GESTÃO DA QUALIDADE Prof. Wanderson S. Paris

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1 GESTÃO DA QUALIDADE Prof. Wanderson S. Paris 1 up@paris.eng.br

2 Agenda da Aula Gestão da Qualidade: Ferramentas da Qualidade ü FMEA : Análise de Modo e Efeito de Falhas 2 up@paris.eng.br

3 Competências da disciplina 5 (N) Iden=ficar, conhecer sua importância e aplicar as ferramentas da Qualidade e metodologias de resolução de problemas. Bases Tecnológicas Ferramentas e Metodologias da Qualidade; 3 up@paris.eng.br

4 Leitura Obrigatória: MARSHALL JUNIOR, Isnardet al. Gestão da qualidade. 9. ed. Rio de Janeiro: FGV, [Capítulos 06 e 07]. Leitura Complementar: AGUIAR, S. Integração das ferramentas da qualidade ao PDCA e ao programa seis sigma. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, up@paris.eng.br

5 WANDERSON S. PARIS FMEA: ANÁLISE DE MODO E EFEITO DE FALHAS 5 PARIS, Wanderson S.

6 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Cooperação com fornecedores ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 6

7 Referências Bibliográficas hhp:// APOSTILA.pdf GILCHRIST, W. Modeling failure modes and effects analysis. Interna=onal Journal of Quality & Reliability Management, Bradford, v. 10, n. 5, p , GINN, D. M.; JONES, D. V.; RAHNEJAT, H.; ZAIRI, M. The QFD/ FMEA interface. European Journal of Innova=on Management, Bradford, v. 1, n. 1, p. 7-20, HELMAN, H; ANDERY, P. R. P. Análise de falhas: aplica- ção dos métodos FMEA e FTA. Belo Horizonte: Funda- ção Chris=ano Ohoni,

8 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 8

9 Introdução ObjeQvos da FMEA: A Análise de Modo e Efeito de Falhas (FMEA) é um método analí=co de garan=a preven=va da qualidade. Ela tem por finalidade encontrar pontos fracos potenciais, iden=ficar e avaliar sua importância e introduzir medidas apropriadas em tempo hábil para evitá- los ou detectá- los. A análise sistemá=ca de pontos fracos minimiza riscos, reduz custos de defeitos e melhora a confiabilidade. 9

10 Introdução Possibilidades e limites da FMEA ü A FMEA é uma ferramenta para analisar riscos através de falhas isoladas. ü Nela os diversos riscos são ponderados entre si para a iden=ficação de pontos prioritários. ü A FMEA não fornece conclusões sobre índice absoluto de um risco de falha. ü Para o cálculo de combinação de falhas a análise da árvore de falhas é mais adequada. 10

11 Introdução Possibilidades e limites da FMEA As vantagens da FMEA demonstram que o gasto para evitar falhas já no início do processo de criação do produto se jus=fica, uma vez que elimina os custos bem mais elevados de defeitos em um momento futuro. Vantagens são por exemplo: ü Evitar falhas/erros de engenharia e desenvolvimento ü Menos alterações posteriores do produto e consequente redução dos custos ü Evitar reincidências através do registro sistemá=co do conhecimento técnico do defeito do produto ou através do processo. 11

12 Introdução Possibilidades e limites da FMEA O alto custo frequentemente é usado como argumento contra o emprego da FMEA. Os seguintes pontos têm papel importante: ü Complexidade do produto ü Plano de referência / Tipo de FMEA ü Experiência do Moderador / da equipe no método FMEA ü Qualidade da preparação ü Missão / abrangência da análise 12

13 Introdução Possibilidades e limites da FMEA A abrangência das análises podem ser reduzida em coordenação entre solicitante e equipe de trabalho. Abordagens de rigor são: ü priorização e seleção das áreas a serem analisadas ü uma análise de decisão que evidencia módulos crí=cos ü u=lização de FMEA existentes de produtos/processos similares ü uso de uma FMEA básica em caso de componentes/ produtos/processos a serem analisados reiteradamente 13

14 Introdução Possibilidades e limites da FMEA A realização da FMEA mostra ainda aspectos posi=vos gerais, como p.ex.: ü Todos os par=cipantes do projeto precocemente reunidos ü Melhor compreensão do sistema para os par=cipantes ü Revelação precoce de pontos fracos ü Acompanhamento sistemá=co das medidas até a sua implementação 14

15 Introdução Tipos de FMEA: ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo 15

16 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 16

17 Integração cronológica Desenvolvimento de sistemas Desenvolvimento de componentes Anteprojeto Projeto Ensaios Planejamento de produção Planejamento Provisão FMEA de Sistema Emissão Processamento de ações Atualização Série piloto Série FMEA de Projeto Emissão Processamento de ações Atualização FMEA de processo Emissão Processamento de ações Atualização Sugestão caracterís - ticas especiais QB1 Definição características especiais QB2 Realização caract. especiais p.ex. C plss QB3 Pedido de desenvolv. de sistema Pedido de desenvolv. de componentes Início amostras B(C), fabric./ teste Plan. Pedido/ pré-liberação do produto Liberação do produto Início série (lib.fornec. produto) 17

