e tutor do Programa de Educação Tutorial/SESU Matemática UFMS Campus de Três Lagoas. E MAIL:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "e tutor do Programa de Educação Tutorial/SESU Matemática UFMS Campus de Três Lagoas. E MAIL:"

Transcrição

1 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, SOBRE A AÇÃO DE AUTOMORFISMOS DE GRUPOS Natália Caroline Lopes da Silva 1 ; Marco Antonio Travassos 2 ; Antonio Carlos Tamarozzi 3 1 Aluna do curso de Lic. em Matemática da UFMS e bolsista do Programa de Educação Tutorial/SESU Matemática UFMS Campus de Três Lagoas. 2 Aluno do curso de Lic. em Matemática da UFMS e bolsista do Programa de Educação Tutorial/SESU Matemática UFMS Campus de Três Lagoas. 3 Professor associado do curso de Matemática da UFMS e tutor do Programa de Educação Tutorial/SESU Matemática UFMS Campus de Três Lagoas. E MAIL: (nataliaoline2006@yahoo.com.br) RESUMO Para o desenvolvimento da Matemática, a comparação entre estruturas algébricas é de fundamental interesse para a obtenção de informações e extensão de propriedades. Este processo de comparação é em geral feito através de aplicações bijetoras que preservam as operações das estruturas, os chamados isomorfismos. Em particular, para a Teoria dos Grupos, o estudo dos automorfismos pode revelar propriedades de impacto para a análise de um Grupo. O desenvolvimento do trabalho requereu o estabelecimento de técnicas e ferramentas de abordagem costumeiramente utilizadas nesta área de pesquisa, dentre as quais subgrupos normais, grupos quocientes e subgrupos acterísticos. A definição de subgrupos acterísticos ocupa uma posição crucial no contexto de automorfismos, haja vista que, a partir dos mesmos podemos restringir propriedades a subgrupos de interesse. Os principais resultados obtidos versam sobre os teoremas do homomorfismo, a definição de automorfismos internos e alguns grupos quocientes que derivam desta análise. Palavras chave: Isomorfismo de grupos; Subgrupos normais; Subgrupos Característicos; Teorema de Lagrange; INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Ao longo dos anos constatou se que a idéia de Grupo era muito importante em várias áreas da matemática, tanto que o estudo de grupos foi considerado o início da Álgebra Abstrata, quando passou se a utilizar variáveis para representar números. As três principais áreas onde os estudos realizados motivaram a definição de grupo foram: a geometria do início do século XIX, a teoria dos números do fim do século XVIII, e a teoria das equações algébricas do fim do século XVIII. A Teoria dos grupos surge naturalmente em muitas áreas da matemática com implicações estendidas a outras ciências. O objetivo principal deste trabalho é introduzir alguns conceitos e explorar resultados da Teoria dos Grupos. Neste desenvolvimento, apresentamos as principais propriedades de isomorfismos de grupos e as consequências obtidas para as estruturas avaliadas. METODOLOGIA O desenvolvimento deste trabalho requer o estudo das principais técnicas da Teoria dos Grupos, dentre as quais subgrupos normais, grupos quocientes e subgrupos acterísticos. A definição de

2 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, subgrupos acterísticos ocupa uma posição crucial no contexto de automorfismos, haja vista que, a partir dos mesmos podemos restringir propriedades a Subgrupos de interesse, sendo possível, em alguns casos, derivar propriedades para o Grupo original. Observação similar pode ser feita a partir da utilização dos automorfismos internos, haja vista a intrínseca relação dos automorfismos internos com o Subgrupo Z(G), o centro de um grupo G. Sem perda de generalidade, utilizaremos a notação multiplicativa para todos os grupos aqui abordados, em particular e G e x 1 representam, respectivamente, o elemento neutro e o inverso de um elemento genérico x G. RESULTADOS Definiremos inicialmente alguns conceitos que, embora introdutórios, são importantes para acompanhamento dos resultados posteriores. Definição: Uma função φ: G L, entre os grupos G e J, diz se um homomorfismo se φ(xy) = φ(x) φ(y), para todos os elementos x,y de G. Um isomorfismo é um homomorfismo bijetor. Proposição: Se φ: G L é homomorfismo, então: i. φ(e G ) = e L ii. φ(g 1 ) = [φ(g)] 1 para todo g G. iii. Im (φ) = {y L y = φ(g) para algum g G} é um subgrupo de L chamado imagem de φ. Proposição: Se φ: G L é um homomorfismo, H é subgrupo de G e K é subgrupo de L, então φ(h) é subgrupo de L e φ 1 (K) é subgrupo de G. Os teoremas do Isomorfismo Seja φ: G L um homomorfismo, o conjunto N(φ):= {g G φ(g) = e L } é um subgrupo normal de G chamado núcleo do homomorfismo φ. O núcleo é também conhecido por ker (φ), o kernel de φ. A proposição seguinte, mostra a importância de N(φ) para os propositos deste trabalho. A sua demonstração é clássica e pode ser encontrado em [1]. Teorema: (Primeiro teorema de isomorfismo) Seja f: G H um homomorfismo de grupos. Então, a função induzida φ: G/N f(g) an onde N = ker(f), é um isomorfismo. f(a)

3 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, Demonstração: Primeiramente, devemos verifi que φ é uma função bem definida, isto é, se an = bn então temos f(a) = f(b). Suponhamos an = bn. Isso implica que b 1 a N e, portanto, f(b 1 a) = e H. Mas f(b 1 a) = f(b 1 )f(a) = f[(b)] 1 f(a). Logo, f[(b)] 1f(a) = e H e f(a) = f(b). De onde φ é de fato, uma aplicação. Agora φ é claramente uma função sobrejetora e, para a, b G, obtemos φ[(an)(bn)] = φ(abn) = f(ab) = f(a)f(b); assim φ é um homomorfismo. Agora, ker(φ) = {an f(a) = e H } = {an a N} = N; assim ker(φ) = {e G/N } ou seja, a função é injetiva. Corolário: Se f: G H é um homomorfismo sobrejetor de núcleo N, então G/N H. Teorema: (Segundo teorema de isomorfismo) Sejam H e K subgrupos de G. Se H é subgrupo normal, então HK é subgrupo de G. Demonstração: Vamos mostrar que HK = KH. Seja = hk HK. Temos = hk = kk 1 hk = k com := k 1 hk H, pois H G; portanto = k KH. Provamos então que HK KH. Para provarmos a inclusão contrária, seja = kh = khk 1 k = k com := khk 1 H, pois H G; portanto = k HK. De onde, HK = KH. Motivados pelos resultados apresentados por [2], inserimos dois corolários provenientes do Segundo Teorema de isomorfismos. Corolário: No caso em que H e K são subgrupos normais de G, H K é subgrupos normal Demonstração: Façamos H K = M. Provemos que xm = Mx, x G: y xm y = xm; m H K y = h x = k x E, então, h = k = m, isto é, y = m x Mx. Analogamente, y Mx y xm. Corolário: Sejam H G e K G. Então, K/H K KH/H. Demonstração: Já que H G, sabemos que KH é um subgrupo de G e que HK = KH. Claramente, H G H KH e, portanto, faz sentido considerar o grupo quociente KH/H. Considere o

