A CONCEPÇÃO DE TOTALIDADE EM TOMÁS DE AQUINO: CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS FILOSOFICAS E EDUCACIONAIS

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1 A CONCEPÇÃO DE TOTALIDADE EM TOMÁS DE AQUINO: CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS FILOSOFICAS E EDUCACIONAIS COELHO, João Paulo Pereira 1 PEREIRA MELO, José Joaquim 2 Introdução Na atualidade, o processo de mudanças pelos quais o encaminhamento do trabalho intelectual tem passado, tem sido amplamente discutido pela academia. Uma dinâmica que remonta a própria história da educação e, por extensão, a história da universidade. Em particular, a universidade do século XIII momento em que se desenvolvia particular atenção com a elaboração de saberes em consonância com a totalidade social de seu tempo. Todavia, entende-se que o sábio, com uma formação universalista, em favor não só do progresso do individuo, mas da universalidade social sem fronteira na qual o homem se encontra inserido, é um ideal pedagogico que, na atualidade, se encontra em crise. Faz-se cada vez mais presente no seio da universidade atual uma concepção de pesquisa e educação como meios para a construção de ferramentas especificas voltadas a intervenções imediatas na comunidade; fazendo do exercício do saber algo primeiramente condicionado ao prático e objetivo. Nesse contexto de mudanças, a universidade tem se afastado paulatinamente de um conceito de educação enquanto promotora da formação de sujeitos integrados a produção intelectual socialmente e historicamente produzida, para delinear-se a partir de uma perspectiva utilitarista e fragmentada (GRAMSC, 1974). Em meio a essas questões acerca da fragmentação e utilitarismo do saber, o pensamento de Tomás de Aquino ( ) apresenta uma reflexão particularmente pertinente aos dias atuais. O pensador, no século XIII, ante as divergências teóricas e políticas de seu tempo formula uma reflexão acerca da união entre alma e corpo, Teologia 1 FANP/FAAST. 2 Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. 1

2 e Filosofia capaz de revestir o mestre de valores universalistas para a manutenção de uma sociedade em mudanças. Mas Tomás de Aquino, ao pensar a formação do sujeito a partir da perspectiva da totalidade afastou se de suas preocupações de ordem prática? Essas é uma questão que instigará o desenvolvimento do texto. Contudo, não se pretende com isso estabelecer relações objetivas entre a educação do século XIII, e a educação atual, o que, seguramente, seria um anacronismo. O atual modelo de formação humana não pode ser identificado diretamente com o seu embrião para assim estabelecer uma prospecção histórica. Partir da equivalência ou comparações diretas entre temporalidades tão distintas seria desconsiderar o próprio processo histórico pelo qual a sociedade passa, e por extensão a transforma. Mas é necessário considerar que a História é um conhecimento que parte do tempo do historiador para relacionar-se com o passado. Uma pesquisa que não se estabelece de forma aleatória, uma vez que tem uma intencionalidade que é cúmplice das próprias angústias do pesquisador. Nesse viés, a presente proposta de discussão se estabelece como uma reflexão particularmente pertinente à contemporaneidade. Isto posto, é necessário primeiro pensar a realidade sócio cultural medieval e as sua relações com o pensamento educacional universalista de Tomás de Aquino. Nesse processo, será trabalhado o revigoramento das cidades e a maior complexidade da vida social que se desenvolveu nos limiares do século XIII. O ambiente citadino do século XIII: bases sócio-culturais para o pensamento de Tomás de Aquino A reconhecida expressividade de Tomás de Aquino como mestre Escolástico do século XIII está intrinsecamente relacionado a efervescência citadina que se produziu no referido contexto. Mas, primeiramente, o ambiente citadino que se desenvolve em meados dos século XII e XIII não deve ser definido apenas como um espaço fechado por muralhas, reduzido a edificações que se definem apenas no âmbito material. A cidade passa a ser, primeiramente o espaço para o desenvolvimento cultural e social humano, um contexto em 2