18 Equipe FMEA Para aumentar a eficácia a FMEA é realizada por uma equipe formada por especialistas dos setores operacionais responsáveis. 18

19 Equipe FMEA Os obje=vos do trabalho em equipe são: ü trabalho em paralelo o mais precocemente possível, em vez de serial ü aproveitamento do maior potencial de conhecimento e experiência ü relação aberta com as informações disponíveis ü aumento da cria=vidade ü decisões coordenadas mais rápidas ü consenso e maior aceitação dos resultado ü promover cooperação ampla e geral. 19

20 Equipe FMEA Equipe principal Participação temporária FMEA de Sistema FMEA de Projeto FMEA de Processo??Engenharia de??projeto (responsável)??planejamento de Sistemas??Testes Produção (responsável) (responsável)??fábrica (Planejamento??Aplicação de produção ou??garantia da Qualidade??Moderador Garantia da??fabricação Qualidade)??Moderador??Moderador??Desenvolvimento de componentes??vendas??setores centrais??compras??aplicação/ Engenharia de sistemas??ensaio de durabilidade??setores centrais??vendas??fábrica??compras??engenharia (Projeto e/ou ensaios)??setores centrais??compras 20

21 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento 1. Estruturação 2. Análise de função 3. Análise de falhas 4. Avaliação de risco 5. OQmização/Melhoria da qualidade 21

22 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento ü Definir incumbências, limites e obje=vos ü Grupo de trabalho, planejamento do cronograma ü Material de apoio para o grupo de trabalho ü Descrição de funções 1. Estruturação 2. Análise de função 3. Análise de falhas 4. Avaliação de risco 5. OQmização/Melhoria da qualidade 22

23 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento 1. Estruturação ü Numeração ü Componentes e operações 2. Análise de função 3. Análise de falhas 4. Avaliação de risco 5. OQmização/Melhoria da qualidade 23

24 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento 1. Estruturação 2. Análise de função ü Funções/caracterís=cas 3. Análise de falhas 4. Avaliação de risco 5. OQmização/Melhoria da qualidade 24

25 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento 1. Estruturação 2. Análise de função 3. Análise de falhas ü Tipos de falhas potenciais ü Consequências de falhas e causas de falhas 4. Avaliação de risco 5. OQmização/Melhoria da qualidade 25

26 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento 1. Estruturação 2. Análise de função 3. Análise de falhas 4. Avaliação de risco ü Prevenção e detecção de falha ü Severidade da conseqüência da falha (S) ü Probabilidade de ocorrência (O) ü Probabilidade de detecção (D) ü Índice de prioridade de riscos RPN = S x O x D 5. OQmização/Melhoria da qualidade 26

27 Cronograma de trabalho 0. Preparação e planejamento 1. Estruturação 2. Análise de função 3. Análise de falhas 4. Avaliação de risco 5. OQmização/Melhoria da qualidade ü Criar hierarquia de riscos (analisar S,O,D e RPN) ü Definir ações de melhoria com R: e P: ü Introdução das ações de melhoria ü Avaliação da situação melhorada (O,D) 27

28 Preparação sistemá=ca As seguintes tarefas devem ser resolvidas antes do início da FMEA: ü Definir incumbências (=po da FMEA) ü Definir obje=vos ü Determinar membros da equipe ü Determinar necessidade de treinamento, eventualmente prever treinamento ü Disponibilizar visões gerais e diagramas ü Planejar os temas a serem abordados ü Realizar es=ma=va de gastos ü Empreender preparações organizacionais 28

29 Preparação sistemá=ca Fatores importantes para a qualidade da FMEA são: ü Momento da realização / início no momento oportuno ü Composição do grupo de trabalho ü Capacidade dos funcionários para o trabalho em grupo ü Conhecimento da metodologia FMEA ü Na FMEA de Processo: Conhecimento sobre a viabilidade de implantação de ações na produção ü Disposição para o repasse de informações 29

30 Caracterís=cas especiais Caracterís=cas especiais resultantes de exigências de clientes devem ser iden=ficadas na FMEA A dedução das caracterís=cas especiais (crí=cas/ significa=vas/cep) da FMEA e a sua iden=ficação são feitas de acordo com as determinações da Divisão de Negócios. 30

31 Documentos FMEA Para a publicação da FMEA de acordo com o distribuidor definido na Folha capa da FMEA, recomenda- se a reunião dos seguintes documentos: ü Folha capa com informações genéricas e resumo ü Descrição da área abordada (desenhos, esboços,...) ü Lista dos documentos u=lizados (tabelas de valoração empregadas,...) ü Formulários FMEA ü Avaliações (cronograma, Resumo da FMEA,...) 31

32 Atualização Na atualização da FMEA são incluídas modificações do produto e do processo, assim como condições de emprego alteradas, experiências de fábrica, 0- km e de campo, como também o acompanhamento das medidas. Após a revisão é feita uma nova distribuição. 32

33 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 33

34 FMEA de Sistema ü A FMEA de Sistema examina o funcionamento correto de interação dos componentes do sistema e suas ligações. ü O obje=vo é evitar falhas de projeto e concepção de sistemas, como também evitar riscos em campo. ü A base para a análise são os requisitos ao sistema. ü A Engenharia de Sistemas geralmente é responsável pela realização da FMEA de Sistema. 34

