FACESI EM REVISTA Ano 1 Volume 1, N ISSN CONSUMO, INFÂNCIA E EDUCAÇÃO UM DESAFIO PARA A CONTEMPORANEIDADE

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1 CONSUMO, INFÂNCIA E EDUCAÇÃO UM DESAFIO PARA A CONTEMPORANEIDADE Soelma Diniz Pereira Adegas soelma@sercomtel.com.br RESUMO A mídia exerce poderosa influência em nossa cultura. Na maioria dos países, os meios de comunicação de massa constituem um veículo importante na divulgação das informações, principalmente a televisão que atinge públicos amplos e diversificados. A mídia publicitária não nos anuncia somente produtos, ela tem o poder de formar ideais e idéias, ou seja, a mídia tem o poder de influenciar qualquer opinião, em qualquer situação em que estejam envolvidas pessoas. Este trabalho pretende investigar como a publicidade televisiva dirigida ao público infantil tem sido veiculada e discutida no Brasil, Para realização do estudo foram feitas pesquisas bibliográficas em livros e em materiais acessados via internet. Também foram analisados dois canais de televisão a fim de verificar o tipo de produtos anunciados durante o intervalo comercial. Foi possível entender que a mídia publicitária atinge o universo infantil fazendo com que o consumo ocupe uma posição central no processo de constituição do sujeito. Palavras-chave: criança, cultura, mídia, publicidade, televisão. 1. INTRODUÇÃO Considerando a perspectiva interacionista somos sujeitos sócio-historicamente construídos e desta forma estamos imersos num mundo onde a cultura, os valores e as práticas sociais, contribuem significativamente para a constituição da identidade. De acordo com Vigotski (1984) é a cultura que nos fornece os sistemas simbólicos de representação da realidade, ou seja, o universo de significações que nos permite construir a interpretação do mundo real. É a cultura que proporciona o local de negociações no quais seus membros estão em constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significações. Hall (1997) nos faz lembrar que vivemos um momento bastante importante no que diz respeito à centralização da cultura, embora a mesma sempre tenha motivado estudos nas áreas das ciências humanas e sociais, são várias as áreas do conhecimento que atualmente têm se debruçado sobre o assunto a fim de entender as causas e conseqüências deste fenômeno que interfere diretamente nos modos de ser de uma sociedade. Entre tantos estudiosos dedicados a refletir sobre a cultura, Fredric Jamenson (1996) apud Costa (2003) ressalta que a cultura contemporânea é resultado do capitalismo, onde mercadorias ditam regras de comportamento, seja na alimentação, no vestuário, no lazer, enfim na forma como nos relacionamos com o mundo e com as pessoas. Ainda, nos aponta o shopping center como sendo um texto cultural, pois este nos fala, através de uma linguagem própria, sobre nossos fazeres e nossos desejos, construindo assim uma identidade inventada, por uma realidade, também inventada, onde a linguagem legitima nossas ações, pois através dela as coisas, os fatos e artefatos se concretizam e adquirem significado. Para Hall (1997) as atividades, instituições e práticas sociais atingiram um lugar desconhecido, onde através das tecnologias e da revolução da informação, os meios de produção, circulação e troca cultural se expandem de maneira muito rápida, sendo a mídia responsável por esta velocidade que dinamiza as informações e até mesmo as relações humanas.