3 que circulam riquezas e impulsionam a expansão do comercio e, por extensão, das próprias cidades (LE GOFF, 1992). É um espaço plural, onde circulam não só burgueses comerciantes mas também o homem comum, membros da Igreja, mendigos, prostitutas. A posição social ou seu espaço nas relações de produção não impedem de definir a todos estes grupos heterogêneos do ponto de vista social político e cultural, como citadinos (OLIVEIRA, 2008). O que se estabelece em grande medida como imperativo dentre esses grupos é uma mentalidade mercantil, que regula as relações socioeconômicas dos citadinos: o artesão vende sua força de trabalho, o comerciante vive dos valores agregados às mercadorias, em uma dinâmica de trocas recíprocas no qual a burguesia principia a definir relações econômicas fundadas em um espaço de regulação de mercado. Observa-se que em primeiro lugar, a cidade ganha vivacidade por meio da socialização constante dentre os indivíduos, tendo em vista que ela é primeiramente um espaço para se estabelecer trocas comerciais. Frente a espaços relativamente pouco povoados, a cidade emerge como um organismo social e político baseado na vizinhança, onde os mais ricos não se constituem em hierarquia, mas formam um grupo de iguais sentados lado a lado governando uma massa unânime e solidária ( Rossiaud apud LE GOFF, 2007, p ). Formatando as relações sociais dos citadinos, a urbanidade se estabelece, em ultima instância, como formadora e reguladora de comportamentos. São valores que se estabelecem a medida em que a sociedade alcança relativa estabilidade, fomentando então necessidades humanas mais elaboradas; requerendo valores de civilidade capazes de regular atitudes comportamentais coletivas ante a heterogeneidade social existente (OLIVEIRA, 2005). O ambiente citadino, portanto, passa a ser produtor de riquezas materiais mas também se estabelece como sustentáculo da cultura burguesa, fomentando a atividade intelectual humana. Ao mesmo tempo, para formar novos homens, com uma mentalidade econômica mais adequada a realidade comercial, é necessário suplantar a antiga tradição econômica feudal: [...] veremos citadinos, habitantes das cidades, criadores de cidades novas que eles também habitam, homens das cidades, isto é, por definições, inovadores, homens que o peso da tradição não sufoca, libertos e independentes, homens que fazem levantar a pasta pesada e estável dos 3

4 campos, homens que dão à Europa, à cultura européia, sua engenhosidade, seu poder de invenção, sua fecundidade intelectual [...].Febvre (2004, p. 140), Um processo de mudanças que não se desenvolve de modo abrupto, mas que ganhou dinamismo no decorrer do século XII, de modo constante, transformado a vida social da Europa Ocidental. Um percurso que operou mudanças nos vínculos entre os homens, pois o dinamismo das relações socioeconômicas das cidades exigiu novas formas de entender e participar do mundo que o rodeia. Esse ambiente, que principia a ser regida pela economia monetária expressa não só uma nova perspectiva para a circulação de mercadorias, como também uma nova perspectiva para a circulação das idéias. Essa nova forma de produzir presente nas cidades altera costumes e a cultura, tornando o ambiente citadino um espaço de profícuas discussões e embates, produzindo inevitáveis conflitos entre o modo de pensar feudal e burguês. Nesse embate, a busca pela liberdade no espaço urbano passou a ser o principal objeto de defesa da burguesia do século XIII. É a partir desta luta em busca da manutenção dos interesses urbanos que se principia a constituição da consciência da classe burguesa. Guizot aponta que esse processo foi desencadeado pelos constantes resistência da burguesia frente as tentativas senhoriais de cercear os direitos constituídos na urbes. Entremos na própria comuna, vejamos o que se passa nela (...) estamos em uma espécie de praça forte defendida pelos burgueses armados; estes burgueses estabelecem os impostos, elegem seus magistrados, julgam, punem, reúnem-se para deliberar sobre seus negócios; todos vêm à estas assembleias; fazem a guerra por conta contra seu senhor; têm uma milícia. Em uma palavra, governam-se; são soberanos., Guizot (2005, p. 31) Deste modo, a cidade se estabelece como espaço onde as diferenças entre interesses feudais e burgueses se cristalizam, pois é neste ambiente é que as forças produtivas se revestem de novos formas de se produzir, e por extensão, são promovidas as rupturas com os antigas formas de vida social (no qual as forças senhorias vêem o desmantelamento de suas relações de poder historicamente constituídas).em outras palavras, a cidade reproduzia valores sociais alheios às determinações econômicas excludentes defendidas 4

