CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ VERSÃO FINAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ VERSÃO FINAL"

Transcrição

1 CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ VERSÃO FINAL JUNHO DE 2015

2 ÍNDICE FASE 1: CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO DA LOURINHÃ INTRODUÇÃO A carta educativa: conceito e objetivos O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro Enquadramento regulamentar e orientador da carta educativa Caracterização sintética do concelho da Lourinhã CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO DA LOURINHÃ Caracterização geral e tendências recentes mais significativas Alunos inscritos e pessoal docente Ensino privado no concelho Taxas de escolarização Taxas de retenção A rede de escolas do concelho da Lourinhã A oferta escolar no concelho da Lourinhã Escolas e agrupamentos escolares Planta de localização dos estabelecimentos de ensino A educação pré-escolar Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho Evolução de alunos inscritos e informação sobre a procura e oferta Taxas de frequência por freguesia Taxas de ocupação por estabelecimento Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Estado das infraestruturas por estabelecimento º ciclo do ensino básico Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho Evolução de alunos inscritos e informação sobre a procura e oferta Taxas de frequência por freguesia Taxas de ocupação por estabelecimento Taxas de aproveitamento / 211

3 Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Estado das infraestruturas por estabelecimento no concelho º e 3.º ciclos do ensino básico Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho Evolução de alunos inscritos e informação sobre a procura e oferta Taxas de frequência por freguesia Taxas de ocupação por estabelecimento Taxas de aproveitamento Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Estado das infraestruturas por estabelecimento no concelho Ensino secundário Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho Evolução de alunos inscritos e pessoal docente Taxas de ocupação por estabelecimento Taxas de aproveitamento Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Estado das infraestruturas por estabelecimento no concelho Cursos de Educação e Formação (CEF) / Cursos vocacionais Cursos profissionais Ensino noturno, cursos de EFA e educação extra-escolar Ensino especial Transporte escolar e apoio social FASE 2: PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS E CENÁRIOS PROSPETIVOS DA POPULAÇÃO ESCOLAR INTRODUÇÃO PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS Evolução do saldo natural Evolução do saldo migratório Distribuição da população por freguesia e sua evolução Evolução das pirâmides etárias PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS NO HORIZONTE Metodologia adotada para a projeção da população Dados de partida Projeção da população em crescimento natural e com taxas migratórias Indicadores demográficos Taxa de fecundidade Taxa migratória / 211

4 Projeção da população em crescimento natural e com taxas migratórias Pirâmides etárias PROJEÇÕES DA POPULAÇÃO EM IDADE ESCOLAR ATÉ PROCURA DE EDUCAÇÃO E ENSINO EM FASE 3: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E RECOMENDAÇÕES INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Participação pública Análise prospetiva de utilização das capacidades dos estabelecimentos Análise ao nível do concelho Análise ao nível do Agrupamento de Escolas da Lourinhã (AEL) Análise por freguesia do AEL Miragaia Moita dos Ferreiros Moledo Reguengo Grande São Bartolomeu dos Galegos Marteleira Atalaia Análise ao nível do Agrupamento de Escolas Dom Lourenço Vicente (AEDLV) Análise por freguesia do AEDLV Lourinhã Santa Bárbara Vimeiro Ribamar Análise SWOT Análise interna à rede educativa - Pontos Fortes Análise interna à rede educativa - Pontos Fracos Análise externa à rede educativa Oportunidades Análise externa à rede educativa Ameaças Problemáticas identificadas Problemática 1: Ocupação da nova Escola Básica de Miragaia (EB23) Problemática 2: Junção ou manutenção dos dois agrupamentos Problemática 3: Delimitação dos territórios educativos Problemática 4: Reordenamento da Rede Escolar - Existência de turmas agregadas no 1º ciclo / 211

5 Problemática 5: Estabelecimentos onde se perspetivam frequências próximas ou inferiores às mínimas preconizadas pelo Ministério da Educação Problemática 6: Insuficiências, patologias e outros problemas do parque escolar atual Problemática 7: Carências do parque escolar atual Outras problemáticas concretizadas nas recomendações Princípios Orientadores e Objetivos Estratégicos Recomendações e programa de ações Eixo 1 - Medidas gestionárias e de organização O eixo 1 inclui apenas uma ação que se descreve de seguida Ação 1 Delimitação dos territórios educativos (decorrente da problemática 3) Eixo 2 - Reordenamento da rede escolar O eixo 2 inclui as ações que se descrevem de seguida Ação 2 Concentração das EB1 de Praia da Areia Branca, Zambujeira e Seixal nas instalações do EB1/JI do Seixal e concentração dos JI da Praia da Areia Branca e do Seixal nas instalações da EB1 / JI da Praia da Areia Branca (decorrente da problemática 4) Ação 3 Concentração das EB1 de Moledo e de S. Bartolomeu dos Galegos nas instalações da EB1 / JI de S. Bartolomeu dos Galegos e concentração dos JI de Moledo e de S. Bartolomeu dos Galegos nas instalações da EB1 de Moledo (decorrente da problemática 4) Ação 4 Passagem de alunos da EB1 do Casal Novo para a EBI de Ribamar ou o EB1/JI da Lourinhã (decorrente da problemática 5) Ação 5 Passagem de alunos da EB1 do Sobral para a EB1 de Miragaia (decorrente da problemática 5; cf. ainda problemática 6) Ação 6 Passagem de alunos da EB1 de Miragaia para a EB23 em Miragaia (decorrente da problemática 6). 205 Ação 7 Passagem das crianças do JI de Ribeira de Palheiros para o JI de Miragaia Ação 8 Passagem de alunos do JI de Miragaia para a EBI / JI de Miragaia (decorrente da problemática 6 pressupõe a execução da ação 7) Eixo 3 - Melhoria e requalificação de equipamentos e instalações escolares O eixo 3 inclui as ações que se descrevem de seguida Ação 9 Entrada em funcionamento das instalações da EB23 em Miragaia e reabilitação das instalações da EB23 Dr. Afonso Rodrigues Pereira (decorrente da problemática 1) Ação 10 Ampliação das instalações da EB1 do Vimeiro para acolher o JI do Vimeiro Ação 11 Reabilitação de um edifício existente confinante com o recinto escolar das atuais instalações da EB2.3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira, em pavilhão polidesportivo Ação 12 Ampliação da EB1 da Marquiteira Ação 13 Outras obras de construção ou ampliação Ação 14 Obras de reabilitação ou reparação em JI Ação 15 Obras de reabilitação ou reparação em EB Ação 16 Reabilitação das instalações da antiga Escola Agrícola Ação 17 Melhoria das instalações/equipamento desportivo da EB23 de Miragaia Ação 18 Melhoria das condições de acesso, paragem e estacionamento na proximidade da EB23 de Ribamar Ação 19 Providenciar um transporte escolar totalmente dedicado / 211

6 Ação 20 Suprir a carências em equipamentos e soluções informáticas, nomeadamente no 1º ciclo do ensino básico Eixo 4 - Medidas complementares e de elevação das ofertas educativas O eixo 4 inclui as ações que se descrevem de seguida Ação 21 - Desenvolvimento do Plano Estratégico Educativo Municipal e adaptação das ofertas profissionalizantes e de formação ao longo da vida Ação 22 - Medidas de suporte à oferta educativa / 211

7 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Enquadramento legislativo a ter em conta na elaboração de uma carta educativa (principais diplomas).17 Tabela 2 - Populações residentes nas freguesias do concelho segundo os CENSOS de Tabela 3 Evolução da população no concelho da Lourinhã...26 Tabela 4 - Evolução do corpo docente no concelho da Lourinhã...34 Tabela 5 Lista de estabelecimentos escolares privados...37 Tabela 6 Lista de estabelecimentos de educação e ensino no concelho da Lourinhã e agrupamentos escolares...45 Tabela 7 Lista de estabelecimentos com oferta de educação pré-escolar...49 Tabela 8 Dotação de infraestruturas (jardins de infância)...57 Tabela 9 Estado de conservação das infraestruturas (jardins-de-infância)...59 Tabela 10 Lista de estabelecimentos com oferta de ensino básico do 1.º ciclo...62 Tabela 11 Evolução dos alunos a frequentar a escola no 1º ciclo por estabelecimento...64 Tabela 12 Tipo de turmas (exclusivas ou agregadas) nos estabelecimentos do 1.º ciclo...68 Tabela 13 Dotação de infraestruturas (1.º ciclo)...74 Tabela 14 Estado de conservação das infraestruturas (EB1)...77 Tabela 15 Lista de estabelecimentos com oferta de ensino do 2º ou 3º ciclo...81 Tabela 16 Evolução dos alunos a frequentar a escola no 2.º ciclo (incluindo CEF) por estabelecimento, 2004/ Tabela 17 Evolução dos alunos a frequentar a escola no 3.º ciclo (incluindo CEF) por estabelecimento, 2004/ Tabela 18 Dotação de infraestruturas (escolas básicas do 2.º e 3.º ciclos)...94 Tabela 19 Estado de conservação das infraestruturas (2.º e 3.º ciclos)...95 Tabela 20 Característica do estabelecimento com oferta de ensino secundário...97 Tabela 21 Alunos por curso e por ano (2014/15)...97 Tabela 22 Dotação de infraestruturas (ensino secundário) Tabela 23 Estado de conservação das infraestruturas (ensino secundário) Tabela 24 N.º de turmas e de alunos inscritos em cursos CEF / vocacionais na Lourinhã, 2014/ Tabela 25 Saídas para os cursos profissionais por estabelecimentos de destino e de origem, 2013/ Tabela 26 N.º de turmas e de alunos inscritos em cursos de EFA na Lourinhã, 2014/ Tabela 27 N.º de turmas e de formandos inscritos em formação extra-escolar na Lourinhã por entidade, 2014/ Tabela 28 Cursos de formação extra-escolar por entidade, 2014/ Tabela 29 Evolução do n.º de alunos na ADAPECIL entre 2004/05 e 2014/ Tabela 30 Distribuição dos alunos com NEE pelos diferentes estabelecimentos de ensino, 2014/ Tabela 31 Escolas de destino e número de alunos que beneficiam do transporte escolar, 2014/ Tabela 32 Transporte escolar, 2014/ Tabela 33 Alunos que beneficiam de apoio no âmbito da ação social escolar, 2014/ Tabela 34 Saldo migratório e taxa migratória média na década de 2000 no concelho da Lourinhã / 211

8 Tabela 35 Projeção da população com idades entre os 3 e os 24 anos, para 2021 no cenário conservador (sem migração) Tabela 36 Projeção da população com idades entre os 3 e os 24 anos, para 2021 no cenário intermédio (com migração taxas/2) Tabela 37 Projeção da população com idades entre os 3 e os 24 anos, para 2021 no cenário agressivo (com migração) Tabela 38 Fatores F (frequência da educação ou ensino por idade) por ciclo de ensino no concelho (média 2010/11 e 2011/12) e por idades Tabela 39 Variação percentual da população escolar em 2021 entre o cenário conservador (cn) e agressivo (cn + mig) Tabela 40 Populações escolares estimadas para 2021 cenário conservador (cn) Tabela 41 - Populações escolares estimadas para 2021 cenário intermédio (cn+mig/2) Tabela 42 - Populações escolares estimadas para 2021 cenário agressivo (cn+mig) Tabela 43 - Síntese da participação pública coletiva Tabela 44 - Síntese da participação pública individual Tabela 45 Origens dos alunos dos três estabelecimentos EB23 do concelho (em número de alunos matriculados no ano 2014/15) Tabela 46 Lista de EB1 com indicação das turmas exclusivas e agregadas em 2014/ Tabela 47 Atual ocupação, previsões de população escolar nos três cenários e capacidade das EB Tabela 48 Análise conjunta das capacidades e frequências dos JI e EB1 em que se perspetivam (no cenário cn+mig/2) frequências nas EB1 entre 30 e 50 crianças / alunos Tabela 49 Análise de pormenor das frequências atuais e perspetivadas na freguesia do Vimeiro / 211

9 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Localização da Lourinhã e da sua sub-região do Oeste em Portugal...23 Figura 2 Principais lugares e rede viária principal da Lourinhã...24 Figura 3 Freguesias da Lourinhã (anteriores a 2013)...25 Figura 4 Evolução da população por freguesia do concelho da Lourinhã (habitantes)...26 Figura 5 Variação percentual da população por freguesia do concelho da Lourinhã (hab.)...27 Figura 6 Evolução da densidade populacional por freguesia do concelho da Lourinhã (hab./km2)...28 Figura 7 Taxas de crescimento percentuais da população na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2012/2013)...29 Figura 8 Edifícios para habitação licenciados pelas câmaras municipais para construção e construídos, na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2013)...30 Figura 9 Taxas percentuais de analfabetismo nas freguesias da Lourinhã e nos concelhos limítrofes (2011)...31 Figura 10 Taxas percentuais de escolarização na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2011/2012)...32 Figura 11 Repartição do pessoal ao serviço por setor de atividade na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2011)...32 Figura 12 Procura de alunos por níveis de ensino (2014/15)...33 Figura 13 Evolução do n.º de alunos matriculados (2004/15)...34 Figura 14 - Rácio Alunos / Docentes no pré-escolar no concelho da Lourinhã...35 Figura 15 - Rácio Alunos / Docentes no 1º ciclo do EB no concelho da Lourinhã...36 Figura 16 - Rácio Alunos / Docentes no 2º ciclo do EB no concelho da Lourinhã...36 Figura 17 - Rácio Alunos / Docentes no 3º ciclo do EB e secundário no concelho da Lourinhã...37 Figura 18 - Evolução das taxas brutas de pré-escolarização no concelho da Lourinhã...38 Figura 19 - Evolução das taxas brutas de escolarização no ensino básico no concelho da Lourinhã...38 Figura 20 - Evolução das taxas brutas de escolarização no ensino secundário no concelho da Lourinhã...39 Figura 21 - Evolução das taxas de retenção no 1º ciclo do EB no concelho da Lourinhã...39 Figura 22 - Evolução das taxas de retenção no 2º ciclo do EB no concelho da Lourinhã...40 Figura 23 - Evolução das taxas de retenção no 3º ciclo do EB no concelho da Lourinhã...40 Figura 24 - Evolução das taxas de retenção no ensino secundário no concelho da Lourinhã...41 Figura 25 Oferta de ensino pública e privada (capacidade em n.º de alunos, em 2014/2015)...42 Figura 26 Taxas de ocupação dos equipamentos escolares, em 2014/ Figura 27 N.º de estabelecimentos de educação e ensino no Concelho da Lourinhã, por nível de ensino e estatuto, 2014/ Figura 28 Oferta de educação e ensino por freguesia e nível de ensino, em número de estabelecimentos, 2014/ Figura 29 Evolução do n.º de crianças a frequentar a educação pré-escolar, Figura 30 N.º salas de atividade, Figura 31 N.º educadores, / 211

10 Figura 32 N.º de crianças e capacidade dos jardins-de-infância, Figura 33 Educação pré-escolar Crianças por sala de atividade, 2014/ Figura 34 Educação pré-escolar Crianças por educador, 2014/ Figura 35 Crianças a frequentar os JI (2011/2012) e taxa de frequência face à população do grupo etário (2011)..56 Figura 36 Taxas de ocupação dos estabelecimentos, 2014/ Figura 37 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino básico do 1º ciclo, Figura 38 N.º salas de aula, Figura 39 N.º professores, Figura 40 N.º turmas formadas e tipologia dos estabelecimentos, Figura 41 Número de alunos, Figura 42 N.º alunos por turma, Figura 43 N.º alunos por professor, Figura 44 Alunos a frequentar as EB1 (2011/2012) e taxa de frequência face à população do grupo etário (2011).72 Figura 45 Taxas de ocupação dos estabelecimentos, 2014/ Figura 46 Taxa de retenção nas escolas do 1º ciclo (de 2007/08 a 2013/14)...74 Figura 47 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino do 2º ciclo (incluindo CEF), Figura 48 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino do 3º ciclo (incluindo CEF), Figura 49 N.º salas de aula, Figura 50 N.º professores, Figura 51 N.º turmas do 2.º e 3.º ciclos e tipologia dos estabelecimentos, Figura 52 N.º de alunos no 2º ciclo, Figura 53 N.º de alunos no 3º ciclo, Figura 54 N.º de alunos por turma no 2º ciclo, Figura 55 N.º alunos por turma 3º ciclo, Figura 56 N.º alunos por professor, Figura 57 Alunos a frequentar as EB2,3 (2011/2012) face à população do grupo etário (2011)...89 Figura 58 Taxas de ocupação dos estabelecimentos, 2014/ Figura 59 Taxa de retenção no 2º ciclo (de 2006/07 a 2013/14)...91 Figura 60 Taxa de retenção no 3º ciclo (de 2006/07 a 2013/14), sem CEF...92 Figura 61 Taxa de abandono no 2º ciclo (de 2006/07 a 2013/14)...93 Figura 62 Taxa de abandono no 3º ciclo (de 2006/07 a 2013/14), sem CEF...94 Figura 63 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino secundário, Figura 64 Número de salas de aula, tipologia (capacidade em n.º de turmas) e número de turmas, 2014/ Figura 65 N.º turmas por ano, Figura 66 N.º alunos por ano, Figura 67 N.º alunos por turma, por ano de ensino, Figura 68 Taxa de retenção no ensino secundário (de 2004/05 a 2013/14) Figura 69 Taxa de abandono no ensino secundário (de 2004/05 a 2013/14) / 211

11 Figura 70 Evolução de alunos inscritos nos cursos CEF (de 2006/07 a 2014/15) Figura 71 Evolução de saídas para os cursos profissionais (de 2006/07 a 2013/14) Figura 72 Evolução de alunos inscritos nos cursos EFA (de 2004/05 a 2014/15) Figura 73 Evolução da procura na educação extra-escolar, 2009/ Figura 74 Alunos com e sem transporte escolar por nível de ensino, 2014/ Figura 75 Saldo natural no concelho da Lourinhã ( ) Figura 76 Saldos naturais nas freguesias do concelho da Lourinhã ( ) freguesias com maiores saldos 127 Figura 77 Saldos naturais nas freguesias do concelho da Lourinhã ( ) freguesias com menores saldos Figura 78 Taxas de crescimento migratório no concelho da Lourinhã e nacionais ( ) Figura 79 Repartição da população no concelho da Lourinhã por freguesia (2011) Figura 80 - Repartição da população no concelho da Lourinhã por freguesia (1991 e 2001) Figura 81 Pirâmides etárias da população do concelho da Lourinhã, em 2001 e Figura 82 Evolução da taxa de fecundidade segundo a idade da mãe, no concelho da Lourinhã entre 2001 e Figura 83 Comparação da evolução da taxa de fecundidade no concelho da Lourinhã com outros locais, entre 1992 e Figura 84 Taxa de fecundidade média na década de 2000, por freguesia e concelho Figura 85 Taxa de variação intercensitária por freguesia do concelho (1991/2001 e 2001/2011) Figura 86 Taxas migratórias anuais por freguesia 2001/ Figura 87 Taxas de variação intercensitárias por freguesia do concelho (real para 2001/2011; projetada para 2011/2021) Figura 88 Projeção da população do concelho da Lourinhã nos três cenários até Figura 89 Pirâmides etárias do concelho (crescimento natural com migração) Figura 90 População em idade própria de cada ciclo no concelho em 2001, 2011 e 2021 (nos três cenários de projeção) Figura 91 Projeção (2021) da procura de ensino por freguesia (cenário conservador: sem migração) Figura 92 Projeção (2021) da procura de ensino por freguesia (cenário intermédio: com migração metade da taxa) Figura 93 Projeção (2021) da procura de ensino por freguesia (cenário agressivo: com migração) Figura 94 Populações escolares do pré-escolar entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Figura 95 Populações escolares do 1º ciclo do EB entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Figura 96 Populações escolares do 2º ciclo do EB entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Figura 97 Populações escolares do 3º ciclo do EB entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários / 211

12 Figura 98 Populações escolares do secundário entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Figura 99 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura nos jardins-de-infância Figura 100 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no 1º ciclo Figura 101 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensinono EB do 2º e 3º ciclos Figura 102 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino secundário Figura 103 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de educação nos jardins-de-infância do AEL Figura 104 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino do 1º ciclo do AEL Figura 105 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no EB do 2º e 3º ciclos do AEL (mantendo-se a proporção de alunos provenientes da freguesia da Lourinhã) Figura 106 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no EB do 2º e 3º ciclos do AEL (fixando a proporção de alunos provenientes da freguesia da Lourinhã igual a zero) Figura 107 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no ES do AEL Figura 108 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de educação em jardins-de-infância de Miragaia Figura 109 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino em EB do 1º ciclo de Miragaia Figura 110 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Moita dos Ferreiros Figura 111 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Moita dos Ferreiros Figura 112 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Moledo Figura 113 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Moledo Figura 114 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Reguengo Grande Figura 115 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Reguengo Grande Figura 116 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de São Bartolomeu dos Galegos Figura 117 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de São Bartolomeu dos Galegos Figura 118 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Marteleira (IPSS - JI da Marteleira Casa do Povo do Concelho da Lourinhã) Figura 119 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Marteleira / 211

13 Figura 120 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Atalaia Figura 121 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Atalaia Figura 122 Capacidade atual e evolução de frequências de crianças nos jardins-de-infância do AEDLV Figura 123 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças nos jardins-de-infância do AEDLV e IPSS da freguesia da Lourinhã Figura 124 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos no EB do 1º ciclo do AEDLV Figura 125 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos no EB do 2º e 3º ciclos do AEDLV (fixando a proporção de alunos provenientes da freguesia da Lourinhã igual a zero) Figura 126 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância da Lourinhã Figura 127 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo da Lourinhã Figura 128 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Santa Bárbara Figura 129 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Santa Bárbara Figura 130 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância do Vimeiro (assumindo as frequências atuais da freguesia face à população em idade escolar atual) Figura 131 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância do Vimeiro (assumindo as frequências atuais do concelho face à população em idade escolar atual) Figura 132 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo d do Vimeiro (assumindo as frequências atuais da freguesia face à população em idade escolar atual) Figura 133 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo d do Vimeiro (assumindo as frequências atuais do concelho face à população em idade escolar atual) Figura 134 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Ribamar Figura 135 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Ribamar Figura 136 Delimitação dos territórios educativos (traço a azul) Figura 137 Proposta de solução para as EB1 do Casal Novo e do Sobral / 211

14 ACRÓNIMOS AAAF Atividades de Animação e Apoio à Família ADAPECIL Associação de Amor para a Educação de Cidadãos Inadaptados da Lourinhã AEDLV Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente AEL Agrupamento de Escolas da Lourinhã ATL Atividades de Tempo Livres CAF Componente de Apoio à Família CAOP - Carta Administrativa Oficial de Portugal CE Carta Educativa CEF Cursos de Educação e Formação DGEEC Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência do Ministério da Educação e Ciência DGEstE Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares do Ministério da Educação e Ciência EB Escola Básica EB1 Escola Básica do 1.º ciclo ou 1.º ciclo do Ensino Básico, conforme o contexto EB123 (ou EB1,2,3) Escola Básica integrada (1.º ao 3.º ciclos) EB23 (ou EB2,3) Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos ou 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, conforme o contexto EFA Cursos de Educação e Formação de Adultos ES Escola Secundária ou Ensino Secundário, conforme o contexto GEE Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia IEFP Instituto do Emprego e Formação Profissional INE Instituto Nacional de Estatística IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social JI Jardim de Infância NEE (Aluno com) Necessidades Educativas Especiais NUTS - Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos 14 / 211

15 FASE 1: CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO DA LOURINHÃ 15 / 211

16 1.1. INTRODUÇÃO A carta educativa: conceito e objetivos O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro A carta educativa constitui um instrumento de orientação da gestão do sistema educativo, sendo de direta relevância para o Ministério da Educação e os municípios envolvidos. O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro, define um modelo que procura apostar na subsidiariedade entre a atuação centralizada do Ministério da Educação e a atuação autónoma do Poder Local, em moldes que se pretendem mais eficientes e eficazes, no que respeita à partilha de competências na área da educação, regulando os conselhos municipais de educação e a elaboração e efeitos da carta educativa. A carta educativa visa assegurar a adequação da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico e secundário, para que, em cada momento, as ofertas educativas disponíveis a nível municipal respondam à procura efetiva que ao mesmo nível se manifestar (n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro), tendo por objeto a identificação, a nível municipal, dos edifícios e equipamentos educativos, e respetiva localização geográfica, bem como das ofertas educativas da educação pré-escolar, dos ensinos básico e secundário da educação escolar, incluindo as suas modalidades especiais de educação, e da educação extraescolar (n.º 1 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro). É um documento relevante, nomeadamente, na área da realização de investimentos por parte dos Municípios, nos domínios da construção, apetrechamento, manutenção e gestão do pessoal dos estabelecimentos de educação. A carta educativa deverá contribuir para o contínuo ordenamento da rede nacional de ofertas de educação e formação, visando a racionalização e complementaridade dessas ofertas e seu desenvolvimento qualitativo. Nomeadamente, deverá promover o desenvolvimento do processo de agrupamento de escolas. Deverá, por outro lado, assegurar que as necessidades futuras do território em análise são acauteladas, incorporando uma análise prospetiva da evolução das necessidades. Deverá, por último, garantir a coerência da rede educativa com a política urbana do município em questão, pelo que é parte integrante do Plano Diretor Municipal e a sua elaboração da competência da Câmara Municipal, com o apoio técnico do Ministério da Educação (artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro). A presente carta educativa constitui uma revisão da anterior Carta Educativa do Município da Lourinhã de 2007, elaborada pela CISED Consultores, Lda, sendo consubstanciada em extensa análise dos dados estatísticos existentes, bem como dos resultados de um inquérito de caracterização da rede escolar 16 / 211

17 realizado com o propósito exclusivo de caracterizar a situação atual do sistema educativo no concelho da Lourinhã. Com base nessa análise e considerando o papel da carta educativa como instrumento setorial de planeamento e gestão do território, são identificadas tendências futuras a ter em conta (i.e. uma análise dinâmica da realidade), no horizonte de 2021, tirando nomeadamente partido dos resultados disponíveis do Censo de Desenvolve-se assim uma análise prospetiva e diagnóstico da rede atual, sendo apresentadas as conclusões e recomendações decorrentes dessa análise Enquadramento regulamentar e orientador da carta educativa A Tabela 1 apresenta o essencial dos diplomas legislativos atualmente em vigor com pertinência direta na elaboração de uma carta educativa. Tabela 1 Enquadramento legislativo a ter em conta na elaboração de uma carta educativa (principais diplomas) Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n.º 46/86 Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n.º 115/97 Alteração à Lei n.º 46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo) Lei n.º 49/2005 Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior Lei n.º 85/2009 Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade Carta educativa e conselhos municipais de educação Decreto-Lei n.º 7/2003 Regulamenta os conselhos municipais de educação e aprova o processo de elaboração de carta educativa, transferindo competências para as autarquias locais Lei n.º 41/2003 Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 7/2003 de 15 de janeiro - Regulamenta os conselhos municipais de educação e aprova o processo de elaboração de carta educativa, transferindo competências para as autarquias locais Lei n.º 6/2012, de 10 de fevereiro Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 7/2003 de 15 de janeiro Consagra a presença de um representante do conselho Decreto-Lei n.º 72/2015, de 11 de maio Declaração de retificação n.º 13/2003 municipal de juventude nos conselhos municipais de educação Terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 7/2003 de 15 de janeiro - Promove uma revisão e atualização da composição dos Conselhos Municipais de Educação e competências, enquanto órgão de coordenação e consulta para os assuntos de educação no território De ter sido retificada a Lei n.º 41/2003 de 22 de agosto, publicada no Diário da República, 1.ª série-a, n.º 193, de 22 de agosto de / 211

