ANAIS V FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA EM ARTE Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS V FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA EM ARTE Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba, 2006 2007"

Transcrição

1 292 ISSN ANAIS V FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA EM ARTE Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba, O BOI DE MAMÃO: DA MANIFESTAÇÃO POPULAR ÀS RELEITURAS Eloi Egidio Pereira eloidesterro@yahoo.com.br Resumo: Este artigo tem por objetivo refletir sobre possibilidades de atualização da linguagem do Boi de Mamão através de técnicas do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal. Apresenta, também, resultados de uma oficina realizada em 2005, com 19 meninos adolescentes em privação de liberdade na Unidade Sócio Educativa da Fazenda Rio Grande / IASP Instituto de Ação Social do Paraná. Palavras chave: Linguagem popular; Transformação. INTRODUÇÃO O Boi de Mamão é uma manifestação cultural do sul do Brasil, de origem híbrida, que sobrevive, principalmente, em Santa Catarina e Paraná. Trata se de brincadeira animada com músicas para as personagens, bonecos manipulados numa dança que acompanha a contação e dramatização de uma história de enfraquecimento e morte do animal (Boi), aparentemente à mercê da exploração pelo ser humano (fazendeiro/mateus e Vaqueiro). Neste conflito, percebe se a hierarquia entre dominador e dominado numa relação de poder. O grande potencial teatral do Boi de Mamão torna o ideal para o trabalho didático de improvisação e reflexão sobre questões sociais. Neste sentido, vem ao encontro dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que discutem a necessidade de a escola realizar a sua função social tratando temas transversais como Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual, eleitos por envolverem Formando do Curso de Licenciatura em Teatro (4 o LTT) da Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Artigo originalmente desenvolvido para a disciplina de Pesquisa em Ensino de Teatro, sob orientação da Profa. Dra. Margarida Gandara Rauen (2005).

2 293 problemáticas sociais atuais e urgentes consideradas de abrangência nacional e até mesmo de caráter universal. 1 Este potencial, no entanto, é desperdiçado quando o Boi de Mamão é transmitido apenas para recontar a narrativa tradicional de morte e ressurreição, sem colocá la em diálogo com a nossa história atual. Pode se, sim, unir o aspecto agradável da brincadeira, ao aproveitamento desta para dizer algo mais. O desenvolvimento das narrativas do Boi varia de local para local e até mesmo de grupo para grupo. O que se percebe, porém, é que os roteiros tendem a relacionar a morte do Boi a fatos banais ou sobrenaturais, havendo então a ressurreição do Boi após a intervenção de um médico, numa trama que se esgota em si mesma. Uma sinopse do Grupo Folclórico Santo Antônio de Lisboa, de Florianópolis, ilustra essa tendência: A história é de um boi que, cuidado pelo cavaleiro, bebe cachaça e fica louco, atacando o seu dono e cai como morto. Então o dono culpa a bruxa pelo acontecido e esta diz que nada tem a ver com o assunto e o dono do boi chama o médico que tenta reanimar o boi; este de repente se recupera e avança sobre os presentes. 2 O objetivo deste artigo é discutir possibilidades de releitura da narrativa tradicional e do episódio da morte do Boi, fundamentadas com técnicas do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal. O trabalho, além da bibliografia, considera dados obtidos numa oficina de Boi de Mamão para adolescentes, ministrada pelo autor em A opção metodológica priorizou a possibilidade de releitura do objeto de estudo, ou seja, do Boi de Mamão, a partir da aplicação da técnicas de quebra de repressão e do conceito de espect ator, conforme Boal. 3 Primeiramente, apresento uma revisão bibliográfica sobre as características gerais do Boi de Mamão e a fundamentação necessária sobre o Teatro do Oprimido. A partir desse referencial, coloco os resultados da pesquisa desenvolvida na oficina em que os participantes se apropriaram de uma narrativa tradicional do Boi 1 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, p Disponível em: < 3 BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991 (1. ed. 1975).. Jogos para atores e não atores... Ed. rev. e ampl. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004 (1. ed. 1998).

