Versão Online ISBN Cadernos PDE VOLUME I I. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica

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1 Versão Online ISBN Cadernos PDE VOLUME I I O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica 2009

2 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE LUIZ FERREIRA BOMFIM CADERNO TEMÁTICO ASTRONOMIA BÁSICA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS LONDRINA 2010

3 2 LUIZ FERREIRA BOMFIM CADERNO TEMÁTICO ASTRONOMIA BÁSICA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS Caderno Temático apresentado à Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como requisito parcial ao PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional, pela UEL Universidade Estadual de Londrina e NRE - Núcleo Regional da Educação de Londrina, na área de Ciências. Orientadora: Profª MsC Patricia de Oliveira Rosa da Silva. LONDRINA 2010

4 3 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO INTRODUÇÃO UNIDADES DE MEDIDAS ASTRONÔMICAS ANO-LUZ UNIDADE ASTRONÔMICA SISTEMA SOLAR ORIGEM DO SISTEMA SOLAR O SOL ÓRBITAS DOS ASTROS OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR MERCÚRIO VENUS TERRA MARTE JÚPITER SATURNO URANO NETUNO PLANETAS ANÕES CERES PLUTÃO HAUMEA MAKEMAKE ÉRIS ASTERÓIDES ESTRELAS VIA LÁCTEA GALÁXIAS GALÁXIAS ELÍPTICAS GALÁXIAS ESPIRAIS GALÁXIAS LENTICULARES GALÁXIAS IRREGULARES... 37

5 4 10. AGLOMERADOS O GRUPO LOCAL SUPERAGLOMERADOS UNIVERSO VIAGEM ESPACIAL O BRASIL NA ERA ESPACIAL ASTRONOMIA NO COTIDIANO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 52

6 5 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Professor PDE: Luiz Ferreira Bomfim Área: Ciências NRE: Londrina Município: Ibiporã-PR Professora Orientadora: Profª. Ms. Patrícia de Oliveira Rosa da Silva IES Vinculada: Universidade Estadual de Londrina UEL Escola de Implementação: Colégio Estadual do Jardim San Rafael - Ibiporã-PR Público: Professores de Ciências. 2. INTRODUÇÃO Este caderno tem como objetivo contribuir como um referencial teórico para o ensino de Astronomia. Trata-se de uma atualização dos conhecimentos astronômicos de modo a fortalecer a prática docente em sala de aula, buscando amenizar a lacuna existente entre a formação inicial dos professores de Ciências e as dificuldades encontradas por eles nas aulas, ao se depararem com conceitos básicos de Astronomia. A abordagem utilizada busca destacar que a Astronomia não é uma ciência fragmentada ou isolada que acontece somente no céu, levando o professor a se envolver com os conteúdos de forma a estimular as suas curiosidades e um novo olhar para o ensino/aprendizagem de Astronomia no dia-a-dia da escola. Desde a antiguidade, período em que os conhecimentos eram repassados aos jovens através da família ou pelos chefes das comunidades até os dias atuais, o conhecimento adquirido, inclusive o astronômico, vem sendo transmitido ao longo do tempo, cada vez tomando proporções devidas, a fim de satisfazer a necessidade humana com a criação de escolas em todos os países do mundo.

7 6 A Educação no Brasil surgiu de um interesse privado, onde o dever de educar cabia apenas às famílias, portanto era privilégio de poucos. Até o século XVIII, a educação brasileira era caracterizada pela presença dos Jesuítas e o ensino tinha como ênfase a religião. Os Jesuítas foram os pioneiros em ensinar conhecimentos astronômicos no Brasil a partir da escola de ler e escrever e mais tarde com os colégios, deram grandes contribuições para a Astronomia e o seu ensino, e para as Ciências em geral. (QUEIROZ, 2008, p. 25). A importância do estudo da Astronomia deve estar intimamente ligada à educação escolar, pois é por meio dela que cientistas e professores procuram explicar os diversos fenômenos observados no universo. Tal importância se confirma nas Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental da rede pública paranaense, que considera o estudo da Astronomia como Conteúdo Estruturante. De acordo com esse documento, o objeto de estudo da disciplina de Ciências é o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza, entendendo natureza como um conjunto de elementos interligados que constitui o Universo e sua complexidade (PARANÁ, 2008). Desse ponto de vista, o ensino de Astronomia ganha destaque como conteúdo estruturante da disciplina o qual se integra com outros que se somam para formar o currículo da disciplina. O conceito de conteúdo estruturante é dado como conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. (PARANÁ, 2008, p. 63). As diretrizes apresentam para o ensino/aprendizagem da Astronomia, os seguintes conteúdos básicos: Universo, Sistema Solar, movimento celestes e terrestres, astros, origem e evolução do Universo e gravitação universal, enfatizando-os como conceitos necessários para o entendimento das questões astronômicas. Caniato (1990) afirma que uma das tarefas mais importante do educador é a de mostrar aos educandos a relevância do estudo da Astronomia, que abre o apetite para o início de qualquer trabalho na área, trazendo a beleza do Universo atrelado à construção do conhecimento pela humanidade ao longo dos tempos. Sabemos que a Astronomia está intimamente ligada a todos os acontecimentos naturais do nosso planeta, seja o problema do aquecimento global, seja na alteração das marés, seja na força gravitacional do primeiro passo de uma criança ao lançamento de um satélite e visitas a outros astros do cosmos. Nessa perspectiva, professores devem estar preparados para lidar com questionamentos sobre Astronomia vindos de seus alunos. Devem compreender corretamente os conceitos básicos utilizados nessa ciência e a maneira adequada de usá-los na relação com