18 Rede de educação pré-escolar Lei n.º 5/97 Decreto-Lei n.º 147/97 Reforma do ensino secundário Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar Estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e expansão da rede nacional de educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e financiamento. Revoga o DL 173/95 e o DL381-F/85 Decreto-lei n.º 50/2011 Portaria n.º 207/2008 Portaria n.º 1322/2007 Declaração de Retificação n.º 84/2007 Decreto-Lei n.º 272/2007 Introduz o exame final nacional optativo de Filosofia, elimina a disciplina de Área de Projeto e cria a disciplina de Formação Cívica no currículo dos cursos científico-humanísticos, procedendo à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Altera a Portaria n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, que aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos tecnológicos de nível secundário de educação, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março Altera a Portaria n.º 550-D/2004, que aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos científicohumanísticos de nível secundário de educação Estabelece novas matrizes para os currículos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário Decreto-Lei n.º 272/2007 Estabelece novas matrizes para os currículos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário Modernização dos estabelecimentos do ensino secundário Decreto-Lei n.º 83/2009 Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 41/2007, de 21 de Fevereiro, que criou a Parque Escolar, E. P. E., e aprovou os respetivos estatutos Decreto-Lei n.º 34/2009 Estabelece medidas excecionais de contratação pública, a vigorar em 2009 e 2010, destinadas à rápida execução dos projetos de investimento público considerados prioritários Decreto-Lei n.º 25/2008 Aprova a prorrogação da vigência do regime excecional de contratação pública de empreitadas de obras e de aquisição ou locação de bens e serviços destinados à execução do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário pela Parque Escolar, E. P. E. Decreto-Lei n.º 41/2007 Cria a Parque Escolar, E. P. E., e aprova os respetivos estatutos Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2007 Currículos escolares Decreto-Lei n.º 6/2001 Decreto-Lei n.º 209/2002 Aprovação do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário Aprova a reorganização curricular do ensino básico. Revoga o DL 286/89 em tudo o que se refere ao ensino básico Altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de janeiro, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino 18 / 211

19 básico, bem como da avaliação das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional Decreto-Lei n.º 74/2004 Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação Decreto-Lei n.º 24/2006 Altera o Decreto-Lei n.º 74/2004 de 26 de março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação Decreto-Lei n.º 272/2007 Aprova a segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2004 de 26 de março, estabelecendo novas matrizes para os currículos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário Ensino particular e cooperativo Decreto-Lei n.º 553/80 Decreto-Lei n.º 108/88 Escolas profissionais Decreto-Lei n.º 4/98 Novas Oportunidades Portaria n.º 236/2011 Portaria n.º 199/2011 Portaria n.º 1100/2010 Portaria n.º 1009-A/2010 Portaria n.º 851/2010 Portaria n.º 612/2010 Portaria n.º 537/2010 Aprova o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (não superior) Integração das escolas particulares e cooperativas de ensino não superior na rede escolar Estabelece o regime jurídico das escolas profissionais - criação, organização e funcionamento de escolas e cursos profissionais no âmbito do ensino não superior. Revoga o DL 70/93 Regula o processo de acreditação dos avaliadores externos e da atividade por estes desenvolvida no âmbito dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências desenvolvidos pelos centros novas oportunidades Aprova os modelos de diplomas e de certificados que conferem uma qualificação de nível não superior no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações Aprova o programa de formação em competências básicas em cursos de educação e formação de adultos ou em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências de nível básico Primeira alteração à Portaria n.º 49/2007, de 8 de Janeiro, que define as regras a que deve obedecer o financiamento público dos cursos profissionais de nível secundário Regula o sistema de certificação de entidades formadoras previsto no n.º 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro Aprova os modelos de certificados e diplomas obtidos no âmbito dos processos de qualificação de adultos e estabelece que a emissão daqueles certificados e diplomas deve ser realizada através do Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa Cria o Selo de Empresa Qualificante e aprova o Regulamento de Candidatura à Atribuição do Selo de Empresa Qualificante, o Regulamento do Modelo de Logótipo de Identificação de Empresa ou Entidade a Quem Foi Atribuído o Selo de Empresa Qualificante, a matriz de avaliação de candidaturas à atribuição 19 / 211

20 Portaria n.º 475/2010 Portaria n.º 782/2009 Portaria n.º 781/2009 Portaria n.º 370/2008 Portaria n.º 230/2008 Decreto-Lei n.º 357/2007 Portaria n.º 817/2007 Portaria n.º 86/2007 do Selo de Empresa Qualificante e o modelo de diploma de atribuição do Selo de Empresa Qualificante Aprova o modelo da caderneta individual de competências e regula o respetivo conteúdo e o processo de registo no regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 396/2007 de 31 de Dezembro Regula o Quadro Nacional de Qualificações e define os descritores para a caracterização dos níveis de qualificação nacionais Estabelece a estrutura e organização do Catálogo Nacional de Qualificações Regula a criação e o funcionamento dos Centros Novas Oportunidades Define o regime jurídico dos cursos de educação e formação de adultos (cursos EFA) e das formações modulares previstos no Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro, e revoga a Portaria n.º 817/2007, de 27 de Julho Regulamenta o processo de conclusão e certificação, por parte de adultos com percursos formativos incompletos, do nível secundário de educação relativo a planos de estudo já extintos Novo regime jurídico dos Cursos de Educação e Formação de Adultos Alargamento do processo de RVCC ao nível secundário Alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2010 Lei n.º 85/2009 Educação Especial Portaria n.º 98/2011 Portaria n.º 1388/2009 Lei n.º 21/2008 Declaração de Retificação n.º 10/2008 Define os critérios de reordenamento da rede escolar Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade Estabelece a uniformização das regras de concessão de apoios financeiros às instituições particulares de solidariedade social e outras entidades sem fins lucrativos que desenvolvem atividade no âmbito da educação especial e revoga a Portaria n.º 776/99, de 30 de Agosto Estabelece os valores máximos das mensalidades a praticar pelos estabelecimentos de educação especial com fins lucrativos, para efeitos de atribuição do subsídio de educação especial Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo Retifica o Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, do Ministério da Educação, que define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 4, de 7 de Janeiro de / 211

21 Decreto-Lei n.º 3/2008 Resolução do Conselho de Ministros n.º 120/2006 Decreto-Lei n.º 20/2006 Define os apoios especializados a prestar na educação préescolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios da vida Aprova o primeiro plano de ação para a integração das pessoas com deficiências ou incapacidade, para os anos 2006 a 2009 (PAIPDI) Criação do grupo de recrutamento de Educação Especial Ensino particular e cooperativo Portaria n.º 151/2011 Fixa os montantes do subsídio anual por aluno concedidos ao abrigo de contratos simples e de desenvolvimento celebrados entre o Estado e estabelecimentos de ensino particular e cooperativo Portaria n.º 150/2011 Aprova a minuta dos contratos de associação a celebrar entre o Estado e as entidades titulares de estabelecimentos do ensino particular e cooperativo Portaria 1324-A/2010 Regulamenta as regras a que obedece o financiamento público dos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo com contrato de associação Decreto-lei n.º 138-C/2010 Regula o apoio do Estado aos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo, procedendo à quarta alteração do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 553/80, de 21 de Novembro Aviso n.º /2008 Abertura para a realização da profissionalização em serviço dos docentes do ensino particular e cooperativo e das escolas profissionais privadas, para efeitos de publicação no Diário da República Aviso n.º /2008 Abertura para a realização da profissionalização em serviço dos docentes do ensino particular e cooperativo e das escolas profissionais privadas, para efeitos de publicação no Diário da República Medidas de combate ao insucesso escolar Portaria n.º 835/2009 Reorganização da rede escolar Cria a Escola Móvel, na dependência orgânica da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2010 Portaria n.º 127-A/2007 Territórios Educativos de Intervenção Prioritária Define os critérios de reordenamento da rede escolar Ajustamento anual da rede escolar com a consequente criação, extinção e transformação de escolas Portaria n.º 365/2009 Regula o procedimento concursal de recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário para os quadros dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas legalmente definidos como prioritários 21 / 211

22 Transferência de Competências para os Municípios Portaria n.º 1049-A/2008 Define os critérios e a respetiva fórmula de cálculo para a determinação da dotação máxima de referência do pessoal não docente, por agrupamento de escolas ou escola não agrupada Decreto-Lei n.º 144/2008 No uso da autorização legislativa concedida pelas alíneas a) a e) e h) do n.º 1 do artigo 22.º do Orçamento do Estado para 2008, aprovado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro, desenvolve o quadro de transferência de competências para os municípios em matéria de educação, de acordo com o previsto no artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro Transporte Escolar Lei n.º 13/2006 Determinação das regras para o transporte coletivo de crianças Avaliação, autonomia e gestão das escolas Portaria n.º 1 181/2010 Define os procedimentos de criação, alteração e extinção de agrupamentos de escolas e de estabelecimentos da educação pré-escolar, do ensino básico e do ensino secundário da rede pública do Ministério da Educação Resolução do Conselho de Ministros Define os critérios de reordenamento da rede escolar n.º 44/2010 Parecer n.º 3/2010 Parecer sobre avaliação externa das escolas ( ) Decreto Regulamentar n.º 1-B/2009 Portaria n.º 604/2008 Decreto-Lei n.º 75/2008 Fixa o suplemento remuneratório a atribuir pelo exercício de cargos de direção em escolas ou agrupamentos de escolas, bem como prevê a atribuição de um prémio de desempenho pelo exercício de cargos ou funções de diretor, subdiretor e adjunto de agrupamento de escolas ou escola não agrupada Define as regras a observar no procedimento concursal prévio à eleição do diretor, nos termos do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário Decreto-Lei n.º 224/2009 Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, que aprovou o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, e prevê a existência de postos de trabalho com a categoria de encarregado operacional da carreira de assistente operacional nos mapas de pessoal dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas Decreto-Lei n.º 137/2012 Procede à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, que aprova o regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário Portaria n.º 1260/2007 Estabelece os requisitos para a celebração dos contratos de autonomia entre as escolas e as respetivas direções regionais da educação 22 / 211

23 Caracterização sintética do concelho da Lourinhã O concelho da Lourinhã pertence ao Distrito de Lisboa, à região (NUTS II) Centro e à sub-região (NUTS III) do Oeste, conforme se observa na Figura 1. Figura 1 Localização da Lourinhã e da sua sub-região do Oeste em Portugal O concelho da Lourinhã (com habitantes recenseados em 2011) é limitado a sul pelo concelho de Torres Vedras ( habitantes), a este pelos concelhos de Cadaval ( habitantes) e Bombarral ( habitantes), a norte pelos concelhos de Óbidos ( habitantes) e Peniche ( habitantes) e a oeste pela costa Atlântica, tendo uma faixa litoral com cerca de 12 km de extensão. O concelho tem uma área de cerca de 147 km2. Apresentam-se na Figura 2 os principais lugares assim como a rede viária principal na qual se destacam os dois grandes eixos que são a N247 e a N8-2, esta última que liga a sede do concelho à A8. 23 / 211

24 Figura 2 Principais lugares e rede viária principal da Lourinhã Fonte: Câmara Municipal da Lourinhã e Carta Administrativa Oficial de Portugal 2012 e 2014 O concelho da Lourinhã está dividido nas seguintes oito freguesias, estando representadas na Figura 3 segundo as divisões anteriores a 2013: Lourinhã e Atalaia; Miragaia e Marteleira; Moita dos Ferreiros; Reguengo Grande; Ribamar; Santa Bárbara; São Bartolomeu dos Galegos e Moledo; Vimeiro. 24 / 211

25 Figura 3 Freguesias da Lourinhã (anteriores a 2013) As populações residentes em cada uma das freguesias segundo os CENSOS de 2011 são as indicadas na Tabela 2. Tabela 2 - Populações residentes nas freguesias do concelho segundo os CENSOS de 2011 FREGUESIA POPULAÇÃO LOURINHÃ 9897 MIRAGAIA 1822 MOITA DOS FERREIROS 1734 MOLEDO 472 REGUENGO GRANDE 1626 SANTA BÁRBARA 1943 SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS 1011 VIMEIRO 1470 MARTELEIRA 1761 RIBAMAR 2141 ATALAIA 1858 Fonte: INE 25 / 211

26 A Tabela 3 e a Figura 4 apresentam a evolução da população ao nível do concelho e das freguesias, respetivamente. Tabela 3 Evolução da população no concelho da Lourinhã POPULAÇÃO RESIDENTE (HABITANTES) Censos 1991 Censos 2001 Censos Fonte: INE Figura 4 Evolução da população por freguesia do concelho da Lourinhã (habitantes) Atalaia Ribamar Marteleira Vimeiro São Bartolomeu dos Galegos Santa Bárbara Reguengo Grande Moledo Moita dos Ferreiros Miragaia Lourinhã Censos 2011 Censos 2001 Censos 1991 Fonte: INE A Figura 5 apresenta a variação da população entre cada Censos ao nível da freguesia. Destaca-se o crescimento acentuado da população entre 2001 e 2011 nas freguesias de Santa Bárbara e Atalaia, e o crescimento sustentado nas freguesias da Marteleira, Lourinhã, Moledo e Miragaia. De notar ainda o decréscimo da população na freguesia de Bartolomeu dos Galegos entre 2001 e 2011 e o acentuado crescimento da população entre 1991 e 2001 na freguesia do Vimeiro. 26 / 211

27 Figura 5 Variação percentual da população por freguesia do concelho da Lourinhã (hab.) Fonte: INE Apresenta-se na Figura 6 a evolução das densidades populacionais que decorre das variações da população. Destaca-se a freguesia de Ribamar com densidades populacionais superiores às freguesias da Lourinhã, Atalaia, Marteleira e Santa Bárbara, todas estas com densidades sensivelmente iguais. 27 / 211

28 Figura 6 Evolução da densidade populacional por freguesia do concelho da Lourinhã (hab./km2) Fonte: INE Em termos de evolução mais recente da população, o INE publicou estimativas mais recentes que indicam um decréscimo da população do concelho da Lourinhã entre 2012 e 2013 originado pelo saldo natural negativo. Esta tendência é em geral menor do que nos restantes concelhos limítrofes e está em média com a sub-região do Oeste, sendo menor do que a tendência nacional. 28 / 211

29 Figura 7 Taxas de crescimento percentuais da população na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2012/2013) Fonte: INE A tendência recente de evolução da população é confirmada em parte pelo número de licenciamentos para construção e utilização emitidos pelas câmaras municipais. Destaca-se algum dinamismo do concelho da Lourinhã face aos concelhos limítrofes ainda que parte das construções ou renovações possam destinar-se a habitações para residência secundária. 29 / 211

30 Figura 8 Edifícios para habitação licenciados pelas câmaras municipais para construção e construídos, na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2013) Fonte: INE No que respeita ao analfabetismo, o concelho da Lourinhã encontra-se praticamente na média da subregião do Oeste e dos concelhos limítrofes, superior à média nacional em cerca de 1%. As freguesias do interior do concelho (Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande e São Bartolomeu dos Galegos) são as que apresentam as taxas mais elevadas de analfabetismo, excetuando Moledo, no interior e com taxas baixas, e Atalaia, no litoral e com a taxa mais elevada do concelho (16% em 2011). 30 / 211

31 Figura 9 Taxas percentuais de analfabetismo nas freguesias da Lourinhã e nos concelhos limítrofes (2011) Moledo São Bartolomeu dos Galegos Marteleira Miragaia Atalaia Lourinhã (f) Ribamar Vimeiro Santa Bárbara Reguengo Grande Moita dos Ferreiros Lourinhã Torres Vedras Peniche Óbidos Cadaval Bombarral Oeste Portugal Fonte: INE A Figura 10 apresenta as taxas de escolarização do concelho da Lourinhã e comparação com os concelhos limítrofes e restantes país. Destacam-se as baixas taxas no secundário na Lourinhã face ao país, sub-região, Torres Vedras e Peniche. As taxas de escolarização do pré-escolar e ensino básico estão relativamente próximas das médias nacionais, do Oeste e dos concelhos limítrofes. 31 / 211

32 Figura 10 Taxas percentuais de escolarização na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2011/2012) Fonte: INE Em termos das atividades profissionais desenvolvidas, a Lourinhã apresenta percentagens elevadas de pessoal no setor primário e no comércio face aos concelhos limítrofes, acima das médias da sub-região. A percentagem de pessoal empregado no setor secundário é inferior às dos concelhos limítrofes e da subregião. Os restantes setores de atividade estão aproximadamente nas médias da sub-região e dos concelhos limítrofes. Figura 11 Repartição do pessoal ao serviço por setor de atividade na Lourinhã e nos concelhos limítrofes do Oeste (2011) Fonte: GEE 32 / 211

33 1.2. CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO DA LOURINHÃ Caracterização geral e tendências recentes mais significativas Alunos inscritos e pessoal docente A repartição dos alunos inscritos no ano letivo 2014/2015, por níveis de ensino, no concelho da Lourinhã é apresentada na Figura 12. Verifica-se uma distribuição relativamente equilibrada entre os vários níveis de ensino, com cerca de 250 a 300 alunos por ano de ensino, com exceção do secundário que apresenta menos de 200 alunos por ano de ensino. Figura 12 Procura de alunos por níveis de ensino (2014/15) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino O Ensino Secundário apresenta variações mais acentuadas ao longo do período em análise, verificando-se um número de alunos inscritos em 2014/15 muito semelhante ao de 2004/05. Figura 13 ilustra a evolução do número de alunos matriculados na rede de ensino no concelho da Lourinhã desde o ano de 2004/05 até 2014/15, baseada na informação disponível, Pode observar-se o seguinte: No ensino pré-escolar verifica-se uma diminuição acentuada (-17%) do número de crianças inscritas; 33 / 211

34 Nos 1º e 2º ciclos verifica-se um ligeiro decréscimo do número de alunos inscritos, existindo no final do período um número de inscrições inferiores em cerca de 8% face ao número de inscrições verificadas no início do período (2004/05 para o 2.º ciclo e 2007/08 para o 1.º ciclo); No 3º Ciclo verifica-se uma diminuição significativa (-11%) do número de alunos matriculados; O Ensino Secundário apresenta variações mais acentuadas ao longo do período em análise, verificando-se um número de alunos inscritos em 2014/15 muito semelhante ao de 2004/05. Figura 13 Evolução do n.º de alunos matriculados (2004/15) Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário / / / / / / / / / / /15 Fontes: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Apresenta-se na tabela seguinte a evolução entre 2004/2005 e 2012/2013 do corpo docente no concelho, segundo a DGEEC, onde se observa uma tendência de diminuição no pré-escolar público e nos 1º e 2º ciclos do ensino básico. Nos restantes ciclos não se pode concluir acerca de uma tendência clara da evolução. Tabela 4 - Evolução do corpo docente no concelho da Lourinhã ANO LETIVO 2004/ / / / / / / / /13 TOTAL LOURINHÃ Público Educação pré-escolar Ensino básico - 1.º ciclo Ensino básico - 2.º ciclo 34 / 211

35 ANO LETIVO 2004/ / / / / / / / /13 Ensinos básico (3.º ciclo) e secundário Educação especial Escolas profissionais Privado Educação pré-escolar Fonte: DGEEC Ensino básico - 1.º ciclo Ensino básico - 2.º ciclo Ensinos básico (3.º ciclo) e secundário Educação especial Escolas profissionais É apresentada nas figuras seguintes a evolução do rácio entre o número de alunos e o número de docentes para cada um dos ciclos de educação e ensino no concelho da Lourinhã e na sub-região do Oeste. Observase que tanto no pré-escolar como no 1º ciclo, os rácios do concelho e da sub-região seguem a mesma tendência crescente e apresentam valores próximos. Do 2º ciclo do ensino básico até ao secundário, os rácios seguem igualmente uma tendência crescente mas o concelho da Lourinhã apresenta cerca de menos dois alunos por docente. Figura 14 - Rácio Alunos / Docentes no pré-escolar no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC 35 / 211

36 Figura 15 - Rácio Alunos / Docentes no 1º ciclo do EB no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC Figura 16 - Rácio Alunos / Docentes no 2º ciclo do EB no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC 36 / 211

37 Figura 17 - Rácio Alunos / Docentes no 3º ciclo do EB e secundário no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC Ensino privado no concelho O concelho da Lourinhã dispõe apenas de 3 estabelecimentos escolares privados, todos IPSS e todos dedicados à educação pré-escolar. Os estabelecimentos são os indicados na Tabela 5. Tabela 5 Lista de estabelecimentos escolares privados DESIGNAÇÃO FREGUESIA OFERTA DE EDUCAÇÃO E ESTATUTO ENSINO JARDIM-DE-INFÂNCIA DA SANTA CASA Lourinhã Jardim-de-infância IPSS DA MISERICÓRDIA DA LOURINHÃ ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCATIVA DE Lourinhã Jardim-de-infância IPSS APOIO À CRIANÇA "O PETIZ" JARDIM INFANTIL DA MARTELEIRA (CASA DO POVO DA LOURINHÃ) Marteleira Jardim-de-infância IPSS Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de escolarização A informação sobre taxas brutas de escolarização por ciclo de ensino no concelho da Lourinhã, na subregião do Oeste e no país, segundo a DGEEC, é apresentada nas figuras seguintes. Observa-se que a taxas no concelho são historicamente similares às do Oeste e do país no pré-escolar e próximas no 1º ciclo do ensino básico. Em contrapartida as taxas brutas de escolarização o secundário são claramente inferiores (entre -10 e -20%) às verificadas na sub-região do Oeste e no país. 37 / 211

38 Figura 18 - Evolução das taxas brutas de pré-escolarização no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC Figura 19 - Evolução das taxas brutas de escolarização no ensino básico no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC 38 / 211

39 Figura 20 - Evolução das taxas brutas de escolarização no ensino secundário no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC Taxas de retenção A informação sobre taxas de retenção por ciclo de ensino no concelho da Lourinhã, na sub-região do Oeste e no país, segundo a DGEEC, é apresentada nas figuras seguintes. Observa-se que a taxas de retenção no concelho são historicamente maiores do que as do Oeste e do país no ensino básico (com uma preocupante tendência crescente no 2º ciclo). Em contrapartida as taxas de retenção no ensino secundário são similares às verificadas na sub-região do Oeste e no país, apresentando uma tendência decrescente. Figura 21 - Evolução das taxas de retenção no 1º ciclo do EB no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC 39 / 211

40 Figura 22 - Evolução das taxas de retenção no 2º ciclo do EB no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC Figura 23 - Evolução das taxas de retenção no 3º ciclo do EB no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC 40 / 211

41 Figura 24 - Evolução das taxas de retenção no ensino secundário no concelho da Lourinhã Fonte: DGEEC 41 / 211

42 A rede de escolas do concelho da Lourinhã A oferta escolar no concelho da Lourinhã Relativamente à oferta de ensino no concelho da Lourinhã, caracterizada na Figura 25, observa-se que a rede pública no concelho da Lourinhã é a única oferta em todos os níveis de educação e ensino à exceção da educação pré-escolar. A oferta não pública consiste em três jardins-de-infância da rede de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Figura 25 Oferta de ensino pública e privada (capacidade em n.º de alunos, em 2014/2015) Pré-escolar 1º ciclo 2.º e 3.º ciclos Secundário Público Privado (IPSS) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino e DGEstE - Mapas de Rede Escolar Carta Educativa Lourinhã Representam-se na Figura 26 as taxas de ocupação dos equipamentos escolares, no ano letivo de 2014/15. As taxas de ocupação obtêm-se através da aplicação das seguintes expressões: Para a educação pré-escolar: Para os ensinos básico e secundário: 42 / 211

43 Tendo em consideração os seguintes pressupostos: As capacidades máximas por sala ou turma (número máximo de crianças/alunos por sala/turma), nos vários níveis de ensino, estão contempladas no Despacho n.º 5048-B/2013 do Ministério da Educação e Ciência; No pré-escolar, a capacidade máxima por sala é de 25 crianças (Despacho n.º 5048-B/2013) pelo que a capacidade média (número de crianças) por sala de atividade (indicada pelos estabelecimentos nos respetivos inquéritos) não pode ultrapassar os 25 alunos; No 1.º ciclo do ensino básico, a capacidade máxima por turma é de 26 alunos (Despacho n.º B/2013, para turmas dedicadas a um ou a dois anos de escolaridade) pelo que a capacidade média (número de alunos) por sala de aulas (indicada pelos estabelecimentos nos respetivos inquéritos) não deve ultrapassar os 26 alunos; Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, a capacidade máxima por turma é de 30 alunos (Despacho n.º 5048-B/2013) pelo que a capacidade média (número de alunos) por sala de aulas (indicada pelos estabelecimentos nos respetivos inquéritos) não pode ultrapassar os 30 alunos; O número de turmas a considerar para determinar a capacidade dos estabelecimentos de ensino básico e secundário corresponde ao número de turmas que a infraestrutura permite acolher de acordo com a sua tipologia oficial. 43 / 211

44 CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 26 Taxas de ocupação dos equipamentos escolares, em 2014/ % % 90% % 80% % 70% 70% % % % % % % 0 Pré-escolar 1º ciclo 2º e 3.º ciclos Secundário N.º matrículas Capacidade das escolas % utilização da capacidade Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 0% Escolas e agrupamentos escolares A criação de agrupamentos escolares teve como estratégia de base a criação de condições de gestão das escolas, de racionalização dos meios e de aumento da qualidade geral do ensino. A reforma estrutural do Ministério da Educação e do sistema educativo (através do Despacho nº 13313/2003 de 8 de julho) foi um importante impulso para que tal acontecesse. Conforme indicado no Decreto-Lei n.º 115/98, de 4 de maio, um Agrupamento de Escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis e ciclos de ensino, a partir de um projeto pedagógico comum, com vista à realização das finalidades seguintes: a) Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória numa dada área geográfica; b) Superar situações de isolamento de estabelecimentos e prevenir a exclusão social; c) Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o aproveitamento racional dos recursos; 44 / 211

45 d) Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão, nos termos do presente diploma; e) Valorizar e enquadrar experiências em curso. Os critérios que estão na base da constituição de agrupamentos escolares estão relacionados com a existência de projetos pedagógicos comuns, a construção de percursos escolares integrados, a articulação curricular entre níveis e ciclos educativos, a proximidade geográfica, a expansão da educação pré-escolar e, finalmente, com a reorganização da rede educativa. O objetivo referido em a) vem reforçar a ideia de que os agrupamentos escolares deverão ser verticais, isto é, deverão englobar todos os níveis de ensino. Apenas em casos excecionais são admitidos agrupamentos horizontais, isto é, de escolas de um mesmo nível de ensino. Sublinha-se desta forma a necessidade de se ponderar a conveniência de fundir os conceitos de Território Educativo e de Agrupamento de Escolas, de forma a constituir unidades estruturantes únicas para efeitos de planeamento e também de gestão da rede em todas as suas vertentes (administrativa, pedagógica, etc.). O concelho da Lourinhã está organizado em dois agrupamentos verticais (Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente e Agrupamento de Escolas da Lourinhã - ver Tabela 6). Como referido anteriormente, para além dos agrupamentos de escolas públicas existem ainda três estabelecimentos de ensino privado correspondentes a jardins-de-infância inseridos em IPSS. Tabela 6 Lista de estabelecimentos de educação e ensino no concelho da Lourinhã e agrupamentos escolares DESIGNAÇÃO FREGUESIA OFERTA DE ESTATUTO AGRUPAMENTO EDUCAÇÃO E ENSINO Escola Básica de Ribamar Ribamar EB1,2,3/JI Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica de Atalaia Atalaia EB1/JI Público Escolas da Lourinhã Jardim-de-Infância de Moledo Moledo JI Público Escolas da Lourinhã Escola Básica de Miragaia Miragaia EB1/JI Público Escolas da Lourinhã Escola Básica de Reguengo Grande Escola Básica de São Bartolomeu Jardim-de-Infância da Ribeira De Palheiros Reguengo Grande S. Bartolomeu dos Galegos EB1/JI Público Escolas da Lourinhã EB1/JI Público Escolas da Lourinhã Miragaia JI Público Escolas da Lourinhã 45 / 211