35 FMEA de Sistema Preparação O seguinte material de apoio deve ser disponibilizado para a primeira reunião da equipe: ü Requisitos do sistema p.ex. Especificações técnicas do sistema, lista de acessórios e diagrama em bloco com descrição detalhada das funções ü Esta{s=cas de falhas e índice de falhas de produtos comparáveis ü Listas de falhas ü Estruturação preparada e análise de função. 35

36 FMEA de Sistema LOGO FMEA - Análise de Modo e Efeito de Falhas FMEA Nº.: Página: Item: Responsável: Elaborado por: Cliente: FMEA de: Sistema / Projeto / Produto Data FMEA (original): Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Resultados de Ações Severidade Ocorrência Detecção NPR (01) (02) (03) (04) (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Dados básicos Os dados cadastrais são inseridos no cabeçalho do formulário (veja tabela acima) 36

37 FMEA de Sistema Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação (01) (02) (03) (04) (05) (06) Estruturação Na coluna 01 são inseridos os componentes, módulos conforme diagrama em bloco/lista de acessórios ou matriz de componentes/funções do sistema. Também podem ser considerados módulos/ funções de software. 37

38 FMEA de Sistema Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação (01) (02) (03) (04) (05) (06) Análise de função A FMEA de Sistema abrange todas as funções (02) dos componentes do sistema com base nos requisitos ao sistema, considerando circunstâncias e condições operacionais. A abrangência da FMEA é definida no âmbito da análise de função 38

39 FMEA de Sistema e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 03 são descritas falhas de funcionamento no qual a função ou característica exigida não poderia ser satisfeita. A FMEA de Sistema examina todas as falhas e comprometimentos de funcionamento potenciais que podem ser extraídas das funções dos componentes do sistema e suas ligações. 39

40 FMEA de Sistema e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 04 o efeito da falha é a descrição rastreável, breve e precisa da corrente causal do tipo de falha, até a conseqüência sobre nível mais elevado do sistema, meio ambiente ou cliente (externo e interno). Essa descrição deve ser realizada em etapas usar os 5 Se s 40

41 FMEA de Sistema e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 05 é avaliada a importância do efeito final ou remota do tipo de falha sobre o sistema e/ou cliente. Os critérios de avaliação cobrem as Tabelas de Avaliação VDA e Tabelas de Avaliação QS

42 FMEA de Sistema S Severidade do efeito da falha Avaliação Falha extremamente grave, que compromete a segurança e/ou fere o cumprimento de prescrições legais, sem advertência 10 Falha extremamente grave, que possivelmente compromete a segurança e/ou fere o cumprimento de prescrições legais, com 9 advertência ou que leva à imobilização do veículo Falha grave, falha de funções vitais, como p.ex. veículo sem condição de funcionamento 8 Falha grave, capacidade funcional do veículo amplamente restrita, é necessário procurar uma oficina urgentemente 7 Falha de gravidade média, falha de importantes sistemas operacionais e de conforto, procura imediata de oficina não é 6 necessária. Falha de gravidade média, comprometimento de importantes sistemas operacionais e de conforto. 5 Falha de gravidade média, ligeiro comprometimento de sistemas operacionais e de conforto, perceptível por qualquer condutor 4 Falha insignificante. O cliente é pouco incomodado e provavelmente perceberá apenas um pequeno comprometimento; 3 perceptível por condutor médio É improvável que a falha possa ter qualquer efeito sobre o comportamento do veículo em campo. Perceptível apenas pelos 2 técnicos ou condutor experiente. Nenhum efeito 1 42

43 FMEA de Sistema e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 06 a identificação de características especiais é realizada de acordo com as determinações da Divisão de Negócios. 43

44 FMEA de Sistema Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 07 devem ser listadas as causas que podem levar às falhas analisadas. A causa efetiva deve ser descrita de maneira que ações de melhorias necessárias possam ser introduzidas objetivamente. A FMEA de Sistema analisa deficiências/falhas de grupos funcionais ou componentes e suas ligações; tanto para concepção quanto para o campo. 44

45 FMEA de Sistema Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 08 entendem-se todas as ações preventivas realizadas na concepção do sistema para impedir ou dificultar a manifestação das causas da falha. Na FMEA de Sistema (campo e concepção) devem ser consideradas ações introduzidas que minimizam ou evitam o risco de falhas de concepção ou limitem os efeitos da falha. 45

46 FMEA de Sistema Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 09 a classificação O reflete a probabilidade com a qual o tipo de falha ocorrerá no cliente/usuário como consequência da causa de falha analisada. Na avaliação são consideradas as ações implementadas para evitar a causa da falha e pressupostas como eficazes. 46

47 FMEA de Sistema O Probabilidade de ocorrência Possível índice de falha* ppm Avaliação Muito alta É quase certo que o tipo/causa da falha ocorra com muita freqüência 1/10 1/ Alta O tipo/causa da falha ocorre repetidamente. Sistema problemático, não amadurecido 1/50 1/ Moderada O tipo/causa da falha ocorre ocasionalmente. Sistema avançado quanto ao grau de maturidade 1/200 1/1.000! Baixa A ocorrência do tipo/causa da falha é baixa, concepção de sistema já consagrada 1/ ,7 3 2 Improvável A ocorrência do tipo/causa da falha é improvável <1/ <0,67 1?? por LD (LD = vida útil do produto) 47

