EAE 0423-Economia Brasileira I A Crise dos Anos 60

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EAE 0423-Economia Brasileira I A Crise dos Anos 60"

Transcrição

1 EAE 0423-Economia Brasileira I A Crise dos Anos 60 Prof. Dr. Guilherme Grandi

2 A Crise do Início dos Anos 1960 Bibliografia (leitura obrigatória) André Villela, Dos `anos dourados de JK à crise não resolvida ( ), in Fabio Giambiagi et al., Economia Brasileira Contemporânea (Capítulo 2). Pedro Cesar Fonseca, Legitimidade e Credibilidade: impasses da política econômica do governo Goulart, Estudos Econômicos 34 (3). Mário Mesquita, Inflação, estagnação e ruptura, , in Marcelo de Paiva Abreu, A Ordem do Progresso (Capítulo 9).

3 Inflação e Estagnação: (Conjuntura Política) Eleição presidencial de 1960 vencida por um presidente apoiado pela oposição (UDN) ao governo anterior e um vice apoiado pela situação (PTB/PSD). Proposta da campanha de Jânio: varrer a carestia (inflação) e a corrupção. Jânio foi eleito com 48% dos votos válidos. Fato inédito na história política do país. Evolução do eleitorado: 5,9 milhões (1945); 7,9 milhões (1950); 8,6 milhões (1955) e 11,7 milhões (1960).

4 Conjuntura política do período: fragmentação do poder decisório e crise de legitimidade. Governo Jânio Medidas excêntricas: proibições (biquíni, brigas de galo, lança-perfume). Busca de terceira via na política externa (condecoração à Che Guevara). Sem base parlamentar de sustentação de sua política econômica, em um Congresso dominado pela aliança partidária que garantiu a vitória no pleito anterior à JK, Jânio renunciou a seu mandato em 25 de agosto de Crise político-militar após sua renúncia. Solução de compromisso para a crise: mudança do regime presidencialista para parlamentarista.

5 Governo Goulart (Jango): fase parlamentarista Mobilização sindical na cidade e no campo (Ligas Camponesas). Recrudescimento da mobilização estudantil. Governo Goulart (Jango): fase presidencialista Retorno ao presidencialismo em janeiro de 1963 após vitória em plebiscito. Recrudescimento do populismo e proposição das Reformas de Base. Comício da Central do Brasil em 13/03/64. Golpe das forças armadas em 31/03/64.

6 O início dos nos 1960 foi, em suma, caracterizado por aceleração inflacionária, tentativas fracassadas de estabilização e intensa instabilidade política, um quadro no qual se intensificaram tensões que já estavam presentes desde os anos 1940 e Foi também um período de aguda, porém breve, desaceleração econômica, o qual teria contribuído para consolidar certos elementos do consenso expansionista que caracterizou a política econômica brasileira até seu esgotamento nos anos 1980 do século passado. (Mesquita, 2014, p. 179)

7 Conjuntura econômica no governo Jânio Início do governo afetado pela descontrole dos gastos públicos da gestão anterior que tinha que financiar os investimentos do Plano de Metas ; o objetivo do governo JK era crescer em vez de combater a inflação. Com Jânio há um retorno a ortodoxia (Eugênio Gudin) Preocupação com déficits gêmeos: fiscal e de contas correntes (BP). Desvalorização cambial de Cr$/US$ 100,00 para Cr$ 200,00/US$ com unificação da taxa de câmbio (Instrução 204 da SUMOC). Na prática, tal medida gerou uma taxa próxima a taxa de mercado, mais desvalorizada que as taxas múltiplas vigentes. Controle do gasto público. Redução dos subsídios à importação de petróleo, trigo e papel de imprensa.

8 - Tais medidas, de cunho contracionista, foram bem recebidas no exterior e permitiram o escalonamento de parte da dívida externa (com Eximbank, por exemplo). - As exportações passam de US$ 1,3 bilhão (1960) para US$ 1,4 bilhão (1961) e a relação dívida externa/exportações de 2,7 para 2,0. - O PIB cresceu 8,6%, em 1961, embora a inflação tenha atingido 47,8% (IGP- DI/FGV), patamar bem mais alto que os 30,5% do ano anterior. - Superávit de US$ 115 milhões do BP possível em virtude do ingresso líquido de capitais que superou o déficit em Transações Correntes. - A taxa de investimento cai para 13,1% do PIB, a mais baixa desde 1950.

9 Conjuntura econômica no Governo João Goulart A fase parlamentarista: um dos períodos mais conturbados da história política e econômica do Brasil. Marcada pelo conflito de interesses entre o Presidente, que sinalizava uma guinada a esquerda, e os Gabinetes dos Primeiros Ministros Tancredo Neves (PSD-MG, 9/61 a 6/62), Brochado da Rocha (PTB-RS, 7/62 a 9/62) e Hermes Lima (PTB-GB, 9/62 a 1/63). Como consequência surgiu uma série de obstáculos à execução de políticas na esfera econômica. Redução do ritmo de crescimento para 6,6%, em 1962, e 0,6% em Conflito entre monetaristas e estruturalistas tendo prevalecido a opinião dos estruturalistas.

