O ENSINO DE GEOGRAFIA E A CATEGORIA TERRITÓRIO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGINA

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1 O ENSINO DE GEOGRAFIA E A CATEGORIA TERRITÓRIO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGINA Elisiane Barbosa de Sá Graduanda do curso de Licenciatura em geografia, UFAL. lisa.sa09@hotmail.com O presente artigo é parte integrante da pesquisa de trabalho de conclusão de curso, ainda em andamento, que tem por objetivo analisar a maneira como o ensino de geografia e em especial da categoria território, no contexto da educação escolar indígena, podem contribuir para as lutas reivindicações de grupos indígenas. Este artigo é resultado do primeiro capítulo da pesquisa de trabalho de conclusão de curso, cujo objetivo é discorrer sobre as principais abordagens e concepções de território a partir dos principais teóricos que se preocuparam em discutir sobre o território. Discutimos ainda sobre o conceito de territorialidade e sobre o território como horizonte para preservação e manutenção da identidade. Neste momento realizamos uma leitura de território a partir de uma abordagem simbólico cultural, no entanto deixamos claro que consideramos o território também a partir das relações de poder, como campo de forças e produto concreto das lutas de classe. Palavras-chave: território- territorialidade- Identidade. Introdução: O presente artigo é parte integrante da pesquisa de trabalho de conclusão de curso, ainda em andamento, que tem por objetivo analisar a maneira como o ensino de geografia e em especial da categoria território, no contexto da educação escolar indígena, podem contribuir para as lutas reivindicações de grupos indígenas.a categoria território, nos últimos tempos, tem ganhado cada vez mais centralidade nos debates nas mais diversas áreas do conhecimento tanto por se apresentar como um principal aspecto para a compreensão mais sistemática da realidade como por ser pensado nos projetos de políticas públicas de desenvolvimento. Este artigo é resultado do primeiro capítulo da pesquisa de trabalho de conclusão de curso, cujo objetivo é discorrer sobre as principais abordagens e concepções de território a partir dos principais teóricos que se preocuparam em discutir tal categoria. Discutimos ainda sobre o conceito de territorialidade e sobre o território como horizonte para preservação e manutenção da identidade. Neste momento realizamos uma leitura de território a partir de uma abordagem simbólico cultural, no entanto deixamos claro que consideramos o território também a partir das relações de poder, como campo de forças e produto concreto das lutas de classe. 1. O conceito de território

2 Historicamente o conceito de território surge concomitantemente e atrelado ao surgimento do Estado-nação, como uma parcela do espaço delimitado, com fronteiras bem determinadas e dominado por relações de poder dando ao conceito um caráter estritamente político. Posteriormente, ganha mais destaque, principalmente, na geografia a partir da geopolítica de Ratzel, exemplo mais comum de entrelaçamento do conceito de território com os interesses do Estado, conforme menciona Marcelo J. Lopes de Souza ao trazer duas passagens de Ratzel: E ainda: O Estado não é, para nós, um organismo meramente porque ele representa uma união do povo vivo com o solo [Boden], mas porque essa união se consolida tão intensamente através da interação que ambos se tornam um só e não podem mais ser pensados separadamente sem que a vida venha a se evadir (Ratzel, 1974, p.4 apud Souza). Exclusivamente o solo [Boden] dá coerência material a um Estado, vindo daí a forte inclinação, sobretudo da organização politica de naquele se apoiar, como se ele pudesse forçar os homens, que de toda sorte permanecem separados, a uma coesão. Quanto maior for a possibilidade de fragmentação, tanto mais importante se torna o solo [Boden], que significa tanto o fundamento coerente do Estado quanto o único testemunho palpável e indestrutível de sua unidade (Ratzel, 1974, p.11 apud Souza) A partir das passagens supracitadas é possível perceber o esforço feito por Ratzel em naturalizar o território ao torná-lo parte indissociável do Estado, sendo este, inconcebível sem seu território e sem suas fronteiras bem delimitadas. Um discurso permeado por interesses políticos e por uma ideologia nacionalista, diante do contexto histórico e político da época. Perspectiva esta, que fica mais evidente quando afirma: não se pode entender nada a respeito do que então ocorre se não for considerado o solo. Um povo regride quando perde território. Ele pode contar com menos cidadãos e conservar ainda muito solidamente o território onde se encontra as fontes de vida. Mas se seu território se reduz, é, de uma maneira geral o começo do seu fim. (Ratzel, 1983, p.93) Deste modo, o território é entendido aqui como recurso natural que tem por função abrigar e proteger e que as condições ambientais são fundamentais para acelerar ou dificulta o desenvolvimento do Estado, para tanto Ratzel desenvolve as teorias de espaço vital e gênero de vida. De modo que o conceito de território é utilizado por Ratzel como sinônimo de solo [Boden] e de Estado-nação. Ratzel realiza uma tentativa de avançar na questão homem/meio ao considerar uma tentativa vã o fato de se buscar compreender a sociedade sem levar em consideração esta relação: a maior parte dos