3 294 de Mamão e a recontextualizaram, dialogando não só com a história de nossa época, mas com questões de sua própria inserção social, em privação de liberdade, na Unidade Sócio Educativa da Fazenda Rio Grande/ IASP Instituto de Ação Social do Paraná. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O Boi de Mamão O Boi de Mamão ainda resiste no Paraná e em Santa Catarina. A transmissão da narrativa do Boi de Mamão deu se, principalmente, por meio de contação, de uma forma oral, mas também há livros recentes dirigidos para o público infantojuvenil e que proporcionam o registro desta e de outras histórias e temas da tradição oral, destacando a sua relação com superstições: Os pescadores e as rendeiras de Florianópolis eram e ainda são responsáveis pela maioria desses causos fantásticos. [...] Seus antepassados vieram, como imigrantes, do arquipélago de Açores. [...] Era uma gente trabalhadora, religiosa e também supersticiosa, cujas histórias, lendas, mitos, festas populares e costumes ajudaram a formar a nossa história e a nossa cultura. 4 Uma pesquisa acadêmica constatou que há interesse em incluir a dança do Boi de Mamão no ambiente escolar em Florianópolis, com ações existentes em algumas escolas, embora os métodos utilizados sejam questionáveis: Apesar do Boi de Mamão fazer parte de uma cultura popular desta cidade, sua inserção no âmbito escolar público, ou seja, onde está a camada da população que mais se identifica com esta manifestação cultural, é bastante pequena. Entre tantos motivos, destaco a falta de conhecimento que os profissionais destas instituições têm sobre o tema Boi de Mamão e, conseqüentemente, as poucas e muitas vezes equivocadas possibilidades de inclusão deste na escola. 5 4 BARBOSA, Rogério Andrade. O Boi de Mamão. Ilustr.: Regina Yolanda. São Paulo: FTD, p GONÇALVES, Ronei Manoel. Boi de Mamão nas Escolas?! Monografia (Especialização em Educação Física Escolar). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Florianópolis, p. 67.

4 295 Questões de transmissão à parte, é possível encontrar muitas narrativas do Boi de Mamão, cujo nome varia pelo Brasil. A forma e o conteúdo também apresentam variações sobre um mesmo tema e há personagens comuns, conforme vemos neste texto enciclopédico sobre a ilha de Florianópolis, atendendo à delimitação geográfica da presente pesquisa: Antigamente o folguedo do boi era conhecido como Bumbameu boi, depois, Boi de pano, mas ocorre que, com a pressa de fazer a cabeça, foi usado um mamão verde, e quando foi apresentado recebeu o nome de Boi de Mamão. Daí a origem do nome, mantido até a época atual, onde se vêem bois com cabeça de todos os tipos até mesmo de boi, menos de mamão. Na Ilha, grupos folclóricos apresentam o Boi de Mamão em danças alegres, fazendo brincadeiras, encantando crianças e adultos. As figuras dançam ao som da cantoria, com o chamador que canta os versos chamando a cabrinha, a terrível Bernúncia, "que comeu Mané João e come tudo que lhe dão", Dona Maricota, com seus três metros de altura, e seu "nariz pimentão", distribuindo carícias, com braços longos e mãos espalmadas. O elemento principal, como o próprio nome indica é o boi; de armação de madeira e bambu, coberta com papel e pano. A brincadeira aborda um tema épico (a morte e ressurreição do boi). Apresenta a pantomima das investidas do boi, a sua morte, a encenação da cura, envolvendo, os personagens do Mateus, Vaqueiro, Doutor, Urubu e finalmente, culmina com a ressurreição do boi. Os outros bichos (cavalinho e cabrinha) são confeccionados à semelhança do boi, junto com o Vaqueiro, Mestre Mateus, Doutor, Bernunça, Maricota, Cachorro, Urso branco, Ursopreto e o Macaco são figuras obrigatórias no ritual do folguedo popular. A "cantoria" acompanha toda a apresentação cantando versos alusivos às figuras e à dramatização. 6 Percebe se que as múltiplas narrativas, porém, não têm um caráter questionador no sentido do conteúdo. A morte do Boi jamais é questionada. A versão da história que serviu de base para as oficinas que foram objeto de estudo deste artigo é de um grupo de Boi de Mamão de Florianópolis, intitulado Arreda Boi, conforme narro a seguir. 7 6 Disponível em: < 7 Reonaldo Manoel Gonçalves e Ronei Manoel Gonçalves, membros fundadores do Arreda Boi, realizaram pesquisas sobre os cantadores do Boi de Mamão e a inserção do folguedo nas escolas de Florianópolis, respectivamente. GONÇALVES, Reonaldo Manoel. Cantadores do Boi de Mamão: velhos cantadores e educação popular na Ilha de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000; GONÇALVES, Ronei Manoel. Boi de