4 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, homomorfismo canônico KH KH/H e seja K a sua restrição ao subgrupo K < KH, isto é: K : K KH/H k kh. Claramente, ker ( K ) = {k K kh = H} = H K. Seja agora KH/H; temos = (kh)h para algum k K e algum h H; logo = (kh)h = kh = K (k) e portanto K é sobrejetor. Aplicando agora o primeiro teorema de isomorfismo ao homomorfismo K, obtemos KH/H K/H K. Teorema: (Terceiro teorema do isomorfismo) Sejam K H G com K G e H G. Então (G/K) / (H/K) G/H. Demonstração: Considere o homomorfismo : G/K G/H, tal que gk gh. A função é bem definida; de fato ak = bk implica que a = bk para algum k K, e portanto vemos que ak = bkh = bh pois temos k K H. Claramente, é sobrejetor e ker ( ) = H/K. Aplicando o primeiro teorema de isomorfismos ao homomorfismo, obtemos (G/K) / (H/K) G/H. Automorfismo de grupos Proposição: Sejam G e H grupos e f: G H, um homomorfismo. Então f é injetora se, e somente se, ker(f) = {e}, onde e é o elemento neutro de G. Denotamos o conjunto de todos os automorfismos de um grupo G por Aut(G). Note que um automorfismo preserva qualquer propriedade teórica do grupo. A saber, se φ Aut(G) então para quaisquer dois subgrupos H e K de G tais que K H, temos: φ(h) H e φ(h) : φ(k) = H:K. Proposição: Aut(G) é um grupo sob a operação de composição de funções. As discussões que apresentamos a partir de agora, são baseadas nos trabalhos de [4] e [1]. Construiremos um caso particular de automorfismo: Dados um grupo G e g G podemos definir uma função : G G

5 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, x gxg 1 Observe que é: i. Um homomorfismo, pois para todo x, y G, temos que (xy) = g(xy)g 1 = (gxg 1 ) (gyg 1 ) = (x) (y); ii. Injetora, pois se x ker( ) temos que gxg 1 = e gx = g x = e; iii. Sobrejetora, pois escolhendo a G, existe um elemento b G tal que (b) = a. Tome b = g 1 ag G. Logo, (b) = (g 1 ag) = g(g 1 ag)g 1 = a. Portanto, é um automorfismo de G. Isto sugere a definição: Definição: Se g é um elemento de um grupo G, então o automorfismo x gxg 1 é chamado automorfismo interno induzido por g, que denotamos por g. O teorema a seguir nos dá importantes resultados, discutidos em [3] e [4]. Teorema: O conjunto dos automorfismos internos de G, Inn(G) = { g g G}, é: i. Um subgrupo normal de Aut(G); Demonstração: Que Inn(G) é um subgrupo de Aut(G) segue do seguinte: 1. Id Inn(G): Id: 1 : G G x x 1 = x 2. Se g, h Inn(G) então g h = gh Inn (G). 3. Se g Inn(G) então ( g ) 1 =, pois g = Id = g. Com isso já temos que Inn(G) Aut(G). Mostraremos que Inn(G) é normal em Aut(G). Sejam Aut(G) e g Inn(G). Para todo x G temos: ( g 1 ) (x) = g ( 1 (x)) = (g 1 (x)g 1 ) = (g) x (g) 1 = (g) (x) o que implica que g 1 = (g) Inn(G), como queríamos. ii. Isomorfo ao grupo quociente G/Z(G), onde Z(G) = {x G xg = gx, g G} é o centro de G. Ou seja, Inn(G) G/Z(G). Demonstração: Basta observar que a aplicação, : G Aut(G)

6 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, g g : G G g x g = gxg 1 é um homomorfismo tal que: Im( ) = Inn(G) e ker( ) = Z(G). De fato, já sabemos que é um homomorfismo, porém g G está em ker ( ) se, e somente se, g = Id, ou seja, g (x) = x, para todo x G. Logo, gx = xg. Sendo assim ker ( ) = Z(G). Portanto, pelo teorema do homomorfismo temos que Inn(G) G/Z(G). Corolário: Se Z(G) = {e} então Inn(G) G. Definição: O grupo quociente Aut(G)/Inn(G) é dito o grupo das classes dos automorfismos externos e denotados por Out(G). Subgrupos Característicos Definição: Um subgrupo H de G, é um subgrupo acterístico (denotado por H estável por todos os automorfismos de G, isto é, se (H) = H, Aut(G). G) se ele é Proposições: i. Se (H) H, para Aut(G), então H G. Demonstração: Basta mostrarmos que H (H), para Aut(G). Temos que (H) H, para Aut(G) em particular para 1 (H) = H. Aplicando temos: 1 ( (H)) (H) H (H). Logo H G. ii. Se H G, então H G. Demonstração: Queremos provar que g G e h H, ghg 1 = H. Temos que (H) H para Aut(G) em particular para g. Logo g (H) = H ghg 1 = H, para g G. Logo H G. iii. Se H K e K G, então H G. Demonstração: Precisamos mostrar que g (H) = H g G. Temos que g = gkg 1 = K, pois K G. Logo g Aut (K).