46 DESIGNAÇÃO FREGUESIA OFERTA DE ESTATUTO AGRUPAMENTO EDUCAÇÃO E ENSINO Escola Básica da Lourinhã Lourinhã EB1/JI Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica da Moita Dos Ferreiros Moita dos Ferreiros EB1/JI Público Escolas da Lourinhã Escola Básica da Praia Da Areia Branca Lourinhã EB1/JI Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica do Seixal Lourinhã EB1/JI Público Escolas D. Lourenço Vicente Jardim-de-Infância Da Ventosa Santa Bárbara JI Público Escolas D. Lourenço Vicente Jardim-de-Infância Do Vimeiro Vimeiro JI Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica da Cabeça Gorda Marteleira EB1 Público Escolas da Lourinhã Escola Básica do Casal Novo Lourinhã EB1 Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica de Moledo Moledo EB1 Público Escolas da Lourinhã Escola Básica da Marquiteira Santa Bárbara EB1 Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica do Sobral Lourinhã EB1 Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica do Vimeiro Vimeiro EB1 Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica da Zambujeira Lourinhã EB1 Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica da Marteleira Marteleira EB1 Público Escolas da Lourinhã Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Lourinhã EB2,3 Público Escolas da Lourinhã Escola Básica Dr. João das Regras Lourinhã EB2,3 Público Escolas D. Lourenço Vicente Escola Secundária Dr. João Manuel Da Costa Delgado Lourinhã ES Público Escolas da Lourinhã Jardim-de-Infância da Stª Lourinhã JI IPSS N/A Cª Misericórdia da Lourinhã Associação Cultural Lourinhã JI IPSS N/A Educativa de Apoio à Criança "O Petiz" Jardim Infantil da Marteleira (Casa do Povo da Lourinhã) Marteleira JI IPSS N/A Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 46 / 211

47 Na Figura 27, está representada a distribuição dos estabelecimentos de ensino por nível de ensino e estatuto (escola pública ou IPSS). Figura 27 N.º de estabelecimentos de educação e ensino no Concelho da Lourinhã, por nível de ensino e estatuto, 2014/15 ES 0 1 EB2,3 0 2 JI+EB1+EB2,3 0 1 EB1 0 8 JI+EB1 0 8 JI Privada IPSS Pública Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Na Figura 28, está representada a distribuição da oferta (número de estabelecimentos de ensino) por nível de ensino e freguesia. Observa-se que o ensino pré-escolar e do 1.º ciclo estão presentes em todas as freguesias, enquanto os 2.º e 3.º ciclos apenas estão presentes nas freguesias da Lourinhã e de Ribamar e, por fim, o ensino secundário encontra-se apenas na freguesia da Lourinhã. 47 / 211

48 Figura 28 Oferta de educação e ensino por freguesia e nível de ensino, em número de estabelecimentos, 2014/15 S. Bartolomeu dos Galegos Vimeiro Santa Bárbara Ribamar Reguengo Grande Moledo Moita dos Ferreiros Miragaia Marteleira Atalaia Lourinhã Ensino secundário 3º ciclo 2º ciclo 1º ciclo Pré-escolar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Planta de localização dos estabelecimentos de ensino Apresenta-se nas plantas do Anexo 1 a localização dos estabelecimentos de educação e ensino presentes no concelho da Lourinhã A educação pré-escolar Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação escolar, sendo complementar da ação educativa das famílias. Destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e os 5 anos, sendo os 6 anos a idade de ingresso no 1º ciclo do ensino básico. A frequência da educação pré-escolar é facultativa, competindo, porém, ao Estado contribuir para a universalização da sua oferta, prioritariamente das crianças de 5 anos de idade. Tal como se pode observar na Tabela 7, no concelho da Lourinhã encontram-se 16 jardins-de-infância. Importa salientar que 4 estabelecimentos públicos funcionam de forma autónoma (existindo ainda assim 48 / 211

49 oferta de ATL/AAAF em três deles) enquanto os restantes funcionam integrados com escolas básicas do 1º ciclo ou, num caso único, integrado com uma escola básica integrada (com os três ciclos do ensino básico). Tabela 7 Lista de estabelecimentos com oferta de educação pré-escolar DESIGNAÇÃO Associação Cultural Educativa de Apoio à Criança "O Petiz" Jardim-de-Infância da Stª Cª Misericórdia da Lourinhã Jardim Infantil da Marteleira (Casa do Povo da Lourinhã) Escola Básica de Ribamar OFERTA DE EDUCAÇÃO E ENSINO AGRUPAMENTO CÓDIGO GEPE / DGEEC ESTATUTO LOCALIDADE FREGUESIA SERVIÇOS OFERECIDOS JI N/A IPSS Lourinhã Lourinhã Creche JI N/A IPSS LOURINHÃ LOURINHÃ CRECHE ATL/AAAF JI N/A IPSS Marteleira Marteleira Creche JI+EB1+EB2,3 Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica de Atalaia JI Escolas da Lourinhã Jardim-de-Infância de Moledo Escola Básica de Miragaia Escola Básica de Reguengo Grande Escola Básica de São Bartolomeu Jardim-de-Infância da Ribeira de Palheiros Escola Básica da Lourinhã Escola Básica da Moita dos Ferreiros Escola Básica da Praia da Areia Branca JI JI JI+EB1 JI+EB1 JI Escolas da Lourinhã Escolas da Lourinhã Escolas da Lourinhã Escolas da Lourinhã Escolas da Lourinhã JI+EB1 Escolas D. Lourenço Vicente JI+EB1 Escolas da Lourinhã JI+EB1 Escolas D. Lourenço Vicente Escola Básica do Seixal JI+EB1 Escolas D. Lourenço Vicente Jardim-de-Infância da Ventosa JI Escolas D. Lourenço Vicente Público Ribamar Ribamar EB 1.º ciclo EB 2.º e 3 ciclos ATL/AAAF Público Atalaia Atalaia ATL/AAAF Público Moledo Moledo ATL/AAAF Público Miragaia Miragaia ATL/AAAF Público Reguengo Grande Público S. Bartolomeu dos Galegos Público Ribeira de Palheiros Reguengo Grande S. Bartolomeu dos Galegos Miragaia EB 1.º ciclo ATL/AAAF EB 1.º ciclo ATL/AAAF Público Lourinhã Lourinhã EB 1.º ciclo ATL/AAAF Público Moita dos Ferreiros Jardim-de-Infância do Vimeiro JI Escolas D. Lourenço Vicente Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Público Praia da Areia Branca Moita dos Ferreiros Lourinhã EB 1.º ciclo ATL/AAAF EB 1.º ciclo ATL/AAAF Público Seixal Lourinhã EB 1.º ciclo Público Ventosa Santa Bárbara ATL/AAAF Público Vimeiro Vimeiro ATL/AAAF Evolução de alunos inscritos e informação sobre a procura e oferta A observação da Figura 29 permite verificar que o número de crianças inscritas na educação pré-escolar tem vindo a decrescer desde 2008, com exceção do ano letivo 2009/2010. Em 2014/15 o número de crianças inscritas é cerca de 17% inferior ao verificado em 2008/ / 211

50 Na Figura 29 está incluída a informação relativamente aos estabelecimentos do pré-escolar desativados entre 2008/09 e 2014/15, ou seja: O jardim-de-infância da escola básica do Casal Novo, encerrado no final de 2011/12; O jardim-de-infância do Sobral, encerrado no final de 2010/11; O jardim-de-infância da Abelheira, encerrado no final de 2011/12; O jardim-de-infância da Marquiteira, encerrado no final de 2010/ Figura 29 Evolução do n.º de crianças a frequentar a educação pré-escolar, Crianças a frequentar a educação pré-escolar / / / / / / /15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Nas três figuras seguintes estão representados valores dos números de salas de atividade, educadores e de crianças inscritas, e capacidade das instalações (número de salas de atividade a multiplicar pela capacidade média em número de crianças das salas) dos estabelecimentos do pré-escolar do concelho da Lourinhã no ano letivo de 2014/ / 211

51 Figura 30 N.º salas de atividade, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 51 / 211

52 Figura 31 N.º educadores, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 52 / 211

53 Figura 32 N.º de crianças e capacidade dos jardins-de-infância, N.º de crianças Capacidade (n.º crianças) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino A grande maioria dos jardins-de-infância do concelho é de pequena dimensão, regra geral dispondo apenas de uma ou duas salas de atividades. A exceção é o jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã, com 10 salas. Com uma dimensão intermédia, 3 a 5 salas, contabilizam-se o jardim infantil da Marteleira (Casa do Povo da Lourinhã), a escola básica de Ribamar e a escola básica da Lourinhã. O jardimde-infância da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã e a escola básica da Lourinhã destacam-se ainda com o maior número de crianças inscritas (129 e 107 crianças, respetivamente) e de educadores (10 e 5, respetivamente), sendo de referir que, para além das crianças que frequentam o pré-escolar, estes estabelecimentos dispõe de ATL / AAAF. Em sentido oposto, pode observar-se que a escola básica de Miragaia, a escola básica de S. Bartolomeu dos Galegos, o jardim-de-infância de Ribeira de Palheiros, a escola básica da Praia da Areia Branca, a escola básica do Seixal e o jardim-de-infância do Vimeiro possuem um número reduzido de crianças inscritas no pré-escolar, inferior a 20. Nas Figura 33 e Figura 34 estão representados valores dos rácios de crianças por sala de atividades e por educador nas escolas do ensino pré-escolar no ano letivo de 2014/ / 211

54 Figura 33 Educação pré-escolar Crianças por sala de atividade, 2014/ Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 54 / 211

55 Figura 34 Educação pré-escolar Crianças por educador, 2014/ Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de frequência por freguesia Relativamente à taxa de frequência ao nível da educação pré-escolar, o concelho da Lourinhã apresenta globalmente um valor de cerca de 95% (Figura 35), indiciando que toda a população em idade própria (3-5 anos) é servida pela oferta de pré-escolar existente no Concelho. Refinando a análise para o nível das freguesias, verificam-se discrepâncias nos seus valores, embora todas as freguesias sejam servidas por equipamentos com esta oferta, o que pode indiciar que muitas crianças não frequentam o pré-escolar na sua freguesia de residência, com especial destaque para a freguesia de Marteleira que apresenta um número de crianças inscritas muito superior ao número de crianças em idade própria residentes na freguesia. 55 / 211

56 Figura 35 Crianças a frequentar os JI (2011/2012) e taxa de frequência face à população do grupo etário (2011) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino / INE Taxas de ocupação por estabelecimento Relativamente à taxa de ocupação (Figura 36), oito dos treze estabelecimentos públicos registam taxas inferiores a 70%, destacando-se, com menos de metade da respetiva capacidade utilizada, a escola básica de S. Bartolomeu dos Galegos, o jardim-de-infância de Ribeira de Palheiros e a escola básica da Praia da Areia Branca. As taxas de ocupação dos estabelecimentos de educação pré-escolar do concelho da Lourinhã obtêm-se através da aplicação da seguinte expressão, em que a capacidade média por sala de atividade (indicada nos inquéritos pelos estabelecimentos) não pode ser superior a 25 alunos (número máximo de alunos por salas de atividade de acordo com o Despacho n.º 5048-B/2013 do Ministério da Educação e Ciência): 56 / 211

57 Figura 36 Taxas de ocupação dos estabelecimentos, 2014/ % 90% 80% 88% 90% 86% 90% 76% 85% 80% 70% 60% 59% 64% 56% 60% 68% 50% 46% 40% 30% 28% 32% 26% 20% 10% 0% Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Analisando a dotação de infraestruturas e equipamentos de apoio (Tabela 8) observa-se que todos os jardins-de-infância estão apetrechados com recreio descoberto com exceção do jardim-de-infância da Associação Cultural Educativa de Apoio à Criança "O Petiz" que também não possui recreio coberto nem campo de jogos. Verifica-se também que apenas três possuem um recreio coberto. Tabela 8 Dotação de infraestruturas (jardins de infância) DESIGNAÇÃO JARDIM-DE- INFÂNCIA DA STª Cª MISERICÓRDIA DA LOURINHÃ SALAS POLIVALENTES INFORMÁT. ATL/ AAF ENSINO ESPECIAL. / ESTRUT. RECREIOS OUTRAS COBERTOS DESCOB. CAMPOS DE JOGOS CANTINA / REFEITÓRIO Sim 57 / 211

58 DESIGNAÇÃO ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCATIVA DE APOIO À CRIANÇA "O PETIZ" JARDIM INFANTIL DA MARTELEIRA (CASA DO POVO DA LOURINHÃ) ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL SALAS POLIVALENTES INFORMÁT. ATL/ AAF ENSINO ESPECIAL. / ESTRUT. RECREIOS OUTRAS COBERTOS DESCOB. CAMPOS DE JOGOS CANTINA / REFEITÓRIO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim JARDIM-DE- INFÂNCIA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU JARDIM-DE- INFÂNCIA DA RIBEIRA DE PALHEIROS ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ JARDIM-DE Não INFÂNCIA DA VENTOSA JARDIM-DE Não INFÂNCIA DO VIMEIRO Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 58 / 211

59 Estado das infraestruturas por estabelecimento No que diz respeito aos estados de conservação e adequação das instalações, observa-se na Tabela 9 que não existem componentes que apresentem globalmente problemas assinaláveis. Verifica-se que na maioria dos casos as instalações encontram-se num estado de conservação bom ou razoável ou que o estado de adequação é considerado bem equipado e suficiente. Mesmo nos casos em que esses estados são considerados menos satisfatórios, constata-se que nenhum dos casos é considerado irrecuperável. Tabela 9 Estado de conservação das infraestruturas (jardins-de-infância) DESIGNAÇÃO JARDIM-DE- INFÂNCIA DA STª Cª MISERICÓRDIA DA LOURINHÃ ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCATIVA DE APOIO À CRIANÇA "O PETIZ" JARDIM INFANTIL DA MARTELEIRA (CASA DO POVO DA LOURINHÃ) ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA JARDIM-DE- INFÂNCIA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU JARDIM-DE- INFÂNCIA DA RIBEIRA DE PALHEIROS ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS REDE ELÉTRICA REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTOS AQUECIMENTO CENTRAL AR CONDICIONADO PAVIMENTOS INTERIORES PINTURAS INTERIORES JANELAS COBERTURA Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Interv. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. 59 / 211

60 DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL JARDIM-DE- INFÂNCIA DA VENTOSA JARDIM-DE- INFÂNCIA DO VIMEIRO DESIGNAÇÃO JARDIM-DE- INFÂNCIA DA STª Cª MISERICÓRDIA DA LOURINHÃ ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCATIVA DE APOIO À CRIANÇA "O PETIZ" JARDIM INFANTIL DA MARTELEIRA (CASA DO POVO DA LOURINHÃ) ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA JARDIM-DE- INFÂNCIA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU JARDIM-DE- INFÂNCIA DA RIBEIRA DE PALHEIROS ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS REDE ELÉTRICA REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTOS AQUECIMENTO CENTRAL AR CONDICIONADO PAVIMENTOS INTERIORES PINTURAS INTERIORES JANELAS COBERTURA Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. PAVIMENTOS EXTERIORES PINTURAS EXTERIORES RECREIO(S) COBERTO(S) RECREIO(S) DESCOBERTO(S) CAMPO(S) DE JOGO(S) REFEITÓRIO COZINHA WC S PARA CRIANÇAS OUTROS WC S Interv. Interv. N/T Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Interv. Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. N/T Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Interv. N/T Bom/R. N/T Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Interv. N/T N/T Interv. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. Bom/R. N/T Bom/R. N/T Interv. Bom/R. Interv. Bom/R. 60 / 211

61 DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL JARDIM-DE- INFÂNCIA DA VENTOSA JARDIM-DE- INFÂNCIA DO VIMEIRO PAVIMENTOS EXTERIORES PINTURAS EXTERIORES RECREIO(S) COBERTO(S) RECREIO(S) DESCOBERTO(S) CAMPO(S) DE JOGO(S) REFEITÓRIO COZINHA WC S PARA CRIANÇAS OUTROS WC S Bom/R. Bom/R. N/T Interv. N/T Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. N/T Bom/R. N/T Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. MOBILIÁRIO ESCOLAR MATERIAL DIDÁTICO DESIGNAÇÃO Conservação Adequação Conservação Adequação Suficiência JARDIM-DE-INFÂNCIA DA STª Cª MISERICÓRDIA DA LOURINHÃ ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCATIVA DE APOIO À CRIANÇA "O PETIZ" JARDIM INFANTIL DA MARTELEIRA (CASA DO POVO DA LOURINHÃ) Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Insuf. Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. Interv. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA Interv. Mal Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. JARDIM-DE-INFÂNCIA DE MOLEDO Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. JARDIM-DE-INFÂNCIA DA RIBEIRA DE Interv. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. PALHEIROS ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA Bom/R. Bem Eq. Interv. Bem Eq. Suf. Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. JARDIM-DE-INFÂNCIA DA VENTOSA Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. JARDIM-DE-INFÂNCIA DO VIMEIRO Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. Legenda: Bom/R. - Bom / Razoável Interv. - Requer Intervenção N/T - Não Tem Bem Eq. - Bem Equipado Mal Eq. - Mal Equipado Suf. - Suficiente Insuf. - Insuficiente 61 / 211

62 Relativamente à alimentação escolar, observa-se que dois estabelecimentos (jardins-de-infância da Ventosa e do Vimeiro) não possuem nem refeitório nem cozinha e cinco estabelecimentos não possuem cozinha apesar de possuírem refeitório. As deficiências existentes ou intervenções sugeridas indicados pelos estabelecimentos de ensino nos respetivos inquéritos são apresentados na Tabela I do Anexo º ciclo do ensino básico Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho O 1.º ciclo do ensino básico é a segunda etapa da educação escolar. Este nível de ensino destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 6 anos e os 9 anos, salvo casos de retenção. A frequência do 1.º ciclo do ensino básico é obrigatória. Tal como se pode observar na Tabela 10, no concelho da Lourinhã existem 17 estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo do ensino básico, todos de gestão pública. Importa salientar que, dos 17 estabelecimentos, oito não oferecem qualquer outro nível de ensino (ainda assim, a escola básica de Moledo oferece serviços de ATL/CAF). Os restantes estabelecimentos funcionam integrados com jardins-de-infância com exceção da Escola básica de Ribamar que, para além do jardim-de-infância, integra igualmente os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Tabela 10 Lista de estabelecimentos com oferta de ensino básico do 1.º ciclo DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA OFERTA DE EDUCAÇÃO E ENSINO EB1 JI+EB1 JI+EB1+ EB2,3 AGRUPAMENTO Escolas da Lourinhã Escolas da Lourinhã Escolas D. Lourenço Vicente EB1 Escolas D. Lourenço Vicente JI+EB1 EB1 Escolas da Lourinhã Escolas da Lourinhã JI+EB1 Escolas D. Lourenço Vicente EB1 Escolas D. Lourenço Vicente CÓDIGO GEPE / DGEEC ESTATUTO LOCALIDADE FREGUESIA SERVIÇOS OFERECIDOS Público Cabeça Gorda Público Moita dos Ferreiros Marteleira Moita dos Ferreiros Autónoma Público Ribamar Ribamar JI EB 2.º e 3 ciclos ATL/CAF Público Casal Novo Lourinhã Autónoma Público Atalaia Atalaia JI Público Moledo Moledo ATL/CAF Público Lourinhã Lourinhã JI ATL/CAF Público Marquiteira Santa Bárbara JI Autónoma 62 / 211

63 DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA OFERTA DE EDUCAÇÃO E ENSINO JI+EB1 AGRUPAMENTO Escolas da Lourinhã JI+EB1 Escolas D. Lourenço Vicente JI+EB1 Escolas da Lourinhã JI+EB1 Escolas da Lourinhã JI+EB1 Escolas D. Lourenço Vicente EB1 Escolas D. Lourenço Vicente EB1 Escolas D. Lourenço Vicente EB1 Escolas D. Lourenço Vicente EB1 Escolas da Lourinhã CÓDIGO GEPE / DGEEC ESTATUTO LOCALIDADE FREGUESIA SERVIÇOS OFERECIDOS Público Miragaia Miragaia JI ATL/CAF Público Praia da Areia Branca Público Reguengo Grande Público São Bartolomeu dos Galegos Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Lourinhã Reguengo Grande São Bartolomeu dos Galegos JI ATL/CAF JI ATL/CAF Público Seixal Lourinhã JI ATL/CAF Público Sobral Lourinhã Autónoma Público Vimeiro Vimeiro Autónoma Público Zambujeira Lourinhã Autónoma Público Marteleira Marteleira Autónoma JI Evolução de alunos inscritos e informação sobre a procura e oferta Na Figura 37 apresenta-se a evolução do número de alunos inscrito no 1º ciclo entre 2007/08 e 2014/15, período para o qual se dispõe de dados para todas as escolas (incluindo as que entretanto encerraram). A tendência global é de ligeira diminuição do número de alunos inscritos, o número de alunos em 2014/15 é cerca de 8% menos do que em 207/ / 211

64 Figura 37 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino básico do 1º ciclo, / / / / / / / /15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Quando são analisadas as escolas de uma forma isolada (Tabela 11), incluindo as escolas que entretanto já encerraram (últimas cinco da tabela), são observadas variações no número de alunos que vão desde uma quebra de cerca de metade do número de alunos (escola básica da Marteleira) até acréscimos consideráveis (escolas básicas da Marquiteira e de Miragaia). Tabela 11 Evolução dos alunos a frequentar a escola no 1º ciclo por estabelecimento DESIGNAÇÃO 2004/ / / / / / / / / / /15 ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO S/In f. S/In f S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f / 211

65 DESIGNAÇÃO 2004/ / / / / / / / / / /15 ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÂO BARTOLOMEU ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA ESCOLA BÁSICA DO PAÇO ESCOLA BÁSICA DE PAPAGOVAS ESCOLA BÁSICA DE RIBEIRA DE PALHEIROS ESCOLA BÁSICA DAS CAPELAS ESCOLA BÁSICA DA VENTOSA S/In f. S/In f. S/In f. S/In f S/In f S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f. S/In f S/In f. 10 Enc. S/In f. 10 Enc. Enc. Enc. Enc. Enc. Enc Enc. Enc Enc. Enc Enc. Enc Enc Enc. 12 Enc. Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Enc. Enc. Enc. Enc. Enc. Enc. Enc. Enc. Enc Enc. Enc. Enc. Enc. Enc. Nas figuras seguintes estão representados valores dos números de salas, professores, turmas (formadas e tipologia original) e alunos nas escolas do 1º ciclo do concelho no ano letivo de 2014/2015. Relativamente ao número de professores (Figura 39), verifica-se que todos os estabelecimentos contam com pelo menos dois professores nos seus quadros. No que diz respeito ao número de alunos (Figura 41), é patente que existem duas escolas com menos de 25 alunos inscritos. 65 / 211

66 Figura 38 N.º salas de aula, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino e DGEstE - Mapas de Rede Escolar Carta Educativa Lourinhã / 211

67 Figura 39 N.º professores, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 67 / 211

68 Figura 40 N.º turmas formadas e tipologia dos estabelecimentos, N.º turmas 14 Tipologia (capacidade em turmas) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino e DGEstE - Mapas de Rede Escolar Carta Educativa Lourinhã O número de turmas formadas em 2014/15 contabiliza as turmas de um ano de escolaridade apenas e as turmas dedicadas a dois ou mais anos de escolaridade. Na tabela seguinte pode observar-se a forma como, para cada estabelecimento, se distribuem as turmas por turmas exclusivas (dedicadas a um único ano de escolaridade) e agregadas (dedicadas a mais de um ano de escolaridade). Tabela 12 Tipo de turmas (exclusivas ou agregadas) nos estabelecimentos do 1.º ciclo ESTABELECIMENTO N.º DE TURMAS EXCLUSIVAS AGREGADAS TOTAL ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU / 211

69 ESTABELECIMENTO N.º DE TURMAS EXCLUSIVAS AGREGADAS TOTAL ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Pode observar-se na tabela acima que uma boa parte das escolas básicas do 1.º ciclo é constituída por um número elevado de turmas agregadas, havendo 9 estabelecimentos em que todas as turmas formadas em 2014/15 são dedicadas a mais de uma ano de escolaridade. Figura 41 Número de alunos, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino O cruzamento da informação que deu origem às figuras anteriores permitiu a obtenção dos rácios da Figura 42 e da Figura 43. Relativamente ao número de alunos por turma (Figura 42), constata-se que todas as escolas têm uma ocupação média de turmas entre 15 a 25 alunos com exceção das escolas básicas do Vimeiro, do Sobral e do Casal Novo. 69 / 211

70 Finalmente, na Figura 43 estão representadas diferentes classes de rácios entre número de alunos e professores. Este gráfico indica que, em média, não há professores com mais de 17 alunos em todo o concelho, podendo o rácio ir de 10 alunos por professor na escola básica do Seixal até 25 na escola básica da Marquiteira. 30 Figura 42 N.º alunos por turma, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino e DGEstE - Mapas de Rede Escolar Carta Educativa Lourinhã / 211

71 Figura 43 N.º alunos por professor, Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de frequência por freguesia Na Figura 44, apresenta-se a taxa de frequência da população em idade própria do 1º ciclo. Esta taxa representa a razão entre o número de alunos matriculados (2011/12) e a população residente em idade própria de frequência deste ciclo (crianças entre os 6 e os 9 anos de idade) em Analisando agora os valores da Figura 44, verifica-se que, ao nível do concelho, a taxa de frequência apresenta um valor ligeiramente inferior a 100% (98%), o que pode ser explicável por haver alunos da idade própria de frequência do 1º ciclo residentes no concelho a frequentar escolas de outros concelhos. Algumas freguesias apresentam taxas de frequência superiores a 100%, pelo que residentes noutras freguesias devem frequentar as respetivas escolas, nomeadamente as freguesias da Marteleira (com duas escolas básicas), Moledo e Ribamar (uma escola básica em cada). Em sentido contrário encontram-se as freguesias de Santa Bárbara, Vimeiro e Miragaia (uma escola cada) com taxas de frequência inferiores a 60%. As restantes freguesias possuem taxas de frequência entre 70% a 110%, o que indicia que um número considerável de alunos frequenta escolas das suas freguesias de residência. As movimentações de alunos 71 / 211

72 CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 podem dever-se a vários fatores, nomeadamente crianças que acompanham os pais nas deslocações casaemprego ou melhores condições das escolas. Figura 44 Alunos a frequentar as EB1 (2011/2012) e taxa de frequência face à população do grupo etário (2011) % 150% 160% % % 121% 116% 120% % 97% 85% 100% % % 56% 60% % 40% 50 20% 0 Atalaia Lourinhã Marteleira Miragaia Moita dos Ferreiros Moledo Reguengo Grande Ribamar São Bartolomeu dos Galegos Santa Bárbara Vimeiro 0% Alunos a frequentar População de 6 a 9 anos Taxa de frequência Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino / INE Taxas de ocupação por estabelecimento Na Figura 45 estão ilustradas as taxas de ocupação de cada um dos equipamentos escolares do 1.º ciclo do concelho da Lourinhã. Esta taxa obtém-se, através da aplicação da expressão abaixo, em que a capacidade média por sala de aula (indicada por cada estabelecimento no respetivo inquérito) deve ser sempre inferior a 26 alunos (número máximo de alunos por turma de acordo com o Despacho n.º 5048-B/2013 do Ministério da Educação e Ciência) e o número de turmas a considerar para determinar a capacidade dos estabelecimentos de ensino básico corresponde ao número de turmas que a infraestrutura permite acolher de acordo com a sua tipologia oficial: 72 / 211