5 296 O cantador chama o Vaqueirinho (pessoa que cuida do Boi) para entrar no salão e se apresentar. Logo em seguida o mesmo pede a ele que traga o Boi para o terreiro porque ele (cantador) quer vê lo brincar. O Vaqueirinho, então, vai lá fora e traz o Boi, que vem acompanhado do Matheus (o dono do Boi). Os dois dançam e cantam com o Boi, até a hora em que o Boi morre no meio do salão. Nesta hora, há um conflito de patrão e empregado, respectivamente Matheus e Vaqueiro, sobre o porquê da morte do Boi. É o momento em que há uma improvisação espetacular e imprevisível por parte dos atores. As causas podem ser diversas. Os dois chegam à conclusão de que devem chamar um médico e este entra em cena com sua mala cheia de instrumentos exagerados de grande. O médico não consegue curar o Boi. Então, é solicitada a presença de um curandeiro, que benze o Boi com folhas. Neste meio tempo, entram urubus para pinicar o Boi. Os cachorros são chamados para espantar os urubus, que são muitos e acabam expulsando os cachorros. Em seguida, o cantador começa a tocar uma música para o Boi se levantar; o Boi fica bravo e o cantador chama o Cavalinho para laçá lo. Com o Boi no laço, o cavalinho (cavaleiro) tira o Boi de cena. O cantador pergunta, o que é que vem agora vaqueiro? E este responde, a Cabra cantadora! A Cabra entra aos pulos e aos berros com sua música própria, assim como todos os personagens deste folguedo. O cantador chama novamente o Cavalinho para laçar a Cabra e tirá la do salão. A Cabra sai de cena e o cantador pergunta, quem é que vem agora vaqueiro? E este responde: A Bernúncia, cantador. É hora do bicho grande, com uma boca enorme, que mais parece um jacaré, entrar em cena. Este entra ao som de sua música e come as crianças (literalmente, pois meninos e meninas do público vem para o jogo de entrar pela boca da Bernúncia). Mas a Bernúncia é retirada do salão pelo vaqueiro, que espera a pergunta do cantador. Quem é que vem agora, Vaqueiro? A Maricota, Cantador! Uma moça de três metros de altura entra no salão para dançar. Toda desengonçada, ela está sempre a girar e batendo com os braços nas cabeças de quem está assistindo a brincadeira. No Paraná, o Barão, que é o marido da Bernúncia, entra logo após a Bernúncia. O Barão é menor que a Bernúncia, fica só mordendo as pessoas e tudo que encontra pela frente. Ao final da brincadeira, o Mamão nas Escolas?! Monografia (Especialização em Educação Física Escolar). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Florianópolis, 2004.

6 297 cantador pede que todos os bichos entrem no salão. Eles desfilam com uma única música de despedida e saem um a um. Ressuscitado o Boi, percebe se que o tema de sua morte é, simplesmente, esquecido numa grande festa. O Teatro do Oprimido O Teatro do Oprimido (TO), no contexto histórico das Artes Cênicas, enquadrase como teatro político, diferente do espetáculo estético destinado ao entretenimento em grande escala. O TO evoluiu ao longo da pesquisa do dramaturgo e diretor Augusto Boal, na década de 1960, no Teatro de Arena de São Paulo, e, posteriormente, durante os anos em que esteve exilado no exterior, em decorrência do Golpe Militar. Foi no exílio, em Buenos Aires, que Boal publicou suas primeiras reflexões no seminal livro Teatro do Oprimido (junho de 1974). 8 É preciso observar que os diversos livros de Boal 9 mostram a progressiva aproximação da proposta do TO ao cidadão comum, verticalizando se com o chamado teatro de espect atores e não de atores e platéias, realmente efetivando o que Boal já defendia no primeiro livro. Trata se do princípio de transformação do cidadão em ator/atriz, a fim de realizar a destruição das barreiras criadas pelas classes dominantes. Primeiro se destrói a barreira entre atores e espectadores: todos devem representar, todos devem protagonizar as necessárias transformações da sociedade. 10 Esse conceito de espect ator, combinado a diversos princípios do TO, constituíu a base das dinâmicas interativas em minha pesquisa de campo, destacando se as técnicas de quebra de repressão e da dramatizacão: A técnica de quebra de repressão consiste em pedir a um participante que se recorde de algum momento em que se sentiu particularmente reprimido e em que aceitou essa repressão, passando a agir de uma maneira contrária aos seus interesses, ou aos seus desejos. Esse momento tem que ter um profundo significado pessoal; eu, proletário, sou oprimido! Nós proletários, estamos oprimidos! Portanto, o proletário é oprimido! Deve se partir do particular para o geral e não vice versa; deve se escolher alguma coisa que 8 BOAL publicou suas primeiras reflexões no seminal livro Teatro do Oprimido (Junho de 1974). 9 BOAL. Especialmente:. Técnicas Latino Americanas de Teatro Popular. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1988 (1. ed. 1977);. Jogos para atores e não atores... Ed. rev. e ampl.. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004 (1. ed. 1998). 10 BOAL, Op. cit., p. 14.