2 Segundo Marx (apud Vigotski, 1984) mudanças históricas na descoberta desse mundo bem como a compreensão das transformações históricas encontra-se restritos à esfera do lúdico e é atuando nessa esfera que inicialmente a criança começa a conscientizar-se das suas intervenções e assim acaba ressignificando o seu lugar na sociedade. Tais estudos nos faz refletir sobre como as transformações sociais, culturais, políticas e econômicas têm influenciado a constituição da infância, qual é o lugar que a criança ocupa na sociedade contemporânea e como esta está construindo sentidos e significados. De acordo com Pereira (2002) não há diferença na forma como as experiências cotidianas se apresentam para adultos e crianças; a diferença consiste no modo como os grupos lhe atribuem o significado. Para Postman (1999) na pós-modernidade as crianças tornaram-se expectadoras assíduas da televisão e desta forma a infância foi adquirindo outros contornos, pois são muitas as informações e saberes que foram postos ao alcance delas. Atualmente a mídia através dos meios de comunicação difunde e impõe formas de viver que obviamente não exclui o público infantil. É fato que as crianças e os adolescentes da atualidade são efetivamente influenciados pela mídia, pois nasceram imerso num universo tecnológico, com internet, telefone celular, fax, jogos eletrônicos, televisão, entre outros. Um mundo onde a televisão está sempre ligada e pode ser assistida por qualquer faixa etária, assumindo assim um papel significativo na construção de valores culturais. As questões levantadas pelo autor são constantemente comprovadas por pais e professores, onde desde pequenas, as crianças estão expostas a diversos estilos de programas televisivos e são convidadas, senão, intimadas a consumir, através do apelo que as empresas de publicidade fazem durante os intervalos da sua programação. E ainda contamos com a vasta presença de outdoors e outros instrumentos utilizados pela mídia para atrair o consumidor. A mídia publicitária mais especificamente se apresenta à criança corrompendo sua ingenuidade, seduzindo seus mais sensíveis desejos, penetrando no seu imaginário em formação. Assim, a criança quando chega à escola, traz consigo um repertório enorme de nomes de produtos a serem consumidos/adquiridos e ali, com os colegas, trocam informações e até mesmo participam suas conquistas, ou seja, desde pequenas as crianças são interpeladas a consumir e esta prática interfere no processo de socialização das crianças. O apelo ao consumismo, à realização do ser através do ter, e o poder de compra que as crianças exercem sobre a família são aspectos do comportamento infantil que merecem atenção, pois se faz necessário investigar o impacto que a cultura consumista e hedonista, desencadeada pelos ideais do capitalismo, tem sobre a infância. Para a realização deste trabalho, foram feitas pesquisas bibliográficas em livros e em materiais acessados via internet. Também foram assistidos dois canais de televisão, um aberto e outro privado, durante uma semana no período da manhã, a fim de verificar o tipo de produtos anunciados durante o intervalo comercial possibilitando inteirar-se de algumas das formas que a publicidade dirigida ao público infantil tem sido veiculada e discutida no Brasil. 2. A INFÂNCIA ENQUANTO CONSTRUÇÃO SOCIAL Para realizar um trabalho sobre as influências da sociedade contemporânea no comportamento infantil, independentemente, da dimensão que se pretende investigar, se faz necessário resgatar a história da infância a fim de refletir sobre a maneira como entendemos e nos relacionamos com a criança nos dias de hoje. Áries (1981) fez um estudo linear da história da infância partindo da Idade Média. Segundo o autor nessa época não havia lugar para a infância, pois desde muito pequena a

3 criança já fazia parte do mundo do adulto. Aos sete anos, era iniciada a educação do menino que deveria aprender com um homem as atividades próprias do mundo masculino, como montar cavalos, a atirar e a usar o arco e a flecha e táticas de guerra, e a instrução das meninas ficava sob a responsabilidade das mães. Enfim a criança deveria ser útil para a economia familiar, realizando tarefas, imitando seus pais e suas mães, os acompanhado em suas tarefas, cumprindo assim, seu papel perante a sociedade. Postman (1999) pesquisou a história do surgimento de uma idéia de infância e segundo ele a infância como estrutura social e como condição psicológica, surgiu por volta do século XVI, após a invenção da tipografia, ou seja, da palavra impressa, que provocou a criação de um novo mundo simbólico, surgindo então uma nova concepção de idade adulta. Segundo o autor, o fato de as crianças não pertencerem a esse novo mundo, fez com que fosse inventado um mundo para que elas habitassem. Assim, surgiu a idéia de infância e iniciou-se uma distinção nos modos de vestir e de se comunicar com a criança. Nessa época também surgiram livros de pediatria e uma literatura voltada para o universo infantil. Segundo Áries (1981, p. 77): A adoção de um traje peculiar à infância, que se tornou geral nas classes altas a partir do fim do século XVI, marca uma data muito importante na formação do sentimento de infância, esse sentimento que constitui as crianças numa sociedade separada dos adultos. Portanto, com a redução dos índices de mortalidade infantil, graças ao avanço das ciências e as mudanças econômicas, a infância passa a ser entendida como uma fase do desenvolvimento que tem suas peculiaridades e necessidades bem definidas. Assim, com a evolução nas relações sociais que se estabelece na Idade Moderna, a criança passou a