados Doações entre casados art. 1764º e ss. C.C.: - Bem próprio do cônjuge doador art. 1764º/1 C.C. - Bem próprio do cônjuge adquirente, sendo incomunicável art. 1765º C.C. - Sujeitas a livre revogabilidade 1765º C.C. - Sujeitas a caducidade art. 1766º C.C.

41 7 - Doações entre casados Menção a constar da escritura sugestão: Foi feita por mim aos outorgantes a leitura desta escritura e a explicação do seu conteúdo e informei os outorgantes de que o presente acto está sujeito a registo predial nos prazos legais, tendo eu, Notária, ainda feito cientes os outorgantes de que a presente doação pode a todo o tempo ser revogada pelo doador, sem que lhe seja lícito renunciar a esse direito, conforme artigo 1765º do Código Civil e que a doação caduca nos termos do artigo 1766º do Código Civil.

42 7 - Doações entre casados Parecer IRN pº nº RP.70/2012-CT: r-p sjc-ct/downloadfile/file/p_rp pdf?nocache=

43 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: I A e B são casados no regime da comunhão de adquiridos. A emprestou a B 5000,00 eur. A quer receber um cordão de ouro que vale 1000,00 eur e um prédio rústico que vale 4000,00 eur, ambos propriedade de B. Quid scriptura?

44 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: II C e D são casados entre si, em segundas núpcias de ambos, os dois com 60 anos. C é proprietário de um prédio misto e quer dar o prédio a sua neta e reservar o usufruto para si e para D. Quid scriptura?

45 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: III E e F são casados entre si sob o regime da comunhão geral. E é proprietário de uma fracção autónoma e pretende que F seja o novo proprietário. Quid scriptura?

46 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: IV G e H pretendem casar entre si e acautelar que a casa onde moram juntos seja sempre de ambos. Quid consilium? Quid scriptura?

47 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: V I e J, antes de casar, adquiriram um terreno em conjunto. Na constância do casamento, celebrado no regime da comunhão de adquiridos, fizeram a sua casa com recurso ao crédito. Divorciaram-se. Pretendem pôr fim ao património Quid scriptura?

48 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: VI K, de 59 anos, e L, de 45 anos, pretendem celebrar convenção antenupcial, com vista à celebração do seu casamento em 1 de janeiro de 2019, no regime da comunhão de adquiridos e à doação de metade da casa de cada um ao outro. Quid consilium? Quid scriptura?

49 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: VII M e N, divorciados um do outro, pretendem pôr fim ao património que têm em comum: Começaram a namorar em 2000, casaram em 2005 no regime da comunhão de adquiridos e divorciaram-se em Em 2001 compraram a casa em que vivem, em 2003 compraram um terreno para fazer a vivenda dos seus sonhos. Em 2011, decidiram juntar-se outra vez. Em 2017, concluíram a casa, que construíram com dinheiro próprio de cada um deles e casaram na passagem de ano desse ano para 2018 no regime da comunhão de adquiridos. Voltaram a divorciar-se no Carnaval. Quid scriptura?

50 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: VIII O, divorciada, e P, casada, mas separada de pessoas e bens, pretendem que se faça certificado em como estão na situação de união de facto e a convenção antenupcial para convencionar o regime da comunhão de adquiridos do casamento que pretendem celebrar em Agosto. Quid consilium?

51 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: IX Q e R, solteiros, maiores, celebram casamento este próximo sábado. Apresentam-se no cartório para que fique escrito que o recheio é de R e a casa de Q, a partir do momento em que se casarem, passa a ser de ambos. Sobre a casa há um empréstimo contraído por Q. Quid scriptura?

52 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: X S e T, casados entre si em 1999, pretendem, na sequência do seu recente divórcio, celebrar casamento este próximo sábado. Apresentam-se no cartório para que fique escrito que o recheio é de S e a casa de T, a partir do momento em que se casarem, passa a ser de ambos. Sobre a casa há um empréstimo contraído por T. Quid scriptura?

53 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: XI U e V celebraram no cartório convenção antenupcial em janeiro de 1998, tendo convencionado o regime da comunhão geral. Casaram em julho de 1999 e divorciaram-se em Apresentam-se no cartório, em 2018, com certidão do registo civil, da qual consta: - que se casaram, sem menção do regime de bens e sem menção da convenção. Pretendem pôr fim ao património que têm em comum. Quid documentum? Quid scriptura?

54 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: XII X e Z celebraram casamento em 1965, sem convenção antenupcial. X tem um filho do seu primeiro casamento. Divorciaram-se em Os bens: - 1 casa que X herdou do seu primeiro marido; - 1 terreno que Z comprou na constância do casamento; - Um carro comprado por ambos. Pretendem pôr fim ao património que têm em comum. Como partilhar?

55 2ª parte: Resolução de desafios (casos práticos) em grupos, apresentação das soluções e debate Desafios: Apresentação Debate

56 3ª parte: casos reais e sua resolução em escritura pública 2 convenções 1 doações 1 reconhecimento de dívida e dação 2 Justificações 1 partilha, por divórcio, divisão e compensação de patrimónios 1 doação entre casados /1 distrate de doação entre casados 2 partilhas por divórcio(ano de 2009 e ano de 2010) 1 partilha por óbito com aplicação do Código de Seabra(casamento em 1965)

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