8 7 os demais conteúdos, fazendo com que o aluno possa construir seu conhecimento escolar, a partir da análise do conhecimento popular refinado pelo conhecimento científico. A Astronomia oferece um vasto e rico ingrediente para aguçar a curiosidade de qualquer pessoa na tentativa de compreender o funcionamento do Universo e os fenômenos observados em nosso planeta e fora dele, questões que devem fazer parte do cotidiano de educandos e educadores de todos os níveis de ensino, especialmente do ensino fundamental, ou seja, as tantas curiosidades e busca do conhecimento para a compreensão do ambiente que os rodeiam. Os professores, provavelmente, não estejam preparados para responder a estas e outras questões. Será que o conhecimento científico dos professores está amparado em conceitos corretos sobre as diversas áreas da Astronomia? Em quais conteúdos os professores apresentam dificuldades de formulação de conceitos? O que causou essa lacuna na formação dos professores de Ciências em relação à Astronomia? É através do estudo da Astronomia, que os professores poderão responder a esses questionamentos e esclarecer dúvidas sobre essas e outras indagações, tendo como base o desenvolvimento dessa ciência, sua evolução teórica, instrumental e experimental, assim como o avanço tecnológico da humanidade na construção do seu conhecimento cientifico. Leite e Hosoume (2007) apresentam a diferença entre a visão cientifica e do senso comum em seu artigo Os professores e suas formas de pensar astronomia. As autoras destacam alguns aspectos da forma pela qual os professores de Ciências concebem o Universo, as características de seus elementos e como se articulam no espaço, tendo como uma das questões fundamentais a constatação de que a compreensão do ensino de astronomia exige um conhecimento espacial, ou seja, baseado na tridimensionalidade do espaço, diferente da forma tradicional de verificação de conhecimento. Esse trabalho mostra claramente a despreparação dos professores na utilização do conhecimento científico em suas atividades docentes, ou seja, ensina-se Astronomia de forma plana e tradicional nas escolas. Elas enfatizam que a observação é um dos principais instrumentos para a compreensão dos conceitos astronômicos e também a necessidade de cursos de formação continuada para os docentes de Ciências. 3. UNIDADES DE MEDIDAS ASTRONÔMICAS As medidas utilizadas para o estudo da astronomia são grandes demais para representarmos com números usados em nosso cotidiano, por este motivo vamos apresentar

9 8 algumas unidades de medidas que servem como base para o estudo da astronomia. Para facilitar a leitura de números com uma grande quantidade de dígitos, a ciência se utiliza de uma forma de escrever estes números através de notação científica. Notação Científica é a escrita de números utilizando-se a multiplicação por uma potência de 10. Na notação científica, podemos escrever a distância seguindo algumas regras, lembrando que 1 = 10 0 e 10 = a) Se a distância for menor que 1: Multiplicamos o número sem a vírgula e multiplicamos por uma base 10 cujo expoente será o valor correspondente ao número de algarismos à direita da vírgula acrescido do sinal negativo. Exemplos: 0,25 = 25 x ,00038 = 38 x 10-5 b) Números maiores que 1: Multiplicamos o número por uma base 10 cujo expoente será o valor correspondente ao número de zeros a direita do número. Exemplos: = 15 x = 128 x 10 2 Usualmente, a notação científica separa um número em duas partes: uma decimal, normalmente entre 1 e 10, e uma potência de 10. Coloca-se, ou desloca-se, a vírgula no número, contando as casas decimais que ficaram a sua direita que será o valor correspondente ao expoente da base 10. Exemplos: = 15 x 10 7 = 1,5 x = 3 x ANO-LUZ Ano-luz é uma unidade de medida que sempre causa confusão nas pessoas, principalmente nos iniciantes ao estudo da astronomia. Trata-se de uma medida de comprimento equivalente à distância que um raio de luz percorre em um ano.

10 9 Ano-luz é a distância que um raio de luz percorre durante um ano terrestre. Para calcular esse valor devemos multiplicar a velocidade de luz, aproximadamente metros por segundo, pela quantidade de segundos que tem em um ano segundos que será de metros ou Km. O valor exato calculado pelos físicos e astrônomos é de ,2688 metros. Mas usualmente é utilizado um valor arredondado de 9,5 trilhões de quilômetros. Utilizando a notação científica usa-se como unidade de medida ano-luz o valor 9,5 x km. Assim como outras medidas de comprimento, o ano-luz também possui suas subunidades: o a hora-luz, o minuto-luz e o segundo-luz. Tabela 1 Submúltiplos ano-luz 1 ano-luz , km 9,5 x km 1 hora-luz km 10 9 km 1 minuto- luz km 1,8 x 10 7 km 1 segundo-luz km 3 x 10 5 km Lembrete: Ano-luz é uma medida de distância e não de tempo UNIDADE ASTRONÔMICA A unidade astronômica é uma medida de distância importante para o estudo do Sistema Solar, pois representa a distância média entre a Terra e o Sol. É representada pela abreviatura de UA, sempre em letra maiúsculas, e corresponde a uma distância de ,691 km, que em usualmente é arredondado seu valor para km, ou seja, 1,5 x 10 8 km. Uma unidade astronômica equivale a aproximadamente 499 segundos-luz, ou seja, a luz leva cerca de 8 minutos e 19 segundos para viajar uma unidade astronômica. UNIDADE ASTRONÔMICA (UA): é a unidade de medida que representa a distância média entre a Terra e o Sol. UA = 150 milhões de km.

11 10 4. SISTEMA SOLAR Figura 1 - Pôr do Sol Crédito: É comum observarmos o entardecer como uma linda imagem, os raios do Sol formando as sombras e penumbras por dentre as nuvens da Terra, o aparecimento da Lua com seu brilho prateado tornando-se inspiração aos poetas. Porém deixamos escapar um ligeiro pensamento: O que são os elementos desta imagem? De onde surgiram? Nos últimos tempos tem-se aprendido muito sobre o Sistema Solar em razão do aprimoramento dos equipamentos de observação astronômica e o desenvolvimento de sondas espaciais que rondam a região em torno de nosso planeta enviando informações sobre o Sistema Solar. O conjunto formado por uma ou mais estrelas que possuem pelo menos um planeta, e outros astros celestes, girando ao seu redor, é chamados de Sistema Planetário. Sistema Planetário é o conjunto formado por uma ou mais estrelas e com pelo menos um planeta e demais astros girando ao seu redor.