7 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, Assim g (H) = H, pois H K. Portanto H G. iv. Se H K e K G, então H G. Demonstração: Mostraremos que (H) H, para Aut(G). Temos da hipótese, que (K) = K, Aut(G). Assim podemos afirmar que Aut(K). Logo (H) = H, pois H K. Portanto H G. Proposição: Seja G um grupo. Então {e}, G, Z(G) e G são subgrupos acterísticos de G. Seja H = {e}. Verifiquemos que H G. De fato! Para Aut(G) temos; : G G g (g) Mas, H = {e} e (e) = e, Aut(G) e, portanto (H) = H Aut(G). Verifiquemos que G G. De fato, para Aut(G) e todo N G segue que, N = (N). Como G G, então G = (G). Logo G = (G), Aut(G). Verifiquemos agora que Z(G) G, ou seja (Z(G)) Z(G) Aut(G). Para isso consideremos um elemento genérico x (Z(G)). Daí x = (z); para algum z Z(G). Para g G arbitráro temos g = (y); y G. e Portando x Z(G). Logo, Z(G) G. Verificamos que G xg = (z) (y) = (zy) = (yz) = (y) (z) = gx G, ou seja, (G ) G, Aut(G). Lembremos que G = < C > onde C = {[x, y] = x 1 y 1 xy: x, y G}. Seja x (G ). Daí x = (g ); g G. Assim; x = ( ) onde g i C e i {1, 2,..., n}. Segue que: x = ( ) = ( )... ( ) = = Basta provarmos que ( ) C.

8 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, Mas, ( ) = (x 1 ) (y 1 ) C. Logo x G e, portanto G G. Proposição: Se H é o único subgrupo de ordem n de um grupo G, então H G. Demonstração: Seja H = n. Para Aut(G) e K G temos que K = (K). Logo, H = (H). Mas, pela hipótese, N G com N H tal que, N = n. Portanto (H) = H, para Aut(G), ou seja, H G. DISCUSSÃO Os três Teoremas do Homomorfismo aqui apresentados, constituem recurso importante na descrição de diversas propriedades da Teoria dos Grupos. Essencialmente possibilitam a análise de subgrupos e quocientes que apontam repercussões para o próprio grupo. Na mesma direção, o estudo dos automorfismos de um grupo, combinado com o conceito de subgrupos acterísticos, simplifica a abordagem de diversos problemas da área. CONCLUSÃO O desenvolvimento da matemática e da Álgebra em especial, requer a comparação entre estruturas algébricas. Neste sentido o estudo dos isomorfismos permite obter informações entre as estruturas isomorfas analisadas, com implicações importantes para a descrição de propriedades dentro e fora da matemática. REFERÊNCIAS [1].DOMINGUES, HYGINO H.; IEZZI, G. Álgebra Moderna. 4.ed. reform. São Paulo: Atual, [2].GARCIA, A.; LEQUAIN, Y. Elementos de Álgebra. 6.ed. Rio de Janeiro:IMPA, [3].GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. 5.ed. Rio de Janeiro: IMPA, [4].FONSECA, Daila S. S. M. Grupos e seus automorfismos. Disponível em: < Acesso em 6 set

Usando indução pode então mostrar-se o seguinte:

Usando indução pode então mostrar-se o seguinte: Proposição Sejam G e H grupos cíclicos finitos. Então G H é cíclico se e só se ord(g) e ord(h) forem primos entre si. Exercício Faça a demonstração da proposição anterior. Usando indução pode então mostrar-se

Leia mais

Aplicar as propriedades imediatas dos homomorfismos de grupos. Aplicar os teoremas dos homomorfismos na relação de problemas.

Aplicar as propriedades imediatas dos homomorfismos de grupos. Aplicar os teoremas dos homomorfismos na relação de problemas. Aula 06 HOMOMORFISMOS DE GRUPOS META Apresentar o conceito de homomorfismo de grupos OBJETIVOS Reconhecer e classificar os homomorfismos. Aplicar as propriedades imediatas dos homomorfismos de grupos.

Leia mais

Gabarito da primeira prova de Álgebra III - 29/04/2010 Prof. - Juliana Coelho

Gabarito da primeira prova de Álgebra III - 29/04/2010 Prof. - Juliana Coelho Gabarito da primeira prova de Álgebra III - 29/04/2010 Prof. - Juliana Coelho QUESTÃO 1 (2,5 pts) - Seja G um grupo e considere seu centro Z(G) = {a G ab = ba para todo b G}. (a) Seja H um subgrupo de

Leia mais

Aula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS PRÉ REQUISITOS. As aulas 6, 10 e 11. META. Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis.

Aula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS PRÉ REQUISITOS. As aulas 6, 10 e 11. META. Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis. Aula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS META Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis. OBJETIVOS Reconhecer e classificar homomorfismos de anéis. Aplicar as propriedades básicas dos homomorfismos na resolução

Leia mais

SUMÁRIO. Álgebra I 3 1. Grupos Exercícios Subgrupos Exercícios Homomorfismo de Grupos e Aplicações 35 3.

SUMÁRIO. Álgebra I 3 1. Grupos Exercícios Subgrupos Exercícios Homomorfismo de Grupos e Aplicações 35 3. SUMÁRIO 3 1. Grupos 4 1.1 Exercícios 20 2. Subgrupos 23 2.1 Exercícios 31 3. Homomorfismo de Grupos e Aplicações 35 3.1 Exercícios 43 ÁLGEBRA I Grupos, Subgrupos e Homomorfismos de Grupos André Luiz Galdino

Leia mais

Introdução à Teoria de Grupos Grupos cíclicos Grupos de permutações Isomorfismos

Introdução à Teoria de Grupos Grupos cíclicos Grupos de permutações Isomorfismos Observação Como para k > 1 se tem (a 1, a 2,..., a k ) = (a 1, a k )(a 1, a k 1 ) (a 1, a 2 ), um ciclo de comprimento par é uma permutação ímpar e um ciclo de comprimento ímpar é uma permutação par. Proposição

Leia mais

1 Grupos (23/04) Sim(R 2 ) T T

1 Grupos (23/04) Sim(R 2 ) T T 1 Grupos (23/04) Definição 1.1. Um grupo é um conjunto G não-vazio com uma operação binária : G G G que satisfaz as seguintes condições: 1. (associatividade) g (h k) = (g h) k para todos g, h, k G; 2.

Leia mais

Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3.

Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3. Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3. 1. Seja x um elemento de ordem 24. Calcule a ordem de x 22, x 201, x 402, x 611 e x 1000. 2. Faça

Leia mais

MAT5728 Álgebra Lista 1

MAT5728 Álgebra Lista 1 MAT5728 Álgebra Lista 1 2009 1. (a) Se G é um grupo no qual (ab) i = a i b i, para três inteiros consecutivos i e para quaisquer a, b G, demonstre que G é abeliano. (b) Vale o mesmo resultado se (ab) i

Leia mais

Notas de Aula de Algebra Avan cada ver ao de 2019

Notas de Aula de Algebra Avan cada ver ao de 2019 Notas de Aula de Álgebra Avançada verão de 2019 Sumário 1 Grupos 4 1.1 Definições e exemplos.......................................... 4 1.2 Subgrupos................................................. 5

Leia mais

GABARITO. Prova 2 (points: 112/100; bonus: 0 ; time: 90 ) FMC2, (Turma N12 do Thanos) Regras: Boas provas! Gabarito 08/11/2017

GABARITO. Prova 2 (points: 112/100; bonus: 0 ; time: 90 ) FMC2, (Turma N12 do Thanos) Regras: Boas provas! Gabarito 08/11/2017 FMC2, 2017.2 (Turma N12 do Thanos) Prova 2 (points: 112/100; bonus: 0 ; time: 90 ) Nome: Θάνος Gabarito 08/11/2017 Regras: I. Não vires esta página antes do começo da prova. II. Nenhuma consulta de qualquer

Leia mais

f(xnyn) = f(xyn) = f(xy) = f(x)f(y) = f(xn)f(yn).

f(xnyn) = f(xyn) = f(xy) = f(x)f(y) = f(xn)f(yn). Teoremas de isomorfismo. Teorema (Teorema de Isomorfismo). Seja f : A B um homomorfismo de grupos. Então A/ ker(f) = Im(f). Demonstração. Seja N := ker(f) e seja f : A/N Im(f), f(xn) := f(x). Mostramos

Leia mais

Teorema (Teorema fundamental do homomorfismo)

Teorema (Teorema fundamental do homomorfismo) Teorema (Teorema fundamental do homomorfismo) Seja ϕ : G H um homomorfismo de grupos. Então G/ ker ϕ ϕ(g). Demonstração. Vamos mostrar que a correspondência ψ : G/ ker ϕ ϕ(g) dada por ψ(g ker ϕ) = ϕ(g)

Leia mais

Grupos: Resumo. Definição 1.1 Um grupo é um conjunto G juntamente com uma operação binária. G G G (a, b) a b. (a b) c = a (b c) a e = e a = a

Grupos: Resumo. Definição 1.1 Um grupo é um conjunto G juntamente com uma operação binária. G G G (a, b) a b. (a b) c = a (b c) a e = e a = a 1 Grupos: Resumo 1 Definições básicas Definição 1.1 Um grupo é um conjunto G juntamente com uma operação binária que satisfaz os seguintes três axiomas: 1. (Associatividade) Para quaisquer a, b, c G, G

Leia mais

MAT0313 Álgebra III Lista 5

MAT0313 Álgebra III Lista 5 MAT0313 Álgebra III Lista 5 2008 1. (a) Se G é um grupo no qual (ab) i = a i b i, para três inteiros consecutivos i e para quaisquer a, b G, demonstre que G é abeliano. (b) Vale o mesmo resultado se (ab)

Leia mais

Conhecer um pouco mais de perto as propriedades do grupo das permutações de nível.

Conhecer um pouco mais de perto as propriedades do grupo das permutações de nível. Aula 07 MAIS SOBRE O GRUPO SIMÉTRICO META Conhecer um pouco mais de perto as propriedades do grupo das permutações de nível. OBJETIVOS Reconhecer elementos de Reconhecer os subgrupos e de Aplicar propriedades

Leia mais

Grupos livres e apresentações, grupos hopfianos e grupos residualmente finitos

Grupos livres e apresentações, grupos hopfianos e grupos residualmente finitos Grupos livres e apresentações, grupos hopfianos e grupos residualmente finitos Bárbara Lopes Amaral Professora Ana Cristina Vieira Tópicos Especiais em Teoria de Grupos Belo orizonte Dezembro de 2010 Grupos

Leia mais

Exemplos (i) A adição + e a multiplicação são operações associativas e comutativas

Exemplos (i) A adição + e a multiplicação são operações associativas e comutativas Capítulo 1 Grupos 1.1 Grupóides, semigrupos e monóides Definição 1.1.1. Seja X um conjunto. Uma operação binária (interna) em X é uma função : X X X, (x, y) x y. Uma operação binária em X diz-se associativa

Leia mais

Aprendendo Álgebra com o Cubo Mágico p.1/32

Aprendendo Álgebra com o Cubo Mágico p.1/32 Aprendendo Álgebra com o Cubo Mágico Waldeck Schützer www.dm.ufscar.br/ waldeck/ V Semana da Matemática da UFU FAMAT, 25 a 28 de Outubro de 2005 Aprendendo Álgebra com o Cubo Mágico p.1/32 Resumo 1. Conhecendo

Leia mais

Grupos em que cada elemento comuta com sua imagem endomórfica

Grupos em que cada elemento comuta com sua imagem endomórfica Grupos em que cada elemento comuta com sua imagem endomórfica FERNANDES, Sérgio Reis; BUENO, Ticianne Proença Adorno; SERCONECK, Shirlei; Instituto de Matemática e Estatística, Universidade Federal de

Leia mais

Topologia de Zariski. Jairo Menezes e Souza. 25 de maio de Notas incompletas e não revisadas RASCUNHO

Topologia de Zariski. Jairo Menezes e Souza. 25 de maio de Notas incompletas e não revisadas RASCUNHO Topologia de Zariski Jairo Menezes e Souza 25 de maio de 2013 Notas incompletas e não revisadas 1 Resumo Queremos abordar a Topologia de Zariski para o espectro primo de um anel. Antes vamos definir os

Leia mais

Notas de Fundamentos de Álgebra. Pedro F. dos Santos, Joana Ventura 2014

Notas de Fundamentos de Álgebra. Pedro F. dos Santos, Joana Ventura 2014 Notas de Fundamentos de Álgebra Pedro F. dos Santos, Joana Ventura 2014 Índice Introdução v Capítulo 1. Grupos 1 1. Grupos e monóides: definições básicas 1 Exercícios 3 2. Operações definidas por passagem

Leia mais

JOSE GINALDO DE SOUZA FARIAS

JOSE GINALDO DE SOUZA FARIAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA JOSE GINALDO DE SOUZA FARIAS CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS G COM 8 Campina Grande/PB 011 JOSE GINALDO

Leia mais

Nilpotência e p-nilpotência de Grupos Finitos

Nilpotência e p-nilpotência de Grupos Finitos Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Unidade Acadêmica de Matemática Curso de Graduação em Matemática Nilpotência e p-nilpotência de Grupos Finitos por Thiago Felipe da

Leia mais

Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ

Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ Anotações sobre equações funcionais Rodrigo Carlos Silva de Lima Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ rodrigo.uff.math@gmail.com 1 Sumário 1 Equacões funcionais 3 1.1 f(x + y) = f(x).f(y)..............................