73 Todas as escolas apresentam uma ocupação inferior a 100% com exceção da escola básica da Marteleira (123%), uma vez que este estabelecimento dispõe de 2 salas/turmas utilizadas no cálculo da taxa (estimativa da capacidade do estabelecimento com base na tipologia) e de uma sala extra num espaço externo (o que resulta na possibilidade de acolhimento de uma maior número de alunos). As menores taxas verificam nas escolas básicas do Seixal e do Sobral com ocupações iguais a 38%. 140% Figura 45 Taxas de ocupação dos estabelecimentos, 2014/ % 123% 100% 80% 60% 40% 72% 52% 70% 46% 72% 66% 82% 94% 58% 85% 69% 93% 38% 38% 48% 62% 20% 0% Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de aproveitamento Na Figura 46, é apresentada a evolução das taxas de retenção para os 2º, 3º e 4º anos entre os anos letivos de 2007/08 e 2013/14. Em todos os anos letivos, o 2º ano de escolaridade é o que apresenta maiores taxas de retenção. Observam-se as maiores taxas globais, e para todos os anos com exceção do 3.º, em 2011/12, verificando-se descidas significativas até 2013/14 com exceção do 3.º ano. 73 / 211

74 0,4% 1,2% 1,1% 0,7% 0,7% 0,4% 1,4% 1,4% 3,1% 2,9% 2,8% 3,9% 3,5% 4,1% 4,7% 4,7% 5,8% 5,7% 6,6% 6,6% 7,4% 7,4% 10,0% 10,0% 11,0% 11,3% 13,7% 15,5% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 46 Taxa de retenção nas escolas do 1º ciclo (de 2007/08 a 2013/14) 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 2007/ / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Analisando a dotação de infraestruturas e equipamentos de apoio (Tabela 13) observa-se que todos as escolas básicas do 1.º ciclo estão apetrechadas com recreio descoberto. Verifica-se também que apenas dois possuem recreio coberto. Relativamente a instalações desportivas, cinco escolas não possuem campo de jogos, polidesportivo, sala de desporto ou pavilhão, enquanto das restantes (as que possuem esse tipo de instalações), apenas duas indicaram possuir balneários. Tabela 13 Dotação de infraestruturas (1.º ciclo) SALAS RECREIOS DESIGNAÇÃO POLIVALENTE INFORMÁTICA ATL/CAF BIBLIOT. / C.RECURSOS ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA ENS. ESPECIAL./ ESTRUTURADO OUTRAS COBERTO DESCOB / 211

75 SALAS RECREIOS DESIGNAÇÃO POLIVALENTE INFORMÁTICA ATL/CAF BIBLIOT. / C.RECURSOS MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA ENS. ESPECIAL./ ESTRUTURADO OUTRAS COBERTO DESCOB DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA CAMPO DE JOGOS POLIDESPORT. INSTALAÇÕES DESPORTIVAS SALA DESPORTO PAVILHÃO BALNEÁRIOS CANTINA / REFEITÓRIO Sim Sim 75 / 211

76 DESIGNAÇÃO MOITA DOS FERREIROS CAMPO DE JOGOS POLIDESPORT. INSTALAÇÕES DESPORTIVAS SALA DESPORTO PAVILHÃO BALNEÁRIOS CANTINA / REFEITÓRIO ESCOLA Sim BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA Sim BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA Sim BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA Sim BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA Sim BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA Não BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA Sim BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA Sim BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA Sim BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA Sim BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU ESCOLA Sim BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA Não BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA Não BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA Sim BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA Não Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Duas situações devem ser destacadas na informação acima. Na escola básica de Miragaia, o espaço do 1º ciclo funciona num espaço alugado onde anteriormente funcionaram as AAAF, enquanto o jardim-deinfância e as AAAF funcionam nas antigas instalações da escola básica descritas nas tabelas acima. Quanto à escola básica da Marteleira, a terceira sala indicada (como outra sala na tabela) funciona num espaço de uma antiga associação 76 / 211

77 Estado das infraestruturas por estabelecimento no concelho Na Tabela 14 é apresentada uma análise das infraestruturas e equipamentos de apoio existentes nas escolas do 1º ciclo do concelho da Lourinhã, relativamente aos seus estados de conservação e adequação. Um aspeto a salientar é o facto de apenas três não possuírem refeitório (ou cantina) nem cozinha (Marteleira, Sobral e Vimeiro). Tabela 14 Estado de conservação das infraestruturas (EB1) DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO REDE ELÉTRICA REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTOS AQUECIMENTO CENTRAL AR CONDICIONADO PAVIMENTOS INTERIORES PINTURAS INTERIORES JANELAS Interv. Bom/R. Interv. N/T N/T Interv. Interv. Bom/R. Interv. Bom/R. Interv. N/T N/T Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Interv. Bom/R. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. 77 / 211

78 DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA REDE ELÉTRICA REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTOS AQUECIMENTO CENTRAL AR CONDICIONADO PAVIMENTOS INTERIORES PINTURAS INTERIORES JANELAS Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Interv. N/T N/T N/T N/T N/T Interv. N/T N/T DESIGNAÇÃO COBERTURA PAVIMENTOS EXTERIORES ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA PINTURAS EXTERIORES RECREIOS COBERTOS RECREIOS DESCOBERTOS CAMPOS DE JOGOS POLIDESPORTIVO Interv. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T Interv. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Interv. Bom/R. N/T Interv. Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Interv. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Interv. N/T Bom/R. N/T N/T Bom/R. Interv. Bom/R. N/T Interv. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T N/T Interv. Interv. N/T Interv. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. N/T N/T Interv. N/T 78 / 211

79 DESIGNAÇÃO SALA DESPORTO PAVILHÃO DESPORTIVO BALNEÁRIOS REFEITÓRIO COZINHA WC S - ALUNOS OUTROS WC S ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA N/T N/T N/T Interv. N/T Interv. Interv. Interv. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. N/T Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. N/T Interv. Interv. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Interv. N/T Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T N/T N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. MOBILIÁRIO ESCOLAR MATERIAL DIDÁTICO DESIGNAÇÃO Conservação Adequação Conservação Adequação Suficiência ESCOLA BÁSICA DA CABEÇA GORDA Interv. Bem Eq. Interv. Mal Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DA MOITA DOS FERREIROS Interv. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. 79 / 211

80 MOBILIÁRIO ESCOLAR MATERIAL DIDÁTICO ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DO CASAL NOVO Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE ATALAIA Interv. Mal Eq. Bom/R. Bem Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DE MOLEDO Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DA LOURINHÃ Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. S/I ESCOLA BÁSICA DA MARQUITEIRA Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Mal Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DE MIRAGAIA Bom/R. Bem Eq. Interv. Mal Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DA PRAIA DA AREIA BRANCA Bom/R. N/T Bom/R. Bem Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DE REGUENGO GRANDE Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DE SÃO BARTOLOMEU Bom/R. Mal Eq. Bom/R. Mal Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DO SEIXAL Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL Bom/R. S/I S/I S/I S/I ESCOLA BÁSICA DO VIMEIRO Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Suf. ESCOLA BÁSICA DA ZAMBUJEIRA Bom/R. Mal Eq. Bom/R. Mal Eq. Insuf. ESCOLA BÁSICA DA MARTELEIRA Bom/R. S/I Bom/R. S/I Insuf. Legenda: Bom/R. bom / razoável Interv. requer intervenção N/T não tem Bem Eq. bem equipado Mal Eq. mal equipado Suf. suficiente Insuf. Insuficiente S/I Sem informação Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As deficiências existentes ou intervenções sugeridas indicados pelos estabelecimentos de ensino nos respetivos inquéritos são apresentados na Tabela II do Anexo º e 3.º ciclos do ensino básico Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho No concelho da Lourinhã encontram-se duas escolas básicas do 2º e 3º ciclos e uma escola básica integrada (com jardim-de-infância). A escola básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira e a escola básica Dr. João das Regras situam-se na freguesia da Lourinhã, a escola básica de Ribamar situa-se na freguesia de Ribamar. 80 / 211

81 Tabela 15 Lista de estabelecimentos com oferta de ensino do 2º ou 3º ciclo DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS OFERTA DE EDUCAÇÃO E ENSINO EB2,3 AGRUPAMENTO Escolas da Lourinhã EB2,3 Escolas D. Lourenço Vicente CÓDIGO GEPE /DGEEC ESTATUTO LOCALIDADE FREGUESIA SERVIÇOS OFERECIDOS Público Lourinhã Lourinhã Autónoma Público Lourinhã Lourinhã Autónoma ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR JI+EB1+EB 2,3 Escolas D. Lourenço Vicente Público Ribamar Ribamar JI EB 1.º ciclo ATL/CAF Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Evolução de alunos inscritos e informação sobre a procura e oferta No concelho, o 2º ciclo do ensino básico é ministrado nos três estabelecimentos indicados na Tabela 15. Os dados apresentados na Figura 47 são referentes ao número de alunos inscritos no 2º ciclo do ensino. Constata-se que a população escolar do 2º ciclo diminuiu até 2006/07, tendo variado significativamente entre esse ano e 2014/15, altura em que se atingem valores próximos mas ligeiramente inferiores aos de 2004/05 (562 contra 586). 700 Figura 47 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino do 2º ciclo (incluindo CEF), Alunos a frequentar o ensino do 2º ciclo / / / / / / / / / / /15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 81 / 211

82 Na Figura 48 pode observar-se o número de alunos inscritos no 3º ciclo. Comparando o primeiro com o último ano, verifica-se que houve variações significativas nas inscrições no 3.º ciclo com uma tendência global de diminuição, terminando o período com uma perda significativa (22%) face ao início do mesmo (863 em 2004/05 contra 777 em 2014/15). Figura 48 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino do 3º ciclo (incluindo CEF), Alunos a frequentar o ensino do 3º ciclo / / / / / / / / / / /15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Na Tabela 16 e na Tabela 17 são analisadas as evoluções das populações escolares em cada escola de forma isolada e para os dois ciclos, respetivamente. No que respeita ao 2.º ciclo, a escola básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira foi a única cujo número de inscrições aumentou (cerca de 20%). As restantes viram os respetivos números decrescer. A escola básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira é igualmente aquela em que se verifica uma menor diminuição do n.º de alunos inscritos no 3.º ciclo, o que faz com que seja a única a crescer globalmente (2.º e 3.º ciclos) em cerca de 4%. 82 / 211

83 Tabela 16 Evolução dos alunos a frequentar a escola no 2.º ciclo (incluindo CEF) por estabelecimento, 2004/15 DESIGNAÇÃO 2004/ / / / / / / / / / /15 ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Tabela 17 Evolução dos alunos a frequentar a escola no 3.º ciclo (incluindo CEF) por estabelecimento, 2004/15 DESIGNAÇÃO 2004/ / / / / / / / / / /15 ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Nas figuras seguintes apresentam-se alguns indicadores que ajudam a caracterizar as escolas básicas do concelho da Lourinhã: Na Figura 49, na Figura 50, na Figura 51, na Figura 52 e na Figura 53, estão representados valores do número de salas de aulas, professores, turmas (formadas em 2014/15 e tipologia original) e alunos nas escolas do 2º e 3.º Ciclos do concelho no ano letivo de 2014/2015. A escola com maior número de alunos, de turmas (2.º e 3.º ciclos), de salas de aulas e de professores é a escola básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira, enquanto a de menor dimensão em todos os vetores é a escola básica de Ribamar. 83 / 211

84 Figura 49 N.º salas de aula, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Figura 50 N.º professores, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 84 / 211

85 Figura 51 N.º turmas do 2.º e 3.º ciclos e tipologia dos estabelecimentos, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Figura 52 N.º de alunos no 2º ciclo, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 85 / 211

86 Figura 53 N.º de alunos no 3º ciclo, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino O cruzamento da informação que deu origem às figuras anteriores permitiu a obtenção dos rácios da Figura 54, da Figura 55 e da Figura 56. Relativamente ao número de alunos por turma (Figura 54 e Figura 55), constata-se que todas as escolas têm uma ocupação média de turmas inferior a 30 alunos (número máximo de alunos por turma fixado no Despacho n.º 5048-B/2013 do Ministério da Educação e Ciência). Finalmente, na Figura 56 está representado o rácio entre número de alunos e de professores, este gráfico indica que, em média, não há mais de 10 alunos por professor. 86 / 211

87 Figura 54 N.º de alunos por turma no 2º ciclo, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Figura 55 N.º alunos por turma 3º ciclo, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 87 / 211

88 Figura 56 N.º alunos por professor, Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de frequência por freguesia Na Figura 57, apresenta-se a taxa de frequência da população em idade própria do 2º e 3.º ciclos. Esta taxa representa a razão entre o número de alunos matriculados (2011/12) e a população residente em idade própria de frequência deste ciclo (crianças entre os 10 e os 14 anos de idade) em Nas freguesias que não possuem escolas deste nível de ensino, os seus residentes respetivos devem frequentar escolas de outras freguesias, o que explica, conjuntamente com a maior mobilidade desta faixa etária, as taxas elevadas verificadas na Lourinhã e Ribamar, as únicas com escolas deste nível de ensino. De maior relevância serão os valores totais ao nível do concelho da Lourinhã, verificando-se que a taxa de frequência total no concelho apresenta um valor superior a 100% (121%), o que pode ser explicável por haver alunos fora da idade própria a frequentar o 1º Ciclo (fruto da retenção) e por poder haver residentes de outros concelhos a frequentar escolas deste Concelho. 88 / 211

89 Figura 57 Alunos a frequentar as EB2,3 (2011/2012) face à população do grupo etário (2011) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino / INE Taxas de ocupação por estabelecimento Na Figura 58 estão ilustradas as taxas de ocupação de cada um dos equipamentos escolares do 2.º e 3.º ciclos do concelho da Lourinhã. Estas taxas obtêm-se, através da aplicação da expressão abaixo, em que a capacidade média por sala de aulas (indicada nos inquéritos pelos estabelecimentos) não pode ser superior a 30 alunos (Despacho n.º 5048-B/2013 do Ministério da Educação e Ciência) e o número de turmas a considerar para determinar a capacidade dos estabelecimentos corresponde ao número de turmas que a infraestrutura permite acolher de acordo com a sua tipologia oficial: Todas as escolas apresentam uma ocupação inferior a 100%, sendo a escola básica de Ribamar aquela que apresenta a taxa mais reduzida (cerca de 60%), enquanto a escola básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira apresenta a taxa mais elevada (perto de 90%). A escola básica Dr. João das Regras apresenta uma taxa de 70% pois apesar do número de turmas formadas ser igual à tipologia (capacidade do estabelecimento), o 89 / 211

90 número de alunos por turma (20 e 19 no 2.º e 3.º ciclos, respetivamente) é inferior à capacidade média das salas indicada nos inquéritos (28 alunos) e utlizada no cálculo da taxa. 100% Figura 58 Taxas de ocupação dos estabelecimentos, 2014/ % 88% 80% 70% 70% 60% 61% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Escola Básica Dr. João das Regras Escola Básica de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de aproveitamento Em relação à taxa de retenção no 2.º ciclo, representada na Figura 59, verifica-se que, para o período de cinco anos letivos entre 2007/08 e 2013/14, os valores desta taxa variaram significativamente, sendo mais elevados no final do período do que no início, tendo atingido um pico no ano 2012/13 e reduzindo no último ano. 90 / 211

91 8,3% 10,0% 10,6% 12,9% 13,3% 13,9% 16,0% 15,8% 18,9% 18,9% 20,7% 22,5% 22,6% 29,1% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 59 Taxa de retenção no 2º ciclo (de 2006/07 a 2013/14) 5º ano 6º ano 2007/ / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Em relação à taxa de retenção no 3.º ciclo, representada na Figura 60, verificam-se valores muito próximos nos últimos três anos, correspondente a uma certa estagnação. 91 / 211

92 9,7% 11,0% 10,2% 13,0% 13,0% 14,7% 13,7% 15,1% 16,0% 16,2% 19,3% 18,4% 19,1% 20,5% 22,0% 23,4% 23,8% 22,7% 23,6% 23,5% 27,2% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 60 Taxa de retenção no 3º ciclo (de 2006/07 a 2013/14), sem CEF 7º ano 8º ano 9º ano 2007/ / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Na Figura 61 apresenta-se a taxa de abandono para o 2º ciclo e, em todos os anos os valores são nulos ou muito reduzidos, tendo no entanto atingido os valores mais significativos no último ano (2013/14). 92 / 211

93 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,3% 0,3% 0,4% 0,7% 1,3% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 61 Taxa de abandono no 2º ciclo (de 2006/07 a 2013/14) 5º ano 6º ano 2007/ / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Na Figura 62 apresenta-se a taxa de abandono para o 3º Ciclo e, em todos os anos os valores são muito oscilantes mas sempre inferiores a 3%, não sendo possível determinar uma tendência. 93 / 211

94 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,4% 0,3% 0,5% 0,7% 0,7% 0,8% 0,8% 0,9% 1,1% 1,8% 1,8% 2,4% 2,8% 2,9% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 62 Taxa de abandono no 3º ciclo (de 2006/07 a 2013/14), sem CEF 7º ano 8º ano 9º ano 2007/ / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Analisando a dotação de infraestruturas e equipamentos de apoio (Tabela 18) observa-se que todas as escolas básica do 2.º e 3.º ciclos estão apetrechadas com recreio descoberto e campos de jogos. Verifica-se também que uma possui um recreio coberto, outra um polidesportivo e outra um pavilhão desportivo. Tabela 18 Dotação de infraestruturas (escolas básicas do 2.º e 3.º ciclos) DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR SALAS Polivalente Informática ATL/CAF Bibliot. / c.recursos Ens. especial./ estruturado RECREIOS Outras Coberto Descob / 211

95 DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR Campo de jogos INSTALAÇÕES DESPORTIVAS Polidesport. Sala desporto Pavilhão Balneários CANTINA / REFEITÓRIO Sim Sim Sim Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Estado das infraestruturas por estabelecimento no concelho Na Tabela 19 é apresentada uma análise das infraestruturas e equipamentos de apoio existentes nas escolas do 2º e 3.º ciclos do concelho, relativamente aos seus estados de conservação e adequação. Um aspeto positivo a salientar é o facto de todas as escolas possuírem refeitório com cozinha, recreio descoberto (mas apenas uma tem recreio coberto) e pelo menos um campo de jogos como equipamento desportivo. Apenas as instalações da escola básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira estão preparadas para receber cidadãos de mobilidade reduzida. No que respeita ao estado de conservação de manutenção, apenas a escola básica de Ribamar apresenta um estado geral bom ou razoável, as restantes necessitam de um conjunto alargado de intervenções, de acordo com os resultados dos inquéritos. Tabela 19 Estado de conservação das infraestruturas (2.º e 3.º ciclos) DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR REDE ELÉTRICA REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTOS AQUECIMENTO CENTRAL AR CONDICIONADO PAVIMENTOS INTERIORES PINTURAS INTERIORES JANELAS Interv. Interv. Interv. N/T N/T Interv. Interv. Interv. Interv. Interv. Interv. N/T N/T Interv. Interv. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. 95 / 211

96 DESIGNAÇÃO COBERTURA PAVIMENTOS EXTERIORES ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR PINTURAS EXTERIORES RECREIO(S) COBERTO(S) RECREIO(S) DESCOBERTO(S) CAMPO(S) DE JOGO(S) POLIDESPORTIVO Interv. Interv. Interv. N/T Interv. Interv. Interv. Bom/R. Interv. Interv. Interv. Interv. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Bom/R. Bom/R. N/T DESIGNAÇÃO ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR SALA DE DESPORTO PAVILHÃO DESPORTIVO BALNEÁRIOS REFEITÓRIO COZINHA WC S PARA ALUNOS OUTROS WC S N/T N/T Interv. Interv. Interv. Interv. Interv. N/T N/T N/T Bom/R. Bom/R. Interv. Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. MOBILIÁRIO ESCOLAR MATERIAL DE DESPORTO LABORATÓRIOS DESIGNAÇÃO Conservação Adequação Conservação Adequação Conservação Adequação ESCOLA BÁSICA DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA Interv. Bem Eq. Interv. Bem Eq. Interv. Mal Eq. ESCOLA BÁSICA DR. JOÃO DAS REGRAS ESCOLA BÁSICA DE RIBAMAR Interv. Mal Eq. Bom/R. Bem Eq. Interv. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Legenda: Bom/R. - Bom / Razoável Interv. - Requer Intervenção N/T - Não Tem Bem Eq. - Bem Equipado Mal Eq. - Mal Equipado Suf. - Suficiente Insuf. - Insuficiente Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As deficiências existentes ou intervenções sugeridas indicados pelos estabelecimentos de ensino nos respetivos inquéritos são apresentados na Tabela III do Anexo Ensino secundário Caracterização geral dos estabelecimentos existentes no concelho O ensino secundário deve ser organizado de forma a oferecer a maior diversidade possível de cursos, tendo em conta os interesses regionais e locais. 96 / 211

97 Este nível de ensino consolida a diversificação e especialização dos percursos educativos e formativos, oferecendo alternativas de educação e formação, cujo teor dominante pode ser de formação geral, vocacional, artística ou profissional. É constituído por um ciclo de estudos com características próprias, integrando percursos orientados para o prosseguimento de estudos no ensino superior e outros mais vocacionados para a integração no mercado de trabalho. Relativamente a estes últimos, o ensino secundário prepara técnicos intermédios, habilitados com uma qualificação profissional de nível 3, que poderão exercer a sua atividade profissional de forma autónoma e com responsabilidades de enquadramento e coordenação. As exigências pedagógicas em termos de instalações, material didático e recursos humanos, aconselham a criação destas escolas em centros que, pela sua acessibilidade e áreas de irradiação, permitam uma abrangência maior da população a escolarizar e a fixação de um corpo docente especializado. No concelho da Lourinhã existe apenas uma escola pública com ensino secundário, a Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, caracterizada na tabela seguinte. Tabela 20 Característica do estabelecimento com oferta de ensino secundário DESIGNAÇÃO OFERTA DE EDUCAÇÃO E ENSINO AGRUPAMENTO CÓDIGO GEPE /DGEEC ESTATUTO LOCALIDADE FREGUESIA ES DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO ES Escolas da Lourinhã Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Público Lourinhã Lourinhã A escola secundária oferece em 2014/15 quatro áreas de estudo dos cursos científico-humanísticos e sete dos cursos tecnológicos / profissionais cuja distribuição por curso e por ano de escolaridade é representada na Tabela 21. Tabela 21 Alunos por curso e por ano (2014/15) TIPO DESIGNAÇÃO N.º DE ALUNOS 10.º 11.º 12.º TOTAL CURSO CIENTÍFICO- HUMANÍSTICOS CURSO TECNOLÓGICO / PROFISSIONAL Ciências e Tecnologias Artes Visuais Línguas e Humanidades Ciências Socioeconómicas Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Turismo Ambiental e Rural Técnico de Turismo Comunicação-Marketing, Relações Públicas e Publicidade Eletrónica, Automação e Computadores / 211

98 TIPO DESIGNAÇÃO N.º DE ALUNOS 10.º 11.º 12.º TOTAL Apoio à Infância Animador Sociocultural Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Evolução de alunos inscritos e pessoal docente Na Figura 63 apresenta-se a evolução dos alunos matriculados no ensino Secundário público nos últimos anos letivos, em termos globais e por tipo de curso (cientifico-humanísticos e tecnológico / profissional). Observando os valores, constata-se um crescimento global entre os anos letivos de 2004/05 e de 2009/10, a seguir a tendência foi de decréscimo até ao ano 2011/12, de acréscimo nos dois anos seguintes, tendo regressado a níveis semelhantes a 2011/12 (e a 2004/05) em 2014/15. Os valores apresentados incluem os alunos inscritos em Cursos de Educação e Formação (CEF) existentes entre 2004 e 2009 mas não incluem os cursos EFA (Educação e Formação de Adultos) ministrados em horário noturno. Em termos de alunos inscritos em cursos científico-humanísticos, não se observa uma tendência geral, tendo atingido o valor mais elevado em 2013/14 (537 alunos) mas diminuindo substancialmente no ano seguinte atingindo um valor (397) inferior ao valor de 2004/05 (431). O número de alunos inscritos em cursos tecnológicos e profissionais cresceu até 2008/09 (208 alunos) e tem vindo a decrescer desde então até atingir, em 2014/15, um valor (127) substancialmente mais baixo mas ainda assim mais elevado do que aquele que se verificava em 2004/05-98 / 211

99 Figura 63 Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino secundário, Total Científico-humanístico Tecnológico/profissional / / / / / / / / / / /15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Nas Figura 64, na Figura 65 e na Figura 66, estão representados valores do número de alunos, salas de aulas e turmas (formadas em 2014/15 e tipologia oficial) na escola do ensino superior no ano letivo de 2014/2015. A escola dispõe de 70 professores neste ano letivo. 99 / 211

100 Figura 64 Número de salas de aula, tipologia (capacidade em n.º de turmas) e número de turmas, 2014/15 30 N.º de salas de aula Tipologia (n.º de turmas) N.º de turmas (2014/15) ES Dr. João Manuel da Costa Delgado Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Figura 65 N.º turmas por ano, N.º turmas - 10.º N.º turmas - 11.º N.º turmas - 12.º Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 100 / 211

101 Figura 66 N.º alunos por ano, N.º alunos - 10.º N.º alunos - 11.º N.º alunos - 12.º Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino O cruzamento da informação que deu origem às figuras anteriores permitiu a obtenção do número de alunos por turma e por ano de ensino (Figura 67), constata-se a escola tem uma ocupação média de turmas inferior a 25 alunos. O rácio entre número de alunos e professores indica que, em média, não há mais de 7 alunos por professor. 101 / 211

102 Figura 67 N.º alunos por turma, por ano de ensino, N.º alunos por turma - 10.º N.º alunos por turma - 11.º N.º alunos por turma - 12.º Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Taxas de ocupação por estabelecimento A Taxa de Ocupação por estabelecimento do ensino secundário no concelho da Lourinhã obtém-se através da aplicação da expressão abaixo, em que a capacidade média de alunos por sala de aulas indicada pelo estabelecimento no seu inquérito é de 24 alunos e o número de turmas a considerar para determinar a capacidade dos estabelecimentos de ensino secundário corresponde ao número de turmas que a infraestrutura permite acolher de acordo com a sua tipologia oficial: A escola apresenta uma ocupação de 91%, correspondente a um número total de 524 alunos inscritos e a uma capacidade estimada de 576 alunos. 102 / 211