12 11 Nosso planeta pertence a um sistema planetário chamado Sistema Solar, que tem como centro uma estrela, o Sol, possui oito planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno Urano e Netuno) e cinco planetas anões (Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris), além de dezenas de satélites naturais que giram em torno de quase todos os planetas, um grande montante de asteróides, cometas e meteoróides vagando por meio de uma enorme quantidade de poeira e gás. No sistema Solar existem regiões formadas por uma grande quantidade de rochas girando em torno do Sol, uma delas localiza-se entre os planetas Marte e Júpiter chamada de Cinturão de Asteróides, outra se localiza um pouco mais afastada do Sol, depois de Urano, chamada de Cinturão Trans-Netuniano, também conhecido como Cinturão de Kuiper e uma terceira região, a mais externa do Sistema Solar chamada de Nuvem do Oort ORIGEM DO SISTEMA SOLAR São várias as teorias de formação do Sistema Solar, a teoria mais aceita pelos cientistas e estudiosos como modelo padrão, descreve que inicialmente havia uma nebulosa (nuvem formada por poeira e gás) que girava lentamente, chamada de nebulosa proto-solar, e que, devido a sua auto-gravidade, as partículas exerciam uma força sobre as outras provocando um processo contração, aumento sua velocidade de rotação se achatava e tomava a forma de um disco com um bojo central, formando assim, uma estrela no seu centro e a com esta força centrífuga, partes desta matéria ainda girava nos arredores sofria uma aglutinação formando os planetas e demais objetos celestes do Sistema Solar, tudo isso levando um tempo de 4,5 bilhões de anos. Esta teoria vem se reforçando com observações de formações de sistemas planetários em diferentes locais do universo O SOL Além de ser a única estrela, o Sol é também o maior corpo celeste do Sistema Solar, ele contém mais de 99,8% da massa total do Sistema Solar, que pode ser descrito como uma enorme bola de gás, com um diâmetro de Km, aquecido a uma temperatura muito alta. A temperatura na superfície do Sol é de aproximadamente graus Celsius e a temperatura interna alcança a mais de 15,6 milhões de graus.

13 12 Dentre os gases que formam o Sol, o Hidrogênio (H) é o que possui a maior quantidade, cerca de três quartos da massa total, e o outro um quarto é formado por Hélio (He). Levando em consideração a quantidade de átomos, estima-se que 92,1% deles são de H, 7,8% são átomos de He e os outros 0,1% são átomos chamados de metais. Por ser uma temperatura alta, ela faz com que os átomos de H, que possuem um elétron, colidam-se um com os outros formando o átomo de He, com dois elétrons, gerando uma grande quantidade de energia que é lançada para fora do átomo na forma de luz e calor. A esta reação chamamos de fusão nuclear, pois ocorre a fusão dos núcleos dos átomos de hidrogênio formando outros elementos. Por ser uma estrutura Figura 2 - Sol praticamente gasosa, o movimento de rotação do Sol não é uniforme, na região do equador solar a rotação dura cerca de 25,4 dias e enquanto que nas regiões dos pólos solares a duração é aproximadamente 36 dias. Este tipo de movimento é chamado de rotação diferencial. Crédito: Science@NASA Rotação Diferencial é o movimento de rotação de um corpo celeste onde a região equatorial e as regiões polares giram em velocidades diferentes.. A estrutura da superfície do Sol é formada por quatro regiões: a) Fotosfera É a superfície do Sol, possui uma espessura de aproximadamente 500 km, sendo uma pequena e fina camada comparada ao diâmetro total do Sol. Sua temperatura é de cerca de C na parte exterior e quase C no limite interno, sendo a região mais fria do Sol.

14 13 Nesta camada formam-se pequenas regiões em que a temperatura diminui para 4000 C, constituindo as conhecidas Manchas Solares, pequenas manchas escuras que se formam na superfície do Sol e podem ser observadas da Terra. Este escurecimento ocorre devido à diferença de temperatura nesta região e sua vizinhança bem mais quente. b) Cromosfera É a região localizada acima da fotosfera, com uma espessura de km e sua temperatura varia entre C e centenas de milhares de graus. c) Coroa Solar É a região do Sol que está localizada acima da cromosfera, ela se estende ao redor do Sol por uma distância de vários diâmetros solares. É uma região rarefeita cerca de 10 átomos por centímetro cúbico, quantidade de gás bem menor que a fotosfera. Sua temperatura é bastante alta, cerca de C, com este gás assumindo um estado físico na forma de plasma, ou seja, é um gás com partículas carregadas, principalmente prótons e elétrons. d) Campo Magnético Solar O campo magnético envolve completamente a Coroa Solar. Os astrônomos acreditam que ele é do elemento precursor de toda atividade que vemos na superfície do Sol. É uma estrutura complexa possuindo linhas retorcidas pela ação da rotação diferencial do Sol ligadas ao plasma da coroa solar, e ao ocorrer esta torção as linhas se desprendem e se re-conectarem a outra linha, esta ação libera uma grande quantidade de energia que aquece o gás em volta a temperatura de milhões de graus originando os chamados flares solares, ou seja, as explosões intensas na superfície solar. 3. ÓRBITAS DOS ASTROS No Sistema Solar, todos os planetas giram em torno do Sol em uma única direção. Se um observador imaginário fosse colocado no pólo norte do Sol veria os planetas se deslocando da direita para a esquerda, sentido esse que chamamos de anti-horário. Os planetas descrevem órbitas quase circulares. As únicas exceções são Mercúrio, menor planeta do Sistema Solar, segue órbita inclinada. Órbita de um astro é o nome dado ao movimento de translação do astro, ou seja, o movimento que o astro descreve em torno de uma estrela.

15 14 As trajetórias das órbitas dos astros do Sistema Solar são elípticas com uma excentricidade muito pequena, quase uma circunferência. A excentricidade (símbolo e ) é o valor que indica o quanto a órbita do astro, descrita em torno do Sol, é diferente de uma circunferência, podendo assumir valores entre 0 e 1. Zero (e=0), quando não houver excentricidade nenhuma, ou seja, uma circunferência, e um (e=1) quando for uma parábola, ou seja, Figura 3 - Órbitas dos planetas Crédito: Observatório Nacional do Rio de Janeiro. introducao/imagens/esquema_ss-peq.jpg a trajetória da órbita não forma uma elipse. A imagem a seguir mostra a excentricidade de alguns astros do Sistema Solar comparado a uma circunferência. Figura 4 - Excentricidade dos astros Crédito da Imagem: Observatório Nacional do Rio de Janeiro.