10 Os Programas de Governo caso do Programa do Gabinete Tancredo chegavam a reconhecer que algumas metas não seriam plenamente compatíveis. Alguns pontos do programa: Crescimento de 7,5%. Redução da desigualdade distributiva de renda. Absorver a mão de obra subempregada. Alcançar razoável estabilidade de preços. Prover condições mínimas de habitação e saneamento. Atenuar o desequilíbrio do balanço de pagamentos. Corrigir deformações estruturais da indústria. Aumentar a produtividade agrícola.

11 Conjunto de medidas contracionistas denominado de Ação de Emergência : Aumento da taxa de poupança com reforma fiscal e contenção das despesas públicas de custeio, mas resguardando os investimentos. Contração da expansão monetária com controle quantitativo do crédito por meio de depósitos compulsórios sobre depósitos à vista dos bancos privados, a fim de manter a oferta monetária constante em termos reais. Criação de um Banco Central e de estímulos ao mercado de capitais. Financiamento não inflacionário do déficit público. Política fiscal realista.

12 Apesar desse pacote de medidas, o último trimestre de 1961 esteve marcado pelo aumento do déficit público e pela aceleração da expansão monetária A tx de crescimento anual dos meios de pagamento se elevou de 33% em dezembro de 1960 para 51% em dezembro de O déficit do Tesouro, que no primeiro quadrimestre de 1962 parecia administrável, começava a disparar e, com ele, a inflação. A discussão sobre a regulamentação da remessa de lucros, cuja lei fora aprovada pela Câmara dos Deputados ao final de 1961, acirrava os ânimos e era cada vez maior a discrepância ideológica entre nacionalistas (para os opositores comunistas ) e liberais (então entreguistas ).

13 O ano 1962 assinala uma evidente perda de controle da política econômica manifestada pelas sucessivas trocas ministeriais (fase de randomização) Aumento do déficit público devido aos gastos com o funcionalismo e com subsídios a empresas estatais, principalmente empresas de transportes ferroviário e marítimo. Não se pode afirmar que as empresas estatais elevaram seus investimentos, haja vista o represamento das tarifas públicas de transportes, energia e combustíveis. Em maio de 62, com o envio da proposta de orçamento para análise e votação no Congresso, as despesas previstas alcançavam 793,8 bilhões de cruzeiros para uma receita estimada de Cr$ 590 bilhões. No acumulado do ano, o déficit nominal chegou a 4,3% do PIB frente aos 2,8% em A magnitude do déficit sinalizava para o maior rombo das contas públicas da história. Período também marcado por uma forte expansão da base monetária.

14 Na área monetária As Instruções 225, 226 e 227 da SUMOC visavam forçar os bancos comerciais a participarem mais do financiamento de caixa do Tesouro via recolhimentos compulsórios ao Banco do Brasil. Suspendeu-se a redução mensal de 10% que vinha ocorrendo nos depósitos compulsórios por conta das importações. A retórica do realismo cambial não era acompanhada por medidas que o viabilizasse. Tx de câmbio manteve-se inalterada até maio de 1962, sobrevalorizando o cruzeiro em aproximadamente 30%. Institucionalizou-se o ágio pago pelos importadores aos exportadores para a obtenção de divisas, o boneco. Queda acintosa do saldo entre entradas e saídas de capitais autônomos: US$ 16 milhões (segundo semestre de 1962) ante US$ 177 milhões (do semestre anterior).

15 A política de estabilização não se mostrava capaz de frear a instabilidade decorrente da crise política e da radicalização dos debates sobre a regulamentação da lei de remessa de lucros e sobre as desapropriações de empresas estrangeiras e terras para a reforma agrária. As medidas de austeridade do ministro Moreira Sales mostravam-se insuficientes para dar credibilidade ao governo. O gabinete de Tancredo Neves demitiu-se em 26 de junho de 1962.

16 Em julho, nova Instrução da SUMOC (n. 228) restabeleceu o monopólio cambial, obrigando todos os bancos autorizados a operar com câmbio repassarem ao BB o total das compras de divisas, à tx oficial. O cruzeiro seguiu em forte queda; o ágio continuava; e o dólar no paralelo disparava ao dobrar de preço, entre maio e agosto, de Cr$ 350 para Cr$ 700. Em agosto, a Instrução 229 voltava atrás ao extinguir o monopólio cambial: - estabeleceu-se uma tx realista em um sistema de liberdade cambial controlada ; - 60% das divisas obtidas na exportação de alguns produtos (como café e cacau) deveriam ser repassados pelos bancos ao BB.

17 Gabinete Tancredo substituído pelo formado por Brochado da Rocha Novo Gabinete propôs taxa teto de inflação de 60%, em 1962, e de 30%, em No entanto, não conseguiu apoio para uma Lei de Reforma Tributária considerada essencial para a redução da inflação. Em setembro de 1962, poucos meses após assumir, Brochado da Rocha é substituído por Hermes Lima (socialista moderado) Tal como os anteriores, propôs medidas para controlar a inflação. O controle da inflação, no entanto, tornou-se impraticável após aprovação da Lei do 13º salário aos trabalhadores urbanos. Deterioração das relações com os EUA Desapropriação de empresas e regras para a remessa de lucros. Apoio apenas parcial à política americana com relação à Cuba.