3 sociólogos estuda o homem como se ele se tivesse formado no ar, sem laços com a terra (Ratzel, 1983, p. 93). Com as propostas da geografia nova o território perde importância em detrimento da categoria região e paisagem, retornando atualmente para o centro dos debates, assumindo novos significados de acordo com a representação que este assume por cada sociedade, grupo ou individuo. Os teóricos tem demostrado cada vez mais interesse em se utilizarem deste conceito, principalmente em meio aos avanços de uma sociedade globalizada e pós-moderna que vivenciamos, da noção de transnacionalidade. E, sãodevidoa estes novos significados que o território seria o principal aspecto para o conhecimento sistemático da realidade. (Santos, 1998). Por isso, tem se tornado o conceito central nas discussões mais atuais, além de tema de propostas para a criação de políticas públicas de desenvolvimento (um dos agentes (re)produtores do território, assim como o Estado) nos mais diversos âmbitos. Um dos principais expoentes na análise e discussões acerca do território é Raffestin. Em sua Geografia do Poder define o território a partir das relações de poder que se estabelecem na medida em que um indivíduo se apropria de determinada parcela do espaço. Toma como ponto de partida a diferenciação do conceito de espaço e território, tendo sido pensado por muito tempo como uma única coisa. Neste sentido, o autor coloca: De modo que, É essencial compreender bem que o espaço é anterior ao território. O território se forma a partir do espaço, é resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático (ator que realiza um programa) em qualquer nível. Ao se apropriar de um espaço, concreta ou abstratamente (por exemplo, pela representação), o ator territorializa (Raffestin, 1993, p.143) O território, é um espaço onde se projetou um trabalho, seja energia e informação, e que, por consequência, revela relações marcadas pelo poder. O espaço é a prisão original, o território é a prisão que os homens constroem para si. (Raffestin, 1993, p.144) São as relações sociais e as relações de produção que se estabelecem que transformam e produzem mais intensamente o espaço e concomitantemente formam e produzem os territórios de forma que não podemos conceber um ou outro isoladamente, uma vez que este movimento é contínuo. De modo que estas relações de poder que estão expressas no espaço, caracterizam o território, tendo em vista que o território se apoia no espaço, mas não é o espaço. É uma produção a partir do espaço. Ora, a produção, por causa de todas as relações que envolvem, se inscreve num campo de poder. (Raffestin, 1993, p.144)