16 15 Os astros do Sistema Solar descrevem suas órbitas em um plano horizontal imaginário. O plano a qual a Terra descreve sua órbita é chamado de eclíptica, sendo considerado como o plano de referência para determinar a inclinação dos planos. Essa inclinação é medida em ângulo. Inclinação é o valor atribuído ao ângulo formado entre o plano da órbita da Terra com os planos de outros astros do Sistema Solar. Figura 5 - Inclinação das órbitas Crédito da Imagem: Observatório Nacional do Rio de Janeiro. Como a órbita dos astros em torno do Sol é elíptica, existem momentos em que suas distâncias estão diferentes. Estas distâncias são chamadas de eixos. A maior distância é denominada eixo-maior, que geralmente representa a distância entre o Sol e o astro. Figura 6 - Semi-eixo Crédito da Imagem: Observatório Nacional do Rio de Janeiro. introducao/imagens/semi-eixo_maior.jpg

17 16 Semi-eixo maior é o valor que representa a distância entre o Sol e outro astro do Sistema Solar. O intervalo de tempo gasto pelo corpo celeste para dar uma volta completa de sua órbita em torno do Sol é chamado de período de revolução. Por exemplo, a Terra possui um período de revolução de aproximadamente 365 dias e 6 horas. Uma tabela, a seguir, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro mostra as distâncias dos semi-eixos, o grau de inclinação dos planos e os períodos de revolução dos planetas do Sistema Solar. Tabela 2 - Órbitas Inclinação do plano da Planeta Semi-eixo maior Excentricidade órbita do planeta em relação à Período de revolução (em U.A.) Eclíptica (em graus) Mercúrio 0,3871 0,206 7 o 00' 87,969 dias ano Vênus 0,7233 0,007 3 o 24' 224,701 dias Terra 1,0000 0,017 0 o 365,256 dias Marte 1,5237 0,093 1 o 51' 1 ano 321,73 dias Júpiter 5,2026 0,048 1 o 19' 11 anos 314,84 dias Saturno 9,5547 0,056 2 o 30' 29 anos 167,0 dias Urano 19,2181 0,046 0 o 46' 84 anos 7,4 dias Netuno 30,1096 0,009 1 o 47' 164 anos 280,3 dias Observação: Na tabela consideramos que "ano" equivale a um ano terrestre, ou seja, 365,256 dias. Fonte: Observatório Nacional do Rio de Janeiro

18 OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR Figura 7 - Sistema Solar Credito: NASA/JPL O Sistema Solar é constituído de oito planetas, classificados em dois grupos: planetas internos ou planetas terrestres; Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, e planetas externos ou planetas gigantes: Júpiter, Saturno Urano e Netuno. Os tamanhos dos planetas estão listados na tabela a seguir: Tabela 3 - Diâmetro e massa dos planetas Planeta Diâmetro equatorial (km) Massa (em comparação com a Terra) Mercúrio ,055 Vênus ,8 Terra ,0 Marte ,1 Júpiter Saturno Urano Netuno

19 18 A classificação se dá devidos as suas características, respectivamente, a posição ocupada no sistema solar e estado físico de principais elementos que os constituem MERCÚRIO É o primeiro planeta a partir do Sol, sendo assim, o mais próximo a ele, é também o menor planeta do Sistema Solar, possui um diâmetro de quilômetros, equivalente a 38% do diâmetro terrestre. Fica a uma distância de km do Sol, ou seja, 0,3871 UA. O período de revolução de Mercúrio é cerca de 87,969 dias terrestres, ou seja, para dar uma volta completa em torno do Sol o planeta gasta quase 88 dias, e viaja a uma velocidade de 47,88 quilômetros por segundo. O período de rotação de Mercúrio é de 58,6262 dias terrestres, ou seja para dar uma volta em torno de seu eixo imaginário ele leva quase dois meses terrestres. Por possuir uma atmosfera Figura 8 - Mercúrio Crédito: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington tênue, a temperatura do planeta tem uma grande variação, a mais alta 467 C e a mais baixa C, e uma temperatura média de 179 C. Sua atmosfera é formada por hélio (42%), sódio (42%), oxigênio (15%) e outros gases (1%). Mercúrio não possui satélites orbitando ao seu redor e, assim como os planetas terrestres não possui anéis.

20 VENUS É o segundo planeta Figura 9 - Vênus a partir do Sol e o terceiro menor do Sistema Solar, com um diâmetro de quilômetros, aproximadamente 5% menor que o da Terra. A distância de Vênus até o Sol é cerca de de quilômetros, que corresponde a 0,72 UA. Do mesmo modo que Mercúrio, Vênus também não possui satélites naturais. A observar da Terra, Vênus possui fases, assim como nossa Lua. O período de Crédito: NASA/JPL revolução de Vênus é de 224,701 dias terrestres. A duração do dia venusiano é de cerca de 243,0187 dias terrestre. Em Vênus, um dia é maior que um ano. Uma característica única do planeta é que realiza uma rotação girando de leste para oeste, em sentido contrário aos outros planetas, esse movimento de rotação recebe o nome de movimento retrógrado. A atmosfera de Vênus é muito densa, composta de dióxido de carbono (96%), nitrogênio (3%), dióxido de enxofre, vapor d água, monóxido de carbono, argônio, hélio, neônio, cloreto de hidrogênio e fluoreto de hidrogênio. Ainda possui nuvens compostas por gotas de ácido sulfúrico. E com uma temperatura média na superfície de cerca de 482 C, causada pela ação de um efeito estufa, provocado pela grande quantidade de dióxido de carbono TERRA É o planeta que moramos. O terceiro a contar a partir do Sol, e o quarto maior em tamanho. O diâmetro equatorial da Terra é de quilômetros e o diâmetro polar é de