5 pelo senhorio. a cidade, ou mais exatamente as pessoas que a encarnam, isto é, os burgueses, aqueles que têm o direito de burguesia, é uma sociedade de iguais e isso é uma revolução (LE GOFF, 1998, p. 91). Um momento em que a dinâmica da sociedade medieval passa por significativas mudanças, rompendo-se, em grande medida, com a reclusão e isolamento que marcou a época das invasões germânicas. Essa mudança trouxe consigo não só um a nova forma de organizar a sociedade, como também a educação. Nesse bojo, a nascente universidade se estabelece como uma referência nodal nessa nova realidade sociocultural sem fronteiras que se constituía no século XIII. É necessário considerar, portanto, as características particulares para a produção do saber naquele determinado contexto. O pensador do século XIII, não mais vive recluso em mosteiros somente preocupado em fundamentar a existência de Deus, pelo contrário, ele é um cidadão da urbes, atento as questões relativas ao seu cotidiano (OLIVEIRA, 2005). Nesse novo cenário que se definia, a universidade, não só representa um novo modo de se pensar a produção do conhecimento, mas também representa uma ruptura com as formas de organização espacial e geográfica do ensino. A difusão da universidade dentre distintas regiões e a respectiva integração destes alunos de composições culturais distintas colaboram para constituição de um ambiente educacional plural e universalista. Um processo de transformações cujas mudanças estabelecem renovações passiveis de serem classificadas como um renascimento do século XII (NUNES, apud, OLIVEIRA, p. 7). Daí a importância em atentar-se, ainda que brevemente, a realidade que circunda Tomas de Aquino. O pensador pertence a ordem dominicana, que floresce no ambiente citadino, distante da realidade monástica arraigadas no modo de pensar feudal. Desta maneira, o pensador esteve envolto no processo de mudanças da própria ambiência do saber. A totalidade em Tomás de Aquino A concepção de que o mestre é primeiramente o homem que se dedica integralmente seu tempo e a sua essência ao ensino é, seguramente uma idéia medieval (OLIVEIRA, 2005). Tomás de Aquino é a expressão maior dessa dedicação ao ensino e a 5

6 pregação tomando como tarefa educar a partir de uma perspectiva universalista. Estabelecendo uma relação dinâmica entre a efervescência que se desenvolvia nos domínios da filosofia medieval, e o espírito ativo do homem citadino. Em tempos em que uma nova sociedade principia a estabelecer, é necessário que o conhecimento ganhe dinamismo, em consonância com a totalidade social que circunda tal estado de mudanças. Particularidade referendada por Lauand, ao apontar a o desprendimento do pensador em referenciar escolas filosóficas em seus escritos. Transitando dentre distintas correntes filosóficas, Tomás de Aquino, para além de encastelar-se em determinantes teóricas, apreende de Santo Agostinho, Aristóteles as suas contribuições mais elevadas e universais acerca do entendimento do homem. Sua reflexões a respeito da formação humana, portanto, não devem ser definidas a partir de qualquer tipo de ismo (OLIVEIRA 2005), tendo em vista que tal definição enclausuraria a liberdade criadora e efervescência atemporal presente no escrito de Tomás de Aquino. Destarte, o pensador procura refletir a respeito da magnitude do processo educativo com a intenção de combater as noções que, no seu entendimento, eram simplificadoras quanto aos valores educacionais. TOMÁS DE AQUINO, 2001). O homem medieval, sem compreender em sua totalidade o significado e as responsabilidades da própria formação, não poderia avaliar sua forma de participação no processo histórico no qual estava envolto: Abertura e universalismo. Contra muitos mestres de sua época, Tomas de Aquino afirma a realidade em sua totalidade a matéria, o espírito e o espírito intrinsecamente unido à matéria no homem; proclama a bondade da obra criadora de Deus em toda sua extensão. (lauand apud OLIVIERA, 2005, p. 45) Será esta angustia de Tomás de Aquino algo historicamente datado? Seguramente não. O homem atual, ao se ater aos problemas de seu tempo tem se voltado a promover soluções paliativas e superficiais, desconectadas da totalidade social que o rodeia. Por não compreender que suas angustias tem origens mais profundas, o sujeito tem sido levando ao cultivo da inteligência enquanto recurso pragmático, desprovido de uma preocupação social em sua generalidade. O que, por extensão, ao contrário de conduzir o homem na direção do verdadeiro saber, corrompe-o, na medida em que a sua formação deixa de ser 6