48 FMEA de Sistema Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 10 as detecções de falhas no desenvolvim. de sistemas são analisadas até a liberação do sistema (concepção) e detecção de falhas pelo próprio sistema em campo (campo). Ações para detecção de falhas durante a concepção são p.ex. ensaios/testes do sistema, testes no veículo, simulações e ensaios de durabilidade. 48

49 FMEA de Sistema Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 11 existem diferentes avaliações D para a probabilidade de detecção de falhas de concepção e de campo. Nas falhas de concepção D avalia as ações de inspeção e detecção na fase de desenvolvimento do sistema. Nas falhas em campo D avalia ações de detecção, indicações e sintomas de falhas de campo. 49

50 FMEA de Sistema FMEA de Sistema D probabilidade de detecção Critério de avaliação Concepção Improvável É impossível ou improvável que o tipo/causa de falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento Muito pequena A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é muito pequena. Pequena A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é pequena Moderada A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é moderada. Alta A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é alta Muito alta Certamente o tipo/causa da falha será detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento. Avaliação

51 FMEA de Sistema Critério de avaliação Campo É impossível ou improvável que a falha seja detectada em momento oportuno ou sequer seja detectada A falha pode ser detectada p.ex. através de:?? leitura da memória de falhas na Assistência Técnica, não há ações de substituição do siste ma?? Funções secundárias alteradas ou outro sintoma (p.ex. ruídos, odor estranho). Diagnose e funções alternativas do sistema estão ativas, lâmpada de advertência deve ser ligada (p.ex. emissão) Comprometimento claramente perceptível das funções secundárias (p.ex. ruído muito alto) ou aumento progressivo do comprometimento das funções Diagnose e funções alternativas do sistema ativas, lâmpada não precisa ser acesa. A falha certamente será detectada e induzida uma reação definida do sistema, que provocará uma situação de falha dominável

52 FMEA de Sistema Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 12 o índice de prioridade de riscos é definido pelo produto de S, O e D. Ele é um padrão para a classificação dos riscos existentes. NPR = S x O x D 52

53 FMEA de Sistema Resultados de Ações Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Severidade Ocorrência Detecção NPR (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Otimização Dependendo do grau de detalhamento da FMEA (sistema, subsistema, componente), o limite para a introdução de melhorias da qualidade deve ficar em um RPN entre 60 e

54 FMEA de Sistema Resultados de Ações Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Severidade Ocorrência Detecção NPR (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Otimização Na coluna 13 descrever a ação recomendada; Na coluna 14 citar respectivamente responsáveis (R) e prazo (P); Na coluna 15 descrever a ação adotada e data efetiva; Nas colunas 16, 17 e 18 reposicionar os índices SOD respectivam.; Na coluna 19 calcular o novo NPR; 54

55 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 55

56 FMEA de Projeto ü A FMEA de Projeto analisa a concepção e configuração dos produtos/componentes de acordo com as especificações técnicas, para evitar falhas de engenharia e falhas de processo influenciáveis pelo projeto. ü Responsável pela FMEA de Projeto geralmente é a engenharia que desenvolve o produto/componente. 56

57 Preparação FMEA de Projeto O seguinte material de apoio deve ser disponibilizado para a primeira reunião da equipe: ü Memorial Descri=vo (acordo de metas) ü Desenhos da engenharia ü Lista de itens ü Estruturação preparada e análise de função 57

58 FMEA de Projeto Preparação Complementando, o material abaixo é de grande ajuda: ü FMEA de Sistema ü Descrição de função ü Folha de testes, amostras ü Documentação técnica do cliente ü Resultados de ensaios con{nuos ü Esta{s=cas de falhas 0- km e de campo de produtos similares ü Lista de falhas ü Listas de itens em aberto ü Índice de falhas de produtos similares 58

59 FMEA de Projeto LOGO FMEA - Análise de Modo e Efeito de Falhas FMEA Nº.: Página: Item: Responsável: Elaborado por: Cliente: FMEA de: Sistema / Projeto / Produto Data FMEA (original): Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Resultados de Ações Severidade Ocorrência Detecção NPR (01) (02) (03) (04) (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Dados básicos Os dados cadastrais são inseridos no cabeçalho do formulário (veja tabela acima) 59

60 FMEA de Projeto Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação (01) (02) (03) (04) (05) (06) Estruturação Na coluna 01 são inseridos os módulos/componentes de acordo com a lista de itens. 60

61 FMEA de Projeto Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação (01) (02) (03) (04) (05) (06) Análise de função A FMEA de Projeto abrange todas as funções importantes dos componentes (02), com base no memorial descritivo dos componentes e das características construtivas. Todo o ciclo de vida do produto deve ser considerado. A abrangência é definida no âmbito da análise de função. 61