21 quilômetros, apresentando uma forma quase esférica, com um ligeiro achatamento nas extremidades polares. A Terra dá uma volta em torno do Sol (movimento de revolução) em cerca de 365 dias, 6 horas, 8 minutos e 38,4 segundos, ou seja, 365,256 dias, aproximadamente, a uma velocidade de 29,8 km por segundo. Um dia terrestre tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, ou seja, 23,9345 horas, chamado de dia sideral, tempo que a Terra leva para dar uma volta em forno de seu próprio eixo, também chamado de movimento de rotação. No seu equador a Terra possui uma circunferência de km e sabendo a duração de sua rotação, podemos calcular que a velocidade rotação da Terra é de 1674 km por hora ou 0,46 km por segundo. Figura 10 - Terra Crédito: NASA/JPL Sua distância média do Sol é de quilômetros, em geral arredondado para de quilômetros. A órbita terrestre descreve uma forma elíptica, estando em alguns momentos mais próxima do Sol, isto ocorre por volta do dia 2 de janeiro, quando a distância é de km, posição chamada de periélio e quando a Terra está mais distante do Sol, que ocorre por volta de 2 de julho,e ela se encontra à distância de km do Sol, estas diferenças de distâncias mostram que a órbita de a Terra é quase circular, ou seja, dom uma trajetória elíptica com uma excentricidade próxima de zero, 0,0167. A atmosfera da Terra é uma camada de gás com 480 km de espessura, distribuída de forma a concentrar a maior quantidade desses gases próximos à superfície, os primeiros 16 km contém 80% dos gases. Nossa atmosfera é composta de nitrogênio (78%), oxigênio (21%), argônio (0,9%), dióxido de carbono (0,03%) e água. Esta fina camada gasosa isola a

22 21 Terra de temperaturas extremas, mantendo o calor dentro da atmosfera e bloqueia a passagem dos raios ultravioletas do Sol, impedido o aquecimento da superfície. A temperatura média da Terra é de 15 C. A Terra possui um satélite natural, a Lua. Assim como as outras Luas do Sistema Solar, ela recebeu um nome: Selena, que gira ao seu redor a uma distância de km, e possui um diâmetro de km, cerca de um quarto do tamanho da Terra. A nossa Lua não possui atmosfera por ter uma gravidade muito fraca. O movimento de revolução da Lua, em torno da Terra, dura cerca de 27 dias, 7 horas, 43 minutos e 15 segundos, e o gasta o mesmo tempo para realizar seu movimento de rotação, por esta razão, a Lua fica sempre com a mesma face voltada para a Terra. A Lua apresenta um ciclo de fases que dura aproximadamente 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 4 segundos, tempo um pouco maior que sua rotação e revolução. A Lua deve dar mais que uma volta completa em torno da Terra para completar seu ciclo de fases, pois a Terra também está em movimento em torno do Figura 11 - Lua da Terra Crédito: NASA/JPL Figura 12 - Fases da Lua Crédito: Observatório Nacional do Rio de Janeiro. Sol. O intervalo de entre duas fases iguais recebeu o nome do mês. E para um melhor entendimento das fases da Lua, usou-se a divisão do ciclo completo em quatro períodos chamados de semanas, relacionando a posição entre Terra, Lua e Sol.

23 22 A lua é chamada de nova quando se encontra na mesma direção do Sol, com a face não iluminada voltada para a Terra. Após uma semana estará a um quarto do caminho de sua órbita em torno da Terra quando é chamada de quarto crescente. Na semana seguinte ela estará a meia volta de sua órbita numa posição oposta ao Sol, assim podemos ver sua face iluminada, chamamos de cheia, uma semana depois ela estará a três quartos de sua órbita, caminhando novamente na direção em que se encontra o Sol, chamamos de quarto minguante, pois sua luminosidade vai minguando, ou seja, diminuindo. Figura 13 - Marte 4.8. MARTE É o quarto planeta a partir do Sol, estando a uma distância média de quilômetros, possui um diâmetro de quilômetros. Para dar uma volta em torno do Sol, o planeta gasta aproximadamente 1 ano e 321,73 dias e seu movimento de rotação é de 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. Sua temperatura média é de -63 C, em uma superfície com atmosfera bastante fina formada principalmente por dióxido de carbono (95,32%), Crédito: NASA/JPL nitrogênio (2,7%), argônio (1,6%), oxigênio (0,13%) e água (0,03%), semelhantes à atmosfera de Vênus. Observando da Terra, com um telescópio, podemos observar as calotas polares de Marte com uma camada de gelo, formado pelo congelamento do dióxido de carbono, que chamamos aqui na Terra de gelo seco. Marte tem dois satélites naturais pequenos e com forma bastante irregular, Fobos e Deimos, com órbitas bem próximas de sua superfície. Fobos gira a uma distância de km e seu movimento de revolução é de 7 horas, 39 minutos e 21 segundos, Deimos gira a uma distância de km num movimento de revolução que dura 30 horas, 18 minutos e 43 segundos.

24 23 Fobos Figura 14 Deimos Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)/European Space Agency Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona JÚPITER É o quinto planeta a partir do Sol. Sua descoberta foi desconhecida, e possui um diâmetro de equatorial de km e está a uma distância de km do Sol, ou 5,2 UA. Júpiter é conhecido como o maior planeta do Sistema Solar possuindo uma massa de 318 vezes a massa da Terra. O período de revolução de Júpiter é de aproximadamente 11 anos, 10 meses, 9 dias e 15 horas, e seu período de rotação dura cerca de 9 horas, 50 minutos e 33 segundos. A atmosfera de Júpiter é composta basicamente de 82% de H e 18% de He, apresentando ainda traços de metano, água, amônia, rocha e outros componentes em pequenas quantidades. As temperaturas em Júpiter são bastante extremas, chegando a mais alta em C e a mais baixa -143 C, apresentando uma média de temperatura em suas nuvens de -121 C. Figura 15 - Júpiter Crédito: NASA/JPL/University of Arizona