4 Desse modo, os territórios são formas, mas o território usado são objetos e ações, sinônimo de espaço humano, espaço habitado (Santos, 1998, p.10), são o palco de toda vida humana que se realiza por e a partir das relações de poder desde a casa até a escala nacional e internacional. Neste sentido, Raffestin considera o território como sendo o resultado das transformações que o trabalho realiza no espaço revelado por relações de poder, sendo esta uma das principais características do território e sem a qual o mesmo não existiria. Uma outra contribuição deste autor nas discussões sobre o território é sobre o sistema territorial, sendo o território o resultado das tessituras, redes e nós sobre o espaço, tendo em vista a ação dos seus agentes formadores (grupos sociais, empresas, o Estado). Assim como para Bernardo Mançano Fernandes, para Raffestien, o território se forma a partir da fragmentação do espaço em redes, pontos e nós, de modo que podem haver várias redes, pontos e nós cada um formando os vários lugares que compõem o território cada um com uma funcionalidade específica, porém todos existindo simultaneamente. Neste sentido Raffestin coloca: E acrescenta: Os indivíduos ou os grupos ocupam pontos no espaço e se distribuem de acordo com modelos que podem ser aleatórios, regulares ou concentrados. São, em parte, respostas possíveis ao fator distancia e ao seu complemento, a acessibilidade. Sendo que a distancia pode ser apreendida em termos espaciais, temporais, psicológicas ou econômicas. A distância se refere à interação entre diferentes locais. Por ser uma interação politica, econômica, social e cultural que resulta de jogos de ofertas e de procura, que provém dos indivíduos e/ou grupos. Isso conduz a sistemas de malhas, de nós e redes que se imprimem no espaço e que constituem, de algum modo, o território. (Raffestin, 1993,p.150) Esses sistemas de tessituras, de nós e de redes organizadas hierarquicamente permitem assegurar o controle sobre aquilo que pode ser distribuído, alocado e/ou possuído. Permitem ainda impor e manter uma ou varias ordens. Enfim, permitem realizar a integração e a coesão dos territórios. Esses sistemas constituem o invólucro na qual se originam as relações de poder. (Raffestin, 1993, p. 151) Neste sentido, as relações de poder são elemento indispensável na configuração do território, pois, o campo da relação é um campo de poder que organiza os elementos e as configurações (Raffestin, 1993, p.151) uma vez que são estas relações quematerializam o território de modo, que este, torna-se a cena do poder e o lugar de todas as relações (Raffestin, 1993, p.151). A que Santos (1998) chama de espaço usado, espaço habitado.

5 Ainda segundo Raffestin (1993) todo território para existir precisa ser pensado, portanto é uma construção do imaginário de um sujeito no momento que começa a se relacionar com determinada parcela do espaço, ou seja, o território existe quando um sujeito constrói uma imagem do espaço geográfico, porém, o espaço representado não é mais o espaço, mas a imagem do espaço, ou melhor, do território visto e/ou vivido. É, em suma, o espaço que se tornou território de um ator, desde que tomado numa relação social de comunicação. (Raffestin, 1993, p.147). É fundamental também a apreensão do território como campo de conflito e lutas e, por isso, síntese das contradições resultantes do modo de produção vigente, sendo assim, produto e resultado concreto das lutas de classe. (Cleps, 2010). Em Abordagens e concepções do território, Marco Aurélio Saquet (2010), traz uma discussão acerca das diferentes abordagens do território. Traça sua análise a partir dos processos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização, evidenciando a noção de multidimensionalidade a partir de dimensões fundamentais tais como a política, o econômico, a cultura e a natureza constituídas no real e a partir das relações do indivíduo com o seu meio. Considera ainda o caráter multiescalar do território, uma vez que estas relações homem/meio se imprimem no espaço e são construídas historicamente, conforme Saquet (2010) ao citar Quaine: é essencial reconhecer o aspecto do movimento conjuntural, intimamente ligado ao processo histórico. A relação espaço-tempo está presente e significa, ela mesma, movimento do pensamento intrinsicamente conexo ao real.(quiane, apud Saquet, 2010). De modo que, as relações, os processos, a vida são materiais e idearias ao mesmo tempo [...] uma está na outra constantemente. Destacando sua abordagem (i)material do território e, esta intrinsicamente ligada ao movimento histórico e multiescalar. (Saquet, 2010, p.17). Neste sentido, considera como componentes fundamentais para a compreensão do território a articulação entre as relações construídas socialmente e tempo; as dimensões sociais e as naturais, esta com exterior ao homem; as relações de poder, tendo em vista que podem ser as relações de poder que estão [...] em nossa vida cotidiana. Relações que são vividas, sentidas e, às vezes percebidas e compreendidas diferentemente (Saquet, 2010:25); as redes de circulação e comunicação; as constituições de identidade. Assim sendo: O território significa natureza e sociedade; economia, politica e cultura; ideia e matéria; identidade e representação; apropriação, dominação e controle; des-continuidades; conexão e redes; domínio e subordinação; degradação e proteção ambiental; terra; formas espaciais e relações de poder; diversidade e unidade. Isso significa a interação no e do processo de territorialização, que envolvem e são envolvidas por processos semelhantes e diferentes, nos mesmos ou em distintos momentos e lugares, centrados na conjugação, paradoxal, de des-continuidade, de desigualdade, diferenças e traços comuns. Cada