7 298 aconteceu a alguém particularmente, mas que, ao mesmo tempo, seja típico do que acontece com todas as demais pessoas nas mesmas circunstâncias. 11 A dramatização de problemas locais é uma das técnicas latino americanas de teatro popular do acervo de boal, 12 assim como a representação de fábulas e histórias populares em geral, em que finalmente vinculamos o TO ao Boi de Mamão. Apropriando se de Bertolt Brecht, Boal argumenta: O dever do artista não é o de mostrar como são as coisas verdadeiras, mas sim mostrar como verdadeiramente são as coisas e este objetivo consegue se muitas vezes mais facilmente por intermédio de uma fábula que pode demonstrar com maior clareza o mecanismo fundamental de certas formas de exploração do homem pelo homem. 13 UMA RELEITURA DO BOI DE MAMÃO A partir da narrativa já citada do Boi de Mamão, trazida do grupo Arreda Boi, o primeiro procedimento da pesquisa foi a adaptação e transformação da história num trabalho de campo com 19 adolescentes do sexo masculino, na faixa etária de 14 a 18 anos, em privação de liberdade na Unidade Sócio Educativa da Fazenda Rio Grande/ IASP Instituto de Ação Social do Paraná. Em dois meses de trabalho, esses adolescentes foram capazes não só de dramatizar a história do Boi, mas de recontextualizá la, conforme total criação dos participantes da oficina. Ao observar como é re elaborado o conteúdo da história do Boi de Mamão na transposição do texto percebe se a predominância dos temas relevantes no ambiente dos adolescentes pesquisados: a privação e o desejo de liberdade; a solidão e o sonho de felicidade BOAL, Op. cit., p Vale antecipar a discussão dos dados de campo para registrar que esse tipo de técnica, antes da brincadeira do Boi de Mamão nas Oficinas, permite a manifestação de preocupações e questões importantes no contexto sócio histórico dos participantes estudados, proporcionando a formação de um repertório para a releitura da narrativa tradicional do Boi de Mamão. 12 BOAL, Op. cit. 13 BOAL, Op. cit., p Todas as citações referentes a essa releitura foram transcritas de vídeo feito durante a oficina.

8 299 Em resposta à pergunta de Mateus (M) sobre o porquê da morte do Boi, o Vaqueiro (V) responde: Eu to achando que ele morreu por falta de liberdade. Na continuação do diálogo, verifica se que os participantes elaboram, na releitura, a sua própria experiência de opressão, em privação de liberdade: M Será que é isso? V Eu to achando. M Eu acho que o meu boizinho tá muito aprisionado ultimamente, pode ter sido isso. V Muito tempo preso. M Muito tempo. V Bem cuidado (examina). Será que ele pegou alguma contenção? (risadas) 15 M Não sei. V Eu acho que não, o relatório dele tá indo bem, então. 16 M E agora? Que é que nós vai fazer? Será que nós paga um advogado? 17 V Não, mas to achando que ele tá querendo fugir. M Mas será que ele vai fugir? Faz tanto tempo que eu tenho ele aqui, acho que ele não vai fugir. V E agora? M Ele sempre foi um boi exemplar, agora aconteceu isso com ele. V A solução é chamar um médico. A releitura recorreu à narrativa de partida, em que um Médico (Me) deve vir solucionar o problema e todo um conflito em torno da falta de dinheiro para pagar este médico se desenrola. A função do Médico, porém, é revista quando Mateus diz que o médico é pra mandar o desligamento dele, ou seja, colaborar para que o Boi oprimido seja colocado em liberdade. No argumento que segue, o médico realmente receita a liberdade: 15 Contenção: medida disciplinar de isolamento na Unidade. 16 Cada detento, ao longo do período em privação de liberdade, é observado para o registro de comportamento em relatório. 17 A inserção de Advogado é coerente com o novo contexto, em que esse Boi/Detento precisaria de apoio legal.