103 3,0% 4,7% 4,0% 3,8% 6,2% 4,9% 5,5% 4,9% 5,5% 4,2% 7,2% 8,6% 8,9% 9,4% 8,4% 8,6% 16,0% 15,6% 14,9% 18,4% 20,4% 23,4% 31,5% 31,4% 32,0% 36,8% 35,7% 34,9% 40,1% 44,9% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ Taxas de aproveitamento Em relação à taxa de retenção no ensino secundário, representada na Figura 68, verifica-se, para o período de cinco anos letivos entre 2006/027 e 2010/11, uma tendência de manutenção desde 2007/08 das taxas abaixo dos 10% para o 10.º e o 11.º ano, por sua vez a taxa de retenção no 12.º ano situa-se sempre em valores superiores a 20% (chegando em alguns anos a mais de 40%) chegando no último ano letivo a cerca de 35%. Figura 68 Taxa de retenção no ensino secundário (de 2004/05 a 2013/14) 10º ano 11º ano 12º ano 2004/ / / / / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Em relação à taxa de abandono no ensino secundário, representada na Figura 69, verifica-se, um valor sempre elevado para o 10.º ano com exceção dos 3 últimos anos com uma acentuada tendência de diminuição, chegando a cerca de 3% em 2013/14. Para os 11.º e 12.º anos, os valores situam-se entre os 3% e 5% com exceção de 2004/05, com valores superiores a 8%, e 2013/14, com valores próximos de 1% para o 11.º ano. 103 / 211

104 1,2% 1,9% 1,0% 1,3% 1,1% 2,8% 3,7% 4,2% 4,2% 4,8% 4,1% 3,9% 3,4% 3,2% 3,3% 5,0% 4,1% 5,1% 6,1% 5,3% 8,7% 8,4% 8,0% 8,9% 11,3% 13,6% 13,9% 13,9% 18,9% 24,9% CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Figura 69 Taxa de abandono no ensino secundário (de 2004/05 a 2013/14) 10º ano 11º ano 12º ano 2004/ / / / / / / / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Dotação de infraestruturas e equipamentos por estabelecimento no concelho Analisando a dotação de infraestruturas e equipamentos de apoio (Tabela 22) observa-se que a escola secundária está bem equipada. Tabela 22 Dotação de infraestruturas (ensino secundário) ES DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO SALAS Polivalente 0 Informática 3 Música 0 Educação Visual EVT 1 Ens. especial./ estruturado Laboratório de física / química Laboratório de ciências naturais / 211

105 INFRAESTRUTURA CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 ES DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO Outros laboratórios 0 Biblioteca / centro de recursos Auditório / anfiteatro 1 Outras 0 1 Gabinete de psicologia X RECREIOS Coberto 0 Descoberto 1 DESPORTO Campo de jogos 1 Polidesportivo 0 Sala desporto 0 Pavilhão 1 Balneários 2 CANTINA / REFEITÓRIO Sim Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Estado das infraestruturas por estabelecimento no concelho Na Tabela 23 é apresentada uma análise das infraestruturas e equipamentos de apoio existentes na escola secundária. O estabelecimento apresenta um estado de conservação e manutenção globalmente satisfatório. Tabela 23 Estado de conservação das infraestruturas (ensino secundário) ES DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO rede elétrica Interv. rede de água Bom/R. rede de esgotos Bom/R. aquecimento central Bom/R. ar condicionado Bom/R. pavimentos interiores Bom/R. pinturas interiores Bom/R. janelas Bom/R. cobertura Interv. 105 / 211

106 ES DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO MOBILIÁRIO ESCOLAR pavimentos exteriores pinturas exteriores recreio(s) coberto(s) recreio(s) descoberto(s) campo(s) de jogo(s) polidesportivo sala de desporto pavilhão desportivo balneários refeitório cozinha WC s para crianças outros WC s de conservação de adequação Bom/R. Interv. N/T Bom/R. Bom/R. Bom/R. N/T Interv. Interv. Interv. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bom/R. Bem Eq. LABORATÓRIOS de conservação Bom/R. MATERIAL DESPORTIVO de adequação de conservação de adequação Bem Eq. Bom/R. Bem Eq. Legenda: Bom/R. bom / razoável Interv. requer intervenção N/T não tem Bem Eq. bem equipado Mal Eq. mal equipado Suf. suficiente Insuf. insuficiente Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As deficiências existentes ou intervenções sugeridas indicados pelos estabelecimentos de ensino nos respetivos inquéritos são apresentados na Tabela IV do Anexo Cursos de Educação e Formação (CEF) / Cursos vocacionais Os CEF (e cursos vocacionais) constituem uma alternativa ao ensino regular para a frequência da escolaridade de 6, 9 ou 12 anos, oferecendo simultaneamente, a qualificação escolar e profissional. Foram criados com o objetivo de promover o sucesso escolar e prevenir diferentes tipos de abandono escolar. 106 / 211

107 Para atingir este duplo objetivo seguem orientações metodológicas específicas, integrando 4 componentes de formação: - Sócio cultural, Científica, Tecnológica e Prática. O público-alvo são jovens com 15 ou mais anos em risco de abandono escolar, ou que abandonaram antes da conclusão do 12º ano de escolaridade ou, tendo-o concluído sem qualificação profissional, pretendam adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho. Podem funcionar em escolas públicas, particulares e cooperativas, escolas profissionais e nos centros de gestão direta ou participada do IEFP. Cada curso corresponde a uma etapa de educação/formação (desde o Tipo 1 ao Tipo 7) cujo acesso está relacionado com o nível de habilitação escolar e profissional já alcançado. No final de cada etapa o aluno obtém uma qualificação escolar e profissional. A conclusão de um CEF, com total aproveitamento, confere uma certificação escolar equivalente aos 6º, 9º ou 12º anos de escolaridade ou ainda um certificado de competências escolares e uma qualificação profissional de nível 1, 2 ou 3. A conclusão de cada ciclo de formação permite que prossiga estudos e obtenha formação nos níveis seguintes: A conclusão de um CEF Tipo 1 permite o ingresso no 3º ciclo do ensino básico; A conclusão de um CEF Tipo 2 ou 3 permite o ingresso num dos cursos do nível secundário de educação; A conclusão de um CEF Tipo 4 permite o prosseguimento de estudos num CEF Tipo 5; A conclusão de um CEF Tipo 5, 6 ou 7 permite o prosseguimento de estudos num Curso de Especialização Tecnológica, numa área de estudos afim, ou num curso de nível superior. O n.º de turmas existentes e n.º de alunos inscritos no ano letivo 2014/15 é caracterizado na Tabela 24. Todas as escolas que oferecem este tipo de percurso formativo fazem parte da rede pública de escolas do concelho da Lourinhã. Tabela 24 N.º de turmas e de alunos inscritos em cursos CEF / vocacionais na Lourinhã, 2014/15 ESCOLA AGRUPAMENTO N.º TURMAS N.º ALUNOS INSCRITOS Tipo 1 Tipo 2 TOTAL Tipo 1 Tipo 2 TOTAL EB DR. AFONSO Escolas da RODRIGUES PEREIRA Lourinhã EB DR. JOÃO DAS Escolas D REGRAS Lourenço Vicente TOTAL Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino 107 / 211

108 Comparando o número de alunos inscritos nos CEF / vocacionais (62 alunos) com a população escolar total das escolas que ministram o 2.º e 3.º ciclos do ensino básico (pública e privada) no concelho da Lourinhã (1.339 alunos), observa-se que esta vertente de ensino profissionalizante abrange cerca de 5% dos alunos. Observa-se, na Figura 70, que após um máximo em 2007/08 no número de inscrições nestes cursos, existe um decréscimo até se obter, em 2013/14 o valor mais baixo de inscrições, subindo de novo até ao valor atual (2014/15) semelhante ao do ano letivo 2006/07 (de 62 e 59 alunos, respetivamente). Desde 2008/09 não forma ministrados cursos de CEF / vocacionais do tipo 4 ao tipo 7 na escola secundária, o que poderá explicar parcialmente a diminuição verificada entre 2007/08 e 2013/14. Figura 70 Evolução de alunos inscritos nos cursos CEF (de 2006/07 a 2014/15) 200 Alunos a frequentar os CEF tipo 1 a / / / / / / / / /15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As instalações, equipamentos e infraestruturas das escolas que ministram (ou ministraram) os CEF estão retratados no ponto referente às escolas básicas dos 2.º e 3.º ciclos e secundárias (pontos e 1.2.6, respetivamente). 108 / 211

109 Cursos profissionais O facto do ensino profissional proporcionar uma aprendizagem visando uma melhor inserção na vida profissional torna-o hoje em dia, e de forma crescente, uma das opções com expressão em termos de prosseguimento de estudos. Os cursos profissionais têm a duração de 3 anos e proporcionam o desenvolvimento de competências específicas para o exercício de uma profissão, o que possibilita o ingresso no mercado de trabalho, a par de uma habilitação académica que permite a candidatura ao ensino superior. Os cursos profissionais destinam-se, principalmente, a jovens que, tendo concluído o 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente, pretendam obter uma qualificação profissional que lhes possibilite o ingresso no mercado de trabalho. Estes cursos têm uma estrutura curricular organizada por módulos, o que permite maior flexibilidade e respeito pelos seus ritmos de aprendizagem. O plano de estudos inclui três componentes de formação: sociocultural, científica e técnica. A conclusão de um curso profissional permite ao aluno o prosseguimento de estudos/formação num curso de especialização tecnológica ou o acesso ao ensino superior. Os cursos profissionais podem funcionar em escolas profissionais, públicas ou privadas, ou escolas secundárias da rede pública. De acordo, com a informação recolhida, no concelho da Lourinhã, não existem neste momento estabelecimentos que proporcionem este tipo de cursos. Foram estudadas as saídas para cursos profissionais nos seguintes estabelecimentos situados em concelhos limítrofes do da Lourinhã: ESCO - Escola Serviço Comércio Oeste; Escola Profissional Agrícola de Runa (Fernando Barros Leal); Externato de Penafirme; Outras escolas. Na tabela seguinte, apresentam-se as saídas para as escolas profissionais acima referidas no ano letivo 2013/14. De acordo com a informação disponibilizada (que não é exaustiva nem completa porque não existe registo automático dessa informação e não existe forma de cruzar dados com os estabelecimentos de destino), o estabelecimento com mais saídas para cursos profissionais é a escola secundária Dr. Afonso Rodrigues Pereira e o estabelecimento de destino o Externato de Penafirme. Não existem registos das saídas do ensino secundário para os cursos profissionais nos três anos letivos em análise (2010 a 2014). 109 / 211

110 Tabela 25 Saídas para os cursos profissionais por estabelecimentos de destino e de origem, 2013/14 Escola Profissional EB Dr. Afonso EB Dr. João Das EB De Ribamar Rodrigues Pereira Regras Outras Total Nível Nível Nível Escola Profissional Agrícola de Runa Total Nível Nível Nível ESCO - Escola Serviço Comércio Oeste Total Nível Nível Nível Externato de Penafirme Total Nível Nível Nível Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino e informação fornecida em reunião (a informação não é exaustiva) Como se pode observar na Figura 71, a evolução do n.º de saídas registadas de alunos para os cursos profissionais acima referidos registou um decréscimo importante no letivo 2012/13, tendo regressado em 2013/14 a um nível acima do nível registado em 2011/ / 211

111 Figura 71 Evolução de saídas para os cursos profissionais (de 2006/07 a 2013/14) / / /14 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Ensino noturno, cursos de EFA e educação extra-escolar O ensino noturno, os cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e a educação extra-escolar destinam-se a um público específico e pretende garantir a todos os cidadãos o acesso à Educação, direito previsto e consignado na Constituição da República Portuguesa. Os cursos de EFA são uma oferta de ensino para maiores de 18 anos que pretendam elevar as suas qualificações. Os cursos EFA podem ser organizados por estabelecimentos do ensino público e do ensino particular ou cooperativo, por Centros de Formação Profissional do Instituto do Emprego e Formação Profissional ou por outras entidades formadoras acreditadas. Os cursos de EFA no concelho da Lourinhã são ministrados num horário noturno. A oferta e frequência de cursos de EFA no ano letivo 2014/15 é representada na Tabela 26, sendo que no concelho apenas a escola secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado (da rede pública de escolas do concelho) oferece este tipo de percurso formativo. 111 / 211

112 Tabela 26 N.º de turmas e de alunos inscritos em cursos de EFA na Lourinhã, 2014/15 ESCOLA AGRUPAMENTO N.º ALUNOS N.º TURMAS ES DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO Escolas da Lourinhã 60 2 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Observa-se, na Figura 72, que após um máximo em 2009/10 no número de inscrições nestes cursos, existiu um decréscimo até se obter, em 2013/14 o valor mais baixo de inscrições, subindo de novo até ao valor atual (60 alunos em 2014/15) ainda assim bastante inferior ao do ano letivo 2004/07 (103 alunos). Observase igualmente que neste momento apenas são ministrados cursos que dão equivalência ao secundário, os cursos correspondentes ao 3.º ciclo foram ministrados com frequência até ao ano 2010/11. Figura 72 Evolução de alunos inscritos nos cursos EFA (de 2004/05 a 2014/15) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As instalações, equipamentos e infraestruturas da escola secundária que ministra os cursos EFA estão retratados no ponto referente ao ensino secundário (ponto 1.2.6). 112 / 211

113 Por outro lado, a educação extra-escolar abrange o conjunto de atividades, formais ou não formais que se processam fora do sistema de ensino, distinguindo-se do ensino noturno (ou de EFA) pela amplitude dos programas e conteúdos e por não constituir um processo dirigido à obtenção de um diploma escolar. Os seus principais objetivos são: O combate ao analfabetismo literal e funcional; A promoção do desenvolvimento e a atualização de conhecimentos e de competências, em substituição ou em complemento da educação escolar; A promoção da ocupação criativa e formativa dos tempos livres. De acordo com a informação recolhida, três entidades privadas promovem este tipo de educação, com um número total de 634 formandos inscritos e 40 turmas em 2014/15 distribuídos de acordo com a tabela seguinte. Tabela 27 N.º de turmas e de formandos inscritos em formação extra-escolar na Lourinhã por entidade, 2014/15 DESIGNAÇÃO LOCALIDADE FREGUESIA 2014/15 turmas formandos KFOGO - SISTEMAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA, UNIP. LDA. Lourinhã Lourinhã e Atalaia SABER TRANSMITIR - Lourinhã Lourinhã e Atalaia 2 40 CONSULTORIA, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO, UNIPESSOAL LDA. WESTCARGO SERVICES LDA. Lourinhã Lourinhã e Atalaia TOTAL Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As ações da educação extra-escolar na Lourinhã abrangem os cursos indicados na tabela seguinte por entidade. Tabela 28 Cursos de formação extra-escolar por entidade, 2014/15 ESTABELECIMENTO / ENTIDADE KFOGO - SISTEMAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA, UNIP. LDA. SABER TRANSMITIR - CONSULTORIA, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO, UNIPESSOAL LDA. WESTCARGO SERVICES LDA. CURSOS - DESIGNAÇÃO Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho Primeiros Socorros Técnicas e Manutenção de extintores Regras de Exploração e Comportamento - Medidas Autoproteção Cursos de Aprendizagem CAM - Formação contínua de Motoristas Mercadorias Capacidade Profissional Nacional e Internacional de Transportes Rodoviários de Mercadorias 113 / 211

114 ESTABELECIMENTO / ENTIDADE CURSOS - DESIGNAÇÃO Regulamentação Social: Tempos de Condução e Repouso - Tipo I Regulamentação Social: Tempos de Condução e Repouso - Tipo II Higiene e Segurança no Trabalho - Tipo I ADR Base - Inicial Transporte Colectivo de Crianças - Inicial Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Verifica-se na Figura 73, um decréscimo muito acentuado do número de formandos neste tipo de ensino nos últimos três anos. Figura 73 Evolução da procura na educação extra-escolar, 2009/12 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Ensino especial O apoio fornecido às crianças com necessidades educativas especiais processa-se sobretudo através da sua integração nas escolas do ensino regular, tomando tal situação a designação de Escola Inclusiva, ou seja, o desenvolvimento de uma educação apropriada para todos os alunos com necessidades especiais. Porém, 114 / 211

115 para os casos de deficiência mais graves, existem escolas especiais dependentes de associações diversas, mas tuteladas pelo Ministério da Educação. No concelho da Lourinhã, a Associação de Amor para a Educação de Cidadãos Inadaptados da Lourinhã (ADAPECIL) é uma instituição de ensino especial vocacionado para a educação, reabilitação e integração socioprofissional de crianças, jovens e adultos com deficiências várias, funcionando desde No presente ano letivo, na ADAPECIL funcionam a valência educacional e a valência de resposta social CAO (Centro de Atividades Ocupacionais), prestando ainda apoio nas escolas do ensino regular com o Centro de Recursos para a Inclusão. A valência educacional envolve alunos dos 6 aos 18 anos. A evolução do número de jovens inscritos nos últimos anos na valência educacional está representada na tabela seguinte, o número de alunos tem vindo a decrescer, sendo em 2014/15 de três (com idades entre os 15 e os 17 anos). Tabela 29 Evolução do n.º de alunos na ADAPECIL entre 2004/05 e 2014/15 ANO LETIVO NÚMERO DE ALUNOS 2004/ / / / / / / / / / / Fonte: Inquérito realizado à ADAPECIL A escola conta, na valência educacional, com pessoal técnico como um professor de 1º ciclo e uma auxiliar a tempo inteiro, uma psicóloga e uma terapeuta da fala para apoios específicos. A instituição também disponibiliza o transporte e a alimentação das crianças / jovens. Atualmente, o concelho da Lourinhã conta com 495 crianças / jovens que se enquadram no estatuto de Aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no ensino regular, dos quais 482 frequentam os estabelecimentos do ensino Básico e Secundário (34 em unidades de ensino estruturado ou de apoio especializado à educação, os restantes em turmas regulares), e 13 frequentam a educação pré-escolar (9 no público), distribuindo-se de acordo com a Tabela / 211

116 1.º CICLO PRÉ-ESCOLAR CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Tabela 30 Distribuição dos alunos com NEE pelos diferentes estabelecimentos de ensino, 2014/15 NÍVEL DE ENSINO ESTABELECIMENTO TIPO N.º ALUNOS NEE N.º Jardim-de-infância da Stª Cª Misericórdia da Lourinhã EB da Lourinhã EB da Praia da Areia Branca EB da Atalaia EB de Miragaia EB da Moita dos Ferreiros EB de Reguengo Grande EB de São Bartolomeu EB do Seixal EB de Ribamar Jardim Infantil da Marteleira (Casa do Povo da Lourinhã) JI da Ventosa JI de Ribeira de Palheiros JI do Moledo JI do Vimeiro Associação Cultural Educativa de Apoio à Criança "O Petiz" EB da Lourinhã EB da Atalaia EB de Miragaia EB da Moita dos Ferreiros EB de São Bartolomeu EB do Seixal EB da Marquiteira EM TURMAS / SALAS REGULARES 116 / 211 DE ENSINO ESTRUTURADO EM UNIDADES DE APOIO ESPECIALIZADO TURMAS COM ALUNOS NEE IPSS 1 - Públi co 1 - Públi 0 - co Públi 1 - co Públi 0 - co Públi 1 - co Públi 1 - co Públi 1 - co Públi 1 - co Públi 0 - co IPSS 1 - Públi co 0 - Públi 0 - co Públi 2 - co Públi 1 - co IPSS 2 - Públi co Públi co Públi co Públi co Públi co Públi co Públi co

117 2.º E 3.º CICLOS CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 NÍVEL DE ENSINO SECUNDÁRIO ESTABELECIMENTO TIPO N.º ALUNOS NEE N.º EM TURMAS / SALAS REGULARES DE ENSINO ESTRUTURADO EM UNIDADES DE APOIO ESPECIALIZADO TURMAS COM ALUNOS NEE EB da Marteleira Públi co EB da Zambujeira Públi co EB da Cabeça Gorda Públi co EB do Casal Novo Públi co EB de Moledo Públi co EB do Sobral Públi co EB do Vimeiro Públi co EB de Ribamar Públi co EB de Reguengo Grande Públi co EB da Praia da Areia Branca Públi co EB de Ribamar Públi co EB Dr. Afonso Rodrigues Públi Pereira co EB Dr. João das Regras Públi co ES Dr. João Manuel da Públi Costa Delgado co TOTAL -PRÉ-ESCOLAR 13 - TOTAL - 1.º CICLO TOTAL - 2.º E 3.º CICLOS TOTAL - 1.º, 2.º E 3.º CICLOS E SECUNDÁRIO TOTAL Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino As instalações, equipamentos e infraestruturas das escolas que incluem alunos com NEE estão retratados nos pontos referentes aos estabelecimentos de educação pré-escolar e às escolas básicas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e à escola secundária (pontos 1.2.3, 1.2.4, e 1.2.6, respetivamente). 117 / 211

118 Transporte escolar e apoio social A Figura 74 ilustra o número de alunos que beneficiam de transporte escolar (371 alunos, no total) por nível de ensino, comparativamente ao número de alunos matriculados que não beneficiam do mesmo no ano letivo 2014/15. Figura 74 Alunos com e sem transporte escolar por nível de ensino, 2014/15 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Relativamente aos dados apresentados nos Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino sobre número de alunos que beneficiam de transporte escolar próprio, é de salientar que, de acordo com a informação recebida, as percentagens de alunos beneficiando de transporte face à população total de alunos são muito semelhantes no pré-escolar, e nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos (entre 11 e 13%) enquanto no secundário essa percentagem é muito inferior (menos de 1%). A percentagem de alunos em todos os níveis que beneficiam de transporte escolar no Concelho é de 10%, i.e., 371 alunos num total de alunos matriculados. Na Tabela 31 apresenta-se o número de alunos que beneficiam de transporte escolar no ano letivo de 2014/15 por nível de ensino e por estabelecimento de ensino. 118 / 211

119 2.º E 3.º CICLOS 1.º CICLO PRÉ-ESCOLAR CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Tabela 31 Escolas de destino e número de alunos que beneficiam do transporte escolar, 2014/15 NÍVEL DE ENSINO ESTABELECIMENTO TIPO ALUNOS COM TRANSPORTE Jardim-de-infância da Stª Cª IPSS S/informação Misericórdia da Lourinhã EB da Lourinhã Público S/informação EB da Praia da Areia Branca Público S/informação EB da Atalaia Público 18 EB de Miragaia Público 4 EB da Moita dos Ferreiros Público 19 EB de Reguengo Grande Público 11 EB de São Bartolomeu Público 2 EB do Seixal Público 5 EB de Ribamar Público S/informação Jardim Infantil da Marteleira (Casa do IPSS S/informação Povo da Lourinhã) JI da Ventosa Público S/informação JI de Ribeira de Palheiros Público S/informação JI do Moledo Público 12 JI do Vimeiro Público S/informação Associação Cultural Educativa de Apoio à Criança "O Petiz" IPSS S/informação EB da Lourinhã Público 4 EB da Atalaia Público 13 EB de Miragaia Público S/informação EB da Moita dos Ferreiros Público 21 EB de S. Bartolomeu dos Galegos Público 10 EB do Seixal Público 9 EB da Marquiteira Público 20 EB da Marteleira Público S/informação EB da Zambujeira Público 11 EB da Cabeça Gorda Público S/informação EB do Casal Novo Público 10 EB de Moledo Público 18 EB do Sobral Público 4 EB do Vimeiro Público 8 EB de Ribamar Público 3 EB de Reguengo Grande Público 9 EB da Praia da Areia Branca Público S/informação EB de Ribamar Público 95 EB Dr. Afonso Rodrigues Pereira Público S/informação EB Dr. João das Regras Público 62 SECUNDÁRIO ES Dr. João Manuel da Costa Delgado Público / 211

120 NÍVEL DE ENSINO ESTABELECIMENTO TIPO ALUNOS COM TRANSPORTE TOTAL -PRÉ-ESCOLAR 71 TOTAL - 1.º CICLO 140 TOTAL - 2.º E 3.º CICLOS 157 TOTAL 371 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino Constata-se da tabela anterior que nove em dezasseis estabelecimentos pré-escolares, quatro em dezassete escolas do 1.º ciclo do ensino básico e uma em três escolas do 2.º e 3.º ciclos não forneceram informação quanto ao número de alunos transportados. De frisar que este tipo de serviço assume um papel fundamental a fim de evitar o abandono escolar e de garantir à população o acesso a todos os níveis de ensino (incluídos na escolaridade obrigatória). Apesar dos custos inerentes à implementação de uma rede de transportes escolares, esta é fundamental para efeitos futuros de planeamento e de bom funcionamento da rede escolar, sempre que a oferta escolar de proximidade for impossível. Em complemento à informação retirada dos inquéritos, a Câmara Municipal da Lourinhã forneceu informação relativa ao transporte escolar. O transporte escolar é efetuado por duas transportadoras (Tejo e Barraqueiro), no âmbito de protocolos celebrados entre estas e o Município, e pelo Município (autocarro de 27 lugares e carrinhas de 9 lugares adaptadas a transporte de crianças). Os dados do transporte escolar por transportadoras são apurados pelo Município em função do número de passes escolares solicitados. Na tabela seguinte estão os números de alunos transportados por nível de ensino, estabelecimento e transportadora. Os valores totais apurados (625) pelo Município são substancialmente superiores aos valores resultantes dos inquéritos (371). Tabela 32 Transporte escolar, 2014/15 ESTABELECIMENTO TRANSPORTE BARRAQUEIRO RODOVIÁRIA TOTAL MUNICIPAL DO TEJO 1º CICLO EB ATALAIA EB CASAL NOVO 9 9 EB LOURINHÃ 5 5 EB MARQUITEIRA EB MIRAGAIA EB MOITA DOS FERREIROS EB REGUENGO GRANDE EB SEIXAL / 211

121 ESTABELECIMENTO TRANSPORTE MUNICIPAL BARRAQUEIRO RODOVIÁRIA DO TEJO TOTAL EB SOBRAL 4 4 EB VIMEIRO EB ZAMBUJEIRA º E 3º CICLOS EB DR. AFONSO RODRIGUES PEREIRA EB DR. JOÃO DAS REGRAS EB RIBAMAR TOTAL Fonte: CM Lourinhã Da tabela acima destaca-se o seguinte: O número de alunos do 1.º ciclo do ensino básico transportados segundo os dados do Município (149) é semelhante ao valor resultante dos inquéritos (140); O número de alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico transportados segundo os dados do Município (476) é substancialmente superior ao valor resultante dos inquéritos (157); Não existem dados diferenciados do Município para o transporte de alunos do pré-escolar e do ensino secundário pelo que os dados resultantes dos inquéritos são os únicos disponíveis e encontram-se bastante incompletos. Destacam-se ainda nos dados fornecidos pelo Município, os 22 alunos transportados diariamente da escola básica do Vimeiro para um restaurante, uma vez que o estabelecimento não dispõe de refeitório nem de cozinha, os 6 alunos que se deslocam para a Escola Profissional de Penafirme e os 3 alunos que se deslocam para a escola básica dos 2.º e 3.º ciclos D. Luís de Ataíde, em Peniche. Na Tabela 33 apresenta-se o número de alunos que beneficiam de apoio no âmbito da ação social escolar no ano letivo de 2014/15 por nível de ensino e por estabelecimento de ensino. Observa-se que, globalmente, cerca de 40% das crianças / alunos recebem alguma forma de apoio no âmbito da ação social escolar. 121 / 211