6 combinação especifica de cada relação espaço-tempo é produto, acompanha e condiciona os fenômenos e processos territoriais. (Saquet, 2010, p.24) Consideramos desta forma que existem, e ao mesmo compõem o território elementos que são materiais e outros que são imateriais. O território é uma representação de parte do espaço e, que este precisa ser pensado. Consideramos o território produto do social, relações que se imprimem por e a partir de relações de poder e, por isso mesmo, um campo de conflitos e interesses que se concretiza nas lutas de classe. No entanto, para além das abordagens do território como campo de poder, nos debruçamos agora sobre a dimensão da identidade e do simbólico, pois consideramos de fundamental importância para nossa pesquisa, pois a parti desta perspectiva as relações de poder que permeiam o território para a representam o poder inerente tanto no território funcional quanto no território simbólico (Haesbaert, 2004), de modo que território [...] tem a ver com poder, mas não apenas ao tradicional poder politico. Ele diz respeito tanto do poder no sentido mais concreto, de dominação, quanto ao poder no sentido mais simbólico, de apropriação. (Haesbaert, 2004). Por isso mesmo, o território, segundo Haesbaert (2004) traz embutido consigo tanto a dimensão do material quanto a do simbólico. Nesse caso, Haesbaert, a partir de Lefebvre, faz uma distinção entre dominação e apropriação, sendo este ultimo algo mais concreto resultado do vivido e do valor de uso do espaço transformado em território, e o segundo como algo fora desse espaço vivido, de modo que tanto mais o território é funcionalizado, tanto é mais ele é dominando pelos agentes que o manipulam, tornando-o unifuncional, menos ele se presta a apropriação (Haesbaert, 2004). Podemos compreender que o território é ao mesmo tempo funcional, na medida em que exercemos um domínio a partir das relações sociais sobre o espaço para então como num processo uno e indissociável produzirmos o território simbólico na medida em que nos apropriamos e usamos o espaço criando assim significações. Todo território funcional tem uma carga simbólica, por menos expressiva que seja, e todo território simbólico em sempre algum caráter funcional (Haesbaert, 2004). 2. A territorialidade A territorialidade é resultado da ação do sujeito ao se apropriar de uma parcela do espaço na medida em que o transforma a partir do uso de energia e informação. É um agir social e territorial que necessita de um sistema territorial, redes, sujeitos se interligando e se relacionando, se manifestando em todas as escalas, podendo obter ganhos positivos ou negativos, é a face vivida da face agida do poder, de formas, nós e tessituras. (Raffestin, 1993).