62 FMEA de Projeto e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas A coluna 03 examina todas as falhas potenciais de funcionamento e tipos de falhas que podem ser extraídas das funções dos componentes e que podem ser descritos como expressão física. 62

63 FMEA de Projeto e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 04 o efeito da falha é a descrição rastreável, breve e precisa da corrente causal do tipo de falha, até a consequência sobre nível mais elevado do sistema, meio ambiente ou cliente. Essa descrição deve ser realizada em etapas usar os 5 Se s. 63

64 FMEA de Projeto e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 05 é avaliada a importância do efeito final ou remota do tipo de falha sobre o sistema e/ou cliente. Os critérios de avaliação cobrem as Tabelas de Avaliação VDA e Tabelas de Avaliação QS

65 FMEA de Projeto FMEA de Projeto S Severidade do efeito da falha Avaliação Falha extremamente grave, que compromete a segurança e/ou fere o cumprimento de prescrições legais, sem advertência 10 Falha extremamente grave, que possivelmente compromete a segurança e/ou fere o cumprimento de prescrições legais, com 9 advertência ou que leva à imobilização do veículo Falha grave, falha de funções vitais, como p.ex. veículo sem condição de funcionamento 8 Falha grave, capacidade funcional do veículo amplamente restrita, é necessário procurar uma oficina urgentement e 7 Falha de gravidade média, falha de importantes sistemas operacionais e de conforto, procura imediata de oficina não é 6 necessária. Falha de gravidade média, comprometimento de importantes sistemas operacionais e de conforto. 5 Falha de gravidade mé dia, ligeiro comprometimento de sistemas operacionais e de conforto, perceptível por qualquer condutor 4 Falha insignificante. O cliente é pouco incomodado e provavelmente perceberá apenas um pequeno comprometimento; 3 perceptível por condutor médio É improvável que a falha possa ter qualquer efeito sobre o comportamento do veículo em campo. Perceptível apenas pelos 2 técnicos ou condutor experiente. Nenhum efeito 1 65

66 FMEA de Projeto e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 06 a identificação de características especiais é realizada de acordo com as determinações da Divisão de Negócios. 66

67 FMEA de Projeto Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 07 devem ser listadas todas as causas de falhas potenciais que podem levar às falhas analisadas. A causa efetiva deve ser descrita de maneira que ações de melhorias necessárias possam ser introduzidas objetivamente. 67

68 FMEA de Projeto Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 08 entendem-se todas as ações preventivas inseridas na projeção para impedir ou pelo menos dificultar a manifestação das causas da falha. As ações preventivas derivam dos conhecimentos e das experiências práticas. DoE (Design of Experiments) previne falhas de projeção e de processo (construção/processo robusto). 68

69 FMEA de Projeto Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 09 a classificação O reflete a probabilidade com a qual o tipo de falha ocorrerá no cliente/usuário como consequência da causa de falha analisada. Na avaliação são consideradas as ações implementadas para evitar a causa da falha e pressupostas como eficazes. 69

70 FMEA de Projeto O Probabilidade de ocorrência Possível índice de falha* ppm Avaliação Muito alta É quase certo que o tipo/causa da falha ocorra com muita freqüência 1/10 1/ Alta O tipo/causa da falha ocorre repetidamente. Sistema problemático, não amadurecido 1/50 1/ Moderada O tipo/causa da falha ocorre ocasionalmente. Sistema avançado quanto ao grau de maturidade 1/200 1/1.000! Baixa A ocorrência do tipo/causa da falha é baixa, concepção de sistema já consagrada 1/ ,7 3 2 Improvável A ocorrência do tipo/causa da falha é improvável <1/ <0,67 1?? por LD (LD = vida útil do produto) 70

71 FMEA de Projeto Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 10 as ações de detecções de falhas são exames e ensaios na Engenharia bem como outras possibilidades de detecção até a liberação do produto. Para manter os gastos de exames o mais baixo possível, as ações de prevenção de falhas têm prioridade. Através do planejamento objetivo de testes os gastos são minimizados. 71

72 FMEA de Projeto Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 11 D avalia as ações de detecção de falhas na fase de desenvolvimento, p.ex. testes de função, ensaios de durabilidade, testes no veículo, teste de amostras iniciais e plano de inspeção. Ações que permitam uma detecção da falha na FMEA de Projeto somente após a liberação do produto devem ter valoração D= 9 /

73 FMEA de Projeto FMEA de Projeto D está para probabilidade de detecção Improvável É impossível ou improvável que o tipo/causa de falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento Muito pequena A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é muito pequena. Pequena A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é pequena Moderada A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é moderada. Alta A probabilidade de que o tipo/causa da falha seja detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento é alta Muito alta Certamente o tipo/causa da falha será detectado por ações de inspeção e exame na fase de desenvolvimento. Avaliação

74 FMEA de Projeto Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 12 o índice de prioridade de riscos é definido pelo produto de S, O e D. Ele é um padrão para a classificação dos riscos existentes. NPR = S x O x D 74

75 FMEA de Projeto Resultados de Ações Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Severidade Ocorrência Detecção NPR (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Otimização Para RPN que ultrapassam um limite a ser determinado (p.ex. 125), devem ser introduzidas ações de melhoria da qualidade. Para RPN próximos ao limite estabelecido (p.ex. entre 50 e 125), devem ser introduzidas medidas no âmbito da melhoria contínua para que a meta possa ser alcançada no início da fabricação em série. 75