7 aplicada no conhecimento de si mesmo e da sociedade para ser usado como instrumento auto afirmativo. Em Tomás de Aquino, para os homens não incorram nesse erro é necessário que o conhecimento, em ultima instância, seja um bem espiritual, ou seja, produzido em comunhão com Deus e o humano, a partir de uma perspectiva de totalidade universalista: A respeito da junção dessas duas possibilidades conhecimento, Pieper observa que elas formam um único caminho na medida onde há uma única verdade do conhecimento. Aquela que permite aos homens conhecerem tudo o que foi produzido pela humanidade até então, ele denomina razão; aquele conhecimento que se obtém por meio da aceitação da palavra Sagrada é a fé. Desse modo, a razão e a fé não seriam dois caminhos distintos, não haveria, portanto, a possibilidade de duas verdades, mas "duas zonas de realidades" que estão em um único ser que gera a produção de uma única verdade, que é aquela da totalidade do ser, o racional e o criado (OLIVEIRA, 2008, p. 69) Essa unidade não se estabelece forçadamente tendo em vista que estas composições não são antagônicas (TOMÁS DE AQUINO, 2001). Elas, a rigor, tendem a se estabelecerem de maneira equilibradas, fomentando questionamentos existências fundamentais para a formação da sociedade medieval do século XIII. Observa-se que essa proposta formativa confere ao sujeito uma autonomia reveladora de novos valores que estão sendo constituídos. Evidenciando o reconhecimento de um contorno específico acerca da função do sujeito na sociedade, pois suas ações passam a configurar-se como uma exigência para que o corpo social mantivesse coesão. Um fim que estabelece as ações humanas para além da salvação, mas a própria organização do humano nessa (re)nascente sociedade urbana. Quando Tomás de Aquino afirma que o saber racional e a aceitação da palavra Sagrada competem ao mesmo ser em sua totalidade, ele acaba por atribuir aos homens maior autonomia em relação à influência da Igreja naquele período histórico. Esta autonomia não se restringe à submissão dos indivíduos à Igreja, mas, além disso, estende-se enquanto pessoas elaboradoras de conhecimento, agentes ativos na busca pela verdade e não apenas receptoras das palavras divinas. Qual seria, então, o papel da fé nessa busca autônoma pelo conhecimento racional? Para Santo Tomás, o conhecimento também é humano, não é somente um dom divino. 7

8 Assim, deve ser buscado pelo homem por meio do entendimento dos ensinamentos da religião e da filosofia. OLIVEIRA, 2008, p. 71) A partir de uma perspectiva de movimento recíproco, faz se necessário que a razão seja revelada ao conhecimento teológico da mesma maneira que a teologia carece ser revelada à razão (OLIVEIRA 2005). Um diálogo que se distância do entrincheiramento do debate entre humano e divino, para se estabelecer a partir da troca e do ajustamento à contemporaneide de Aquino. A composição dessa harmonia universal está sob a responsabilidade não unicamente de Deus, mas também do homem, que deve buscar internalizar tal obrigação Agindo em favor da constituição de valores cristão universalizados, por extensão se estabelece uma unidade moral ao homem do medievo. Isso faz com que, ao mesmo tempo, os indivíduos tomem consciência do papel que lhes cabe exercer na manutenção da sociedade. Apontando caminhos para discussões sobre a pluralidade que envolve as questões divinas e humanas. Ela abre espaços para questões individuais e universais (OLIVEIRA, 2008, p. 71) Essa interação e união entre homem e Deus são, portanto, o meio pelo qual valores universalistas podem se evidenciar entre os homens; pois nessas circunstâncias a conduta humana pode transpor as barreiras da imperfeição humana, na busca por assemelhar-se à perfeição. Essa união, portanto, projeta um ideal formativo dentre os homens que poderia convertê-los em um corpo único, universalizado a medida em que fomenta um ambiente propício para que os valores transitem da interioridade do indivíduo para uma ação efetiva na coletividade, em sua dimensão mais elevada e total. É importante notar a união entre o homem e Deus, que, por sua vez, também recebe a designação pessoa, mesmo que elevada à suprema potência. A discussão sobre a relação entre homem e Deus aproxima o humano do divino e, em um movimento concomitante, o divino do humano. Este laço derrama sobre a humanidade a responsabilidade de se assemelhar a Deus, sendo esta uma figura digna e virtuosa. Cabe ao ser humano espelhar-se em seus ensinamentos cristãos (OLIVEIRA, 2008, p. 69). Destarte, é necessário considerar que essa aproximação não produz transgressões ao ensinamentos da filosofia cristã, pois não se rebaixa a Deus ao uni-lo ao humano - tendo em vista que ele é um ser intangível e onipotente. Pelo contrário, nesta inovação 8