7 É, pois, neste sentido que os homens vivem, ao mesmo tempo, o processo territorial e o produto territorial por intermédio por um sistema de relações existenciais e/ou produtivas. (Raffestin, 1993) As redes, os nós e as tessituras ao tempo que constroem vizinhas, acessos convergências, mas também resulta em separação, distanciamento disjunções, pois entram em jogo os interesses de cada grupo que compõe o sistema. Torna-se deste modo, campo de conflitos e, consequentemente das lutas de classe. Para Raffestin (1993), ao citar Soja, a territorialidade seria composta de três elementos: senso de identidade espacial, senso de exclusividade e compartimentação da interação humana no espaço. Neste sentido, Raffestin considera importante o elemento identidade ao tratar a exclusividade como complemento da identidade. A territorialidade é entendida por Raffestin como componente do poder, estratégia de controle, porém, esta condição, de acordo Sack apud Haesbaert (2004), não é apenas um meio para criar e manter a ordem, mas é uma estratégia para criar e manter grande parte do contexto geográfico através do qual nós experimentamos o mundo e o adotamos de significado. Neste sentido, para além da dimensão estritamente política que por muito tempo assume a territorialidade, esta diz respeito também às relações econômicas e culturais que estão relacionadas a atividades desenvolvidas no cotidiano, ao tipo de uso que fazemos do território e o tipo de significado que este assume nas diferentes sociedades. É um fenômeno social, que envolve indivíduos que fazem parte de grupos interagindo entre si, mediados pelo território; mediações que mudam no tempo e no espaço (Saquet, 2010, p.115). Sobre isso, Saquet, 2009, nos diz: A territorialidade corresponde às relações sociais e as atividades diárias que os homens tem com a sua natureza exterior. É resultado do processo de produção de cada território, sendo fundamental para a construção da identidade e reorganização da vida quotidiana [...]. [De modo que] a identidade é construída pelas multiterritorialidades que estabelecemos todos os dias e isso envolve, necessariamente, as obras materiais e imateriais que produzimos, como templos, as canções, as crenças, os rituais, etc. (Saquet, 2009, p.8) A territorialidade neste sentido corresponde às ações diárias que estabelecemos tendo o território como mediador que se manifestam tanto no campo do material quanto do imaterial, de modo que um não existe sem o outro. O campo do imaterial que corresponde asdanças, crenças e rituais, etc. e é onde deixamos com mais intensidade as marcas do vivido, repleto de subjetividade e simbolismos. A territorialidade é o elemento fundamental para a construção da identidade, que por sua vez, influencia nas próprias territorialidades e na formação dos territórios,

8 de modo que, território, territorialidade e identidade são complementos um do outro e acontecem de forma simultânea. Entendemos a territorialidade como processo e resultado do processo de territorialização, a partir das relações marcadas pelo o modo de produção vigente, ao tempo em que é também a relação mais íntima de grupo com seu território e a construção de uma identidade. 3. O território como horizonte para manutenção e preservação da identidade Para a compreensão de território enquanto elemento de construção e manutenção da identidade e da cultura levaremos em consideração os teóricos que constroem sua abordagens. Para além da dimensão estritamente política e/ou da relação de poder, para tanto nos debruçaremos sobre abordagens que destacam acima de tudo a dimensão simbólico-cultural do território apropriado, permeado por símbolos e subjetividades. A identidade tem sido abordada de diversas em pesquisas territoriais, especialmente como continuidade histórico-cultural e simbólica para preservação de comunidades tradicionais. De modo que nossa pesquisa segue por este viés. Consideramos a multidimensionalidade do território, os elementos materiais e imateriais. O território como campo de forças e concretização da luta de classes. Porém, neste momento nos deteremos na perspectiva de território como horizonte para construção, manutenção e preservação da identidade. Neste sentido, a identidade está relacionada a vida em sociedade, a um campo simbólico e, consequentemente a uma territorialidade, pois há uma combinação de processualidade histórica e relacional entre a construção da identidade e a formação do território. Sendo que a identidade é, constantemente reconstruída historicamente e coletivamente, e se territiorializa, especialmente através de ações politicas e culturais. (Saquet, 2010, p.149). Para Haesbaert (2004) todo território é, ao mesmo tempo e obrigatoriamente, combinações, funcionalidades e símbolos, pois exercemos domínios sobre o espaço tanto para realizar funções quanto para produzir significados. Neste sentido, o território não é entendido apenas como um espaço delimitado, mas também e, sobretudo com um espaço permeado de significações e ao mesmo tempo espaço concreto de relações onde os grupos sociais constroem suas histórias e deixam suas marcas impressas, tendo em vista que: O território nasce de pontos e marcas sobre o solo; ao seu redor de ordena o meio de vida e se enraíza o grupo social, enquanto em sua periferia, de maneira viável, o território se atenua progressivamente em espaço secundário, de contornos mais ou menos nítidos. (Bonnemaison, 2002 apud Aresi, 2008)