18 Ao final de 1962 estava clara a cronicidade do processo de desarranjo da economia brasileira A expansão dos meios de pagamentos ficou em 13% em dezembro. A inflação fechou o ano em cerca de 50% e a inflação mensal situava-se entre 5 e 7%. Déficit na balança comercial de US$ 89 milhões e no BP de US$ 346 milhões. Por meio de uma campanha popular com apelos nacionalistas que acenava para a necessidade de reformas estruturais, Goulart abandonou o discurso conciliador, dado que fracassara sua tentativa de legitimar-se mediante a credibilidade da política econômica. Ambiente político paralisado à espera do plebiscito marcado para janeiro de Com vitória esmagadora dá-se o retorno ao presidencialismo.

19 Recuperados os poderes constitucionais, Goulart nomeou San Thiago Dantas para a Fazenda e criou um ministério extraordinário, confiado a Celso Furtado, a quem caberia a responsabilidade do acompanhamento e da execução do Plano Trienal. - A ambos coube a tentativa de, por meio de uma proposta de política econômica marcada pela austeridade, tentar recuperar a credibilidade interna e externa do país. - O estrangulamento externo e a necessidade de fechar as contas do balanço de pagamentos contribuíam decisivamente para firmar uma opção aos moldes ortodoxos para a política econômica. - Apregoava-se, a partir de então, que não só a estabilidade seria compatível com as reformas, mas seu principal pré-requisito.

20 De forma alguma abandonava-se as principais teses cepalinas, como o entendimento de que desequilíbrios estruturais e inflação eram inerentes ao processo de desenvolvimento econômico. Para Furtado, a inflação era resultado do excesso de demanda agregada e o déficit público era uma de suas principais causas. Assumiu-se, assim, uma proposta gradualista de controle da inflação Taxa de 25%, em 1963, chegando a 10%, em Assegurar taxa de crescimento de 7% a.a (média dos anos anteriores).

21 Outros objetivos: Taxa de crescimento dos salários em termo reais igual à taxa de crescimento da produtividade. Realizar a Reforma Agrária visando amenizar a crise social e elevar o consumo interno. Renegociar a dívida externa. A expectativa dos agentes econômicos da imposição de controle de preços levou à forte elevação dos preços no atacado Taxa de 20% em janeiro e de 10% em fevereiro de 1963 com cerca de 2% nos meses seguintes.

22 Além disso, o plano incluía a correção de preços relativos O preço do trigo subiu 70% e o dos derivados de petróleo 100% com a redução dos subsídios, mas poucos meses depois o governo voltou atrás. Acirram-se as demandas salariais. Malogro das iniciativas de reescalonamento da dívida externa. Descontrole acintoso das contas públicas a partir de meados de Em dezembro, se estendeu a lei do 13º salário ao funcionalismo público. Com a saída de Carvalho Pinto da pasta da Fazenda, a fase de randomização cede espaço para uma definição política em que não há mais qualquer tentativa de estabilidade.

23 Ney Galvão assumiu o Ministério em um quadro totalmente deteriorado: tx de crescimento do PIB de 0,6%, inflação de 79,9% e o déficit no BP de US$ 54 milhões. As medidas resultavam inócuas diante da incerteza e qualquer tentativa de política de estabilidade estava fadada ao fracasso diante da crise política que se aprofundava. Assim, a prioridade do governo passou a ser as reformas de base. Goulart abriu mão de buscar aceitação e credibilidade por meio de medidas restritivas morosas para surtirem efeitos positivos, mas rápidas para afastá-lo de sua base política.

24 Próximas leituras - Affonso C. Pastore, A primeira tentativa bem-sucedida: o PAEG, in Inflação e crises: o papel da moeda (Capítulo 1). - André L. Resende, Estabilização e reforma, , in Marcelo de Paiva Abreu, A Ordem do Progresso (Capítulo 10). - Antônio Delfim Netto, Afonso Pastore, Pedro Cipollari e Eduardo Pereira de Carvalho Alguns Aspectos da Inflação Brasileira, Estudos Anpes 1 (abril de 1965). - Jennifer Hermann, Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico ( ), in Fabio Giambiagi et al., Economia Brasileira Contemporânea (Capítulo 3).

EAE 0423-Economia Brasileira I 1º Semestre de 2016

EAE 0423-Economia Brasileira I 1º Semestre de 2016 EAE 0423-Economia Brasileira I 1º Semestre de 2016 Prof. Dr. Guilherme Grandi A Crise do Início dos Anos 1960 Bibliografia (leitura obrigatória) André Villela, Dos `anos dourados de JK à crise não resolvida

Leia mais

A Crise de , o Plano Trienal e o Golpe Militar. José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

A Crise de , o Plano Trienal e o Golpe Militar. José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília A Crise de 1962-1964, o Plano Trienal e o Golpe Militar José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Os limites do processo de substituição de importações

Leia mais

EAE 0423-Economia Brasileira I. Prof. Dr. Guilherme Grandi

EAE 0423-Economia Brasileira I. Prof. Dr. Guilherme Grandi EAE 0423-Economia Brasileira I Prof. Dr. Guilherme Grandi CRISE E ESPERANÇA: 1974-1980 - DIONÍSIO DIAS CARNEIRO O capítulo está organizado em cinco seções: 1. Introdução 2. Condicionantes Externos e Internos