25 24 O planeta possui 63 satélites naturais conhecidos, sendo Io, Europa, Ganimedes e Calisto os mais conhecidos e descobertos em 1610, por Galileu, razão esta de serem chamados de satélites galileanos. Júpiter possui 4 anéis, invisíveis se observados da Terra, sendo eles: Halo, Principal, Gossamer interno e Gossamer externo (nomes por ordem de afastamento do planeta), provavelmente formados por grãos muito pequenos de material rochoso SATURNO A uma distância de km é o sexto planeta a contar a partir do Sol, e o segundo maior do Sistema Solar possuindo um diâmetro equatorial de km. O período de Figura 16 - Saturno revolução de Saturno dura cerca de 29 anos e 6 meses, e o período de rotação é de aproximadamente 10 horas e 39 minutos. Assim como Júpiter, Saturno é um planeta praticamente gasoso, sua atmosfera formada de 97% de H Crédito: Credit: NASA/JPL/Space Science Institute e 3% de He, apresentando vestígios de água, metano, amônia e rochas. Historicamente é conhecido como o Planeta dos Anéis, e permaneceu até 1977, quando foram descobertos anéis em torno de Urano e pouco tempo depois em torno de Júpiter e Netuno. Saturno possui um sistema de anéis planetários composto de anéis, que receberam como nomes as letras de alfabeto, de A à G. Os anéis são formados por inúmeras partículas de gelo de água ou pequenas rochas cobertas por gelos, e possuem de alguns centímetros a metros tamanhos. Saturno possui 31 satélites naturais, que variam em forma e tamanho localizados a distâncias entre km a 13 milhões de km afastados do planeta. Sendo Titã o maior deles e o único que apresenta atmosfera visível.

26 URANO É o sétimo planeta do Sistema Solar e o terceiro maior planeta (Júpiter e Saturno são os maiores), está localizado a uma distância de km do Sol, equivalente a 19,1914 UA e possui um diâmetro equatorial de km (4,00074 vezes o diâmetro da Terra). O período de revolução de Urano é de cerca de 84 anos, 3 dias, 15 horas, ou seja, urano leva 84,01 anos par dar uma volta ao redor do Sol. O movimento de rotação de Urano é retrógrado, isto é, gira em sentido anti-horário e a duração do dia é de 17 Figura 17 - Urano Crédito: NASA/Space Telescope Science Institute horas, e 54 minutos, ou seja, -17,9 horas. A atmosfera do planeta é basicamente formada de 83% de H, 15% de He e 2% de metano, apresentando uma temperatura média de -193 C. Urano também possui um sistema de anéis planetários formado por 10 anéis escuros e finos que circundam o planeta. Urano possui a sua volta 26 Figura 18 - Netuno satélites naturais, sendo os cinco maiores Titania, Oberon, Umbriel, Ariel e Miranda NETUNO Netuno é o oitavo e último planeta do Sistema Solar, contado a partir do Sol e o quarto em tamanho com um diâmetro equatorial de km (3,883 vezes o da Terra) e está situado a uma distância de km do Sol, ou seja, 30,06 Crédito: NASA

27 26 UA. Para dar uma volta em torno do Sol, isto é, seu movimento de revolução leva um tempo aproximado de 164 anos, 9 meses, 14 dias e 10 horas, ou simplesmente arredondando para 164,79 anos. Urano possui uma rotação diferencial, apresentando um período de rotação no equador é cerca de 16 horas, 6 minutos e 36 segundos, usualmente usados 16,11 horas e sofrendo variações em outras regiões do planeta devido a enorme velocidade dos ventos em sua atmosfera. A atmosfera de Netuno é formada por 85% de H, 13% de He e 2% de metano, com uma temperatura média entre-193 C a -153 C. Netuno apresenta um sistema de anéis planetários, formado por 6 anéis escuros basicamente formados por fragmentos de rochas e poeira. Netuno possui 13 satélites naturais conhecidos, sendo Tritão o maior deles. 5. PLANETAS ANÕES A partir de 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) vem reformulando a classificação dos corpos celestes no Sistema Solar. Durante a Assembléia Geral da UAI, os astrônomos e historiadores membros do Comitê de Definição de Planetas, após anos de estudo sobre a definição entre os corpos do Sistema Solar, lançaram a proposta da criação dos Plutonianos, (Plutos, em inglês) pra uma subclasse de planetas com as mesmas características de Plutão, levando para doze o número de planetas do Sistema Solar, acrescentado Céres, Éris e Caronte (que formaria um Planeta Duplo, ao lado de Plutão). Porém, parte dos integrantes da Assembléia não concordou com a proposta apresentada e decidiram elaborar uma nova proposta, que foi construída durante duas semanas de Figura 19 - Planetas anões Crédito: NASA discussões, definindo esta, no último dia do encontro, como a proposta aceita por todos. Nesta nova proposta, os membros da União Astronômica Internacional elaboram uma nova definição de Planetas, onde diz que para ser considerado um planeta do Sistema Solar todo corpo celeste deve cumprir as seguintes condições: 1 - Esteja em órbita do Sol;

28 Tenha uma quantidade de massa para que sua gravidade seja maior que a de um corpo rígido de modo que esteja em equilíbrio hidrostático, ou seja, seja arredondado. 3 - Que o corpo tenha eliminado os objetos menores de sua órbita, através da interação gravitacional. A nova proposta criava também uma nova classificação para a Astronomia do Sistema Solar: os Planetas Anões, que seriam considerados como corpos celestes que apresentavam características semelhantes aos planetas, cumprindo além das duas primeiras condições: 1 - Não ter eliminado os objetos menores de sua órbita; 2 - Não ser satélite de nenhum planeta. Todos os outros objetos do Sistema Solar que não se enquadram nestas classificações (Estrela, Planetas, Planetas Anões e Satélites) são considerados Pequenos Corpos do Sistema Solar. Assim, no dia 24 de agosto de 2006, a UAI reclassifica os corpos do Sistema Solar, que, a partir de então, fica com oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. E, atualmente, temos cinco planetas anões: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, nomeando por ordem de afastamento do Sol. A partir daí, surgem termos até então pouco utilizados em astronomia, como Planetóides, Plutóides, Corpos Trans- Netunianos, os quais devemos conhecer seus conceitos. O termo Planetóide recebe um significado de parecido com planeta, referindo aos pequenos corpos celestes com algumas características de um planeta, de acordo com sua utilização o termo pode referir-se a Asteróide, Planeta Anão, Objeto do Cinturão de Kuiper, Corpo Menor do Sistema Solar ou Objeto Trans-Netuniano. Planetóide são pequenos corpos do Sistema Solar com algumas características de um planeta. Exemplos: asteróide, planeta anão e outros. O termo plutóide recebe a definição dada pela União Astronômica Internacional: Plutóides são corpos celestes em órbita ao redor do Sol, com uma distância maior do que a de Netuno, que têm massa suficiente para que sua autogravidade supere as forças de corpo rígido de modo que elas assumem um equilíbrio hidrostático (quase esférica), e que não tenham limpado os arredores de sua órbita. (IAU, 2008).