76 FMEA de Projeto Resultados de Ações Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Severidade Ocorrência Detecção NPR (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Otimização Na coluna 13 descrever a ação recomendada; Na coluna 14 citar respectivamente responsáveis (R) e prazo (P); Na coluna 15 descrever a ação adotada e data efetiva; Nas colunas 16, 17 e 18 reposicionar os índices SOD respectivam.; Na coluna 19 calcular o novo NPR; 76

77 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 77

78 FMEA de Processo A FMEA de Processo analisa o planejamento e execução do processo de acordo com os desenhos dos produtos/componentes, para evitar erros de planejamento e produção. Responsável pela FMEA de Processo geralmente é o Planejamento de produção. 78

79 FMEA de Processo Preparação O seguinte material de apoio deve ser disponibilizado para a primeira reunião da equipe: ü FMEA de projeto / Lista de itens / Cronogramas de trabalho ü Desenhos e fabricação / Descrição de função / Amostras ü Documentação Técnica do Cliente ü Esta{s=cas 0- km e de campo de produtos similares ü Listas de defeitos ü Índices de falhas de produtos similares ü Dados de capabilidade de máquinas e processo ü Estruturação preparada e análise de função 79

80 FMEA de Processo Preparação Complementando, o material abaixo é de grande ajuda: ü FMEA de Sistema ü Descrição de função ü Folha de testes, amostras ü Documentação técnica do cliente ü Resultados de ensaios con{nuos ü Esta{s=cas de falhas 0- km e de campo de produtos similares ü Lista de falhas ü Listas de itens em aberto ü Índice de falhas de produtos similares 80

81 FMEA de Processo LOGO FMEA - Análise de Modo e Efeito de Falhas FMEA Nº.: Página: Item: Responsável: Elaborado por: Cliente: FMEA de: Sistema / Projeto / Produto Data FMEA (original): Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Resultados de Ações Severidade Ocorrência Detecção NPR (01) (02) (03) (04) (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Dados básicos Os dados cadastrais são inseridos no cabeçalho do formulário (veja tabela acima) 81

82 FMEA de Processo Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação (01) (02) (03) (04) (05) (06) Estruturação Na coluna 01 são inseridas as operações/passos de acordo com o cronograma de trabalho ou PQP. 82

83 FMEA de Processo Equipe: Componente do Produto / Processo Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação (01) (02) (03) (04) (05) (06) Análise de função A FMEA de Processo abrange as funções importantes do processo (cronograma de trabalho e PQP) e características de componentes (desenho). Quanto mais precisa a descrição das funções e características, tanto maior a exatidão de segregação dos possíveis tipos de falhas. As funções devem ser descritas com substantivo, verbo. 83

84 FMEA de Processo e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 03 a FMEA de Processo analisa todas as falhas potenciais do processo que podem ser derivadas das funções do processo e características dos componentes exigidas e descritas como desvio. 84

85 FMEA de Processo e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 04 efeito da falha é a descrição rastreável, breve e precisa da corrente causal do tipo de falha, até a conseqüência sobre nível mais elevado do sistema (p.ex. veículo), meio ambiente ou cliente. O efeito da falha pode ser extraída da FMEA de Sistema. usar os 5 Se s. 85

86 FMEA de Processo e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 05 é avaliada a importância do efeito final ou remota do tipo de falha sobre o sistema e/ou cliente. Os critérios de avaliação cobrem as Tabelas de Avaliação VDA e QS A adaptação das tabelas de avaliação ao produto específico pode ser conveniente. 86

87 FMEA de Processo FMEA de Projeto S Severidade do efeito da falha Avaliação Falha extremamente grave, que compromete a segurança e/ou fere o cumprimento de prescrições legais, sem advertência 10 Falha extremamente grave, que possivelmente compromete a segurança e/ou fere o cumprimento de prescrições legais, com 9 advertência ou que leva à imobilização do veículo Falha grave, falha de funções vitais, como p.ex. veículo sem condição de funcionamento 8 Falha grave, capacidade funcional do veículo amplamente restrita, é necessário procurar uma oficina urgentement e 7 Falha de gravidade média, falha de importantes sistemas operacionais e de conforto, procura imediata de oficina não é 6 necessária. Falha de gravidade média, comprometimento de importantes sistemas operacionais e de conforto. 5 Falha de gravidade mé dia, ligeiro comprometimento de sistemas operacionais e de conforto, perceptível por qualquer condutor 4 Falha insignificante. O cliente é pouco incomodado e provavelmente perceberá apenas um pequeno comprometimento; 3 perceptível por condutor médio É improvável que a falha possa ter qualquer efeito sobre o comportamento do veículo em campo. Perceptível apenas pelos 2 técnicos ou condutor experiente. Nenhum efeito 1 87

88 FMEA de Processo e / Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) de Falha Potencial Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas (02) (03) (04) (05) (06) (07) Análise de falhas Na coluna 06 a identificação de características especiais é realizada de acordo com as determinações da Divisão de Negócios. 88