Leia mais

wwww.concursovirtual.com.b

wwww.concursovirtual.com.b ECONOMIA ECONOMIA BRASILEIRA PARTE 1 ECONOMIA BRASILEIRA 1 2 1 PERÍODO 1930 1980 PERÍODO 1930 1980 3 4 2 PERÍODO 1930 1980 PERÍODO 1930 1980 5 6 3 POPULAÇÃO BRASILEIRA PERÍODO 1930 1980 PERÍODO 1930 1980

Leia mais

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico ( ) GIAMBIAGI; VILLELA CASTRO; HERMANN (2011 cap. 3 e 4)

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico ( ) GIAMBIAGI; VILLELA CASTRO; HERMANN (2011 cap. 3 e 4) Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico (1960-1973) GIAMBIAGI; VILLELA CASTRO; HERMANN (2011 cap. 3 e 4) Passagem de um sistema democrático para um regime militar autoritário. Entre 1964-73

Leia mais

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Hildo Meirelles de Souza Filho Ciclos do crescimento 1947-1980, taxas de crescimento do PIB 15,0 10,0 5,0-1948 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968

Leia mais

Governo e a Economia Brasileira nos anos 1960

Governo e a Economia Brasileira nos anos 1960 : O Programa de Ação Econômica do Governo : O Programa de Ação Econômica do Governo e a Economia Brasileira nos anos 1960 Matheus de M. de Assunção Orientador: Roberto de Góes Ellery Júnior PET-Economia

Leia mais

Populismo no Brasil ( )

Populismo no Brasil ( ) Populismo no Brasil (1945-1964) O Populismo foi um fenômeno da América Latina, característico de um mundo pós Segunda Guerra Mundial, momento que exigiase democratização. Fortalecimento das relações entre

Leia mais

EAE 0423-Economia Brasileira I. Economia política do ajustamento brasileiro ( )

EAE 0423-Economia Brasileira I. Economia política do ajustamento brasileiro ( ) EAE 0423-Economia Brasileira I Economia política do ajustamento brasileiro (1974-1984) Análise sobre a política de ajustamento econômico do Brasil aos dois choques internacionais do preço do petróleo.

Leia mais

O fim da. Quarta República. e o golpe civil-militar

O fim da. Quarta República. e o golpe civil-militar O fim da Quarta República e o golpe civil-militar Carlos Lacerda derrubador de presidentes Participou da ANL Contra o integralismo, os latifundiários e o imperialismo Preso durante o golpe do Estado Novo,

Leia mais

BRASIL REPÚBLICA (1889 ) REPÚBLICA POPULISTA ( )

BRASIL REPÚBLICA (1889 ) REPÚBLICA POPULISTA ( ) 1 - PRINCIPAIS PARTIDOS: PSD (Partido Social Democrático): Principal partido. Criado por Getúlio Vargas. Base rural. Industriais, banqueiros e latifundiários associados ao regime de Getúlio Vargas. Políticos

Leia mais

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 1 INFLAÇÃO: DEFINIÇÃO E ABRANGÊNCIA DESSE FENÔMENO Inflação é a situação de aumentos contínuos

Leia mais

O Brasil no Sistema Monetário Internacional

O Brasil no Sistema Monetário Internacional O Brasil no Sistema Monetário Internacional Roteiro da Apresentação O Brasil no Padrão-Ouro e no sistema de Bretton Woods. A Dívida Externa e as Crises de Balanço de Pagamentos. A Abertura Financeira dos

Leia mais

HISTÓRIA. Professor Orlando Stiebler. MÓDULO 16 Terceira República ( ) - II Governos Jânio Quadros e João Goulart

HISTÓRIA. Professor Orlando Stiebler. MÓDULO 16 Terceira República ( ) - II Governos Jânio Quadros e João Goulart HISTÓRIA Professor Orlando Stiebler MÓDULO 16 Terceira República (1946 1964) - II Governos Jânio Quadros e João Goulart Na área econômica, o governo se deparou com uma crise financeira aguda causada por

Leia mais

Política Econômica Externa e Industrialização ( ) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Política Econômica Externa e Industrialização ( ) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Política Econômica Externa e Industrialização (1946-1951) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Introdução Dois períodos da política econômica do governo Dutra.

Leia mais

EAE0420 Formação Econômica e Social do Brasil II. Política econômica brasileira de 1946 a Prof. Dr. Guilherme Grandi

EAE0420 Formação Econômica e Social do Brasil II. Política econômica brasileira de 1946 a Prof. Dr. Guilherme Grandi EAE0420 Formação Econômica e Social do Brasil II Política econômica brasileira de 1946 a 1954 Prof. Dr. Guilherme Grandi Um novo tempo e o quadro internacional Caberia ao parlamento, democraticamente eleito

Leia mais

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico ( ) Parte I

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico ( ) Parte I Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico (1964-1973) Parte I José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Período 1964-1973 Presidentes: Humberto

Leia mais

Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte)

Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte) Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília O Governo FHC Eleições

Leia mais

A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL ( )

A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL ( ) A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL (1945--1964) CENÁRIO POLÍTICO BRASILEIRO ENTRE 1945-1964 -Principais partidos políticos: *PSD:Partido Social Democrático.(JK) *UDN:União Democrática Nacional;(Jânio) *PTB:Partido