122 1.º CICLO PRÉ-ESCOLAR CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Tabela 33 Alunos que beneficiam de apoio no âmbito da ação social escolar, 2014/15 NÍVEL DE ENSINO ESTABELECIMENTO TIPO APOIO SOCIAL Jardim-de-infância da Stª Cª Misericórdia da Lourinhã IPSS S/infor mação EB da Lourinhã Públic 48 o EB1 / JI da Praia da Areia Branca Públic 2 o EB da Atalaia Públic S/infor o mação EB de Miragaia Públic 12 o EB da Moita dos Ferreiros Públic S/infor o mação EB de Reguengo Grande Públic 17 o EB de São Bartolomeu Públic 1 o EB do Seixal Públic 5 o EB de Ribamar Públic 24 o Jardim Infantil da Marteleira (Casa do Povo da IPSS S/infor Lourinhã) mação JI da Ventosa Públic 6 o JI de Ribeira de Palheiros Públic S/infor o mação JI do Moledo Públic 19 o JI do Vimeiro Públic 8 o Associação Cultural Educativa de Apoio à Criança "O IPSS S/infor Petiz" mação EB da Lourinhã Públic 144 o EB da Atalaia Públic 23 o EB de Miragaia Públic S/infor o mação EB da Moita dos Ferreiros Públic 35 o EB de São Bartolomeu Públic 13 o EB do Seixal Públic 20 o EB da Marquiteira Públic 18 o EB da Marteleira Públic 25 o EB da Zambujeira Públic 20 o EB da Cabeça Gorda Públic 26 o 122 / 211

123 2.º E 3.º CICLOS CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 NÍVEL DE ENSINO ESTABELECIMENTO TIPO APOIO SOCIAL EB do Casal Novo Públic 17 o EB de Moledo Públic o S/infor mação EB do Sobral Públic 8 o EB do Vimeiro Públic 16 o EB de Ribamar Públic 61 o EB de Reguengo Grande Públic 14 o EB da Praia da Areia Branca Públic o 16 EB de Ribamar Públic 126 o EB Dr. Afonso Rodrigues Pereira Públic 331 o EB Dr. João das Regras Públic 191 o 198 o TOTAL - PRÉ-ESCOLAR 142 SECUNDÁRIO ES Dr. João Manuel da Costa Delgado Públic TOTAL - 1.º CICLO 456 TOTAL - 2.º E 3.º CICLOS 648 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino TOTAL / 211

124 FASE 2: PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS E CENÁRIOS PROSPETIVOS DA POPULAÇÃO ESCOLAR 124 / 211

125 2.1. INTRODUÇÃO A projeção demográfica para o concelho e as freguesias da Lourinhã para o horizonte temporal de 2021 é baseada num modelo do tipo cohort survival. O modelo estima, a partir da projeção da população residente, o número de crianças e jovens nos escalões etários correspondentes às idades próprias de frequência de cada nível de ensino. É com base nestas estimativas que se faz a projeção da procura de ensino para O ponto 2.2 é dedicado à caracterização sociodemográfica do concelho, sendo apresentados no ponto 2.3 a metodologia e os resultados da projeção da população residente na Lourinhã. No ponto 2.4 são apresentadas as previsões do número de jovens em idade própria para a frequência dos diferentes níveis de educação. Por fim, no ponto 2.5 são apresentadas as previsões de procura de educação e ensino em 2021, que têm em conta os resultados obtidos no ponto 2.4 e as atuais frequências dos níveis de ensino pelas diferentes idades dos jovens. 125 / 211

126 2.2. PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS O crescimento da população no concelho foi superior na década de 2000 relativamente à década de 1990, tanto em termos absolutos (mais 2470 habitantes na década de 2000 face a 1669 na década de 1990) como relativos (crescimento de 10,6% na década de 2000 face a 7,7% na década de 1990). A população passou de habitantes em 1991 para habitantes em 2001 e finalmente para habitantes em A variação da população decorre de dois fatores: (1) do saldo natural e (2) do saldo migratório. Analisa-se de seguida cada um dos saldos no sentido de perspetivar as tendências populacionais Evolução do saldo natural No que se refere ao saldo natural, a Figura 75 apresenta a evolução entre 1996 e 2013 no concelho. Figura 75 Saldo natural no concelho da Lourinhã ( ) Fonte: INE No período de 18 anos analisado, o saldo natural foi globalmente negativo verificando-se mais 531 óbitos do que nados vivos. Apenas se verificou uma saldo natural positivo nos anos 2000, 2003, 2006 e A análise por freguesias é apresentada em duas figuras no sentido de permitir a leitura dos gráficos. A Figura 76 inclui as freguesias com os maiores saldos naturais do concelho e na Figura 77 os menores. Observa-se na Figura 76 a evolução estável e quase sempre positiva do saldo natural das freguesias de Ribamar (com um saldo total no período de +177 hab.) e Santa Bárbara (+105 hab.). Na mesma figura é representada a evolução irregular do saldo natural da freguesia da Lourinhã que apresenta um saldo total 126 / 211

127 entre 1996 e 2013 de +43 habitantes, ou seja, praticamente nulo se considerarmos a elevada população (Censos 2011: hab.). As freguesias da Atalaia e do Vimeiro apresentam saldos naturais entre os -10 e +10 hab./ano durante quase todo o período, tendo ambas saldos acumulados negativos. Figura 76 Saldos naturais nas freguesias do concelho da Lourinhã ( ) freguesias com maiores saldos Fonte: INE As restantes freguesias apresentam uma evolução regular dos saldos naturais, com valores quase sempre negativos (entre 0 e -20 hab./ano), resultando em valores acumulados igualmente negativos no período. As freguesias de Reguengo Grande (-170 hab.), Moita dos Ferreiros (- 127 hab.), Miragaia (-119 hab.) e São Bartolomeu dos Galegos (-119 hab.) apresentam os menores saldos naturais no período. 127 / 211

128 Figura 77 Saldos naturais nas freguesias do concelho da Lourinhã ( ) freguesias com menores saldos Fonte: INE Evolução do saldo migratório Conforme se depreende dos resultados anteriores, tendo a população aumentado e sendo o saldo natural negativo na década de 2000, o saldo migratório é positivo. O saldo total entre os dois censos mais recentes pode ser obtido tendo em conta os valores totais da população do concelho nos dois anos censitários mais recentes e o saldo natural apurado em O saldo migratório é de habitantes, conforme indicado na Tabela 34. Este valor corresponde a uma taxa migratória anual ao longo da década de +0,79%. Esta taxa compensa largamente a taxa de variação natural anual de -0,09% verificada no período (correspondente à variação em -264 habitantes). Tabela 34 Saldo migratório e taxa migratória média na década de 2000 no concelho da Lourinhã Censo Saldo Natural Saldo Migratório Censo Taxa Migratória anual ,79% Fonte: INE A evolução do saldo migratório no concelho e no país pode ser observada na Figura 78. O saldo migratório do concelho é claramente superior ao saldo nacional. Identifica-se ainda um aparente desfasamento de um ano na evolução do concelho face ao país, sendo que em 2013 o saldo se mantém positivo no concelho. Quanto à tendência global, verifica-se um máximo do saldo em 2001 no concelho e uma progressiva descida até / 211

129 Figura 78 Taxas de crescimento migratório no concelho da Lourinhã e nacionais ( ) Fonte: INE Distribuição da população por freguesia e sua evolução Conforme se pode observar na Figura 79, uma elevada percentagem (38%) da população do concelho da Lourinhã residia em 2011 na freguesia da sede do concelho com o mesmo nome. A restante população repartia-se de forma quase uniforme pelas restantes freguesias. Apenas Moledo e São Bartolomeu dos Galegos apresentam populações claramente menores. Figura 79 Repartição da população no concelho da Lourinhã por freguesia (2011) Fonte: INE Apresentam-se na Figura 80 as repartições da população em termos percentuais. Pela análise da figura conclui-se que a repartição da população não sofreu alterações relevantes ao longo das últimas duas 129 / 211

130 décadas, concluindo-se por crescimento populacional relativamente homogéneo, ainda que com aumento do peso relativo da freguesia da sede do concelho entre 1991 e 2001 mas sem manutenção desta tendência de concentração na década seguinte. Figura 80 - Repartição da população no concelho da Lourinhã por freguesia (1991 e 2001) Fonte: INE Evolução das pirâmides etárias Conforme referido anteriormente, o concelho da Lourinhã apresenta na década de 2000 um crescimento populacional da ordem dos 11%. De acordo com a Figura 81, este crescimento da população verifica-se principalmente nos escalões etários a partir dos 30 anos, pois a população com essas idades cresceu aproximadamente 22% enquanto a população com idades compreendidas entre os 0 e os 29 anos decresceu cerca de 7%. Observa-se ainda que a faixa etária com maior decréscimo da população é a faixa dos 20 aos 29 anos (-17%), mas é de sublinhar o acréscimo verificado na faixa 0-9 anos que é particularmente relevante para efeitos de planeamento da rede escolar. Globalmente, a análise deste indicador revela a tendência de envelhecimento da população do concelho da Lourinhã. 130 / 211

131 Figura 81 Pirâmides etárias da população do concelho da Lourinhã, em 2001 e 2011 Fonte: INE 131 / 211

132 2.3. PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS NO HORIZONTE Metodologia adotada para a projeção da população A metodologia utilizada para determinação das projeções demográficas afasta-se da tradicional análise de simples projeção de tendências para se fixar na construção de cenários prospetivos, mais adequados face às dinâmicas populacionais dos tempos contemporâneos e à realidade dos concelhos de Portugal Dados de partida Usaram-se os seguintes dados oficiais do INE: CENSOS de 2001 com informação da população residente por freguesia (segundo divisão administrativa anterior a 2013) e por idade (i.e., ano a ano entre os 0 e os 100 anos de idade, e população com idade superior a 100 anos); CENSOS de 2011 com informação da população residente por freguesia (segundo divisão administrativa anterior a 2013) e por idade (i.e., ano a ano entre os 0 e os 100 anos de idade, e população com idade superior a 100 anos); Nados vivos por freguesia e por idade da mãe (por grupos etários, dos 15 aos 19 anos, 20 aos 24, 25 aos 29, 30 aos 34, 35 aos 39, 40 aos 44 e 45 aos 49 anos) entre 2001 e 2010; Óbitos por freguesia e por idade (i.e., ano a ano entre os 0 e os 100 anos de idade, e população com idade superior a 100 anos), entre 2001 e No cálculo da projeção demográfica assumiu-se a adoção das freguesias existentes antes de 2013, ou seja, sem os atuais agrupamentos de freguesias. Este pressuposto aplica-se às seguintes freguesias: Lourinhã, Atalaia, Miragaia, Marteleira, São Bartolomeu dos Galegos e Moledo. Este pressuposto justifica-se pela opção por retirar do modelo resultados com o maior grau de pormenor possível para efeitos de apoio à decisão Projeção da população em crescimento natural e com taxas migratórias As projeções em crescimento natural realizadas no âmbito da Carta Educativa do concelho foram feitas utilizando os seguintes pressupostos: 132 / 211

133 Taxas de fecundidade constantes e iguais às verificadas na década de 2000 para cada uma das freguesias (consideraram-se as taxas médias para os anos entre 2001 e 2010, inclusive; ver ponto ); Taxas de mortalidade constantes e iguais às taxas médias verificadas entre 2001 e 2010 para cada uma das freguesias. Em cada freguesia, foi desenvolvida a seguinte metodologia para estimativa da população discriminada por idades dos 0 aos 100 anos (e para idades superiores a 100 anos), posteriormente agregada em grupos etários de 10 anos: a) Cálculo da população em 2011 em crescimento natural: b) Partindo da população em 2001, faz-se o seguimento da coorte (conjunto de pessoas que têm a mesma idade no mesmo ano) ano a ano, introduzindo os nados vivos e subtraindo os óbitos. c) Cálculo das taxas migratórias, por comparação com os valores do CENSOS 2011 d) Partindo da população dos CENSOS 2001 e comparando com a população obtida na alínea a), obtêm-se as taxas migratórias ocorridas na década de 2000, por freguesia e por grupo etário (ver ponto ). e) Cálculo da população em 2021 em crescimento natural: f) Partindo da população dos CENSOS 2011, faz-se o seguimento da coorte ano a ano, introduzindo os nados vivos e subtraindo os óbitos, tal como na alínea a). Uma vez que a partir de 2011 não dispomos de informação sobre os números de nados vivos ou de óbitos, esses valores são estimados de acordo com o seguinte: g) Número de nados vivos estimados a partir das taxas de fecundidade médias no período correspondente à década de 2001 a 2010; h) Número de óbitos estimados a partir da taxas de mortalidade média no período correspondente à década de 2001 a i) Cálculo da população em 2021, considerando as taxas migratórias: j) Aplicam-se as taxas migratórias determinadas na alínea c) à população estimada em 2021 apenas com o crescimento natural (alínea e)). Obtém-se deste modo uma estimativa das taxas migratórias por freguesia e por idade ano a ano da população residente na freguesia. Esta estimativa das taxas migratórias, aplicada a um cenário de estimativa da população apenas com crescimento natural (que se designa de cenário conservador ), será 133 / 211

134 adotada para determinação de um segundo cenário (que se designa de cenário agressivo ), correspondente à estimativa da população residente com crescimento natural e taxas migratórias, a partir do qual serão determinadas as populações dos subconjuntos etários correspondentes às idades próprias dos diferentes níveis de ensino. Por fim, adota-se um terceiro cenário designado intermédio que incorpora apenas metade da migração verificada na década de 2000 (determinada em b) anterior). Estes três cenários irão permitir efetuar uma análise de sensibilidade das populações escolares obtidas com o modelo de projeções. Esta análise de sensibilidade é considerada importante devido à volatilidade das taxas migratórias (ver Figura 78). Efetivamente, pela análise da Figura 78, constata-se que as taxas migratórias no concelho estão atualmente próximas de zero, fazendo com que os cenários conservador ou intermédio sejam os mais prováveis Indicadores demográficos Taxa de fecundidade A taxa de fecundidade anual por faixa etária da mãe, no decénio , correspondente ao número de nados vivos em cada período de um ano referido ao efetivo médio de cada faixa etária de mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos) do mesmo ano (expressa em número de nados vivos por 1000 mulheres), é apresentada na Figura 82 (onde se inclui os anos de 2011 a 2013 apenas para efeitos de análise). Da análise da evolução da taxa de fecundidade no concelho, segundo a idade da mãe, verifica-se que, globalmente, o número médio de crianças nascidas de mães entre os 15 e 29 anos tem decrescido, enquanto o de mães entre os 35 e 44 tem crescido. O número médio de crianças nascidas de mães entre os 30 e 34 anos tem-se mantido sensivelmente constante. 134 / 211

135 Figura 82 Evolução da taxa de fecundidade segundo a idade da mãe, no concelho da Lourinhã entre 2001 e 2013 Fonte: INE Ao comparar o concelho da Lourinhã com alguns concelhos limítrofes e com Portugal, constata-se que as tendências de descida da taxa de fecundidade verificadas nos últimos anos são globalmente homogéneas (Figura 83). Figura 83 Comparação da evolução da taxa de fecundidade no concelho da Lourinhã com outros locais, entre 1992 e 2013 Fonte: INE Na projeção demográfica realizada neste relatório, admite-se que a taxa de fecundidade, por grupo etário, do concelho se manterá estável até 2021 e equivalente à média da década de / 211

136 A taxa de fecundidade (número de nascimento por cada 1000 mulheres em idade fértil) foi estimada ao nível da freguesia (segundo divisão anterior a 2013), por grupo etário das mães, com base nos nados vivos dos anos de 2001 a 2010 e nas mulheres residentes nos mesmos anos, estimadas com base nos dados do censo de Numa outra perspetiva de abordagem das taxas de fecundidade, estimou-se, para cada freguesia, a taxa global de fecundidade dos 15 aos 49 anos de idade das mães entre o ano de 2001 e o ano de 2010 (por um período de 10 anos). A taxa de fecundidade média na década de 2000 apresenta valores diferenciados por freguesia, destacando-se as freguesias da Lourinhã e, principalmente, Santa Bárbara como as que apresentam taxas de fecundidade mais elevadas (Figura 84). Deste modo, justifica-se a adoção de taxas diferenciadas à freguesia (ao invés de adotar uma taxa média uniforme em todas elas). Figura 84 Taxa de fecundidade média na década de 2000, por freguesia e concelho Fonte: INE Para efeitos da projeção demográfica, na determinação das taxas de fecundidade do modelo, foram utilizados para os anos de 2001 a 2010 os valores dos nados vivos por freguesia efetivamente observados (dados INE). A partir do ano de 2011, os valores dos nados-vivos foram estimados, considerando a migração das mulheres em idade fértil no concelho Taxa migratória Numa primeira etapa estuda-se a variação intercensitária, ou seja a variação da população entre dois CENSOS sem descriminação dos saldos natural e migratório. 136 / 211

137 Na Figura 85 está representada a taxa de variação entre os CENSOS 1991/2001 e 2001/2011. A generalidade das freguesias do concelho apresentam dinâmica positiva entre os três últimos censos, ou pelo menos entre os dois últimos. Destaca-se o aumento acentuado da população da freguesia de Santa Bárbara e, em menor grau de Atalaia. Apenas Moita dos Ferreiros e São Bartolomeu dos Galegos apresentam uma quase estagnação da população. Figura 85 Taxa de variação intercensitária por freguesia do concelho (1991/2001 e 2001/2011) Fonte: INE A taxa migratória no período intercensitário foi estimada com base na diferença entre a população recenseada em 2011 e a população em crescimento natural (introduzindo os correspondentes números de nados-vivos e falecimentos ocorridos em cada ano), com avaliação por freguesia. Determinada a taxa migratória anual para cada uma das freguesias para a década de 2001 a 2010, apresentadas na Figura 86, o modelo procede ao cálculo das taxas migratórias por grupo etário no mesmo período que serão igualmente aplicadas em todos os anos desde 2011 até ao ano horizonte de projeto (2021). Essas taxas são consideradas constantes dentro do mesmo grupo etário. 137 / 211

138 Figura 86 Taxas migratórias anuais por freguesia 2001/2010 Fonte: Modelo de projeções As estimativas das taxas de variação da população para o período intercensitário 2011/2021, obtida da comparação entre a população residente na Lourinhã em 2011 (segundo os CENSOS) e a população estimada com crescimento natural e taxas migratórias (cf. ponto 2.3.3), e respetiva comparação com o período intercensitário 2001/2011, estão representadas na Figura 87. Figura 87 Taxas de variação intercensitárias por freguesia do concelho (real para 2001/2011; projetada para 2011/2021) Fonte: INE e Modelo de projeções Projeção da população em crescimento natural e com taxas migratórias Na Figura 88 apresentam-se a evolução da população residente entre 1991 e 2001 (tendo-se assumido crescimentos constantes entre CENSOS) e projeções para 2021 para três cenários: 138 / 211

139 Cenário conservador : que considera apenas o crescimento natural da população recenseada em 2011; Cenário intermédio : que considera o crescimento natural da população recenseada em 2011 com taxas migratórias iguais a metade das determinadas no ponto ; Cenário agressivo : que considera o crescimento natural da população recenseada em 2011 com taxas migratórias iguais às determinadas no ponto Pela análise da Figura 88 observa-se que: O cenário conservador resulta num decréscimo da população do concelho em cerca de 6,7% face a 2011; O cenário intermédio resulta, aproximadamente, na manutenção da população recenseada em 2011 (decréscimo de 0,7%); O cenário agressivo resulta num acréscimo da população de 6,3% face a Constata-se que a taxa de crescimento da população no cenário agressivo seria inferior às taxas verificadas nas duas décadas anteriores (crescimento de 10,6% na década de 2000 e de 7,7% na década de 1990). Recorde-se que as taxas migratórias adotadas nas projeções do cenário agressivo correspondem às médias verificadas na década de 2000 por cada escalão etário de um ano utilizado no modelo. Estas médias têm, na sua generalidade, um valor bastante superior às estimativas do INE para o final da década de 2000 no concelho, conforme se pode observar na Figura 78. Figura 88 Projeção da população do concelho da Lourinhã nos três cenários até 2021 Fonte: Modelo de projeções 139 / 211

140 Pirâmides etárias Na Figura 89, comparam-se as pirâmides etárias da população recenseada em 2001 e 2011, com a distribuição modelada de acordo com o ponto para 2021 (em crescimento natural com migração). Como se pode observar: Os escalões etários a partir dos 40 anos apresentam as variações positivas mais significativa (sempre acima de 10%) que, conjuntamente com a variação negativa verificada nos escalões 0-9, e anos e os reduzidos aumentos de população no escalão dos anos, traduz o progressivo envelhecimento da população. Verifica-se uma variação positiva (+6%) no escalão etário entre os 10 e os 19 anos que estará associada à taxa de variação que ocorre principalmente no escalão dos anos (+22%), uma vez que os primeiros poderão corresponder a crianças/jovens que acompanharam os segundos (seus pais) nas migrações destes. No entanto, deve referir-se que estas taxas positivas não devem ser entendidas apenas como reflexo de uma taxa migratória positiva nos escalões etários referidos, mas também como consequência da evolução natural da população residente em 2011 no concelho; Merece referência especial o escalão etário dos 0-9 anos, como sendo aquele com maior redução. Isto pode ser resultado da migração para fora do concelho dos jovens em idades de ter filhos, nas faixas etárias e 30-39, que migram por não dispor de ofertas de emprego adaptadas à sua procura. 140 / 211

141 Figura 89 Pirâmides etárias do concelho (crescimento natural com migração) Fonte: Modelo de projeções 141 / 211

142 2.4. PROJEÇÕES DA POPULAÇÃO EM IDADE ESCOLAR ATÉ 2021 Apresenta-se neste ponto o resultado das projeções demográficas para 2021 ao nível da freguesia para as idades próprias da educação pré-escolar e ensino básico e secundário (isto é, cobrindo 12 anos de escolaridade, para além do pré-escolar) permitindo aferir qual a população-alvo a considerar para estimar a procura de ensino no curto/médio prazo (até 2021). Como as idades dos vários ciclos de estudos não coincidem com os grupos etários usualmente utilizados em projeções demográficas, aplicou-se o modelo do cohort survival e taxas migratórias correspondentes para obter estimativas dos jovens que em 2021 terão entre 3 e 24 anos. Na Figura 90 apresenta-se a população residente na idade correspondente às idades próprias de frequência de cada um dos ciclos de estudos em 2001, 2011 e nos três cenários projetados para Figura 90 População em idade própria de cada ciclo no concelho em 2001, 2011 e 2021 (nos três cenários de projeção) Fonte: Modelo de projeções e INE Os três cenários representados na Figura 90 preveem uma diminuição da população nas idades próprias de frequência do pré-escolar e 2º ciclo do ensino básico entre os anos de 2011 e de Verifica-se 142 / 211

143 igualmente uma diminuição da população residente nas idades próprias de frequência do 2º ciclo do ensino básico ainda que de menor amplitude. Em sentido contrário, as populações residentes com idades correspondentes ao 3º ciclo de ensino básico e secundário crescem, na sua generalidade, entre 2011 e As projeções nos vários cenários implicam um aumento da população sempre que se preveja mais o efeito da migração, fazendo-se menos sentir este efeito na população com idades correspondentes ao préescolar. 143 / 211

144 2.5. PROCURA DE EDUCAÇÃO E ENSINO EM 2021 Com base nas projeções demográficas realizadas no ponto 3., estimaram-se as populações residentes no concelho, por freguesia e por idade, para o ano de As idades consideradas são aquelas que revelaram frequentar estabelecimentos de ensino no ano de 2010/2012, estando compreendidas entre os 3 e os 23 anos. Os valores são apresentados para os três cenários prospetivos estabelecidos no ponto 3, ou seja: Cenário conservador: que considera apenas o crescimento natural da população recenseada em 2011, cujos valores são apresentados na Tabela 35; Cenário intermédio: que considera o crescimento natural da população recenseada em 2011 com taxas migratórias iguais a metade das determinadas no ponto , cujos valores são apresentados na Tabela 36; Cenário agressivo: que considera o crescimento natural da população recenseada em 2011 com taxas migratórias iguais às determinadas no ponto , cujos valores são apresentados na Tabela / 211

145 Tabela 35 Projeção da população com idades entre os 3 e os 24 anos, para 2021 no cenário conservador (sem migração) IDADE (ANOS) FREGUESIA LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO MARTELEIRA RIBAMAR ATALAIA A A E A A A TOTAL

146 Fonte: Modelo de projeções Tabela 36 Projeção da população com idades entre os 3 e os 24 anos, para 2021 no cenário intermédio (com migração taxas/2) IDADE (ANOS) FREGUESIA LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO MARTELEIRA RIBAMAR ATALAIA A A E A A A TOTAL / 211

147 Fonte: Modelo de projeções Tabela 37 Projeção da população com idades entre os 3 e os 24 anos, para 2021 no cenário agressivo (com migração) IDADE (ANOS) LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO MARTELEIRA RIBAMAR ATALAI A A A E A A A FREGUESIA 147 / 211

148 IDADE (ANOS) LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO MARTELEIRA RIBAMAR ATALAI A TOTAL Fonte: Modelo de projeções FREGUESIA 148 / 211

149 As projeções da procura de ensino (para 2021) são determinadas com base nas projeções demográficas para os escalões etários dos 3 aos 23 (sendo estas idades que frequentam o ensino até ao secundário e estando os valores apresentados nas tabelas e figuras anteriores) mas corrigindo-os através da aplicação de fatores que refletem: Retenções nos diversos níveis de ensino, provocando a frequência de alunos fora da idade própria de cada nível de ensino; Inscrições num determinado estabelecimento pertencente a uma freguesia de alunos pertencentes a outras freguesias; Deslocações de alunos para estabelecimentos fora do concelho da Lourinhã ou em sentido inverso (de fora do concelho para a Lourinhã). Estes fatores foram estimados com base no número de indivíduos entre os 3 anos e os 23 anos residentes na Lourinhã em 2011 (modelado a partir dos dados dos CENSOS 2011 e dos valores médios de frequência escolar para o biénio 2010/ /2012, obtidos a partir dos dados fornecidos pelos inquéritos às escolas). Os valores obtidos para os fatores F (frequência da educação/ensino) em cada idade, e ciclo de ensino, dos 3 aos 23 anos, são apresentados na Tabela 38. Tabela 38 Fatores F (frequência da educação ou ensino por idade) por ciclo de ensino no concelho (média 2010/11 e 2011/12) e por idades IDADE (ANOS) PRÉ-ESCOLAR 1.º CICLO 2.º CICLO 3.º CICLO SECUNDÁRIO TOTAL F N.º F N.º F N.º F N.º F N.º F N.º POP. CENSOS % % % % % 22 9% % % % % % % % % % 44 18% % % % % % % 45 14% % % 66 25% % % ,00% 26 9% % % ,00% 13 5% % 3 1% % % 78 30% % % % 41 15% % % % 10 4% % % % 88 33% % % 34 11% % % % % % 149 / 211

150 IDADE (ANOS) PRÉ-ESCOLAR 1.º CICLO 2.º CICLO 3.º CICLO SECUNDÁRIO TOTAL F N.º F N.º F N.º F N.º F N.º F N.º POP. CENSOS % % % % % Fonte: Inquéritos aos estabelecimentos de educação e ensino, e INE Um determinado fator indicado na Tabela 38, por exemplo F10,EB2, corresponde à razão entre o número de crianças com 10 anos que frequentaram o 2.º ciclo do ensino básico em 2010/2012 (média dos dois anos) em escolas da Lourinhã e o número total de crianças com a mesma idade residentes na Lourinhã em O fator F10,Total é a razão entre o número de crianças com 10 anos que frequentam todos os níveis de ensino em 2010/2012 (média) em escolas da Lourinhã e o número total de crianças com a mesma idade residentes no concelho em Este último fator global não é utlizado na análise visto que esta se desenvolve ao nível mais detalhado do ciclo de educação e ensino. Aplicando os fatores F por idade calculados para o concelho ao número de crianças e jovens com idades entre 3 e 23 anos residentes projetados para 2021 em cada uma das freguesias da Lourinhã, obtêm-se as projeções de procura de ensino por freguesia e ciclo de ensino apresentadas na Figura 91 (cenário conservador), na Figura 92 (cenário intermédio) e na Figura 93 (cenário agressivo). Figura 91 Projeção (2021) da procura de ensino por freguesia (cenário conservador: sem migração) Fonte: Inquéritos aos estabelecimentos de educação e ensino, e modelo de projeções 150 / 211