89 FMEA de Processo Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 07 devem ser listadas todas as causas de falhas potenciais que podem levar às falhas analisadas. A causa efetiva deve ser descrita de maneira que ações de melhorias necessárias possam ser introduzidas objetivamente. 89

90 FMEA de Processo Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 08 entendem-se todas as ações preventivas usadas no planejamento de produção para impedir ou pelo menos dificultar a manifestação das causas da falha. CEP é uma ação preventiva de falhas dentro da FMEA de Processo (capabilidade do processo). DoE é preventivo de falhas para construções (projetos) e processos. 90

91 FMEA de Processo Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 09 a classificação O reflete a probabilidade com a qual o tipo de falha ocorrerá no cliente/usuário como consequência da causa de falha analisada. Na avaliação são consideradas as ações implementadas para evitar a causa da falha e pressupostas como eficazes. 91

92 FMEA de Processo O Probabilidade de ocorrência Possível índice de falha* ppm Avaliação Muito alta É quase certo que o tipo/causa da falha ocorra com muita freqüência 1/10 1/ Alta O tipo/causa da falha ocorre repetidamente. Sistema problemático, não amadurecido 1/50 1/ Moderada O tipo/causa da falha ocorre ocasionalmente. Sistema avançado quanto ao grau de maturidade 1/200 1/1.000! Baixa A ocorrência do tipo/causa da falha é baixa, concepção de sistema já consagrada 1/ ,7 3 2 Improvável A ocorrência do tipo/causa da falha é improvável <1/ <0,67 1?? por LD (LD = vida útil do produto) 92

93 FMEA de Processo Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 10 as ações de detecção de falhas permitem uma identificação precoce de falhas no processo e impedem que produtos com defeitos cheguem até o cliente. Processos dominados impedem falhas e portanto devem ser preferidos a ações de inspeção /teste. 93

94 FMEA de Processo Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 11 D avalia as ações de detecção de falhas na fase de fabricação e montagem. A avaliação baseia-se em critérios verbais ou na parcela não detectada de peças defeituosas em relação à parcela de peças defeituosas no lote. Ações que permitam uma detecção da falha na FMEA de Processo somente após a entrega do produto ao cliente, devem ter avaliação D =

95 FMEA de Processo FMEA de Projeto D está para probabilidade de detecção Improvável A falha não será ou não pode ser detectada Muito pequena A probabilidade de detecção da falha é muito pequena. Pequena A probabilidade de detecção da falha é pequena Moderada A probabilidade de detecção da falha é moderada Alta A probabilidade de detecção da falha é alta Muito alta A probabilidade de detecção da falha é certa. Segurança do método de inspeção Avaliação 10 90% 9 98% ,70% ,90% ,99% 1 95

96 FMEA de Processo Severidade Classificação Causa(s) Potencial(is) de Falhas Controles (Prevenção) Processo Atual Ocorrência Controles (Detecção) Detecção NPR (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) Avaliação de riscos Na coluna 12 o índice de prioridade de riscos é definido pelo produto de S, O e D. Ele é um padrão para a classificação dos riscos existentes. NPR = S x O x D 96

97 FMEA de Processo Resultados de Ações Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Severidade Ocorrência Detecção NPR (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Otimização Para RPN que ultrapassam um limite a ser determinado (p.ex. 125), devem ser introduzidas ações de melhoria da qualidade. Para RPN próximos ao limite estabelecido (p.ex. entre 50 e 125), devem ser introduzidas medidas no âmbito da melhoria contínua para que a meta possa ser alcançada no início da fabricação em série. 97

98 FMEA de Processo Resultados de Ações Ações Recomendadas Responsável(is) e Data de Conclusão Pretendida Ações Adotadas e Data Efetiva Severidade Ocorrência Detecção NPR (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) Otimização Na coluna 13 descrever a ação recomendada; Na coluna 14 citar respectivamente responsáveis (R) e prazo (P); Na coluna 15 descrever a ação adotada e data efetiva; Nas colunas 16, 17 e 18 reposicionar os índices SOD respectivam.; Na coluna 19 calcular o novo NPR; 98

99 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 99

100 Cooperação com Clientes Apresentação de FMEA para clientes ü Apresentações de FMEA para clientes normalmente são solicitadas e organizadas por Vendas junto ao departamento técnico responsável. ü Na primeira apresentação de uma FMEA deve ser explicado o método FMEA e as tabelas de avaliação aplicadas. ü A apresentação do conteúdo da FMEA deve ser feita por funcionários do departamento técnico responsável. FMEA de Sistema e de Projeto em geral pela Engenharia, FMEA de Processo pela fábrica. 100

101 Cooperação com Clientes FMEA de Sistema e de Interface em conjunto com o cliente ü Uma FMEA de Sistema ou de Interface com cliente examina a interação funcional das funções de entrada e saída na interface entre componentes da empresa e do cliente em um sistema. ü O gerenciamento pode ser realizado por Moderadores FMEA da empresa ou do cliente. Recomenda- se uma boa preparação e estruturação da FMEA a ser elaborada em conjunto com o cliente. De início devem ser definidas tabelas de avaliação reconhecidas por ambas às partes. 101