Leia mais

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da UnB Pesquisador Nível IB do CNPq O Período 1968-1973: Recuperação e Milagre

Leia mais

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. AULA 11.1 Conteúdo: Anos 60 e Golpe Militar no Brasil

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. AULA 11.1 Conteúdo: Anos 60 e Golpe Militar no Brasil 11.1 Conteúdo: Anos 60 e Golpe Militar no Brasil Habilidades: Analisar o contexto da década de 1960 no Brasil e o golpe civil-militar Governo Jânio Quadros (1961) Ascensão muito rápida na política Estilo

Leia mais

Populismo II e Regime Militar I. História C Aula 13 Prof. Thiago

Populismo II e Regime Militar I. História C Aula 13 Prof. Thiago Populismo II e Regime Militar I História C Aula 13 Prof. Thiago O Homem da Vassoura Jânio Quadros surpreendeu e venceu as eleições de 1960, em partes devido a agressiva campanha política que prometia varrer

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

Plano Cruzado,Plano Bresser Plano Verão,Plano Real. Planos Econômicos

Plano Cruzado,Plano Bresser Plano Verão,Plano Real. Planos Econômicos Plano Cruzado,Plano Bresser Plano Verão,Plano Real Planos Econômicos Plano Cruzado Ano 1985 (Colégio Eleitoral) Tancredo Neves 75 anos (Morte 21 de Abril de 1985) 22 de Abril de 1985 Instituído Oficialmente

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 1 Cenário Econômico Regra básica: Cenário Internacional é dominante. Oscilações de curto prazo são determinadas exogenamente. 2 Cenário Internacional União monetária

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO PROFISSIONAL PROCESSO SELETIVO (2019) NOME: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 1.

Leia mais

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Capítulo 15: Da Crise ao Milagre Parte III Capítulo 15 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Início dos anos 60 forte reversão da situação econômica

Leia mais

ECONOMIA ECONOMIA BRASILEIRA PARTE 2 GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) 1 2 1 GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) ANOS 80 = DÉCADA PERDIDA GOVERNO FIGUEIREDO (1979 1985) 1985) 3 4 2 07/03/1979 15/12/1982

Leia mais

Janio Quadros foi eleito em 1961 e seu vice era João Goulart Herdou do governo JK o profundo antagonismo de forças internas e problema da inflação

Janio Quadros foi eleito em 1961 e seu vice era João Goulart Herdou do governo JK o profundo antagonismo de forças internas e problema da inflação Janio Quadros foi eleito em 1961 e seu vice era João Goulart Herdou do governo JK o profundo antagonismo de forças internas e problema da inflação Sete meses depois renuncia, assume Jango que estava em

Leia mais

XIX. A República Populista

XIX. A República Populista XIX. A República Populista Constituinte de 1946 Polêmica do desenvolvimento; Partido Trabalhista Brasileiro PTB (nacionalismo radical); Partido Social Democrático PSD (desenvolvimentismo); União Democrática

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN SN de Planejamento Financeiro

Leia mais

O Plano Real. Economia Brasileira 12. Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos

O Plano Real. Economia Brasileira 12. Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos O Plano Real Economia Brasileira 12 Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos Plano Real - 1 apresentado em dezembro/93, continha dois pontos fortes: ajuste fiscal; e, novo sistema de indexação que levaria

Leia mais

Eurico Gaspar Dutra ( ): Getúlio Vargas ( ): Jucelino Kubitschek ( ): Jânio Quadros (1961): João Goulart ( ):

Eurico Gaspar Dutra ( ): Getúlio Vargas ( ): Jucelino Kubitschek ( ): Jânio Quadros (1961): João Goulart ( ): Governos Eurico Gaspar Dutra (1946 1950): união com os EUA (Guerra Fria), Constituição de 1946 (redemocratizadora) Getúlio Vargas (1951 1954): governo nacionalista, Petrobrás, Eletrobrás, aumento de 100%

Leia mais

Prof. Danilo Pastorelli Mestre em Economia UNESP Graduado em História UNESP Graduando em Pedagogia UNESP

Prof. Danilo Pastorelli Mestre em Economia UNESP Graduado em História UNESP Graduando em Pedagogia UNESP Prof. Danilo Pastorelli Mestre em Economia UNESP Graduado em História UNESP Graduando em Pedagogia UNESP prof.danilopastorelli@saojudas.br características gerais intenso crescimento do PIB intenso crescimento

Leia mais

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA 1968-1973 Características pré-1968 : flutuações bruscas da taxa de câmbio (ampla margem de especulação), inexistência de estímulos às exportações e restrições à capacidade de importar e garantir o desenvolvimento

Leia mais

Os Planos Econômicos do Brasil

Os Planos Econômicos do Brasil Os Planos Econômicos do Brasil Uma abordagem microeconômica 22/05/2017 Equipe Microeconomia Aplicada 1 Anos 60: governo de J.K. expande a base monetária para financiar o plano de metas Ausência de leis

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 1 Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 Janeiro de 2009 1 2 IMPACTO INICIAL DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL 2 1 Panorama Econômico Anterior à Crise Financeira Mundial 3 Aceleração do Crescimento Apreciação