9 300 ME Mas depois vê se dá liberdade pro cara que já tá embaçado né? Muito tempo trancado aí. M Vou dar uma externa pra ele. ME Dá uma externa pra ele que vai fazer bem. Desse ponto em diante, os jovens voltaram à narrativa de partida, deixando aberta uma discussão sobre responsabilidade e deveres no exercício da liberdade, que não tivemos a oportunidade de aprofundar em decorrência do término do período concedido pelo IASP para a Oficina. Esta experiência confirmou a eficiência das técnicas de Boal para proporcionar a reflexão sobre temas de opressão com os jovens estudados. Observou se, também, durante o período de convívio, um ganho no sentido da socialização dos participantes e da revisão de seu comportamento de grupo, geralmente baseado num sistema hierárquico, no qual um líder comanda e a maioria obedece. No processo criativo de releitura, os jovens se integraram num pleno trabalho colaborativo, em que puderam sentir que, independentemente de um líder, a contribuição de todos é que gerou resultados. CONCLUSÃO A escola prioriza brincadeiras e jogos que se esgotam em si mesmos, como atividades físicas, de lazer ou da comemoração de datas e semanas, incluindo se as semanas de Folclore, em que acontece mais contação de história a partir de livros do que a brincadeira em si. Apesar do valor pontual dessas atividades, falta uma prática constante e sistemática em relação às questões sociais. Talvez os puristas, que imaginam preservar as histórias tradicionais do Boi de Mamão, percebam as releituras aqui descritas como sacrilégios. Penso, porém, que o estudo e a apropriação renovadores do Boi de Mamão, conforme tive o privilégio de experimentar com os participantes de Oficinas estudados em Curitiba, no Paraná, além de proporcionar a vivência com a manipulação dos bonecos, a confecção de tambores, a percussão, a dramatização e as releituras, tendo como foco principal a valorização de uma manifestação popular brasileira pode incentivar, na escola ou em

10 301 outros meios comunitários, a brincadeira reflexiva que contribui para diminuir sentimentos de opressão. Quanto à aplicação do TO em ambiente de privação de liberdade, esta experiência na Unidade Sócio Educativa da Fazenda Rio Grande/ IASP Instituto de Ação Social do Paraná confirmou a importância da abertura desse tipo de espaço para atividades de artes que não só proporcionem a apreciação de obras e olhares tradicionais, mas possam estimular os detentos a vivenciar processos criativos em que eles possam sentir o prazer da autoria e, pelo menos durante a oficina, esquecer um pouco os padrões da repressão carcerária e vislumbrar comportamentos de participação social. Outro resultado marcante, para mim, foi ouvir de um dos meninos o seguinte: Quando eu sair daqui, vou formar um grupo de Boi na minha comunidade. Essa disposição já indica a emancipação de que tanto fala Boal em seus livros, pois este jovem claramente transcendeu o papel de espectador para tornar se um ator social, apropriando se de uma linguagem não para repeti la, mas para colocá la em diálogo com o seu meio e recriá la. REFERÊNCIAS BARBOSA, Rogério Andrade. O Boi de Mamão. Ilustr.: Regina Yolanda. São Paulo: FTD, BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991 (1. ed. 1975).. Técnicas Latino Americanas de Teatro Popular. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1988 (1. ed.1977).. Jogos para atores e não atores... Ed. rev. e ampl.. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004 (1. ed. 1998). BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, GONÇALVES, Reonaldo Manoel. Cantadores do Boi de Mamão: velhos cantadores e educação popular na Ilha de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, GONÇALVES, Ronei Manoel. Boi de Mamão nas Escolas?! Monografia (Especialização em Educação Física Escolar). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Florianópolis, SOARES, Doralécio. Boi de mamão catarinense. Cadernos de Folclore, n. 27, Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1978.

11 302 SITES CITADOS < <

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL 1 Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro I - Introdução O teatro, como todas as artes, está em permanente

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim.

