A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE CURIE DE FERRITAS DE Mn-Zn NA ABSORÇÃO DE ENERGIA NA FAIXA DE MICROONDAS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE CURIE DE FERRITAS DE Mn-Zn NA ABSORÇÃO DE ENERGIA NA FAIXA DE MICROONDAS."

Transcrição

1 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE CURIE DE FERRITAS DE Mn-Zn NA ABSORÇÃO DE ENERGIA NA FAIXA DE MICROONDAS. A. M. Gama 1, I. M. Martin 2, M. C.. Rezende 1 Praça. Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, 50 Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP - adriana.gama@iae.cta.br 1 Centro Técnico Aeroespacial IAE Divisão de Materiais 2 Universidade de Taubaté - Departamento de Matemática e Física RESUMO As ferritas de Mn-Zn são cerâmicas magnéticas do tipo espinélio e são muito utilizadas em aplicações magnéticas onde é necessária a excitação em freqüências superiores a dezenas de milhares de Hertz. A temperatura de Curie é uma das propriedades magnéticas mais importantes desses materiais, sendo correlacionada com diferentes aplicações das ferritas. O objetivo deste trabalho é analisar a influência da temperatura de Curie de ferritas de Mn-Zn na absorção total de energia na faixa de microondas, na banda X. As amostras foram preparadas pelo método cerâmico convencional e caracterizadas por difratometria de raios X, temperatura de Curie pela derivada de susceptibilidade e medidas de refletividade na faixa de freqüências de 8 a 12 GHz. Os resultados mostram que o aumento na temperatura de Curie acarreta em um aumento da absorção total de energia para todas as freqüências dentro do intervalo considerado. Palavras-Chaves: ferritas, cerâmica magnética, temperatura de Curie, refletividade, absorção de microondas.

2 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 2 INTRODUÇÃO A denominação ferrita é aplicável a materiais com estruturas cristalinas do tipo espinélio, hexagonal ou granada (garnet). A ferrita é um material cerâmico que contém como principal constituinte o átomo de ferro. Partindo-se da magnetita (Fe 2+ O.Fe 3+ 2 O 3 ), substituem-se os íons Fe 2+ por íons metálicos divalentes. A magnetita é um dos exemplos mais antigos de ferritas, de origem natural, embora essa tenha pequena aplicação comercial. As ferritas classificadas como simples possuem a fórmula Me 2+ Fe 3+ 2 O 4, onde Me 2+ é um íon metálico divalente tal como Fe 2+, Mn 2+ ou Zn 2+. Já nas ferritas mistas, (Me) pode representar uma combinação de dois ou mais íons metálicos como, por exemplo, a ferrita de manganês e zinco representada por Mn X Zn Y Fe 3-X-Y O 4. As ferritas de Mn-Zn são do tipo espinélio e são produzidas pela reação entre a hematita (α-fe 2 O 3 ) com óxidos metálicos ou carbonatos, tais como: MnCO 3, MnO 2, ZnO e outros. Os primeiros produtos comerciais de ferrita foram desenvolvidos a partir de 1945 por Kato e Takesi (1), sabendo-se que o enfoque do desenvolvimento desse material tem sido motivado para a fabricação de componentes de dimensões reduzidas e de grande confiabilidade. No ramo de cerâmicas magnéticas, as ferritas do tipo Mn x Zn y Fe 3-x-y O 4+δ são as mais importantes comercialmente, devido à sua alta saturação magnética e possibilidade de aplicação em altas freqüências com baixas perdas magnéticas (1). A temperatura de Curie é uma das propriedades magnéticas mais importantes desses materiais, sempre mencionada em todos os catálogos comerciais e considerada no desenvolvimento de produtos. A importância de conhecer essa propriedade reside no fato dessa estabelecer um limite máximo de temperatura de serviço, sabendo-se que quanto menor for a temperatura de Curie menor será o valor da constante de anisotropia magnetocristalina, K 1, à uma dada temperatura, o que leva a um aumento da permeabilidade magnética do material (2). Por isso, a temperatura de Curie é um indicador sensível de variações de composição química e, conseqüentemente, de propriedades magnéticas encontrados nesses materiais. Dentro deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo mostrar a influência da temperatura de Curie de ferritas de Mn-Zn na absorção total de energia na faixa de microondas (8 12GHz).

3 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 3 MATERIAIS E MÉTODOS Neste trabalho, a obtenção das ferritas seguiu os parâmetros do método cerâmico convencional, que consiste na preparação dos pós, compactação em matriz apropriada e sinterização (3). Foram preparadas dez amostras denominadas de A (1 5) e B (1 5), onde A e B são amostras com teores de 25% e 18% molar de óxido de zinco, respectivamente, com fórmula química (Mn+Zn) 1-X Fe 2+X O 4+δ para x = -0,1; 0; 0,05; 0,1 e 0,2. A caracterização e identificação das fases principais e das fases secundárias presentes nas amostras foram realizadas pelo uso de um difratômetro de raios X da marca Rigaku RINT 2000, radiação K-Alfa1 do cobre, com intensidade de corrente de 20mA e tensão 40kV. O princípio físico desta técnica baseia-se na lei de difração de Bragg. A temperatura de Curie foi determinada por Análise Termo - Magnética (ATM) à uma razão de aquecimento de 0,5 0 C/s em atmosfera de argônio. O método de caracterização eletromagnética adotado foi baseado na técnica de medidas de refletividade em guia de ondas, posicionando o material a ser caracterizado em uma cavidade de guia de ondas, utilizando um acoplador direcional na faixa de freqüências entre 8 12GHz, marca Hewlett-Packard, modelo X752C, ligado a um analisador de espectro série (Hewlett-Packard) e a um gerador de sinais sintetizado 83752A (Agilent), cabos coaxiais de baixas perdas da empresa Adam Russel e Suhner, adaptadores coaxiais de baixas perdas da empresa Suhner, e um microcomputador PC, com interface GPIB (General Purpose Interface Bus). RESULTADOS E DISCUSSÃO A difratometria de raios X (DRX) foi realizada para confirmar a formação das fases ferríticas de manganês e zinco. A Figura 1 mostra o resultado de DRX da amostra A1, onde observa-se os picos referentes à formação da ferrita de manganês e zinco.