Leia mais

De Juscelino ao Golpe de 64 Prof. Márcio

De Juscelino ao Golpe de 64 Prof. Márcio De Juscelino ao Golpe de 64 Prof. Márcio O que vamos ver no capítulo O Governo de JK - o nacional-desenvolvimentismo - o plano de metas (pontos positivos e negativos) O Governo de Jânio Quadros - Política

Leia mais

Revisão IV Brasil República

Revisão IV Brasil República Revisão IV Brasil República Prof. Fernando I- Era Vargas 1930-45; República Nova 1930-64 II- República Populista 1946-64 Democratização. Nacionalismo ou Liberalismo? II- República Populista 1946-64 1º

Leia mais

Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira

Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira 7 Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira Vera Martins da Silva (*) A economia brasileira está saindo do fundo do poço, mas muito mais lentamente do que o desejado pela grande massa

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada 1. A economia japonesa após a guerra - Esforço de guerra destruiu a indústria local pela falta de estoques de reposição e investimentos

Leia mais

Fatores Aceleradores, Mantenedores e Sancionadores da Infl

Fatores Aceleradores, Mantenedores e Sancionadores da Infl Fatores Aceleradores, Mantenedores e Sancionadores da Inflação PET-Economia UnB 14 de outubro de 2015 Uma Nova Década Perdida? Motivação Autores Contexto Histórico Objetivo Ciclo que se repete de Samuel

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO CENÁRIO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: 2010- Abril de 2010 Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Leia mais

O Estado e as Empresas Estatais no Desenvolvimento Brasileiro

O Estado e as Empresas Estatais no Desenvolvimento Brasileiro O Estado e as Empresas Estatais no Desenvolvimento Brasileiro José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da UnB Pesquisador Nível IB do CNPq. Desenvolvimento Brasileiro Modelo de

Leia mais

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 Evolução recente e desafios da economia brasileira Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 A importância do crescimento Há vários anos, a economia brasileira tem

Leia mais

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 Apresentação - Conceituar o que é o Novo Normal - Balanço do atual ambiente externo -

Leia mais

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Capítulo 17: A saga dos planos heterodoxos: a economia brasileira de 1985 à 1994 Parte III Capítulo 17 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 A Economia

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA * * Política Monetária e Fiscal ativa:

ECONOMIA BRASILEIRA * * Política Monetária e Fiscal ativa: *1985-1989* Política Monetária e Fiscal ativa: 1)Aumento das tarifas. 2)Cortes nos gastos do Governo. 3)Corte nos investimentos públicos. 4)Taxas de juros reais positivas. direcionamento do investimento

Leia mais

GOVERNOS POPULISTAS NA AMÉRICA LATINA

GOVERNOS POPULISTAS NA AMÉRICA LATINA CAPÍTULO 33 GOVERNOS POPULISTAS NA AMÉRICA LATINA Populismo e política de massas n Populismo: termo utilizado para designar as políticas, implantadas a partir da década de 1930, de aproximação dos governantes

Leia mais

GOVERNO DILMA 1 ( )

GOVERNO DILMA 1 ( ) 1 INÍCIO DA GESTÃO DILMA Manutenção de Mantega na Fazenda Tombini (servidor de carreira) no Bacen Inflação acima do centro da meta (abaixo do teto) Ampla base de apoio político Compromisso de redução dos

Leia mais

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Fernando Ferrari Filho Professor Titular da UFRGS e Pesquisador do CNPq http://www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br e fernandoferrarifilho@gmail.com

Leia mais

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária Tendências estruturais da economia Apresentação em 24/9/4 Josef BARAT Copyright 24 by Josef Barat Direitos de reprodução

Leia mais

O Plano Cruzado: Esperança e Frustração ( ) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília.

O Plano Cruzado: Esperança e Frustração ( ) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília. O Plano Cruzado: Esperança e Frustração (1985-1987) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília. Nova República (1985-1989) Três planos de estabilização

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 20 1. Ambiente Macroeconômico O ano de 20 foi marcado por uma das piores crises da economia mundial. Com epicentro no sistema financeiro norteamericano, a crise se alastrou

Leia mais

Os benefícios do câmbio desvalorizado para o saldo da Balança Comercial

Os benefícios do câmbio desvalorizado para o saldo da Balança Comercial Os benefícios do câmbio desvalorizado para o saldo da Balança Comercial O superávit na balança comercial brasileira deveu-se mais à diminuição de importações do que ao aumento das exportações Marcelo de

Leia mais

3ª série História do Brasil

3ª série História do Brasil 3ª série História do Brasil Modernização Industrial 1945-1964 Cap. 21.1, 21.2, 21.3 Roberson de Oliveira O Governo Dutra 1946-1950 1. A Constituição de 1946 República Federativa Presidencialista; Direito

Leia mais

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola XII CONGRESSO BRASILEIRO DE FOMENTO COMERCIAL Foz do Iguaçu (PR), abril de 2016 Estrutura 2 Cenário Internacional Cenário doméstico Conclusão Cenário

Leia mais

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3 4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. O governo brasileiro exerceu e