29 28 De acordo com Diniz (s/d), a palavra limpando, refere-se ao ato do dos corpos em eliminar os pequenos corpos da vizinhança de sua órbita por meio da ação de sua gravidade com estes pequenos corpos, seja por colisão e captura ou pela alteração na órbita deste outro corpo menor, ficando somente objetos de tamanho significativo que se tornarão seus satélites. O termo Objetos Trans-Netunianos, segundo a enciclopédia digital Wikipédia, é usado para designar todos os pequenos corpos celestes, formados por rocha e gelo, que estão situados a uma distância do Sol maior que a de Netuno, ou seja, que possua uma órbita maior que a de Netuno, e que não tenha as características de um cometa (cruzando as órbitas dos demais planetas, por exemplo). Objetos Trans-Netunianos são pequenos corpos do Sistema Solar cuja órbita é maior que Netuno CERES O planeta anão Ceres está localizado numa região do Sistema Solar conhecida como Cinturão de Asteróides, que fica entre as órbitas de Mate e Júpiter, a qual se encontra grandes quantidades de asteróides e corpos menores. Ceres contém cerca de um terço da massa dessa região. A sequência de Titius-Bode defendia a existência de um planeta localizado a uma distância de 2,8 UA do Sol, Numa região entre os planetas Marte e Saturno. Assim, com a descoberta de Urano, em 1781, por William Herschel, a 19,18 UA de distância do Figura 20 - Ceres Crédito: NASA/ESA/SWRI/Cornell University/University of Maryland/STSci Sol, três anos após a publicação da sequência confirmava que esta a equação a qual descrevia a sequência poderia ser uma lei a todos a todos os planetas. Assim, em 1976, o astrônomo francês Jérôme Lalandre sugere a procura deste planeta faltante. Os astrônomos então passam a buscar o tal planeta, porém sem fazer parte da comissão do Congresso Astronômico, Giusepe Piazzi, descobre Ceres no dia 1 de janeiro de 1801, utilizando um telescópio no Palácio Real na Sicilia, anunciando sua descoberta em 24

30 29 de janeiro, a qual foi publicada em 9 de setembro. Originalmente, o novo planeta foi chamado de Ceres Ferdinandea em honra à figura mitológica Ceres e ao Rei Fernando IV de Nápoles e da Sicília. A parte Ferdinandea não foi bem recebida pelas outras nações e foi removida. Ceres foi uma deusa grega, considerada a deusa da agricultura e do amor de uma mãe a seu filho. Daí a utilização das palavras cereal e cerealista, atribuído ao conjunto de grãos na agricultura. Ceres era filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter e mãe de Prosérpina. Era uma deusa amada por seu serviço à humanidade, dando-lhes o dom da colheita, a recompensa para o cultivo do solo. Ela era considerada a responsável pela fertilidade da terra. Ceres, mesmo sendo relativamente próximo da Terra, sabe-se pouco deste corpo. Existem indicações que Ceres possui uma fraca atmosfera e grande quantidade de gelo e sua temperatura foi estimada em -38 C. Um dia em Ceres corresponde a aproximadamente 0,3781 dia, ou seja, aproximadamente 9 horas, 4 minutos e 27,84 segundos, e a duração do ano é 4,599 anos terrestres. Sua massa é de aproximadamente 9,5 X Kg e seu diâmetro é cerca de 950 Km. Sua distância do Sol é de 2,766 UA (Unidade Astronômica: unidade de medida definir distâncias, equivale à distância entre a Terra e o Sol). Ceres não possui nenhum satélite PLUTÃO Plutão, hoje é considerado um planeta anão, porém foi conhecido como planeta principal desde sua descoberta por Clyde Tombaugh, em fevereito de O nome Plutão é dado ao astro em homenagem ao Hades da mitologia grega, plutão é o deus do submundo e da riqueza dos mortos. Plutão está localizado a uma distância de 39,482 UA do Sol, numa região do Sistema Solar chamada Cinturão de Kuiper, possui um diâmetro de aproximadamente 2300 Km, e Figura 21 - Plutão Crédito: NASA uma massa de cerca de 1,305 X Kg. Para dar um volta em torno do Sol, Plutão leva um tempo de aproximadamente 248,9 anos terrestres, tendo um destaque para sua órbita, pois apresenta uma inclinação de pouco mais de 17 em relação à órbita dos planetas principais.

31 30 Para dar uma volta em torno de si, Plutão leva cerca de 6,4 dias e assim como o planeta Urano, gira em trono de seu eixo horizontalmente. A atmosfera em Plutão é bem tênue, provavelmente composta de nitrogênio (N2), metano (CH4) e monóxido de carbono (CO). Previsto para 2015, a sonda espacial New Horizons, visitará Plutão e seus satélites para descobrir um pouco mais sobre esses astros do Sistema Solar e seus satélites. Plutão possui três satélites: Caronte, Hidra e Nix. Caronte é o maior deles, descoberto em 1978 por James Walter Christy. As medidas realizadas mostram que Caronte possui um diâmetro de 1207 Km, porém informações detalhadas sobre este somente após a visita da sonda New Horizons. Hidra e Nix foram descobertas em O satélite Hidra gira em torno de Plutão num período de 38,2 dias terrestres, e Nix, 24,9 dias. Estima-se que ambos tenham tamanhos aproximados, em torno de 40 Km de diâmetro HAUMEA É um planeta anão localizado a uma distância de aproximadamente 43,3 UA do Sol, no Cinturão de Kuiper. Descoberto em 2003, Figura 22 - Haumea ainda não possuímos dados concretos sobre este planeta anão, mas pesquisadores ainda estão em busca de informações. Estima-se que o planeta anão possui uma massa aproximada de 4,2X10 21 Kg, porém ainda não se tem uma medida precisa de seu diâmetro estima-se algo em torno de 1500 Km. Haumea leva um período de 283 anos terrestres para realizar seu movimento de translação. Haumea possui dois satélites: Hi iaka e Namaka. Hi iaka dá uma volta ao redor Haumea a cada 49 dias e não se tem informações sobre a translação de Namaka. Crédito: NASA Haumea é formado basicamente de rocha e com uma fina camada de gelo em sua superfície, possui um período de rotação de aproximadamente 4 horas.