102 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 102

103 Outras aplicações FMEA de Interface ü Neste =po de FMEA são examinadas as interfaces entre diversos sistemas, subsistemas ou componentes. A FMEA de Interface pode ser parte de uma FMEA de Sistema ou de Projeto. Ela é realizada quando necessário. A responsabilidade pela FMEA de Interface é da Engenharia de Sistemas ou Engenharia de Produto/componente. ü Iniciação e preparação externa (com o cliente) da FMEA de Interface deve ser pretendida pela Engenharia de Sistemas e Engenharia de Produtos. A FMEA é elaborada junto com o cliente. 103

104 Outras aplicações FMEA de LogísQca ü Quanto ao método a FMEA de Logís=ca é uma FMEA de Processo. A FMEA de Logís=ca aborda a sequência evolu=va do produto desde o recebimento da mercadoria na empresa até o fornecimento ao cliente. ü Falhas de logís=ca representam uma grande parcela de reclamações nas esta{s=cas. Recomenda- se analisar e avaliar essa cota de erros em uma FMEA de Logís=ca. 104

105 Outras aplicações FMEA de So\ware ü A base é a abordagem focando função da FMEA de Sistema. ü Com uma FMEA para Soware é realizada uma avaliação de riscos rela=vos às caracterís=cas da qualidade confiabilidade e segurança para a parte de soware de um sistema. ü O método pode ser aplicado em diversos níveis de refinamento do soware. Em um procedimento Top- Down os resultados do nível superior podem ser reaproveitados na FMEA do nível considerado no momento. 105

106 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 106

107 FMEA: Seleção/Priorização Para obter a maior eficácia possível com a FMEA, ou seja, detectar e evitar amplamente as possibilidades de falhas, é necessário um alto grau de detalhamento na análise de funções/estruturação do sistema. Para que além da eficácia também seja preservada a eficiência na realização, o enfoque sele=vo e austero é conveniente. 107

108 FMEA: Seleção/Priorização Seleção por critérios de aplicação ü Exigência de cliente (FMEA) ü Risco potencial (PH) ü Condições de aplicação modificadas ü Alta depreciação em caso de falha ü Desenvolvimento fundamentalmente novo ü Modificação significa=va ü Partes importantes à função ü Modificação em componentes interdependentes ü Emprego de novos materiais, processos ü Reu=lização de componentes problemá=cos ü Estabelecimento de metas crí=cas ü Remanejamento da produção (nova linha de produção) 108

109 FMEA: Seleção/Priorização Seleção com QFD ü Quality Func=on Deployment (QFD - Desdobramento da Função Qualidade) é um método de planejamento e comunicação da qualidade. Ele serve em primeira linha para um melhor planejamento das caracterís=cas relevantes da qualidade, universal, desde o cliente, através da engenharia, até a fabricação. ü Tendo sido elaborado um QFD para um produto, este poderá ser u=lizado para a seleção. Caracterís=cas importantes e complexas devem ser priorizadas na abordagem. 109

110 FMEA: Seleção/Priorização Outras possibilidades de seleção ü Da uma análise de sistema, função e falhas pelo princípio Top- Down (criação de árvore de funções e falhas) resultam caminhos crí=cos para falhas crí=cas de um sistema, de um componente ou de um processo. Os sistemas parciais, componentes, caracterís=cas ou processos parciais par=cipantes das falhas crí=cas devem ser considerados com prioridade. 110

111 Programa ü Introdução ü Descrição do Método ü FMEA de Sistema ü FMEA de Projeto ü FMEA de Processo ü Cooperação com clientes ü Outras aplicações ü Seleção/Priorização para FMEA ü Relação com outros métodos 111

112 Relação com outros Métodos FMEA e Desdobramento da Função Qualidade (QFD) O método QFD (Quality Func=on Deployment) deve ser estabelecido antes do emprego da FMEA. O obje=vo do QDF é a aplicação prá=ca das exigências do cliente em relação ao produto dentro das caracterís=cas técnicas necessárias para a Engenharia e a Produção. O ponto central do QFD é a Casa da Qualidade. Nesse formulário as exigências do cliente são confrontadas com as caracterís=cas técnicas. Além disso são demonstrados os requisitos adversos ao produto. 112

113 Relação com outros Métodos FMEA e Análise de Valores O momento de emprego da análise de valores (composição do valor) coincide em grande parte com o momento de elaboração da FMEA do final da concepção até o início da fabricação. Ambos os métodos se baseiam em uma análise funcional sistemá=ca, perseguem, no entanto, metas diferentes. ü FMEA = Prevenção de falhas ü Análise de valores = minimização dos custos 113

114 Relação com outros Métodos FMEA e Team Oriented Problem Solving (TOPS) Enquanto a FMEA olha metodicamente para o futuro e analisa a ocorrência de falhas potenciais, o TOPS (Equipe Orientada para a Solução de Problemas) trata dos problemas efe=vamente ocorridos, cujas causas são desconhecidas. O que exige uma olhada para trás, no passado, para determinar as causas de problemas ocorridos. A base do TOPS é uma análise do problema, como também no Kepner- Tregoe. 114

115 Perguntas 115

116 Obrigado 116

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