Leia mais

Democracia com Desenvolvimento: o governo JK ( ) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Democracia com Desenvolvimento: o governo JK ( ) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Democracia com Desenvolvimento: o governo JK (1956-1961) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Introdução Característica fundamental do governo JK:

Leia mais

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vergas 15 de Setembro de 2008 Resposta brasileira à crise financeira exterma I. Será que

Leia mais

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS (EXECÍCIOS DA UNIDADE 2) (PROFª. GLAUCEMIR BARROS) (UNIFOR) Marque a alternativa correta: 1) Caracteriza o escambo: a) ( ) regime de trocas diretas b) ( ) trocas amonetárias

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU Prof. Daniel da Mata XI. O financiamento do setor público no Brasil 1. (CESPE DPU Economista 2010 - modificada). Acerca dos conceitos relativos ao déficit e à dívida públicos,

Leia mais

EAE 0423-Economia Brasileira I Estabilização e reforma ( )

EAE 0423-Economia Brasileira I Estabilização e reforma ( ) EAE 0423-Economia Brasileira I Estabilização e reforma (1964-67) Prof. Dr. Guilherme Grandi Bibliografia (leitura obrigatória) Affonso C. Pastore, A primeira tentativa bem-sucedida: o PAEG, in Inflação

Leia mais

Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo

Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano

Leia mais

Atividade de Economia Brasileira 4º Semestre de Economia Prof. Damaris Bento ATIVIDADE EM SALA APLICADA NO DIA 26/2/2015.

Atividade de Economia Brasileira 4º Semestre de Economia Prof. Damaris Bento ATIVIDADE EM SALA APLICADA NO DIA 26/2/2015. Atividade de Economia Brasileira 4º Semestre de Economia Prof. Damaris Bento ATIVIDADE EM SALA APLICADA NO DIA 26/2/2015. 1. Quais eram os principais objetivos do II PND O PND II foi anunciado no ano de

Leia mais

Análise de Cenários Políticos e Econômicos

Análise de Cenários Políticos e Econômicos Análise de Cenários Políticos e Econômicos Aulas 7 e 8: Brasil profunda crise política e econômica do início da Nova República (1985-1992) prof.dpastorelli@usjt.br www.danilopastorelli.wordpress.com questão

Leia mais

Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal

Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal Geraldo Biasoto Jr I Jornada de Debates sobre a Dívida Pública 20/10/2105 Ministério Público Federal/Ministério Público de Contas SP Quando o fiscal virou financeiro?

Leia mais

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita Economista Chefe do Santander INCERTEZAS POLÍTICAS HÁ VÁRIOS DESFECHOS POSSÍVEIS PARA A CRISE POLÍTICA APROVAÇÃO DE REFORMAS EXIGE 60% DOS VOTOS DECISÃO INDIVIDUAL CONTINUIDADE,

Leia mais

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC CONJUNTURA Maio-2017 FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC INFLAÇÃO FICARÁ ABAIXO DA META EM MEADOS DE 2017 IPCA ACUMULADO EM 12 MESES (%) Fonte: IBGE; Elaboração: CNI DCEE Departamento de Competitividade,

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES CPA 10 MÓDULO 3 1) O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para determinado período, a soma de todos os bens e serviços a) intermediários e finais, a preço

Leia mais

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Capítulo 14: Processo de Substituição de Importações Parte III Capítulo 14 Gremaud, Vasconcllos e Toneto Jr. 2 Introdução A crise dos anos 30 foi um

Leia mais

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1.

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1. SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira Antonio Luis Licha Maria Andréa Santichio 1. Introdução Os fundamentos macroeconômicos

Leia mais

1. Dívida externa origem e crescimento 3 2. Crise Fiscal 4 3. Questões Comentadas: questões do CESPE 6 4. Gabarito 9

1. Dívida externa origem e crescimento 3 2. Crise Fiscal 4 3. Questões Comentadas: questões do CESPE 6 4. Gabarito 9 AULA 01: A crise da divida externa no Brasil no início dos anos 80: ajuste externo e crise fiscal SUMÁRIO PÁGINA 1. Dívida externa origem e crescimento 3 2. Crise Fiscal 4 3. Questões Comentadas: questões

Leia mais

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura Instituto de Economia - Gastão Vidigal Boletim de Conjuntura Outubro - 2018 Rua Boa Vista, 51 7º andar Cep: 01014-911 www.acsp.com.br ieconomia@acsp.com.br 1 Efeitos Conjunturais e Estruturais dos Impostos

Leia mais

UNIDADE 2 O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA (1930 A 1961) Processo de Substituição de Importações - PSI

UNIDADE 2 O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA (1930 A 1961) Processo de Substituição de Importações - PSI UNIDADE 2 O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA (1930 A 1961) 1 Processo de Substituição de Importações - PSI 2 Introdução A crise dos anos 30 foi um momento de ruptura ou transformação estrutural

Leia mais

A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais

A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais 994 99 996 997 998 999 6E A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais Crescimento real do PIB A recessão que esperamos no biênio -6 será a primeira desde a década de 93, o que dá a dimensão

Leia mais

Julho de 2013 Deterioração da conjuntura leva a nova revisão da taxa de crescimento para 2013 Gráfico 1 Componentes do IPCA,