32 MAKEMAKE Descoberto em 2005 e oficialmente designado como planeta anão em 2008, Makemake está localizado na região do Cinturão de Kuiper, a aproximadamente 45,8 UA do Sol, com um diâmetro estimado entre 1600 a 2000 Km, possui uma massa, ainda estimada, de 4,0X1021 Kg, e um período orbital de 309,88 dias. Sua superfície é coberta por gelo de metano, e provavelmente um pouco de etano, em conseqüência baixa temperatura da superfície, em torno de 30 K (30 Kelvins são equivalentes a -243,1 C). Makemake não possui satélite conhecido. Crédito: NASA Figura 23 - Makemake ÉRIS Éris é o mais distante planeta anão até o momento, encontra-se em uma região conhecida por disco disperso, quase na extremidade Inal do Sistema Solar, descoberto em Sua distância do Sol é aproximadamente 97 UA em seu afélio (menor distância do Sol numa órbita) e de cerca 35 UA em seu periélio (maior distância numa órbita), descrevendo uma órbita bastante excêntrica. Nome Éris foi dado ao astro em homenagem à deusa da discórdia, pois sua descoberta provocou discórdia entre os astrônomos. Figura 24 - Éris Crédito: CalTech Possui um período de aproximadamente 557 anos para dar uma volta em torno do Sol e seu diâmetro equatorial é 3094 km. Não se tem conhecimento oficial sobre as demais características deste planeta anão. Cientistas e astrônomos estão trabalhando para obter

33 32 informações. Éris possui um satélite: Disnomia. Este satélite foi descoberto em 2005, e estima-se que leva cerca de catorze dias para dar uma volta ao redor de Éris. 6. ASTERÓIDES São objetos rochosos ou metálicos em órbita ao redor do Sol, sem atmosfera, de tamanho pequeno para ser considerado um planeta. A maioria dos asteróides estão localizados a uma distância de 2 UA e 5 UA do Sol, e nela está inclusa a região chamada de Cinturão de Asteróides, Os asteróides são resíduos do material deixado quando o Sistema Solar estava em formação, acredita-se que a forte gravidade de Júpiter não permitiu que este material pudesse agrupar-se e formar um novo planeta. Figura 25 - Asteróide Gaspra Crédito: NASA / U.S. Geological Survey CalTech pg Os asteróides vaiam muito em tamanho, a maioria deles possui entre 10 e 200 km de diâmetro, sendo conhecidos apenas 26 deles com diâmetro maior de 200 km. Ainda não se sabe quantos asteróides existem no Sistema Solar, por serem objetos relativamente pequenos são de difícil observação da Terra. Atualmente, cerca de 70 mil asteróides estão catalogados e nomeados definitivamente por terem uma órbita vem determinada. Os maiores asteróide até o momento são Pallas (diâmetro de 498 km), Vesta (diâmetro de 468 km) e Hygiea (diâmetro de 407 km). Todos os outros asteróides conhecidos possuem menos de 350 km de diâmetro. Estima-se que a massa total de todos os asteróides formaria um corpo com 1500 km de diâmetro (menos da metade da Lua da Terra). A região denominada Cinturão de Asteróides está localizada a uma distância de 2,3 e 3,2 UA, entre os planetas Marte e Júpiter, contendo dezenas de milhares de asteróides, distribuídos de forma heterogênea sobre a região. A maioria dos asteróides desta região possui uma órbita estável em torno do Sol com movimento de revolução entre 3 a 6 anos terrestres.

34 33 7. ESTRELAS As estrelas se formam através de um colapso ocorrido no interior de nuvens moleculares gigantes, densas e muito frias. Este colapso se dá por contração da matéria sob a ação de sua gravidade. Os astrofísicos acreditam que vários processos podem dar origem a esta contração, sendo eles: a colisão de duas nuvens moleculares, a compressão do gás sofrendo força de atração interna, a explosão de uma estrela próxima a nuvem molecular, instabilidade gravitacional em regiões da nuvem molecular, ou todos esses processos juntos. Esse colapso inicial gera o que se chama de protoestrela, e dura cerca de Figura 26 - Estrelas Crédito: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA) ml 1000 anos e esta continua a capturar matéria gasosa da nuvem, aumentando sua massa cada vez mais, período em que a chamamos de estrela embrionária, até que captura todo material a sua volta, aparecendo às observações humanas. Após esta fase inicial ela atinge um quase equilíbrio hidrostático e sua contração gravitacional diminui, mas não pára, torna-se lento, ainda capaz de fornecer energia para gerar luminosidade e um aumento na sua temperatura interna, a esta fase denominada de sequência pré-principal. O aumento da temperatura é um fator decisivo para a estrela mudar sua fase de vida, após alcançar uma temperatura de 1,2X10 7 graus Celsius começam as reações nucleares do hidrogênio e a formação do hélio, tornando-se a principal fonte de energia da estrela, dizemos que ela está evoluindo para a sequência principal, permanecendo nesta fase por milhões ou até bilhões de anos dependendo da massa adquirida em sua formação. Em geral, considera-se estrelas pequena massa áqüeas que possuem menos que 3 Massas do Sol (M Sol ). Aquelas com massas entre 3 M Sol e 10 M Sol são estrelas de massa intermediária e as que possui massa maiores de 10 M Sol são estrelas de grande massa. As estrelas ao final da fase de vida na sequência principal chegam um momento em que a pressão interna não consegue manter o equilíbrio hidrostático da estrela e ela começa a se contrair, aumentando sua temperatura a cerca de C, nesta etapa a estrela já não é mais jovem, iniciando agora a queima de hélio e a formação de novos elementos, caminhando para sua morte.

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