9 reside a genialidade de Tomás de Aquino (OLIVEIRA 2005). O viver a partir da unidade entre Deus e o humano dá ao homem conformidade com a sua natureza que em sua essência, é divina. Em outras palavras, Deus como inspiração ao homem leva o a refletir acerca de sua função na sociedade a partir de um horizonte alargado, sem fronteiras. Considerações finais A busca por um estado de harmonia o qual Tomás de Aquino promove no século XIII se estabelece não só nos domínios da manutenção da cristandade mas também da ordem social. O homem, vivendo em função das próprias conveniências produzidas no ambiente citadino, não poderia ser verdadeiramente cristão. Isso se aplica também a Igreja, que, governando à revelia da sociedade, não poderia difundir a fé cristã. Nesse contexto, a proposta de formação humana de Aquino fundamentada em valores totalizantes colaboraria para a construção de uma sociedade coesa. A unidade entre o humano e o divino faria do homem muito mais que um representante passivo da criação de Deus. Essa união significaria a disposição de Deus em conferir ao sujeito a possibilidade de tornar-se agente de seus desígnios. Deste modo, observa-se que Tomás de Aquino não estabelece polaridades acerca dos domínios da fé e da razão, pelo contrario, o pensador entende que para compreender o homem é necessário conceituá-los em sua dimensão total. Assim, para o pensador, o homem cumpre o seu papel quando coloca-se em favor não só do progresso da alma, mas da totalidade social sem fronteira na qual esse se encontra inserido. Ante a essas formulações de Tomás de Aquino entende-se por fim que, a medida em que a educação se afasta da produção do saber como algo desinteiriçado, e o coloca como um recurso a serviço de urgências práticas, retira-se a filosofia enquanto reflexão a serviço do homem em sua totalidade. Em outras palavras, a universidade e escolas, a medida em que substitui o sábio pelo erudito, o intelectual pelo profissional, tem se subordinado a interesses e objetivos que são externos à busco do verdadeiro saber. REFERÊNCIAS 9

10 FEBVRE, Lucien. A Europa: gênese de uma civilização. Bauru, SP: EDUSC, GRAMSCI, A. Antonio Obras Escolhidas Lisboa: Ed. Estampa, Vol I. Formação do Terceiro Estado: as comunas coletânea de textos de François GUIZOT, Augustin Thierry, Prosper de Brabante. Org. Terezinha Oliveira e Claudinei Magno Magre Mendes. Maringá: EDUEM, LAUAND, L. J. O que é uma universidade?são Paulo: Editora USP, LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, OLIVEIRA, Terezinha. A universidade na Idade Média (séc XIII). São Paulo: Porto/Mandruvá, OLIVEIRA, Terezinha. Escolástica. São Paulo/ Porto: Mandruvá, ROSSIAUD, Jacques. O Citadino e a Vida na Cidade. In. O Homem Medieval. Dir. Jacques Le Goff. Lisboa: Editorial Presença, Pag TOMÁS DE AQUINO. De magistro e os sete pecados capitais. São Paulo: Martins Fontes,

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