151 Figura 92 Projeção (2021) da procura de ensino por freguesia (cenário intermédio: com migração metade da taxa) Fonte: Inquéritos aos estabelecimentos de educação e ensino, e modelo de projeções Figura 93 Projeção (2021) da procura de ensino por freguesia (cenário agressivo: com migração) Fonte: Inquéritos aos estabelecimentos de educação e ensino, e modelo de projeções A metodologia adotada para estimar a procura de ensino em cada freguesia assenta nas seguintes hipóteses: 151 / 211

152 i. Mesmas idades de frequência entre o pré-escolar e o ensino secundário em 2011 e em 2021, i.e., crianças ou jovens entre os 3 e os 23 anos; ii. iii. iv. Manutenção das taxas de retenção verificadas no concelho nos anos letivos mais recentes (2010/2012) e, portanto, estabilização das proporções de alunos fora da idade própria do ciclo de estudos que frequentam; Manutenção dos níveis de deslocação de alunos de/para outros concelhos em 2021 iguais aos níveis verificados em 2011; Manutenção em 2021 das repartições de crianças/alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico pelas freguesias e dos alunos de 2º e 3º ciclos e secundário pelos dois agrupamentos escolares e pelo estabelecimento particular verificadas em Da análise das figuras anteriores pode-se concluir que o cenário agressivo (que incorpora os efeitos da migração com as taxas verificadas na década de 2000) resulta em acréscimos substanciais da população escolar em alguns ciclos e freguesias face às projeções do cenário conservador (somente com crescimento natural) tais como: Miragaia, +49% de procura no 1º ciclo, +48% no 2º ciclo e +41% no 3º ciclo; Moita dos Ferreiros, + 48% de procura no 2º ciclo; Moledo, +91% de procura no 3º ciclo e +125% no secundário; Santa Bárbara, +39% de procura no 3º ciclo e +40% no secundário; Marteleira, +54% de procura no secundário. Nas freguesias da Lourinhã, São Bartolomeu dos Galegos e Ribamar o impacto da migração prevê-se como sendo globalmente residual. De destacar que estes resultados estão em concordância com as taxas migratórias globais por freguesia apresentadas na Figura 86. Na Tabela 39 apresentam-se as variações percentuais entre as populações projetadas nos cenários conservador e agressivo. Tabela 39 Variação percentual da população escolar em 2021 entre o cenário conservador (cn) e agressivo (cn + mig) PRÉ- 1.º 2.º 3.º SECUNDÁRIO TOTAL ESCOLAR CICLO CICLO CICLO LOURINHÃ -4% -4% 12% 15% 6% 3% MIRAGAIA -4% 49% 48% 41% 3% 28% MOITA DOS FERREIROS 6% 14% 48% 7% 6% 14% 152 / 211

153 PRÉ- 1.º 2.º 3.º SECUNDÁRIO TOTAL ESCOLAR CICLO CICLO CICLO MOLEDO 25% 13% 29% 91% 125% 50% REGUENGO GRANDE 16% 18% 15% 28% 0% 16% SANTA BÁRBARA 21% 32% 14% 39% 40% 30% SÃO BARTOLOMEU DOS 8% 9% 7% -3% 18% 7% GALEGOS VIMEIRO 18% 23% -9% -2% 24% 11% MARTELEIRA 9% 23% 7% 8% 54% 20% RIBAMAR 0% 0% 27% -1% 6% 5% ATALAIA 20% 36% 38% 62% 57% 41% CONCELHO 5% 12% 19% 20% 18% 14% Fonte: Modelo de projeções Nas Figuras seguintes apresenta-se as populações escolares entre 2008/09 e 2014/15 e as projeções até 2021/22 (em que se procedeu a uma interpolação de valores entre os dados reais de 2014/15 e a projeção para 2021/22) nos três cenários. As Figuras estão separadas por ciclo de educação e ensino. Figura 94 Populações escolares do pré-escolar entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Fonte: Modelo de projeções 153 / 211

154 Figura 95 Populações escolares do 1º ciclo do EB entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Fonte: Modelo de projeções Figura 96 Populações escolares do 2º ciclo do EB entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Fonte: Modelo de projeções 154 / 211

155 Figura 97 Populações escolares do 3º ciclo do EB entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Fonte: Modelo de projeções Figura 98 Populações escolares do secundário entre 2008/09 e 2014/15 e projeções até 2021/22 nos três cenários Fonte: Modelo de projeções As representações gráficas das projeções apresentadas nas Figuras anteriores irão permitir perspetivar qual o cenário a adotar na fase seguinte, e final, de elaboração da Carta Educativa. 155 / 211

156 As populações escolares projetadas para cada um dos cenários por freguesia são apresentadas nas Tabelas seguintes. Tabela 40 Populações escolares estimadas para 2021 cenário conservador (cn) Tabela 41 - Populações escolares estimadas para 2021 cenário intermédio (cn+mig/2) Tabela 42 - Populações escolares estimadas para 2021 cenário agressivo (cn+mig) PRÉ- 1.º CICLO 2.º E 3.º SECUNDÁRIO TOTAL ESCOLAR CICLOS LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO MARTELEIRA RIBAMAR ATALAIA CONCELHO Fonte: Modelo de projeções PRÉ- 1.º 2.º E 3.º SECUNDÁRIO TOTAL ESCOLAR CICLO CICLOS LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO MARTELEIRA RIBAMAR ATALAIA CONCELHO Fonte: Modelo de projeções PRÉ- 1.º 2.º E 3.º SECUNDÁRIO TOTAL ESCOLAR CICLO CICLOS LOURINHÃ MIRAGAIA MOITA DOS FERREIROS MOLEDO REGUENGO GRANDE SANTA BÁRBARA SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO / 211

157 PRÉ- 1.º 2.º E 3.º SECUNDÁRIO TOTAL ESCOLAR CICLO CICLOS MARTELEIRA RIBAMAR ATALAIA CONCELHO Fonte: Modelo de projeções 157 / 211

158 FASE 3: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E RECOMENDAÇÕES 158 / 211

159 3.1. INTRODUÇÃO A fase 3 da Carta Educativa desenvolve o diagnóstico estratégico baseado na informação recolhida na fase 1 e nas projeções obtidas na fase 2 com vista à obtenção da proposta de intervenção nos termos previstos no n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro. O Diagnóstico estratégico (ponto 3.2) inclui uma síntese da participação pública, uma análise prospetiva de pormenor (decorrente da fase 2), uma análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças), uma análise dos principais problemas identificados e o estabelecimento dos princípios orientadores e objetivos estratégicos. As recomendações e programa de ações (ponto 3.3) apresentam as ações decorrentes do diagnóstico estratégico que se organizam em quatro eixos estratégicos de atuação, a saber: Eixo 1 - Medidas gestionárias e de organização; Eixo 2 - Reordenamento da rede escolar; Eixo 3 - Melhoria e requalificação de equipamentos e instalações escolares; Eixo 4 - Medidas complementares e de elevação das ofertas educativas. 159 / 211

160 3.2. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Participação pública No âmbito do processo de elaboração da presente Carta Educativa, foi solicitado aos interessados que dessem a sua opinião sobre o sistema educativo do concelho da Lourinhã e contributos para a Carta através de um processo de participação pública. A Câmara Municipal da Lourinhã recebeu um vasto conjunto de contribuições (41) quer de entidades coletivas (IPSS, associações de pais, representantes de encarregados de educação, etc.) quer de pessoas em nome individual (encarregados de educação, estudantes, docentes, etc.), tendo sido todos analisados no âmbito do presente documento. Nas tabelas abaixo é feita uma síntese das contribuições, sendo estas organizadas por tipo de questão colocada: questões gerais (de estratégia ao nível do sistema educativo) ou questões específicas (ao nível dos estabelecimentos). A Tabela 43 indica as contribuições apresentadas coletivamente e a Tabela 44 as contribuições apresentadas individualmente. 160 / 211

161 2 IPSS 13 IPSS 14 Conselho Geral Docentes AEL 19 Conselho Geral AEDLV 20 Associação de Pais AEDLV 21 Junta Freguesia Vimeiro 23 Rep. Enc. Educação E. Atalaia 25 - Conselho Geral AEDLV 28 Associação de Pais do AEL 30 Grupo PSD Ass. Municipal 32 Junta Freg. Lourinhã / Atalaia CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Tabela 43 - Síntese da participação pública coletiva QUESTÕES GERAIS Junção dos dois agrupamentos X Manutenção dos dois agrupamentos X X X Delimitação dos territórios educativos X X X X Definição de um projeto educativo compatível com a estratégia do concelho e com os projetos educativos dos agrupamentos Oferta formativa no ES e EB23 (Cursos Vocacionais / CEF): adaptada às necessidades e/ou de acordo com o Plano Estratégico. Inventariação dos cursos adaptados. Uniformização da qualidade do ensino no concelho Atração das populações escolares das zonas limítrofes do concelho Consideração na CE do pré-escolar privado X X Estabilidade do pessoal não docente Apoio de técnicos especializados complementares QUESTÕES ESPECÍFICAS EB Miragaia, Dr. Afonso R. Pereira e Dr. João Regras: Mudança de nomes com mudança de instalações Criação pavilhão coberto na atual EB Dr. Afonso R. Pereira Execução das obras previstas na CE de 2007 Construção de 2 salas e refeitório (ou copa) para JI nas instalações da EB1 do Vimeiro Aproveitamento das infraestruturas das EB1 para turmas desejavelmente de um ano de escolaridade Criação de condições de estudo e trabalho no Seixal, Praia da Areia Branca e Zambujeira (EB1 no Seixal ou noutro local, e JI na Praia da Areia Branca) Considerar a EB1 de Casal Novo de manutenção preferencial (para efeitos de eventual agregação de alunos num estabelecimento) por ser nova e central X X X X X X X X X X X X X X X X X X 161 / 211

162 1 Encarregado de Educação 3 - Estudante 4 Não docente 5 Enc. Educação 6 Encarregado de Educação 7 - Docente 8 Encarregado de Educação 9 Encarregado de Educação 10 - Docente 11 - Encarregado de Educação 12 - Docente 15 - Docente 16 Docente 17 - Docente 18 - Docente 22 - Docente 24 - Docente 26 - Docente 27 - Docente 29 Docente 31 Enc. Educação 33 - Docente 34 - Docente 35 - Cidadão 36 - Docente 37 - Docente 38 Encarregado de Educação 39 Docente / Enc. Educação 40 Encarregado de Educação 41 - Docente 42 - Individual CARTA EDUCATIVA DA LOURINHÃ 2015 Tabela 44 - Síntese da participação pública individual QUESTÕES GERAIS Junção dos dois agrupamentos X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Manutenção dos dois agrupamentos Delimitação dos territórios educativos Definição de um projeto educativo compatível com a estratégia do concelho e com os projetos educativos dos agrupamentos Oferta formativa no ES e EB23 (Cursos Vocacionais / CEF): adaptada às necessidades e/ou de acordo com o Plano Estratégico. Inventariação dos cursos adaptados. QUESTÕES ESPECÍFICAS Não encerramento de estabelecimentos (nomeadamente a EB1 da Cabeça Gorda) Criação de oficinas semanais teatro (para qualquer idade) Construção de 2 salas e refeitório (ou copa) para JI nas instalações da EB1 do Vimeiro Repensar os recursos tecnológicos das EB1 Alternativa de uso para a EB de Miragaia Perspetiva da Carta Educativa, com implicações na EB1 / JI de Moledo (apresentada em 2ª participação pública) X X X X X X X X X X X X X X X X 162 / 211

163 Análise prospetiva de utilização das capacidades dos estabelecimentos Análise ao nível do concelho Nas figuras seguintes são comparadas, por nível de educação e ensino, as capacidades do parque escolar existente (indicadas no ponto ), a evolução das frequências dos estabelecimentos escolares por crianças e jovens entre 2006, 2007 ou 2008 (para o ensino secundário e básico do 2.º e 3.º ciclos, para o 1.º ciclo e para a educação pré-escolar, respetivamente) e 2015 (indicadas no ponto ) e as projeções da procura de ensino em 2021/22 para os cenários conservador (apenas crescimento natural), intermédio (crescimento natural com metade das taxas migratórias) e agressivo (crescimento natural com taxas migratórias por inteiro) (indicadas no ponto 2.5). Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal dos estabelecimentos deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 84% de ocupação em 2009/10), nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções de procura. Figura 99 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura nos jardins-de-infância Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal das escolas existentes nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 73% de ocupação em 2008/09), nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções de procura, apesar de poder superar a taxa máxima histórica com cerca de 75% de ocupação. Figura 100 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no 1º ciclo

164 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico dos 2.º e 3.º ciclos, observa-se que a capacidade nominal das escolas existentes nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 80% de ocupação em 2011/12) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura, apesar de poder superar a taxa máxima histórica com cerca de 81,5% de ocupação. Figura 101 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensinono EB do 2º e 3º ciclos Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino secundário, observa-se que a capacidade nominal das escolas existentes foi ultrapassada ao longo do histórico das frequências (entre 2007 e 2009 e em 2013/14), prevendo-se que tal poderá acontecer de novo em 2021/2022, nos cenários intermédio e agressivo, apesar de nesses cenários a taxa máxima de ocupação nunca ultrapassar os valores históricos atrás referidos (menos de 110% contra um máximo histórico de 120% em 2009/10). 164 / 211

165 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Figura 102 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino secundário Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Análise ao nível do Agrupamento de Escolas da Lourinhã (AEL) Nas figuras seguintes é feita uma análise semelhante à efetuada no ponto mas agora ao nível dos estabelecimentos de educação e ensino incluídos no Agrupamento de Escolas da Lourinhã. Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal dos estabelecimentos existentes deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 68% de ocupação em 2010/11) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 103 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de educação nos jardins-de-infância do AEL Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 165 / 211

166 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal das escolas existentes nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 80% de ocupação em 2008/09) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura, apesar de poder superar a taxa máxima histórica com cerca de 93% de ocupação. Figura 104 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino do 1º ciclo do AEL Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico dos 2.º e 3.º ciclos, observa-se que a capacidade nominal nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 80% de ocupação em 2011/12) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. A previsão indicada na Figura 105 pressupõe que os alunos oriundos da freguesia da Lourinhã (22% do total da atual EB23 Dr. Afonso R. Pereira) se mantêm no agrupamento; a previsão indicada na Figura 106 pressupõe que os mesmos alunos oriundos da freguesia da Lourinhã mudam na sua totalidade para o agrupamento de escolas D. Lourenço Vicente. Figura 105 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no EB do 2º e 3º ciclos do AEL (mantendo-se a proporção de alunos provenientes da freguesia da Lourinhã) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 166 / 211

167 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Figura 106 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no EB do 2º e 3º ciclos do AEL (fixando a proporção de alunos provenientes da freguesia da Lourinhã igual a zero) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino secundário, observa-se o mesmo que se observou ao nível do concelho, uma vez que a única escola secundária do concelho está incluída neste agrupamento. Figura 107 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino no ES do AEL Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Análise por freguesia do AEL Nas figuras seguintes é feita uma análise semelhante à efetuada no ponto mas agora ao nível das freguesias incluídas no Agrupamento de Escolas da Lourinhã. 167 / 211

168 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Miragaia Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 60% de ocupação entre 2006 e 2008) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 108 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de educação em jardins-de-infância de Miragaia Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 63% de ocupação entre 2008 e 2010) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura, apesar de poder superar a taxa máxima histórica com cerca de 91% de ocupação. Figura 109 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de ensino em EB do 1º ciclo de Miragaia Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 168 / 211

169 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Moita dos Ferreiros Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação foi praticamente atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de ocupação em 2012/13) mas não o será mais, previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 110 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Moita dos Ferreiros Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 72% de ocupação entre 2007/08) nem o será, previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 111 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Moita dos Ferreiros Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 169 / 211

170 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Moledo Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade nominal nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 84% de ocupação entre 2008 e 2010) mas que poderá sê-lo, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 112 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Moledo Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 86% de ocupação em 2007/08) mas que poderá sê-lo, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 113 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Moledo Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 170 / 211

171 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Reguengo Grande Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 92% de ocupação entre 2008/09) nem o será, previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 114 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Reguengo Grande Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de ensino nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 79% de ocupação) nem o será, previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 115 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Reguengo Grande Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 171 / 211

172 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE São Bartolomeu dos Galegos Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 50% de ocupação) nem o será, previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 116 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de São Bartolomeu dos Galegos Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal foi sempre utilizada na sua quase totalidade ao longo do histórico das frequências e que poderá ser excedida em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 117 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de São Bartolomeu dos Galegos Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 172 / 211

173 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Marteleira Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade nominal foi sempre utilizada na sua quase totalidade ao longo do histórico das frequências, prevendo-se a mesma situação em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 118 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Marteleira (IPSS - JI da Marteleira Casa do Povo do Concelho da Lourinhã) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal foi superada até 2010/11, observando-se uma redução da utilização nos últimos anos, e que poderá ser novamente superada em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 119 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Marteleira Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 173 / 211

174 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Atalaia Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade nominal foi sempre utilizada na sua quase totalidade ao longo do histórico das frequências, prevendo-se a mesma situação em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 120 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Atalaia Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal foi sempre utilizada entre 65 e 80% ao longo do histórico das frequências e que poderá ser excedida em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 121 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Atalaia Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 174 / 211

175 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Análise ao nível do Agrupamento de Escolas Dom Lourenço Vicente (AEDLV) Nas figuras seguintes é feita uma análise semelhante à efetuada no ponto para o Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente. Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal dos estabelecimentos existentes deste nível de educação foi ultrapassada até 2010/11, tendo-se vindo a reduzir as frequências desde 2009/10. Figura 122 Capacidade atual e evolução de frequências de crianças nos jardins-de-infância do AEDLV Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Em termos de análise global da oferta pública e privada observa-se que a capacidade total nominal dos estabelecimentos existentes deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 123 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças nos jardins-de-infância do AEDLV e IPSS da freguesia da Lourinhã Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 175 / 211

176 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal das escolas existentes nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 74% de ocupação em 2012/13) nem o será, previsivelmente, em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 124 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos no EB do 1º ciclo do AEDLV Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico dos 2.º e 3.º ciclos, observa-se que a capacidade nominal das escolas existentes nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 79% de ocupação). Prevê-se que na Figura 125 que haverá um aumento das frequências, num cenário onde os alunos da atual EB23 Dr. Afonso R. Pereira oriundos da freguesia da Lourinhã (22% do total) se mantêm no agrupamento de escolas da Lourinhã. Caso tal não aconteça parcialmente, a procura no EB do 2º e 3º ciclos do AEDLV será maior podendo-se rapidamente atingir a capacidade. Figura 125 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos no EB do 2º e 3º ciclos do AEDLV (fixando a proporção de alunos provenientes da freguesia da Lourinhã igual a zero) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 176 / 211

177 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE Análise por freguesia do AEDLV Nas figuras seguintes é feita uma análise semelhante à efetuada no ponto para o Agrupamento de Escolas Dom Lourenço Vicente Lourinhã Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação foi utilizada ao longo do histórico das frequências (máximo de ocupação de 89% em 2009/10) tendo-se verificado uma redução das frequências nos últimos anos. Previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura, as frequências irão manter-se próximas dos valores verificados historicamente. Figura 126 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância da Lourinhã Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade total nominal deste nível de educação nunca foi atingida ao longo do histórico das frequências (máximo de 71% de ocupação) nem o será, previsivelmente em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. 177 / 211

178 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Figura 127 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo da Lourinhã Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Santa Bárbara Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade nominal foi superada, observando-se uma redução da utilização nos últimos anos, e que poderá ser claramente superada em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 128 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Santa Bárbara Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal foi superada, observando-se uma redução da utilização nos últimos anos, e que poderá ser claramente superada em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. 178 / 211

179 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Figura 129 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo de Santa Bárbara Vimeiro Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade nominal foi superada, observando-se uma redução da utilização nos últimos anos, e que se poderá manter em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Se se adotar taxas de escolarização iguais às do concelho (em vez das reduzidas taxas que refletem a saída de crianças para fora da freguesia), prevêem-se frequências superiores à capacidade (Figura 131). Figura 130 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância do Vimeiro (assumindo as frequências atuais da freguesia face à população em idade escolar atual) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 179 / 211

180 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Figura 131 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância do Vimeiro (assumindo as frequências atuais do concelho face à população em idade escolar atual) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal não foi superada nos anos em análise, observando-se uma redução da utilização nos últimos anos, podendo manter-se os valores mais recentes em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Se se adotar taxas de escolarização iguais às do concelho (em vez das reduzidas taxas que refletem a saída de alunos para fora da freguesia), prevêem-se frequências próximas da capacidade (Figura 133). Figura 132 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo d do Vimeiro (assumindo as frequências atuais da freguesia face à população em idade escolar atual) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções 180 / 211

181 - RELATÓRIO INTERCALAR DA FASE 3 Figura 133 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de alunos em EB do 1º ciclo d do Vimeiro (assumindo as frequências atuais do concelho face à população em idade escolar atual) Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ribamar Ao nível da educação pré-escolar, observa-se que a capacidade nominal foi sempre utilizada na sua quase totalidade ao longo do histórico das frequências, prevendo-se a mesma situação em 2021/2022, tendo em conta as projeções da procura. Figura 134 Capacidade atual, evolução de frequências e projeção de procura de crianças em jardins-de-infância de Ribamar Fonte: Inquéritos realizados aos estabelecimentos de educação e ensino; modelo de projeções Ao nível do ensino básico do 1.º ciclo, observa-se que a capacidade nominal foi sendo progressivamente mais utilizada ao longo dos anos. A projeção não incorpora alunos oriundos de outras freguesias, sendo este um fenómeno que ocorre, segundo informação disponibilizada pelo AEDLV. Deste modo, a projeção indicada na Figura 135 está abaixo do que se prevê para o estabelecimento. 181 / 211

Carta Educativa da Lourinhã

Carta Educativa da Lourinhã Carta Educativa da Lourinhã FASE 1: RECOLHA DE DADOS, CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO RECENTE DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO FASE 2: PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS E CENÁRIOS PROSPETIVOS DA POPULAÇÃO ESCOLAR REUNIÃO

Leia mais

Carta Educativa da Lourinhã

Carta Educativa da Lourinhã Carta Educativa da Lourinhã FASE 3: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E RECOMENDAÇÕES (INCLUINDO PROGRAMA DE AÇÕES) REUNIÃO DE ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS Lourinhã, 21 de Maio de 2015 Fase de elaboração da Carta

Leia mais

Despacho n.º 11861/2013, de 12 de Setembro - Medidas de acção social escolar a aplicar no ano escolar

Despacho n.º 11861/2013, de 12 de Setembro - Medidas de acção social escolar a aplicar no ano escolar Federação Nacional dos Professores www.fenprof.pt Alunos Despacho n.º 11861/2013, de 12 de Setembro - Medidas de acção social escolar a aplicar no ano escolar 2013-2014. Despacho n.º 11838-A/2013, de 11

Leia mais

Lei n.º 9/79 de 19 de Março de 1979 Aprova as bases do ensino particular e cooperativo;

Lei n.º 9/79 de 19 de Março de 1979 Aprova as bases do ensino particular e cooperativo; Lei n.º 9/79 de 19 de Março de 1979 Aprova as bases do ensino particular e cooperativo; Decreto-lei n.º 542/79 de 31 de Dezembro de 1979 Estabelece o estatuto dos jardins-deinfância da rede publicado Ministério

Leia mais

Revisão da Carta Educativa do Concelho de Cascais Elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal. Metodologia e Programa de Trabalhos

Revisão da Carta Educativa do Concelho de Cascais Elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal. Metodologia e Programa de Trabalhos Revisão da Carta Educativa do Concelho de Cascais Elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal Metodologia e Programa de Trabalhos 24 de fevereiro 2016 Agenda 1. Equipa de trabalho 2. Carta Educativa:

Leia mais

O Sistema Educativo em Portugal Legislação

O Sistema Educativo em Portugal Legislação O Sistema Educativo em Portugal 2006 Legislação Constituição da República Portuguesa Data: 02/04/1976 Nota: Lei fundamental da República Portuguesa. Declaração de Rectificação n.º 4-A/01 Data: 28/02/2001

Leia mais

Câmara Municipal de Alvito. Plano de Transportes Escolares 2017/2018

Câmara Municipal de Alvito. Plano de Transportes Escolares 2017/2018 Câmara Municipal de Plano de Transportes Escolares 2017/2018 Preâmbulo O Município de tem a área de 267,2 km², insere-se no Alentejo, e compreende 2 freguesias: e Vila Nova da Baronia. A fragilidade das

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA Autonomia Avaliação externa dos estabelecimentos de educação e ensino Delegação de competências Professor bibliotecário Manuais escolares

Leia mais

Todos os intervenientes foram ouvidos e todas as propostas foram consideradas para a elaboração da Carta Educativa Municipal.

Todos os intervenientes foram ouvidos e todas as propostas foram consideradas para a elaboração da Carta Educativa Municipal. A elaboração da carta educativa é da competência da câmara municipal, sendo aprovada pela assembleia municipal respectiva, após discussão e parecer do conselho municipal de educação (Artigo 19.º do Decreto-Lei

Leia mais

Aviso de Abertura do Concurso Interno/Externo de Pessoal Docente na Região Autónoma dos Açores, de 31 de Janeiro de 2014.