4 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 4 Ferrite Mn-Zn Theta [deg.] Figura 1 Difratograma de raios X da amostra A1. A Tabela 1 apresenta os valores de 2 theta e da intensidade relativa característicos da fase cúbica da ferrita de Mn-Zn. Para as demais amostras foram obtidos resultados semelhantes, ressaltando-se apenas que ocorre um deslocamento dos picos no intervalo de 2 theta de 60 0 a 90 0, devido à variação da composição química das amostras estudadas (4). Tabela I Picos característicos da formação da fase Mn-Zn (5). 2 Theta (2θ) Intensidade Relativa (I/I 0 ) 35, , , , , ,7 18 As Figuras 2 a 6 mostram a variação da temperatura de Curie com a absorção da energia total para as ferritas de Mn-Zn. As curvas rosa e azul apresentam essa variação para as ferritas com 18% e 25% de fração molar de óxido de zinco, respectivamente. Em todas as curvas (Figuras 2 6) é observado que as amostras de ferritas com menor quantidade de óxido de zinco apresentam valores mais elevados de temperatura de Curie (4). Na Figura 2 observa-se que as amostras com temperatura de Curie superior a 430K apresentam uma maior quantidade de energia absorvida. Vale ressaltar que, a amostra A5 mostra o maior valor de energia absorvida (14%) para uma temperatura de Curie em torno de 460K, já a amostra B5 apresenta um valor de temperatura de Curie mais elevado (512K) e um valor de energia absorvida total em torno de 7%, na freqüência incidente de 8GHz. Com isso, observa-se que cada amostra de composição química própria apresenta propriedades magnéticas específicas facilitando, assim, a escolha da composição para determinada aplicação.

5 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR Temperatura de Curie (K) B1 A1 A2 A3 B5 A4 B2 B4 B3 Linear (18% ZnO) Linear (25% ZnO) A Energia Absorvida Total (%) Figura 2 Correlação entre a temperatura de Curie e a absorção de energia para ferritas com 18% e 25% de fração molar de ZnO, na freqüência de 8GHz. Na Figura 3 os valores de refletividade da ferrita foram obtidos na freqüência de 9GHz. As amostras com temperatura de Curie maior que 440K apresentam uma maior quantidade de energia absorvida. Vale ressaltar que, a amostra A5 apresenta o melhor valor de refletividade (7,5%) para uma temperatura de Curie em torno de 460K, já a amostra B5 apresenta um valor de temperatura de Curie mais elevado (512K) e um valor de energia absorvida total em torno de 6%. Embora a diferença do valor de refletividade das amostras A5 e B5 é de apenas 1,5% a variação no valor da temperatura de Curie é de 52K, isso mostra a importância da aplicação e da escolha da composição mais adequada à aplicação final.

6 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 6 Temperatura de Curie (K) A1 B1 A2 A3 A4 B4 B2 B3 B5 Linear (18% ZnO) Linear (25% ZnO) A Energia Absorvida Total (%) Figura 3 Correlação entre a temperatura de Curie e a absorção de energia para ferritas com 18% e 25% de fração molar de ZnO, na freqüência de 9GHz. Na Figura 4, os valores de refletividade da ferrita foram obtidos na freqüência de 10GHz. As amostras com temperatura de Curie superior a 440K apresentam uma maior quantidade de energia absorvida. Vale ressaltar que, a amostra A5 apresenta um valor de energia absorvida total em torno de 10% e um valor de temperatura de Curie em torno de 460K. Já a amostra B5 apresenta quase o mesmo valor de energia absorvida total (9,8%), porém um valor de temperatura de Curie mais elevado (512K). Temperatura de Curie (K) A1 B1 A2 A3 A4 B4 B2 B3 B5 A5 Linear (18% ZnO) Linear (25% ZnO) Energia Absorvida Total (%) 13 Figura 4 Correlação entre a temperatura de Curie e a absorção de energia para ferritas com 18% e 25% de fração molar de ZnO, na freqüência de 10GHz.

7 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 7 Na Figura 5 observa-se que a amostra B5 apresenta os melhores valores de energia absorvida total (20%) e de temperatura de Curie (512K), na freqüência de 11GHz. Vale ressaltar que, embora as amostras A3 e B4 apresentem um valor bem próximo de energia absorvida total (6%), a amostra B4 apresenta um valor de temperatura de Curie maior (490K). Temperatura de Curie (K) B1 A1 A4 A2 B4 B3 B2 A3 A5 B5 Linear (18% ZnO) Linear (25% ZnO) Energia Absorvida Total (%) Figura 5 Correlação entre a temperatura de Curie e a absorção de energia para ferritas com 18% e 25% de fração molar de ZnO, na freqüência de 11GHz. Na Figura 6, na freqüência de 12GHz, observa-se que a amostra B5 apresenta os melhores valores de energia absorvida total (37%) e de temperatura de Curie (512K).

8 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR B4 Linear (18% ZnO) Linear (25% ZnO) B5 Temperatura de Curie (K) B1 A1 B3 B2 A4 A2 A5 A Energia Absorvida Total (%) Figura 6 Correlação entre a temperatura de Curie e a absorção de energia para ferritas com 18% e 25% de fração molar de ZnO, na freqüência de 12GHz. O coeficiente de correlação linear (coeficiente de Pearson, r) foi analisado para as curvas de temperatura de Curie versus energia absorvida total das Figuras 2 6. A Tabela II apresenta os coeficientes obtidos r i para as curvas citadas nos diferentes valores de freqüência estudados (i). Tabela II Coeficiente de correlação r i. Freqüências i (GHz) Coeficiente r i (Pearson) 25% ZnO 18% ZnO 8 Superior a 77% 0,950 0,771 9 Superior a 83% 0,956 0, Superior a 87% 0,970 0, Superior a 83% 0,787 0, Superior a 75% 0,757 0,750 A análise da Tabela II mostra que a correlação possível entre a temperatura de Curie e a energia absorvida total é significativa em todas as freqüências medidas, pois o coeficiente de Pearson atinge valores superiores a 75% (6).

9 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 9 CONCLUSÕES Foram efetuadas medidas da absorção total de energia para ferritas de Mn-Zn, variando-se a percentagem de óxido de zinco nas referidas amostras. Foi verificado que a energia absorvida é função da freqüência da onda eletromagnética incidente e da temperatura de Curie da ferrita. Os melhores valores de absorção aconteceram em freqüências mais altas (~12GHz) e temperatura de Curie de aproximadamente 500K, com valores de absorção em torno de 36%. A dispersão dos pontos medidos no diagrama de temperatura de Curie com a energia total absorvida é superior a 75%, indicando assim a validade desta observação experimental. Este estudo é importante no processo de obtenção de ferritas de microondas com características de absorção de radiação, para aplicações eletroeletrônicas e de uso aeronáutico. Para um melhor entendimento dos resultados estão sendo realizado estudos complementares, correlacionando a composição química das ferritas processadas com a absorção total de energia. AGRADECIMENTOS Este trabalho foi apoiado em parte pelo Ministério da Defesa, Brasil, e CNPq (Processos: /2003-6; /03-6; /2003-9). REFERÊNCIAS 1. Y. Kato, T. Takei, Japan Patent, 98844, 1932, apud T. Ohiai, J. Phys. IV, France, (1997) C C. E. Deshpande, S. K. Date, Indian Journal of Chemistry, Vol. 35 A (1996) M. Sugimoto, J. Am. Ceram. Soc., 82, n. 2, (1999),

10 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR A. M. Gama, Efeito das proporções de Mn/Zn e Fe/Mn + Zn na temperatura de Curie de ferritas do tipo (Mn+Zn) 1-X Fe 2+X O 4 + δ, dissertação de mestrado, USP, Ficha JCPDS International Centre for Diffraction Data número J. L. Devore, Probability and Statistics for Engineering and the Sciences, California Polytechnic State University USA - Second Edition - Cole Publishing Company, Monterey, California 1987.