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim. INTRODUÇÃO LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE DIEGO FIGUEIREDO DIAS Olá, meu caro acadêmico! Bem- vindo ao livro de Economia e Sociedade. Esse livro foi organizado especialmente para você e é por isso que eu

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ JOVEM APRENDIZ Eu não conhecia nada dessa parte administrativa de uma empresa. Descobri que é isso que eu quero fazer da minha vida! Douglas da Silva Serra, 19 anos - aprendiz Empresa: Sinal Quando Douglas

Leia mais

UNVERSDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DO REITOR COMISSÃO DA VERDADE TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA

UNVERSDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DO REITOR COMISSÃO DA VERDADE TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA UNVERSDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DO REITOR COMISSÃO DA VERDADE TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA Entrevista realizada em: 5.6.2013 Hora: 16h30min. Local: Sala do prof. Almir Bueno CERES Caicó/RN

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo Entendendo os botões emocionais dos seus clientes Rodrigo T. Antonangelo Olá amigo e amiga, seja bem-vindo(a) a mais um exercício muito importante que vai te ajudar a levar seus negócios ao próximo degrau.

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

PROJETO IFÁ AYÁ www.projetoifaaya.transiente.org

PROJETO IFÁ AYÁ www.projetoifaaya.transiente.org PROJETO IFÁ AYÁ www.projetoifaaya.transiente.org Conversa com Maria Lúcia, Ekedi na Comunidade do Ilé Axé Yjexá Orixá Olufon, sobre compartilhamento dos saberes e educação. Sara: Tia Lúcia, pode se apresentar?

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Projeto ESCOLA SEM DROGAS. Interpretando o texto Por trás das letras. Nome: Escola: Série: Título: Autor:

Projeto ESCOLA SEM DROGAS. Interpretando o texto Por trás das letras. Nome: Escola: Série: Título: Autor: Projeto ESCOLA SEM DROGAS Interpretando o texto Por trás das letras Nome: Escola: Série: Título: Autor: O que a capa do livro expressa para você? Capitulo 1 - Floresta Amazônia Por que a autora faz uma

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

BOLA NA CESTA. Roteiro para curta-metragem de Marcele Linhares

BOLA NA CESTA. Roteiro para curta-metragem de Marcele Linhares BOLA NA CESTA Roteiro para curta-metragem de Marcele Linhares 25/04/2012 SINOPSE Essa é a história de Marlon Almeida. Um adolescente que tem um pai envolvido com a criminalidade. Sua salvação está no esporte.

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br Resumo O presente projeto O ar existe? foi desenvolvido no CEMEI Juliana Maria Ciarrochi Peres da cidade de São Carlos com alunos da fase

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional Sequencia Didática destinada aos Anos Finais do Ensino

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

PASSO A PASSO PARA FAZER A CONFERÊNCIA NA ESCOLA*

PASSO A PASSO PARA FAZER A CONFERÊNCIA NA ESCOLA* IV CONFERÊNCIA NACIONAL INFANTOJUVENIL PELO MEIO AMBIENTE A PARA FAZER A CONFERÊNCIA NA ESCOLA* *Até 31 de AGOSTO 2013 Ministério do Meio Ambiente Ministério da Educação IV CNIJMA 1. PORQUE FAZER A CONFERÊNCIA

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba

Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba 1 A dignidade do ser humano é inviolável. Deve ser respeitada e protegida Artigo 1º da

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

HANDFULT: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA ESTADUAL PROFº JOSINO MACEDO

HANDFULT: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA ESTADUAL PROFº JOSINO MACEDO HANDFULT: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA ESTADUAL PROFº JOSINO MACEDO Resumo TEIXEIRA, Ana Cláudia Alves 1 - UFRN JESUS, Edna Nascimento de² - UFRN Este artigo é um relato de

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate )

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate ) 1 Roteiro de Áudio Episódio 1 A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DST: Linguagem em alerta SOM: abertura (Vinheta de abertura do

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional Programa de Desenvolvimento Local PRODEL Programa de Extensão Institucional Programa de Extensão Institucional Um programa de extensão universitária é o conjunto de projetos de extensão desenvolvido por

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos APRENDENDO NOS MUSEUS Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos Este material foi desenvolvido a fim de ajudar alunos e professores a tirar maior proveito de suas experiências museais.