Aviso de Abertura do Concurso Interno/Externo de Pessoal Docente na Região Autónoma dos Açores, de 31 de Janeiro de 2014. Federação Nacional dos Professores www.fenprof.pt Concursos Lei n.º 7/2014, de 12 de Fevereiro - Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de Outubro, que procede

Leia mais

Câmara Municipal de Alvito. Plano de Transportes Escolares

Câmara Municipal de Alvito. Plano de Transportes Escolares Câmara Municipal de Alvito Plano de Transportes Escolares Preâmbulo O Município de Alvito tem a área de 267,2 km², insere-se no Alentejo, e compreende 2 freguesias: Alvito e. A fragilidade das acessibilidades

Leia mais

ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO 2014/2015 BREVE SÍNTESE DE RESULTADOS

ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO 2014/2015 BREVE SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO 2014/2015 BREVE SÍNTESE DE RESULTADOS Objetivo do presente documento 1/ A Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência desempenha as funções de órgão delegado do Instituto

Leia mais

EDUCAÇÃO EM NÚMEROS. Portugal 2011

EDUCAÇÃO EM NÚMEROS. Portugal 2011 EDUCAÇÃO EM NÚMEROS Portugal 2011 FICHA TÉCNICA Título Educação em Números Portugal 2011 Autoria Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Direcção de Serviços de Estatística Edição Gabinete

Leia mais

REGIÕES EM NÚMEROS 2010/2011 V o l u m e I I I - L i s b o a

REGIÕES EM NÚMEROS 2010/2011 V o l u m e I I I - L i s b o a REGIÕES EM NÚMEROS 2010/2011 V o l u m e I I I - L i s b o a Lisboa, 2012 FICHA TÉCNICA Título REGIÕES EM NÚMEROS 2010/2011: Volume III Lisboa Publicação constituída por 5 volumes Autoria Direção-Geral

Leia mais

Assim: Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

Assim: Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve: O programa do XVIII Governo Constitucional define como um dos seus principais objectivos concretizar a universalização da frequência da educação básica e secundária de modo a que todos os alunos frequentem

Leia mais

fbd2fde59eb4421aa36cbcf8f23de18c

fbd2fde59eb4421aa36cbcf8f23de18c DL 326/2017 2017.10.31 No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pela Lei de Bases do Sistema Educativo, o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n. o s 91/2013,

Leia mais

Carta Educativa Câmara Municipal de Fafe. Agradecimentos:

Carta Educativa Câmara Municipal de Fafe. Agradecimentos: Agradecimentos: A todos os membros do Conselho Municipal de Educação pelo contributo e capacidade de diálogo demonstradas, mas também pela frontalidade com que têm desempenhado as suas funções. À Direcção

Leia mais

I - Regulamento para a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com Percursos Curriculares Alternativos (PCA) para o ano letivo de 2015/2016

I - Regulamento para a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com Percursos Curriculares Alternativos (PCA) para o ano letivo de 2015/2016 I - Regulamento para a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com Percursos Curriculares Alternativos (PCA) para o ano letivo de 2015/2016 O Ministério da Educação e Ciência, através da publicação

Leia mais

Utilização de Dados Administrativos nas Estatísticas da Educação. Carlos Pinto-Ferreira

Utilização de Dados Administrativos nas Estatísticas da Educação. Carlos Pinto-Ferreira 0 Utilização de Dados Administrativos nas Estatísticas da Educação Carlos Pinto-Ferreira 1 O GEPE O Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação é o órgão delegado do Instituto Nacional de Estatística

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2015/2016 Jovens

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2015/2016 Jovens FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2015/2016 Jovens Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Edição Direção-Geral

Leia mais

Uma Escola de Cidadania Uma Escola de Qualidade RIA - AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. FRANCISCO SANCHES

Uma Escola de Cidadania Uma Escola de Qualidade RIA - AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. FRANCISCO SANCHES REGULAMENTO INTERNO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. FRANCISCO SANCHES JANEIRO 2014 Índice Capítulo I... 1 Disposições Gerais... 1 Introdução... 1 Artigo 1.º --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Alunos matriculados, segundo a natureza do estabelecimento, por nível de ensino e oferta de educação e formação

Alunos matriculados, segundo a natureza do estabelecimento, por nível de ensino e oferta de educação e formação Alunos matriculados, segundo a natureza do estabelecimento, por nível de ensino e oferta de educação e formação Ensino público Dependente do Estado Independente 1 2 3 4 5 6 1 699 976 1 365 631 334 345

Leia mais

Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades LEGISLAÇÃO GERAL SOBRE EDUCAÇÃO

Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades LEGISLAÇÃO GERAL SOBRE EDUCAÇÃO Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades LEGISLAÇÃO GERAL SOBRE EDUCAÇÃO (Atualização até 30 de junho de 2018) Compilação e Revisão - Dr. António Mateus Roque (advogado)

Leia mais

ANEXO 1. Poder Local e a Intervenção na Educação

ANEXO 1. Poder Local e a Intervenção na Educação ANEXO 1 Poder Local e a Intervenção na Educação Tabela 1 Evolução do reconhecimento da importância aos municípios e a natureza dos poderes que lhe estavam implícitas em matéria de educação Fases Evolutivas

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO REDE SOCIAL MIRANDELA SISTEMA DE INFORMAÇÃO

SISTEMA DE INFORMAÇÃO REDE SOCIAL MIRANDELA SISTEMA DE INFORMAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO 1 TERRITÓRIO Número de Freguesias Tipologia das Freguesias (urbano, rural, semi urbano) Área Total das Freguesias Cidades Estatísticas Total (2001, 2008, 2009) Freguesias Área Média

Leia mais

REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010 V o l u m e I I I - L i s b o a

REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010 V o l u m e I I I - L i s b o a REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010 V o l u m e I I I - L i s b o a Lisboa, 2011 FICHA TÉCNICA Título REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010: Volume III Lisboa Publicação constituída por 5 volumes Autoria Gabinete de Estatística

Leia mais

ALUNO Indivíduo que frequenta o sistema formal de ensino após o acto de registo designado como matrícula.

ALUNO Indivíduo que frequenta o sistema formal de ensino após o acto de registo designado como matrícula. GLOSSÁRIO AGRUPAMENTOS DE DISCIPLINAS Conjunto de disciplinas dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário, organizados segundo uma dominante do conhecimento científico, em cinco áreas: ciências

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 08/09 - Jovens

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 08/09 - Jovens FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 08/09 - Jovens Autoria Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Direcção de Serviços de Estatística Edição Gabinete de Estatística e Planeamento

Leia mais

ÍNDICE. Índice de quadros...i Índice de gráficos...ii Índice de figuras... III

ÍNDICE. Índice de quadros...i Índice de gráficos...ii Índice de figuras... III ÍNDICE Pág. de quadros...i de gráficos...ii de figuras... III 1. Introdução...1 1.1. Preâmbulo...1 1.2. Conceito e finalidade...3 1.3. Conteúdo da Carta Educativa...6 1.4. Intervenientes e metodologia

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2011/2012 Adultos

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2011/2012 Adultos FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2011/2012 Adultos Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas

Leia mais

EDUCAÇÃO Orçamento por Ações Dotações Iniciais Ensino Básico e Secundário o e Administração Escolar

EDUCAÇÃO Orçamento por Ações Dotações Iniciais Ensino Básico e Secundário o e Administração Escolar EDUCAÇÃO 2 0 1 8 Orçamento por Ações Dotaçõ es Iniciais Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P. ORÇAMENTO POR AÇÕES - 2 0 1 8 - - DOTAÇÕES

Leia mais

Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa Lisboa, 26 de maio de 2015

Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa Lisboa, 26 de maio de 2015 Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa Lisboa, 26 de maio de 2015 1 Em Dezembro de 2005 foi constituído um grupo de trabalho para definir e desenvolver um sistema de informação

Leia mais

E A NECESSIDADE DE UM VERDADEIRO PLANO ESTRATÉGICO PARA A EDUCAÇÃO NO CONCELHO DA LOURINHÃ

E A NECESSIDADE DE UM VERDADEIRO PLANO ESTRATÉGICO PARA A EDUCAÇÃO NO CONCELHO DA LOURINHÃ CARTA EDUCATIVA E A NECESSIDADE DE UM VERDADEIRO PLANO ESTRATÉGICO PARA A EDUCAÇÃO NO CONCELHO DA LOURINHÃ CONTRIBUTOS ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO AGRUPAMENTO D. LOURENÇO VICENTE -FEVEREIRO

Leia mais

Carta Educativa. Visão do Decreto-Lei nº 7/2003, de 15 de Janeiro

Carta Educativa. Visão do Decreto-Lei nº 7/2003, de 15 de Janeiro Carta Educativa Visão do Decreto-Lei nº 7/2003, de 15 de Janeiro O ordenamento do território rege-se por um sistema de gestão territorial consagrado pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro com as

Leia mais

Gabinete de Gestão Financeira

Gabinete de Gestão Financeira Gabinete de Gestão Financeira - Í N D I C E - Página ORÇAMENTO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA 2 0 1 0 EVOLUÇÃO DA DESPESA CONSOLIDADA - 2009 / 2010 3 DESPESA CONSOLIDADA POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA 4 PROGRAMA

Leia mais

SIGO. Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa. Fórum Estatístico 2016 Lisboa, 13 de setembro de 2016

SIGO. Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa. Fórum Estatístico 2016 Lisboa, 13 de setembro de 2016 Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa Fórum Estatístico 2016 Lisboa, 13 de setembro de 2016 sigo@dgeec.mec.pt Paula Ferreira 1 Em Dezembro de 2005 foi constituído um

Leia mais

Agrupamento de Escolas Santos Simões

Agrupamento de Escolas Santos Simões Agrupamento de Escolas Santos Simões PLANO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE Biénio 2015/2017 Guimarães - outubro de 2015 Índice Preâmbulo 3 Enquadramento 3 Introdução 4 Objetivos

Leia mais

Legislação do Sector da Habitação Social. (HABÉVORA Gestão Habitacional, E.EM.)

Legislação do Sector da Habitação Social. (HABÉVORA Gestão Habitacional, E.EM.) 1 Legislação do Sector da Habitação Social (HABÉVORA Gestão Habitacional, E.EM.) A. REALOJAMENTO Decreto Lei 220/83, de 26 de Maio Estabelece condições especiais de acesso ao crédito por parte dos municípios

Leia mais

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Algarve 2014-2020 Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Reuniões Grupo Contato IEFP 4/1/13 15.30 h Andamento dos Trabalhos - Internos Reunião grupo de contacto, pedido de elementos a 26/9/12

Leia mais

REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010 V o l u m e V - Alg a r v e

REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010 V o l u m e V - Alg a r v e REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010 V o l u m e V - Alg a r v e Lisboa, 2011 FICHA TÉCNICA Título REGIÕES EM NÚMEROS 2009/2010: Volume V Algarve Publicação constituída por 5 volumes Autoria Gabinete de Estatística

Leia mais

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO SEGUNDO O MODELO CAF AUTO-AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AGRUPAMENTO

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO SEGUNDO O MODELO CAF AUTO-AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AGRUPAMENTO AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO SEGUNDO O MODELO CAF AUTO-AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AGRUPAMENTO PLANO DE MELHORIAS Introdução A análise sobre dados recolhidos pela equipa de auto-avaliação do Agrupamento

Leia mais

Lisboa, REGIÕES EM NÚMEROS V o l u m e I I I - L i s b o a

Lisboa, REGIÕES EM NÚMEROS V o l u m e I I I - L i s b o a Lisboa, 2011 REGIÕES EM NÚMEROS V o l u m e I I I - L i s b o a FICHA TÉCNICA Título REGIÕES EM NÚMEROS: Volume III Lisboa Publicação constituída por 5 volumes Autoria Gabinete de Estatística e Planeamento

Leia mais

de Montijo Carta Educativa do Concelho Instrumento de planeamento e de reordenamento da rede educativa Volume I

de Montijo Carta Educativa do Concelho Instrumento de planeamento e de reordenamento da rede educativa Volume I Carta Educativa do Concelho de Montijo Instrumento de planeamento e de reordenamento da rede educativa Volume I Caracterização evolutiva e diagnóstico da situação do Concelho de Montijo CARTA EDUCATIVA

Leia mais

Guia de Apoio. Orientações para Candidaturas Ano 2013 Regiões de Convergência, do Algarve e de Lisboa

Guia de Apoio. Orientações para Candidaturas Ano 2013 Regiões de Convergência, do Algarve e de Lisboa Guia de Apoio Orientações para Candidaturas Ano 2013 Regiões de Convergência, do Algarve e de Lisboa Tipologia de Intervenção 6.4 (Eixos 6, 8 e 9 do POPH) Qualidade dos Serviços e Organizações Formação

Leia mais

Município de Figueiró dos Vinhos

Município de Figueiró dos Vinhos ii iii Índice Geral FICHA TÉCNICA... 1 CAPÍTULO I... 2 PRINCÍPIOS ORIENTADORES/... 2 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS... 2 1.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS... 3 1.2. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO...

Leia mais

ASSSSUNTTO Cria Agência Nacional para a gestão das 2ªs fases dos programas de acção comunitária: Leonardo da Vinci e Socrates

ASSSSUNTTO Cria Agência Nacional para a gestão das 2ªs fases dos programas de acção comunitária: Leonardo da Vinci e Socrates DIÁRIOS DA REPUBLLI ICA DEESSI IGNAÇÇÃO: : PPrrooggrraamaass EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério do Emprego e da Segurança Social ASSSSUNTTO Aprova o regime de apoio técnico e financeiro a programas de reabilitação

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR 0 1 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho, (Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos

Leia mais

5482 Diário da República, 1.ª série N.º de Agosto de 2009

5482 Diário da República, 1.ª série N.º de Agosto de 2009 5482 Diário da República, 1.ª série N.º 161 20 de Agosto de 2009 Portaria n.º 941/2009 de 20 de Agosto O Colégio Internato dos Carvalhos é um estabelecimento de ensino particular e cooperativo que ministra

Leia mais

Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda

Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda Guimarães, 11 de dezembro de 2018. 1. Introdução O projeto educativo, a seguir enunciado, apresenta-se como o documento vértice e ponto de referência, orientador de toda a atividade escolar, construído

Leia mais

POR LISBOA [mapeamento de equipamentos educativos/formativos]

POR LISBOA [mapeamento de equipamentos educativos/formativos] POR LISBOA 2014 2020 [mapeamento de equipamentos educativos/formativos] Dezembro 2015 1. Dinâmica populacional positiva como garante de sustentabilidade demográfica No último período intercensitário (2001-2011),

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2013/2014

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2013/2014 FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2013/2014 Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Edição Direção-Geral de

Leia mais

ANTECIPAÇÃO DE NECESSIDADES DE QUALIFICAÇÕES INTERMÉDIAS

ANTECIPAÇÃO DE NECESSIDADES DE QUALIFICAÇÕES INTERMÉDIAS ANTECIPAÇÃO DE NECESSIDADES DE QUALIFICAÇÕES INTERMÉDIAS ESTUDOS PROMOVIDOS NO ÂMBITO DO SISTEMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES PELA AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO E ENSINO PROFISSIONAL (ANQEP); COM 3

Leia mais

Proposta de Portaria n.º./2019. Regulamenta o Programa de Capacitação Avançada para Trabalhadores em Funções Públicas (CAT)

Proposta de Portaria n.º./2019. Regulamenta o Programa de Capacitação Avançada para Trabalhadores em Funções Públicas (CAT) 10 05 2019 Proposta de Portaria n.º./2019 Regulamenta o Programa de Capacitação Avançada para Trabalhadores em Funções Públicas (CAT) O XXI Governo Constitucional assumiu o compromisso de revalorizar o

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2014/2015 Jovens

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2014/2015 Jovens FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2014/2015 Jovens Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas

Leia mais

ANO LETIVO 2016/2017. CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO Dia Hora Atividades Local/Sala Observações

ANO LETIVO 2016/2017. CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO Dia Hora Atividades Local/Sala Observações AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CIDADE DO ENTRONCAMENTO 170586 ANO LETIVO 2016/2017 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO Dia Hora Atividades Local/Sala Observações 29- Agosto 15.00 1 e 2-Set. Todo

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO

ANO LETIVO 2013/2014 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO 3-set. (3ª feira) Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento - 170586 ANO LETIVO 2013/2014 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO Dia Hora Atividades Local/Sala Observações Lançamento

Leia mais

DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO

DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO Legislação relativa à avaliação Orientação técnica nº 3/2016, de setembro (ANQEP) Cursos de Educação e Formação nível básico (ano letivo 2016/2017). Orientação técnica

Leia mais

Informação sobre transportes, refeições e ação social escolares.

Informação sobre transportes, refeições e ação social escolares. Informação sobre transportes, refeições e ação social escolares. De acordo com o definido no Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, compete aos municípios assegurar a oferta do serviço de transporte

Leia mais

EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P.

EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P. EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P. ORÇAMENTO POR AÇÕES - 2 0 1 9 - - DOTAÇÕES INICIAIS - NOVEMBRO. - Í N D I C E - - PROGRAMA ORÇAMENTAL 011 - ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO

Leia mais

Enquadramento Legal da Formação. Alguns diplomas sobre a FORMAÇÃO

Enquadramento Legal da Formação. Alguns diplomas sobre a FORMAÇÃO Enquadramento Legal da Formação Alguns diplomas sobre a FORMAÇÃO Código do Trabalho A Lei nº 7/2009 de 12 de Fevereiro, no seu Artigo 130.º, define objectivos da Formação Profissional. As Subsecções II

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO

ANO LETIVO 2013/2014 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO 3-set. (3ª feira) Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento - 170586 ANO LETIVO 2013/2014 CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INÍCIO DO ANO LETIVO Dia Hora Atividades Local/Sala Observações Lançamento

Leia mais

PROPOSTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIENCIA NO MUNICÍPIO DE CASCAIS

PROPOSTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIENCIA NO MUNICÍPIO DE CASCAIS PROPOSTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIENCIA NO MUNICÍPIO DE CASCAIS NA ÁREA EDUCATIVA E DA FORMAÇÃO OBJETO Delegação de competências do MEC

Leia mais

Perfil do Aluno 2010 /

Perfil do Aluno 2010 / Perfil do Aluno 2010 / 2 0 1 1 Janeiro de 2013 1 2 FICHA TÉCNICA Título Perfil do Aluno 2010/2011 Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas

Leia mais

Lista de Legislação de interesse para o Poder Local

Lista de Legislação de interesse para o Poder Local Lista de Legislação de interesse para o Poder Local 1. Atribuições e competências Quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais - Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, alterado

Leia mais

Despacho n.º A/2013, de 14 de Novembro - Cria e regulamenta procedimentos simplificados de avaliação e certificação de manuais escolares.

Despacho n.º A/2013, de 14 de Novembro - Cria e regulamenta procedimentos simplificados de avaliação e certificação de manuais escolares. Federação Nacional dos Professores www.fenprof.pt Educação Despacho n.º 14788-A/2013, de 14 de Novembro - Cria e regulamenta procedimentos simplificados de avaliação e certificação de manuais escolares.

Leia mais

DESCENTRALIZAÇÃO EDUCAÇÃO E SAÚDE ÁREA SETORIAL Decreto-Lei n.º 21/2019, de 30/11. Educação COMPETÊNCIAS São transferidas para os municípios e entidades intermunicipais competências de: - Planeamento,

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2009/ Jovens

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2009/ Jovens FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2009/2010 - Jovens Autoria Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Direcção de Serviços de Estatística Edição Gabinete de Estatística e Planeamento

Leia mais

INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES ADULTOS PRINCIPAIS RESULTADOS 2 DE MAIO DE 2007

INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES ADULTOS PRINCIPAIS RESULTADOS 2 DE MAIO DE 2007 INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES ADULTOS PRINCIPAIS RESULTADOS 2 DE MAIO DE 2007 ÍNDICE 1 OBJECTIVOS DA INICIATIVA 2 ESTRATÉGIA DE ACÇÃO ADULTOS PRINCIPAIS MEDIDAS 3 PRINCIPAIS RESULTADOS A PROCURA 4 CENTROS

Leia mais

Proposta de Revisão do Programa

Proposta de Revisão do Programa Proposta de Revisão do 31 Dezembro 2010 Identificação Objectivos: Convergência e Competitividade e do Emprego PROGRAMA OPERACIONAL Período de programação: 2007-2013 Número do programa (CCI): 2007PT05UPO001

Leia mais

EDUCAÇÃO. e Admin. por. Ações

EDUCAÇÃO. e Admin. por. Ações EDUCAÇÃO PO11 Ensino Básico e Secundário e Admin nistração Escola ar 2 0 Orçamento 1 7 por Ações Dotações Iniciais EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P. ORÇAMENTO POR AÇÕES - 2 0 1

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2010/ Adultos

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2010/ Adultos FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2010/2011 - Adultos Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas

Leia mais

EDUCAÇÃO. e Admin. por. Ações. Orçamento

EDUCAÇÃO. e Admin. por. Ações. Orçamento EDUCAÇÃO PO11 Ensino Básico e Secundário e Admin nistração Escola ar 2 0 Orçamento 1 7 por Ações Execução Orçamental EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P. ORÇAMENTO POR AÇÕES - 2 0

Leia mais

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO Despacho Considerando que os regulamentos específicos do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) são aprovados pela respectiva Comissão Ministerial de Coordenação, nos termos do n.º 5 do artigo 30º

Leia mais

Carta de Missão. Página 1 de 6

Carta de Missão. Página 1 de 6 Carta de Missão Ministério: Ministério da Educação Serviço: Direção-Geral da Educação (DGE) Cargo e Titular: Subdiretor-Geral Período da Comissão de Serviço: 5 anos 1. Missão da DGE: A DGE tem por missão

Leia mais

Autonomia e Gestão Novos Desafios

Autonomia e Gestão Novos Desafios Autonomia e Gestão Novos Desafios Francisco Oliveira Reforço da participação das famílias e comunidades na direcção estratégica da Escola Reforçar a liderança das Escolas Reforço da autonomia das Escolas

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização Quadro de Avaliação e Responsabilização

Quadro de Avaliação e Responsabilização Quadro de Avaliação e Responsabilização Quadro de Avaliação e Responsabilização Quadro de Avaliação e Responsabilização 1 Serviço: a Direção Regional de Educação (DRE) é o serviço central da administração direta da Secretaria Regional de Educação

Leia mais

Despacho n.º 15276/2013, de 22 de Novembro - Define o modo de entrega dos requerimentos sobre o Programa de Rescisões por Mútuo Acordo de Docentes.

Despacho n.º 15276/2013, de 22 de Novembro - Define o modo de entrega dos requerimentos sobre o Programa de Rescisões por Mútuo Acordo de Docentes. Federação Nacional dos Professores www.fenprof.pt Diversos Decreto-Lei n.º 5/2014, de 14 de Janeiro - Regula o regime de avaliação, certificação e adoção dos manuais escolares dos ensinos básico e secundário,

Leia mais

1. Avaliação dos alunos Legislação em vigor Português Língua Não Materna Esclarecimento Português Língua Não Materna Esclarecimento...

1. Avaliação dos alunos Legislação em vigor Português Língua Não Materna Esclarecimento Português Língua Não Materna Esclarecimento... 0 indice 1. Avaliação dos alunos Legislação em vigor... 2 Ensino Básico...2 Português Língua Não Materna Esclarecimento... 3 Ensino Secundário...3 Português Língua Não Materna Esclarecimento... 3 Cursos

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO CURSOS VOCACIONAIS CURSOS PROFISSIONAIS ESCOLA SECUNDÁRIA MARQUÊS DE POMBAL 1/7 Avaliação Legislação de referência: - Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril Aprova o regime

Leia mais

N.º de julho de 2019 Pág. 23 FINANÇAS. Portaria n.º 231/2019. de 23 de julho

N.º de julho de 2019 Pág. 23 FINANÇAS. Portaria n.º 231/2019. de 23 de julho N.º 139 23 de julho de 2019 Pág. 23 FINANÇAS Portaria n.º 231/2019 de 23 de julho Sumário: Regulamenta o Programa de Capitação Avançada para Trabalhadores em Funções Públicas (CAT). O XXI Governo Constitucional

Leia mais

Plano Plurianual de Atividades

Plano Plurianual de Atividades Plano Plurianual de Atividades 2014-2017 Plano Plurianual de Atividades 2014-2017 2 ÍNDICE Introdução 001 Princípios orientadores do Plano Plurianual. Organização, desempenho e qualidade da Educação. Aprendizagens,

Leia mais

Gabinete do Presidente DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 016/2001

Gabinete do Presidente DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 016/2001 DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 016/2001 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO NA Pelos decretos-lei n.º 6/2001 e n.º 7/2001, ambos de 18 de Janeiro, foram introduzidas alterações

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2013/2014 Adultos

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2013/2014 Adultos FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2013/2014 Adultos Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ÉVORA

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ÉVORA Página 1 de 10 REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ÉVORA Julho de 2015 Página 2 de 10 A Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, diploma que estabelece, entre outros, o regime jurídico das autarquias

Leia mais

Diplomas. Segunda alteração à Lei de Bases da Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho)

Diplomas. Segunda alteração à Lei de Bases da Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) Diplomas Lei n.º 80/2015, de 3 de agosto Segunda alteração à Lei de Bases da Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) A alteração teve como finalidade a atualização da Lei de Bases atendendo à importância

Leia mais

Regulamentação da DSETRA, suas operações e outros temas. Portaria n.º 55/2010 de 21 de Janeiro; Lei n.º 105/2009 de 14 de Setembro.

Regulamentação da DSETRA, suas operações e outros temas. Portaria n.º 55/2010 de 21 de Janeiro; Lei n.º 105/2009 de 14 de Setembro. Legislação Regulamentação da DSETRA, suas operações e outros temas 1 Orgânica Lei Orgânica da Secretaria Regional dos Recursos Humanos Decreto Regulamentar Regional n.º 1/2009/M D.R. n.º 5 de 8 de Janeiro;

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2012/2013 Adultos

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2012/2013 Adultos FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2012/2013 Adultos Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas

Leia mais

ADAPTA A LEI N.º 12-A/2008, DE 2/2, AOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS NA AP

ADAPTA A LEI N.º 12-A/2008, DE 2/2, AOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS NA AP Página 1 de 7 [ Nº de artigos:20 ] DL n.º 209/2009, de 03 (versão actualizada) ADAPTA A LEI N.º 12-A/2008, DE 2/2, AOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS NA AP Contém as seguintes alterações: -

Leia mais

Objetivo do presente documento. Matrículas e inscrições - valores globais

Objetivo do presente documento. Matrículas e inscrições - valores globais SÍNTESE DE RESULTADOS ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO 2015/2016 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO Objetivo do presente documento Enquanto órgão delegado do Instituto Nacional de Estatística para

Leia mais

416f3552a2de45d5b6b d009d

416f3552a2de45d5b6b d009d DL 479/2017 2017.11.21 Ministra\o d O -Lei 56/2006, de 15 de março veio regular a forma de distribuição dos resultados líquidos dos jogos sociais. A afetação das receitas provenientes dos jogos sociais

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2014/2015 Adultos

FICHA TÉCNICA. Título Estatísticas da Educação 2014/2015 Adultos FICHA TÉCNICA Título Estatísticas da Educação 2014/2015 Adultos Autoria Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas

Leia mais

Ministério da. Básico Admini. Orça

Ministério da. Básico Admini. Orça Ministério da Educação P011 Ensino Básico e Secundário e Admini istração Escolar OE Orça amento porr Ações Dotações Iniciais MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA EDUCAÇÃO, I.P. ORÇAMENTO

Leia mais

Financiamento TAXA FIXA

Financiamento TAXA FIXA Financiamento TAXA FIXA O caso dos CQEP Félix Esménio Vogal Executivo da Comissão Diretiva do POCH Lisboa LNEC 06 Nov2015 POCH 1 www.poch.portugal2020.pt Síntese Enquadramento 1 Tipologia, entidades e

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES Plano de Atividades 2017

PLANO DE ATIVIDADES Plano de Atividades 2017 PLANO DE ATIVIDADES 2017 1 Plano de Atividades 2017 Janeiro 2017 PLANO DE ATIVIDADES 2017 2 Introdução As atividades desenvolvidas pelo Conselho Nacional de Educação têm como referência a sua missão consultiva,

Leia mais

Carta Social Municipal do Seixal

Carta Social Municipal do Seixal Diagnosticar e Planear Programar e Desenvolver Carta Social Municipal do Seixal Instrumento Setorial de Planeamento Estratégico Prospetivo com horizonte temporal de 10 anos OBJETIVOS GLOBAIS Constituir

Leia mais

DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO

DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO Legislação relativa à avaliação Portaria n.º 341/2015, de 9 de outubro Cria e regulamenta as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação da oferta formativa

Leia mais

AVISO n.º POCH Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF)

AVISO n.º POCH Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF) AVISO n.º POCH - 66-2017-08 Concurso para apresentação de candidaturas Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF) Revisto em 2017-07-28: ponto 17 e Anexo IV Programa Operacional Capital Humano Eixo

Leia mais

Transição para a vida pós-escolar: Portaria n.º 201-C/2015

Transição para a vida pós-escolar: Portaria n.º 201-C/2015 João Adelino Matias Lopes dos Santos Transição para a vida pós-escolar: Portaria n.º 201-C/2015 Ciclos de Sábados Porto, 16 de abril de 2016 Índice Enquadramento normativo Fases do processo de transição

Leia mais

Comunidade Intermunicipal do Oeste OesteCIM

Comunidade Intermunicipal do Oeste OesteCIM Comunidade Intermunicipal do Oeste OesteCIM É uma pessoa coletiva de direito público de natureza associativa e âmbito territorial e visa a realização de interesses comuns aos Municípios que a integram,

Leia mais