ter um papel central nas preocupações da família e da sociedade. Logo, uma nova percepção e organização social fortaleceram os laços entre pais e filhos, adultos e crianças, A partir deste momento, a criança começa a ser vista como indivíduo social, dentro da coletividade, e a família tem grande preocupação com sua saúde e sua educação. Tais elementos são fatores imprescindíveis para a mudança de toda a relação social. Segundo Steinberg e kincheloe (2001) o auge da infância tradicional durou aproximadamente de 1850 a Neste período as crianças estiveram sob a proteção da família, foram retiradas das fábricas e começaram a freqüentar a escola. Assim, no final do século XIX, o comportamento adequado dos pais para com os filhos passou a ser concebido a partir das noções de carinho e cuidado, sendo o adulto responsável pelo bem-estar das crianças. Enfim, a infância é uma criação da sociedade, logo está sujeita as transformações provocadas por mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais. Desta forma a infância conquistou o seu lugar na história através de mudanças conceituais, alcançando a valorização de seus direitos na vida familiar e social e nas instituições de modo geral. Portanto, se a infância é uma construção moldada social, cultural, política e economicamente devemos estar atentos às transformações na sociedade que interferem significativamente na constituição do sujeito. Para Vigotski (1984) deve-se procurar analisar o reflexo do mundo exterior no mundo interior dos indivíduos, a partir da interação destes sujeitos com a realidade. Podemos entender então que é esta interação da criança com o meio que vai determinar muitos dos valores, dos saberes que serão internalizados por ela. Desta forma, a cultura pós-moderna trouxe novas preocupações sobre os caminhos da infância, inclusive Postman (1999) levanta a idéia do desaparecimento da infância, pois para ele o acesso a todo tipo de informação eletrônica, sobretudo, a televisão, a erotização precoce, a participação infanto-juvenil nos índices de criminalidade, a semelhança entre adulto e criança expressa nas

4 roupas, na alimentação, no padrão lingüístico, e o fim das velhas brincadeiras infantis, contribuem para que a infância desapareça. Apesar de não ser o objetivo de este trabalho responder tais questões, aqui cabe algumas indagações a respeito da concepção de infância na pós-modernidade, principalmente no que diz respeito ao surgimento precoce de uma classe de consumidores: as crianças. Podem as crianças, seres ainda em formação, definir e ou influenciar os pais quanto ao consumo de um determinado produto? Como a família e a escola podem ajudar a criança a fazer uma leitura crítica acerca dos apelos publicitários? 3. CULTURA MIDIÁTICA - A PUBLICIDADE DESTINADA AO CONSUMISMO INFANTIL Partindo do pressuposto de que a televisão é parte integrante do cotidiano das crianças e, como tal, participa no seu processo de socialização, Steinberg e Kincheloe (2001) nos mostram que hoje em dia, temos através da mídia, uma socialização de qualquer tipo de assunto e venda de toda sorte de bens de consumo voltados para o público infantil. Desta maneira segundo Postman (1999) a televisão, juntamente com os outros meios de comunicação eletrônicos, recria as condições de comunicação que existiam no século XIV e XV, não havendo mais segredos, sentimentos de vergonha, nem distinção entre público e privado, adulto e criança uma vez que a televisão não requer treinamento para apreender sua forma, não faz exigências complexas nem à mente nem ao comportamento, não segrega seu público (POSTMAN, 1999, p.94). Considerando o objetivo deste trabalho foi necessário conhecer um pouco mais sobre a publicidade destinada à infância nos dias atuais, por isso durante uma semana, no período da manhã, assisti dois canais de televisão, um aberto (o mais expressivo do Brasil) e um pago (com programação só para crianças). Por coincidência neste período as crianças estavam gozando férias de inverno, o que facilitou a pesquisa. Foi observado que no período de uma hora, uma média de doze produtos foram anunciados pelo canal a cabo, sendo a grande maioria brinquedos, seguido de alimento, calçado e produto de higiene pessoal. Durante o intervalo também eram lembrados os programas que seriam apresentados a seguir, com o seguinte apelo: não saia daí, a gente volta já! Já o canal aberto anunciou no mesmo período, a sua programação para o restante do dia (novelas, jornais, filmes), produtos diversos, campanhas de conscientização (veiculadas pelo governo federal) e apenas brinquedos e alimentos destinados exclusivamente à criança. Durante o tempo que a pesquisa foi realizada, não foram divulgadas bebidas alcoólicas e nenhum outro tipo de produto proibido para menores. No entanto, sendo a televisão um meio de comunicação que atinge a maioria das famílias, independente das condições socioeconômicas, surgem então outras indagações que neste trabalho não serão respondidas: quanto tempo de propaganda é necessário para que o anunciante cative o consumidor? Que tipo de sentimentos são mobilizados nas crianças que não têm condições econômicas de comprar nenhum daqueles brinquedos? Realmente o consumo ocupa uma posição central na construção das pessoas e das posições morais na vida contemporânea, pois desde muito cedo, antes mesmo de aprender a escrever, a dependência material se instala nas crianças, que bombardeadas de todos os lados por sugestões de que necessitam de um determinado produto para ser aceito socialmente, sentem-se inadequadas e desqualificadas, se não puderem atender prontamente o chamado (BAUMAN, 2007, p. 146).