Julho de 2013 Deterioração da conjuntura leva a nova revisão da taxa de crescimento para 2013 Gráfico 1 Componentes do IPCA, Julho de 2013 Deterioração da conjuntura leva a nova revisão da taxa de crescimento para 2013 Em 2013, a economia brasileira vem experimentando uma redução do ritmo de crescimento do consumo em razão da

Leia mais

Objetivos e instrumentos de política econômica, 1

Objetivos e instrumentos de política econômica, 1 Sumário Prefácio, xiii i Objetivos e instrumentos de política econômica, 1 1. Objetivo do estudo de economia, 2 2. Objetivos de política econômica, 3 2.1 Crescimento da produção e do emprego, 3 2.2 Controle

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - ICEAC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - ICEAC UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - ICEAC Disciplina: Economia Brasileira Curso: Administração Rio Grande 2009 1 7 - Plano de metas

Leia mais

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2016/1 ENGENHARIA CIVIL/3º PERÍODO SUBSTITUTIVA - NÚCLEO I CADERNO DE QUESTÕES

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2016/1 ENGENHARIA CIVIL/3º PERÍODO SUBSTITUTIVA - NÚCLEO I CADERNO DE QUESTÕES CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES Você está recebendo o CADERNO DE QUESTÕES e a FOLHA DE RESPOSTA. 1º SEMESTRE - 2013 Para cada questão há somente uma alternativa correta. Assinale na folha de respostas a

Leia mais

Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa ( )

Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa ( ) Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa (1974-1984) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Leia mais

CARTA MENSAL MAIO/2015

CARTA MENSAL MAIO/2015 Gestão de Recursos Ltda. CARTA MENSAL MAIO/2015 Atividade Econômica A piora nas condições econômicas das famílias e das empresas causada pela aceleração da inflação no primeiro trimestre de 2015, pela

Leia mais

Brazilian Economic Outlook

Brazilian Economic Outlook PET-Economia UnB 23 de Setembro de 2011 Crescimento Econômico Crescimento Econômico Investimento Emprego e Renda Desigualdade Inflação O PIB brasileiro cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2011 em relação

Leia mais

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ). O Sistema de Metas de Inflação No Brasil - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil (1999-2007). - Desempenho recente: a relação juros-câmbio. - Aceleração do crescimento econômico

Leia mais

Análise de Cenários Políticos e Econômicos

Análise de Cenários Políticos e Econômicos Análise de Cenários Políticos e Econômicos Aulas 7 e 8: Brasil profunda crise política e econômica do início da Nova República (1985-1992) prof.dpastorelli@usjt.br www.danilopastorelli.wordpress.com questão

Leia mais

Os Efeitos Econômicos da Seca

Os Efeitos Econômicos da Seca Fevereiro - 2014 1 Os Efeitos Econômicos da Seca A ausência de chuvas tem afetado negativamente a produção agrícola, notadamente no caso dos grãos, como milho e soja. Esse choque climático, por sua vez,

Leia mais

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos.

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos. MACROECONOMIA Estuda a economia como um todo determinação e o comportamento de grandes agregados: renda e produtos nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de s, taxas de juros,

Leia mais

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2 UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Paulo André de Oliveira Pós Graduação Energia na Agricultura Economista DÓLAR Conjuntura Econômica JUROS BRASIL CRISE FINANCEIRA SETOR INTERNO E EXTERNO Ciclos de

Leia mais

Características gerais. Características gerais. Características gerais. Crise Europeia Crise Grega. Apresentação. Características gerais

Características gerais. Características gerais. Características gerais. Crise Europeia Crise Grega. Apresentação. Características gerais Crise Europeia Crise Grega Área agricultável: 63,8% do país; Principais produtos agrícolas: trigo, milho, cevada, beterraba, azeitona, uva, tabaco, batata, tomate e banana. Recursos naturais: linhito,

Leia mais

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia - UFRJ 1 2 3 Hipótese central apesar de haver melhoras nos indicadores de vulnerabilidade

Leia mais

O CONCEITO DA INFLAÇÃO

O CONCEITO DA INFLAÇÃO INFLAÇÃO 1 O CONCEITO DA INFLAÇÃO A inflação é definida como um aumento contínuo e generalizado do índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem

Leia mais

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura Instituto de Economia - Gastão Vidigal Boletim de Conjuntura Dezembro - 2018 Rua Boa Vista, 51 7º andar Cep: 01014-911 www.acsp.com.br ieconomia@acsp.com.br 1 Que Venha a Reforma da Previdência! Mais uma

Leia mais

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5 Sumário Agradecimentos... 1 Introdução geral 1. Objetivos e metodologia... 5 2. Algumas características básicas do quadro analítico subjacente ao debate desenvolvimentista brasileiro... 11 2.1 Introdução...

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Junho de 2013 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação VI. Boxes 2 I. Introdução

Leia mais

Modulo 11 - Brasil. Prof. Alan Carlos Ghedini

Modulo 11 - Brasil. Prof. Alan Carlos Ghedini Modulo 11 - Brasil Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com O populismo pode ser compreendido como: Uma forma de exercício político garantida pelo apoio da grande massa Um sistema no qual o

Leia mais

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007 Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007 Balanço de Pagamentos do Brasil Componentes destacados Balança Comercial; Balança de Serviços;

Leia mais