9 Embora o território e suas fronteiras sejam fundamentais para a construção da identidade e permanência da cultura, o autor não considera o território a partir de limites estanques, mas que vão aos poucos se atenuando, e acrescenta que o território não responde apenas a necessidade de identidade e segurança é também lugar de alteridade. Woodward (2000)apudSaquet (2009) afirma que as identidades possuem sentido a partir da linguagem e dos sistemas de símbolos pelos quais são representadas. Destaca que a identidade é relacional e marcada pela diferença e pela exclusão, de modo que a construção da identidade é simbólica e social, e neste sentido não existe etnia ou grupo cultural que de uma maneira ou de outra não tenha se investido físico e culturalmente num território Bonnemaison(2002)apudAresi( 2008), o território é, pois, horizonte para a fixação de uma cultura. A relação entre território e identidade é tão estreita que toda identidade presumese uma territorialização e toda territorialização significa a permanência de uma identidade. É resultado de relações materiais e imateriais que se estabelecem tendo como mediador o território. Campo do vivido, do experimentado, organizado social e diferenciado por meio dessas relações entre pessoas de um mesmo grupo que compartilham a mesma identidade. E neste sentido Silva (2004) apud Aresi(2008) nos diz que: [...] a terra constitui-se em espaço vivido, vivenciado por grupos que nela constroem sua experiências de mundo articulando a memória de seus antepassados com a recriação e reelaboração de suas tradições no cotidiano da atualidade. [...] Seus espaços e significados são múltiplos e polissêmicos: lugar de nascimento (raízes pessoais); lugar de pertencimento, de identidade (raízes grupais); lugar de crescimento, de socialização, de convivência, de relações familiares, sociais; lugar de tradições; lugar de antepassados; lugar onde vivos e mortos que dão sentido a existências individuais e de grupos inteiros estão presentes no mesmo espaço de ligação com o mundo. (Silva, 2004, p.203, apud Aresi, 2008). Neste sentido compreendemos então que o território é elemento fundamental na construção da identidade. Ao mesmo tempo o papel relevante do elemento identidade na constituição do território. 4. Considerações finais Podemos concluir que o território é uma construção do imaginário humano e, por isso um produto social resultado das representações que construímos e das relações que estabelecemos. Pensar o território significa compreender as relações de poder construídas desde a escala local a internacional. Formado por elementos que são materiais e imateriais, e é multidimensional. É material e simbólico ao mesmo tempo. E

10 é neste caráter simbólico que se evidencia e forma mais clara as relações do cotidiano e, consequentemente a construção das identidades. Referências: ARESI, Claúdia. Transformações culturais e território: O Kaingang da Reserva Indígena de Serrinha-RS. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS, p. CLEPS, João Jr. Questão agrária, Estado e território em disputa: os enfoques sobre o agronegócio e a natureza dos conflitos no campo brasileiro. In: Geografia agrária, território e desenvolvimento. SAQUET, Marcos Aurélio; SANTOS, Roselí Alves dos (org.). 1 ed.- São Paulo: Expressão Popular, p.. Conferência Rogério Haesbaert. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidades. Porto Alegre, setembro de FERNANDES. BernadoMançano. Entrando nos territórios do território. UNESP. RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do Poder. São Paulo. Ática RATZEL, Friedrich. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo: USP, N , P. 93. SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território. 2. ed., São Paulo: Expressão Popular, SANTOS, Milton. O retorno do território. In: Território, globalização e fragmentação. SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia de; SILVEIRA, Maria Laura. (org.). 4 ed. São Paulo. Haucitec, SOUZA, Marcelo José Lopes de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: Geografia: conceitos e temas. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. (org.). 2 ed. Rio de Janeide. Bertrand Brasil p.

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