11 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 11 INFLUENCE OF THE CURIE TEMPERATURE OF MnZn FERRITES ON THE ENERGY ABSORPTION IN THE MICROWAVE RANGE ABSTRACT The MnZn ferrites are magnetic ceramics type spinell and they are largely used in magnetic applications where high frequency excitation is required mostly in the Gigahertz range. The Curie temperature is one of most important magnetic property of these materials. This property is usually correlated with the different applications of the ferrites. The main objective of this work is to perform the analysis of the effect of Curie temperature of MnZn ferrites on the total absorption of the incident energy in the microwave range (x-band). The samples were prepared by conventional ceramic process and after characterized by X-ray diffractometry, Curie temperature determination by derivation of the susceptibility and also by reflectivity measurements in the frequency range of 8-12GHz. The results show that the increase of the Curie temperature leads to an increase of the total absorption of the energy in the considered frequency range. Keywords: ferrites, magnetic ceramic, microwave, Curie temperature.

A TEMPERATURA DE CURIE E O PARÂMETRO DE REDE DAS FERRITES DE Mn-Zn COM DIFERENTES TEORES DE ÓXIDO DE FERRO.

A TEMPERATURA DE CURIE E O PARÂMETRO DE REDE DAS FERRITES DE Mn-Zn COM DIFERENTES TEORES DE ÓXIDO DE FERRO. 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 A TEMPERATURA DE CURIE E O PARÂMETRO DE REDE DAS FERRITES DE Mn-Zn COM DIFERENTES TEORES DE ÓXIDO DE FERRO. A. M. Gama 1, F. J. G. Landgraf 2 Praça. Marechal-do-Ar

Leia mais

EFEITO DA CALCINAÇÃO E DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE Mn-Zn

EFEITO DA CALCINAÇÃO E DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE Mn-Zn EFEITO DA CALCINAÇÃO E DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE Mn-Zn A. M. Gama 1, F. J. G. Landgraf 1, D. Gouvêa 2, D. Rodrigues 1, S. R. Janasi 1

Leia mais

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE Mn-Zn 1

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE Mn-Zn 1 EFEITO DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE Mn-Zn 1 Resumo Adriana Medeiros Gama 2 Fernando José Gomes Landgraf 2 Daniel Rodrigues 2 Suzilene Real

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CARBETO DE SILÍCIO EM MATERIAL ABSORVEDOR DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA À BASE DE FERRITA

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CARBETO DE SILÍCIO EM MATERIAL ABSORVEDOR DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA À BASE DE FERRITA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CARBETO DE SILÍCIO EM MATERIAL ABSORVEDOR DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA À BASE DE FERRITA Míriam Kasumi Hwang Yassuda 1, Amanda da Silva Castro 2 1 Departamento de Ciência e Tecnologia

Leia mais

SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO

SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO T. C. S. PEREIRA 1, G. R. SANTOS 1 e G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica

Leia mais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.

Leia mais

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Thaís Gomes da Silva 1 Raquel Vieira Mambrini 2 PALAVRAS-CHAVE: pó de aciaria; corantes; adsorção; remediação ambiental. 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

5 Metodologia e planejamento experimental

5 Metodologia e planejamento experimental Metodologia experimental 5 Metodologia e planejamento experimental Neste capítulo serão descritos a metodologia e o planejamento experimental utilizados no presente estudo, além da descrição do equipamento

Leia mais

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA T. C. S. PEREIRA 1 e G. A. FERNANDES 2 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais

Leia mais

Atenuação da radiação incidente em compósito de ferrita de NiZn dopado com magnésio e cobre em epóxi

Atenuação da radiação incidente em compósito de ferrita de NiZn dopado com magnésio e cobre em epóxi 59 Cerâmica 59 (213) 59-64 Atenuação da radiação incidente em compósito de ferrita de NiZn dopado com magnésio e cobre em epóxi (Attenuation of incident radiation in composite of NiZn ferrite doped with

Leia mais

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN -

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DE ADITIVOS MAGNÉTICO/DIELÉTRICO NO COMPORTAMENTO DE BORRACHAS ABSORVEDORAS DE MICROONDAS

ESTUDO DO EFEITO DE ADITIVOS MAGNÉTICO/DIELÉTRICO NO COMPORTAMENTO DE BORRACHAS ABSORVEDORAS DE MICROONDAS ESTUDO DO EFEITO DE ADITIVOS MAGNÉTICO/DIELÉTRICO NO COMPORTAMENTO DE BORRACHAS ABSORVEDORAS DE MICROONDAS Adriana M. Gama 1,2*, Joseane M. da R. P. Gonçalves 1,2, Andreza de Moura 1, Mirabel C. Rezende

Leia mais

MATERIAIS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA, BASEADOS EM UM COMPÓSITO HÍBRIDO DE FIBRA DE VIDRO

MATERIAIS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA, BASEADOS EM UM COMPÓSITO HÍBRIDO DE FIBRA DE VIDRO MATERIAIS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA, BASEADOS EM UM COMPÓSITO HÍBRIDO DE FIBRA DE VIDRO Vinícius M. Freire 1*, Viviane L. Soethe 2, Rafael G. Delatorre 3, Moisés L. Parucker 4 1 Universidade

Leia mais

INFLUÊNC!A DA CONCENTRAÇAO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn 2 + EM Ca(OH)2*

INFLUÊNC!A DA CONCENTRAÇAO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn 2 + EM Ca(OH)2* Pesquisa INFLUÊNC!A DA CONCENTRAÇAO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn 2 + EM Ca(OH)2* R. S. de Biasi** M. L. N. Grillo*** RESUMO o espectro de ressonância do spin eletrônico em amostras de hidróxido

Leia mais

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA Análise de sulfuretos por espectrometria de fluorescência de raios-x Ana Luísa da Conceição Vieira Mestrado em Química

Leia mais

Preparação e caracterização da fase La 2 MoO 6. R. A. Rocha, E. N. S. Muccillo

Preparação e caracterização da fase La 2 MoO 6. R. A. Rocha, E. N. S. Muccillo 1695 Preparação e caracterização da fase La 2 MoO 6 R. A. Rocha, E. N. S. Muccillo Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos CCTM Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Leia mais

DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn2+ EM CaO*

DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn2+ EM CaO* Pesquisa INFLUÊNCIA QA CONCENTRAÇÃO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn2+ EM CaO* R. S. de Biasi** M. L. N. Gril/o*** RESUMO o espectro de ressonância do spin eletrônico em amostras de óxido de cálcio

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE TITANATO DE BÁRIO, DOPADOS COM EURÓPIO E NEODÍMIO

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE TITANATO DE BÁRIO, DOPADOS COM EURÓPIO E NEODÍMIO SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE TITANATO DE BÁRIO, DOPADOS COM EURÓPIO E NEODÍMIO Fernanda L.C.Sousa 1*, Alciney M. Cabral 1, Ademir O. Silva 1 e João B.L.Oliveiro 1 1 Instituto de Química (IQ), Universidade

Leia mais

ESTUDO DAS INTERAÇÕES E ESPALHAMENTOS DE FÓTONS EM MICROONDAS NA FAIXA DE 8 A 12 GHz EM MATERIAIS FILMES FINOS COM DIFERENTES PERMEABILIDADES

ESTUDO DAS INTERAÇÕES E ESPALHAMENTOS DE FÓTONS EM MICROONDAS NA FAIXA DE 8 A 12 GHz EM MATERIAIS FILMES FINOS COM DIFERENTES PERMEABILIDADES Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a 04 2007. ESTUDO DAS INTERAÇÕES E

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ANÁLISE DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO

Leia mais

Ciências da Arte e do Património

Ciências da Arte e do Património Departamento de Química e Bioquímica Ciências da Arte e do Património Práticas Laboratoriais de Diagnóstico e Teoria do Restauro I 1 A identificação de metais e dos minerais, tanto nas pastas como nos

Leia mais

Palavras chaves: Ferritas, reação de combustão, magnetismo.

Palavras chaves: Ferritas, reação de combustão, magnetismo. Síntese de ferritas de, x,5 por reação de combustão. Thaísa Cardoso NASCIMENTO 1 ; Adolfo FRANCO Jr. 2 Instituto de Química 1,2, Instituto de Física 1,2 Grupo de Física dos Materiais UFG Palavras chaves:

Leia mais

Cor e Transições Eletrônicas

Cor e Transições Eletrônicas Cor em Vidros Cor e Transições Eletrônicas As cores no espectro eletromagnético http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/ems3.html#c2 Cores e Faixas de Comprimento de Onda A cada cor esta associada uma

Leia mais

8º CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007

8º CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007 8º CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007 METODOLOGÍA DE PRODUÇÃO DE ADITIVOS DE PÓS DE FERRITAS NANOESTRUTURADAS DE MN-MG COM CARACTERÍSTICAS DE ABSORÇÃO DE

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3 CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3 Aluno: Marina Doneda Orientador: Eduardo de Albuquerque Brocchi I - Introdução Os materiais quando nanoestruturados apresentam

Leia mais

SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO RESUMO

SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO RESUMO SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO R.C. L. Zampieri, E. Longo, E. R. Leite Via Washington Luiz, Km. 235 - Caixa Postal 676; CEP 13.565-905 - São Carlos - SP Brasil renatacl@dq.ufscar.br CMDMC - LIEC/DQ/UFSCar

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA E DA PRESSÃO DE OXIGÊNIO DA SINTERIZAÇÃO NAS PERDAS MAGNÉTICAS DE CERÂMICAS MAGNÉTICAS DE MANGANÊS-ZINCO 1

EFEITO DA TEMPERATURA E DA PRESSÃO DE OXIGÊNIO DA SINTERIZAÇÃO NAS PERDAS MAGNÉTICAS DE CERÂMICAS MAGNÉTICAS DE MANGANÊS-ZINCO 1 EFEITO DA TEMPERATURA E DA PRESSÃO DE OXIGÊNIO DA SINTERIZAÇÃO NAS PERDAS MAGNÉTICAS DE CERÂMICAS MAGNÉTICAS DE MANGANÊS-ZINCO 1 Victoria Lázaro-Colán 2 Fernando JG Landgraf 3 Suzilene R. Janasi 4 Jeanete

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá / Centro de Tecnologia /Maringá, PR. Centro de Tecnologia/Departamento de Engenharia de Alimentos

Universidade Estadual de Maringá / Centro de Tecnologia /Maringá, PR. Centro de Tecnologia/Departamento de Engenharia de Alimentos DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS VERDES PARA IMPREGNAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS EM FILTROS DE CARVÃO PARA TRATAMENTO DE ÁGUA Lucas Yaegashi Campana (PIC/UEM), Raquel Guttierres Gomes (Orientadora), Carole Silveira

Leia mais

Nanocopósitos de resina epóxi / ferritas Ni-Zn-Sm para materiais absorvedores de radiação eletromagnética

Nanocopósitos de resina epóxi / ferritas Ni-Zn-Sm para materiais absorvedores de radiação eletromagnética Nanocopósitos de resina epóxi / ferritas Ni-Zn-Sm para materiais absorvedores de radiação eletromagnética Valmir J. Silva 1, Ana P. A. Diniz 2, Adriana M. Gama 3, Mirabel C. Rezende 3, Ruth H. G. A. Kiminami

Leia mais

São Paulo do Potengi 2 Programa de Pós-Graduação em Química, UFRN. IFRN, RN-120, Km 2, Novo Juremal, São Paulo do Potengi/RN CEP

São Paulo do Potengi 2 Programa de Pós-Graduação em Química, UFRN. IFRN, RN-120, Km 2, Novo Juremal, São Paulo do Potengi/RN CEP ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS CÁTIONS Cu +2 /Co +2 /Nd +3 NA FERRITA Ni0,2Y0,3Zn0,5Fe2O4 EM DIFERENTES TEMPERATURAS U. R. Lima 1, R. S. Nasar 2, M. C. Nasar 2, J. E. M. da Silva 2. ulisandra.lima@ifrn.edu.br

Leia mais

TÍTULO: INCORPORAÇÃO DE ÍONS LANTANÍDEOS EM MATRIZES OXIDAS DE 'YTTRIUM ALUMINIUM GARNET' OBTIDAS VIA ROTA SOL-GEL NAO HIDROLITICO.