5 Assim a cultura do consumo vai moldando o campo social, construindo, desde muito cedo, a experiência da criança e do adolescente que vai se consolidando em atitudes centradas no consumo, internalizando os valores que o meio ensina (CAMPOS; SOUZA, 2003). Segundo Pereira Júnior (2006) a tecnologia de convencimento e indução de comportamentos é usada pelos órgãos de comunicação e publicidade, sendo o consumidor vulnerável. Desta análise crítica fica evidente a inexistência de autonomia do consumidor, que é condicionado pelo processo produtivo e cultural, sendo objeto manipulado pela indústria cultural O pior de tudo isso é que muito maior é o poder de indução de comportamento em crianças e adolescentes (SAMPAIO, 2000). Na opinião de Pereira (2002) a programação televisiva envolve uma multiplicidade de práticas sociais e de experiências que antecedem, sucedem e precedem os tempos dessa atividade. Este fato é preocupante, afinal a criança da atualidade, inconscientemente, está sendo influenciada pela mídia, onde letras de músicas, filmes, desenhos, internet, publicidade e outros artefatos culturais são disponibilizados o tempo todo. Pereira Júnior (2006) analisou um Guia Médico que foi produzido nos EUA na década de 90, devido os efeitos da violência midiática sobre a personalidade da criança e do adolescente. Os autores deste documento nos faz observar que a maioria dos produtores e emissoras de televisão não está preocupada em educar, tendo os lucros como o seu maior objetivo. Afinal a vida da televisão é mantida por anunciantes que têm produtos e serviços à venda. Logo, quanto mais pessoas assistem a certos programas (quanto mais altos os índices de audiência), as empresas de televisão podem cobrar mais caro pelo espaço destinado à propaganda. Portanto a televisão tem por meta atrair a atenção do público e mantê-la por bastante tempo a fim de que os anunciantes possam vender os seus produtos. No Brasil, a trajetória da programação infantil deixa bem claro que o objetivo principal das suas atividades está nos índices de audiência, bem como, no lucro certo devido a imensa quantidade de produtos licenciados (divulgados através dos comerciais) e de merchandising. Segundo Sampaio (2000) a propaganda ocupa um lugar de destaque na mídia, devido a abrangência de público que alcança e pela freqüência de suas representações. Além disso, ela incorpora muito frequentemente, padrões de comunicação extraídos dos diversos gêneros comunicativos, adquirindo, com isso, maior riqueza e poder elucidativo quanto às possibilidades de tematização da realidade na mídia televisiva. A autora elenca ainda que embora anteriormente já existisse uma programação destinada à criança, foi apenas na década de 80 que ocorreu uma explosão dos programas infantis e o aumento de sua importância na mídia. Assim, a criança e o adolescente passaram a despertar o interesse da propaganda, mais especificamente, da publicidade e do marketing. Desta forma, as emissoras aumentaram significativamente o seu público, atingindo não só as crianças, mas a família de maneira geral e consequentemente movimentou um mercado de milhões. Essa realidade pode ser observada no depoimento que o diretor da TV Criança fez em 1986 a respeito do poder do mercado voltado para o público infantil, Doa a quem doer, um programa para crianças, bem feito e colocado em determinados horários, é uma vitrine de produtos infantis, proporcionando inesgotável fonte de renda (SAMPAIO, 2000, p.148). Esta realidade gera grandes preocupações, pois o consumismo incitado com a venda dos mais diversos produtos, como, brinquedos, jogos, filmes, roupas e calçados, alimentos (geralmente danosos à saúde) e até mesmo material escolar, provoca à formação de novas identidades de sujeitos. Diante desses fatos alarmantes no dia 09 de julho de 2008 foi aprovado o substitutivo do Projeto de Lei nº 5.921/2001, da Deputada Federal Maria do Carmo Lara (PT-MG), pela

6 Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados Federais. A proposta, elaborada a partir do PL do Deputado Federal Luiz Carlos Hauly (PSDB - PR), determina a proibição da publicidade e da comunicação mercadológica para crianças até 12 anos e apresenta restrições à publicidade para adolescentes (BRASIL, 2001). Tal medida está causando polêmica e são vários os órgãos envolvidos nesta discussão, inclusive o cientista político, coordenador da agência de notícias dos direitos da infância Guilherme Canela defende o seu ponto de vista dizendo que liberdade de expressão é uma coisa, anunciar produtos é outra ou seja: a infância que almejamos para nossas crianças é fruto do contexto político, econômico, social, cultural e ambiental