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Câmpus Catalão Aluno: Bruno Castilho Rosa Orientador: Igor Lima Seminário Semanal de Álgebra

Universidade Federal de Goiás Câmpus Catalão Aluno: Bruno Castilho Rosa Orientador: Igor Lima Seminário Semanal de Álgebra Universidade Federal de Goiás Câmpus Catalão Aluno: Bruno Castilho Rosa Orientador: Igor Lima Seminário Semanal de Álgebra Notas de aula 1. Título: Subgrupos finitos de. 2. Breve descrição da aula A aula

Leia mais

ÁLGEBRA I. 1 o período de 2005 (Noturno)

ÁLGEBRA I. 1 o período de 2005 (Noturno) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Brasília, março de 2005 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA -IE ÁLGEBRA I 1 o período de 2005 Noturno Exercícios de treinamento Observação : Os problemas que se seguem, marcados por *,

Leia mais

Reticulados e Álgebras de Boole

Reticulados e Álgebras de Boole Capítulo 3 Reticulados e Álgebras de Boole 3.1 Reticulados Recorde-se que uma relação de ordem parcial num conjunto X é uma relação reflexiva, anti-simétrica e transitiva em X. Um conjunto parcialmente

Leia mais

GRUPOS ALGUNS GRUPOS IMPORTANTES. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo

GRUPOS ALGUNS GRUPOS IMPORTANTES. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo Professora: Elisandra Bär de Figueiredo GRUPOS DEFINIÇÃO 1 Sejam G um conjunto não vazio e (x, y) x y uma lei de composição interna em G. Dizemos que G é um grupo em relação a essa lei se (a) a operação

Leia mais

Notas de Aula Álgebra 3. Martino Garonzi. Universidade de Brasília. Segundo semestre 2018

Notas de Aula Álgebra 3. Martino Garonzi. Universidade de Brasília. Segundo semestre 2018 Notas de Aula Álgebra 3 Martino Garonzi Universidade de Brasília Segundo semestre 018 1 As pessoas que as pessoas que as pessoas amam amam amam. Conteúdo Capítulo 1. Grupos 5 1. Ação de um grupo sobre

Leia mais

OS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO)

OS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO) ! #" $ %$!&'%($$ OS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO) Neste texto apresentaremos dois teoremas de estrutura para módulos que são artinianos e noetherianos simultaneamente. Seja

Leia mais

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA PARFOR PLANO E APRENDIZAGEM I IDENTIFICAÇÃO: PROFESSOR (A) DA DISCIPLINA:

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO INRODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBRA LINERAR CAPÍULO 7 ISOMORFISMO A pergunta inicial que se faz neste capítulo e que o motiva é: dada uma transformação linear : V W é possível definir uma transformação linear

Leia mais

Vamos começar relembrando algumas estruturas algébricas Grupos. Um grupo é um conjunto G munido de uma função

Vamos começar relembrando algumas estruturas algébricas Grupos. Um grupo é um conjunto G munido de uma função UMA INTRODUÇÃO A ÁLGEBRAS TIAGO MACEDO Resumo. Neste seminário vamos introduzir uma nova estrutura algébrica, álgebras. Começaremos recapitulando estruturas definidas em seminários anteriores. Em seguida,

Leia mais

Um algoritmo para estimar o segundo grupo de homologia de algum grupo finitamente apresentado

Um algoritmo para estimar o segundo grupo de homologia de algum grupo finitamente apresentado Um algoritmo para estimar o segundo grupo de homologia de algum grupo finitamente apresentado VIEIRA, Flávio Pinto; BUENO, Ticianne Proença Adorno, SERCONECK, Shirlei Instituto de Matemática e Estatística,

Leia mais

Produto semidireto. Demonstração. (1, 1) é o elemento neutro pois

Produto semidireto. Demonstração. (1, 1) é o elemento neutro pois Produto semidireto. Produto semidireto interno. Seja G um grupo e sejam N G, H G. Se NH = G e H N = {1} dizemos que G é o produto semidireto interno entre N e H. No grupo G todo elemento pode ser escrito

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito Capítulo 2 Conjuntos Infinitos O conjunto dos números naturais é o primeiro exemplo de conjunto infinito que aprendemos. Desde crianças, sabemos intuitivamente que tomando-se um número natural n muito

Leia mais

Aula 09 OS TEOREMAS DE SYLOW META. Estabelecer os teoremas de Sylow. OBJETIVOS. Identificar. Aplicar os teoremas de Sylow na resolução de problemas.

Aula 09 OS TEOREMAS DE SYLOW META. Estabelecer os teoremas de Sylow. OBJETIVOS. Identificar. Aplicar os teoremas de Sylow na resolução de problemas. Aula 09 OS TEOREMAS DE SYLOW META Estabelecer os teoremas de Sylow. OBJETIVOS Identificar. Aplicar os teoremas de Sylow na resolução de problemas. PRÉ-REQUISITOS O curso de Fundamentos de Matemática e

Leia mais

Especialização em Matemática - Estruturas Algébricas

Especialização em Matemática - Estruturas Algébricas 1 Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Especialização em Matemática - Estruturas Algébricas Prof a.: Elisangela Farias e Sérgio Motta FUNÇÕES Sejam X e Y conjuntos.

Leia mais

GRUPOS COBERTOS POR CINCO SUBGRUPOS MAXIMAIS KIARA LIMA COSTA

GRUPOS COBERTOS POR CINCO SUBGRUPOS MAXIMAIS KIARA LIMA COSTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA KIARA LIMA COSTA GRUPOS COBERTOS POR CINCO SUBGRUPOS MAXIMAIS FORTALEZA 2013 KIARA LIMA

Leia mais

ANÉIS. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo

ANÉIS. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo Professora: Elisandra Bär de Figueiredo ANÉIS DEFINIÇÃO 1 Um sistema matemático (A,, ) constituído de um conjunto não vazio A e duas leis de composição interna sobre A, uma adição: (x, y) x y e uma multiplicação

Leia mais

Mais uma aplicação do teorema de isomorfismo. Sejam G um grupo, H um subgrupo de G e N um subgrupo normal de

Mais uma aplicação do teorema de isomorfismo. Sejam G um grupo, H um subgrupo de G e N um subgrupo normal de Obs: tem exercícios na página 6. Mais uma aplicação do teorema de isomorfismo. Sejam G um grupo, H um subgrupo de G e N um subgrupo normal de G. Seja HN = {hn : h H, n N}. Então HN G, H N H e H/H N = HN/N.