TÍTULO: INCORPORAÇÃO DE ÍONS LANTANÍDEOS EM MATRIZES OXIDAS DE 'YTTRIUM ALUMINIUM GARNET' OBTIDAS VIA ROTA SOL-GEL NAO HIDROLITICO. TÍTULO: INCORPORAÇÃO DE ÍONS LANTANÍDEOS EM MATRIZES OXIDAS DE 'YTTRIUM ALUMINIUM GARNET' OBTIDAS VIA ROTA SOL-GEL NAO HIDROLITICO. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Química

Leia mais

Refletividade de Fótons Microondas por Tintas Poliuretânicas Aditadas com Ferritas de NiZn e MnZn

Refletividade de Fótons Microondas por Tintas Poliuretânicas Aditadas com Ferritas de NiZn e MnZn 24 Revista de Física Aplicada e Instrumentação, vol. 18, no. 1, Março, 2005 Refletividade de Fótons Microondas por Tintas Poliuretânicas Aditadas com Ferritas de NiZn e MnZn Josiane de Castro Dias 1, Inácio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) - CNPq/UFS Produção e caracterização de CdWO4 e filmes Compósitos

Leia mais

Estudo da distribuição dos cátions na ferrita de Ni-Zn

Estudo da distribuição dos cátions na ferrita de Ni-Zn Estudo da distribuição dos cátions na ferrita de Ni-Zn Robson O. Morais 1, Daniel Felipe de S. Alves 1, Ginna Thamiris M. Rocha 1, Ulisandra R. Lima 2. 1 Licenciando em Química IFRN. Bolsista de iniciação

Leia mais

Física dos Materiais FMT0502 ( )

Física dos Materiais FMT0502 ( ) Física dos Materiais FMT0502 (4300502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 http://plato.if.usp.br/~fmt0502n/

Leia mais

REDUÇÃO DO Fe 2 O 3 COM H 2 : CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS OBTIDOS EM DIFERENTES CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS

REDUÇÃO DO Fe 2 O 3 COM H 2 : CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS OBTIDOS EM DIFERENTES CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS REDUÇÃO DO Fe 2 O 3 COM H 2 : CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS OBTIDOS EM DIFERENTES CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS Aluno: Marina Doneda Orientador: Eduardo de Albuquerque Brocchi I - Introdução Os materiais quando

Leia mais

COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DE MEDIDAS DE REFLETIVIDADE RCS E ARCO NRL - NA AVALIAÇÃO DE ABSORVEDORES DE MICROONDAS

COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DE MEDIDAS DE REFLETIVIDADE RCS E ARCO NRL - NA AVALIAÇÃO DE ABSORVEDORES DE MICROONDAS COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DE MEDIDAS DE REFLETIVIDADE RCS E ARCO NRL - NA AVALIAÇÃO DE ABSORVEDORES DE MICROONDAS M.A.S. Miacci 1, E.L. Nohara 1, I.M. Martin 2, M.C. Rezende 2, Praça Marechal-do-Ar Eduardo

Leia mais

Carlos Alberto Reis de Freitas (1) Antonio Carlos Cunha Migliano (1) José Francisco Siqueira (2)

Carlos Alberto Reis de Freitas (1) Antonio Carlos Cunha Migliano (1) José Francisco Siqueira (2) 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 CARACTERIZAÇÃO DO NÍVEL DE ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO EM REVESTIMENTOS PLANOS Á BASE DE FERRITAS ELETROMAGNÉTICAS Mn- Zn MEDIDAS POR GUIAS DE ONDAS NA FAIXA DE

Leia mais

Parâmetros S do Teflon : comparação entre simulação computacional e valores experimentais Adriano Luiz DE PAULA 1,2, Mirabel Cerqueira REZENDE 1 1

Parâmetros S do Teflon : comparação entre simulação computacional e valores experimentais Adriano Luiz DE PAULA 1,2, Mirabel Cerqueira REZENDE 1 1 Parâmetros S do Teflon : comparação entre simulação computacional e valores experimentais Adriano Luiz DE PAULA 1,2, Mirabel Cerqueira REZENDE 1 1 Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial CTA / Instituto

Leia mais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais Difração de raios X Ciência dos Materiais A descoberta dos raios X Roentgen 1895 Mão da Sra. Roentgen Mão do Von Kolliker 1ª radiografia da história Tubo de Crookes 3-99 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Difração de

Leia mais

Introdução a cristalografia de Raios-X

Introdução a cristalografia de Raios-X UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQMC Introdução a cristalografia de Raios-X Prof Karine P. Naidek Introdução a cristalografia de Raios-X

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2013 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Síntese e Estudo de Zn ( 1-X)EuXO (0.00 X 0.03)

Síntese e Estudo de Zn ( 1-X)EuXO (0.00 X 0.03) Síntese e Estudo de Zn ( 1-X)EuXO (0.00 X 0.03) Mônica Pereira SOARES 1 e Adolfo FRANCO Jr 2 1 Instituto de Química UFG, Campus Samambaia CP 131 CEP 74001-970 Goiânia/GO; 2 Instituto de Física UFG, Campus

Leia mais

SÍNTESE PELO MÉTODO DO CITRATO PRECURSOR PARA A FERRITA DE NiZn

SÍNTESE PELO MÉTODO DO CITRATO PRECURSOR PARA A FERRITA DE NiZn SÍNTESE PELO MÉTODO DO CITRATO PRECURSOR PARA A FERRITA DE NiZn Robson Oliveira de Morais 1, Daniel Felipe de Souza Alves 1, Gina Thamiris de Medeiros Rocha 1, Francilene dos Santos Cunha 1, Ulisandra

Leia mais

Universidade Estadual Paulista CURVAS DE CALIBRAÇÃO PARA ANÁLISE QUANTITATIVA DE FASES DE ZIRCÔNIAS

Universidade Estadual Paulista CURVAS DE CALIBRAÇÃO PARA ANÁLISE QUANTITATIVA DE FASES DE ZIRCÔNIAS Página 1/18 Universidade Estadual Paulista Instituto de Química Campus de Araraquara CURVAS DE CALIBRAÇÃO PARA ANÁLISE QUANTITATIVA DE FASES DE ZIRCÔNIAS Rodrigo Putvinskis rputvins@uol.com.br Carlos de

Leia mais

Difração de Raios X. Aluno: Luis Gustavo Gomes Pereira Profº: Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Disciplina: Física Experimental IV

Difração de Raios X. Aluno: Luis Gustavo Gomes Pereira Profº: Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Disciplina: Física Experimental IV Difração de Raios X Aluno: Luis Gustavo Gomes Pereira Profº: Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Disciplina: Física Experimental IV Descoberta dos raios X Foi descoberto em 1895, por Röetgen durante experimentos

Leia mais

Tecnicas analiticas para Joias

Tecnicas analiticas para Joias Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes

Leia mais

Síntese e Caracterização dos espinéliosal 2 CuO 4 e Al 2 MnO 4

Síntese e Caracterização dos espinéliosal 2 CuO 4 e Al 2 MnO 4 Síntese e Caracterização dos espinéliosal 2 CuO 4 e Al 2 MnO 4 Aluna: Pâmela Fernandes de Oliveira Orientador: Eduardo Brocchi Co-orientador: Rogério Navarro Correia de Siqueira 1. Introdução Materiais