que preparamos para elas. A escolha do modelo de nossas instituições - família, escola, mídia, governo - é decisiva para que nosso paradigma de infância seja o mais próximo daquele de países com elevado desenvolvimento humano ou daquele de nações que não violam os direitos de todos. Assim, proibir a publicidade dirigida às crianças significa defender uma idéia de infância que não é demarcada pelo estímulo ao consumo e por um parâmetro insustentável de corpo, beleza e posse de bens materiais. Trata-se, na verdade, de dar poder às famílias na tomada de decisões sobre aquilo que seus filhos devem ou não consumir... (PUBLICIDADE, 2008). Em contrapartida, para Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissão de Rádio e TV (ABERT) a proposta enfraquece a liberdade de expressão no País pois: O projeto de lei que proíbe qualquer publicidade e ações mercadológicas destinadas ao público infantil enfraquece a liberdade de expressão no País e compromete a consolidação do Estado Democrático...ignora o excelente trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar)... se de fato for aprovado, trará muitos prejuízos para a indústria da comunicação, uma vez que a publicidade é o único meio de financiamento desse setor e de uma imprensa independente e plural. Portanto, vemos a ação como uma tentativa de enfraquecimento da comunicação e da liberdade de expressão. (PUBLICIDADE, 2008). No dia dezoito de junho de 2009 aconteceu a reunião da Comissão de Desenvolvimento Econômico, que discutiu a proibição da propaganda de produtos infantis - prevista no Projeto de Lei 5921/01. Estiveram presentes treze palestrantes, os quais apresentaram opiniões variadas a quanto o tema em questão. Há aqueles que são contra qualquer tipo de controle da publicidade dirigida às crianças, os que acreditam em mais regulamentação e os que querem a proibição total dessas propagandas. Esta discussão comprova a urgência da sociedade de repensar as idéias e ideais que as mensagens publicitárias transmitem às nossas crianças. 4. EDUCAÇÃO PARA A MÍDIA De acordo com Rego (2002) precisamos considerar que a família exerce importante influência sobre a criança. Portanto a atitude dos pais quanto as suas práticas de criação e educação, a origem socioeconômica e atmosfera cultural vivenciada no lar interferem no desenvolvimento individual das crianças e influenciam o seu comportamento. Logo, caberia à família ajudar seus filhos a fazer uma análise crítica a respeito dos conteúdos apresentados

7 pela mídia, principalmente no que tange à publicidade. Mas infelizmente a realidade nos aponta que as crianças são vistas pelos pais como selecionadores conscientes, por essa razão as crianças são frequentemente consultadas quando os pais têm de tomar uma decisão a respeito de compras, pois confiam no julgamento dos filhos (BAUMAN, 2007, p. 149). Brayner (2001), entretanto, a mídia alterou o processo de socialização das crianças, oferecendo atalhos através do consumo e do acesso à informação e assim as práticas culturais que antes distinguia o adulto da criança, hoje, confunde-se, pois na medida em que a televisão desvela às crianças uma grande parte dos segredos adultos e que os instrumentos de censura foram enfraquecidos, as barreiras que separavam aqueles mundos tendem a desaparecer (BRAYNER, 2001, p. 205). Ainda segundo o mesmo autor a mídia alterou o processo de socialização das crianças, oferecendo atalhos através do consumo e do acesso à informação e assim as práticas culturais que antes distinguia o adulto da criança, hoje, confunde-se, pois conforme a televisão foi inserindo as crianças no universo adulto e que os instrumentos de censura foram enfraquecidos, as barreiras que separavam os dois mundos foram desaparecendo. Segundo Pereira (2003) nesse contexto é importante pensar que através dos processos mediação 1 os pais e ou responsáveis ajudam as crianças a filtrar, diluir, confrontar, interpretar e atribuir significado aos conteúdos veiculados pela mídia. Através de estratégias como restrição e controle das práticas televisivas os pais podem minimizar os efeitos indesejados da mídia. Assim, através do confronto das percepções e interpretações das mensagens recebidas, as crianças podem desenvolver uma competência ativa, crítica e criativa (e criadora) face à televisão. A mediação pode ser um processo estruturante da experiência televisiva da criança. Segundo Belloni (2005) são imensos os desafios que a mediatização coloca para o campo da educação, tanto do ponto de vista de intervenção (definição e implementação das políticas públicas), quanto do ponto de vista da reflexão (construção de conhecimento adequado à utilização correta da tecnologia com fins educativos). Mesmo assim a autora acredita que a educação pode participar desse processo integrando as tecnologias de informação ao dia-a-dia da escola de maneira crítica, criativa e competente. A educação para mídia é um assunto relevante para ser discutido pela sociedade de maneira geral, mas principalmente pela família e a escola, pois o papel dessas duas instituições são determinantes para garantir o desenvolvimento de atitudes pautadas no bemestar sócio-cultural. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi muito prazeroso realizar este trabalho, pois significou uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional imensurável. Conforme as pesquisas iam sendo reveladas através da revisão da literatura, inúmeras indagações iam também se estabelecendo, possibilitando o surgimento de uma curiosidade genuinamente epistemológica. Tal condição proporcionou o ânimo, o desejo pelo conhecimento, mesmo que diante de situações adversas. Este estudo possibilitou verificar que a mídia está diretamente relacionada à maneira de como a infância está sendo constituída nos dias atuais, bem como, a sua influência na produção se significados. Quanto à publicidade, foi possível descortinar as verdades que estão encobertas pelas promessas de satisfação, alegria e prazer. O que mais me inquietou foi constatar que nossas

8 crianças, diariamente, estão expostas a este bombardeio inescrupuloso. A infância é sem dúvida, o alvo de uma série de invenções tecnológicas, de produtos alimentícios, de vestimentas, de brinquedos. Afinal, as crianças são consumidoras em potencial. Com relação à pesquisa realizada para verificar os produtos veiculados nos intervalos comerciais, concluo que apesar do apelo ao consumismo, o fato de brinquedos serem os produtos de maior divulgação revela que a criança ainda brinca e precisa estimular seu imaginário. O brincar é uma das características principais da infância, sendo fundamental para o desenvolvimento bio-psiquico-social. Para Vigotski (1984), a brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento do próprio pensamento da criança. Para ele é por meio da brincadeira que a criança aprende a operar com significado das coisas e dá um passo importante em direção ao pensamento conceitual que se baseia nos significados das coisas e não dos objetos. Veicular insistentemente a programação foi outro dado interessante coletado durante os intervalos comerciais, sendo esta a estratégia que ambas emissoras adotam para manter o telespectador ligado. A cultura midiática faz parte do nosso cotidiano e está presente nas narrativas e nas imagens que permeiam as práticas sociais na contemporaneidade. Isto é fato. Diante dessa realidade, ou seja, de tantas mudanças provocadas pela globalização e pelas atividades sociais impostas pela mídia, como a atividade consumista por parte de crianças na mais tenra idade, cabe a nós, pais, professores, pesquisadores, cidadãos enfim, nos prepararmos para lidar de forma consciente, crítica e responsável, na expectativa de impedir o desaparecimento da infância e de resgatar valores culturais que a sociedade contemporânea deixou para trás. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, BAUMAN, Z. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, BRASIL. Lei nº 5.921, de 11 de setembro de Acrescenta parágrafo ao art. 37 da Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em: < sileg/integras/ pdf >. Acesso em: 25 maio BRAYNER, F. Da criança-cidadã ao fim da infância. Educação & Sociedade, ano 22, n. 76, p , out CAMPOS, C. C. G; SOUZA, S. J. Mídia, cultura do consumo e constituição da subjetividade na infância. Psicol. Cienc. Prof. v. 23, n. 1, mar COSTA, M. V. A pedagogia da cultura e as crianças e jovens das nossas escolas. A página da educação, ano 12, n. 127, p. 34, out Disponível em: < Acesso em: 5 de abr HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade. Porto Alegre, v.22 n.2, PEREIRA, R. M. R. Infância, televisão e publicidade: uma metodologia de pesquisa em construção. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 116, jul Disponível em < 0005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 jul PEREIRA JÚNIOR, A. J. O direito da criança e do adolescente à formação integral em face da TV comercial aberta no Brasil: o poder-dever de educar em face a programação televisiva Tese (Doutorado em Direito) - Faculdade de Direito da USP, São Paulo, POSTMAN, N. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, O ESTADO DE SÃO PAULO. Publicidade dirigida a crianças deve ser proibida?, São Paulo, 20 jul Suplementos. Disponível em: <

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