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

CONSTRUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE HIPÓTESES DEDUÇÃO

CONSTRUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE HIPÓTESES DEDUÇÃO CONSTRUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE HIPÓTESES Começo este texto fazendo um questionamento: hipótese é uma pergunta ou uma resposta? A chance de qualquer pessoa acertar sem pensar é de 50%. Contudo, quando começamos

Leia mais

INDICE Introdução 03 Você é muito bonzinho 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade Pg: 05 Evite pedir permissão

INDICE Introdução 03 Você é muito bonzinho 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade Pg: 05 Evite pedir permissão 1 INDICE Introdução... Pg: 03 Você é muito bonzinho... Pg: 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade... Pg: 05 Evite pedir permissão... Pg: 07 Não tenha medo de ser você mesmo... Pg: 08 Não

Leia mais

PROJETO IMAGINAR CONTADORES DE HISTÓRIA DA UNICARIOCA

PROJETO IMAGINAR CONTADORES DE HISTÓRIA DA UNICARIOCA PROJETO IMAGINAR CONTADORES DE HISTÓRIA DA UNICARIOCA A UniCarioca, por meio do Núcleo de Ação Socioambiental (NASA) convida seus alunos a participarem da SEGUNDA EDIÇÃO do projeto IMAGINAR (inicialmente

Leia mais

Doce Natal Gold Bazar Campanha Sagrada Família

Doce Natal Gold Bazar Campanha Sagrada Família Cada vez mais conscientes da nossa responsabilidade social e do nosso papel TRANSFORMADOR na sociedade, a Arriba! Comunicação lança o projeto Transforma!, o braço social da agência que irá desenvolver

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Blog http://conquistadores.com.br. + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis)

Blog http://conquistadores.com.br. + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis) Blog http://conquistadores.com.br CONQUISTADORES + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis) Blog http://conquistadores.com.br CONQUISTADORES + dinheiro + mulheres + sucesso social (Este

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

CALENDÁRIO 2014 MATERIAIS COMPLEMENTARES DIA 1 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE

CALENDÁRIO 2014 MATERIAIS COMPLEMENTARES DIA 1 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE DIA 1 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE ATIVIDADE 1: GINCANA ESTUDANTIL 1. RESUMO DA AÇÃO 1.1 Proposta Organizar uma gincana para que os estudantes de diferentes salas possam participar e competir, com provas

Leia mais

2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD.

2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD. 2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD. Este questionário é um instrumento de coleta de informações para a realização da auto avaliação da UFG que tem como objetivo conhecer a opinião

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Projeto Prevenção Também se Ensina

Projeto Prevenção Também se Ensina Projeto Prevenção Também se Ensina Vera Lúcia Amorim Guimarães e-mail veramorim@ig.com.br Escola Estadual Padre Juca Cachoeira Paulista, SP Dezembro de 2007 Disciplina: Ciências Séries: EF todas da 5ª

Leia mais

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS O que é um culto infantil? O culto para crianças não tem o objetivo de tirar a criança de dentro do templo para evitar que essa atrapalhe o culto ou atrapalhe a atenção

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O piado da coruja 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O piado da Coruja

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e Reinventando o Ensino Médio Profª. Welessandra A. Benfica- Doutoranda FAE-UFMG Universidade do

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e Reinventando o Ensino Médio Profª. Welessandra A. Benfica- Doutoranda FAE-UFMG Universidade do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e Reinventando o Ensino Médio Profª. Welessandra A. Benfica- Doutoranda FAE-UFMG Universidade do Estado de Minas Gerais Mas o que é mesmo que esse caderno

Leia mais

A PROPOSTA SOLINHO 1 : DESENVOLVENDO ASPECTOS MUSICAIS E SOCIAIS ATRAVÉS DA AULA DE VIOLÃO EM GRUPO. Igor Luiz Medeiros 2. igorluiz.m@hotmail.

A PROPOSTA SOLINHO 1 : DESENVOLVENDO ASPECTOS MUSICAIS E SOCIAIS ATRAVÉS DA AULA DE VIOLÃO EM GRUPO. Igor Luiz Medeiros 2. igorluiz.m@hotmail. A PROPOSTA SOLINHO 1 : DESENVOLVENDO ASPECTOS MUSICAIS E SOCIAIS ATRAVÉS DA AULA DE VIOLÃO EM GRUPO Igor Luiz Medeiros 2 igorluiz.m@hotmail.com Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Artes, Filosofia

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com Nesse ebook você irá aprender como gerar uma renda mesmo que do zero rapidamente na internet, se você já tem um produto irá aprender como aumentar suas vendas agora mesmo de forma garantida. Crie um sistema

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

Histórico. Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar.