Leia mais

Propriedades Magnéticas dos

Propriedades Magnéticas dos Propriedades Magnéticas dos Materiais Eduardo Paranhos Introdução O magnetismo é um fenômeno pelo qual os materiais exercem forças (de atração e de repulsão) uns sobre os outros. (PADILHA, 2000) É uma

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM TERMÔMETRO DIGITAL COM O COMPONENTE CERÂMICO ZnFe 2 O 4

DESENVOLVIMENTO DE UM TERMÔMETRO DIGITAL COM O COMPONENTE CERÂMICO ZnFe 2 O 4 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 DESENVOLVIMENTO DE UM TERMÔMETRO DIGITAL COM O COMPONENTE CERÂMICO ZnFe 2 O 4 Waleyd Jamal Sati (1) ; Augusto Celso Antunes (2) ; Nilson Biagini Sabino (3)

Leia mais

Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com Ângulo de incidência Rasante

Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com Ângulo de incidência Rasante Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecânica Laboratório de Fenômenos de Superfícies Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com

Leia mais

O espectro eletromagnético

O espectro eletromagnético Difração de Raios X O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

Cerâmica 49 (2003) 6-10

Cerâmica 49 (2003) 6-10 Cerâmica 49 (2003) 6-10 6 Influência da temperatura de queima na microestrutura de argilas de Campos dos Goytacazes-RJ (Influence of the firing temperature on the microstructure of clays from Campos dos

Leia mais

Microscopia de transmissão de elétrons - TEM TEM. NP de Magnetita. Microscópio de Alta-resolução - HRTEM. Nanocristais Ni 03/04/2014

Microscopia de transmissão de elétrons - TEM TEM. NP de Magnetita. Microscópio de Alta-resolução - HRTEM. Nanocristais Ni 03/04/2014 CQ135 FUNDAMENTOS DE QUÍMICA INORGÂNICA IV Microscopia de transmissão de elétrons - TEM Prof. Dr. Herbert Winnischofer hwin@ufpr.br Técnicas de caracterização Microscopia e difração de raio X TEM NP de

Leia mais

5 Metodologia experimental

5 Metodologia experimental Metodologia experimental 5 Metodologia experimental Neste capítulo serão apresentados o procedimento e o planejamento experimental utilizados para a obtenção das ligas ferro-níquel, incluindo uma descrição

Leia mais

Caracterização de matérias-primas cerâmicas

Caracterização de matérias-primas cerâmicas Caracterização de matérias-primas cerâmicas Conjunto de análises cujos resultados servem para caracterizar um material 11/4/2018 Caracterização É muito importante para a determinação das propriedades físicas,

Leia mais

PROPRIEDADES MAGNÉTICAS E DIELÉTRICAS DE COMPÓSITOS DE Y 3 Fe 5 O 12 CaCu 3 Ti 4 O 12.

PROPRIEDADES MAGNÉTICAS E DIELÉTRICAS DE COMPÓSITOS DE Y 3 Fe 5 O 12 CaCu 3 Ti 4 O 12. PROPRIEDADES MAGNÉTICAS E DIELÉTRICAS DE COMPÓSITOS DE Y 3 Fe 5 O 12 CaCu 3 Ti 4 O 12. SABÓIA, K.D.A. 1,2,3* ; SANTOS, L.P.M. 2 ; AGUIAR, F.A.A. 1 ; SOARES, H.J.M. 1 ; GIRÃO, H.T. 3 ; GRAÇA, M.P.F 4 ;

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS ELETROMAGNETICAS DE FERRITAS CoFe 2 O 4 COM VARIAÇÃO NO METODO DE OBTENÇÃO.

AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS ELETROMAGNETICAS DE FERRITAS CoFe 2 O 4 COM VARIAÇÃO NO METODO DE OBTENÇÃO. AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS ELETROMAGNETICAS DE FERRITAS CoFe 2 O 4 COM VARIAÇÃO NO METODO DE OBTENÇÃO. P. C. F. Menezes 1* ; P. T. A. Santos 2 ; M. S. Amarante 1 ; A. C. F. M. Costa 2 ; A. C. C. Migliano 1

Leia mais

Aula 7: Cristais 0,0,1 1/2,1/2,1/2 0,0,0 0,1/2,0 0,1,0 1/2,1/2,0 1,0,0. Aula 7 - Profa. Adélia

Aula 7: Cristais 0,0,1 1/2,1/2,1/2 0,0,0 0,1/2,0 0,1,0 1/2,1/2,0 1,0,0. Aula 7 - Profa. Adélia Aula 7: Cristais Para poder descrever a estrutura cristalina é necessário escolher uma notação para posições, direções e planos As posições são definidas dentro de um cubo com lado unitário. 0,0,1 1/2,1/2,1/2

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

Momento Magnético Momento de Dipolo

Momento Magnético Momento de Dipolo Propriedades Magnéticas I Magnetismo Fenômeno pelo qual certos materiais exercem uma força ou influência atrativa e repulsiva sobre outros materiais Aplicações mais importantes Geradores de potência elétrica

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS)

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA PROFESSOR: FREDERICO RIBEIRO DO CARMO Estrutura cristalina

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ÓXIDOS NANOESTRUTURADOS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ÓXIDOS NANOESTRUTURADOS SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ÓXIDOS NANOESTRUTURADOS Aluna: Mariana Heringer Bouças Orientador: Prof. Roberto Ribeiro de Avillez Introdução Este projeto procura sintetizar diferentes óxidos simples e compostos

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO COMPOSTO FERRITA E CIMENTO PORTLAND PARA APLICAÇÃO EM SENSORES NA ENGENHARIA CIVIL.

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO COMPOSTO FERRITA E CIMENTO PORTLAND PARA APLICAÇÃO EM SENSORES NA ENGENHARIA CIVIL. SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO COMPOSTO FERRITA E CIMENTO PORTLAND PARA APLICAÇÃO EM SENSORES NA ENGENHARIA CIVIL. U.H.C. dos Santos [1], E.S. Junior [1], M.F. Miranda [1], T. R. Justino [1],

Leia mais

Monitoramento da ressonância de Schumann no campus do ITA em São José dos Campos, SP

Monitoramento da ressonância de Schumann no campus do ITA em São José dos Campos, SP Monitoramento da ressonância de Schumann no campus do ITA em São José dos Campos, SP Inácio Martin martin@ita.br João Paulo Corrêa engcorrea@outlook.com Franklin Andrade franklin.silva@unitau.com.br As

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE GADOLÍNIO NO ESPECTRO DE RME DO Gd 3+ EM La 2

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE GADOLÍNIO NO ESPECTRO DE RME DO Gd 3+ EM La 2 INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE GADOLÍNIO NO ESPECTRO DE RME DO Gd 3+ EM La 2 Ronaldo Sergio de Biasi a, Maria Lúcia Netto Grillo b a Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais Instituto Militar de Engenharia;

Leia mais

PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J.

PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J. PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX 2205 S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J. Marcelo Av. dos Trabalhadores, n 420, Vila Santa Cecília, Volta Redonda,

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo ESTRUTURA CRISTALINA

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo ESTRUTURA CRISTALINA 1. I) Desenhe em cubos unitários os planos com os seguintes índices de Miller: a) ( 1 0 1) b) ( 0 3 1) c) ( 1 2 3) II) Desenhe em cubos unitários as direcções com os seguintes índices: a) [ 1 0 1] b) [

Leia mais

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3 1 Departamento de Metalurgia / EM / UFOP Universidade Federal de Ouro Preto 35400-000 Ouro Preto, Brasil 2 Centro de

Leia mais

CMS Física do Estado sólido

CMS Física do Estado sólido CMS-301-4 Física do Estado sólido Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de Materiais e Sensores 13.10.2008 L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ROTA DE PREPARAÇÃO NAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE COBALTO.

INFLUÊNCIA DA ROTA DE PREPARAÇÃO NAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE COBALTO. INFLUÊNCIA DA ROTA DE PREPARAÇÃO NAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E MAGNÉTICAS DAS FERRITAS DE COBALTO. Frederico Alves Revoredo Júnior 1, José Holanda da Silva Júnior 2, Eduardo Padrón Hernandéz 1,2 1 Centro

Leia mais

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica.

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. 5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. Neste capitulo são apresentados os ensaios realizados nas amostras dos solos descritos no capitulo anterior, necessários para sua caracterização física,

Leia mais

Processamento de Cerâmicas II Sinterização Processos especiais

Processamento de Cerâmicas II Sinterização Processos especiais Sinterização Processos especiais 7/11/18 Prensagem a quente (HP Hot Pressing) Prensagem isostática a quente (HIP Hot Isostatic Pressing) Sinterização assistida por plasma (SPS Spark Plasma Sintering) Sinterização

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/23

Prof. MSc. David Roza José 1/23 1/23 Radiação de Corpo Negro Para se avaliar a potência emissiva, irradiação, radiosidade ou o fluxo radiativo líquido de uma superfície real opaca, deve-se quantificar as seguintes intensidades espectrais

Leia mais

ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Ficha técnica do equipamento Espectrômetro de Absorção Atômica marca Perkin Elmer modelo PINAACLE 900T

ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Ficha técnica do equipamento Espectrômetro de Absorção Atômica marca Perkin Elmer modelo PINAACLE 900T ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Ficha técnica do equipamento Espectrômetro de Absorção Atômica marca Perkin Elmer modelo PINAACLE 900T A ser preenchido pelos alunos no dia da aula experimental ou pesquisado

Leia mais

MEDIDAS DE PERMEABILIDADE MAGNÉTICA COMPLEXA EM FERRITAS DE Ni-Zn NA FAIXA DE 100 Hz A 12 GHz

MEDIDAS DE PERMEABILIDADE MAGNÉTICA COMPLEXA EM FERRITAS DE Ni-Zn NA FAIXA DE 100 Hz A 12 GHz 1 MEDIDAS DE PERMEABILIDADE MAGNÉTICA COMPLEXA EM FERRITAS DE Ni-Zn NA FAIXA DE 1 Hz A 12 GHz Vera Lúcia Othéro de Brito vlobrito@ieav.cta.br Centro Técnico Aeroespacial Instituto de Estudos Avançados

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA Fase VI (final)

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA Fase VI (final) OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA - 2002 Fase VI (final) QUESTÃO 1 Boa parte das propriedades dos metais depende da forma como seus átomos encontram-se arranjados no espaço. A maioria dos metais comuns apresenta

Leia mais

Automatização e Teste de um Sistema de Caracterização Elétrica Corrente Tensão (I V) para Dispositivos Fotovoltaicos

Automatização e Teste de um Sistema de Caracterização Elétrica Corrente Tensão (I V) para Dispositivos Fotovoltaicos Automatização e Teste de um Sistema de Caracterização Elétrica Corrente Tensão (I V) para Dispositivos Fotovoltaicos B. C. Lima 1 ; N. M. Sotomayor 2. 1 Aluno do Curso de Física; Campus de Araguaína; e-mail:

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2016 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e.

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. Silveira Instituto de Física UFRJ Tópicos Relacionados Raios-X, equação de Bragg, radiação contínua (bremstrahlung),

Leia mais

Análise Da Difusão Dos Óxidos De Cobre I e II Em Ferrita De CuFe 2 O 4 Analysis of Copper Oxides I and II Diffusion in CuFe 2 O 4 Ferrite

Análise Da Difusão Dos Óxidos De Cobre I e II Em Ferrita De CuFe 2 O 4 Analysis of Copper Oxides I and II Diffusion in CuFe 2 O 4 Ferrite Análise Da Difusão Dos Óxidos De Cobre I e II Em Ferrita De CuFe 2 O 4 Analysis of Copper Oxides I and II Diffusion in CuFe 2 O 4 Ferrite M. S. Amarante 1, 2* 1, 2. ; G. S. Silva³ A.C.C. Migliano Projeto:

Leia mais

4 Resultados Experimentais

4 Resultados Experimentais 77 4 Resultados Experimentais As amostras soldadas de acordo com os parâmetros da tabela 3-2 do capítulo 3 foram submetidas aos ensaios mecânicos de tração e rigidez, análises térmicas (calorimetria diferencial

Leia mais

ESTUDO DA SÍNTESE DA MULITA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GEL COM ADITIVOS QUÍMICOS

ESTUDO DA SÍNTESE DA MULITA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GEL COM ADITIVOS QUÍMICOS ESTUDO DA SÍNTESE DA MULITA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GEL COM ADITIVOS QUÍMICOS Tiago Moreira Bastos Campos Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA Divisão de Ensino Fundamental Laboratório de química Praça

Leia mais

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % #

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % # Lista de exercícios Ao produzir uma peça de pó de ferro de diâmetro 20mm e altura 20mm, numa prensa de dupla ação, qual a densidade obtida na linha neutra da peça quando a força aplicada era de 18,8 toneladas.