Leia mais

O Teorema de P. Hall

O Teorema de P. Hall UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA O Teorema de P. all Rafael Bezerra dos Santos Disciplina: Seminário III - Tópicos Especiais em Teoria de Grupos

Leia mais

Grupos Aditivos e Multiplicativos de Anéis e Corpos

Grupos Aditivos e Multiplicativos de Anéis e Corpos Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Unidade Acadêmica de Matemática Curso de Graduação em Matemática Grupos Aditivos e Multiplicativos de Anéis e Corpos por Felipe Barbosa

Leia mais

Relações Binárias, Aplicações e Operações

Relações Binárias, Aplicações e Operações Relações Binárias, Aplicações e Operações MAT 131-2018 II Pouya Mehdipour 6 de dezembro de 2018 Pouya Mehdipour 6 de dezembro de 2018 1 / 24 Referências ALENCAR FILHO, E. Teoria Elementar dos Conjuntos,

Leia mais

P-GRUPOS E O TEOREMA DE CAUCHY. Conceituar p-grupos e estabelecer o Teorema de Cauchy

P-GRUPOS E O TEOREMA DE CAUCHY. Conceituar p-grupos e estabelecer o Teorema de Cauchy Aula 08 P-GRUPOS E O TEOREMA DE CAUCHY META Conceituar p-grupos e estabelecer o Teorema de Cauchy OBJETIVOS Definir p-grupos e aplicar suas propriedades na resolução de problemas. Reconhecer o teorema

Leia mais

Aula 9 Aula 10. Ana Carolina Boero. Página:

Aula 9 Aula 10. Ana Carolina Boero.   Página: E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Funções Sejam A e B conjuntos. Uma função f : A B (leia f de A em B ) é uma regra

Leia mais

O grupo G é dito abeliano o comutativo se ab = ba para todo a, b G.

O grupo G é dito abeliano o comutativo se ab = ba para todo a, b G. Conteúdo 1 Grupos 1 1.1 Grupo simétrico........................... 3 1.2 Ordem de um elemento e grupos cíclicos.............. 4 1.3 Subgrupos e teorema de Lagrange................. 6 1.4 Subgrupos normais

Leia mais

Automorfismos coprimos de 2-grupos finitos

Automorfismos coprimos de 2-grupos finitos Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática DISSERTAÇÃO Automorfismos coprimos de 2-grupos finitos Aluna: Maria de Sousa Leite Filha Orientador: Pavel Shumyatsky Brasília

Leia mais

Provas de Análise Real - Noturno - 3MAT003

Provas de Análise Real - Noturno - 3MAT003 Provas de 2006 - Análise Real - Noturno - 3MAT003 Matemática - Prof. Ulysses Sodré - Londrina-PR - provas2006.tex 1. Definir a operação ϕ entre os conjuntos A e B por ϕ(a, B) = (A B) (A B). (a) Demonstrar

Leia mais

LISTA CLASSES LATERAIS, TEOREMA DE LAGRANGE 17. Seja G um grupo e sejam H e K subgrupos de G cujas ordens sejam relativamente primas.

LISTA CLASSES LATERAIS, TEOREMA DE LAGRANGE 17. Seja G um grupo e sejam H e K subgrupos de G cujas ordens sejam relativamente primas. MAT5728 - Álgebra 2o. semestre/2008 LISTA 1 1. GRUPOS 1. Seja G um grupo. Mostre que se ab 2 = a 2 b 2, para quaisquer a, b G, então G é abeliano. 2. a Se G é um grupo no qual ab i = a i b i, para três

Leia mais

Definição 1. Um ideal de um anel A é um subgrupo aditivo I de A tal que ax I para todo a A, x I. Se I é um ideal de A escrevemos I A.

Definição 1. Um ideal de um anel A é um subgrupo aditivo I de A tal que ax I para todo a A, x I. Se I é um ideal de A escrevemos I A. 1. Ideais, quocientes, teorema de isomorfismo Seja A um anel comutativo unitário. Em particular A é um grupo abeliano com +; seja I um subgrupo aditivo de A. Como visto no primeiro modulo, sabemos fazer

Leia mais

Resolução do 1 o exame

Resolução do 1 o exame Introdução à Álgebra, 2015-16 Resolução do 1 o exame 1. Diga, em cada caso, se a afirmação é verdadeira ou falsa, justificando a sua resposta com uma demonstração, ou um contra-exemplo. Nesta questão,

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Teoria Elementar de Galois

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Teoria Elementar de Galois Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Teoria Elementar de Galois Vitória da Conquista - Bahia 016 Kaique Ribeiro Prates Santos Teoria Elementar de Galois

Leia mais

Primeira prova de Álgebra III - 07/05/2015 Prof. - Juliana Coelho Entregar dia 09/05/2015 até as 11h00.

Primeira prova de Álgebra III - 07/05/2015 Prof. - Juliana Coelho Entregar dia 09/05/2015 até as 11h00. Primeira prova de Álgebra III - 07/05/205 Prof. - Juliana Coelho Entregar dia 09/05/205 até as h00. Justifique suas respostas citando o resultado ou exercício da apostila (quando permitido) que está sendo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA SOBRE ELEMENTOS EM GRUPOS FINITOS CUJOS ÍNDICES DE SEUS CENTRALIZADORES SÃO POTÊNCIAS

Leia mais

Nota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Segunda Prova. Primeiro Semestre de T o t a l

Nota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Segunda Prova. Primeiro Semestre de T o t a l Turma: Nota: MA 327 Álgebra Linear Primeiro Semestre de 2006 Segunda Prova Nome: RA: Questões Pontos Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 T o t a l Questão 1. A matriz de mudança da base ordenada

Leia mais

UFF/MATEMÁTICA NOTAS DE CURSO: TEORIA DOS GRUPOS

UFF/MATEMÁTICA NOTAS DE CURSO: TEORIA DOS GRUPOS UFF/MATEMÁTICA NOTAS DE CURSO: TEORIA DOS GRUPOS Resumo Estas são notas de um curso de introdução à Teoria dos Grupos, visando o estudo da Teoria de Galois de equações algébricas. O objetivo aqui é complementar