Histórico. Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar. Bem Vindos! Realização Parceria Histórico Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar. Objetivo: Capacitar PMECs a

Leia mais

Congada PROJETOS CULTURAIS. e ucáçá~o I fa til. Justificativa

Congada PROJETOS CULTURAIS. e ucáçá~o I fa til. Justificativa Congada e ucáçá~o I fa til Justificativa PROJETOS CULTURAIS O Brasil é um país com grande diversidade étnica e cultural. É preciso dar importância e valorizar a cultura dentro e fora da escola, criando

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

A Escolinha do Mar. Atividades

A Escolinha do Mar. Atividades A Escolinha do Mar Atividades Turma: 1º ano da Educação Infantil Professoras: Eloane Tavares / Ercyany dos Santos CUIDANDO DO PLANETA O trabalho foi iniciado por meio de um teatro apresentado pelas próprias

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

No Reino do Cordel. E.E. Prof. Dr. Ariovaldo da Fonseca apresenta

No Reino do Cordel. E.E. Prof. Dr. Ariovaldo da Fonseca apresenta SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE TAQUARITINGA E.E. PROF DR ARIOVALDO DA FONSECA IBITINGA/SP Rua Oswalter Colturato, nº 433 Paulo de Biazi

Leia mais

PENSE NISSO: Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um é capaz de começar agora e fazer um novo fim.

PENSE NISSO: Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um é capaz de começar agora e fazer um novo fim. Abril 2013 Se liga aí, se liga lá, se liga então! Se legalize nessa c o m u n i c a ç ã o. Se liga aí, se liga lá, se liga então! Se legalize a liberdade de expressão! Se Liga aí - Gabriel Pensador PENSE

Leia mais

CONGRESSO CARIOCA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º FEP RJ ABERTURA DO FÓRUM: CONTEXTO GERAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

CONGRESSO CARIOCA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º FEP RJ ABERTURA DO FÓRUM: CONTEXTO GERAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR CONGRESSO CARIOCA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º FEP RJ ABERTURA DO FÓRUM: CONTEXTO GERAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Acreditamos ser relevante abordar de forma rápida o contexto atual da Educação Física Escolar

Leia mais

O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H.

O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H. O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H. Resumo O tema das formigas foi escolhido de maneira espontânea devido ao grande número das mesmas em nossa escola,

Leia mais

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?)

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ação nº41/2012 Formadora: Madalena Moniz Faria Lobo San-Bento Formanda: Rosemary Amaral Cabral de Frias Introdução Para se contar histórias a crianças,

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

Da sala de aula à sala de ensaio: uma proposta para a formação do professor de teatro

Da sala de aula à sala de ensaio: uma proposta para a formação do professor de teatro Da sala de aula à sala de ensaio: uma proposta para a formação do professor de teatro Ricardo Carvalho de Figueiredo Universidade Federal de Minas Gerais Professor Assistente Doutorando em Artes EBA/UFMG

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Peça de Teatro Sinopse Argumento

Peça de Teatro Sinopse Argumento 1 Peça de Teatro Sinopse Duas crianças da comunidade...(comunidade local onde será encenada a peça) se encontram, conversam à respeito de limpar a rua e ser útil de alguma forma para o meio em que habitam.

Leia mais

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis 3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis O que é um e- mail bem sucedido? É aquele e- mail que você recebe o contato, envia o e- mail para o cliente e ele te responde. Nós não estamos

Leia mais

TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 Kaio César Pinheiro da Silva Raquel Espínola Oliveira de Oliveira Thais Fernandes da Silva Cristina Bongestab

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -...eu nem te conto! - Conta, vai, conta! - Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? - Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... - Não precisa exagerar!

Leia mais

Tem a : Quem é nosso evangelizando?

Tem a : Quem é nosso evangelizando? CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo www.cvdee.org.br - Sala Evangelize Estudos destinados ao Evangelizador/Educador da Criança e do Jovem Tem a : Quem é nosso evangelizando? Eis,

Leia mais