Leia mais

SÍNTESE POR COMBUSTÃO EM ESCALA PILOTO DA NANOFERRITA Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 4 E SEU DESEMPENHO CATALÍTICO PARA PRODUZIR BIODIESEL DE SOJA

SÍNTESE POR COMBUSTÃO EM ESCALA PILOTO DA NANOFERRITA Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 4 E SEU DESEMPENHO CATALÍTICO PARA PRODUZIR BIODIESEL DE SOJA SÍNTESE POR COMBUSTÃO EM ESCALA PILOTO DA NANOERRITA Ni 0,5 Zn 0,5 e 2 O 4 E SEU DESEMPENHO CATALÍTICO PARA PRODUZIR BIODIESEL DE SOJA Thales ilipe Barbosa de Moura 1 ; Ana Beatriz de Souza Barros 1 ;

Leia mais

PMT-3302 (Diagramas de Fases) Augusto Camara Neiva AULA 8. Determinação de um diagrama de fases Parte 1

PMT-3302 (Diagramas de Fases) Augusto Camara Neiva AULA 8. Determinação de um diagrama de fases Parte 1 PMT-3302 (Diagramas de Fases) Augusto Camara Neiva AULA 8 Determinação de um diagrama de fases Parte 1 Determinação de um diagrama de fases Aspecto geral Identificar fases Identificar microestruturas Detalhamento

Leia mais

Difração. Material de apoio CABENS outubro de 2011 A.C.Neiva

Difração. Material de apoio CABENS outubro de 2011 A.C.Neiva Difração Material de apoio CABENS outubro de 2011 A.C.Neiva DRX difração de raios X DRX difração de raios X Lei de Bragg n = 2 d sen interferência construtiva a diferença de trajetos entre os diferentes

Leia mais

COMPÓSITOS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PROCESSADOS COM MATERIAIS MULTICAMADAS A BASE DE POLÍMERO CONDUTOR

COMPÓSITOS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PROCESSADOS COM MATERIAIS MULTICAMADAS A BASE DE POLÍMERO CONDUTOR COMPÓSITOS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA PROCESSADOS COM MATERIAIS MULTICAMADAS A BASE DE POLÍMERO CONDUTOR Luiza de C. Folgueras 1*, Mirabel C. Rezende 1 1* Divisão de Materiais/Instituto de

Leia mais

ARGILA VERDE-CLARO, EFEITO DA TEMPERATURA NA ESTRUTURA: CARACTERIZAÇÃO POR DRX

ARGILA VERDE-CLARO, EFEITO DA TEMPERATURA NA ESTRUTURA: CARACTERIZAÇÃO POR DRX 1 ARGILA VERDE-CLARO, EFEITO DA TEMPERATURA NA ESTRUTURA: CARACTERIZAÇÃO POR DRX Silva, M.L.P. da (1*) ; Sousa, B. V. (1**) Rodrigues, M.G.F. (2) Rua Lino Gomes da Silva, 154 Bairro São José Campina Grande

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira CLIMATOLOGIA Radiação solar Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira Sistema Solar Componente Massa (%) Sol 99,85 Júpiter 0,10 Demais planetas 0,04 Sol x Terra massa 332.900 vezes maior volume

Leia mais

Síntese e Caracterização de Co 2 Sno 4 e Ni 2 SnO 4 : Um Estudo Comparativo aos Resultados Obtidos com Mg 2 SnO 4 PIBIC/

Síntese e Caracterização de Co 2 Sno 4 e Ni 2 SnO 4 : Um Estudo Comparativo aos Resultados Obtidos com Mg 2 SnO 4 PIBIC/ Síntese e Caracterização de Co 2 Sno 4 e Ni 2 SnO 4 : Um Estudo Comparativo aos Resultados Obtidos com Mg 2 SnO 4 PIBIC/2010-2011 Botelho, G.L G. T; Nunes Oliveira, J. A.; Cássia Santos, M. R.; Curso de

Leia mais

Síntese do espinélio Fe2CoO4 nanoestruturado via decomposição térmica de nitratos e tratamento térmico em temperaturas elevadas

Síntese do espinélio Fe2CoO4 nanoestruturado via decomposição térmica de nitratos e tratamento térmico em temperaturas elevadas Departamento de Engenharia Química e Materiais Síntese do espinélio Fe2CoO4 nanoestruturado via decomposição térmica de nitratos e tratamento térmico em temperaturas elevadas Aluno: Felipe Cardoso Moreira

Leia mais

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI Igor Xavier Correia Lima, IC (igorxcl@yahoo.com.br) Sérgio Frascino Muller de Almeida, PQ Instituto Tecnológico

Leia mais

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011 DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011 1 Na figura ao lado encontra-se representada a fração de luz dispersa em função do comprimento de onda. Note que, no eixo dos xx, se encontram

Leia mais

SÍNTESE DO CATALISADOR Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 4 POR REAÇÃO DE COMBUSTÃO E DESEMPENHO PARA OBTENÇÃO DE BIODIESEL, COM DIFERENTES TIPOS DE ÓLEOS.

SÍNTESE DO CATALISADOR Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 4 POR REAÇÃO DE COMBUSTÃO E DESEMPENHO PARA OBTENÇÃO DE BIODIESEL, COM DIFERENTES TIPOS DE ÓLEOS. SÍNTESE DO CATALISADOR Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 4 POR REAÇÃO DE COMBUSTÃO E DESEMPENHO PARA OBTENÇÃO DE BIODIESEL, COM DIFERENTES TIPOS DE ÓLEOS. Ana Beatriz de Sousa Barros 1, Thales Filipe Barbosa de Moura

Leia mais

4. Avaliação metrológica dos métodos espectrométricos utilizados quanto à sua adequação para determinação de razões Ca/P em amostra de hidroxiapatita

4. Avaliação metrológica dos métodos espectrométricos utilizados quanto à sua adequação para determinação de razões Ca/P em amostra de hidroxiapatita 4. Avaliação metrológica dos métodos espectrométricos utilizados quanto à sua adequação para determinação de razões Ca/P em amostra de hidroxiapatita O conhecimento da incerteza implica no aumento da confiabilidade

Leia mais

MODIFICAÇÃO DA CARGA DE FERRITA Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 3 POR AGENTE SILANO PARA MELHORIA DA INTERFACE NO COMPOSITO ABSORVEDOR.

MODIFICAÇÃO DA CARGA DE FERRITA Ni 0,5 Zn 0,5 Fe 2 O 3 POR AGENTE SILANO PARA MELHORIA DA INTERFACE NO COMPOSITO ABSORVEDOR. MODIICAÇÃO DA CARGA DE ERRITA Ni 0,5 Zn 0,5 e 2 O 3 POR AGENTE SILANO PARA MELHORIA DA INTERACE NO COMPOSITO ABSORVEDOR. P. C.. Menezes 1 ; P. T. A. Santos 1 ; T. R. G. Silva 1 ; A. C.. M. Costa 1 ; E.

Leia mais

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Práticas Laboratoriais de Diagnóstico e Teoria do Restauro I (Ciências da Arte e do Património) Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Objectivo Determinar a concentração do ferro(ii) numa

Leia mais

Analise de Joias e Metais por Raios X

Analise de Joias e Metais por Raios X Analise de Joias e Metais por Raios X O que é uma onda?? Podemos definir onda como uma variação de uma grandeza física que se propaga no espaço. É um distúrbio que se propaga e pode levar sinais ou energia

Leia mais