Leia mais

1 Noções preliminares

1 Noções preliminares Álgebras, subálgebras e endomorfirsmos Ana Cristina - MAT/UFMG Durante este texto, vamos considerar F um corpo de característica zero. Iniciaremos com algumas definições da teoria de anéis que serão importantes

Leia mais

GRUPOS Maria L ucia Torres Villela Instituto de Matem atica Universidade Federal Fluminense Revisto em dezembro de 2008

GRUPOS Maria L ucia Torres Villela Instituto de Matem atica Universidade Federal Fluminense Revisto em dezembro de 2008 GRUPOS Maria Lúcia Torres Villela Instituto de Matemática Universidade Federal Fluminense Revisto em dezembro de 2008 Sumário Introdução... 3 Parte 1 - Conceitos fundamentais... 5 Seção 1 - O conceito

Leia mais

Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a

Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a Exemplo (U(n)) Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a multiplicação módulo n é uma operação binária

Leia mais

Apostila Minicurso SEMAT XXVII

Apostila Minicurso SEMAT XXVII Apostila Minicurso SEMAT XXVII Título do Minicurso: Estrutura algébrica dos germes de funções Autores: Amanda Monteiro, Daniel Silva costa Ferreira e Plínio Gabriel Sicuti Orientadora: Prof a. Dr a. Michelle

Leia mais

Aluno do Curso de Lic. em Matemática da UFMS; e mail: tmviana2000@gmail.com;

Aluno do Curso de Lic. em Matemática da UFMS; e mail: tmviana2000@gmail.com; Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 26 GRUPOS DE PERMUTAÇÕES E ALGUMAS DE PROPOSIÇÕES Thiago Mariano Viana 1, Marco Antônio Travasso 2 & Antônio Carlos

Leia mais

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis João Antonio Francisconi Lubanco Thomé Bacharelado em Matemática - UFPR jolubanco@gmail.com Prof. Dr. Fernando de Ávila Silva (Orientador) Departamento de Matemática

Leia mais

Lógica Matemática - Indução

Lógica Matemática - Indução Lógica Matemática - Indução Prof. Elias T. Galante - 017 Breve introdução losóca à indução Raciocinar é inferir, ou seja, passar do que já se conhece de algum modo ao que ainda não se conhece. Este processo

Leia mais

A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS.

A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. SANDRO MARCOS GUZZO RESUMO. A construção dos conjuntos numéricos é um assunto clássico na matemática, bem como o estudo das propriedades das operações

Leia mais

Extensão de um Isomorfismo

Extensão de um Isomorfismo META: Obter uma condição suficiente para duas extensões simples serem isomorfas e elaborar um método para construir automorfismos de uma extensão fixando o corpo base. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno

Leia mais

1.1 Conjuntos parcialmente ordenados (c.p.o. s)

1.1 Conjuntos parcialmente ordenados (c.p.o. s) Capítulo 1 PRELIMINARES Neste primeiro capítulo podemos encontrar algumas definições e proposições que para além de nos familiarizar com a notação que iremos utilizar também têm como finalidade a referência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA Josué Augusto Gonçalves da Silva EXTENSÕES ALGÉBRICAS DE CORPOS CASTANHAL-PA

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Um exemplo de conjunto infinito é o conjunto dos números naturais: mesmo tomando-se um número natural n muito grande, sempre existe outro maior, por exemplo, seu sucessor

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/42 7 - ESTRUTURAS ALGÉBRICAS 7.1) Operações Binárias

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MAISA DAMAZIO FRANCO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MAISA DAMAZIO FRANCO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MAISA DAMAZIO FRANCO CLASSIFICAÇÃO DE ALGUNS GRUPOS DE ORDEM FINITA JOINVILLE - SC 2012

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. NOTAS DE AULAS (ICMC-USP SÃO CARLOS) 2 o semestre de 2015

ÁLGEBRA LINEAR. NOTAS DE AULAS (ICMC-USP SÃO CARLOS) 2 o semestre de 2015 ÁLGEBRA LINEAR. NOTAS DE AULAS (ICMC-USP SÃO CARLOS) 2 o semestre de 2015 1. Notação de aplicações e conjuntos Sejam A e B dois conjuntos de natureza qualquer. Uma aplicação f : A B de A para B é uma lei

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Não é raro encontrarmos exemplos equivocados de conjuntos infinitos, como a quantidade de grãos de areia na praia ou a quantidade de estrelas no céu. Acontece que essas quantidades,

Leia mais

Parte I - Grupos. Sumário. 1.1 Grupos, subgrupos, ordem. Exercício Se H é um subconjunto nito de um grupo G estável pela operação, mostre que

Parte I - Grupos. Sumário. 1.1 Grupos, subgrupos, ordem. Exercício Se H é um subconjunto nito de um grupo G estável pela operação, mostre que Estruturas Algébricas Mestrado Matemática 2013-1 UFRJ Parte I - Grupos Aula inaugural: teoria elementar das categorias. Sumário 1 Grupos, morsmos 1 1.1 Grupos, subgrupos, ordem..................................

Leia mais

Versão Preliminar. Álgebra Comutativa. Notas de Aula. Maria Eugenia Martin. Universidade de São Paulo São Paulo, 23 de novembro de 2014

Versão Preliminar. Álgebra Comutativa. Notas de Aula. Maria Eugenia Martin. Universidade de São Paulo São Paulo, 23 de novembro de 2014 Álgebra Comutativa Notas de Aula Maria Eugenia Martin Universidade de São Paulo São Paulo, 23 de novembro de 2014 S U M Á R I O 1 anéis e ideais 2 1.1 Teorema Chinês dos Restos 12 1.2 Exercícios 14 2 variedades

Leia mais

i : V W V W é o produto tensorial de V e W se, ao considerarmos um outro espaço vetorial U sobre o mesmo corpo K e B também uma aplicação bilinear:

i : V W V W é o produto tensorial de V e W se, ao considerarmos um outro espaço vetorial U sobre o mesmo corpo K e B também uma aplicação bilinear: 3 Produto Tensorial Sistemas quânticos individuais podem interagir para formarem sistemas quânticos compostos. Existe um postulado em Mecânica Quântica que descreve como o espaço de estados do sistema

Leia mais

Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências e Tecnologia

Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática Grupos Alternados Ana Flávia de Brito Lira Trabalho de Conclusão de Curso Orientador: Prof. Dr. Vandenberg Lopes

Leia mais

1 Números Complexos. Seja R o conjunto dos Reais. Consideremos o produto cartesiano R R = R 2 tal que:

1 Números Complexos. Seja R o conjunto dos Reais. Consideremos o produto cartesiano R R = R 2 tal que: Números Complexos e Polinômios Prof. Gustavo Sarturi [!] Esse documento está sob constantes atualizações, qualquer erro de ortografia, cálculo, favor comunicar. Última atualização: 01/11/2018. 1 Números

Leia mais

NOTAS DE AULA DE ÁLGEBRA TIAGO MACEDO

NOTAS DE AULA DE ÁLGEBRA TIAGO MACEDO NOTAS DE AULA DE ÁLGEBRA TIAGO MACEDO 1 2 TIAGO MACEDO Avisos: Aula 1 Livro-texto: Abstract Algebra de D. Dummit e R. Foote. (Ler e entender a Seção 0.1.) Provas do curso: P1 em 19/set, P2 em 31/out, P3

Leia mais

O teorema fundamental da teoria de Galois

O teorema fundamental da teoria de Galois META: Demonstrar o teorema fundamental. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Enunciar o teorema fundamental. Determinar e exibir a correspondência de Galois de certas extensões. PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

Parte 1. Conjuntos finitos, enumeráveis e

Parte 1. Conjuntos finitos, enumeráveis e Parte 1 Conjuntos finitos, enumeráveis e não-enumeráveis Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor (1845-1818) Rússia. A descoberta de que há diversos tipos de infinito deve-se a Georg Cantor. Mas, para os

Leia mais

Notas sobre os anéis Z m

Notas sobre os anéis Z m Capítulo 1 Notas sobre os anéis Z m Estas notas complementam o texto principal, no que diz respeito ao estudo que aí se faz dos grupos e anéis Z m. Referem algumas propriedades mais específicas dos subanéis

Leia mais

Volume único. Hernando Bedoya Ricardo Camelier. Álgebra II

Volume único. Hernando Bedoya Ricardo Camelier. Álgebra II Volume único Hernando Bedoya Ricardo Camelier Álgebra II Álgebra II Volume único Hernando Bedoya Ricardo Camelier Apoio: Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Rua Visconde de Niterói, 1364 Mangueira Rio

Leia mais

Cohomologia de Grupos e Algumas

Cohomologia de Grupos e Algumas Campus de São José do Rio Preto Cohomologia de Grupos e Algumas Aplicações Francielle Rodrigues de Castro Orientadora: Profa. Dra. Ermínia de Lourdes Campello Fanti Dissertação apresentada ao Instituto

Leia mais

uma breve introdução a estruturas algébricas de módulos sobre anéis - generalizando o conceito de espaço vetorial

uma breve introdução a estruturas algébricas de módulos sobre anéis - generalizando o conceito de espaço vetorial V Bienal da SBM Sociedade Brasileira de Matemática UFPB - Universidade Federal da Paraíba 18 a 22 de outubro de 2010 uma breve introdução a estruturas algébricas de módulos sobre anéis - generalizando

Leia mais

O Grupo Fundamental. Estela Garcia Maringá PR, Brasil

O Grupo Fundamental. Estela Garcia Maringá PR, Brasil O Grupo Fundamental Estela Garcia Maringá PR, Brasil Abstract In topology, equivalent topological spaces are called homeomorphic topological spaces, and they share the same topological properties, which

Leia mais

Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas.

Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas. Aula 05 GRUPOS QUOCIENTES METAS Estabelecer o conceito de grupo quociente. OBJETIVOS Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas.

Leia mais

Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais

Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Relatório de Pesquisa Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais Laís Ribeiro

Leia mais

Lema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).

Lema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α). Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].

Leia mais

Polinômios Ciclotômicos e o Teorema dos Primos de Dirichlet

Polinômios Ciclotômicos e o Teorema dos Primos de Dirichlet Polinômios Ciclotômicos e o Teorema dos Primos de Dirichlet Antonio Caminha 15 de fevereiro de 2003 Resumo Neste artigo definimos e provamos as principais propriedades dos polinômios ciclotômicos, objetivando

Leia mais

Aula 13 DOMÍNIOS EUCLIDIANOS META. Estabelecer o conceito de domínio euclidiano. OBJETIVOS. Reconhecer domínios euclidianos.

Aula 13 DOMÍNIOS EUCLIDIANOS META. Estabelecer o conceito de domínio euclidiano. OBJETIVOS. Reconhecer domínios euclidianos. Aula 13 DOMÍNIOS EUCLIDIANOS META Estabelecer o conceito de domínio euclidiano. OBJETIVOS Reconhecer domínios euclidianos. Aplicar as propriedades dos domínios euclidianos na resolução de problemas. PRÉ

Leia mais

Matemática tica Discreta Módulo Extra (2)

Matemática tica Discreta Módulo Extra (2) Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática tica Discreta Módulo Extra (2) Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

1 Espaços Vetoriais. 1.1 Base e Dimensão. 1.2 Mudança de Base. 1 ESPAÇOS VETORIAIS Álgebra Linear. Álgebra Linear Prof.

1 Espaços Vetoriais. 1.1 Base e Dimensão. 1.2 Mudança de Base. 1 ESPAÇOS VETORIAIS Álgebra Linear. Álgebra Linear Prof. ESPAÇOS VETORIAIS Álgebra Linear Espaços Vetoriais Base e Dimensão Álgebra Linear Prof Ânderson Vieira Definição Um conjunto S = {u,,u n } V é uma base do espaço vetorial V se (I) S é LI; (II) S gera V

Leia mais

Capítulo 6. Operadores Ortogonais. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo

Capítulo 6. Operadores Ortogonais. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Capítulo 6 Operadores Ortogonais Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula 6: Operadores Ortogonais

Leia mais

Anéis quocientes k[x]/i

Anéis quocientes k[x]/i META: Determinar as possíveis estruturas definidas sobre o conjunto das classes residuais do quociente entre o anel de polinômios e seus ideais. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:

Leia mais

A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário

A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário Renan de Oliveira Pereira, Ouro Preto, MG, Brasil Wenderson Marques Ferreira, Ouro Preto, MG, Brasil Eder Marinho

Leia mais

Lema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).

Lema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α). Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].

Leia mais

Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META. Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS

Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META. Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS Aplicar a definição de domínio fatorial na resolução de problemas. Estabelecer a definição de máximo divisor comum

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/31 7 - ESTRUTURAS ALGÉBRICAS 7.1) Operações Binárias

Leia mais